50º Congresso Brasileiro de Genética Resumos do 50º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2004 Costão do Santinho • Florianópolis • Santa Catarina • Brasil www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-04-6 [email protected]; [email protected]; [email protected] Palavras - chave: Chocolate, Drosophila melanogaster, SMART, atividade protetora Araújo, BC; 1Machado, DHG e 1,2Nepomuceno, JC Laboratório de Citogenética e Mutagênese, UNIPAM, Patos de Minas, MG. 2Instituto de Genética e Bioquímica, UFU, Uberlândia, MG. 1 1 Ação protetora do chocolate contra os efeitos genotóxicos da doxorrubicina (DXR) em Drosophila melanogaster A origem do chocolate remonta a 1500 a.C., segundo estudos, a civilização Ômega foi a primeira a utilizar o fruto do cacaueiro. Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Maias, os Toltecas e Astecas também já utilizavam o cacau, e o consideravam o alimento dos Deuses. O cacau é um alimento altamente concentrado, além de teobromina (2,2%) e cafeína (1%), substâncias de efeito estimulantes, contém cerca de 40,3% de carboidratos, 22% de gordura, 18,1% de proteínas. O chocolate apresenta em sua composição gordura composta de ácido esteriático e ácido oléico e, também, flavonóides (antioxidante). Com o objetivo de avaliar a atividade genotóxica e antigenotóxica do chocolate, utilizou-se o teste da mancha em asas de Drosophila (SMART). Para tanto, larvas de 72 horas foram expostas a diferentes concentrações (1,25 mg/ mL, 2,5 mg/ mL e puro) de chocolate Nestlé®, sem adição de açúcar e leite. Na avaliação da antigenotoxicidade as mesmas concentrações de chocolate foram associadas a doxorrubicina (DXR 0,125 mg/ mL), geradora de radicais livres. Os resultados demonstraram que o chocolate, nas diferentes concentrações (1,25 mg/ mL, 2,5 mg/ mL e puro), não induziu aumento nas freqüências de manchas mutantes. Nas associações do chocolate (1,25 mg/ mL, 2,5 mg/ mL) com a DXR (0,125 mg/ mL) ocorreram reduções significativas nas freqüências de manchas mutantes, induzidas pelo agente genotóxico. Conclui-se dessa maneira, que o chocolate, nestas condições experimentais, não é genotóxico e apresenta uma atividade protetora em Drosophila melanogaster contra a ação genotóxica da DXR (0,125 mg/ mL), geradora de radicais livres. Apoio Financeiro: UNIPAM, UFU, FAPEMIG 1030