- Professor Cacá

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GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL
A DÎNAMICA DA TERRA – A TECTÔNICA DAS PLACAS
A DERIVA CONTINENTAL – A TECTÔNICA DAS
PLACAS – VULCANISMO – ABALOS SÍSMICOS –
TSUNAMIS
ORIGEM DA TERRA
A datação radiométrica permite calcular a idade
da Terra em 4 bilhões 650 milhões de anos. A teoria
mais aceita atualmente pela comunidade científica é a
Teoria da Acreção (crescimento por justaposição),
inclusive por ser uma hipótese aplicável aos demais
corpos de nosso Sistema Solar. Segundo a teoria, a
Terra e demais corpos celestes formaram-se por
agregação de partículas a partir de uma espécie de
nuvem de poeira e gás que circundava o sol primitivo,
formado em decorrência da compressão desta nuvem
(devido a alguma explosão cósmica) em seu interior.
Esta nuvem passou a girar, cada vem com maior
intensidade, em torno deste sol primitivo, dotado de
grande força gravitacional. Este processo conduziu a
crescentes choques de partículas que, devido à
acresção, formava corpos maiores, transformando-se
também em núcleos de atração e conduzindo a colisões
de corpos maiores, denominados planetesimais ou
planetésimos.
A continuidade deste processo permitiu a
formação dos protoplanetas. O calor terrestre se
originou devido à imensa energia cinética liberada pelas
colisões, que levaram à fusão parcial dos materiais
constituintes. As perdas de calor permitiram a
progressiva solidificação do manto pastoso. Depois de
condensar-se a partir da poeira cósmica e do gás, por
força da atração gravitacional, a Terra ficou quase
homogênea e relativamente fria. Mas a contínua
contração desses materiais fez com que se aquecesse,
processo que contribuiu para a radioatividade de alguns
elementos mais pesados.
Quando a Terra se tornou mais quente,
começou a fundir-se sob a influência da gravidade. Isso
levou à diferenciação entre a crosta, o manto e o
núcleo, com os silicatos mais leves movimentando-se
para cima para formar a crosta e o manto; e os
elementos mais pesados, sobretudo o ferro e o níquel,
submergindo para formar o núcleo. Ao mesmo tempo, a
atividade sísmica e vulcânica era intensa devido às
imensas correntes de convecção. Erupções vulcânicas
provocaram a saída de vapores e gases voláteis e leves
do manto e alguns foram atraídos pela gravidade da
Terra e formaram a atmosfera primitiva, enquanto o
vapor de água condensada formou os primeiros
oceanos do mundo.
Fonte: PRESS, Frank; SIEVER, Raymond. Understanding Earth. W. H.
Freeman and Company, 1997
(a) Uma nebulosa difusa rotativa, de forma relativamente
esférica, começa a se contrair.
(b) Como resultado da contração e da rotação, forma-se
um disco plano, de rápida rotação, com matéria
concentrada no centro, o que virá a constituir o protoSol.
(c) O disco envolvente de gás e poeira forma partículas
que colidem e se unem em pequenos corpúsculos ou
planetesimais.
(d) Os planetas se formam por múltiplas colisões e
acreção de planetesimais pela atração gravitacional.
A Estrutura Da Terra
Fonte: USGS, adaptado pelo autor
O estudo da velocidade e comportamento de
propagação das ondas sísmicas no interior das
camadas mais profundas durante os terremotos permite
aos cientistas e geólogos levantarem diversas
características sobre a estrutura interna da Terra. Esta
estrutura é constituída por uma crosta (com cerca de 30
a 40 Km de espessura em média) que se divide em duas
partes fundamentais: a Crosta Continental, formada
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por rochas sedimentares e magmáticas, com densidade
em torno de 2,8 e constituída essencialmente por Silício
e Alumínio (Sial); e a Crosta Oceânica, formada por
rochas basálticas, com cerca de 3,3 de densidade e
pelos minerais Silício e Magnésio (Sima) e um manto
superior (que vai até aos 100 km de profundidade) e
que juntos formam a Litosfera rígida e plástica. Abaixo
desta camada encontra-se o manto inferior (que chega
aos 2.890 Km)e que através de fusões parciais, mantém
suas rochas em um estado constante de alta
viscosidade, fato que provoca correntes de convecção
em direção à Litosfera. O manto inferior contém ainda a
ZBV (Zona de baixa Velocidade), que o separa do manto
superior, formando o que se denomina por Astenosfera.
Em seguida, encontra-se um núcleo externo (que
chega aos 5.100 Km de profundidade) no estado líquido
formado por ligas de Ferro e Níquel principalmente
(Nife). Por fim, o núcleo interno encontra-se no estado
sólido com constituição semelhante ao núcleo externo.
Estima-se que as temperaturas do núcleo chegam a
atingir 6.00000C. A crosta se separa do manto pela
descontinuidade de Mohorovicic ou Moho; enquanto
que o manto se separa do núcleo pela descontinuidade
de Guttemberg.
Glossopteris - espécie vegetal típica de climas frios
existentes no Carbonífero - Permiano - Triássico (350200 M.a), encontrada na América do Sul, África,
Madagascar, Índia Antártida e Austrália.
Mesosaurus - réptil existente no Permiano (245-2866
M.aa) encontrado no Brasil, Argentina e África do Sul.
Lystosaurus - réptil existente no Triássico (248-211333
M..a) encontrado África Central, Madagascar, Índia e
Antártida.
Cynognathus - réptil existente no Triássico (248211333 M..a) encontrado na América do Sul e África
Central.
Teoria da Deriva Continental
"...é como que se tudo passasse ao recortarmos uma
folha de jornal. Basta apenas juntarmos os pedaços para
encontramos os segredos da Terra..." (Alfred Lothar
Wegener).
Wegener nasceu em Berlim em
1º de novembro de 1880, doutorouse
em
Astronomia
pela
Universidade de Berlim em 1905.
Durante esse tempo, interessou-se
por estudos de Meteorologia e
Geologia e foi professor de
Meteorologia na Universidade de
Graz de 1924 a 1930. Em fins do
século 16, o cartógrafo holandês
Abraham Ortelius já havia sugerido
que o Oceano Atlântico teria sido aberto, e os
continentes separados, devido a fortes terremotos e
enchentes. Wegener também observou a semelhança
das linhas costeiras dos dois continentes. Além do ajuste
geométrico dos continentes, ele se baseou numa série
de outras evidências geológicas, paleontológicas e
paleoclimáticas, como, por exemplo, o estudo dos
antigos climas e fósseis, vegetação, e o emparelhando
das características geológicas dos oceanos. Portanto,
entre as principais evidências adotadas por Wegener
podemos destacar:
- Algumas cadeias de montanhas antigas de um
continente têm a sua continuação em outro.
- Formações geológicas iguais, com rochas e estruturas
idênticas são encontradas nos continentes dos dois
lados do atlântico.
- Há registros fósseis semelhantes entre a América do
Norte e Europa e entre os continentes do hemisfério Sul
e Índia. Wegener fundamentou-se nos seguintes
exemplos.
Fonte: USGS, adaptado pelo autor.
