A D BRASÍLIA ASSEMBLEIA DE DEUS DO PLANALTO CENTRAL DE CEILÂNDIA (ADEPLANCEI) EQNP 30/34 Módulo “G” Área Especial – Ceilândia / DF Pastor Presidente: Samuel Lima dos Santos Departamento da EBD da ADEPLANCEI Superintendes: Ev. Vasni de Oliveira, Ev. Valdomiro Medeiros e Pb. Roberto Maciel EBD - LIÇÃO 04: “NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS”, Êx 20.4; Dt 5.8 - 25.01.2015 Introdução A paz do Senhor aos nossos amados e queridos professores e superintendentes da EBD da ADEPLANCEI - 2015. Nosso intuito aqui com este resumo da 4ª Lição bíblica da EBD, 1º trimestre de 2015, com o tema “não farás imagens de esculturas”, é o de somar com os subsídios já realizados por cada um de vocês para esta referida lição bíblica de domingo. Sabemos que adorar ou venerar imagens e ídolos é um pecado grave contra Deus e contra a Sua Palavra. Aqueles que têm tais costumes ou práticas não têm comunhão com o verdadeiro Deus. Cultuar os ídolos é cultuar os demônios, 1 Co 10.20,21. Deus não divide sua glória e soberania com criatura alguma, Is 42.8. Assim, os israelitas foram proibidos de produzir algo (imagens ou ídolos) que ferisse a glória de Deus, ou diminuísse a exclusividade da sua adoração. Entretanto, a proibição da criação ou confecção de imagens não era uma determinação contra qualquer tipo de artes culturais. O primeiro mandamento (“não terás outros deuses”) lida com o quem da adoração - a Deus. O segundo mandamento (“não farás imagens de esculturas”) lida com o como da adoração - em espírito e verdade. O primeiro mandamento proíbe falsos deuses. O segundo mandamento proíbe a falsa adoração. 1 PROIBIÇÃO À IDOLATRIA 1.1 Ídolos, imagens, idolatria, semelhança ou figuras O povo de Israel no Antigo Testamento habitava no meio de nações e povos contrários aos costumes da Lei do Senhor. Tais povos pagãos haviam desenvolvido um sistema de adoração que exaltava o homem, a natureza, os astros, os demônios, os ídolos, as imagens, mas nunca ao verdadeiro Deus. Na cultura e mentalidade desses povos (babilônicos, assírios, egípcios, cananeus, gregos, romanos e outros) a crença era de que seus deuses, seus ídolos precisavam ser representados nas imagens de esculturas. No Egito, havia deus para todos os gostos, cada um era representado por uma imagem. Essa prática era abominável aos olhos do Senhor, Êx 20.4. Um ídolo é um substituto de Deus e, portanto, não é um deus; há somente um único e verdadeiro Deus. Uma imagem é uma representação material do real ou irreal, física ou metafísica por desenho, pintura, escultura ou projeção humana. Deus não só condenou a prática do culto aos ídolos e às imagens, como também não aceita ser representado por semelhança alguma ou figura no céu, na terra ou na água, Êx 20.4; Dt 5.8. No monte Sinai, o povo de Israel só ouviu a voz de Deus, nada de semelhança, nada de figuras, etc, Dt 4.12,16-18. Era Deus protegendo o seu povo da idolatria. A adoração a ídolos e imagens entre os povos antigos era absurda, antibíblica, imoral (prostituição cultual nos templos), desumana (sacrifício de crianças) e demoníaca, 1 Co 10.10-22. Não é de admirar que Deus tenha ordenado ao povo de Israel que destruísse os templos, altares e ídolos dos pagãos ao invadir a terra de Canaã, Dt 7.1-11. A recomendação de Deus ainda continua: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”, 1 Jo 5.21. Veja que nos dias de hoje nem toda idolatria consiste de pau, pedra ou imagens. Qualquer coisa que você amar, temer, servir e der mais valor que a Deus, isso é o seu deus, é idolatria, Mt 4.10. 2 AMEAÇAS E PROMESSAS 2.1 Deus zeloso, suas ameaças e promessas O Senhor é um “Deus zeloso”, não no sentido de que tenha inveja de outros deuses, pois sabe que todos os outros “deuses”, são criaturas, são fruto da imaginação e não existem de fato. O zelo de Deus é a expressão de seu amor por seu povo, pois lhe deseja o que é melhor. Veja que Deus leva tão a serio a exclusividade da adoração e o amor dedicado a ele, a ponto de castigar os que se recusam a lhe obedecer. Têm vida curta aqueles que quebram os mandamentos do Senhor. Isso é exemplificado na expressão “terceira e quarta geração”. Por outro lado, Deus tem promessas para o seu povo, tem vida longa para aqueles que lhe obedecem. A expressão “mil gerações” mostra a dimensão das misericórdias do Senhor. Elas não têm fim, Sl 100.5; Lm 3.22,23. As misericórdias de Deus são sempre maiores do que sua ira. Portanto, Deus é zeloso e justo, seu prazer é o de abençoar o seu povo com promessas, com bênçãos, não o de castigar ou ameaçar as pessoas com sua ira. 3 O CULTO VERDADEIRO 3.1 Adoração a um Deus que é espírito, imanente e transcendente A nossa adoração a Deus em espírito e em verdade levará em conta a sua transcendência (aquilo que transcende e está além da nossa realidade) e imanência (aquilo que está aqui mesmo, no nosso meio, sem transcendê-lo), Is 57.15. Deus é anterior e está além da criação, mas veio a nós na pessoa de Jesus Cristo e do Espírito Santo. A transcendência de Deus promove a reverência, e a imanência torna possível a nossa comunhão com ele. Assim, adoração é a submissão de todo nosso ser a Deus. 4 AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO 4.1 Os teólogos romanos, sua interpretação forçada, o uso de figuras como símbolos de adoração e a Mariolatria Sabemos que os teólogos e eruditos católicos insistem em afirmar que o catolicismo romano não pratica a idolatria, chegando, inclusive, a chamar de ignorantes aqueles que não conseguem distinguir entre uma “imagem” e um “ídolo”. Imagem, para eles, é a representação de alguém, como uma foto, por exemplo; o ídolo seria a própria personificação da divindade. Logo, uma imagem não poderia ser um ídolo, pois se o fosse já não seria apenas uma imagem. Diante disso, a afirmação dos católicos é a de que apenas veneram respeitosamente as imagens dos santos mortos, espelhando-se em seus exemplos e solicitando sua “intercessão” e proteção, como servos e mensageiros de Deus que são. Contudo, o que vemos na prática é algo muito diferente. Com uma fé frágil e débil, que não sobrevive sem algo que se possa ver e tocar (imagens e ídolos), os católicos demonstram uma idolatria totalmente arraigada à sua fé. Assim é o caso do culto a Maria, prática condenada por Deus. Em suma, podemos dizer que as imagens para os católicos não são meras lembranças, mas elas encarnam a essência da pessoa que representam, visto que a adoração católica transcende a imagem e projeta-se totalmente sobre a pessoa que ela representa. Essa prática é idolatria, é pecado contra Deus. Conclusão: Não precisamos de imagem alguma ou projeção de Deus; Deus se revela por meio de Jesus Cristo e pela pregação da sua Palavra; Através do Espírito Santo, Deus se aproxima de nós de maneira que podemos nos comunicar com ele; Deixar os ídolos é converter-se, 1 Ts 1.9,10, é buscar em primeiro lugar o Deus vivo. Pr. Joiade Lima dos Santos - DF. Consultor teológico da EBD da ADEPLANCEI - DF.