01 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA Disciplina: FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I (MAF 2201) Prof. EDSON VAZ NOTA DE AULA II FORÇA E MOVIMENTO Força é uma grandeza vetorial que pode causar aceleração de um corpo, ou seja, forças podem causar alteração na velocidade de um corpo. A relação entre uma força e a aceleração que ela causa foi descrita por Isaac Newton (1642 – 1727). O estudo desta relação, como apresentado por Newton, é chamado de mecânica newtoniana. A mecânica newtoniana não se aplica a todas as situações. Se as velocidades dos corpos que interagem são muito grandes, devemos substituir a mecânica newtoniana pela teoria da relatividade especial de Einstein, que vale em qualquer velocidade, inclusive aquelas próximas à da luz. Se os corpos que interagem estiverem na escala da estrutura atômica, devemos substituir a mecânica newtoniana pela mecânica quântica. A mecânica newtoniana pode ser descrita como um caso especial destas duas teorias mais abrangentes. PRIMEIRA LEI DE NEWTON – LEI DA INÉRCIA Considere um corpo sobre o qual a força resultante é nula. Se o corpo estiver em repouso, ele permanecerá em repouso. Se o corpo estiver em movimento, ele permanecerá em movimento com velocidade constante (aceleração nula). A força resultante sobre um corpo é a soma vetorial de todas as forças que agem nele. A força resultante possui o mesmo efeito sobre o corpo que todas as forças individuais juntas. Este fato é chamado de princípio da superposição de forças. SISTEMAS DE REFERÊNCIA INERCIAIS A primeira Lei de Newton não é válida em todos os sistemas de referência, mas sempre podemos achar sistemas de referência nos quais ela (e o resta da mecânica newtoniana) é verdadeira. Tais referenciais são chamadas de sistemas de referência inerciais ou simplesmente referenciais inerciais, ou seja, referenciais inerciais são aqueles para os quais as leis de Newton são válidas. SEGUNDA LEI DE NEWTON A força resultante sobre um corpo é igual ao produto da massa do corpo pela aceleração do corpo. Em termo de equação temos Fres m.a Que pode ser escrita em termos das componentes como Fres , x m.ax , Fres , y m.a y , Fres , z m.az 02 Observe que as equações são independentes para cada direção, portanto podemos operar separadamente em cada direção. Lembrar que quando estamos trabalhando com as componentes dos vetores numa determinada direção não temos necessidade do uso da notação vetorial. Porém devemos ficar atentos a questão de que estamos trabalhando com operações vetoriais, ou seja, as componentes vetoriais em determinada direção indica que os vetores têm esta direção e o sinal indica o sentido de cada um dos vetores. TERCEIRA LEI DE NEWTON – Lei de Ação e Reação Sempre que um corpo exerce uma força sobre outro, o segundo também exercerá sobre o primeiro uma força igual em intensidade, de sentido oposto e com a mesma linha de ação (mesma direção). Devemos observar que as duas forças que formam o par ação e reação sempre atuam em corpos diferentes. ALGUMAS FORÇAS ESPECIAIS O PESO O peso de um corpo está relacionado à força gravitacional exercida sobre o corpo. È comum nos referirmos ao peso W de um corpo como o módulo da força gravitacional que age sobre este corpo. W mg O aluno não deve confundir o peso (módulo de uma força) com a massa do corpo. Massa é uma grandeza escalar e é uma propriedade intrínseca do corpo. FORÇA NORMAL Quando um corpo comprime uma superfície, a superfície reage empurrando o corpo com uma força normal – que é perpendicular á superfície de contato. FORÇA DE ATRITO A força de atrito é uma força que age sobre um corpo quando o corpo desliza ou tenta deslizar sobre uma superfície. Esta força é sempre paralela à superfície e está no sentido oposto ao movimento (ou tendência de movimento) do corpo. FORÇA DE TRAÇÃO Quando um fio é preso a um corpo e é bem esticado, o fio puxa o corpo com um força T na direção do fio e no sentido que se afasta do corpo. Está força é freqüentemente chamada de força de tração. Para um fio inextensível e de massa desprezível, a tração tem o mesmo valor (módulo) em qualquer ponto do fio. 03 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE (corpo isolado) Para resolvermos problemas envolvendo a segunda Lei de Newton, freqüentemente desenhamos um diagrama de corpo livre em que o único corpo apresentado é aquele para o qual estamos somando forças. Somente as forças que atuam no corpo considerado devem ser consideradas, ou seja, devemos representar apenas as forças que atuam naquele corpo. Um sistema formado por um ou mais corpos pode ser tratado como um único corpo, neste caso devemos ter o cuidado de representar apenas as forças exercidas por corpos fora do sistema (forças externas) sobre o sistema considerado. Exercícios: 1. Duas forças F1 (3N )iˆ (4 N ) ˆj e F2 (1N )iˆ (2 N ) ˆj puxam um determinado corpo. (a) Determine o vetor força resultante o resultante F1 + F2 ; (b) Representa, em uma figura, os vetores F1 , F2 e F1 + F2 . 2. Se o corpo padrão de 1 kg possuir uma aceleração de 2,00 m/s2 inclinada de 20º em relação ao sentido positivo do eixo x, então qual será (a) a componente x e (b) a componente y da força resultante que age sobre ele, e (c) qual é a força resultante da notação de vetor unitário? 3. Duas forças horizontais agem sobre um bloco de 2,0 kg que pode deslizar sobre um balcão de cozinha sem atrito, que está posicionado em um plano xy. Uma força é F1 = (3, 0N)iˆ + (4, 0N)jˆ . Ache a aceleração do bloco na notação de vetor unitário quando a outra força for (a) F2 = (-3, 0N)iˆ + (-4, 0N)jˆ , (b) F2 = (-3, 0N)iˆ + (4, 0N)jˆ , (c) F2 = (3, 0N)iˆ + (-4, 0N)jˆ . 4. Enquanto duas forças agem sobre ela, uma partícula tem que se mover com velocidade constante v = (3m/s)iˆ - (4m/s)jˆ . Uma das forças é F1 = (2N)iˆ + (-6N)jˆ . Qual é a outra força? 5. Três forças agem sobre uma partícula que se move com velocidade constante Duas das forças são F1 = (2N)iˆ + (3N)jˆ + (-2N)kˆ e F2 = (-5N)iˆ + (8N)jˆ + (-2N)kˆ . Qual é a terceira força? V = (2m/s)iˆ - (7m/s)jˆ . 