→
Os
estudos
do
Paleoclima
(glaciações
Permocarboníferas) demonstram que os continentes do
Hemisfério Sul e Índia estavam unidos sobre a região
antártica durante esse tempo e, depois se deslocaram.
Ocorrência de Dunas antigas e direção do paleovento.
→ Evaporitos encontrados nas plataformas continentais
atlânticas da África e da América do Sul são uma das
evidências do movimento de separação entre os
continentes, pois para haver acumulação de sal em
depósitos espessos é necessário um clima quente e
árido para que ocorra evaporação da água do mar ou
lago salgado.
→ Antigos recifes de algas coralíneas foram achados no
Paleozóico inferior do círculo ártico, estes corais são
característicos do equador, donde se conclui que, no
paleozóico inferior, o equador passava por estas
regiões.
→ Paleomagnetismo. Isso fez com que se criasse a
teoria de que o pólo magnético se moveu e ocupou
posições distintas através da história da Terra. Mas se
isso fosse verdade, todos os continentes tinham que ter
suas rochas magnéticas orientadas para a mesma
direção em um dado período de tempo. Ao ser feita a
curva do movimento do pólo ao longo dos períodos
geológicos, verifique-se que cada continente tem sua
curva, que é distinta dos outros continentes. Somente
uma explicação é possível diante deste resultado: os
continentes se moveram independentemente uns dos
outros. Ao juntar dois continentes que estariam unidos
no passado, pela teoria de Deriva continental, as curvas
eram as mesmas.
→ Algumas cadeias se encontravam bruscamente
interrompidas, como seria o caso de cadeias na
Argentina e África do Sul, adquiriam perfeita
continuidade quando se juntavam a América e África.
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→ Empilhamento estratigráfico de rochas que ocorre no
nordeste da Índia, Antártida, sudeste da América do Sul,
leste da África e Austrália, as quais possuem idades
variando entre 300 e 135 M.a atrás. Esta sucessão de
rochas (chamadas de seqüência Gondwana), apesar de
resultantes dos mesmos processos tectônicos e
deposicionais, estão distribuídas em diferentes áreas, o
que reforça a idéia da junção dos continentes no
hemisfério sul em épocas anteriores a 135 M.a.
Baseado nestas evidências, Wegener formulou
a tese de que todos os continentes formavam no
passado uma só massa de terra, a qual ele chamou
Pangéia (expressão latina que significa "toda a terra").
Considerou que as placas continentais flutuavam sobre
o magma pastoso devido ao princípio da isostasia da
crosta.. Em seguida propôs que esse supercontinente
ancestral, circundado por uma massa líquida
denominada Pantalassa ("todo o mar"), tinha começado
a se fraturar há cerca de 200 milhões de anos, dividindose numa porção norte, que ele chamou de Laurásia, e
uma porção sul, batizada de Gondwana.
Ela
afirmava, ainda, que as placas continentais se rompem,
separam-se e chocam-se, criando posteriormente
cadeias de montanhas. As teorias de Wegener,
descritas em "A origem dos continentes e oceanos"
(1915), caíram em descrédito pela impossibilidade,
então, de apresentar comprovação científica quanto às
causas subjacentes ao deslocamento dos continentes.
Em seu livro, ele sugerira que o fundo dos oceanos seria
composto de um material fluido, sobre o qual a matéria
rígida que forma os continentes flutuaria, porém as
medições de ondas sísmicas mostraram que o assoalho
oceânico é rígido. Além disso, Wegener propôs duas
possibilidades para explicar o deslocamento dos blocos:
afastamento polar, devido ao movimento de rotação da
Terra, e empuxo gravitacional, relacionado com forças
gravitacionais do Sol e da Lua. Harold Jeffreys,
astrônomo e geofísico inglês, fez alguns cálculos e
verificou que as forças necessárias para o movimento
dos continentes era milhões de vezes maior que aquelas
citadas por Wegener, além de que, se estas forças
fossem tão grande quanto o necessário, os continentes
se fragmentariam completamente.
A comunidade científica da época não
respaldava, de modo geral, a idéia de que a crosta
terrestre pudesse ser fragmentada e desenvolvesse
deslocamentos horizontais. Depois de ter sido
abandonada na década de 1940, até mesmo por antigos
defensores, a teoria de Wegener foi retomada na década
de 1960, quando a pesquisa oceanográfica e o
desenvolvimento de recursos tecnológicos em diversas
áreas do conhecimento revelaram o fenômeno de
fraturamento do fundo do mar. Percebeu-se que a crosta
oceânica é delgada, jovem, possui cadeias de
montanhas submersas (chamadas dorsais), e que há
um padrão de orientação magnética do material que
compõe a crosta, que varia de acordo com a distância
das dorsais.
Outros
geocientistas
aprimoraram
a
reconstituição do movimento dos continentes e
organizaram a seguinte seqüência de eventos:
- Tempo anterior a 300 M.a: Outras formas continentais
em movimento;
- Entre 300 a 225 M.a (Paleozóico): Formação de um só
continente - Pangéia (do grego pan, toda e gea, terra). cercado por um só oceano - Pantalassa;
- Entre 200 a 180 M.a (final do Paleozóico): Início de
separação dos blocos Gondwana e Laurásia e
rompimento do Gondwana em dois sub-blocos: (1)
África - América do Sul e (2) Antártida - Índia - Austrália.
Avanço do Mar de Tétis entre os blocos sub-divididos;
- 135 M.a: Início do rompimento do América do Sul da
África e separação da Índia do sub-bloco 2;
- 65 M.a aos dias de hoje: Movimento de rotação da
África para norte, indo de encontro a Eurásia, choque da
Índia com a Ásia; separação América do Norte da
Eurásia; separação da Austrália da Antártida
Como se observa, a atual conformação deu-se
há cerca de 60 milhões de anos, mas as placas
continuam em constante transformação.
A TECTÔNICA DAS PLACAS
Fonte: USGS, adaptado pelo autor.
A Tectônica das Placas é considerada um dos
maiores avanços no campo da geofísica no último
século. Constitui uma teoria geral que permite explicar a
maioria dos fenômenos geológicos (abalos sísmicos,
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vulcanismo, formação de montanhas, etc) de forma
unificada.
Como já observado anteriormente, a Terra é
constituída por três camadas que podem ser
caracterizadas em termos de estruturas químicas e
físicas distintas. A litosfera é considerada uma estrutura
"forte" (camada externa sólida), por ser rígida, não
facilmente deformável, mas que pode se fragmentar. A
Astenosfera é considerada uma estrutura "fraca", por ser
maleável, plástica, que, apesar de sólida, encontra-se
quase no ponto de fusão. Desta forma, devido às
diferentes resistências desta zonas, a litosfera tende a
se comportar como uma concha rígida e "quebradiça" .
A Astenosfera "flutua" como um sólido maleável quando
submetida a determinadas forças..
Os avanços em diversos campos científicos e
tecnológicos, principalmente a partir da década de 60,
permitiram o desenvolvimento da teoria de que o
comportamento da Terra é amplamente ocasionado pela
formação, movimento, interações e destruição das
grandes placas rígidas encontradas na superfície do
planeta.. De acordo com a teoria, a litosfera não constitui
uma estrutura continua; ela é fragmentada em cerca de
doze grandes placas rígidas que estão em movimento
sobre superfície da Terra. Cada placa se desloca como
uma unidade rígida distinta sobre a Astenosfera, que
também está em movimento.
