DOSSIÊ TÉCNICO Cultivo de plantas ornamentais da família Heliconiaceae e Musaceae Larissa Samartino Maria Júlia Takano Malavolta USP/DT (Agência USP de Inovação / Disque-Tecnologia) Fevereiro 2012 DOSSIÊ TÉCNICO Sumário 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2 2 PRODUÇÃO DE MUDAS ................................................................................................... 5 3 PREPARO DO SOLO ......................................................................................................... 6 4 PLANTIO ............................................................................................................................ 6 5 ADUBAÇÃO ....................................................................................................................... 7 8.1 ADUBAÇÃO ORGÂNICA ....................................................................................................... 7 6 TRATOS CULTURAIS ....................................................................................................... 8 7 CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS ............................................................................ 8 7.1 PRAGAS ............................................................................................................................ 8 7.2 DOENÇAS .......................................................................................................................... 9 7.3 CONTROLE DE PRASGAS E DOENÇAS ................................................................................ 10 7.4 SISTEMA DE AGROTÓXICOS FITOSSANITÁRIOS – AGROFIT ON-LINE .................................. 12 8 COLHEITA ....................................................................................................................... 12 9 PÓS-COLHEITA............................................................................................................... 13 10 VARIEDADES ................................................................................................................ 16 Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 1 DOSSIÊ TÉCNICO Título Cultivo de plantas ornamentais da família Heliconiaceae e Musaceae Assunto Cultivo de flores e plantas ornamentais Resumo Caracterização do preparo do solo, plantio, variedades, adubação, controle de pragas e doenças, tratos culturais, colheita e pós-colheita de plantas do gênero Helicônia, que originalmente eram pertencentes à família Musaceae, e que hoje compõem a família Heliconiacea. Destaque para a espécie Musa coccinea, que é um exemplo da família Musaceae. Palavras-chave Adubo; adubação; cultivo; helicônia; manejo integrado de pragas; MIP; planta ornamental Conteúdo 1 INTRODUÇÃO O gênero Helicônia, originalmente pertencente à família Musaceae, hoje compõe a família Heliconiaceae e, devido à beleza, quantidade e resistência após o corte de suas inflorescências é muito utilizada como planta ornamental. No Brasil, a utilização de flores tropicais em projetos paisagísticos é incentivada pelas condições favoráveis, principalmente na região Nordeste (SEBRAE, 2002 apud PEDROSA FILHO; FAVERO, 2002). Países desenvolvidos apresentam elevado consumo de plantas ornamentais, porém possuem condições climáticas desfavoráveis à sua produção. Sendo assim, o Brasil atua como exportador em um mercado mundial de flores que cresce, desde a década de 90, 10% ao ano. Como trata-se de um negócio lucrativo, movimentando cerca de 49 bilhões de dólares no mundo, desde a fase de produção até a entrega final, deve-se estudar detalhadamente as suas etapas (SEBRAE, 2002 apud PEDROSA FILHO; FAVERO, 2002). As principais espécies de flores tropicais pertencem às famílias Araceae, Heliconiaceae, Musaceae e Zingiberaceae, que vegetam naturalmente ou são exploradas em plantios convencionais na faixa tropical da América, Ásia e Pacífico Oeste (ASSIS et al, 2002 apud MAROUELLI , 2009). Originalmente as helicônias eram incluídas na família Musaceae, porém o gênero sempre foi considerado homogêneo e com características próprias. Nakai (1941 apud Marquelli, 2009) elevou Heliconia ao nível de família (Heliconiaceae), baseado nas flores invertidas e na presença de estigma captado, de um óvulo por lóculo e da semente sem arilo (BERRY; KRESS, 1991 apud, MOSCA et al, 2004). Dentre as musas, destaca-se a Musa coccinea, que apresenta inflorescência de cor vermelha e grande valor paisagístico (BERRY; KRESS, 1991, apud MOSCA et al, 2004). Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 2 Figura 1 - Musa coccinea Fonte: (LEÓN, [20--?]) Figura 2 - Helicônias coletadas na Reserva Extrativista do Baixo Juruá - Heliconia acuminata Fonte: (ARRUDA et al, 2007) Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 3 Figura 3 - Helicônias coletadas na Reserva Extrativista do Baixo Juruá - Heliconia densiflora Fonte: (ARRUDA et al, 2007) Figura 4 - Helicônias coletadas na Reserva Extrativista do Baixo Juruá - Heliconia hirsuta Fonte: (ARRUDA et al, 2007) Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 4 Figura 5 - Helicônias coletadas na Reserva Extrativista do Baixo Juruá - Heliconia lasiorachis Fonte: (ARRUDA et al, 2007) Figura 6 - Helicônias coletadas na Reserva Extrativista do Baixo Juruá - Heliconia stricta Fonte: (ARRUDA et al, 2007) 2 PRODUÇÃO DE MUDAS É necessário citar que o início de um cultivo através da multiplicação por semente não é recomendado devido ao longo período de germinação (60 a 90 dias) e de início do florescimento das plantas (acima de 12 meses) (PAIVA, 1998). O custo de implantação de um cultivo de Helicônia é muito elevado no Brasil, devido à pouca oferta de mudas. Em São Paulo, uma muda custa aproximadamente 5 reais, mais 35% referentes às taxas de remessa (PAIVA, 1998). Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 5 Uma tática para diminuir os gastos é multiplicar as mudas antes de iniciar um grande plantio. De acordo com cálculos, é possível obter número suficiente de mudas para uma área de 2500 m2 à partir de 20 mudas apenas (PAIVA, 1998). As plantas que darão origem às mudas são arrancadas, depois suas folhas são cortadas e deve-se retirar também a terra presa às raízes. Em seguida, corta-se o excesso de raízes e separam-se os rizomas. Visando evitar a disseminação ou o ataque de patógenos é feito um tratamento dos rizomas com fungicidas e inseticidas. Após tal procedimento são colocados à sombra para secar (PAIVA, 1998). A multiplicação das mudas deve ser feita em local com bastante luminosidade, em canteiros com largura de 1,5 m, adubados com 10 litros de esterco de aves (cama de galinha) e 350 g da fórmula 3:1:2 de NPK por cada metro de canteiro. Os rizomas são colocados em sulcos, espaçados em 30 cm de entrelinhas e 25 cm entre plantas, totalizando em 12 plantas por metro quadrado. Nesse período, a umidade do canteiro deve ser mantida para favorecer a brotação. Três a quatro meses após o plantio, arrancam-se as plantas com o auxílio de uma pá ou enxada, retira-se o excesso de solo e separam-se cuidadosamente os novos filhotes, aparando as folhas mais velhas antes de proceder o replantio. Repete-se o processe sempre que necessário, até se obter o número de mudas necessárias para o plantio comercial (PAIVA, 1998). Outra forma de produção é o cultivo de tecido ou propagação vegetativa in vitro que viabiliza a clonagem das espécies formando indivíduos genéticamente idênticos a partir de órgãos ou fragmentos da planta matriz. Tem enfoque na produção em larga escala de plantas isentas de patógenos (RODRIGUES, 2007). 3 PREPARO DO SOLO As Helicôneas apresentam melhor desempenho em solos areno-argilosos, profundos, com pH entre 4,5 e 6,5 e com boa drenagem. Em solos com pH muito baixo, apresentam coloração amarelada e pouco desenvolvimento (VIVA TERRA, [20--?]). A área destinada ao plantio definitivo deve ser arada e gradeada, com enleiramento de 50 cm de largura e 20 cm acima do solo. A adição de adubos nitrogenados induz uma resposta positiva das Helicôneas, que apresentarão aumento no tamanho das flores e na produtividade e, portanto, deve ser utilizada. A dosagem geralmente utilizada é de 7,5 litros de esterco de cama de galinha e 200 g da fórmula 3:1:2 (N:P:K) que, para as helicônias de porte médio a grande, devem ser colocados na cova. Outra dosagem que pode ser utilizada é a de 100 g da formulação 18:6:12 (N:P:K), que deve ser parcelada em três vezes (VIVA TERRA, [20--?]). 4 PLANTIO A temperatura ideal de cultivo é de 26ºC diurno e 21ºC noturno (KRESS, 1999 apud LUZ, [20--?]). A umidade relativa ideal deve ser de 60-80%, sendo o cultivo geralmente realizado a pleno sol ou sob telado, dependendo da espécie ou variedade a ser plantada. O plantio é feito em fileiras simples, com espaçamento de 1,00m entre plantas e de 2,00m entre fileiras. O plantio deve ocorrer preferencialmente no início do período chuvoso. Para as espécies de flores pendentes recomenda-se o tutoramento, feito para manter as hastes eretas (LUZ, [20--?]). Deve-se promover podas de limpeza visando retirar folhas e outras partes da planta que estiverem secas, quebradas ou doentes. Eliminar as hastes que já tenham florescido, evitando a competição por luz (LUZ, [20--?]). Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 6 O solo ser mantido sempre úmido, sem, contudo causar excessos. A helicônia é sensível à falta de umidade no solo, podendo afetar em muito a qualidade do produto, dessa forma, realizar o plantio no período chuvoso facilita o pegamento (LUZ, [20--?]). As mudas devem ser colocadas no centro das covas e, no período que não houver chuva, devem ser realizadas regas diárias (LUZ, [20--?]). O sistema de irrigação que tem apresentado melhores resultados em cultivo de helicônias é a aspersão convencional, mas pode ser usado a micro-aspersão, gotejamento, ou mesmo infiltração a exemplo do cultivo de plantas tropicais (LUZ, [20--?]). 5 ADUBAÇÃO Para definir a adubação é necessária uma análise de solo. A adição de adubos nitrogenados induz uma resposta positiva das Helicôneas, que apresentarão aumento no tamanho das flores e na produtividade e, portanto, deve ser utilizada. A dosagem geralmente utilizada é de 7,5 litros de esterco de cama de galinha e 200 g da fórmula 3:1:2 (N:P:K) que, para as helicônias de porte médio a grande, devem ser colocados na cova. Outra dosagem que pode ser utilizada é a de 100 g da formulação 18:6:12 (N:P:K), que deve ser parcelada em três vezes (VIVA TERRA, [20--?]). Para solos de média fertilidade Paiva (1998) recomenda a fórmulação com NPK (14-28-14) e micronutrientes, na quantidade de 150 g por cova. A cada três meses é recomendada a aplicação de 200 – 300 g por planta da fórmula (15-5-15 + micronutrientes). A adubação complementar em cobertura, com fertilizante químico, deve ser feita com a mesma dosagem aplicada na época do plantio, aos 120 e 240 dias após o plantio (PAIVA, 1998). Com o intuito de evitar deficiências de magnésio, ferro, boro e iodo, podem ser utilizadas pulverizações foliares com micronutrientes. A aplicação deve ser acompanhada de espalhante adesivo para facilitar a absorção, uma vez que helicônias possuem folhas cerosas (PAIVA, 1998). 8.1 Adubação orgânica A adubação orgânica é feita com a utilização de resíduos de origem animal, vegetal e agroindustrial. O processo de compostagem, além de promover a higienização da matéria orgânica, permite obter um produto de maior eficácia na nutrição das plantas (VIEIRA, 2011). Estercos que apresentem qualidade comprovada por análise podem ser utilizados diretamente como adubo orgânico, sem sofrer o processo de compostagem (BARBOSA, 1998; VIEIRA, 2011). Luz [20--?] recomenda a incorporação de matéria orgânica também é interessante, sendo a dosagem de 10 a 15 kg por m²/ano parcelada em, no mínimo, 4 aplicações (LUZ, [20--?]). A PESAGRO-RIO desenvolveu o biofertilizante Agrobio que funciona como fonte suplementar de micronutrientes e acredita-se que possa influir positivamente na resistência das plantas ao ataque de pragas e doenças (FERNANDES; ANAMI; MOREIRA, 2005). Abaixo a descrição do produto: Biofertilizante Agrobio Ingredientes (1ª semana) 200 litros de água 100 litros de esterco fresco bovino 20 litros de leite de vaca ou soro de leite 3 kg de melaço Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 7 Modo de preparo: Os ingredientes devem ser bem misturados e deixados fermentar por uma semana. A este caldo nutritivo, nas sete semanas subseqüentes, são acrescentados, semanalmente, os seguintes produtos, previamente dissolvidos em água: 430 g de bórax ou ácido bórico 570 g de cinza de lenha 850 g de cloreto de cálcio 43 g de sulfato ferroso 60 g de farinha de osso, 60 g de farinha de carne 143 g de termofosfato magnesiano 1,5 kg de melaço Nas quatro últimas semanas, são adicionados 500 ml de urina de vaca. A calda deve ser bem misturada duas vezes por dia. Após oito semanas o volume deve ser completado para 500 litros e coado (FERNANDES; ANAMI; MOREIRA, 2005). Fernandes, Anami e Moreira (2005) fazem as seguintes recomendações de uso: Na produção de mudas: tratamento preventivo com Agrobio a 2% (20 mililitros do Agrobio para um litro de água), através de pulverizações foliares; Manutenção: pulverizações foliares com Agrobio a 4%. 6 TRATOS CULTURAIS As plantas infestantes competem por recurso do meio ambiente, como água, nutriente, espaço físico e também podem servir de hospedeiras de pragas, moléstias e nematóides (FERRAZ, 1985 apud FLECK; CANDEMIL, 1995). O controle mecânico de plantas daninhas através de capinas manuais e o controle químico através de herbicidas seletivos são métodos de eficiência (FLECK; CANDEMIL, 1995). O corte das folhas basais e o raleamento das touceiras devem ser feitos para, sempre após uma adubação complementar, a fim de garantir que a haste floral se desenvolva sempre reta (PAIVA, 1998). 