6. Três astronautas, impulsionados por backpacks a jato, empurram e guiam um asteróide de 120kg em direção a uma plataforma de processamento, exercendo as forças mostradas na figura abaixo. Qual é a aceleração do asteróide (a) na notação de vetor unitário e como (b) um módulo e (c) uma direção? Y 32 N 55 N 30º 60º 41 N X 04 7. Há duas forças atuando sobre a caixa de 2,0 kg vista de cima na figura abaixo, mas apenas uma é mostrada. A figura mostra também a aceleração da caixa. Ache a Segunda força (a) na notação de vetor unitário e como (b) um módulo e (c) uma direção. Y F1 = 20N X 30º a = 12 m/s2 8. (a) Um salame de 11,0 kg está pendurado por um fio que se estende até uma balança de mola, que é apoiada por outro fio preso no teto (Fig.a). Qual é a leitura da balança, que está marcada em unidades de peso? (b) Na Fig.b o salame está pendurado por um fio que passa por uma roldana e uma balança. A extremidade oposta da balança é presa por um fio a uma parede. Qual é a leitura na balança? (c) Na Fig.c a parede foi substituída por um segundo salame de 11,0 kg do lado esquerdo; o conjunto está parado. Qual é a leitura na balança agora? 9. Um bloco pesando 3,0N está em repouso sobre uma superfície horizontal. Uma força para cima de 1,0N é aplicada ao bloco por meio de uma corda vertical presa a ele. Qual o módulo, a direção e o sentido da força que o bloco exerce sobre a superfície horizontal? 10. Uma partícula possui um peso de 22N em um ponto onde g = 9,8 m/s2. Quais são (a) o seu peso e (b) a sua massa em um ponto onde g = 4,9 m/s2? Quais são (c) o seu peso e (d) a sua massa se ela for movimentada para um ponto no espaço onde g = 0? 05 11. Calcule o peso de um patrulheiro espacial de 75kg (a) na Terra, (b) em Marte, onde g = 3,8 m/s2, e (c) no espaço interplanetário, onde g = 0. (d) Qual é a massa do patrulheiro em cada um destes locais? 12. Uma criança de 29,0 kg, com uma mochila de 4,50 kg nas costas, inicialmente em pé em uma calçada, dá um pulo para cima. Ache o módulo, a direção e o sentido da força que a criança exerce sobre a calçada quando a criança estiver (a) parada em pé e (b) no ar. Depois ache o módulo, a direção e o sentido da força resultante sobre a terra devido à criança quando ela estiver (c) parada em pé e (d) no ar. 13. Na figura abaixo, considere que a massa do bloco é de 8,5 kg e que o ângulo é de 30º. Ache (a) a tração no fio (b) a força normal que age sobre o bloco. (c) se o fio for cortado, determine o módulo da aceleração do bloco. Sem atrito 14. A tração na qual uma linha de pesca se rompe é comumente chamada de “resistência” da linha. Qual é a resistência mínima necessária para uma linha que deve parar um salmão que pesa 85N em 11 cm se o peixe estiver inicialmente se deslocando a 2,8 m/s? Considere uma desaceleração constante. 15. Uma garota de 40 kg e um trenó de 8,4 kg estão em repouso sobre o gelo sem atrito de um lago congelado. Inicialmente eles estão a uma distância de 15 m um do outro e unidos por uma corda de massa desprezível. A garota exerce uma força horizontal de 5,2 N sobre a corda. (a) Qual é a aceleração do trenó? (b) Qual é a aceleração da garota? (c) A que distância da posição inicial da garota eles se encontram? 16. Um bombeiro pesando 712 N desce uma coluna escorregando com uma aceleração para baixo de 3,00 m/s2. Quais são os módulos, direções e sentidos das forças verticais (a) que a coluna exerce sobre o bombeiro e (b) que o bombeiro exerce sobre a coluna? 17. Uma esfera de massa 3,0 x 10-4 kg está suspensa por um fio. Uma brisa sopra ininterruptamente na direção horizontal empurrando a esfera de tal forma que o fio faz um ângulo constante de 37º com a vertical. Ache (a) o módulo daquele empurrão e (b) a tração no fio. 06 18. Dois blocos estão em contato sobre uma mesa sem atrito. Uma força horizontal é aplicada ao bloco maior, como mostrado na figura abaixo. (a) Se m1 = 2,3 kg, m2 = 1,2 kg e F = 3,2N, ache o módulo da força entre os dois blocos, (b) Mostre que se uma força de mesmo módulo F for aplicada ao bloco menor mas no sentido contrário, o módulo da força entre os blocos será 2,1 N, que não é o mesmo valor calculado em (a). (c) Explique a diferença. m1 F m2 19. Um elevador e sua carga possuem uma massa combinada de 1600 kg. Acha a tração no cabo de sustentação quando o elevador, que originalmente estava descendo a 12 m/s, é elevado ao repouso com aceleração constante em uma distância de 42 m. 20. A figura abaixo mostra quatro pingüins que estão se divertindo ao serem puxados em uma camada de gelo bastante escorregadia (sem atrito) por um tratador. As massas dos três pingüins e a tração em dois dos fios são dadas. Ache a massa do pingüim que não foi dado. 21. Na figura abaixo, três blocos estão ligados e são puxados para a direita sobre uma mesa horizontal sem atrito por uma força com um módulo de T3 = 65,0N. Se m1 = 12,0 kg, m2 = 24,0 kg e m3 = 31,0 kg, calcule (a) a aceleração do sistema e as trações (b) T1 e (c) T2 nos fios de ligação entre os blocos. T1 m1 T2 M2 T3 M3 07 22. Um trabalhador arrasta um caixote pelo piso de uma fábrica puxando uma corda presa ao caixote, como está representado na figura abaixo (Fig.14). O trabalhador exerce uma força de 450N sobre a corda, que está inclinada de 38º em relação à horizontal, e o piso exerce uma força horizontal de 125N que se opõe ao movimento. Calcule o módulo da aceleração do caixote se (a) a sua massa for de 310 kg e (b) o seu peso for de 310N. 23. Na figura abaixo, uma corrente composta de cinco elos, cada um de massa igual a 0,100 kg é suspensa verticalmente com uma aceleração constante de 2,50 m/s2. Ache os módulos (a) da força que o elo 2 exerce sobre o elo 1, (b) da força que o elo 3 exerce sobre o elo 2, (c) da força que o elo 4 exerce sobre o elo 3 e (d) da força que o elo 5 exerce sobre o elo 4. Depois ache os módulos (e) da Força F que a pessoa levantando a corrente exerce sobre o elo mais elevado e (f) a força resultante que acelera cada elo. 24. Um bloco de massa m1 = 3,70 kg sobre um plano inclinado de 30,0º está ligado por um fio que passa por uma roldana sem massa e sem atrito a um segundo bloco de massa m2 = 2,30 kg suspenso verticalmente, como está representado na figura abaixo. Quais são (a) o módulo da aceleração de cada bloco e (b) a direção e sentido da aceleração do bloco suspenso? (c) Qual é a tração no fio? m1 30º m2 08 25. Um macaco de 10 kg sobe em uma corda sem massa pendurada em um galho de árvore que está presa do outro lado em um caixote de 15 kg no chão, como está representado na figura abaixo. (a) Qual o módulo da menor aceleração que o macaco deve ter para que ele consiga levantar o caixote do chão? Se, depois de o caixote Ter sido levantado, o macaco parar de subir e ficar agarrado na corda, quais serão (b) o módulo, (c) a direção e o sentido da aceleração do macaco, e (d) qual será a tração na corda? 