Aula 4 - Instituto Siegen

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Aula 4
1. Banco de Dados
Banco de Dados
Um Banco de Dados (BD) é um software que possui as funções de
armazenamento e recuperação.
A primeira preocupação com um BD é o armazenamento correto. Para inserir
corretamente as informações em um BD devem-se estruturar as informações, ou seja,
fragmentar a informação em dados e armazená-los em campos previamente
definidos, veja uma tabela de cadastro de usuários de um BD:
usu_id
1
2
3
usu_nome
Fulano
Beltrano
Ciclano
usu_email
[email protected]
[email protected]
[email protected]
usu_senha
F123
B098
C102
usu_data
30/09/2007
15/08/2008
01/03/2009
No entanto, não basta armazenar os dados, para um BD também é necessário
ter as seguintes funções, inclusão, alteração, exclusão, consulta.
Para realizar as essas funções básicas que diferenciam uma tabela de um BD, é
preciso entender de algumas linguagens, como xBASE (MS-Visual Fox Pro), Jet Engine
(MS-Access), SQL (Structured Query Language – MS-SQL, MySQL, ORACLE, entre
outros) e outras linguagens. Mas para facilitar a interação do usuário com o BD,
existem os Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD), que são softwares que
se conectam ao BD e de forma semi-visual auxiliam o usuário nas funções básicas.
Então, BD é um conjunto de dados organizados de maneira lógica, visando a
otimização dos processos referentes a seu armazenamento, recuperação, inclusão,
exclusão, alteração e consulta.
Um BD também pode trabalhar com diversas tabelas de dados e relacioná-las.
A este desenho de tabelas e relacionamentos dá-se o nome de MER (Modelo de
Entidade de Relacionamento), veja o exemplo abaixo:
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Figura 1 – MER
Para modelar um BD pode-se utilizar a modelagem conceitual, que é próxima à
linguagem natural, a linguagem estrutural, que é intermediária entre a linguagem
natural e a linguagem de programação e a linguagem de programação. No exemplo
acima foi utilizada a linguagem estrutural, onde entende-se que:
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Figura 2 - Entidade
Entidade é a tabela do BD, que neste caso se chama src_cep.
Atributos são os campos da Entidade, neste caso, cep_id, tip_id,
cep_logradouro, cid_id, est_id, etc.
Chave primária, é o campo responsável por relacionar os atributos com as
outras tabelas, é o identificador dos dados dentro do registro. Neste caso, cep_id.
Registro é a coleção de dados de um único caso, exemplo:
usu_id usu_nome usu_email
usu_senha usu_data
1
Fulano
[email protected] F123
30/09/2007
Registro1 = 1 | Fulano | [email protected] | f123 | 30/09/2007
Todos os dados acima pertencem ao mesmo registro, o registro 1.
Normalização
Em um BD racional, normalizado, normal, ao invés de criar uma única para que
se preencham todos os dados referentes a cada registro, criam-se tabelas coligadas,
relacionadas que servem para mais de um registro.
Um usuário pode morar no estado de São Paulo, dois ou mais também, então,
cria-se a tabela de estados, em que o “1” registro São Paulo servirá a “n”, chama-se
este relacionamento de 1 para N, ou simplesmente 1-N.
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Veja no modelo normalizado as Entidades src_cep, src_cidade, src_tipo,
src_estado.
Figura 3 - Normalização
Na normalização, a Entidade src_tipo conterá registros como, rua, avenida,
estrada, viela, alameda, etc., e diversos endereços podem ser destes registros,
exemplo:
Rua Pedro Cardoso, Rua Alexandre Duarte Queiróz, Rua Branca Sales, etc.
Como um único registro rua atende N registros de logradouros no tabela, então
a representação é feita da seguinte forma:
Figura 4 - 1-N
A linha com dois riscos cortando é a representação gráfica de 1 e a linha com
um risco e encerrada como um tridente, representa o “N”. Então é um relacionamento
1-N.
Exercício:
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Criar um BD com as seguintes necessidades:
Cadastro de usuários, de transportadoras, e de valores para frete.
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