Jornal do Commercio 10/10/2014 - 08:17 - PE JC nas Ruas Xô, sífilis! Vai ter teste rápido e gratuito de sífilis, hoje, das 9h às 15h, na Praça Dom Vital, ao lado do Mercado de São José. Quem passar por lá também vai poder receber camisinhas e panfletos sobre a doença. A iniciativa é da Secretaria Estadual de Saúde. Tudo junto e misturado Chega a ser surreal. No Hospital dos Servidores do Estado (HSE), apenas um dos três elevadores está funcionando. Significa que, por ele, circulam, juntos e misturados, pacientes que vão e vêm da sala de cirurgia, médicos, acompanhantes, refeições e, pasmem, lixo orgânico e hospitalar. Já se passaram pouco mais de 30 dias e o problema persiste. Jornal do Commercio 10/10/2014 - 08:17 Superbactéria KPC atinge UTI do Barão de Lucena - PE A unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Barão de Lucena, situado no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, foi atingida por um surto da bactéria multirresistente KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase), que pode causar pneumonia e infecção generalizada. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o registro de 10 crianças contaminadas. Uma delas tem dois anos de idade. Todas as outras, um mês de vida. A ala está isolada, com entrada restrita. Apenas a equipe médica e familiares podem visitálas, sempre com o uso de luvas, máscaras e equipamentos de proteção. A bactéria foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2000. O microorganismo passou por uma mutação genética que o tornou resistente a antibióticos. Ele afeta principalmente crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa. A transmissão acontece no ambiente hospitalar, através do contato com secreções do paciente infectado. Febre, dores no corpo e tosse são alguns dos sintomas. Dos dez pacientes, apenas um está infectado. Ele está sendo tratado com antibióticos e responde bem à medicação, segundo a SES. Os outros nove estão colonizados, ou seja, possuem o bacilo no organismo, mas não apresentam sintomas. Eles não recebem medicação, só estão isolados para evitar o contágio de outras crianças. Em exame realizado esta semana, um destes bebês já apresentou resultado negativo para a presença da bactéria e vai passar por um novo teste na próxima segunda-feira (13). Se o diagnóstico for negativo novamente, ele receberá alta médica. De acordo com a SES, a situação está sob controle e todas as medidas de controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão sendo seguidas, como isolamento, técnicas de higienização e desinfecção interna e externa da UTI. Uma das orientações é de que os profissionais de saúde lavem as mãos com frequência para evitar a propagação da bactéria. Segundo a secretaria, há mais de uma semana não são registradas novas ocorrências de colonizados ou infectados. Além disso, agentes da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) realizam visitas constantes à ala para verificar a desinfecção dos equipamentos e a esterilização dos instrumentos médicos. O Hospital Barão de Lucena (HBL) é referência no atendimento materno-infantil e oferece várias especialidades, a exemplo da pediatria, vascular, ginecologia e pré-natal de alto risco. Por mês, são realizados cerca de quatro mil atendimentos na emergência, 300 cirurgias e 350 partos. Por dia, a média é de 500 consultas no ambulatório. 1.806 colaboradores trabalham no local. No momento, o HBL passa por uma ampliação da unidade, com a construção de novas emergências pediátrica e obstétrica, além de requalificação da estrutura elétrica e hidráulica. A previsão é de que a reforma seja concluída ainda este ano. Diario de Pernambuco 10/10/2014 - 08:05 - PE Superbactéria atinge 10 bebês em UTI Unidade neonatal do Barão de Lucena foi fechada para novas internações desde que crianças contraíram o KPC, que pode causar infecção generalizada Há 26 dias a UTI Neonatal do Hospital Barão de Lucena, no Recife, tenta controlar um surto da bactéria multirresistente KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase). As dez crianças internadas tiveram resultado positivo para o germe, transmitido em ambiente hospitalar por contato com secreções de pacientes afetados. Para evitar novos contágios, o setor está fechado para visitas e novas internações. O caso mais grave é de um bebê com febre e dores. