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50º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 50º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2004
Costão do Santinho • Florianópolis • Santa Catarina • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-04-6
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Palavras-chaves: HLA-DPA1, Guarani-Kaiowá, Guarani-Ñandeva
Sugioka, DK1; Probst CM2,3; Petzl-Erler, ML3; Tsuneto LT1.
1
Universidade Estadual de Maringá; 2Instituto de Biologia Molecular do Paraná; 3Universidade Federal do Paraná
Polimorfismo do gene HLA-DPA1
nas populações indígenas
Guarani-Kaiowá e Guarani-Ñandeva
O sistema HLA caracteriza-se pelo elevado grau de polimorfismo. Entretanto, dentre os 19 genes HLA
conhecidos, apenas 5 (HLA-A, B, C, DRB1 e DQB1) foram e continuam sendo intensivamente investigados,
em populações de diferentes continentes e pertencentes a diversos grupos étnicos. A molécula de classe II HLADP é um heterodímero, cuja cadeia alfa é codificada pelo gene HLA-DPA1. Os poucos estudos populacionais já
realizados indicam ser este um gene polimórfico, com 3 a 6 alelos observados nas populações. O objetivo desse
trabalho é verificar a variabilidade alélica em duas sub-tribos Guarani, Guarani-Kaiowá e Guarani-Ñandeva,
do Estado do Mato Grosso do Sul. A determinação dos genótipos foi feita por PCR-SSOP (polimerase chain
reaction – sequence-specific oligonucleotide probes). Freqüências alélicas foram obtidas por contagem direta.
Quatro dos 20 alelos conhecidos de HLA-DPA1 foram encontrados nas duas populações. Em Guarani-Kaiowá
(n = 159) e Guarani-Ñandeva (n = 87) o alelo mais comum foi HLA-DPA1*01 com freqüências de 72,0% e
80,5%, seguido pelo alelo HLA-DPA1*0201 com freqüências de 24,5% e 17,8% e HLA-DPA1*0202 com
freqüências de 3,1% e 1,7% respectivamente. O quarto alelo DPA1*0104 presente apenas em Guarani-Kaiowá
em baixa freqüência (0,4%), provavelmente foi introduzido por miscigenação. A heterozigosidade é de 42,8%
em Guarani-Kaiowá e de 35,6%. em Guarani-Ñandeva. Ambas as populações estão em equilíbrio de HardyWeinberg e as diferenças de freqüências alélicas observadas entre elas não são estatisticamente significantes.
Estudos complementares de HLA-DPB1 permitirão estabelecer as freqüências haplótipicas.
Apoio financeiro: UEM e Fundação Araucária
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