Fonte: UFRS
Na figura anterior, temos a representação
esquemática da Teoria do Equilíbrio Isostático que foi
elaborada para explicar o dinamismo da crosta terrestre.
Considerando-se a crosta terrestre formada por blocos
de mesma densidade e admitindo-se que no manto
existe uma zona de material viscoso em estado de
fusão, quanto mais alto for o bloco continental, maior
será sua raiz subterrânea mergulhada no manto.
LIMITES ENTRE PLACAS
Muitos aspectos geológicos de grande escala
ocorrem nos limites entre as placas que podem ser de
três tipos:
Limites divergentes: ocorrem onde as placas se
separam e se movem em direções opostas, permitindo
que a litosfera se forme. Nestas áreas surgem "rifts",
vales em falha ou cadeias de montanhas vulcânicas no
fundo dos oceanos. Ocorre intensa atividade sísmica e
vulcânica e o afastamento do assoalho oceânico à
medida que as placas se desenvolvem pela acreção de
material magmático.
Fonte: USGS, adaptado pelo autor.
O movimento das placas ocorre porque o interior
da Terra está ainda aquecido e, ainda que o manto
abaixo da litosfera seja praticamente sólido, ele é quente
e maleável ou moldável e quando orientado pelas forças
de convecção, pode fluir. A convecção consiste num
mecanismo de transferência de calor que permite que o
material quente e menos denso se eleve que o material
de superfície frio e denso mergulhe. Este fluxo de
material transfere calor e se resfria à medida que se
move ao longo da superfície, tornando-se mais denso.
Quando se torna mais "pesado" que o material
circundante, ele mergulha sobre a ação da gravidade. A
camada superficial resfriada do sistema de fluxo
convectivo se torna a placa litosférica rígida. Portanto, a
litosfera se forma a partir do manto quente ascendente
à medida que se resfria quando se desloca do limite
onde as placas se separam. Nos limites onde as placas
convergem, o fluxo submerge, sendo reabsorvido na
Astenosfera (Zonas de Subdução).
Limites Convergentes: neste caso, as placas colidem,
ocorrendo a subdução da placa mais densa, ou seja ela
é reabsorvida no manto e reciclada. A colisão e
subdução produzem fossas abissais, faixas de
montanhas adjacentes aos limites das placas e
cinturões magmáticos, que podem ser ocorrer na terra
ou uma cadeia de ilhas vulcânicas (arco insular) a partir
do assoalho oceânico.
Limites transformantes: ocorrem quando as placas se
deslocam, passando um sobre a outra em direções
opostas. Um exemplo de uma falha transformante é a
Falha de San Andreas, na Califórnia. Observe-se que,
neste caso, não se cria nem se destrói a Litosfera.
Pode-se perceber que cada placa é limitada pela
combinação destes três tipos de limites, como, por
exemplo, a Placa de Nazca, no Pacífico, que é limitada
em três lados por zonas de divergência, onde se forma
nova litosfera, e em um dos lados por zona de
convergência, a zona de subdução Peru-Chile, onde a
litosfera é reabsorvida.
Observe-se que os limites entre as placas
tectônicas correspondem a áreas de intensa sismicidade
e vulcanismo. O estudo destes fenômenos reveste-se de
grande importância, pois além da relativa previsibilidade,
permitindo evitar salvar inúmeras vidas e evitar diversos
prejuízos econômicos, permite conhecer melhor as
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estruturas internas do planeta. As áreas vulcânicas,
além dos fatores já indicados, também representam
possibilidades de aproveitamento econômico, como o
turismo e a comercialização das rochas magmáticas
Constituem, também, áreas com solos férteis, daí a
histórica concentração populacional nestas áreas.
O mapa abaixo retrata as áreas de intensa
sismicidade.
Fonte: Simielli, Geoatlas, 2000
Fonte: USGS, adaptado pelo autor.
TERREMOTOS
Os terremotos correspondem a vibrações ou
tremores da crosta terrestre resultantes da liberação de
energia devido à convergência de placas tectônicas, que
provocam rupturas chamadas falhas quando o limite de
elasticidade atinge o limite (sismos tectônicos). A
ilustração a seguir esclarece as causas subjacentes à
ocorrência dos terremotos.
As quatro principais zonas sísmicas são a Zona
do Círculo Circum-Pacífico, a Zona de Ondulação
Alpina da Europa e da Ásia, a Zona da Dorsal MesoAtlântica e a Zona entre a Costa Meridional da Arábia e
a ilha de Bouvet, no oceano Antártico.
Observar abaixo os terremotos mais destrutivos
já detectados.
Fonte: O Globo, 2004
A medição, como observado acima, é feita
principalmente através das Escala Richter através de
sismógrafos, possibilitando uma avaliação objetiva.
Trata-se de uma escala logarítmica Um terremoto de 2,5
na Escala Richter geralmente não é sentido, mas já
registrado pelos sismógrafos; de 3.5 é sentido por
muitas pessoas; de 4.5 já provoca danos locais; de 6.0
já é um terremoto destrutivo; de 7.0 é um terremoto de
elevada amplitude e acima de 8.0 são grandes
terremotos e altamente destrutivos. Um terremoto de 4.0
pontos na Escala Richter é equivalente a 6 toneladas de
TNT, correspondendo a uma pequena bomba atômica.
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Um terremoto de 9.0 pontos corresponde a 199.999.000
toneladas de TNT.
Outra forma de se avaliar a magnitude dos
terremotos é através da Escala de Mercalli. Trata-se de
uma escala subjetiva graduada de I a XII. Este último
sendo de grande intensidade, situação em que ocorre
grande destruição podendo-se observar inclusive o
deslocamento das ondas sísmicas.
Fonte: USGS, adaptado pelo autor.
ONDAS SÍSMICAS
TSUNAMIS
Menina de 10 anos salvou 100 pessoas da tsunami
LONDRES - A presença de espírito e os conhecimentos
de geografia de Tilly Smith acabaram salvando sua
família e a vida de outros 100 turistas na praia de
Maikhao, em Pukhet, na Tailândia.
Ao ver o rápido recuo da água do mar, a menina de
10 anos alertou seus pais, que avisaram a todos para
deixarem a praia. Minutos depois, uma forte onda varria
o local, mas sem deixar vítimas. Detalhe: ela havia
estudado o fenômeno das tsunamis nas aulas de
geografia apenas duas semanas antes da tragédia na
Ásia. Humilde, a pequena heroína deu crédito pelo
salvamento ao seu professor:
- O Sr. (Andrew) Kearney nos ensinou sobre
terremotos e como eles podem causar tsunamis.