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, ele está sendo tratado com antibióticos e seu quadro é estável. Outros oito foram contagiados, mas não apresentaram sintomas pelo fato de a bactéria estar apenas na superficie corpórea e mucosas. A outra criança já apresentou resultado negativo, mas uma nova avaliação será feita. Uma das crianças com o germe é Ryan Tenório, dois anos e nove meses, que tem Síndrome de Ondine, doença rara que leva o aparelho respiratório a parar durante o sono. Desde que nasceu, ele vive na UTI. A mãe, Carolynne de Brito, afirmou que ele está com a bactéria colonizada (na pele) e não corre risco de morte. Segundo a infectologista do Hospital das Clínicas, Cláudia Vidal, a disseminação da KPC se dá, principalmente, através dos profissionais de saúde. “Se transmite muito pelas mãos do profissional que pega num paciente e depois entra em contato com outro sem se higenizar de forma adequada.” Os principais grupos de risco são crianças, pessoas com HIV, com baixa imunidade ou que fizeram uso prévio de antibióticos. “Os antibióticos também matam microrganismos que equilibram as funções do organismo.” A SES informou que há mais de uma semana não são registradas novas ocorrências. “As medidas de controle, preconizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estão sendo seguidas para evitar novos casos, como isolamento, técnicas de higienização, desinfecção da UTI”. Folha de 10/10/2014 - 07:32 Pernambuco - PE Aids e Sífilis avançam em PE Recife, Olinda, Jaboatão, Camaragibe, Paulista, Goiana, Cabo e Ipojuca são as mais afetadas pelas duas doenças As oito cidades pernambucanas comas maiores taxas de detecção de Aids e Sífilis devem criar, até o final do no, comitês ou grupos técnicos de investigação sobre mortes em pacientes com o vírus HIV. Devem, também, investigar em que nível se encontra a transmissão vertical - a que acontece de mãe para filho - das doenças. As duas estratégias foram apresentadas, ontem, em um seminário que discutiu os avanços dos dois males no Estado. O cenário é grave, uma vez que Pernambuco figura em 10º lugar no ranking nacional de Aids, com 20,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes e fica em 5º quando a transmissão acontece de mãe para filho. As mortes pelo vírus são, em média, de 500 pessoas por ano. Já a incidência da Sífilis congênita chegou a quase mil casos apenas em 2013, número muito superior a média nacional, e que provocou a morte de 63 crianças no ano assado. O coordenador Estadual do Programa DST/Aids, François Figueirôa, destacou que a criação dos comitês foi uma indicação do Ministério da Saúde para que o Estado consiga identificar que falhas podem estar acontecendo no controle das doenças, já que os casos estão aumentando. Segundo ele, a Aids cresceu 4% nos últimos dois anos. Os primeiros a serem convocados para essa nova estratégia foram os municípios do Recife, Olinda, Jaboatão, Camaragibe, Paulista, Goiana, Cabo e Ipojuca, que, juntos, concentram cerca de 70% das notificações de Sífilis e HIV. “Ficamos alternando com a Bahia a colocação de primeiro no Nordeste.Temos um número preocupante de óbitos, mesmo tento tecnologias e arsenal terapêutico”, disse. O encontro com as cidades prioritárias terminou com outras pactuações. Uma delas será a obrigatoriedade do exame de HIV, junto com o primeiro teste do escarro para detecção da Tuberculose, uma vez que a doença respiratória é a principal causa de morte do soropositivo. Hoje, essa testagem não é combinada no mesmo momento. Outro ponto a ser ampliado é o diagnostico precoce da Aids, uma vez que o uso do coquetel de remédios antecipado aos sintomas da doença podem tornar a carga viral do soropositivo quase inexistente, reduzindo os riscos de transmissão. Atualmente, no Brasil, apenas 33% dos infectados têm carga viral nesse controle. A testagem de HIV para as gestantes também deve ser mais abrangente. Os exames para detecção da Sífilis também devem ser ampliados, principalmente durante a gestação. A meta de testagem para as gestantes pernambucanas era de 70%, mas só 41,6% foram avaliadas para o mal. Haverá ainda novas recomendações para o tratamento com penicilina aos pacientes infectados pela Sífilis. A lista completa das novas estratégias para controlar o avanço das duas doenças será compilada nos próximos dias. MUTIRÃO- Hoje, na Praça Dom Vital, nas proximidades do Mercado de São José, no Recife, haverá realização de teste rápido para Sífilis, entre as 9h e 15h. Folha de 10/10/2014 - 07:32 Pernambuco - PE Alerta para todo o Estado Apesar da Secretaria de Saúde ter focado as discussões nas cidades com os maiores número de casos, François Figueirôs diz que o momento é de alerta para todo o território. Isso porque o os casos de Aids já se espalharam pelo Estado. “Só há oito cidades sem notificação de casos, mas, com certeza, elas têm a circulação do vírus”, disse. Na