Projeto Cursinho - História - Processo Seletivo 01/2016

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FIEB – FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI
CURSINHO PREPARATÓRIO PARA VESTIBULARES
PROVA DE HISTÓRIA - 2016
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numeradas de 1 a 20. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala solicitando outro caderno. Não serão
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GABARITO
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A
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BOA PROVA!
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1. “A consequência mais aparente das invasões foi a destruição quase integral da civilização
micênica. No espaço de um século, as criações orgulhosas dos arquitetos aqueus, palácios e
cidadelas, não são mais do que ruínas. Ao mesmo tempo vemos desaparecer a realeza
burocrática, a escrita, que não passava de uma técnica de administração, e todas as criações
artísticas...” (Pierre Lévèque, A aventura grega.)
O texto refere-se às invasões:
a) persas;
b) dóricas;
c) germânicas;
d) macedônicas;
e) cretenses.
2. "Vendo Sólon [que] a cidade se dividia pelas disputas entre facções e que alguns cidadãos, por
apatia, estavam prontos a aceitar qualquer resultado, fez aprovar uma lei específica contra eles,
obrigando-os, se não quisessem perder seus direitos de cidadãos, a escolher um dos partidos".
Aristóteles, em A Constituição de Atenas.
A lei visava:
a) diminuir a participação dos cidadãos na vida política da cidade;
b) obrigar os cidadãos a participar da vida política da cidade;
c) aumentar a segurança dos cidadãos que participavam da política;
d) deixar aos cidadãos a decisão de participar ou não da política;
e) impedir que conflitos entre os cidadãos prejudicassem a cidade.
3. Os poemas homéricos são fontes históricas para se conhecerem os primeiros tempos da
cultura e da sociedade grega. No chamado período homérico:
a) os gregos conservaram formas de governo sem intervenção da religião;
b) essa sociedade viveu as primeiras experiências democráticas;
c) observa-se uma grande atuação dos principais filósofos gregos;
d) os gregos valorizaram o pacifismo e o teatro épico de Aristófanes;
e) a sociedade grega tinha na religião sua grande base de poder.
4. "A história da Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na
propriedade da terra e na agricultura."
(K. Marx. "Formações econômicas pré-capitalistas.")
Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que:
a) os comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam
produção agrícola.
b) o comércio e as manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno
Mediterrâneo.
c) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição
proprietários rurais.
d) as populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação
riqueza monetária.
e) a sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais.
da
do
de
de
5. O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de
grande significado, tendo em vista que:
a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e
Antioquia.
b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção
de rei-deus.
c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.
d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo.
e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja.
6. O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em
termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo
era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos
cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais
parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática.
(POLÍBIOS. "Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.)
Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio
entre os poderes. Não obstante, a prática política republicana caracterizou- se pela:
a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com
os rendimentos.
b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo
cargos na administração e no exército.
c) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia
centuriata e as magistraturas.
d) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres
das províncias conquistadas.
e) administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do
exército e da plebe.
7. As Cruzadas misturavam interesses econômicos com interesses religiosos e não alcançaram o
resultado esperado pelas suas lideranças. De fato, elas serviram para:
a) dificultar o comércio entre Oriente e Ocidente, provocando guerras constantes entre bizantinos
e muçulmanos.
b) enfraquecer o poder econômico das cidades italianas, renovando práticas religiosas do
catolicismo menos solidárias.
c) fragmentar o poder da Igreja Católica, abrindo espaço social para o surgimento das monarquias
constitucionais.
d) consolidar a grande propriedade rural, prejudicando a vida urbana e as mudanças no comércio.
e) aprofundar a crise do feudalismo, contribuindo para destruir suas bases sociais e econômicas.
8. A ruralização econômica do Império Romano do Ocidente (do século III ao V d.C.) NÃO teve
como consequência:
a) o aumento do afluxo de escravos para Roma, que dinamizou a expansão da economia
agrícola.
b) o rebaixamento de muitos homens livres à condição de colonos que se tornaram presos à
terra.
c) o surgimento do colonato, que se constituiu no arrendamento de terras aos camponeses.
d) o latifúndio, principal unidade de produção, tornou-se quase autossuficiente.
e) o campo tornou-se mais seguro que as cidades, em decorrência das desordens político-sociais
e da crise econômica.
9. Sobre a inovação tecnológica no sistema fabril na Inglaterra do século XVIII, é correto afirmar
que ela:
a) foi adotada não somente para promover maior eficácia da produção, como também para
realizar a dominação capitalista, na medida em que as máquinas submeteram os trabalhadores a
formas autoritárias de disciplina e a uma determinada hierarquia.
b) ocorreu graças ao investimento em pesquisa tecnológica de ponta, feito pelos industriais que
participaram da Revolução Industrial.
c) nasceu do apoio dado pelo Estado à pesquisa nas universidades.
d) deu-se dentro das fábricas, cujos proprietários estimulavam os operários a desenvolver novas
tecnologias.
e) foi única e exclusivamente o produto da genialidade de algumas gerações de inventores, tendo
sido adotada pelos industriais que estavam interessados em aumentar a produção e, por
conseguinte, os lucros.