26. Um elevador pesando27, 8 kN recebe uma aceleração para cima de 1,22 m/s2 por meio de um cabo. (a) Calcule a tração no cabo. (b) Qual será a tração quando o elevador estiver desacelerando a uma taxa de 1,22 m/s2 mas ainda estiver se movendo para cima? 27. Uma lâmpada está suspensa na vertical por um fio em um elevador que está descendo e que desacelera a 2,4 m/s2. (a) Se a tração no fio é 89N, qual é a massa da lâmpada? (b) qual será a tração do fio quando o elevador estiver subindo com uma aceleração para cima de 2,4m/s2? FORÇA DE ATRITO Quando uma força F é aplicada a um corpo, tendendo a fazer com que ele deslize sobre uma superfície, a superfície exerce uma força de atrito sobre o corpo. A força de atrito é paralela à superfície e está orientada de modo a se opor ao deslizamento. Se o corpo não deslizar, a força de atrito é uma força de atrito estático f s . Se houver deslizamento, a força de atrito será uma força de atrito cinético f k . TRÊS PROPRIEDADES DO ATRITO 1. Se o corpo não se move, então a força de atrito estático f s e a componente de F que é paralela à superfície se equilibram (elas possuem mesmo módulo, mesma direção e sentidos opostos). Se essa componente de F aumenta, a intensidade de f S também aumenta, mantendo o equilíbrio. 2. O módulo de f s possui um valor máximo igual ao produto do coeficiente de atrito estático (µs) pelo módulo da força normal (N) exercida pela superfície sobre o corpo f s ,max s .N . Se o módulo da componente de F que é paralela à superfície exceder f s ,max , o corpo começa a deslizar ao longo da superfície. A força de atrito estático pode ter qualquer valor entre zero e o seu valor máximo. Assim f s s .N 09 Observe que o sinal de igualdade vale apenas quando o componente de F paralela a superfície, está a ponto de fazer o corpo se movimentar, ou seja, o corpo está na iminência de movimento. 3. Se o corpo começar a deslizar ao longo da superfície, o módulo da força de atrito cinético f K é dado por f K K .N Onde, K é o coeficiente de atrito cinético. FORÇA DE ARRASTO E VELOCIDADE TERMINAL Quando ocorre movimento relativo entre o ar (ou algum outro fluído) e um corpo, o corpo sofre a ação de uma força de resistência, a qual é denominada força de arrasto D . A força de arrasto se opõe ao movimento relativo e é paralela à direção em que o fluído escoa em relação ao corpo. Para determinados casos, a intensidade de D é dada por 1 D C Av 2 2 onde: C – é o coeficiente de arrasto - é a densidade do ar A - é a área de seção transversal efetiva do corpo (área de uma seção transversal perpendicular à velocidade relativa v). v - é a velocidade relativa entre o corpo e o ar. Quando um objeto rombudo, imerso no ar, tiver caído por um tempo suficiente, os módulos da força de arrasto D e da força gravitacional Fg que agem sobre o corpo se igualam. O corpo então passa a cair com uma velocidade constante, chamada de velocidade terminal vt , dada por vt 2 Fg C A MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME Quando um corpo se move em um círculo (ou arco de círculo) com velocidade de módulo constante v, diz-se que ele está em movimento circular uniforme. A velocidade é um vetor e não um escalar. Assim, mesmo que a velocidade mude apenas de direção, ainda há uma aceleração. No movimento circular e uniforme esta aceleração está sempre na direção radial voltada para o centro do círculo e é chamada de aceleração centrípeta, sendo o seu módulo dado por a v2 R 010 Onde R é o raio da trajetória e v é o módulo da velocidade do corpo. Esta aceleração se deve a uma força centrípeta resultante, dirigida para o centro de curvatura da trajetória da partícula, cuja intensidade é dada por v2 F m R Onde, m é a massa da partícula. Observe que a força centrípeta não é um novo tipo de força. O nome apenas está relacionado à orientação da força. A força centrípeta pode ter origem numa força de atrito, na força gravitacional, na força de tração ou qualquer outro tipo de força. Exercícios: 28. Na figura abaixo (Fig.a) uma garrafa térmica é empurrada e desliza para a esquerda sobre uma bandeja plástica. Quais são as direções das forças de atrito cinético (a) que a bandeja exerce sobre a garrafa térmica e (b) que a garrafa térmica exerce sobre a bandeja? (c) a bandeja aumenta ou reduz a velocidade da garrafa térmica em relação ao piso? Na Fig.b, a bandeja agora é empurrada e desliza para a esquerda, por baixo da garrafa térmica. Quais são agora os sentidos das forças de atrito cinético que (d) a bandeja exerce sobre a garrafa térmica e (e) que a garrafa térmica exerce sobre a bandeja? (f) a bandeja aumenta ou reduz a velocidade da garrafa térmica em relação ao piso? (g) forças de atrito cinético sempre reduzem a velocidade dos objetos? V V (a) (b) 29. Na figura abaixo, uma força horizontal F1 com intensidade de 10N é aplicada a uma caixa que se encontra no chão, sem que a caixa deslize. Então, conforme a intensidade da força vertical F2 vai sendo aumentada a partir de zero, as grandezas a seguir terão o seu valor aumentado, reduzido ou permanecerão constantes: (a) a intensidade da força de atrito estático fS sobre a caixa; (b) a intensidade da força N que o piso exerce sobre a caixa; (c) o valor máximo da força de atrito estático a possibilidade de a caixa acabar deslizando? F1 F2 fS.MAX sobre a caixa? (d) existe 011 30. Se você pressionar horizontalmente um engradado de maçãs contra uma parede vertical, de uma maneira tão firme que o engradado não possa escorregar parede abaixo, qual a direção e o sentido (a) da força de atrito estático fS que a parede exerce sobre o engradado e (b) da força normal N que a parede exerce sobre o engradado? Se você aumentar a força com que você empurra o engradado contra a parede, o que acontece com (c) fS , (d) N e (e) fS.MAX ? 31. Na figura abaixo, se a caixa estiver em repouso e o ângulo da força F for aumentado, as seguintes grandezas aumentam, diminuem ou permanecem as mesmas: (a) Fx; (b) fS ; (c) N; (d) fS.MAX ? (e) Se, ao contrário, a caixa estiver deslizando e o ângulo for aumentado, a intensidade da força de atrito sobre a caixa aumenta, diminui ou permanece a mesma? 32. Responda as perguntas do exercício 31 para o caso da força em vez de para baixo, como desenhada. 