tentativa de conhecer a real dimensão da epidemia, Pernambuco já começou a implantar um sistema de notificação compulsória da infecção, mesmo que o soropositivo não apresente os sintomas. Um fato desafiador que se apresenta no controle da transmissão do HIV é orientar o público usuário de drogas, principalmente o de crack. As mulheres estão entre as mais vulneráveis dentro desse universo. “Pesquisas do Instituo Ageu Magalhães/ Fiocruz mostraram que a vulnerabilidade é maior em relação à usuária de crack, porque elas podem vender sexo para conseguir dinheiro e comprar a droga, ou até mesmo trocar o sexo pela droga”, comentou Figueirôa. Outro recorte preocupante é a presença de Ipojuca e Goiana como as cidades com “boom” de casos de HIV nos últimos anos. Ambas viram sua população dobrar em um curto espaço de tempo, devido à chegada de empreendimentos econômicos, e a proliferação da Aids. Folha de 10/10/2014 - 07:32 Pernambuco - PE Bactéria KPC afeta crianças Dez crianças da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Barão de Lucena, na Iputinga, apresentaram resultado positivo para a bactéria multirresistente KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase). Entre elas, o garoto Ryan Tenório, de 2 anos, portador da Síndrome de Ondine, um distúrbio raro, que afeta uma em cada grupo de 200 mil crianças. Ele é um dos oito que possuem a bactéria colonizada, não apresentando nenhum sintoma. Apenas um paciente está infectado, mas está clinicamente estável. Outro já apresentou cultura negativa para a bactéria está aguardando alta médica Todas as medidas de controle preconizadas pela Anvisa estão sendo seguidas para evitar novos casos, como isolamento, técnicas e higienização, desinfecção interna e externa da UTI, além de orientação aos profissionais de saúde. Segundo a SES, há mais de uma semana que não são registradas novas ocorrências, o que confirma que a situação está controlada na unidade. A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas e no trato urinário, enfermidades que podem evoluir para uma infecção generalizada e, muitas vezes, mortal. Diario de Pernambuco 10/10/2014 - 08:05 - PE Menos motoristas bêbados Sete anos depois de aprovada a Lei Seca, pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a frequência com que adultos dirigem depois de consumir álcool abusivamente caiu 45%. O índice passou de 2%, em 2007, para 1,1%, em 2013. Entre os homens a queda chegou a 47%. Diario de Pernambuco 10/10/2014 - 08:05 - PE Cardiologistas fazem ação na Jaqueira A Sociedade Brasileira de Cardiologia em Pernambuco promove hoje uma ação no Parque da Jaqueira, para marcar o Dia Mundial do Coração. A partir das 7h, um grupo de médicos alertará a população sobre os principipais fatores de risco das doenças cardiovasculares. Diario de Pernambuco 10/10/2014 - 08:05 - PE Saúde na pauta das empresas Problemas bucais afetam produtividade de trabalhadores. Sugestão é optar pela odontologia preventiva no dia a dia dos funcionários André Clemente As doenças que afastam o trabalhador do dia a dia das empresas são as mais diversas. Porém, a atenção precisa ser voltada para uma discreta parte do corpo: a boca. Problemas bucais são responsáveis por “pequenas” saídas do trabalho, com duração de um turno a dois dias, e que podem ser bastante onerosos para o meio corporativo porque atingem o tempo e consequentemente a produtividade do trabalhador. A sugestão de especialistas é que a odontologia preventiva seja incorporada ao dia a dia de trabalho, o que pode ser um passo para minimizar outros problemas de saúde que aparecem no mapa da Previdência Social. Em números, a redução do afastamento do trabalhador chega a 86%, por procedimento realizado. O presidente da Associação Brasileira de Odontologia em Pernambuco (ABO-PE), Alexandre Rizuto, afirma que qualquer trabalhador, de qualquer setor, precisa ter cuidado com a boca e as empresas. “Dores, incômodos, sangramentos fazem o trabalhador perder rendimento”, pontuou. “O cirurgião dentista está apto para dar diagnósticos de algumas doenças de ordem geral depois de uma avaliação bucal, é o caso da sífilis, por exemplo. Outras, tão graves quanto esta, podem se manifestar por problemas na gengiva. A endocardite, inflamação na musculatura interna do coração, pode ser provocada por uma bactéria na gengiva”, ressaltou. Dalma Sotero, especialista em odontologia do trabalho e responsável técnica pela área da odontologia do Sesi-PE, destaca que a entidade criou um produto para trazer para primeiro plano a atenção a essas doenças bucais. “Para tratar de um problema bucal ou para uma