EBOLA NOS FLUXOS DA GLOBALIZAÇÃO O uso do termo

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Nota:
Aluno
N°:
7º
EF
Prof. Wesley
EBOLA NOS FLUXOS DA GLOBALIZAÇÃO
O uso do termo globalização se tornou frequente a partir de meados da década de 1980. Designa um
fenômeno de cunho capitalista que consiste em um aprofundamento das relações e integração do espaço geográfico
mundial, nos âmbitos político, econômico, social e cultural. O processo de globalização permitiu que diferentes países
interagissem entre eles, rompendo de certa forma as fronteiras nacionais e promovendo, desse modo, a expansão
financeira e cultural que até então se encontrava restrita ao campo interno de cada país.
Ao mesmo tempo em que a globalização é vantajosa – a exemplo do progresso do desenvolvimento
tecnológico, do aumento das trocas comerciais internacionais e da facilidade de comunicação e transporte entre
diferentes países –, ela também trouxe consigo algumas implicações negativas.
O intenso fluxo de um número cada vez maior de pessoas transitando por diversas nações do mundo em
períodos cada vez mais rápidos, permitido pelo aumento dos fluxos aéreos, fez com que a disseminação de um
patógeno pudesse se tornar mais rápida e fácil. Esse processo pode culminar em um surto epidêmico, ou seja,
quando uma doença infecciosa e transmissível ocorre em uma região e se espalha rapidamente entre pessoas de
outras regiões. Caso a doença se espalhe por uma área geograficamente extensa, passa a ser considerada uma
pandemia.
Atualmente, a África Ocidental encontra-se mergulhada na maior epidemia de ebola desde que a doença foi
descoberta, em 1976. Um surto de ebola teve início na República da Guiné em março do ano de 2014 e se espalhou
para os países vizinhos Serra Leoa, Nigéria e Libéria. A pior epidemia de Ebola já registrada matou mais de 8.371
pessoas e infectou 21.171 pessoas.
O ebola é uma doença com alta taxa de mortalidade, provocada por cinco espécies de vírus e transmitida por
meio do contato com sangue, secreções e fluidos corporais de uma pessoa ou animal contaminado. Ainda não há
uma vacina específica para o ebola, e o tratamento padrão limita-se à terapia de apoio.
Foram confirmados casos de pessoas diagnosticadas com a doença fora do continente africano, em geral
agentes de saúde e missionários que tiveram contato com pessoas contaminadas. Apesar disso, a OMS não fez
restrições a vôos nem orientou o fechamento de fronteiras por causa da epidemia, sob o argumento de que haveria
baixo risco de contágio caso um passageiro infectado entrasse em um avião, por exemplo, pois a transmissão só
acontece quando o paciente apresenta sintomas severos da doença. Nesse caso, há o monitoramento da
temperatura corporal das pessoas que entram e saem do país e o encaminhamento para a queratina, nos aeroportos,
de indivíduos que apresentem sintomas da doença. Algumas companhias aéreas também decidiram suspender seus
voos para os países no epicentro do surto, e a Libéria fechou a maior parte de suas fronteiras terrestres.
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