33. F estar orientada para cima Na figura abaixo está representado um bloco de massa m sobre uma placa espessa de massa M, e uma força horizontal F aplicada sobre o bloco, fazendo com que este se mova em relação à placa. Há atrito entre o bloco e a placa (mas não entre a placa e o piso). (a) Qual massa determina a intensidade da força de atrito entre o bloco e a placa? (b) Na interface bloco-placa, a intensidade da força de atrito que atua sobre o bloco é maior, menor ou igual àquela da força de atrito que atua sobre a placa? (c) Quais são os sentidos destas duas forças de atrito? (d) Se escrevêssemos a Segunda lei de Newton para a placa, qual a massa deveria ser multiplicada pela aceleração da placa? Sem atrito F Bloco, m Placa espessa, M 34. O coeficiente de atrito estático entre o Teflon e os ovos mexidos é de aproximadamente 0,04. Qual o menor ângulo, medido em relação à horizontal, que fará com que os ovos deslizem no fundo de uma frigideira revestida com Teflon? 35. Uma pessoa empurra na horizontal um engradado de 55kg com uma força horizontal de 220N para movê-lo sobre um piso horizontal. O coeficiente de atrito cinético é de 0,35. (a) Qual é a intensidade da força de atrito? (b) Qual é a intensidade da aceleração do engradado? 012 36. Um disco de hóquei, de 110g, posto para deslizar sobre o gelo, numa pista horizontal, pára após percorrer 15m devido à força de atrito exercida pele gelo sobre ele. (a) Se a sua velocidade inicial for de 6,0m/s, qual será a intensidade da força de atrito? (b) Qual será o coeficiente de atrito entre o disco e o gelo? 37. Uma força horizontal F de 12N empurra um bloco que pesa 5,0N contra uma parede vertical, como está representado na figura abaixo. O coeficiente de atrito estático entre a parede e o bloco é de 0,60, e o coeficiente cinético é de 0,40. Suponha que o bloco não esteja se movendo inicialmente. (a) o bloco irá se mover? (b) qual é a força da parede sobre o bloco, na notação de vetor unitário? y F 38. x Um trabalhador deseja amontoar um cone de areia em cima de uma área circular de seu pátio. O raio do círculo é R e não deve haver areia espalhada além da área limitada, como está representado na figura abaixo . Se S for o coeficiente de atrito estático entre cada camada de areia ao longo do talude e a areia abaixo (ao longo da qual ela poderia deslizar), mostre que o maior volume de areia que pode ser estocada desta maneira é 3 π μs R /3 . (O volume de um cone é Ah/3, onde A é a área da base e h é a altura do cone.) h R 39. Um trabalhador empurra na horizontal um engradado de 35kg, inicialmente em repouso, com uma força de 110N. O coeficiente de atrito estático entre o engradado e o piso é de 0,37. (a) Qual é a força de atrito que o piso exerce sobre o engradado? (b) Qual é a intensidade máxima da força de atrito estático fS.MAX nestas circunstâncias? (c) O engradado se move? (d) Suponha, em seguida que um segundo trabalhador puxe o engradado bem na vertical, para ajudá-lo. Qual o valor mínimo da força de tração na vertical que permitiria que o empurrão de 110N do primeiro trabalhador movesse o engradado? (e) Se, em vez disso, o segundo trabalhador ajudasse puxando horizontalmente o engradado, qual seria a força mínima de tração que colocaria o engradado em movimento? 40. Um engradado de 68kg é arrastado sobre um piso horizontal, puxado por uma corda presa ao engradado e inclinada de 15º acima da horizontal. (a) se o coeficiente de atrito estático for de 0,50, qual será a intensidade da força mínima necessária para que o engradado comece a se mover? (b) se K = 0,35, qual será a intensidade da aceleração inicial do engradado? 013 41. Os blocos A e B da figura abaixo pesam 44N e 22N, respectivamente. (a) determine o peso mínimo do bloco C para impedir que o bloco A deslize se S entre o bloco A e a mesa for de 0,20. (b) o bloco C é removido subitamente de cima do bloco A. Qual será a aceleração do bloco A se K entre A e a mesa for de 0,15? Roldana sem atrito e sem massa C A B 42. Um bloco de 3,5 kg é empurrado sobre uma superfície horizontal por uma força F de intensidade igual a 15N que faz um ângulo de = 40º com a horizontal, como está representado na figura abaixo. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o piso é de 0,25. Calcule a intensidade (a) da força de atrito que o piso exerce sobre o bloco e (b) a aceleração do bloco. F 43. Um bloco, pesando 80N está em repouso sobre um plano inclinado de 20º em relação à horizontal, como está representado na figura abaixo. Entre o bloco e o plano inclinado, o coeficiente de atrito estático é de 0,25, e o coeficiente de atrito cinético é de 0,15. (a) qual a intensidade mínima da força F , paralela ao plano, que poderá evitar que o bloco deslize para baixo do plano? (b) qual a intensidade mínima de bloco para cima do plano? (c) qual o valor de do plano, com velocidade constante? F 20º F F para iniciar o movimento do necessário para mover o bloco para cima 014 44. O bloco B da figura abaixo pesa 711N. O coeficiente de atrito estático entre o bloco B e a mesa é de 0,25; suponha que o cabo entre B e o nó seja horizontal. Encontre o peso máximo do bloco A, para o qual o sistema ficará em repouso. 30º B A 45. O Corpo A da figura abaixo pesa 102N e o corpo B, 32N. Os coeficientes de atrito entre o bloco A e a rampa são S = 0,56 e k = 0,25. O ângulo é igual a 40º. Encontre a aceleração de A (a) se A estiver inicialmente em repouso, (b) se A estiver inicialmente se movendo para cima da rampa e (c) se A estiver inicialmente se movendo para baixo da rampa. Polia sem atrito e sem massa A B 46. Na figura abaixo, dois blocos estão ligados por um fio que passa por uma polia. A massa do bloco A é igual a 10kg e o coeficiente de atrito cinético entre A e a rampa é de 0,20. O ângulo de inclinação da rampa é igual a 30º. O bloco A desliza para baixo da rampa com velocidade constante. Qual é a massa do bloco B? Polia sem atrito e sem massa A B 47. Na figura abaixo, um caixote desliza para baixo de um calha inclinada, que possui lados ortogonais. O coeficiente de atrito cinético entre o caixote e a calha é k. Qual é a aceleração do caixote, em termos de k, e g? 015 48. Calcule a força de arrasto sobre um míssil de 53 cm de diâmetro se deslocando a uma velocidade de 250 m/s a baixa altitude, onde a massa específica do ar é de 1,2 Kg/m 3. Suponha que C = 0,75. 49. A velocidade terminal de um saltador de pára-quedas (antes do pára-quedas abrir) é de 160 km/h na posição de águia de asas abertas e 310 km/h na posição de mergulho de cabeça. Suponho que o coeficiente de arrasto C do esportista não se modifique de uma posição para a outra, encontre a relação entre a área da seção transversal efetiva A na posição de menor velocidade em relação à posição mais rápida. 