simples visita ao dentista, o trabalhador precisa, no mínimo, de um turno. Se o procedimento é mais grave, dura o dia inteiro. Com ações internas de odontologia preventiva, esse tempo é reduzido a 40 minutos”, mensurou. A ação pode ser por meio de unidades móveis ou pela instalação de uma unidade de atendimento nas dependências da organização. Sobre quanto isso provoca em produtividade para a empresa, a diretora destacou que o retorno ainda não é medido. “Não se controla quanto a redução de saídas favorece a produtividade, justamente por serem pequenas saídas. Estamos incentivando que as empresas façam essa gestão de produtividade.” Maria Aparecida Rocha, analista de benefício da Refresco Guararapes, destaca que a presença do trailler do Senai é integral, 8 horas por dia, e garante que os tratamentos internos têm dado resultados, mas não consegue avaliar. Os pequenos afastamentos, inclusive, não entram no mapeamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por ser menos de 15 dias de afastamento, quando há a necessidade de Previdência Social. O MTE informou que as ações de fiscalização no âmbito do órgão são prioritariamente voltadas para as atividades econômicas com maiores índices de acidentes e doenças do trabalho. Diario de Pernambuco PE 10/10/2014 - 08:05 Primeiro caso suspeito de ebola no país Paciente de 47 anos que veio da Guiné, na África, apresentou sintomas e foi atendido em Cascavel, no Paraná. Exames vão apontar se ele realmente contraiu a doença Autoridades sanitárias brasileiras investigam o primeiro caso suspeito de ebola no país. O caso foi comunicado ontem à noite pela Secretaria Estadual do Paraná ao Ministério da Saúde. O paciente veio de Conacre, capital da Guiné, e apresentou sintomas em Cascavel (PR). Material foi coletado para a realização de exames que vão confirmar se ele é ou não portador da doença. O paciente será transferido para a unidade de referência no Brasil: o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro. A notícia surgiu no mesmo dia em que o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que, embora baixo, existia o risco de o Brasil registrar um caso da doença. Pela manhã, ele disse que o sistema de vigilância montado era adequado e que instituições de saúde estavam em treinamento constante para identificar casos suspeitos e para adotar as medidas de segurança necessárias, caso isso ocorresse. O mundo vive hoje a pior epidemia de ebola da história. Foram registrados 8.011 casos na Guiné, Libéria e Serra Leoa, com 3.857 mortes, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. Nigéria, Senegal e Estados Unidos e Espanha apresentaram transmissões localizadas. Juntos, foram contabilizados nestes países 21 pacientes com a doença e 8 mortes. Transmitida por um vírus, a doença é fatal em cerca 65% dos casos. A infecção ocorre através do contato com sangue, fluidos corporais da pessoa infectada ou do animal doente, como macacos, capivaras e porcos-espinhos. Ao contrário de outras doenças, no entanto, a transmissão ocorre quando o paciente já apresenta os sintomas da infecção. Os principais são febre, fraqueza, dores abdominais, vômito e hemorragias. A incubação - período entre o contágio e a manifestação dos primeiros sintomas - pode variar entre dois a 21 dias. Não há remédio específico para o ebola. Em agosto, o Centro de Operações de Emergência em Saúde do governo federal acionou o nível dois de emergência, o penúltimo na escala de gravidade, que permite o deslocamento de equipes federais para regiões com suspeita da doença no país sem a necessidade de autorização dos governos locais. Desde que a Organização Mundial de Saúde decretou emergência, o Brasil adotou medidas para prevenir a transmissão e permitir a rápida identificação de um caso. Diario de Pernambuco 10/10/2014 - 08:05 Brasil lança pacote para ajudar a África - PE A melhor maneira de prevenir casos de ebola no Brasil é ajudar a controlar a epidemia da doença nos países da África Ocidental. A avaliação é do secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Segundo ele, o governo brasileiro deve anunciar, hoje, um novo pacote de ajuda humanitária para a região, sobretudo a Libéria, Guiné e Serra Leoa. Na reunião do Conselho Nacional de Saúde, o secretário lembrou que a probabilidade de casos de ebola no Brasil permanece baixa, mas não chega a zero. Entre as estratégias adotadas no país estão a ativação de um centro de operações de emergência em saúde pública que se reúne duas vezes por semana; a criação de um grupo executivo interministerial que se reúne semanalmente; e videoconferências semanais com as