CULTURA Terça, 19 de Abril de 2016 JORNALISMO Brasileiro leva Pulitzer ao mostrar drama de refugiados Fotógrafo Maurício Lima faturou prêmio com imagens para o “The New York Times” Reprodução | Instagram FOLHAPRESS SÃO PAULO O fotógrafo brasileiro Mauricio Lima foi um dos ganhadores, ontem, do prêmio Pulitzer por fotografias que mostram o drama dos refugiados, feitas para o jornal “The New York Times”. O Pulitzer é o prêmio de literatura, jornalismo e artes de maior prestígio nos Estados Unidos. O trabalho, de Lima e outros três fotojornalistas foi premiado na categoria “Fotografia noticiosa” (Breaking news photography). A premiação foi dividida com a Reuters, também pela cobertura fotográfica da crise migratória. Na categoria “Notícias de última hora”, o prêmio foi dado à equipe do jornal “Los Angeles Times”, pelas reportagens da cobertura do ataque que matou 14 pessoas em San Bernardino (na Califórnia), em dezembro passado. A agência de notícias Associated Press levou o prêmio na categoria “Serviço Público” por reportagens sobre a utilização de trabalho escravo no sudeste asiático para o comércio de frutos do mar para os Estados Unidos. Mais de 2 mil trabalhadores escravos foram libertados após a divulgação da série de reportagens. O prêmio Pulitzer foi estabelecido em 1917 e, neste ano, marca seu 100º aniversário. 23 FAMOSIDADES DiCaprio e Rihanna são vistos juntos Leonardo DiCaprio e Rihanna foram flagrados juntos no festival Coachella, na Califórnia, no último sábado. Há rumores de um suposto affair entre os dois, que negaram. Divulgação Ex é o pai do filho da atriz Megan Fox VITÓRIA | Uma das fotos de Lima sobre o drama dos refugiados TEATRO Mais novo fenômeno da Broadway, o musical rap “Hamilton”, de Lin-Manuel Miranda, venceu a categoria de teatro do Pulitzer. A peça estreou em julho de 2015 e atraiu uma multidão para o teatro em Nova York - incluindo o presidente Barack Obama e sua família. A obra, dirigida por Thomas Kail, é baseada na história de Alexander Hamilton, primeiro secretário do Tesouro dos Esta- dos Unidos, que influenciou as bases do capitalismo no país. A história da política americana é narrada em formato hip-hop. Além do Pulitzer, o trabalho tem no currículo um Grammy de melhor álbum de musical. A lista de ganhadores da premiação foi anunciada ontem, pela Universidade Columbia, em Nova York. LIVROS Entre os livros, o romance “The Sympathizer” foi reconhecido na categoria ficção. Foram premiados ainda “Custer’s Trials: A Life on the Frontier of a New America” na categoria livro de história, a biografia “Barbarian Days: A Surfing Life”, a não-ficção “Black Flags: The Rise of ISIS” e o livro de poesias “Ozone Journal”, de Peter Balakian. O prêmio musical foi para o compositor Henry Threadgill, pela obra “In for a Penny, In for a Pound”. Brian Auston Green, ex de Megan Fox, disse que é o pai do filho que a atriz está esperando. Megan surpreendeu ao aparecer com um barrigão de gravidez na pré-estreia do novo filme da série Tartaruga Ninjas, do qual ela faz parte. Separada de Brian desde agosto do ano passado, houve especulação sobre quem seria o pai da criança. Brian e Megan ficaram juntos por 11 anos. Divulgação ITÁLIA Após 70 anos, polícia encontra pinturas Três pinturas do final do século 15 que estavam desaparecidas desde que foram saqueadas por tropas nazistas há mais de 70 anos foram recuperadas. Duas pessoas foram acusadas de receber bens roubados, informou a polícia da Itália ontem. As obras de temática religiosa, encontradas em duas residências particulares de Milão em julho, foram descritas pela historiadora da arte Paola Strada como “de imenso interesse por causa de seu caráter único, e por que são de artistas considerados raros no mercado”. Entre as peças, estão a “Trindade”, de Alessio Baldovinetti, influenciado pelo pintor da Renascença Fra Angelico, e a “Apresentação de Jesus no Templo”, do veronês Girolamo Dai Libri, um famoso miniaturista. Parte de uma vasta coleção de arte da Casa de Bourbon-Parma, as pinturas foram roubadas por soldados alemães em 1944 de uma vila da cidade toscana de Camaiore, onde morou o príncipe Félix, consorte da Grande Duquesa de Luxemburgo. A maioria das peças roubadas, mantidas na vila de um membro do alto escalão da organização militar nazista SS, foi encontrada e enviada de volta a Luxemburgo pouco após o final da guerra. As pinturas recuperadas em Milão, e mantidas na Pinacoteca de Brera da cidade desde julho, são três de quase 40 obras ainda desaparecidas. Foi iniciada uma inves- ASPAS “POR ENQUANTO, NÃO HÁ PARÂMETROS QUE POSSAMOS USAR PARA QUANTIFICAR O QUANTO ELAS VALEM” Paola Strada | Historiadora da arte Paolla vai a cachoeira e brinda os fãs Paolla Oliveira publicou no Instagram, ontem, foto em que aparece de biquíni curtindo uma cachoeira. Assim que postou a imagem, os seguidores se derramaram em elogios. Divulgação tigação criminal ligada à descoberta das pinturas e a duas pessoas não identificadas acusadas de receptação de bens roubados, disse o chefe do departamento de Crimes de Arte, Riccardo Targetti. Especialistas do Ministério da Cultura italiano disseram não terem conseguido estimar o valor das obras de arte. “Por enquanto, não há parâmetros que possamos usar para quantificar o quanto elas valem”, afirmou Paola. De acordo com Antonella Ranaldi, superintendente das artes do Ministério da Cultura, as pinturas precisam ser restauradas, já que “seu estado de conservação não é dos melhores”.