Atualização ebola 2015

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Atualização Ebola
18/11/15
Os países Serra Leoa e Libéria já são considerados pela Organização Mundial
de Saúde como países livre da epidemia de ebola, pois há mais de 42 dias não
apresentam casos novos da doença.
Apenas a Guiné apresenta transmissão sustentada da doença, sendo que os
últimos casos confirmados são provenientes de uma região da Guiné (Forecariah)
Figura 1. Apesar disso, observa-se que a incidência da doença no país apresenta
uma queda desde agosto de 2015 Gráfico 1.
O último caso foi registrado entre 01/11/15 e 07/11/15. Estão sendo observadas
(por 21 dias) 69 pessoas que tiveram contato considerado de risco com pacientes
com a doença confirmada.
Figura 1. Distribuição dos casos de ebola na Guiné.
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Gráfico 1 . Casos (N) confirmados de ebola na Guiné.
Pacientes com um ou mais dos seguintes sintomas: febre, cefaleia,
mialgia, artralgia, diarreia ou vômito acompanhados ou não de
manifestações hemorrágicas
E
que tenham circulado nas últimas três semanas pela Guiné.
Isolamento: Precaução de contato II e respiratório para aerossóis.
Usar:
 Macacão impermeável;
 Luvas (duas luvas);
 Máscara N95;
 Gorro impermeável com visor;
 Botas impermeáveis;
 Iniciar o tratamento de suporte;
 Não coletar amostra sanguínea para exames;
 Notificar imediatamente ao Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar;
 A ambulância que será utilizada para transporte será
disponibilizada pela Secretaria Estadual de Saúde;
 Solicitar transferência para o Hospital de Referência (Instituto de
Infectologia Emílio Ribas);
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Precauções gerais no período de internação do paciente:
Higienização das mãos:
Higienizar as mãos nos “Cinco Momentos” preconizados pela Organização Mundial
de Saúde.
Uso de EPIs


Todo a paramentação deverá ser descartada ao sair do quarto;
Equipe da higiene também deverá se paramentar com os mesmos EPIs para
entrar no quarto.
Pronto-Atendimento: Deixar preparado 4 kits de EPI (caixas de luvas,
aventais impermeáveis, capas impermeáveis para calçados, máscara N95 e óculos
de proteção.)
Resíduos
Em caso excepcional de amostra sanguínea para exames (orientação é não
coletar exames em instituição que não são de referência), todo o material
deverá ser encaminhado para incineração:
 EPIs usados pelo operador;
 Tubos;
 Agulhas para coleta.
Profissional
Equipe Assistencial
Ação
Acionar equipe de higiene imediatamente quando internar
um paciente com suspeita ou confirmação de Ebola.
Higiene
Identificar todas as lixeiras do quarto com a informação
“Risco Biológico/Material a ser Autoclavado e
Incinerado”.
Todas as lixeiras deverão ter sacos vermelhos.
Acondicionar todos os resíduos (inclusive caixas de
perfurocortante) do quarto em recipiente plástico
devidamente rotulado com a informação “Risco
Biológico/Material a ser Autoclavado e Incinerado”.
Encaminhar o resíduo no Abrigo externo e acondicioná-lo
separado dos demais resíduos.
Higiene
Acionar a empresa, recomendada pela prefeitura/COVISA,
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responsável pelo recolhimento de resíduos.
Observação: Fezes, vômitos e urina não deverão sofrer tratamento especial
(autoclavação e incineração), sendo recomendado pela OMS o descarte em vaso
sanitário.
Limpeza :
Equipamento
Limpeza recomendada
Termômetro, manguito e estetoscópio
Descartar após a alta do paciente.
Ambiente e superfícies
Limpar com água e sabão e desinfetar
com hipoclorito a 1%.
Roupas
Descartar.
Orientações aos familiares:



Avisar que a família e outros comunicantes serão procurados pela
Vigilância Epidemiológica para investigação do caso e verificação de
outros casos suspeitos, ou seja, outros indivíduos doentes;
Familiar não deverá ficar no local de atendimento;
Caso o familiar apresente febre deverá procurar atendimento.
Referências:
CDC.
About
Ebola
Hemorrhagic
Fever
[internet].
Disponível
em:
http://www.cdc.gov/vhf/ebola/about.html. Acessado em 04 de agosto de 2014.
WHO. Ebola virus disease, West Africa – update 4 August 2014. Disponível em:
http://www.afro.who.int/en/clusters-a-programmes/dpc/epidemic-a-pandemic-alertand-response/outbreak-news/4239-ebola-virus-disease-west-africa-4-august2014.html. Acessado em 04 de agosto de 2014.
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Amanda Luiz Pires Maciel
Enfermeira SCIH responsável pela vigilância de doenças de notificação compulsória
Ícaro Boszczowski
Médico coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
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