50. A figura abaixo mostra a trajetória de um trenzinho que se move com velocidade de módulo constante percorrendo cinco arcos de círculo de raios R0, 2R0 e 3R0. Ordene em ordem decrescente os arcos, de acordo com a intensidade da força centrípeta que age sobre um passageiro do trenzinho. 51. Suponha que o coeficiente de atrito estático entre o pavimento e os pneus de um carro de corrida de Fórmula 1 seja de 0,6 durante um Grande Prêmio de automobilismo. Qual velocidade deixará o carro na iminência de derrapar ao fazer uma curva horizontal de 30,5 m de raio? 52. Um carro de montanha-russa tem uma massa de 1200 kg quando completamente lotado de passageiros. Ao passar pelo ponto mais alto de um morro circular de raio igual a 18m. (a) Quais são o módulo, a direção e o sentido da força que a pista exerce sobre o carro ao passar pelo topo do morro, se a velocidade escalar do carro for de 11 m/s? ; (b) Qual é o maior valor da velocidade do carro no ponto mais alto, sem que ele saia do trilho? 53. Qual é o menor raio de uma pista sem superelevação (plana) em torno da qual um ciclista pode se deslocar a uma velocidade de 29 km/h e onde o coeficiente de atrito estático entre os pneus e a pista é de 0,32? 54. Um brinquedo do parque de diversões é formado por um carro que se move em um círculo vertical na extremidade de uma haste rígida de massa desprezível. O peso combinado do carro com os passageiros é de 5,0 kN e o raio do círculo é de 10 m. Quais são o módulo, a direção e o sentido da força que a haste exerce sobre o carro no ponto mais alto do círculo se a velocidade escalar do carro neste ponto for de (a) 5,0 m/s e (b) 12 m/s? 016 55. Um disco de hóquei de massa m desliza sobre uma mesa sem atrito, enquanto permanece ligado a um cilindro em repouso de massa M, pendurado por um fio que passa por um buraco feito na mesa, como representado na figura. Que velocidade do disco mantém o cilindro em repouso? 56. Como mostrado na figura abaixo, uma bola de 1,34 kg está ligada, por dois fios de massa desprezível, a uma haste vertical que está girando. Os fios estão ligados à haste e estão esticados. A tração no fio de cima é de 35 N. (a) Desenhe o diagrama de corpo livre para a bola. (b) Qual é a tração no fio de baixo? (c) Qual é a força resultante sobre a bola e (d) qual a velocidade da bola? Comprimento do fio = 1,70 m cada Fig. 18 RESPOSTAS - LISTA 02 1. (2N)iˆ - (6N)jˆ 2. ˆ a) 1,88 N; b) 0,68 N; c) (1, 88iˆ + 0, 68j)N 3. a) 0; b) (4m/s2) ĵ ; c) (3 m/s2) î 4. (- 2N) i + (6N) j 5. ˆ (3iˆ - 11jˆ + 4k)N 6. 2 a) (0, 86i - 0,162j) m/s ; b) 0,87 m/s2; c) – 10, 67º com +x 7. a) (-32i - 20, 78j)N ; b) 38,15 N; 213º com +x 8. a) 107,8 N; b) 107,8 N; c) 107,8 N 9. 2N, na direção vertical e sentido para baixo 10. 11N; b) 2,24 kg; c) 0 ; d) 2,24 kg 11. a) 735 N; b) 285 N; c) 0 ; d) 75 kg 017 12. 328,3 N para baixo; b) 0; c) e d) 328,3N para cima 13. a) 41,65 N; b) 72,14N; c) 4,9 m/s2 14. 309N 15. a) 0,65 m/s2; b) 0,13 m/s2; c) 2,5 m 16. 494 N, para cima; b) 494, para baixo 17. a) 2,21 . 10-3 N; b) 3,68 . 10-3 N 18. a) 1,1 N 19. 18416 N 20. 23 kg 21. a) 0,97 m/s2 ; b) 11,64; c) 34,92 22. a) 0,74 m/s2 ; b) 7,26 m/s2 23. a) 1,23 N ; b) 2,46 N; c) 3,69N ; d) 4,92 N; e) 6,15 N; f) 0,25 N 24. a) 0,735 m/s2 ; b) verticalmente para baixo; c) 20,85 N 25. a) 4,9 m/s2; b) 1,96 m/s2; c) verticalmente para cima; d) 117,6 N 26. a) 3,06 . 105 N; b) 2,38 . 105 N 27. a) 7,29 kg; b) 89 N 28. a) direita; b) esquerda; c) reduz; d) esquerda; e) direita; f) aumenta; g) não 29. a) permanecerá a mesma; b) aumentará; c) aumentará; d) não 30. a) vertical para cima; b) horizontalmente em sentido contrário à sua força; c) permanecerá a mesma; d) aumentará; e) aumentará 31. a) diminuirá; b) diminuirá; c) aumentará; d) aumentará; e) aumentará 32. a) diminuirá ; b) diminuirá; c) diminuirá; d) diminuirá; e) diminuirá 33. a) do bloco m; b) igual; c) para a direita, no bloco e para esquerda na placa; d) da placa M 34. 2,3º 35. a) 188,65 N; b) 0,57 m/s2 36. a) 0,132 M; b) 0,122 ˆ 37. a) não; b) (-12iˆ + 5j)N 38. 39. a) 110 N; b) 126,91 N; c) não; d) 45,7 N ; e) 16,91 N 40. a) 304,2 N; b) 1,3 m/s2 41. a) 66 N; b) 2,29 m/s2 42. a) 10,98 N; b) 0,14 m/s2 43. a) 8,57 N; b) 46,15 N; c) 38,64 N 44. a) 102,62 N 45. a) 0; b) 3,88 m/s2, para baixo; c) 1 m/s2, para baixo 46. 3,27 Kg 47. g(senθ - 2 μK cosθ) 48. 6200 N 49. A = 3,75 A’ 50. 4,3 , depois 1,2 e 5 empatados 51. 48 km/h 52. a) 3693N, verticalmente para cima; b) 13,28 m/s 53. 21 m 54. a) 3724, vertical para cima; b) 2347, vertical para baixo 1/2 Mgr m 55. 56. b) 8,74 N; c) 37,9 N, na direção radial para dentro; d) 6,45 m/s 018 Antes de iniciarmos o estudo do nosso próximo assunto, iremos introduzir a operação de multiplicação de vetores. Há duas formas de se multiplicar um vetor por outro vetor: uma delas produz um escalar (chamado de produto escalar) e a outra produz um novo vetor (chamado de produto vetorial) PRODUTO ESCALAR O produto escalar entre dois vetores a e b , escrito como a . b , é definido como a . b = a b cos Onde a e b são respectivamente os módulos dos vetores a e b , sendo o ângulo entre as direções de a e b , como está representado na figura abaixo a b Partido desta definição, é claro que se os dois vetores forem perpendiculares ( = 90o) , teremos a . b = 0 , se = 0o a . b = a . b e se = 180o a . b = - a . b O produto escalar entre dois vetores a e b pode ser escrito como a . b = ax bx + ay by + az bz A propriedade comutativa se aplica ao produto escalar entre dois vetores, ou seja, no produto escalar não importa a ordem dos vetores. Portanto podemos escrever a .b= b. a PRODUTO VETORIAL O produto vetorial de dois vetores a e b , representados por a x b , é um vetor c cujo módulo c é dado pela expressão c ab sen , Onde é o menor dos ângulos entre as direções de a e b . A direção de c é perpendicular ao plano formado por a e b e o sentido ao longo desta direção pode ser dado pela regra da mão direita (temos outras regras). Quando a e b forem paralelos ou antiparalelos ( 0 ou 180º ) , a b 0 . Se os vetores a e b forem perpendiculares ( = 90o) o modulo do produto vetorial é dado por c = ab. O produto vetorial entre dois vetores a e b pode ser escrito como a x b (a ybz by az )iˆ (azbx bz ax ) ˆj (axby bx a y )kˆ 019 Esta não é uma expressão fácil de memorizar, portanto é comum o uso da regra de determinante para