Apesar de ter salvo diversas vidas, Tilly explica tudo
com a simplicidade de seus 10 anos:
- Eu estava na praia quando a água começou a ficar
engraçada. Tinham bolhas e as ondas sumiram de
repente. Eu percebi o que estava acontecendo e achei
que era uma tsunami. Aí eu avisei à mamãe - disse.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/plantao/148084862.asp, acesso em 01/01/05
Fonte: Adapatdo a partir dos diagramas do Dr. Stephen R. Matton
Num evento sísmico, as primeiras ondas a
serem percebidas são as ondas primárias, que podem
atravessar a crosta terrestre, o manto pastoso e chegar
ao núcleo terrestre. Dependendo da intensidade, podem
ser registrados do lado oposto do planeta através de
sismógrafos. As ondas primárias fazem seguir pelas
ondas secundárias, sendo que estas só atingem o manto
pastoso.
Observar, na figura abaixo, que o local na crosta
onde ocorre o terremoto é o Foco e a área da superfície
acima é o Epicentro.
A expressão tsunami, de origem japonesa,
significa “onda oceânica de grande altura” e não pode
ser confundida como uma onda comum de maré. As
Tsunamis correspondem a séries de grandes ondas que
se originam nas profundezas, por causa de
deslocamentos do fundo do mar. Esses deslocamentos
podem ser causados por vulcões,
grandes
deslizamentos submarinos e, principalmente, terremotos
ou maremotos, que sacodem o fundo do oceano.
Quando o fundo do oceano se desloca, a água
acompanha o movimento. A gigantesca onda formada
pode, sem obstáculos, varrer enormes distâncias e se
deslocar a velocidades superiores a 800 quilômetros por
hora, podendo apresentar um comprimento de 150 a 200
km e uma altura de aproximadamente 1 metro. Estes
terremotos ocorrem principalmente nas falhas
propulsoras em que o fundo do mar e a água são
empurradas para cima na direção do deslocamento e a
região de maior ocorrência é o Oceano Pacífico. Junto
do epicentro, o deslocamento da água pode não ser
percebido, por causa da grande profundidade, pois
centenas de quilômetros podem separar os topos das
ondas, mas quando a tsunami se aproxima da linha
costeira, sua velocidade diminui, mas a altura aumenta.
Fonte: USGS, adaptado pelo autor.
Prof.: Carlos Alberto (Cacá)
Fonte: Grafic News.
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À medida que se aproxima da terra, com a
diminuição da profundidade do mar, sua topografia e a
forma do litoral, a onda se agiganta. Uma tsunami de
alguns centímetros ou metros de altura pode atingir de
30 a 50 metros de altura na costa, com força
devastadora, devido à concentração de grande energia.
A onda pode ainda se agigantar mais devido à
ação do vento na crista da tsunami. O tamanho de uma
tsunami depende da quantidade de energia transmitida
no momento de ocorrência do fenômeno tectônico que a
provoca, perdendo intensidade se o epicentro for muito
distante do litoral. Na maioria das vezes, no entanto, a
tsunami não forma ondas, mas corresponde a um
deslocamento semelhante a uma maré que avança e
inunda as áreas costeiras.
existência de 1.511 vulcões ativos no planeta, sendo que
805 deste total concentram-se no “Círculo de Fogo do
Pacífico”. Segundo os geólogos, o planeta também
abriga supervulcões, localizados nas zonas de
subdução, cuja explosão corresponderia ao impacto de
um cometa sobre a Terra. O material expelido por um
vulcão destes ocasionaria um efeito semelhante a um
inverno nuclear. A emissão de gases, a ocorrência de
tremores prévios e a própria história geológica das áreas
são métodos que permitem uma certa previsibilidade
quanto à ocorrência do vulcanismo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tsunami1.JPG
Como se percebe pelas ilustrações acima, a
configuração do relevo junto à costa contribui para
determinar a amplificação ou atenuação da potência da
tsunami. Os declives menos acentuados reduzem a
força da onda, já os declives mais acentuados com
encostas mais profundas potencializam a tsunami.
A tsunami também pode formar uma onda
permanente denominada seiche junto a certas
enseadas, movendo-se para a frente e para trás,
podendo durar vários dias depois do impacto da
tsunami. A ocorrência de tsunamis pode ser monitorada,
como no Pacífico, evitando a morte de inúmeras vidas.
Os maremotos ocorrem, principalmente, nos
limites das placas tectônicas no fundo dos oceanos,
podendo ocasionar tsunamis.
As erupções mais devastadoras
N0 de
mortos
92.000
Tambora,
Indonésia
Krakatoa,
Indonésia
Mt. Pelee,
Martinica
Ruiz, Colômbia
Unzen, Japão
1815
Principal causa das
mortes
Fome
1883
Tsunami
1902
1783
1919
1882
3.500
Laki, Islândia
Kelut, Indonésia
Galunggung,
Indonésia
Vesúvio, Itália
Torrente de cinzas
vulcânicas
Torrente de lama
Desmoronamento do
vulcão; tsunami
Fome
Torrente de lama
Torrente de lama
3.360
Vesúvio, Itália
79
2.957
Papandayan,
Indonésia
Lamington, Papua
Nova Guiné
El Chichon,
México
Soufriere, St
Vicente
1772
36.417
29.025
25.000
14.300
VULCÕES
Ao lado do tectonismo e dos abalos sísmicos, o
vulcanismo se constitui em um dos agentes internos que
estruturam, ou seja, originam formas de relevo.
Entende-se por vulcanismo as diferentes formas pelas
quais o magma pastoso é expelido do interior da terra,
chegando à superfície. O magma pastoso acumula-se
na câmara magmática sob o vulcão até que as pressões
ou a ação de tremores sísmicos conduzem ao
rompimento da crosta terrestre, expulsando o magma,
que chega à superfície através da chaminé do vulcão,
quando, então é denominada de lava. O magma se
forma quando, a partir de algum evento tectônico, a água
se mistura ao manto, composto por rochas aquecidas,
que se liquefaz e que, por ser menos denso, ascende e
se acumula nas câmaras magmáticas. Estima-se a
9.350
5.110
4.011
2.942
2.000
1.680
Vulcão
Prof.: Carlos Alberto (Cacá)
Ano
1985
1792
1631
1951
1982
1902
Torrente de lama e de
lava
Torrente e queda de
cinzas vulcânicas
Torrente de cinzas
vulcânicas
Torrente de cinzas
vulcânicas
Torrente de cinzas
vulcânicas
Torrente de cinzas
vulcânicas
Fonte: Ameaças da Terra, On line Editora, 2005
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O Tema na Mídia 1
Terremoto no sudeste asiático é um dos mais fortes da história
Redação Central, 26 dez (EFE).- O terremoto de 8,9 graus na escala Richter que atingiu sete países do sudeste
asiático neste domingo está entre os mais intensos da história e o crescente número de vítimas também o coloca
entre os mais mortais.
O terremoto mais intenso já registrado desde que entraram em vigor os sistemas de medição modernos foi
o que arrasou em 1960 o sul do Chile, com 9,5 graus na escala Richter e um saldo de mais de cinco mil mortos.
Quatro anos depois aconteceu outro no estado americano do Alasca, escassamente povoado, onde um
tremor de 9,2 a 9,4 graus deixou cerca de 130 mortos. Quanto ao número de vítimas, o terremoto mais trágico
registrado na história foi o que aconteceu em 1201 no Oriente Médio e na região do Mediterrâneo, com mais de um
milhão de mortos.