7 CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS 7.1 Pragas As condições climáticas favoráveis para a produção de Heliconiaceae são as mesmas que as do desenvolvimento e estabelecimento de diversos insetos, particularmente os que são prejudiciais ao cultivo de flores (SOBRINHO, 2008). O principal problema da cultura é a ocorrência de nematoides, organismos microscópicos que parasitam os órgãos subterrâneos (raízes, rizomas, tubérculos e bulbos), desviando para sua nutrição os elementos destinados à nutrição da planta. Estes organismos introduzem substâncias tóxicas que destroem as células e induzem a formação de galhas (OLIVEIRA, 2007). A ação nociva dos nematóides pode ser agravada quando associa-se com fungos, bactérias ou vírus, favorecendo a entrada do patógeno (OLIVEIRA, 2007). Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 8 Figura 7 – Galha causada por Nematóide. Fonte: (UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, [20--?] É rara a ocorrência de ácaros, cochonilhas e pulgões. Porém quando occorem, os ácaros causam enrolamento dos bordos foliares, bronzeamento das folhas e transmissão de viroses, e seu controle é feito com pulverização de acaricidas específicos, e portanto é necessária a identificação da espécie do ácaro (LEMOS; RIBEIRO; SOUZA, 2006). As cochonilhas causam manchas foliares, definhamento das plantas e presença de fumagina. Para seu controle é feita pulverização com extratos vegetais (fumo), óleo mineral à 1%, ou inseticidas (Malation), grânulos no solo (Aldicarb, Forate) (LEMOS; RIBEIRO; SOUZA, 2006). Os danos causados pelo ataque de pulgões são errugamento, amarelecimento e deformação das folhas e presença de fumagina. O controle pode ser feito com armadilhas adesivas, pulverização com sabão coco ou detergente neutro, e uso de inseticidas (Carbaril, Malation e Deltametrina) (LEMOS; RIBEIRO; SOUZA, 2006). As formigas também podem atacar as helicônias, causando desfolha. Caso isso ocorra, podem ser usadas iscas granuladas, gases liquefeitos, formicidas na formulação em pó aplicado diretamente no formigueiro (SOBRINHO, 2008). 7.2 Doenças Entre as doenças, destacam-se as fúngicas, causadas principalmente por Phytophtora e Pythium (COUTINHO [20--?]). O fungo Phytophtora causa podirdão aquosa que se inicia na região do colo e se alastra para as raízes e pecíolo das folhas, para seu controle é feita a eliminação de plantas afetadas e melhorar a drenagem do solo (COUTINHO [20--?]). O Phytium provoca mela e podridão das raízes e tombamento das plantas. O controle é o mesmo do fungo Phytophtora (COUTINHO [20--?]). A Antracnose é uma doença fungica causada pelo Colletotrichum sp. e os sintomas são: manchas de coloração marrom ou negra sobre as folhas, com bordos bem definidos. O controle é feito com a remoção e destruição das folhas infectadas, produtos a base de Mancozeb ou Oxicloreto de cobre (COUTINHO [20--?]). Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 9 A ferrugem (Puccinia sp.), também uma doença fungica, causa machas cloróticas ou amarelo-avermelhado na face superior da folha. Na face inferior da folha, há o aparecimento de numerosas pústulas de coloração alaranjada. O controle indicado é a remoção e queima das folhas infectadas, evitar a irrigação por asperção, cultivar em solo com umidade adequada e manter plantas vigososas (COUTINHO [20--?]). A Podridão das raízes (Fusarium sp.), provoca murchamento das folhas a partir dos bordos e murchamento total da planta. O controle é feito a partir de eliminação e destruição de plantas doentes e plantio em solos livres de parasitas (COUTINHO [20--?]). Bacterioses também podem afetar as helicônias, causando manchas foliares, podridão mole, e murchas. Para evitar e controlar é feito o plantio de mudas sadias, manter boas condições de drenagem no solo e eliminação das plantas afetadas (COUTINHO [20--?]). 7.3 Controle de prasgas e doenças O controle de pragas e doenças deve ser realizado com o uso de mudas sadias, variedades resistentes, tratos culturais adequados, controle biológico, controle químico e utilização conjunta dessas técnicas (manejo integrado) (FACHINELLO; NACHTIGAL, 1996). Souza e Melo ([20--?]) recomendam alguns inseticidas caseiros para controle de pragas e em árvores afetadas por doenças, raspar a parte doente e pincelar a ferida com pasta bordalesa: Água de fumo Utilizada no controle de pulgões, cochonilhas, lagartas e pulgões. Ingredientes 10 cm de fumo de corda l litro de água Modo de preparo: picar o fumo e deixar de molho dentro de l litro d'água, por um dia. Para ser usada, a calda deve ser coada em pano fino: na pulverização, empregar l litro dessa