N°11 JANEIRO-DEZEMBRO 2008 - PUBLICAÇÃO ANUAL 25€ Aspectos da conjuntura internacional História dos grandes tratados europeus Governação, ciência e inovação O QUE ESTÁ A MUDAR NO IRABALHO HUMANO SAL UNIVERSIDADE AUTONOMA DE LISBOA índice Apresentação Luís Moita e José Manuel Fernandes 1 .1 Um balanço da guerra do Iraque José Alberto Loureiro dos Santos 10 1 .2 Números fatais: violência no Iraque 2003-2007 Sandro Mendonça e Luís Catela Nunes 12 1 .3 Um balanço da guerra do Afeganistão José Alberto Loureiro dos Santos 14 1 .4 A guerra na Somália Rita Duarte 16 1 .5 0 conflito no Darfur Rita Duarte 18 1 .6 A questão curda recentra a Turquia no Médio Oriente João Maria Mendes 20 1 .7 0 contributo do Islão para a promoção da paz Faranaz Keshavjee 22 1 .8 0 novo Japão Miguel Santos Neves 24 1 .9 A Índia e a iniciativa quatrilateral Constantino Xavier 26 1 .10 A China na OMC: compromissos da adesão Arnaldo Gonçalves 28 1 .11 A China na OMC: avaliação dos parceiros comerciais Arnaldo Gonçalves 30 1 .12 Economia na zona euro Pedro Pinto 32 1 .13 Indicadores da Economia Mundial Manuel Farto e Henrique Morais 34 1 .14 AIs) economias) continua(m) fortels) .. . Manuel Farto e Henrique Morais 36 1 .15 0 trabalho e o capital : uma reflexão inspirada na bolsa Manuel Farto e Henrique Morais 38 1 .16 Sector financeiro: o Verão quente de 2007 Manuel Farto e Henrique Morais 40 1 .17 Portugal e o mercado imobiliário europeu Sérgio Nunes 42 1 .18 0 mercado imobiliário português e o endividamento Sérgio Nunes 44 1 .19 "Fim das cidades ou cidades sem fim?" Carlos Vieira de Faria 46 2.1 0 Congresso de Vestfália Hermínio Esteves e Nancy Gomes 50 2.2 A Europa moderna a Leste e as identidades políticas II) Fernando Amorim 52 2.3 A Europa moderna a Leste e as identidades políticas (II) Fernando Amorim 54 2.4 Os tratados de Utrecht e a nova ordem europeia José Subtil 56 2.5 0 Congresso de Viena Hermínio Esteves e Nancy Gomes 58 2 .6 A Europa dos nacionalismos imperiais : Berlim, 1885 Fernando Amorim 60 2 .7 0 Tratado de Versalhes (1919 ) 1928 - Pacto Briand-Kellog : a Europa da utopia Filipe Ribeiro de Meneses 62 2 .8 Paulo Jorge Fernandes 64 2 .9 0 Tratado de Bruxelas de 1948 José Cutileiro 66 2 .10 0 Tratado de Londres 11949) : o Conselho da Europa Pedro Cantinho Pereira 68 2 .11 A Europa americana : Tratado de Washington 11949) Fernando Amorim 70 2 .12 0 Tratado CECA : da exigência económica à visão política José Paulouro das Neves 72 2 .13 Tratados de Roma : duas vias para a integração da Europa Fernando Martins 74 2.14 A Conferência de Helsínquia llago 2.15 De Maastricht a Amesterdão e Nice: um percurso imperfeito José Paulouro das Neves 78 2.16 0 fim do projecto constitucional e a "pausa para reflexão" Patricia Galvão Teles 80 JANUS 2008 anuário de relaçáes exteriores Moreira de Sá 7 76 1928 - Pacto Briand-Kellog: a Europa da utopia A o aproximar-se o final da viria a ser posteriormente assinado em década de 1920, a generalidade Londres, selou um compromisso envolven- do continente europeu vivia do a França, a Alemanha e a Bélgica, pelo uma inebriante sensação de paz qual os antigos adversários reconheciam Sir Austen Chamberlain (1863-1937) e prosperidade, A lembrança formalmente as fronteiras mútuas . O acor- da guerra não passava já de do, garantido pela Grã-Bretanha e a Itália, Figura de proa do Partido Conservador inglês. Ministro dos Negócios Estrangeiros da Grã-Bretanha (1924-1929) . Um dos impulsionadores do Pacto de Locarno (1925) . Vencedor do Prémio Nobel da Paz em simultâ neo com o Vice-Presidente dos EUA, Charles Gates Dawes (1925) . Meio- urna recordação longínqua, os trabalhos simbolizava a passagem de uma situação de reconstrução dos territórios devastados de força, imposta pelos vencedores da pelo conflito de 1914-1918 prosseguiam, Grande Guerra, para um regime contratual as economias nacionais recuperavam os e incluiu, igualmente, a aceitação por parte Gustav Stresemann (1878. 