secretarias estaduais de saúde. Já está estabelecido que, em cada estado, um hospital de referência receberá casos suspeitos de ebola. O Instituto Nacional de Infectologia, no Rio de Janeiro, foi eleito pelo governo brasileiro como hospital de referência nacional, para onde devem ser direcionados os pacientes em isolamento. Dois aviões da Polícia Rodoviária Federal e da Força Aérea Brasileira farão o transporte. Diario de Pernambuco 10/10/2014 - 08:05 - PE Ebola pode se tornar a nova Aids Potências mundiais reforçam as medidas de segurança para evitar a epidemia do vírus da mortal febre hemorrágica fora do continente africano A saúde da auxiliar de enfermagem infectada com ebola na Espanha piorou ontem, causando inquietação na opinião pública mundial e em autoridades de saúde, que pediram medidas para evitar que a epidemia desta febre hemorrágica letal avance, transformando-se em uma nova Aids. A morte de um liberiano que estava internado no Texas (centro-sul dos EUA) na quartafeira e a contaminação de uma auxiliar de enfermagem em Madri, devido a aparentes falhas nos protocolos sanitários, elevaram o alerta em nível mundial. Os EUA e a Europa reforçaram as medidas de controle para evitar a propagação da doença e o diretor-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que a ajuda atual no combate ao Ebola seja multiplicada “por 20”. “Este será um longo combate (...) Nos meus trinta anos de trabalho com saúde pública, a única situação comparável foi a da Aids”, avaliou Tom Frieden, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Segundo os CDC, o número de infectados pode chegar a 1,4 milhão em janeiro se não forem tomadas medidas mais firmes no combate à doença, que é transmitida por contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada e causa febre, diarreia, vômitos e intensas dores musculares e nas articulações. “Temos que trabalhar para que isso não seja uma próxima Aids”, disse Frieden aos diretores da ONU, do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), reunidos em Washington. Suspeitas Um britânico morreu em um hospital da Macedônia com sintomas similares aos do ebola e as autoridades de saúde desse país aguardavam os resultados de exames feitos na Alemanha para confirmar ou não o diagnóstico da febre hemorrágica. Na Austrália, os exames em uma voluntária da Cruz Vermelha que voltou recentemente de Serra Leoa - onde trabalhou durante um mês cuidando de pessoas com o vírus -, deram negativo, segundo fontes oficiais. Diario de Pernambuco 10/10/2014 - 08:05 - PE Medo na Espanha Os espanhóis não escondem a angústia diante da possibilidade de novas infecções, por causa de denúncias de falhas na gestão da doença. A inquietação afeta até o futebol espanhol. Devido aos temores do Rayo Vallecano com a situação na África, o atacante da Guiné Lass Bangoura, que atua no clube, deixou o Marrocos, onde sua seleção está concentrada, e voltou para Madri. A Guiné é um dos países africanos mais afetados pela doença. Em um relatório, Juan Manuel Parra, médico de emergência de 41 anos, descreveu as 16 horas em que cuidou de Teresa Romero, em 6 de outubro, e disse ter usado uma proteção insuficiente antes de a paciente ser diagnosticada com ebola. Considerado de “alto risco” devido a esse contato, o médico se internou na quarta-feira, apesar de não apresentar sintoma algum. Folha de 10/10/2014 - 07:32 Pernambuco - PE Risco é baixo, diz secretário O risco de um viajante infectado com o vírus ebola chegar ao Brasil e a outros países da América do Sul continua “muito baixo”, mas “em nenhum país do mundo é zero”, disse Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde. Países com colônia grande (de pessoas dos países com transmissão) e voo direto têm mais chance ou com comércio forte e fronteira entre países”. Mesmo com o avanço da doença, sobretudo em três países africanos e a identificação de um caso “importado” de ebola nos EUA, o Brasil não pretende mudar o protocolo para passar a avaliar a temperatura de viajantes que cheguem ao País, diz Barbosa. COMPARAÇÃO O atual surto de ebola foi comparado pelo diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças americanos (CDC) ao surgimento da Aids, em reunião do Banco Mundial ontem. “Em meus 30 anos na saúde pública, a única coisa como essa foi a Aids”, disse Tom Frieden. O ebola já infectou 8.011 pessoas e matou 3.865 desde o início do atual surto. Os presidentes dos países mais afetados apelaram à comunidade internacional por ajuda humanitária em dinheiro, remédios, suprimentos, equipamentos hospitalares e treinamento para equipes de saúde. A enfermeira