calda para 10 litros de água. Para aumentar a aderência, acrescentar 50 g de sabão comum aos 10 litros de calda diluída. Esta calda fermenta rapidamente e, portanto, deve ser usada logo após estar preparada. Água de sabão Utilizada no controle de pulgões, lagartas e cochonilhas. Ingredientes 50 gramas de sabão comum (uma colher de sopa) 5 litros de água Modo de preparo: misturar em 5 litros d'água quente as 50 gramas de sabão raspado e agitar bem até dissolver o sabão. Deixar esfriar e pulverizar sobre as plantas. Fernandes, Anami e Moreira (2005) também indicam algumas receitas para controle de pragas e doenças em plantas: Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 10 Calda bordalesa Alternativa para o controle de doenças de plantas. Ingredientes 1kg de sulfato de cobre 1kg de cal virgem 100 litros de água Modo de preparo: Ponha primeiramente o sulfato de cobre em um saquinho de pano e deixe desde a véspera de molho em um balde com 5 litros d'água para dissolver. Em outro vasilhame, misture a cal virgem com os 15 litros d'água restantes. A seguir, despeje lentamente a solução de sulfato de cobre na cal virgem apagada, mexendo lentamente, formando uma calda de cor azul. Finalmente, faça o teste para saber se a calda está no ponto ou se está ácida. É só mergulhar a ponta de uma faca de aço (não pode ser inoxidável) por três minutos e observar: se a faca ficar escurecida é porque a solução está ácida e se necessita adicionar mais um pouco de cal virgem; se não alterar a cor da faca, a solução está no ponto. Depois de pronta deve ser utilizada no mesmo dia e não deve ser pulverizada nos horários de pleno sol. Usar recipientes de plástico, amianto, madeira ou alvenaria que não são atacados por sais (FERNANDES; ANAMI; MOREIRA, 2005). Calda viçosa Alternativa para o controle de doenças de plantas. Age também como adubo foliar. Ingredientes 50 gramas de sulfato de cobre 10 a 20 gramas de sulfato de zinco 80 gramas de sulfato de magnésio 10 a 20 gramas de ácido bórico 40 gramas de uréia 75 gramas de cal hidratada Modo de preparo: Colocar metade da água num recipiente e nele preparar a água de cal. Colocar a outra metade em outro recipiente e dissolver os sais minerais. No terceiro recipiente, colocar o volume de água de cal já preparada. Lançar aos poucos sobre a água a solução de sais, sob constante agitação. A calda assim preparada fica com pH entre 7,5 e 8,5 (usar papel indicador de ph), apresentando uma coloração azul característica. Usar recipientes de plástico, amianto, madeira ou alvenaria que não são atacados por sais. Preparar a quantidade que vai ser utilizada no mesmo dia. Não guardar sobras (FERNANDES; ANAMI; MOREIRA, 2005). Controle de ácaros Ingredientes 30 ml de leite ou soro de leite 1 litro de água Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 11 Modo de preparo: misturar e pulverizar diretamente sobre as plantas (FERNANDES; ANAMI; MOREIRA, 2005). Armadilha A Utilizada no controle de lesmas e carocóis. Fazer armadilhas com latas de azeite abertas de um lado, aproveitando o final do azeite. Adicionar sal e um pouco de cerveja na lata e espalhar pela horta. As lesmas serão atraídas para dentro das latas. Depois, é só eliminá-las (FERNANDES; ANAMI; MOREIRA, 2005). 7.4 Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários – AGROFIT on-line O Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários – AGROFIT on-line é uma ferramenta de consulta ao público, composta por um banco de dados de todos os produtos agrotóxicos e afins registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, com informações do Ministério da Saúde (ANVISA) e informações do Ministério do Meio Ambiente – IBAMA (MAPA, 2003). O AGROFIT on-line permite vários tipos de pesquisas para o controle de pragas na agricultura brasileira. O usuário obtém informações sobre produtos registrados para controle de pragas (insetos, doenças e plantas daninhas), com textos explicativos e fotos, evitando o uso inadequado de agrotóxicos, que poderia acarretar no desenvolvimento de resistência de pragas nas lavouras e resíduos de agrotóxicos em produtos vegetais acima dos Limites Máximos de Resíduos (LMR) estabelecidos (MAPA, 2003). 