Em seguida aparece o que em 2 de fevereiro de 1556 atingiu várias províncias chinesas,
com cerca de 830 mil mortos.
A China é um dos países mais assolados por estes fenômenos, pois apenas no último século podem ser
citados os tremores de Han-Su, em 1920 (180 mil mortos) e 1932 (70 mil), Nan-Shan em 1927 (200 mil) e Tientsin
em 1976 (pelo menos 240 mil).
Mas nos últimos cem anos, o terremoto com maior número de mortes - 357 mil - aconteceu em 1905, em
Kangra (Índia), e chegou a 8,3 graus na escala Richter.
Em 1950, a Índia também sofreu devastadores abalos de 8,4 graus em Assam, com 30 mil mortos;
Maharashtra (1993), de 6,4 graus e com 35 mil mortos, e Gujarat (2001), de 6,9 graus e que matou 15.500 pessoas.
O vizinho Paquistão viveu o trágico tremor de Quetta (em 1935, com 60 mil mortos), enquanto no Afeganistão, em
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1998, um terremoto de 7,1 graus matou mais de cinco mil pessoas na província de Talhar, no norte do país.
O
Japão lembra ainda o terremoto de Kobe (1995), de 7,2 graus e com 6.400 mortos. No entanto, o mais fatal
aconteceu em 1923, em Kuwanto (140 mil mortos).
Os japoneses também tiveram em 1896 o maior registro de mortes causadas por um "tsunami" (ondas
gigantes provocadas por maremotos), com mais de 27 mil mortos no litoral de Sanriku e ondas de até 38 metros.
Os "tsunamis" - como os que hoje assolaram sete países do sudeste asiático - voltaram a ter efeitos
devastadores em 1976, em Cotabato (Filipinas), com oito mil mortos, e em 1998 em Papua-Nova Guiné, com mais
de três mil vítimas fatais. Sumatra, a ilha Indonésia onde foi localizado o epicentro do devastador terremoto de hoje,
registrou outro tremor de 6,5 graus em 1994, que causou 207 mortes, um número muito inferior ao do atual desastre.
Mais um país ainda mais castigado pelos terremotos é o Irã. Há justamente um ano, em 26 de dezembro de
2003, um tremor de 6,3 graus arrasou a cidade iraniana de Bam, com um saldo de pelo menos 26 mil mortos,
segundo dados oficiais divulgados nos dias seguintes. O tremor de Bam é o último de uma longa lista de terremotos
de 7 a 8 graus em províncias de todo o Irã, que inclui os de 1957 (25 mil mortos), 1962 (12.230), 1968 (12 mil), 1972
(5 mil), 1978 (25 mil) e, principalmente, o de 1990 no noroeste, de 7,5 graus e que deixou mais de 60 mil mortos.
A Turquia também compartilha com o Irã um histórico extenso de abalos sísmicos, entre os quais se
destacam o tremor de 6 graus de 1939, em Erzincan (30 mil mortos) e, principalmente, o de 7,4 graus, em 1999 em
Izmit, Istambul e outras áreas do noroeste (35 mil).
Em 1998, outro país da região, a Armênia, perdeu 25 mil cidadãos por causa de um terremoto de 6,9 graus
que atingiu Spitak, Kirovakan e Leninakan. O Iêmen sofreu dois devastadores tremores, em 1980, com três mil
mortos e 280 cidades destruídas, e o mesmo número de mortos em 1982, em Dhamar. O norte da África também
lamentou tragédias com terremotos, como os que aconteceram na Argélia, na região de Asnam, em 1954 (1.400
mortos) e 1980 (4.500), assim como em Bumerdes, Raghaia, Ruiba, Thenia, Dergana e Argel em 2003, com mais
de dois mil mortos e que também foi sentido na Espanha, nas ilhas Baleares e nas regiões costeiras de Alicante e
Almería.
A maior catástrofe na região, no entanto, aconteceu em 1960, em Agadir (Marrocos), cidade que ficou
destruída, com um saldo de 12 mil mortos. No mesmo país, centenas de pessoas morreram em fevereiro deste ano
por causa de um terremoto de 6,3 graus na província de Al Hocema, no norte. Na América, além de entrar na história
dos terremotos com o temor de 9,5 graus em 1960, o Chile chorou em 1939 a morte de 30 mil pessoas em Chillán.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u79579.shtml, acesso em 26/12/2004
O Tema na Mídia 2
Terremoto e Tsunami no Japão
O número oficial de mortos pelo terremoto seguido de tsunami no Japão chega a 8.133, disse a polícia. Os
desaparecidos somam 12.272. Segundo a agência japonesa Kyodo, a polícia disse temer que apenas em um distrito,
Miyagi, há mais de 15 mil mortos.
Segue no Japão o medo das possíveis consequências dos danos que o terremoto causou na usina nuclear
de Fukushima, no norte do país. O governo tenta acalmar os japoneses quanto às chuvas previstas para este
domingo (20) – muitos deles temem que elas sejam radioativas.
“Um certo número de pessoas na capital e no norte do Japão
perguntaram às autoridades se as chuvas previstas para o fim do dia em
Tóquio poderiam estar contaminadas”, disse o chefe adjunto do
gabinete do primeiro-ministro, Tetsuro Fukuyama, ao canal público NHK.
“Os níveis atuais não indicam nenhum risco para a saúde", afirmou.
Autoridades japonesas informaram que foram detectados níveis de
radiação em espinafre e leite de fazendas próximas ao complexo nuclear
de Fukushima, e pequenas quantidades de iodo radioativo em água
encanada de Tóquio e outros locais.
Um oficial de Taiwan disse que foram encontradas pequenas
amostras de radiação em ervilhas importadas do Japão. A quantidade de
elementos tóxicos é pequena demais para causar danos à saúde
humana. Este é o primeiro caso de produtos importados do Japão que
apresentam sinais de contaminação.
Réplicas
Mais de 600 réplicas sacudiram o Japão depois do terremoto de 9
graus na escala Richter do dia 11 de março. Até a primeira hora da tarde
deste domingo (horário local) aconteceram uma dezena de réplicas, pelo menos dois nas províncias de Fukushima
e Iwate (nordeste do Japão) de mais de 5 graus de magnitude, informou a Agência Meteorológica japonesa.
A maioria das réplicas tem seu epicentro localizado nas províncias mais devastadas pelo terremoto e muitas
são sentidas com clareza em Tóquio. Isso ocorreu com um tremor de 5,7 graus na província de Fukushima e com
outro, de 6,1 graus, localizado na vizinha Ibaraki deste sábado.