espanhola, Teresa Romero, teve seu estado de saúde agravado ontem, segundo o Hospital Carlos III de Madri. Já na Macedônia, um britânico com sintomas do vírus morreu. O hotel onde ele estava hospedado foi isolado. Um hospital, em Praga, está examinando um tcheco de 56 anos. Folha de 10/10/2014 - 07:32 Pernambuco - PE MUTIRÃO O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) fará amanhã um mutirão para diagnosticar glaucoma na população. Os interessados em passar pela avaliação do oftalmologista podem ir ao HC, que fica na Cidade Universitária, entre às 7h30 e 11h. Não é necessário agendamento prévio, mas serão priorizadas pessoas com idade acima de 40 anos. Os pacientes devem se dirigir a portaria 1 da unidade, onde serão recepcionados por voluntários do mutirão e, em seguida, levados ao 6º andar do hospital onde vão acontecer as consultas. Durante as consultas deste sábado serão feitos exames de pressão ocular e de fundo de olho que identificam a doença. Mais de 12 médicos estarão envolvidos na ação. Folha de 10/10/2014 - 07:32 PCR quer ampliar procura a vacinas Pernambuco - PE O baixo índice de procura da vacina contra o Papilomavírus (HPV), aplicada em adolescentes do sexo feminino com faixa etária. entre 11 e 13 anos, preocupa a gestão municipal da capital pernambucana. O Recife registrou que, em pouco mais de um mês do início da vacinação, apenas quatro mil doses foram aplicadas, de um total de mais de 30 mil disponibilizadas pelo município. Para reverter esse dado negativo, a Prefeitura da Cidade (PCR) reforça a importância da continuidade do esquema vacinal para garantir a proteção adequada a essa categoria. Na capital, uma demanda de 34.156 garotas que fazem parte do grupo prioritário, aproximadamente 12%, procuraram os postos de vacinação da rede municipal. A vacinação pode ser feita nas unidades municipais. Jornal do Commercio 10/10/2014 - 08:17 - PE Repórter JC A saúde dos executivos A psicanalista Carolina Henriques, à frente da 19° Jornada de Psicanálise, fez pesquisa que avaliou as condições de saúde de 20 mil executivos brasileiros nos primeiros três meses de 2014. O levantamento, realizado pela Omint, constatou que 41% são sedentários e 33% disseram ter nível de estresse muito alto. "Em situações de forte estresse emocional, o corpo reage informando que algo não está bem e aparecem sintomas na pele, garganta, estômago, sistema imunológico", disse Carolina. Jornal do Commercio 10/10/2014 - 08:17 Anvisa muda regra de remédio similar - PE Medicamentos similares poderão ser comprados no lugar do medicamento de marca indicado na receita médica a partir de janeiro. A prerrogativa, até agora restrita para genéricos, foi definida numa resolução aprovada ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O texto determina que remédios similares, agora chamados equivalente, terão de trazer na bula a frase "este medicamento é equivalente ao de referência". As empresas terão até um ano para fazer a mudança na bula. A proposta aprovada ontem é bem diferente da que foi apresentada em janeiro, quando o texto começou a ser discutido. O formato previa que o remédio equivalente teria de ter uma embalagem própria, com a inscrição EQ e preços pelo menos 35% inferiores do que os remédios de referência. Diante das críticas apresentadas pelo setor, a Anvisa mudou as regras. "Em alguns casos, medicamentos similares têm descontos superiores aos 35%, já há uma ampla concorrência. Fomos alertados sobre o risco de fazer um tabelamento pelo teto", disse o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Além da alteração na bula, farmácias passarão a apresentar, no balcão, listas para que o consumidor possa consultar o nome do medicamento de referência e o seu equivalente para então fazer a escolha de compra. Até o fim deste ano, todos os medicamentos considerados similares têm de apresentar testes que demonstrem que eles são equivalentes aos de referência, chamados de bioequivalência e biodisponibilidade. Esses testes já são cobrados para medicamentos genéricos. A maior parte dos similares já cumpriu essa etapa. Atualmente, somente genéricos podem substituir receitas de remédios de marca. Jornal do Commercio 10/10/2014 - 08:17 - PE Voz do Leitor Dificuldades na Unimed Norte/Nordeste Fui cliente da Camed, que foi vendida para a Unimed Norte/Nordeste. Agendei exames para os primeiros dias do mês, mas o novo plano exige autorização prévia. Tentei entrar em contato, por telefone, várias vezes, desde o dia 1º, mas não consegui resolver. Fui ao Centro Administrativo da Unimed Recife para obter esclarecimentos, onde me disseram que não