1929) índices de produtividade e até as principais dos alemães da desmilitarização perma- diplomacias pareciam querer entender-se nente da Renãnia, oferecendo ao governo A visa colhia -irmão do primeiro-ministro Neville Chamberlain (1937-1940). inimigos de ontem queriam esquecer essa Por via do consenso, Locarno produziu um Líder do Partido Liberal alemão . Fundador do Partido do Povo (1918). Antigo Chanceler (1923) . Ministro dos Negócios Estrangeiros (1923, -1929) . Um dos negociadores do Pacto de Locarno (1925) . Considerado o principal mestre da política externa alemã desde Bismarck. Prémio No- condição . A França, depois da vitória da novo status quo diplomático na Europa bel da Paz (1926) . Grande adversário do Partido Nazi. esquerda socialista nas eleições de Maio Ocidental, sendo universalmente abençoa- de 1924, parecia querer entrar num tempo do como a resolução quase milagrosa que novo . 0 estrito cumprimento do Tratado iria impedir, de futuro, a deflagração de de Versalhes deixou de ser prioritário qualquer conflito internacional . Tão ou mais para os seus governantes . Por outro lado, importante do que o texto do acordo era o a segurança externa prescindiu de ficar clima de cordialidade respeitado entre os tão dependente do apoio das alianças responsáveis europeus . Os oficiais alemães, tradicionais como até então, investindo a franceses e britânicos jantavam juntos e Frank Billings Kellogg (1856-1937) sua confiança no desempenho das insti- até eram vistos em amigáveis cruzeiros no Senador (1917-1923) . Embaixador dos Estados Unidos da América em Londres (1923-1925) . Secretário de Estado dos EUA na presidência de Calvin Coolidge (1925-1929) . Impulsionador do Pacto Briand-Kellogg (1928) . Prémio Nobel da Paz (1929) . Serviu no Tribunal Permanente dc os aspectos que até então as dividiam . Os de Paris uma zona-tampão de segurança. no seu Aristide Briand (1862 . 1932) que os Co-fundador com Jean Jaurés do Partido Socialista francês . Ministro dos Negócios Estrangeiros (1921-1922 e 1925-1932) . Várias vezes primeiroministro (1921-1929) . Artifice da reconciliação franco-alemã no periodo entre guerras . Impulsionador do Pacto Briand-Kellogg (1928) . Pioneiro que Gu da construção da união europeia . Prémio Nobel da Paz (1926). simple! a inicias todavia, lacias d aos alea por pres teve-se, tuições internacionais, como a Sociedade lago Maggiore. Locarno parecia ter afastado das Nações, e no recurso aos processos de definitivamente todos os riscos do ressurgi- arbitragem enquanto forma de alcançar um mento de uma guerra no continente. Tanta desarmamento controlado e eficaz . A Mema- boa vontade seria recompensada com a nha também estava disposta, finalmente, ao atribuição do Prémio Nobel da Paz de 1925 fim de seis anos, a reconhecer a perda da a um dos principais artífices da concórdia, intenções Alsácia-Lorena para a França e das regiões Sir Austen Chamberlain, o ministro dos 0 primeiri Justiça Internacional (1930-1935). Fonte totográfica: Fundaç5o Nobel, disponível em : http:llnobelprize .orglnobe~_prizeslpeace¡laureatesr amplo si; de modo alcançado o seu cep Negócios Estrangeiros da Grã-Bretanha. estes países considerassem que o acordo de da Alemanha, o recém-eleito por sufrágio realização tsélgica em troca de algumas concessões A proeza era, todavia, ilusória. O pacto não segurança tivesse sido alcançado à sua custa. universal marechal von Hindenburg, só mútua con como a promessa gaulesa da evacuação de oferecia ainda uma garantia global para a O Pacto de Locarno entraria em vigor quan- por si valia como evocação do passado quia, que Colónia e a redução das forças de ocupação manutenção da paz. As suas omissões se- do a Alemanha fosse acolhida na Sociedade imperial e das