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As réplicas não provocaram danos graves até agora, apesar de terem causado um grande nervosismo entre
uma população comovida pelo forte terremoto, o devastador tsunami que o seguiu e a crise nuclear suscitada na
central de Fukushima.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/03/20/numero-de-mortos-em-terremoto-no-japao-passa-de-8-mil.jhtm
O Tema na Mídia 3
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QUESTÕES OBJETIVAS
1. (UNESP SP) As quatro afirmações que se seguem
serão correlacionadas aos seguintes termos: (1)
vulcanismo – (2) terremoto – (3) epicentro – (4)
hipocentro.
a. Os movimentos das placas tectônicas geram
vibrações, que podem ocorrer no contato entre duas
placas (caso mais frequente) ou no interior de uma
delas. O ponto onde se inicia a ruptura e a liberação das
tensões acumuladas é chamado de foco do tremor.
b. Com o lento movimento das placas litosféricas, da
ordem de alguns centímetros por ano, tensões vão se
acumulando em vários pontos, principalmente perto de
suas bordas. As tensões, que se acumulam lentamente,
deformam as rochas; quando o limite de resistência das
rochas é atingido, ocorre uma ruptura, com um
deslocamento abrupto, gerando vibrações que se
propagam em todas as direções.
c. A partir do ponto onde se inicia a ruptura, há a
liberação das tensões acumuladas, que se projetam na
superfície das placas tectônicas.
d. É a liberação espetacular do calor interno terrestre,
acumulado através dos tempos, sendo considerado
fonte de observação científica das entranhas da Terra,
uma vez que as lavas, os gases e as cinzas fornecem
novos conhecimentos de como os minerais são
formados. Esse fluxo de calor, por sua vez, é o
componente essencial na dinâmica de criação e
destruição da crosta, tendo papel essencial, desde os
primórdios da evolução geológica.
(Wilson Teixeira, et al. Decifrando a Terra, 2003. Adaptado.)
b) movem-se porque flutuam debaixo dos solos dos
oceanos, causando abalos no continente.
c) deslizam sobre o magma do interior da Terra e
chocam-se em alguns pontos da crosta.
d) movimentam-se em conjunto, desenvolvendo abalos
sísmicos coordenados e previsíveis.
e) encostam uma na outra e bloqueiam seu movimento
natural, causando abalos nos mares.
4. (PUC RS) Uma sequência de eventos naturais
aconteceram no mundo recentemente, como, por
exemplo, os terremotos no Haiti, no Chile, no México,
na China e nas Filipinas e, ainda, a erupção de um
vulcão na Islândia. Quanto à formação do terremoto no
Chile e à erupção do vulcão na Islândia, pode-se afirmar
que ambos estão ligados a fenômenos que têm como
causa, respectivamente,
a) o encontro de duas placas oceânicas – a subducção
de uma placa continental com uma placa oceânica
b) o encontro da Placa de Cocos com a Placa SulAmericana – a abertura da Dorsal Mesoatlântica
c) a subducção da Placa Pacífica – a obducção da Placa
Atlântica
d) o encontro da Placa Pacífica com a Placa de Nazca
– a abertura da Dorsal Atlântica
e) o encontro da Placa de Nazca com a Placa SulAmericana – a formação da Dorsal num limite
divergente de placas tectônicas
5. (UNESP SP) Analise o mapa.
Distribuição Geográfica das placas tectônicas da
Terra
Os termos e as afirmações estão corretamente
associados em
a) 1d, 2b, 3a, 4c.
b) 1b, 2a, 3c, 4d.
c) 1c, 2d, 3b, 4a.
d) 1a, 2c, 3d, 4b.
e) 1d, 2b, 3c, 4a.
2. (PUC RJ) Terremotos são gerados pelos movimentos
naturais das placas tectônicas da Terra, que causam
ajustes na crosta terrestre, afetando a organização das
sociedades. Em relação aos sismos naturais, é correto
afirmar que eles são causados por:
a) f orças endógenas incontroláveis.
b) energias exógenas excepcionais.
c) forças antrópicas descontroladas.
d) energias antrópicas excepcionais.
e) forças endógenas e antrópicas.
Os números representam as velocidades em cm/ano
entre as placas, e as setas, os sentidos dos
movimentos.
(Wilson Teixeira. Decifrando a Terra, 2008. Adaptado.)
3. (FATEC SP) A teoria da “tectônica de placas”, hoje
mais do que comprovada empiricamente, explica
fenômenos como vulcões, terremotos e tsunamis.
Segundo essa teoria, as placas tectônicas
a) atritam entre si nas extremidades da Terra,
derretendo as calotas polares.
Os terremotos que abalaram o Haiti, em janeiro e o
Chile, em fevereiro, atingiram, respectivamente, 7,0 e
8,8 graus na escala Richter. A explicação para esses
terremotos é o fato de que ambos os países
a) estão posicionados no centro das placas tectônicas.
b) estão localizados em áreas que raramente sofrem
abalos sísmicos, o que torna esses eventos
catastróficos.
c) estão situados nos limites convergentes entre placas
tectônicas.
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d) têm todo o território situado em arquipélagos
formados por cadeias de montanhas vulcânicas
submarinas.
e) estão em áreas de movimento de placas tectônicas
divergentes.
6. (UFU MG) Leia os trechos a seguir e observe o mapa
abaixo.
“A verdade é que os brasileiros em geral,
desacostumados com terremotos, nunca estiveram
prontos para encarar algumas manifestações, mesmo
que leves, das conseqüências geradas pelos
fenômenos sísmicos. [...].”
“Apesar de estarem relativamente acostumados com
eventos sísmicos, os chineses foram pegos de forma
surpreendente pelo tremor de terra de 8 graus na escala
Richter que atingiu a província de Sichuan à sudoeste
do País, no dia 12 de maio de 2008. [...] mais de 80 mil
habitantes da cidade e da região perderam suas vidas
[...].”
DIRANI, Claúdio. Balanço Brasileiro. In Descobrindo Geografia. São Paulo:Escala
Educacional, ano 4, n.21, 2008. p. 18-22.
d) No Brasil, os abalos sísmicos são de baixa
magnitude, pois o país está situado no centro de uma
grande placa tectônica. Os tremores são provocados
pelo reflexo de fortes abalos com epicentro nas zonas
de contato entre as placas do Pacífico e da SulAmericana e, também, pela acomodação de algumas
estruturas rochosas. Já, na China, os abalos sísmicos
são intensos devido à proximidade com a zona de
contato das placas tectônicas Euro-Asiática e NorteAmericana.
7. (PUCMG) Refere-se aos movimentos das placas
tectônicas:
I - Os deslocamentos horizontais das placas tectônicas
são impulsionados pelo peso dos sedimentos e das
geleiras sobre a superfície do planeta.
II - Os dobramentos modernos, que deram originem à
formação de cordilheiras, foram resultados dos
movimentos convergentes de placas.
III - Os continentes ou terras emersas e as bacias
oceânicas estão incrustrados em rochas densas na
parte superior das placas.
a) se apenas a afirmação I estiver correta.
b) se apenas as afirmações I e II estiverem corretas.
c) se apenas as afirmações I e III estiverem corretas.
d) se apenas as afirmações II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmações estiverem corretas.
8. (UFES) Considere as informações a seguir sobre a
tectônica de placas:
Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. p. 66. In DIRANI, C. Balanço
Brasileiro. Discutindo Geografia, ano 4, nº 21.