conseguiam contato com a Paraíba, sede da Unimed N/NE e, portanto, não seria possível expedir autorização. O atendente, porém, ficou com as requisições, abriu um protocolo de solicitação de autorização e pediu que eu tentasse contato com a Unimed na PB. O resumo é que pago plano caro, em dia, marquei com antecedência e não farei os exames tão cedo. Célia Andrade [email protected] Jornal do Commercio PE 10/10/2014 - 08:17 Brasil investiga caso suspeito de ebola Paciente está no Paraná. Ele veio de Conacre, capital da Guiné, e foi encaminhado para um hospital de referência. Material foi coletado para fazer os exames Autoridades sanitárias brasileiras investigam o primeiro caso suspeito de ebola no País. O caso foi comunicado agora à noite pela secretaria Estadual do Paraná ao Ministério da Saúde. Informações preliminares indicam que o paciente veio de Conacre, capital da Guiné. O paciente foi encaminhado para um hospital de referência e material foi coletado para fazer o exames. A expectativa é a de que hoje as amostras sejam enviadas para o Instituto Evandro Chagas, onde será feita a análise para confirmar se o paciente é ou não portador da doença. A notícia ocorre no mesmo dia em que o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirmar que, embora baixo, existia o risco de o Brasil registrar um caso da doença. Pela manhã, ele disse que o sistema de vigilância montado era adequado e que instituições de saúde estavam em treinamento constante para identificar casos suspeitos e para adotar as medidas de segurança necessárias, caso isso ocorresse. O mundo vive hoje a pior epidemia de ebola da história. Foram registrados 8.011 casos na Guiné, Libéria e Serra Leoa, com 3.857 mortes, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. Nigéria, Senegal e Estados Unidos e Espanha apresentaram transmissões localizadas. Juntos, foram contabilizados nestes países 21 pacientes com a doença e 8 mortes. Transmitida por um vírus, a doença é fatal em cerca 65% dos casos. A infecção ocorre através do contato com sangue, fluidos corporais da pessoa infectada ou do animal doente, como macacos, capivaras e porcos-espinhos. Ao contrário de outras doenças, no entanto, a transmissão ocorre quando o paciente já apresenta os sintomas da infecção. Os principais são febre, fraqueza, dores abdominais, vômito e hemorragias. A incubação - período entre o contágio e a manifestação dos primeiros sintomas - pode variar entre 2 a 21 dias. Não há remédio específico para o ebola. Em agosto, o Centro de Operações de Emergência em Saúde do Governo Federal acionou o nível dois de emergência, o penúltimo na escala de gravidade, que permite o deslocamento de equipes federais para regiões com suspeita da doença no País sem a necessidade de autorização dos governos locais. Desde que a Organização Mundial de Saúde decretou emergência, o Brasil adotou um conjunto de medidas para prevenir a transmissão e permitir a rápida identificação de um caso suspeito da doença, com isolamento e tratamento. O grupo Executivo Interministerial para Emergências em Saúde Pública foi convocado, videoconferências semanais com todos os Estados são realizadas, simulações foram feitas em hospitais de referência e em aeroportos. De acordo com o plano traçado, casos suspeitos devem ser encaminhados para hospitais de referência. Esses hospitais, no entanto, fazem apenas a primeira triagem. Casos confirmados, de acordo com a estratégia, devem ser enviados para dois hospitais: Instituto Nacional de Infectologia, no Rio, e Hospital Emílio Ribas, onde os pacientes ficam internados. O teste de diagnóstico para comprovação da infecção é feito no Instituto Evandro Chagas. Jornal do Commercio 10/10/2014 - 08:17 Em Madri, piora a saúde de enfermeira - PE A saúde da auxiliar de enfermagem infectada com ebola na Espanha piorou ontem, causando inquietação na opinião pública mundial e em autoridades de saúde, que pediram medidas para evitar que a epidemia desta febre hemorrágica letal avance, transformando-se em uma nova aids. A morte de um liberiano que estava internado no Texas (centro-sul dos EUA) na quarta-feira e a contaminação de uma auxiliar de enfermagem em Madri, Teresa Romero, devido a aparentes falhas nos protocolos sanitários, elevaram o alerta mundial. Os EUA e a Europa reforçaram as medidas de controle para evitar a propagação da doença e o diretor-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que a ajuda atual no combate ao ebola seja multiplicada "por 20". "Este será um longo combate. Nos meus 30 anos de trabalho com saúde pública, a única situação comparável foi a da aids", avaliou