conquistas de 1870 . Por militares as no seu país. riam, sob este ponto de vista, mais decisivas das Nações, facto que viria a ocorrer apenas outro lado, o líder da diplomacia, Gustav pectivamen do que o conteúdo. Os alemães tinham em 10 de Setembro de 1926 . Este seria Stresemann nunca disfarçou o seu desprezo 1926, firma sido condescendentes no que dizia respeito tteiriças de Malmédy e Eupen para a um passo importante para o país deixar de pela questão das fronteiras do Leste, onde Roménia e, à resolução dos problemas verificados a ser considerado um Estado pária entre as não estava disposto a abdicar de qualquer propósito das fronteiras ocidentais, mas nações, sendo admitida a participar em pé porção de território . Os aliados não se negociou ur 11ugoslávia. Aproveitando o clima de aparente harmo- recusavam-se a confirmar publicamente a de igualdade com os seus antagonistas de deixavam incomodar por tais assuntos . Para belecer um nia, os ministros dos Negócios Estrangeiros inviolabilidade das linhas divisórias a leste tempos recentes nas resoluções que diziam todos os efeitos, os exércitos tinham sido !Segurança da França, Alemanha, Bélgica, Grã-Bretanha com a Polónia e a Checoslováquia. Depois respeito ao futuro diplomático dos países remetidos para os quartéis e aí permane- !Profundado e Itália reuniram-se numa cidade suíça, de verem resolvidos os motivos das suas membros. A organização deixava de ser um ciam, as dívidas de guerra entre Estados económicas. em Outubro de 1925, com o objectivo de preocupações mais imediatas, Aristide sindicato dos vencedores da guerra para eram pagas dentro dos prazos, os níveis de n esses países produzir um entendimento que enterrasse Briand, o responsável da diplomacia fran- passar a ser uma efectiva Sociedade das Na- produção económica e de emprego alcan- compromisso A diplomacia optimista : do Pacto de Locarno ao Tratado de Paris. OS CONSTRUTORES DA PAZ NA EUROPA ENTRE LOCARNO E 0 PACTO BRIAND-KELLOGG definitivamente as desconfianças sobre cesa, e o Foreign Office pareciam concordar ções com autoridade moral e política para çavam valores próximos dos verificados eat aiguma indep as questões territoriais que sobravam do com a busca de uma compensação para fazer acatar as suas deliberações. 1914. A melhor imagem deste ambiente de nações em reI Tratado de Versalhes e que ainda pairavam os alemães na Europa Oriental . Por esta Mais uma vez, o momento de euforia que reconciliação e sossego entre as nações foi O ministro fra Im 6 de Abril como uma ameaça sobre as relações entre razão, a Polónia, a Checoslováquia e a União se viveu com o acontecimento não permitiu mesmo dada por Aristide Briand por ocasião as potências . O chamado Pacto de Locarno, Soviética não participaram directamente nas perceber alguns sinais emanados pela Re- do discurso de recepção da Alemanha na mensagem de cuja discussão se iniciou então, mas que discussões na Suíça, ficando-se a temer que pública de Weimar. 0 novo chefe de Estado SDN: "Abaixo as armas, as metralhadoras, os no décimo ani JANUS 2008anuário de relações exteriores História dos grandes tratados europeus Paulo Jorge Fernandes I Guerra Mundial, propôs a assinatura de Japão, Bélgica, Polónia, Canadá, Austrália, nais mudara. Ao mesmo tempo que os dele- mais uma aproximação bilateral, agora Nova Zelândia, União Sul Africana, Irlanda, gados da SDN, em Genebra, se preparavam com os Estados Unidos através da qual se Índia – sob mandato britânico – e Checoslo- para discutir com fraco entusiasmo, diga-se, negaria a guerra entre os dois países. A váquia) . Pouco tempo depois, o documento esta proposta, as eleições legislativas E palavras representavam a esperança de probabilidade da ocorrência de um conflito seria aprovado por um total de cinquenta alemães, realizadas a 14 de Setembro de toda uma geração que