Considerando o mapa de placas tectônicas e os trechos
sobre terremotos, marque a alternativa correta.
a) No Brasil, os abalos sísmicos são de baixa
magnitude, pois o país está situado no centro de uma
Sul- Americana. Os
tremores são provocados pelo reflexo de fortes abalos
com epicentro nas zonas de contato e, também, pela
acomodação de algumas estruturas rochosas. Já, na
China, os abalos sísmicos são intensos devido à
proximidade com a zona de contato das placas
tectônicas.
b) No Brasil, os abalos sísmicos são de baixa
magnitude, pois o país está situado no centro de uma
tremores são provocados somente pelo reflexo de fortes
abalos com epicentro nas zonas de contato. Já, na
China, os abalos sísmicos são intensos devido à
proximidade com a zona de contato das placas da
Arábia e da Africana.
c) No Brasil, embora os abalos sísmicos sejam de baixa
magnitude, é possível ocorrer uma grande catástrofe,
uma vez que o país está situado próximo à zona de
contato das placas de Nazca e da Sul-Americana. Já,
na China, os abalos sísmicos são intensos devido à
acomodação de suas estruturas rochosas.
I - A crosta terrestre é formada por várias placas
litosféricas, que se movem umas em relação às outras,
sendo carreadas por lentas correntes de convecção
existentes na astenosfera.
II - O Japão, localizado na Placa Eurasiana, desenvolve
avançadas tecnologias em construção civil, já que sua
borda oriental é uma das regiões de maior incidência de
terremotos, tsunamis e vulcões.
III - Os limites de contato entre as placas tectônicas são
de três tipos: convergentes, divergentes e
transformantes IV - A fossa mesoceânica constitui uma
fratura que se estende paralelamente às cristas
mesoceânicas, enquanto a fossa submarina é um
depressão longa e estreita que ocorre junto à margem
ativa dos continentes.
Assinale a opção que contém as afirmativas corretas.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I, II e IV.
e) I, II, III e IV.
c) Apenas I, III e IV.
d) Apenas II, III e IV.
9. (FGV) "A teoria tectônica de placas é a mais nova
interpretação da gênese e da dinâmica da litosfera,
sustentáculo do relevo terrestre e submarino. (...) Esses
grandes blocos ou placas tectônicas incorporam
estruturas tanto da crosta continental como da crosta
oceânica."
(J. Ross, 1995, p.25).
Com base nesta teoria, admite-se que
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a) a litosfera é formada pela crosta continental e
caracteriza-se principalmente por ser dividida em blocos
que têm a mesma dimensão, à semelhança de grandes
placas de cerâmica revestindo um piso.
b) as placas apresentam-se fixas, registrando-se como
significativo apenas o deslocamento continental que
resultou na expansão do Oceano Pacífico e redução do
Oceano Atlântico.
c) as áreas geradoras de placas correspondem aos
terrenos montanhosos dos fundos oceânicos, onde
estão as dorsais mesoceânicas, locais de ocorrência de
fortes atividades sísmicas e magmáticas.
d) a estrutura interna da Terra é considerada estável,
uma vez que os movimentos tectônicos provocam
modificações e efeitos deformadores especificamente
na parte externa da crosta.
e) as áreas de destruição de placas são marcadas pelo
afastamento entre elas e, como resultado, tem-se a
destruição das montanhas orogênicas.
10. (UFMS) "A fúria da Terra - um terremoto de 7,6
graus na escala Richter sacudiu a ilha de Taiwan."
"Physical Geography" - a landscape appreciation. New Jersey: Prentice Hall,
1996. p. 10. FONTE: Adaptado de McKNIGHT, T.L.
Em X e Y, indicados nessa figura, estão representadas
duas feições de relevo.
Com relação a essas feições, é CORRETO afirmar que
a) X foi formada em conseqüência da separação de
placas tectônicas e Y, em conseqüência da colisão
delas.
b) X e Y foram formadas em conseqüência da
separação de placas tectônicas.
c) X foi formada em conseqüência da colisão de placas
tectônicas e Y, em conseqüência da separação delas.
d) X e Y foram formadas em conseqüência da colisão
de placas tectônicas.
QUESTÕES ANALÍTICAS
1. (PUC RJ)
Placas Tectônicas da Crosta Terrestre
(Zero Hora, 21.9.99.)
Os principais terremotos que abalaram o mundo nos
últimos 20 anos são causados, principalmente, pelo(a)
I. movimento das placas tectônicas que deslizam sobre
o magma que se encontra no interior da Terra e que se
chocam em determinados pontos da crosta terrestre,
dando origem aos dobramentos modernos.
II. subducção das placas oceânicas (sima) que, por
serem pesadas e densas, mergulham sob as placas
continentais (sial), formando as fossas marinhas ou
regiões abissais.
III. atrito que, ao impedir que as placas se movam,
acumulam pressão, provocando um violento movimento
na crosta terrestre, que se reajusta em uma nova
situação de equilíbrio temporário.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
.
b) apenas II
c) apenas I e III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.
11. (UFMG) Analise a figura.
FONTE: google.imagens.com.br
As placas tectônicas representam a “superfície
viva” do planeta devido à intensidade da sua
movimentação constante, o que afeta a organização
das sociedades.
a) Identifique DUAS formações do relevo continental ou
marinho do planeta provocadas pelos movimentos das
placas tectônicas.
b) Explique o processo de equilíbrio isostático realizado
pelas placas tectônicas.
2. (FUVEST SP) Desde a Antiguidade até a época
helênica, e durante a Idade Média (em algumas
culturas, até hoje) se conferiu aos terremotos, como a
todos os fenômenos cuja causa se desconhecia, uma
explicação mística. Os filósofos da antiga Grécia foram
os primeiros a aventar causas naturais dos terremotos;
no entanto, durante o período medieval, explicações
desse tipo foram formalmente proibidas por serem
consideradas heréticas, e a única causa aceita na
Europa era a da cólera divina. Somente em princípios
do século XVII é que se voltou a especular acerca das
causas naturais de tais fenômenos.
Alejandro Nava, Terremotos. 4ª ed. México: FCE, 2003, p.24-25. Traduzido e adaptado.
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O texto menciona mudanças, da Antiguidade até o início
do século XVII, na explicação dos fenômenos naturais.
Hoje em dia, também é preciso considerar que as
consequências dos terremotos não dependem só de
sua magnitude, mas também do grau de
desenvolvimento social do local onde ocorrem, como foi
possível notar nos terremotos de 2010 no Haiti.
a) Identifique e explique as mudanças que, no contexto
intelectual do século XVII, contribuíram para que os
terremotos e outros fenômenos naturais deixassem de
ser vistos apenas como fenômenos místicos.
b) No caso do Haiti, a pobreza do país ampliou o efeito
devastador
do
fenômeno
natural.
Explique,
historicamente, essa pobreza e seu impacto no
agravamento das consequências dos terremotos.
além de ceifar vidas. Em setembro de 2009, tremores
de terra, de 7,6 graus, atingiram a Indonésia,
provocando mortes e danos materiais.
Considerando o mapa, os fatos acima citados e
seus conhecimentos, responda:
a) Quais os principais fatores que geram atividades
sísmicas no planeta?
b) Por que, no Brasil, as atividades sísmicas são,
predominantemente, de baixa intensidade?