Tom Frieden, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Segundo os CDC, o número de infectados pode chegar a 1,4 milhão em janeiro se não forem tomadas medidas mais firmes no combate à doença. "Temos que trabalhar para que isso não seja uma próxima aids", disse Frieden aos diretores da ONU, do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), reunidos em Washington. Um britânico morreu em um hospital da Macedônia com sintomas similares aos do ebola e as autoridades de saúde desse país aguardavam os resultados de exames feitos na Alemanha para confirmar ou não o diagnóstico. Jornal do Commercio PE 10/10/2014 - 08:17 Obesidade mata 80 mil pessoas por ano Amanhã é dia de conscientizar a população contra um dos maiores problemas da atualidade. No Parque da Jaqueira, no Recife, profissionais darão dicas aos freqüentadores Amanhã é dia de lutar contra um dos maiores problemas de saúde da contemporaneidade: a obesidade. Desde 2007, o 11 de outubro marca o dia mundial de combate à doença, que atinge mais de dois bilhões de pessoas no mundo. No Brasil, são 60 milhões de obesos e cerca de 80 mil mortes por ano em decorrência do excesso de peso. A situação é tão alarmante que muitos especialistas já tratam a doença como uma epidemia e pedem mais políticas públicas que orientem a população a evitar o ganho de massa gorda. A prevenção, aliás, é a principal recomendação para quem quer manter a balança e o corpo saudáveis. Pensando nisso, amanhã, médicos de todo o Brasil promovem ações gratuitas de orientação e diagnóstico do problema. No Recife, as atividades serão realizadas no Parque da Jaqueira, na Zona Norte. Entre as 8h e as 12h, 50 profissionais de saúde vão calcular peso, altura, índice de massa corporal (IMC), taxa de açúcar no sangue, pressão arterial e circunferências corporais dos interessados. Os visitantes também receberão dicas de como manter uma alimentação equilibrada, mas quem estiver acima do peso será orientado a procurar um médico. "A melhor forma de tratar a obesidade é prevenir seu desenvolvimento através de uma dieta balanceada e da prática de exercícios físicos. Isso é muito importante porque o avanço atual da obesidade é preocupante. Apenas o Japão, a Suécia e os países africanos têm baixos índices de sobrepeso. Nos Estados Unidos, mais da metade da população está acima do peso. No Brasil, esse índice já chega a 40%", lamenta a endocrinologista Lúcia Cordeiro. De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), os indicadores são ainda maiores no Recife. Entre julho e dezembro do ano passado, 619 pessoas foram avaliadas pela equipe médica que estará no Parque da Jaqueira amanhã e 45% delas estavam acima do peso. Dessas, 27,5% apresentavam algum grau de obesidade. Muitas não tinham nem 35 anos. "A doença aparece cada vez mais cedo, devido à má alimentação e ao sedentarismo", afirma Lúcia Cordeiro. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), 15% das crianças brasileiras já têm sobrepeso e até 80% delas podem desenvolver a obesidade. "Este é o dado mais alarmante, porque o problema antecipa doenças como a diabetes e a hipertensão", diz Lúcia. Pesquisas também indicam que a obesidade é o segundo fator que mais favorece o desenvolvimento do câncer, só perdendo para o tabagismo. GENÉTICA A endocrinologista ainda lembra que a obesidade é agravada por fatores genéticos, por isso o tratamento ideal varia de pessoa para pessoa e só pode ser elaborado por um médico especializado. A psicóloga Joana Cristina da Silva, 48, por exemplo, lutou por mais de 30 anos contra a doença. "Fiz dietas, tomei remédios, mas nada adiantava. Emagrecia e depois ganhava tudo novamente", conta, lembrando que aos 10 anos pesava 77 quilos, aos 15, 116, e aos 20, 127. "Em um certo momento, pensei até em aceitar a obesidade. Mas depois dos 40 anos tive problemas de saúde e vi que não podia continuar daquele jeito. Não conseguia ficar muito tempo em pé, tinha dores na coluna e já estava com gordura acumulada no fígado. Todos os médicos diziam que a única solução era emagrecer", revela. Em 2011, aos 45 anos e 125 quilos, Joana fez a cirurgia bariátrica e eliminou 60 quilos. "Hoje vejo o mundo de outra forma", diz. Segundo Lúcia, a redução do estômago é indicada para os pacientes com IMC acima de 40. Nos outros casos, o tratamento passa pela reeducação alimentar, prática de exercícios físicos e às vezes remédios. "Mesmo assim, a cirurgia não é obrigatória. Se o paciente perder de 8% a 10% do seu peso já é um ganho satisfatório", esclarece, lembrando que os operados precisam manter o acompanhamento médico pelo resto da vida.