10."Os filósofos adulam os monarcas e os monarcas adulam os filósofos". Assim se refere o
historiador Jean Touchard à forma de Estado europeu que floresceu na segunda metade do
século XVIII. Os "reis filósofos", temendo revoluções sociais, introduziram reformas inspiradas nos
ideais iluministas. Estas observações se aplicam:
a) às Monarquias Constitucionais.
b) às Monarquias Parlamentares.
c) ao Regime Social-Democrático.
d) ao Despotismo Esclarecido.
e) aos Principados ítalo-germânicos.
11. Diderot foi uma figura de destaque no movimento iluminista e juntamente com D’Alembert
dirigiu a Enciclopédia - grande síntese do debate e das descobertas intelectuais da época. Eles
defendiam idéias que assustavam os mais conservadores. Jean-Jacques Rousseau, por exemplo,
chegou a afirmar que:
a) todos deviam ser iguais perante a lei, embora mantivessem sua admiração pela monarquia.
b) a sociedade corrompia os homens que tinham uma bondade original.
c) o Estado devia ser controlado por uma elite intelectual, lembrando a República de Platão.
d) o socialismo traria benefícios para todos.
e) a sociedade moderna devia se inspirar no modelo grego de cidadania, preservando os direitos
da aristocracia.
12. No século XVIII surge na França a teoria econômica fisiocrática, proposta originariamente pelo
médico Quesnay. A Fisiocracia criticava o mercantilismo e sustentava que a origem da riqueza
nacional se encontrava no setor:
a) industrial.
b) comercial.
c) agrícola.
d) financeiro.
e) extrativista.
13. Por trás do ressurgimento da indústria e do comércio, que se verificou entre os séculos XI e
XIII, achava-se um fato de importância econômica mais fundamental: a imensa ampliação das
terras aráveis por toda a Europa e a aplicação à terra e métodos mais adequados de cultivo,
inclusive a aplicação sistemática de esterco urbano às plantações vizinhas.
(Lewis Mumford. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 1982.)
O texto trata da expansão agrícola na Europa ocidental e central entre os séculos XI e XIII. Dentre
as razões desse aumento de produtividade, podemos citar:
a) o aprimoramento das técnicas de cultivo e uma relação mais intensa entre cidade e campo.
b) o crescimento populacional, com decorrente aumento do mercado consumidor de alimentos.
c) a oportunidade de fornecer alimentos para os participantes das cruzadas e para as áreas por
eles conquistadas.
d) o fim das guerras e o estabelecimento de novos padrões de relacionamento entre servos e
senhores de terras.
e) a formação de associações de profissionais, com decorrente aperfeiçoamento da mão de obra
rural.
14. A ocupação da Polônia marca o início da Segunda Guerra Mundial. A tentativa de manter a
paz a qualquer custo, como foi feito em Munique, se revelou impossível. Hitler não se dava por
satisfeito com a reconquista do "espaço vital", queria mais e mais. Sobre a Segunda Guerra, é
correto afirmar:
a) A Itália, aliada da Alemanha desde a assinatura do Pacto de Aço, declarou guerra à Inglaterra e
à França em junho de 1940. Em setembro do mesmo ano, a Itália atacou o Egito e a Turquia.
b) Em 1941, tropas alemãs invadiram o território soviético e dominaram definitivamente
Leningrado e Moscou.
c) A partir da declaração de guerra, feita por Inglaterra e França contra a Alemanha, outros países
foram entrando no conflito, de ambos os lados. A cada novo beligerante, a relação de forças se
alterava, e a guerra entrava em uma nova fase. Inicialmente uma guerra europeia, estendeu-se
paulatinamente à Ásia e a África.
d) A partir dos sucessos na frente ocidental, da invasão e conquista da Bélgica, Holanda e França
e do recuo inglês para o outro lado do canal, Hitler voltou sua atenção para a Polônia.
e) O sucesso definitivo alemão deveu-se à sua tática militar, conhecida como "guerra relâmpago";
essa consistia no uso de forças motorizadas, tanques e aviação, conjugados e combinados entre
si, em uma ação defensiva.
15. Da Grande Depressão, ocorrida no mundo capitalista com a crise econômica de 1929,
resultou:
a) o intervencionismo estatal, múltiplos problemas sociais e nova corrida armamentista.
b) o desemprego, o reforço do liberalismo e a modernização do setor industrial.
c) a arte expressionista, um avanço dos movimentos anarquistas e o Nazi-Fascismo.
d) o surgimento do neoliberalismo, o fim da hegemonia europeia e a popularidade das correntes
culturais existencialistas.
e) o sucesso dos partidos socialistas ocidentais, o recuo do desemprego e o início de uma
aproximação com a União Soviética.
16. Se o açúcar do Brasil o tem dado a conhecer a todos os reinos e províncias da Europa, o
tabaco o tem feito muito afamado em todas as quatro partes do mundo, em as quais hoje tanto se
deseja e com tantas diligências e por qualquer via se procura. Há pouco mais de cem anos que
esta folha se começou a plantar e beneficiar na Bahia […] e, desta sorte, uma folha antes
desprezada e quase desconhecida tem dado e dá atualmente grandes cabedais aos moradores
do Brasil e incríveis emolumentos aos Erários dos príncipes.