tinha vivido a guerra armado que opusesse os americanos aos e sete Estados, dos quais 48 membros da 1930, transformaram o pequeno Partido que agora se preparava para poder gozar gauleses era praticamente nula, pelo que SDN, entre os quais Portugal. A guerra havia Nacional-Socialista na segunda maior força us bencfldos da tranquilidade nas relações o Departamento de Estado desconfiou das sido colocada fora da lei . Exactamente uma política do país, passando de 12 para 107 m ire as potências. verdadeiras intenções de Briand : estabelecer década após o final do conflito mundial, a deputados . A proposta de Briand ficaria uma relação privilegiada entre Washington paz queria-se perpétua, ficando a Sociedade arquivada numa comissão da SDN, sem mais e Paris desenvolvendo um compromisso das Nações com a responsabilidade de asse- desenvolvimentos. Pelo seu lado, a invasão que, em última análise, comprometesse os gurar a resolução das disputas entre países. japonesa da Manchúria, em 1931, liquidou americanos a garantir a segurança da França 0 Pacto simbolizava o apogeu de uma vaga as aspirações de afirmação da organização A visão optimista de Aristide Briand não re- na Europa . O secretário de Estado, Frank pacifista. sediada em Genebra e condenou o pacto colhia o aplauso das correntes nacionalistas no seu próprio país . Havia quem pensasse Kellogg, recebeu com alguma frieza a mo- Frustrado com o falhanço da sua tentativa Briand-Kellogg ao insucesso das ideias ção, mostrando não ter qualquer intenção de arrastar os EUA para uma convenção que utópicas. que o ministro francês não passava de um de se deixar envolverem semelhante teia. garantisse a integridade das fronteiras da A ocorrência destes factos, quase simultâ- simples peão ao serviço do jogo perigoso A administração republicana do presidente França, Aristide Briand em breve desvenda- neos, funcionou como um mau presságio que Gustav Stresemann estaria disposto a iniciar. Precavido, Briand revelou-se, Calvin Coolidge representava desde 1924 o ria o seu mais arrojado plano para manter a para os anos seguintes . Em menos de uma abandono das teses intervencionistas e da segurança europeia. Novamente, na tribuna década, o continente europeu seria sim toda - 'tm político consciente das insuflci- "New Diplomacy" de Woodrow Wilson e o da SDN, a 5 de Setembro de 1929, o respon- unificado, não pela força diplomática de Locarno. Sabia que as concessões regresso à tradicional política isolacionista sável do Quai d'Orsay emitiu um apelo à uma entidade construída acima dos Estados aos alemães haviam sido em parte impostas dos EUA. criação de uma federação supranacional dos como pretendia Aristide Briand, mas pela por pressão de Austen Chamberlain. Entre- Contudo, estas tendências não eram con- Estados soberanos da Europa baseada nos superioridade das armas da Wermacht. teve-se, então, a desenhar um complexo e sensuais na América . Uma corrente pacifista princípios da solidariedade, da prosperi- O plano viria a ser desenterrado por Jean amplo sistema de tratados internacionais, com força na opinião pública e em certos dade económica e da cooperação política Monnet, somente após a conclusão da II de modo a completar o que havia sido meios políticos via na proposta a oportuni- e social, afirmando, que "entre os povos Guerra Mundial . O conceito de constituir alcançado na Suíça, revelando desta forma dade correcta para se estabelecer uma paz que estão geograficamente agrupados deve uma união europeia com carácter preven- o seu cepticismo em relação às verdadeiras duradoura através de um acordo interna- existir um vínculo federal ; estes povos tivo contra o expansionismo germânico cional, iniciando uma campanha a favor devem ter a possibilidade de entrar em e o esforço no sentido de assegurar um 0 primeiro passo seria dado através da da aproximação