5. (UNESP SP) Observe as figuras, que indicam áreas
onde ocorreram terremotos na América do Sul, em
agosto de 2007 e abril de 2008, nos oceanos Pacífico e
Atlântico.
3. (UNIFESP SP) Observe a imagem, leia o texto e
responda.
(http://revistaescola.abril.com.br)
De acordo com a teoria das placas tectônicas, a
crosta terrestre está dividida em placas de espessura
média de 150 km, que flutuam sobre o substrato
pastoso, a astenosfera.
(Almeida e Rigolin, 2005. Adaptado.)
a) Qual a relação existente entre a teoria da deriva dos
continentes e a teoria das placas tectônicas?
b) Quais são os três tipos de limites entre as placas
tectônicas?
4. (FUVEST SP)
ZONAS SUJEITAS A ABALOS SÍSMICOS
Identifique os países mais atingidos, de acordo
com os oceanos. Justifique por que no Oceano Atlântico
os tremores ocorreram em áreas consideradas de baixo
risco, enquanto no Oceano Pacífico foi considerado o
pior terremoto em 40 anos.
Fonte: Atlas Geográfico Escolar, IBGE, 2009. Adaptado.
Em maio de 2008, um terremoto, de 7,8 graus
na escala Richter, atingiu severamente a Província de
Sichuan (China), matando milhares de pessoas. Em
janeiro de 2009, um tremor de terra, de 6,2 graus,
atingiu a Costa Rica, causando prejuízos materiais,
6. (UNICAMP SP) Em 1883, a violenta erupção do
vulcão indonésio de Krakatoa riscou do mapa a ilha que
o abrigava e deixou em seu rastro 36 mil mortos e uma
cratera aberta no fundo do mar. Os efeitos da explosão
foram sentidos até na França; barômetros em Bogotá e
Washington enlouqueceram; corpos foram dar na costa
da África; o estouro foi ouvido na Austrália e na Índia
Prof.: Carlos Alberto (Cacá)
(Simon Winchester. Krakatoa – o dia em que o mundo
explodiu.São Paulo: Objetiva, contracapa, 2003).
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GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL
a) Explique por que no sudeste da Ásia, onde se localiza
a Indonésia, há ocorrência de vulcões, diferentemente
do que ocorre no território brasileiro.
b) Alguns vulcões, como o Krakatoa, são extremamente
explosivos, enquanto outros, como o Kilauea, no Havaí,
não apresentam fortes explosões. Por que isso ocorre?
7. (UFRRJ) Tremores devastam quatro cidades, isolam
região do Peru e matam mais de 500 pessoas.
Explique a ocorrência de terremotos de grande
magnitude nas regiões citadas na tabela e apresente
uma justificativa para os diferentes níveis de
mortalidade registrados.
“(...) Nos últimos seis anos, o Peru foi sacudido
por quatro terremotos acima de 6,5 pontos na escala
Richter,
magnitude
suficiente
para
danificar
construções. Nenhum desses abalos é comparável ao
ocorrido na noite de quarta-feira passada – um
terremoto de 8 graus na escala Richter matou pelo
menos 510 pessoas e deixou mais de 1.500 feridos. O
epicentro do tremor ocorreu no Oceano Pacífico, a uma
distância de 145 quilômetros da capital, Lima, e a uma
profundidade relativamente rasa, de 40 quilômetros, o
que ampliou seu poder de destruição. (...)”
10. (UNICAMP) A seqüência de mapas representada a
seguir indica a posição das placas tectônicas em
diferentes períodos geológicos, evidenciando uma
dinâmica
constante,
ora
de
formação
de
supercontinentes, ora de continentes fragmentados
separados por oceanos. A partir da análise dos mapas,
responda:
REVISTA VEJA. Rastro de Destruição. Revista Veja. Editora Abril.
Edição 2022, nº 33, 22 de agosto, 2007. p. 70.
Explique a ocorrência de abalos sísmicos no Peru.
8. (UNICAMP SP) No dia 26 de dezembro de 2004, logo
após o natal, a região indo-asiática, mais
particularmente Sumatra, foi assolada por um tsunami
que atingiu três continentes e 12 países. Estimou-se o
número de 163 mil mortos apenas na ação direta do
tsunami e calculou-se que o número total de mortes
tenha chegado a 300 mil, contando as vítimas de
epidemias, como a cólera, o tifo, etc.
(Adaptado de Paulo Roberto de Moraes, “É possível prever as ondas do horror?”. Mundo
em Fúria, ano 1, n. 1, 2005, p. 22-23.)
a) Explique os principais mecanismos que atuam na
formação de um tsunami.
b) Quando ocorre um tsunami, por que as ondas são
quase imperceptíveis em alto mar, enquanto na costa
podem atingir até 50 metros de altura?
9. (UERJ) Observe as informações da tabela abaixo:
(Adaptado de www.scotese.com)
a) Por que as placas tectônicas se movimentam?
b) O território brasileiro é caracterizado pela ausência
de processos vulcânicos atuais, embora haja evidências
de antigos vulcões e extensos campos de lavas
eruptivas. Por que houve a ocorrência de vulcões e de
campos de lavas eruptivas?
c) Como a dinâmica das placas tectônicas pode
interferir na distribuição biogeográfica de animais
terrestres?
11. (UNICAMP) Recentemente, o mundo foi
surpreendido pelos estragos que o vulcão Soufriere
provocou na pequena ilha de Montserrat, nas Antilhas.
O vulcão estava inativo há anos e coberto por uma
floresta tropical. A partir de 1995, começou a liberar
fumaça e cinza na atmosfera e, em 1997, soterrou a
cidade de Plymonth.
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Formatado: Justificado
Legenda:
1- Placa Eurasiática
2- Placa Africana
3- Placa Indo-australiana
4- Placa Antártica
5- Placa do Pacífico
6- Placa Norte-americana
7- Placa Nazca
8- Placa Sul-americana
1 - Placa Norte-Americana
2 - Placa de Nazca
3 - Placa Sul-Americana
4 - Placa Africana
5 - Placa Euro-Asiática
6 - Placa do Pacífico
7 - Placa Índo-Australiana
8 - Placa Antártica
a) Cite duas razões que justifiquem o estudo dos
vulcões.
b) Com base no mapa anterior, você pode perceber que
a distribuição dos vulcões e dos terremotos coincide
com a localização das principais cadeias montanhosas
do globo. Explique porque isso ocorre.
a) Que tipo de contato existe entre as placas tectônicas
I - Nazca e Sul-Americana?
II - Sul-Americana e Africana?
b) Quais os fenômenos tectônicos que ocorrem em cada
tipo de contato apresentado por essas placas?
12. (UFRJ) Os vulcões causam a destruição de cidades
e de vidas, mas também podem significar fonte de
recursos.
No mapa abaixo estão representadas as zonas de
vulcanismo no mundo.
a) Explique os condicionantes da ocorrência de
erupções vulcânicas no Círculo do Fogo e nas dorsais
oceânicas.
b) Apresente e explique uma possibilidade de
aproveitamento econômico das áreas sujeitas a
vulcanismo.
13. (UFES) Observe a figura adiante e responda:
Prof.: Carlos Alberto (Cacá)
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