calcular o produto vetorial entre dois vetores. A propriedade comutativa não se aplica ao produto vetorial, ou seja, no produto vetorial a ordem dos vetores é importante. Pela regra da mão direita podemos perceber que quando trocamos a ordem dos vetores estamos trocando também o sentido do produto vetorial entre os dois vetores. Portanto, podemos escrever a × b = - (b × a) Torque de uma força ( ) Torque de uma força é uma grandeza vetorial relacionado à rotação (ou tendência de rotação) causada pela força. A tendência de uma força a causar rotação depende da linha ao longo da qual ela atua, e também de sua intensidade. Para abrir uma porta, a força será mais eficiente quando aplicada mais longe da dobradiça. Na figura temos a representação de uma seção reta de um corpo que pode girar em torno de um eixo que passa pelo ponto O (o eixo é perpendicular à seção reta). O torque em relação ao eixo fixo que passa pelo ponto O, causado pela força F que atua na posição 𝑟⃗ em relação ao ponto O, é definido por: r F F.r.sen F r o d Linha de ação da força O módulo do torque de uma força em relação a um eixo que passa pelo ponto O, pode ser calculado por F.d onde: d (distância perpendicular de O até a linha de ação da força) é o braço de alavanca da força F . Observação: O torque de uma força em relação a um eixo que passa por um determinado ponto é uma grandeza vetorial. A direção e sentido do torque podem ser determinados pelas regras do produto vetorial entre dois vetores, Mas quando utilizarmos somente forças coplanares, a direção será a mesma para todos os torques causados por cada uma das forças e neste caso não temos necessidade de usar a notação vetorial, pois estaremos lidando com vetores de mesma direção. Portanto, como a direção já fica definida, basta o uso de sinais para indicar os sentidos. Neste caso o torque resultante de um sistema de forças coplanares, em relação a um eixo fixo, pode ser obtido pela soma algébrica dos torques de cada uma das forças, em relação ao eixo. O sinal desta soma indicará o sentido do torque resultante. Na prática é comum visualizarmos o efeito de rotação que cada uma das forças em separado tende a exercer sobre o corpo e adotarmos uma convenção de sinais para os sentidos dos torques. 020 Quando a força F tende a girar o corpo no sentido anti-horário o torque é considerado positivo. Quando a força F tende a girar o corpo no sentido horário, o torque é considerado negativo. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO Centro de massa Centro de massa de um corpo é o ponto geométrico no qual se pode considerar concentrada toda a massa do corpo (ou sistema) em estudo. Centro de gravidade Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos considerar aplicado o seu peso. Observação: Quando a aceleração da gravidade é constante em todos os pontos de um sistema, o seu centro de gravidade coincide com o centro de massa. Primeira condição de equilíbrio Quando um corpo está em equilíbrio a soma vetorial, ou resultante, de todas as forças que atuam sobre ele tem de ser zero. Assim, para um corpo em equilíbrio, temos que: F 0 Fx 0, Fy 0 e Fz 0 Segunda condição de equilíbrio A Segunda condição de equilíbrio de um corpo rígido corresponde à ausência de qualquer tendência à rotação: A soma dos torques de todas as forças que atuam sobre um corpo, calculadas em relação a um eixo fixo, tem que ser zero. Exercícios complementares: 57. Determine o momento resultante das forças coplanares, dadas na abaixo, em relação ao ponto A. Dados: F1 = 30N; F2=15N, F3=20N 2m 2m 3m A F3 F1 60º F2 RESPOSTA: –121,25 N.m 58. Uma barra homogênea de 100N de peso é colocada sobre os apoios A e B, conforme mostra a figura abaixo. Sendo de 200N o peso do corpo C, determine as intensidade das reações dos apoios A e B contra a barra em equilíbrio. C A 20 cm B 50 cm 20 cm 10 cm 021 RESPOSTA: NA = 114,28 N NB = 185,71 N 59. Sendo r = xi + yj + zk e F = Fxi + FyJ + FzK, mostre que o torque = r x F é dado por = (yFz – zFy)i + (zFx – xFz)j + (xFy – yFx)k 60. Qual é torque em torno da origem exercido sobre um grão de areia situado nas coordenadas (3,0 m; - 2,0m; 4,0m) devido (a) á força F1 = (3,0 N)i – (4,0 N)j + (5,0 N)k, (b) á força F2 = (-3,0 N)i – (4,0 N)j – (5,0N)k e (c) à resultante de F1 e F2? RESPOSTA: (a) (6,0 N . m)i - (3,0 N. m)j – (6,0 N. m)k (b) (26 N . m)i + (3,0 N. m)j – (18 N. m)k (c) (32 N . m)i - (24 N. m)k 61. Uma placa quadrada uniforme, de 50,0 kg e tendo 2,00 m de lado, está pedurada em uma haste de 3,00 m de comprimento e massa desprezível. Um cabo está preso à extremidade da haste e a um ponto na parede situado 4,00 m acima do ponto onde a haste é fixada à parede, conforme mostra a figura. (a) qual é a tensão no cabo? Quais são (b) a componente horizontal e (c) a componente vertical da força exercida pela parede sobre a haste? RESPOSTA: a) 408N; Fh = 245N (direita) c) Fv = 163 N (para cima) 022 62. As forças F1, F2, e F3 atuam sobre a estrutura da figura abaixo, a qual mostra um vista superior. Deseja-se colocar a estrutura em equilíbrio, aplicando uma força, num ponto P, cujas componentes vetoriais são Fh e Fv. É dado que a=2,0m, b = 3,0m, c=1,0m, F1 = 20N, F2 = 10N e F3 = 5,0N. Encontre (a) Fh, (b) Fv e (c) d. RESPOSTA: a) 5N; b)30N; c)1,33m 63. Uma extremidade de uma viga uniforme pesando 222,4 N e tendo 0,914 m de comprimento è presa parede por meio de uma dobradiça. A outra extremidade é sustentada por um fio conforme representado na figura. (a) encontre a tensão no fio. Quais são as componentes (b) horizontal e (c) vertical da força exercida pela dobradiça? RESPOSTA: a) 192,6N b) 96,5 N c) 55,6 N 64. Sistema da figura abaixo está em equilíbrio. 