entre os dois países, com contacto, de discutir os seus interesses, de compromisso americano que mantivesse a realização de pactos bilaterais de assistência o objectivo de forçar o Departamento de adoptar resoluções comuns, de estabelecer integridade europeia encontravam-se uma mútua com a Polónia e a Checoslová- Estado a responder afirmativamente à inicia- um laço de solidariedade entre eles que geração à frente do seu tempo . Apenas quia, que vinham reforçar compromissos tiva de Briand. Pressionado, Frank Kellog, lhes permita fazer frente a circunstâncias depois de 1945, os EUA começaram a olhar militares assumidos já em 1921 e 1924, res- em Dezembro de 1927, remeteu para Paris graves. Evidentemente, esta associação terá para a paz no Velho Continente como uma pectivamente . Seguidamente, em Junho de uma versão modificada da proposta inicial. um efeito sobre todo o campo económico". extensão da sua própria segurança e as 1926, firmou um acordo de amizade com a Segundo o novo texto, o projecto de Briand Para o ministro francês, o plano obedecia ao nações da Europa Ocidental reconheceram Roménia e, em Novembro do ano seguinte, dava lugar a um pacto de renúncia universal mesmo propósito que o havia conduzido à as vantagens da integração económica e da negociou um instrumento semelhante com da guerra, que seria dado a assinar a todas tentativa gorada de aproximação aos EUA: cooperação política . n a Jugoslavia . Aristide Briand pretendia esta- as nações disponíveis . O ministro francês construir um obstáculo que limitasse o ex- bel r', exclamou na altura com alguma ohi,eS tenuidade . "Preparem a conciliação, a ,.Miragem e a paz", proclamou na mesma ocasUo com um entusiasmo quase histérico. Adiplomacia utópica : da renúncia da guerra à Europa federada. ênci .. intenções da Alemanha. terá ficado desapontado depois de observar pansionismo da Alemanha, diluindo a força a segurança de Paris, regime esse que foi aprofundado com um estreitar das relações que o tratado bilateral ansiado cedia lugar a do velho inimigo num Estado europeu su- uma combinação multilateral que ilegalizava pranacional, uma entidade economicamente económicas. A França passou a investir a guerra como meio de resolução dos confli- integrada e politicamente interdependente. RE.MOND, René –Introdução à História do nosso Tempo. Do Antigo Regime aos nossos dias, Lisboa, nesses países para fazer ressaltar o valor dos co mpromissos diplomáticos e para garantir tos internacionais, entendida como inócua A proposta seria inicialmente bem recebida Gradiva,1994. pela ausência de mecanismos concretos pelos responsáveis alemães e a própria SDN DUROSELLE, Jean-Baptiste – Histoire Diplomatique de 1919 à nos jours, 11.5 édition, Paris, Editions Dalloz, alguma independência material dessas para a sua observância e de compromissos encarregou o autor da ideia de elaborar um 1993. JOLL, James –A Europa desde 1870, Lisboa, Publicações nações em relação à Alemanha. precisos entre os signatários . A 27 de Agosto esboço do projecto, que seria apresentado Dom Quixote, 1982. 0 ministro francês não se ficaria por aqui. de 1928, na capital francesa, os represen- em 17 de Maio de 1930 com o título de KEYLOR, valiam R. –História do Século XX Uma síntese mundial, Mem Martins, Publicações Europa- Em 6 de Abril de 1927, por ocasião da tantes de quinze países assinavam o Tratado "Memorando sobre a organização de um América, 2001. mensagem de gratidão ao povo americano, de Paris ou Pacto Briand-Kellog (Alemanha, sistema de União Federal Europeia". STEINER, Zara – The lights that failed European International History 1919-1933, Oxford, Oxford University no décimo aniversário da intervenção na Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Entretanto, o clima nas relações internacio- Press, 2005. n arco de alianças que garantisse Referências 65