CalaFrio estreia “Empresta-me um revólver até amanhã”, nova

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Nota à Imprensa | quinta-feira, 9 de abril de 2015
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Teatro, de 16 a 18 de abril, no Pequeno Auditório
CalaFrio estreia “Empresta-me um revólver até
amanhã”, nova produção
Durante a próxima semana estreia no Teatro Municipal da Guarda a nova produção do Teatro
do CalaFrio: "Empresta-me um revólver até amanhã". O espetáculo parte da leitura de duas
peças de Anton Tchekhov: "O Canto do Cisne” e "Trágico à Força" e sobre ao palco do
Pequeno Auditório entre 16 e 18 de abril, de quinta a sábado, às 21h30. Numa encenação
de Américo Rodrigues, a nova produção conta com as interpretações de Valdemar Santos,
José Neves e Américo Rodrigues. Sobre o espetáculo: «Nesta revisitação, o ponto Nikita,
personagem secundária, ocupa o centro da trama. Ele vive no teatro, vive do teatro. O teatro é
ele. Conhece muitas peças de cor e é o guardião da memória do teatro. É no seu teatro, nos
bastidores, que se encontra com o ator Vassili Vassilitch (que se deixou dormir após a atuação
da noite) e se confronta com as recordações e angústias de um velho ator de passado glorioso.
Na segunda parte, o veraneante Ivan Ivanovich, sobrecarregado de tarefas, procura um amigo
para desabafar sobre sua deplorável condição de vítima. Ivanovitch, que é uma voz e uma
ténue imagem, é escravo de um trabalho extenuante porque todos lhe pedem que transporte
os mais estranhos objetos. Ivan Ivanovitch fala da sua amarga condição. Nikita, o ponto,
representa o papel de Muraskhin, num crescendo de tragédia. Talvez o ponto seja ainda mais
trágico do que a personagem Ivanovitch. Talvez este seja uma personagem criada por Nikita, o
ponto. Talvez o ponto seja um verdadeiro trágico. Talvez Nikita tenha sempre desejado ser um
ator. Trágico.»
Anton Tchekov nasceu em Taganrog, no sul da Rússia, no dia 17 de janeiro de 1860, filho de
um comerciante. Em 1879 muda-se para Moscovo e estuda Medicina. Para ajudar
financeiramente a família, Tchekhov faz pequenos trabalhos jornalísticos e as primeiras
tentativas literárias. Termina os estudos em 1884 e começa a exercer nos arredores de
Moscovo. A sua primeira narrativa é publicada num jornal humorístico em 1880,
desencadeando uma intensa colaboração de Anton com diversas publicações. Os seus
primeiros textos dramáticos datam do final da década de 1880 ("Ivánov"). É no final da sua vida
que escreve as três peças que o consagram como grande dramaturgo: "A Gaivota" em 1896,
"As Três Irmãs" em 1900 e "O Cerejal" em 1903. Em 1904 parte para a Alemanha com a atriz
Olga Knipper, com quem casara em 1901, morrendo no mês de julho em Badenweiler, na
Floresta Negra. Hoje é reconhecido como um dos maiores escritores russos.
Na Galeria de Arte, dia 18 de abril
Exposição de Ana Vidigal é inaugurada sábado no TMG
No sábado, dia 18 de abril, pelas 18h00, é inaugurada na Galeria de Arte do TMG a
exposição “Guarda [-me]” da artista plástica Ana Vidigal.
A artista plástica traz ao TMG trabalhos da sua coleção privada. «Pretendo dar uma imagem
abrangente do trabalho que executo. São trabalhos intimistas, para ver de perto, ler, muito
pessoais e por isso fazem parte da minha coleção. Daí o jogo de palavras no título da
exposição...» refere Ana Vidigal sobre a exposição que ficará patente no TMG até 19 de julho.
Ana Vidigal nasceu em Lisboa em 1960 onde vive e trabalha. Licenciou-se em Pintura pela
ESBAL em 1984. Em 1999 ganha o Prémio Maluda e em 2003 o Prémio Amadeo de Souza
Cardozo. Em 2010 o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian organiza, com
curadoria de Isabel Carlos, a sua primeira exposição antológica intitulada: Menina Limpa
Menina Suja. Expõe regularmente desde 1981, sendo as mais recentes, 2014 – Jugular,
Instituto Camões Luanda, Angola; Oú va t’on?, Sala do Veado, Museu Nacional de História
Natural e Ciência, Lisboa; Somos insuportáveis, Ambas insuportáveis, Museu Nogueira da
Silva, Braga; Em Primeiro Lugar o Fim (rigorosamente pessoal) – Baginski Galeria/Projetos,
Lisboa; 2013 - JUÁ (de vivre) Fundação Júlio Resende, Porto; 2012 - Casa dos Segredos,
Centenário do Instituto Superior Técnico, Lisboa; 2011 - Estilo Queen Anne, Baginski
Galeria/Projetos, Lisboa e The brain is deeper than the sea, Museu do Chiado, Lisboa. A sua
obra encontra-se presente em diversas coleções públicas e privadas.
“Guarda [-me]” pode ser visitada de terça a quinta-feira das 16h00 às 19h00 e das 21h00 às
23h00, sexta e sábado das 15h00 às 19h00 e das 21h00 às 00h00 e domingo das 15h00 às
19h00. A entrada é livre.
NOTA
Toda a programação do TMG pode ser consultada na íntegra e mais pormenorizadamente no nosso sítio na internet:
A Agenda está também disponível em PDF para download e as fotos dos espetáculos podem ser descarregadas em
grande resolução no link: imprensa.
Para mais informações, contactar:
Gabinete de Comunicação e Imagem
Teatro Municipal da Guarda
Rua Batalha Reis, 12, 6300-668, GUARDA, PORTUGAL
Tel. 00351 271 205 240 • Fax. 00351 271 205 248
[email protected]
www.tmg.com.pt
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