225 kg de massa pendem da extremidade de um suporte que, por sua vez, tem massa de 45,0 kg. Encontre (a) tensão T no cabo e as componentes (b) horizontal e (c) vertical da força exercida sobre o suporte pela dobradiça. RESPOSTA: a) 6630N b) Fh=5740 N c) Fv=5960 N 023 65. Na figura abaixo, uma barra horizontal fina AB, de massa desprezível e comprimento L, é presa a uma dobradiça em um parede vertical no ponto A e é sustentada, em B, por um fio BC, fino que faz um ângulo com a horizontal. Um peso P pode ser movido para qualquer posição ao longo da barra, sendo sua posição definida pela distância x desde a parede até o seu centro de massa. Encontre (a) tensão no fio e as componentes (b) horizontal e (c) vertical da força exercida sobre a barra pelo pino em A, como função da distância x. RESPOSTA: a) Px b) Lsenθ Px Ltgθ c) P(1 - x L ) RESOLUÇÃO DA LISTA II 1. a) F1 F2 (3 1)iˆ (4 2) ˆj (2 N )iˆ (6N ) ˆj b) 1 3 F2 F1 4 6 FR 2 a) m = 1 kg Rx m.a x m.a cos 20º 1.2.cos 20º Rx 1,88 N b) Ry ma y m.a sen20º 1.2.sen20º Ry 0,68 N c) R (1,88 N )iˆ (0,68 N ) ˆj 024 3. m 2kg , F1 (3iˆ 4 ˆj ) N a) F2 (3iˆ 4 ˆj ) N F m.a (3 3)iˆ (4 4) ˆj m.a a 0 b) F2 (3iˆ 4 ˆj ) (3 3)iˆ (4 4) ˆj 2.a a (4 ˆj )m / s 2 c) F2 (3iˆ 4 ˆj ) (3 3)iˆ (4 4) ˆj 2.a a (3iˆ)m / s 2 4. v constante a 0 F 0 , F1 (2N )iˆ (6 N ) ˆj F2 (2N )iˆ (6 N ) ˆj 5. v constante a 0 F 0 , F1 (2iˆ 3 ˆj 2kˆ) N , F2 (5iˆ 8 ˆj 2kˆ) N F3 (3iˆ 11 ˆj 4k ) N 6. F x a) max 32 cos30º 55 41cos 60º 120.ax ax 0,86 m / s F y y 2 may 32 sen 30º 41 sen 60º 120.ay x ay 0,162 m / s 2 a a (0,86iˆ 0,162 ˆj )m / s 2 b) a ax2 a y2 (0,86)2 (0,162)2 0,87 m / s 2 c) tg 0,162 10,67º 0,86 7. m 2kg , F1 (20 N )iˆ , a) a a sen 30iˆ a cos30º ˆj a (6iˆ 10,39 ˆj )m / s 2 F m.a F F 1 2 m.a 20iˆ F2 2(6iˆ 10,39 ˆj ) F2 (32iˆ 20,78 ˆj ) N b) y F2 x 025 F2 322 (20,78) 2 F2 38,15 N c) tg 20,78 33º 32 Leitura da Balança 8. Em todos os casos o salame está em repouso F 0 T mg 11.98 T 107,8N 9. Pb 3N , F y T 1N n T T 0 T N Pb 0 n 3 1 2 N para cima Pb n 2N , na direção vertical e sentido para baixo. 10. P1 22 N , g1 9,8 m / s 2 m a) P2 mg2 2,24.4,9 P2 11N b) A massa permanece sempre a mesma c) d) P1 22 2, 24 kg g1 9,8 m 2,24 kg P3 mg3 2,24.0 P3 0 m 2,24 kg 11. m 75 kg a) PT m.gT 75.9,8 PT 735N b) PM m.g M 75.3,8 PM 285N c) P mg 75.0 P 0 d) a massa permanecerá a mesma em todos os locais m 75kg . 12. mc 29 kg , mm 4,5 kg m 29 4,5 33,5 kg P mg 33,5 . 9,8 328,3N a) 328,3 N , na direção vertical e sentido para baixo b) zero, não há contato c) a força gravitacional é uma força de campo 328,3, na direção vertical para cima. 026 d) 328,3 N, na direção vertical para cima. 13. x y n m 8,5 kg a) F T 0 T mg sen 30º 0 x mg T 8,50 . 9,8. sen30º T 41,65 N 30º 30º b) F y 0 n mg cos30º 0 n 8,5 . 9,8 . cos30º n 72,14 N c) F x m.ax mg sen30º m.a a 9,8 . sen30º a 4,9m / s 2 14. P 85 N m V0 2,8 m / s, V 0 85 8,67 kg , x 11cm 0,11m 9,8 Cálculo da Aceleração V 2 V02 2a X 0 (2,8) 2 2.a 0,11 a 35,64m / s 2 FR m.a Tmin m.a 8,67.35,64 Tmin 309 N 15. O valor da força resultante na garota e no tremo é a mesma a) at FR 5, 2 at 0,65 m / s 2 mt 8, 4 b) ag FR 5,2 ag 0,13 m / s 2 mg 40 para a garota temos que: x0 0, v0 g 0 1 0,13 2 xg x0 g V0 g t ag t 2 xg t 2 2 para o trenó temos que: V0t 0, x0t 15m 1 0,65 2 xt x0t V0t t at t 2 xt 15 t 2 2 na posição de encontro, temos que: F T 5, 2 N 027 xg xt xg 0,13 2 0,65 2 t 15 t t 6, 2s 2 2 0,13 .(6, 2) 2 xg 2,5m 2 16. P 712N a) P F m.a F P ma 712 F 494 N b) a 3m / s 2 712 .3 494 N 9,8 para cima F 494 N para baixo lei da ação e reação. 17. m = 3 . 10-4 kg a) F F x y 0 T sen 37º F F tg 37º mg 0 T cos37º mg 37º T37º F tg 37º.mg tg 37º. 3.104.9,8 2,21.103 N b) F mg F 2,21.103 T 3,68.103 N sen 37º sen 37º 18. considerando os dois blocos, temos que: F F m.a F (m m ).a a m m 1 2 1 2 3,2 0,91m / s 2 2,3 1,2 a) isolando o bloco m2, temos que: F x m.ax F12 m2 .a 1,2.0,91 1,1N b) com a força atuando em m2, a aceleração terá o mesmo valor isolando o bloco m1, temos que: F x m.ax F21 m1.a 2,3.0,91 2,1N 19. m 1600kg , v0 12m / s, v 0, y0 42m, y 0 cálculo da aceleração v 2 v02 2ay 0 122 2a(0 42) a 1,71m / s 2 T a mg 028 Fy m.a T mg ma T m( g a ) T 1600(9,8 1,71) T 18416 N 20. m1 20kg , m2 15kg , m3 ?, m4 12kg isolando os 2 primeiros pingüins, temos que: F x m.ax 222 111 (20 15).a a 3,17m / s 2 isolando os dois últimos pingüins, temos que: F x m.ax 111 (m3 12).3,17 m3 23kg 21. considerando os 3 blocos, temos que: a) F x m.ax T3 (m1 m2 m3 ).a 65 (12 24 31).a a 0,97m / s 2 b) isolando m1, temos que: F x max T1 m1.a 12.0,97 T1 11,64N c) isolando m2, temos que: F x m.ax T2 T1 m2 .a T2 T1 m2 .a T2 11,64 24.0,97 34,92 N 22. a) F x m.ax T cos38º Fat m.a 450 cos38º 125 310.a a 0,74m / s 2 b) P 310 N m 31,63kg 450 cos38º 125 31,63.a ' a ' 7,26m / s 2 23. m 0,1kg , a 2,5m / s 2 a) isolando o elo 1, temos que: F y m.a F21 m1g m1a F21 m1 ( g a) 0,1(9,8 2,5) 1,23N 029 b) isolando os elos 1 e 2, temos que: F y m.a F32 (m1 m2 ) g (m1 m2 )a F32 (m1 m2 )(a g ) F32 (0,1 0,1).(2,5 9,8) 2,46 N c) isolando os elos 1, 2 e 3, temos que: F y m.a F43 (m1 m2 m3 ) g (m1 m2 m3 )a F43 (0,1 0,1 0,1).(0,98 2,5) F43 3,69 N d) isolando os elos 1,2, 3 e 4, temos que: F53 (m1 m2 m3 m4 )(a g ) 0,4.(9,8 2,5) F53 4,92 N e) considerando os cinco elos temos que: F (m1 m2 m3 m4 m5 )(a g ) 0,5(9,8 2,5) F 6,15 N f) para cada elo, temos que: FR m.a 0,1.2,5 FR 0,25N 24. y m1 g sen 30º 3,7.9,8. sen 30º 18,13N T T m2 g 2,3.9,8 22,54 N 30º a) considerando os dois blocos, temos que: m2 g 30º m g 1 m1g sen30º (m1 m2 ).a 22,54 18,13 (3,7 2,3).a a 0,735 m / s 2 b) m2 g m1g sen 30º a2 é para baixo c) isolando m2, temos que: F y m.a m2 g T m2 .a T m2 ( g a) 2,3(9,8 0,735) T 20,85N 25. mm 10kg , mc 15kg a) amin o caixote deve estar subindo com velocidade constante Tmin mc g isolando o macaco, temos que: F y m.a Tmin mm .g mm .a mc g mm g mm a a g (mc mm ) 9,8(15 10) amin 4,9 m / s 2 mm 10 b) considerando o macaco e o caixote, temos que: mc g mm g (mc mm ).a a 9,8(15 10) 1,96 m / s 2 15 10 m g 2 030 c) na direção vertical para cima. d) isolando o macaco, temos que: T mm g mm .a T mm ( g a) 10(9,8 1,96) T 117,6 N 26. m 27,8 kN 27,8.103 N , a 1, 22 m / s 2 T a) F y ma T mg ma T m( g a ) mg T 27,8.103 (9,8 1, 22) T 3, 06.105 N b) aceleração para baixo mg T ' m.a T ' m( g a) 27,8.103 (9,8 1,22) T ' 2,38.105 N 27. a) T a 2, 4 m / s 2 para cima, T 89N mg T 89 Fy m.a T mg ma m g a 9,8 2, 4 m 7, 29 kg b) como a aceleração é para cima a tração é a mesma do item (a) com o bloco em repouso, temos que: T ' T 89 N F Fs a) Fs1 F1 , Fs 2 F2 e Fs 3 F3 Fs1 Fs 2 Fs 3 b) Fs max s .n são todos iguais. 