8 COLHEITA As inflorescências das flores tropicais devem ser colhidas de plantios comerciais conduzidos seguindo as recomendações regionais, considerando sempre as características de cada espécie (LOGES, et al, 2005). O início da manhã e o final da tarde, que apresentam temperaturas mais amenas, são os horários recomendados para a realização da colheita. Após o corte, o transporte das inflorescências do campo para o galpão de beneficiamento (local onde realizam-se as operações de pós-colheita) deve ser realizado rapidamente, para que não ocorra a desidratação das hastes (LOGES, et al, 2005). Hastes florais, quando apresentam duas ou três brácteas abertas e medem de 70 a 100 cm, indicam que estão no ponto de colheita. As hastes devem ser cortadas na base da planta, para evitar o raleamento das linhas de plantio. As folhas devem ser eliminadas, restando apenas os pecíolos (LOGES, et al, 2005). Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 12 Figura 8 - Colheita manual das hastes Fonte : (PAIVA, 1998) 9 PÓS-COLHEITA As práticas de pós-colheita possuem como objetivo manter a qualidade e a durabilidade das inflorescências após a colheita, refletindo diretamente no preço do produto. Sendo assim, ainda no campo, as hastes devem ser colocadas em um balde com água limpa para evitar a desidratação (LOGES, et al, 2005). O tratamento das hastes deve ser realizado logo após a sua entrada no galpão, para que se evite insetos nas inflorescências, o que diminui o seu valor comercial. Para facilitar a limpeza, recomenda-se a imersão da parte inferior das hastes em tanques, contendo água e detergente neutro, deixando por alguns minutos em repouso. Na limpeza das hastes, devese evitar a fricção que, quando exagerada, pode arranhar o caule e prejudicar a flor. Nesse processo, se necessária a utilização de esponja, deve-se dar preferência às macia ou substituí-las por um tecido de algodão e, em seguida, realizar a imersão da parte inferior das hastes em água limpa, para tirar o excesso de sabão (LOGES, et al, 2005). Na limpeza das brácteas se faz necessário uma atenção especial, pois cada haste deve ser vista, individualmente, no que se refere à retirada dos ventrículos florais existentes. Após a limpeza, as hastes devem ser levadas para um tanque com água limpa e fria (LOGES, et al, 2005). A maioria das variedades de helicônias podem ser totalmente imersas na água, onde ficam em repouso entre 15 e 20 minutos para hidratar. Existem exceções, no caso das helicônias que não podem ter as inflorescências imersas em água: são as que apresentam pilosidade – Rostrata e She, revestimento de pó – Sexy Pink, Sexy Scarlat e Collinsiana e as brácteas muito justapostas – Lingulata e Episcopalis (LOGES, et al, 2005). Recomenda-se que o tratamento fungicida seja realizado com imersão da haste completa, por um minuto, em solução de captan (1g/1L) e azodrin (1mL/1L), excetuando-se as helicônias que não podem ter as inflorescências imersas (LOGES, et al, 2005). A secagem das hastes deve ser feita naturalmente. Durante a secagem as inflorescências devem ficar com a base das hastes em água, para evitar a sua desidratação.Antes da embalagem, deve-se cortar a ponta final do caule e submergir em uma solução bactericida (hipoclorito) (LOGES, et al, 2005). Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 13 As inflorescências devem ser embaladas em caixa de papelão com papel picado ou folhas limpas da própria helicônia. Já o armazenamento e transporte, devem ser feitos na temperatura acima de 14°C e sem refrigeração, pois as helicônias são sensíveis ao frio e à desidratação (LOGES, et al, 2005). Figura 9 - Hastes sob hidratação no campo Fonte: (LOGES, et al, 2005) Figura 10 - Limpeza das brácteas com água limpa Fonte: (LOGES, et al, 2005) Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 14 Figura 11 - Limpeza das brácteas com esponja macia e sabão neutro Fonte: (LOGES, et al, 2005) Figura 12 - Nova limpeza das brácteas com água limpa Fonte: (LOGES, et al, 2005) Figura 13 - Imerção das hastes em solução fúngica Fonte: (LOGES, et al, 2005) Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 15 Figura 14 - Secagem das hastes sob hidratação Fonte: (LOGES, et al, 2005) Figura 15 - Embalagem em caixa de papelão com proteção de papeis picados Fonte: (LOGES, et al, 2005) 10 VARIEDADES Heliconia bihai (L.): altura de 1,65 a 1,98 metros; habitat com 30% de sombra até exposição total ao sol; florescimento de abril a dezembro (MOSCA et al, 2004). Heliconia wagneriana (Peters): altura de 1,65 a 4,95 metros; habitat com 40% de sombra até total exposição ao sol; florescimento de janeiro a setembro com maior produção entre abril e maio (MOSCA et al, 2004). Heliconia stricta (Huber): altura de 1,32 na 2,31 metros; habitat com 20% a 50% de sombra; florescimento de setembro a março (MOSCA et al, 2004). Heliconia psittacorum L. - cv. Sass: altura de 0,99 a 1,98 m; habitat com 40% de sombra até exposição total ao sol; florescimento de abril a novembro(MOSCA et al, 2004). Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 16 H. psittacorum L. x H.spathocircinada (Arist.) – var. Golden Torc: altura de 0,825 a 2,97 metros; habitat com 40% de sombra até exposição total ao sol; florescimento o ano todo (MOSCA et al, 2004). H. psittacorum L. x H. spathocircinada(Arist.) – var. Golden Torch Adria: altura de 1,155 a 1,65 m; habitat com 20% de sombra até exposição total ao sol; florescimento de janeiro a outubro (MOSCA et al, 2004). Heliconia episcopalis (Vellozo): altura 0,825 a 2,31 metros; habitat com 70% de sombra até total exposição ao sol; florescimento o ano todo (MOSCA et al, 2004). Heliconia latispatha (Bentham): altura 1,65 a 5,94 metros; habitat com 50% de sol até total exposição ao sol; florescimento o ano todo com pico em maio e setembro de produção (MOSCA et al, 2004). Heliconia rostrata (Ruiz e Pavan): altura de 0,99 a 6,6 metros; habitat com 50% de sombra até exposição total ao sol; florescimento o ano todo (MOSCA et al, 2004). Heliconia chartacea (Lane x Barreiros) - var. Sexy Pin: altura de 1,98 a 5,28 metros; habitat com 50% de sombra até exposição total ao sol; florescimento o ano todo (MOSCA et al, 2004). Heliconia rauliniana (Barreiros): altura de 3,3 a 4,95 metros; habitat com 80% de sombra até exposição total ao sol; florescimento de setembro a abril (MOSCA et al, 2004). Heliconia collinsiana (Griggs): altura de 1,65 a 5,28 metros; habitat com 50% de sombra até completa exposição ao sol; florescimento o ano todo, com pico de produção de janeiro a setembro (MOSCA et al, 2004). Conclusões e recomendações As plantas do gênero Helicônia, originalmente pertencente à família Musaceae, é muito utilizado como plantas ornamentais, devido à beleza, quantidade e resistência após o corte de suas inflorescências. No Brasil, a utilização de flores tropicais em projetos paisagísticos é incentivada pelas condições favoráveis, principalmente na região Nordeste (SEBRAE, 2002 apud PEDROSA FILHO; FAVERO, 2002). Sugere-se a leitura complementar do dossiê abaixo: SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Colheita e pós colheita de flores e plantas tropicais. Elaborado por: Carlos Alberto de Mello Severino. Salvador, BA: Rede de Tecnologia da Bahia – RETEC/BA, 2007. Disponível em:<http://www.sbrt.ibict.br/dossietecnico/downloadsDT/MTc3>. Acesso em: 24 fev. 2012. Recomenda-se contato com a Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais: Secretaria da Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais NPD Jardim Botânico Avenida Barão de Itapura, 1481 - Caixa Postal 28 Campina, SP CEP: 13012-970 Tel.: (19) 3202-1681 / 3202-1778 E-mail: [email protected] Site:<http://www.sbfpo.com.br/>. Acesso em: 29 fev. 2012. Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 17 Referências ARRUDA, R. et al. Hêliconias como alternativa econômica para comunidades amazônicas. Acta Amazônica.v.38, n.4, Brasília, DF. 2008. Disponível em: <http://acta.inpa.gov.br/fasciculos/38-4/BODY/v38n4a03.html>. Acesso em: 24 fev. 2012. BARBOSA, W. Boletim [do] Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica de Agronegócios de Frutas. Campinas, SP: Instituto Agronômico de Campinas- IAC, 1998. Disponível em: <http://www.iac.sp.gov.br/Centros/Fruticultura/FRUTIFERAS/Kiwi.htm>. Acesso em: 29 fev. 2012. COUTINHO, L.N. Aspectos de fungos fitopatogênicos em plantas ornamentais e seu controle. Instituto Biológico. São Paulo, [20--?]. Disponível em: <http://www.biologico.sp.gov.br/rifib/XIVRifib/coutinho.PDF>. Acesso em: 24 fev. 2012. FACHINELLO, J. C.; NACHTIGAL, J. C. Principais doenças fúngicas. In: FACHINELLO, J. C.; NACHTIGAL, J. C.; KERSTEN, E. Fruticultura – fundamentos e práticas. Pelotas, RS: EMBRAPA, 1996. Disponível em: <http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/livro/fruticultura_fundamentos_pratica/1 1.htm>. Acesso em: 29 fev. 2012. FERNANDES, M. C. A.; ANAMI, M. A. S. de A.; MOREIRA, V. F. Controle de pragas de hortas e de ambiente doméstico: receituário caseiro. Informe Técnico. Niterói: PESAGRORIO, n.30, 2005. Disponível em: <http://www.pesagro.rj.gov.br/downloads/publicacao/IT30_receituario.pdf>. Acesso em: 29 fev. 2012. FLECK, N. G.; CANDEMIL, C. R. G. Interferência de plantas daninhas na cultura da soja (Glycine max (L.) Merrill). Ciência Rural, Santa Maria, RS, v. 25, n.1, p.27-32, 1995. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010384781995000100006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29 fev. 2012. LEMOS, W.P.; RIBEIRO, R.C.; SOUZA, L.A. Cornops frenatum frenatum (Marschall) (Orthoptera: Acrididae): Principal Desfolhador em Cultivos de Heliconia spp. (Heliconiaceae) no Estado do Pará. EMBRAPA:Belém, PA, 2006. Disponível em: <http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/304396/1/Com.tec.164.