ANTONIL André João. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. São Paulo: EDUSP,
2007. Adaptado.
O texto acima, escrito por um padre italiano em 1711, revela que:
a) o ciclo econômico do tabaco, que foi anterior ao do ouro, sucedeu o da cana-de-açúcar.
b) todo o rendimento do tabaco, a exemplo do que ocorria com outros produtos, era direcionado à
metrópole.
c) não se pode exagerar quanto à lucratividade propiciada pela cana-de-açúcar, já que a do
tabaco, desde seu início, era maior.
d) a economia colonial foi marcada pela simultaneidade de produtos, cuja lucratividade se
relacionava com sua inserção em mercados internacionais.
e) os europeus, naquele ano, já conheciam plenamente o potencial econômico de suas colônias
americanas.
17. Considere as afirmações abaixo sobre o Período Imperial brasileiro (1822-1889).
I. O Primeiro Reinado caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Imperador e as elites do
País, tendo em vista que D. Pedro I praticamente governou de forma autoritária, desconsiderando
o
Legislativo.
II. Durante o Período Regencial, os governantes deixaram de ser hereditários e passaram a ser
selecionados por eleições, o que leva a historiografia a considerar essa fase como sendo a
primeira experiência republicana no País, pois os regentes eram escolhidos pelo voto universal
direto.
III. O Segundo Reinado foi um período de grande estabilidade política da história imperial, pois o
imperador D. Pedro II ficou quase 50 anos no poder, governando com o apoio de um só partido, o
Partido
Conservador.
IV. Dentre os fatores que contribuíram para a crise do regime imperial, podemos elencar o conflito
do Imperador com o Exército, a crise entre a monarquia e a Igreja e, por fim, a abolição da
escravidão, que levou a elite cafeicultora fluminense a romper politicamente com a monarquia.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
18. Em 1942, o governo brasileiro decretou estado de guerra contra a Alemanha e a Itália,
enviando, em 1944, tropas para o continente europeu.
Com relação à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:
a) a experiência da Força Expedicionária Brasileira (FEB), durante a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918), foi decisiva para o sucesso da expedição brasileira.
b) o Brasil, durante o período em que permaneceu neutro em relação aos conflitos, não permitiu a
instalação de bases militares norte-americanas em seu território.
c) a tomada de Monte Castello, na Itália, foi a principal conquista militar realizada pelos pracinhas
da FEB.
d) a participação do Brasil na guerra, contra os regimes nazifascistas, estava em consonância
com a forma de governo democrática assumida por Getúlio Vargas, desde 1937.
e) a participação do Brasil junto aos aliados concedeu ao país um assento permanente no
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
19. Durante o governo militar, a economia brasileira sofreu modificações. Os setores de
comunicação, de infraestrutura, de transporte e de energia se modernizaram, mas a qualidade de
vida de grande parte da população piorou.
A partir das informações e dos conhecimentos sobre o modelo econômico adotado e suas
implicações, pode-se afirmar:
a) A produção para exportar passou a ser mais importante que produzir para o mercado interno.
b) A população urbana aumentou, e esse fato é responsável pela violência nas cidades e pelo
despovoamento do campo.
c) Os subsídios fiscais para quem produzisse para o mercado interno aumentaram, mas o arrocho
salarial inibiu o consumo, sendo necessária a interferência do governo para baratear o preço dos
alimentos.
d) O capital estrangeiro especulativo ficou proibido de entrar e atuar no país, e esse fato provocou
grande desemprego porque várias indústrias faliram.
e) O câmbio ficou fixo, a moeda brasileira se desvalorizou e o poder de compra do trabalhador
diminuiu.
20. A política energética brasileira adotada no século XX constitui uma nítida expressão histórica
do papel do Estado como agente econômico. Das afirmativas abaixo, a que confirma essa
proposição é:
a) A separação entre solo e subsolo, instituída na Constituição de 1934 sob o governo de Vargas,
foi o mais importante resultado da campanha “O petróleo é nosso”.
b) Diante do aumento do preço do petróleo sob o monopólio dos países árabes em início dos anos
70, o Estado brasileiro instituiu os Projetos Jari e Carajás como estratégia de autodefesa do país
contra a dependência externa do petróleo.
c) O Programa Nacional do Álcool (Proálcool) foi criado em 1979, no governo Figueiredo, para
conter os gastos com a importação de petróleo.
d) Sob o governo de Geisel, foram instituídos acordos entre o Brasil e a Alemanha Ocidental para
a construção de oito usinas nucleares em solo brasileiro a fim de gerar e comercializar energia
elétrica e permitir o controle sobre o ciclo do combustível nuclear.
e) Durante a Guerra Fria, Juscelino Kubitschek criou, por meio de acordo assinado com a
Alemanha Ocidental, o Conselho Nacional de Energia Nuclear com vistas a atenuar a
dependência brasileira do petróleo.
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