28 a) para a direita ; b) para a esquerda; c) reduz d) para a esquerda; e) para a direita; f) aumenta ; g) não 29. a) Fs F1 Fs b) n F2 mg n c) Fs max e .n Fs max d) F1 Fs max não permanece constante aumenta aumenta 031 30. a) vertical para cima. b) horizontal em sentido contrário à sua força. c) Fs mg permanecerá a mesma d) n F n e) F n F s aumentará mg Fs max e .n Fs max aumentará 31. aumenta a) Fx F cos Fx diminuirá b) Fs Fx Fs c) n F sen mg n d) Fs max s n Fs max e) Fk k .n Fk a) Fx F cos Fx diminuirá b) Fs Fx Fs c) n mg F se n n diminuirá d) Fs max s .n Fs max e) Fk k .n Fk a) Fk uk .n n .mg m diminuirá aumentará aumentará aumentará 32. F diminuirá diminuirá diminuirá 33. b) igual (3º Lei de Newton) c) sobre o bloco para a direita e sobre a placa para a esquerda. d) M. 34. x s 0,04 F F y x n y 0 n mg cos n mg cos 0 mg se n Fs max 0 mg sen s .n Fs mg 032 mg sen s .mg cos s sen s tg cos tg 0,04 mim 2,3º 35. m 55kg , F 220 N , k 0,35 n a) F Fk k .n k .mg 0,35.55.9,8 188,65 N F k b) F x mg m.a F Fk m.a 220 188,65 55.a a 0,57 m / s 2 36. m 110 g 0,11kg , x 15m, v0 6 m / s a) v 0, v 2 v02 2x 0 62 2.a.15 a 1, 2 m / s 2 F x m.ax Fk m.ax 0,11.1, 2 Fk 0,132 N b) Fk k .n Fk k .mg 0,132 k .0,11.9,8 k 0,122 37. F 12 N , P 5N , s 0,6, k 0,40 a) Fs max s .n s .n s .F 0,6.12 7, 2 N P b) F niˆ Ps ˆj F (12iˆ 5 ˆj ) N o bloco não se move. 38. no limite de , temos que: s tg h R.s (ver exercício 42) Ah R 2 .R s V 3 3 . s .R3 vmax 3 h R R h 033 39. m 35kg , F 110 N , s 0,37 a) Fs max s .n s .mg 0,37.35.9,8 Fs max 126,91N F o bloco não se move Fs F Fs 110 N b) Fs max 126,91 N c) não. d) ' Fmax 110 N Fs' max s .n Fs' max s .(mg F ' ) F mg ' e) Fs' max s 35.9,8 110 F ' 45,7 N 0,37 F F ' Fs max 0 F ' Fs max F 126,91 110 16,91N 40. m 68kg , s 0,5, k 0,35 a) F cos15º Fs max s .n F 0 n F sen15º mg 0 n mg F sen15º y F cos15º s .(mg F sen15º ) F F s mg cos15º s sen15º 0,5.68,98 304, 2 N cos15º 0,5 sen15º b) F x m.a F cos15º Fk m.a F cos15º k .n m.a F cos15º k .(mg F sen15º ) m.a a 304.cos15º 0,35(68.9,8 304 sen15) 1,3 m / s 2 68 41. PA 44 N , PB 22 N , s 0,20, k 0,15 a) 034 PB Fs max 0 PB s .n s ( PA PC ) 22 0,2(44 PC ) PC 66 N b) PB Fk (mA mB )a PB k n (mA mB )a 22 44 PB k .PA (mA mB ).a 22 0,15.44 a 9,8 a 2, 29 m / s 2 42. m 3,5kg , F 15N , k 0,25 a) F y 0 n mg F sen40º 0 n mg F sen40º Fk k .n k .(mg F sen40º ) 0, 25(3,5.9,8 15.sen 40º ) Fk 10,98 N b) F x m.a F cos40º Fk m.a 15.cos40º 10,98 3,5.a a 0,14 m / s 2 43. P 80 N , s 0,25, k 0,15 a) F Fs max para cima mg sen20º 0 F mg sen20º s .n n mg cos 20º F mg sen20º s .mg cos 20º F 80(sen20º 0, 25cos 20º ) F 8,57 N b) F ' Fs max para baixo mg sen20º 0 F ' mg (sen20º s cos 20º ) F ' 80(sen20º 0, 25 cos 20º ) F ' 46,15 N c) V constante = a 0 F '' Fk mg sen20º 0 F '' k n mg sen20º F '' mg (sen20º k cos 20º ) 80(sen20º 0,15cos 20º ) F '' 38, 64 N 035 44. y F F PA tg 30º Fs max x 0 T cos30º Fs max PA tg 30º Fs max tg 30º s .PB tg 30º.0,25.7,11 y 0 T sen30º PA T Fs max 30º x PA mim 102,62 N PA 45. PA 102 N mA 10,41kg , PB 32 N mB 3,26kg , s 0,56, k 0,25, 40º a) Fs max s .PA cos 40º 0,56.102.cos 40º 43,76 N a0 PA sen40º PB 102, sen40º 32 33,56 N o bloco A permanece em repouso b) PB PA sen40º Fk (mA mB ).a PB PA sen40º k .PA cos 40º ( mA mB ).a 32 102(sen40º 0,25cos 40º ) (10,41 3,26).a a 3,88 m / s 2 a 3,88 m / s 2 para baixo c) PA sen40º Fk PB (mA mB ).a PA sen40º k .PA cos 40º PB ( mA mB ).a 102(sen40º 0,25cos 40º ) 32 (10,41 3,26).a a 1,03 m / s 2 a 1,03 m / s 2 para baixo 46. M A 10kg , k 0,2 30º , v constante a=0 PA sen30º Fk PB 0 PA sen30º k .PA cos30º PB 0 10,98(sen30º 0,2cos30º ) PB 0 PB 32 N 47. n n mg mg cos 2 n cos 45º m.g cos m.g cos n 2cos 45º 036 mg sen 2 fat m.a mg sen 2 k n m.a mg cos m.a 2cos 45º cos g sen k 2 2 2 2 g (sen k cos ) a 2 mg sen 2 k a g (sen k 2 cos ) 48. d 53cm R 26,5cm 0, 265m v 250m / s, c 0,75 1, 2kg / m3 1 1 D c Av 2 c R 2v 2 2 2 1 D .0,75.1, 2 .(0, 265) 2 .2502 6, 2.103 N 2 49. 2 Fg c A1 c 2 2 2 2 2 v1 . A1 v2 . A 160 . A1 310 . A2 A1 3,75 A2 2 Fg 2F v2 v2 2 . A2 g c A2 c v1 2 Fg v12 . A1 50. R1 3R0 , R2 3R0 , R3 2 R0 , R4 R0 R5 3R0 v2 Fc m.ac m R F4 F3 F2 F1 F5 51. e 0,6, R 30,5m v2 v2 Fe max m.ac e .n m. e .mg mg. R R v e .g.R 0,6.9,8.30,5 v 13,39 m / s v 48,21km / h 037 52. a) m 1200 kg R 18 m v 11m / s F m.ac mg n m v2 R v2 112 1200(9,8 ) n 3693N R 18 n 3693N verticalmente para cima n mg m b) Vmax n 0 mg m v2 v Rg 18.9,8 Vmax 13, 28 m / s R 53. v 29 km / h 8,05 m / s e 0,32 v2 v2 v2 Fe max m e .n m R R R 2 2 v v e .mg m R 20,69m R e g F m 54. P 5 kn m 510, kg R 10m a) 510, 2.52 v 5 m / s Fc 1275,5 N P n para cima 10 v2 v2 F m . a mg n m n mg m y c R R n 5000 1275,5 n 3724,5 N vertical para cima b) 510, 2.122 7346,88 P T para baixo 10 v2 mv 2 Fy m.ac mg T m R T R mg T 7346,88 5000 T 2346,88 N vertical para baixo v 12m / s Fc 038 55. isolando o bloco m, temos que: T m v2 , r Mg onde T Mg mv 2 rMg v r m 56. a) T1 35N , m 1,34 kg T1 b) F y T2 0 T1 sen30º T2 sen30º mg 0 mg T1sen30º mg 35.sen30º 1,34.9,8 sen30º sen30º T2 8,74 N T2 y c) FR Fx T1 cos30º T2 cos30º (35 8,74).cos30º 60º FR 37,88N T1 30º 60º 30º x T2 d) FR m v2 R , cos30º R 1, 47 m R 1,7 37,88 1,34. v2 v 6, 45 m / s 1, 47 2.F 4.F 7 F sen60º 0.F cos 60º 2.30 4.15 7.20.sen60º 121, 25 N .m A 1 2 3 3 A 57. 2.F 4.F 7 F sen60º 0.F cos 60º 2.30 4.15 7.20.sen60º 121, 25 N .m A 1 2 3 3 A 58. Pc 200 N nA Pb 100 N nA ?, nB ? A 0 PB A C nB PC B 30 cm 20 cm 50 cm 20 cm 10 cm mg 039 30 Pb 50.Pc 70.nB 0 30.100 50.200 70.nB 0 nB 185,71N F 0 y nA PB Pc nB 0 nA 100 200 185,71 0 nA 114, 29 N 59. Usando o cálculo de um determinante iˆ ˆj kˆ iˆ ˆj x y z x y Fx Fy Fz Fx Fy r F yFziˆ zFx ˆj xFy kˆ yFx kˆ zFyiˆ xFz ˆj ( yFz zFy )iˆ ( zFx xFz ) ˆj ( xFy yFx )kˆ 60. r (3iˆ 2 ˆj 4kˆ)m, F (3iˆ 4 ˆj 5kˆ) N a) iˆ ˆj kˆ iˆ ˆj 3 2 4 3 2 10iˆ 12 ˆj 12kˆ 15 ˆj 16iˆ 6kˆ 3 4 5 3 4 (6iˆ 3 ˆj 6kˆ) N .m b) e c) semelhantes ao item a. 61. m p 50kg tg 4 53º 3 T Fv a) A 0 2.m p .g 3.T sen53º 0.T cos53º 0 2.50.9,8 3.T sen53º 0 T 409 N 53º A Fh 2m 1m m p. g 040 b) F 0 x Fh T cos53º 0 Fh 409.cos53º 0 Fh 246,14 c) F y 0 Fv m p g T sen53º 0 Fv 50.9,8 409. sen53º Fv 163,36 62. F1 20 N , F2 10 N , F3 5N y 1m F1 a) F x 0 3m x P Fh F3 0 Fh 5 N 0 d Fv Fh 2m F3 b) F y 0 Fv F1 F2 0 Fv 20 10 Fv 30 N c) 0 0 0.F1 d .Fv 0.Fh 3F2 2.F3 0 d .30 3.10 2.5 0 d 1,33m 63. Pv 222, 4 N a) F2 2m L 0,914m 041 A 0 0.Fv 0.Fn L sen60º.Pv L sen60º.Ty L cos 60º.Tx 0 2 sen 60º .Pv sen 60º.T cos 30º cos 60º.T cos 60º 0 2 sen 60º .222, 4 T ( sen 2 60º cos 2 60º ) 0 2 T 192, 6 N 30º A Fv Fh T 30º 30º 60º b) F x 0 2 sen60º L Fh T sen30º 0 Fh 192,6.sen30º Fh 96,3N Pv c) F y 0 Fv Pv T cos30º 0 Fv 222,4 192,6.cos30º Fv 55,6 N 64. m 225kg mv 45kg 30º T 30º mg Fv mv g 45º Fh L sen45º L cos 45º a) A 0 0.Fv 0 Fh L cos 45º.mv g L cos 45º.mg L cos 45º.Ty L sen45º.Tx 0 2 cos 45º mv g cos 45º mg cos 45º.Tsen30º sen45º.T cos30º 0 2 45 .9,8 225.9,8 T ( sen30º cos30º ) 0 T 6626,59 N 2 b) 042 F x 0 Fh T cos30º 0 Fh 6626,59.cos30º Fh 5738,79 N c) F y 0 Fv mv g mg Tsen30º 0 Fv 45.9,8 225.9,8 6626,59.sen30º Fv 5959, 29 N 65. a) A 0 0.Fv 0.Fn xP 0.T cos L.Tsen 0 T x.P L sen x A Fv Fh b) L P F x 0 Fh T cos Fh T cos x.P x.P .cos L.sen L.tg c) F y 0 Fv P T sen 0 Fv P T sen P x.P x .sen Fv P 1 L.sen L T