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2012 LÉON, R. Palmaris - bananiers. [França], [20--?]. Disponível em: <http://palmaris.org/html/bananiers.htm>. Acesso em: 24 fev. 2012. LOGES, V. et al. Colheita, pós-colheita e embalagem de flores tropicais em Pernambuco. Horticultura Brasileira, Brasília, DF, v.23, n.3, p.699-702, jul./set. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hb/v23n3/a01v23n3.pdf> .Acesso em: 24 fev. 2012. LUZ, P.B. et al.Cultivo de flores tropicais. UOL - Artigos Científicos. São Paulo, [20--?]. Disponível em: <http://artigocientifico.uol.com.br/uploads/artc_1166065542_47.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2012. OLIVEIRA, C. M. G. Panorama das doenças e pragas em horticultura - Doenças causadas por nematóides. Biológico, São Paulo, v.69, n.2, p.85-86, jul./dez., 2007. Disponível em: <http://www.biologico.sp.gov.br/docs/bio/v69_2/p85-86.pdf>. Acesso em: 29 fev. 2012. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA. Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários. Brasília, DF, 2003. Disponível em: <http://extranet.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons>. Acesso em: 29 fev. 2012. Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 18 MAROUELLI, L.P. Análise filogenética de acessos do gênero Heliconia L.(Heliconeaceae) utilizando marcadores moleculares. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade de Brasília. Brasília, DF, 2009. Disponível em: <http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/4805/1/Dissertacao%20Lilian%20Pedrosa%20 Marouelli.pdf> . Acesso em: 24 fev. 2012. MOSCA, J.L. et al. Helicônia: Descrição, Colheita e Pós-Colheita. EMBRAPA: Fortaleza, CE, 2004. Disponível em: <http://www.cnpat.embrapa.br/cnpat/cd/jss/acervo/Dc_091.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2012. PAIVA, W.O. Cultura de helicônias. Fortaleza, CE, 1998. (Circular técnica, 2). Disponível em: <http://www.cnpat.embrapa.br/cnpat/cd/jss/acervo/Ci_002.pdf >. Acesso em: 24 fev. 2012. PEDROSA FILHO, M.X.FAVERO, L.A. A competitividade da cadeia exportadora de flores tropicais de Pernambuco.39ºCongresso da SOBER - Competitividade e Globalização: Impactos Regionais e Locais. Recife, PE, 2002. Anais... Sober (Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural): Brasília, DF, 2002. Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/2/446.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2012. RODRIGUES.V.G.S. Recomendações técnicas para a propagação de flores tropicais em Rondônia. EMBRAPA: Porto Velho, RO, 2007.(Comunicado técnico, 328). Disponível em: <http://www.cpafro.embrapa.br/media/arquivos/publicacoes/cot328_florestropicais.pdf>. Acesso em 24 fer. 2012. SOBRINHO, C.C.M. Diagnóstico fitossanitário e avaliação de nim no controle de algumas pragas de heliconia spp. no litoral sul da Bahia. Dissertação (Mestrado em Produção vegetal) - Universidade Estadual de Santa Cruz.Ilhéus, BA, 2008. Disponível em:<http://www.uesc.br/cursos/pos_graduacao/mestrado/ppgpv/dissertacoes/catarinacotrim dematossobrinho.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2012. SOUZA, O. P.; MELO, B. Pomar doméstico. Núcleo de Estudo em Fruticultura no Cerrado. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, [20--?]. Disponível em: <http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/domestico.htm#_Toc85803964>. Acesso em: 29 fev. 2012. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Meloidogyne sp. Viçosa, MG, [20--?]. Disponível em: <http://www.ufv.br/dfp/disciplinasG/fip320/ChaveNematoides/Meloidogyne.htm>. Acesso em: 29 fev. 2012. VIEIRA, M. Estercos gerados na propriedade, ou originados de fontes conhecidas, podem ser usados sem sofrer o processo de compostagem. [Viçosa, MG]: Centro de Produções Técnica – CPT, 2011. Disponível em: <http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/agricultura/agricultura-organicaagricultura/cultivo-organico-hortalicas-adubacao-organica/>. Acesso em: 29 fev. 2012. VIVA TERRA. Plantas ornamentais nativas do Brasil. Mangaratiba, RJ, [20--?]. Disponível em: <http://www.vivaterra.org.br/ornamentais_nativas.htm>. Acesso em: 24 fev. 2012. Nome do técnico responsável Fernanda Oliveira – Mestre em Biotecnologia Jéssica Câmara Siqueira – Mestre em Ciência da Informação Nome da Instituição do SBRT responsável USP/DT (Agência USP de Inovação / Disque-Tecnologia) Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 19 Data de finalização 29 fev. 2012 Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 20