Aula 02 – Contas Nacionais - Blog do Professor Gilmar Ferreira

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Aula 1: Agregados Macroeconômicos
Macroeconomia
As identidades macroeconômicas básicas, o
sistema de Contas Nacionais, as Contas
Nacionais no Brasil.
Gilmar Ferreira
Janeiro 2010
Fluxo Circular da Renda
Fluxo Circular da Renda
• A Contabilidade Nacional estuda a mensuração dos
agregados, tais como o produto, renda e dispêndio.
• Uma forma de entender as relações da
contabilidade nacional e através do fluxo circular da
renda.
• Nesse caso dividimos os agentes econômicos em
famílias e empresas.
1
Fluxo Circular da Renda
• Onde temos os seguinte fluxo
1 – Famílias ofertam fatores de produção: Capital e
trabalho;
2- Empresas fornecem bens e produtos;
3- Associado ao fornecimento de fatores de produção
há o seu pagamento: salários, lucros e juros;
4 – Pagamento das famílias pelos bens e serviços
consumidos.
Identidade 1
Fluxo Circular da Renda
Dessa relação do fluxo circular da renda podemos
observar três formas de mensurar o “produto”:
• Pela ótica da renda, ou seja, pagamento de juros
lucros, alugueres e salários;
• Pela ótica do produto: mensuração física nas
empresas;
• Pela ótica do dispêndio: na compra pelos
consumidores de bens e serviços.
• A partir do fluxo circular da renda podemos
estabelecer a primeira identidade das contas
nacionais.
Conceito: Produto
• Produto: O Produto é o valor, em unidades
monetárias,
dos
bens
e
serviços
finais
produzidos por uma economia em um determinado
período de tempo (geralmente um ano).
Produto ≡ Renda ≡ Despesa
• Uma outra forma de mensurar o produto é por meio
do chamado valor adicionado, definido como o valor
que foi, em cada etapa produtiva, acrescido ou
adicionado ao valor dos bens intermediários.
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Conceito: Produto
• Suponhamos que um país produza um único bem
final que seja consumido por seus habitantes: o
pão. Para produzir pão é necessário produzir trigo
e farinha.
Conceito: Produto
• o produto agregado dessa economia é 20, que
corresponde ao ultimo bem produzido, o pão. Esse
valor também pode ser entendido somando-se o
valor adicionado em cada etapa do processo
produtivo, 10 + 5 + 5 = 20.
• Já o valor bruto da produção (VPB) é a soma do
valor de cada um dos bens na economia que no
nosso exemplo, é igual a 45.
• Assim o valor adicionado (VA),
Tabela 1: Produção de um País
Produto
Valor do produto
Insumos
Valor adicionado
Trigo
10
0
10
Farinha
15
10
5
Pão
20
15
5
Os vários conceitos do produto
• O produto pode ser definido como Interno
ou Nacional, Bruto ou Líquido e a preço de
mercado ou a custo de fator.
• Produto Interno: É a produção realizada no
país. O conceito de produto interno,
portanto é um conceito geográfico, ou
seja, pertence ao produto interno de um
país todo bem ou serviço final produzido
dentro dos limites geográficos desse país.
VA= VPB – Consumo de bens e serviços intermediários
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Os vários conceitos do produto
• Produto nacional: É a produção do país, que
pertence ao país. O conceito de produto
nacional é um conceito de titularidade,
assim, pertence ao produto nacional de um
país os produtos que empregam fatores de
produção que pertencem aos residentes
desse país, independente do local onde esse
produto foi realizado.
Os vários conceitos do produto
• Renda liquida enviada ao exterior (RLEE): Renda
enviada ao exterior subtraída da renda recebida do
exterior.
• A diferença entre o produto Interno e o Produto
Nacional é a Renda Liquida Enviada ao Exterior(
RLE), pois, o Produto Interno inclui (contabiliza) a
RLE e Produto Nacional exclui (não contabiliza) a
RLE.
• Exemplo:
• PIB - PNB = RLEE
• PIB = PNB + RLEE
Os vários conceitos do produto
• O produto pode ser definido como Interno
ou Nacional, Bruto ou Líquido e a preço de
mercado ou a custo de fator.
• Produto Interno: É a produção realizada no
país. O conceito de produto interno,
portanto é um conceito geográfico, ou
seja, pertence ao produto interno de um
país todo bem ou serviço final produzido
dentro dos limites geográficos desse país.
Produto Bruto e Produto Liquido
• Produto Bruto: é o conceito de produto que inclui
(contabiliza, contém) a depreciação. É o produto
que inclui o investimento bruto.
• Produto Líquido: é o produto que exclui a
depreciação. É o produto que inclui o investimento
líquido.
• A diferença entre o produto bruto e o produto
líquido é a depreciação pois o produto bruto inclui
a depreciação e o produto líquido não inclui a
depreciação.
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Produto a Preço de Mercado
• Produto a preço mercado (pm): é o produto que
inclui os impostos indiretos, mas não inclui os
subsídios.
• Produto a custo de fatores (cf): é o produto que
não inclui os impostos indiretos, porém inclui os
subsídios.
• A diferença entre o Produto a preço de mercado e o
produto a preço (custo) de fator são os impostos
indiretos e os subsídios.
Conceito: Renda
• Renda (Y): A Renda é a remuneração dos fatores de
produção na forma de salários, aluguéis, juros
(pagos a pessoas) e lucros.
• A renda é composta pela soma da remuneração do
fator trabalho mais a remuneração do capital
financeiro mais a remuneração do capital físico ou
dos recursos naturais mais a remuneração do capital
de risco.
• Ppm = Pcf + impostos indiretos – subsídios
Renda = S + A + J + L
Conceito: Dispêndio ou Despesa
• Dispêndio ou Despesa (D): são os gastos que os
agentes econômicos realizam para adquirir
(comprar) a produção, ou seja, é o destino da
produção.
• A despesa é a alocação do produto. A Despesa é
dada pela soma do Consumo das famílias (C), do
Investimento das empresas (I), dos Gastos do
Governo (G) e das Exportações líquidas (X-M).
Dispêndio = C+I+ G+X-M
As três óticas do PIB: Despesa
• Ótica da despesa: O PIB pela ótica da despesa é
dada pela soma do Consumo das famílias (C), do
Investimento das empresas (I), dos Gastos do
Governo (G) e das exportações líquidas (X – M).
• Note que nesse caso o PIB calculado é o PIB a
preço de mercado (PIBpm)
• PIBpm = C + I + G + X – M
• C – consumo das famílias
• I – investimento das empresas
• G – gastos do governo
• X – exportações de bens e serviços não fatores
• M– importações de bens e de serviços não
fatores
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As três óticas do PIB: Renda
• O PIBcf pela ótica da renda é dado pela soma de
todas ao remunerações pagas
aos agentes
econômicos em um determinado ano.
• Note que nesse caso o PIB calculado é o PIB a
custo de fatores (PIBcf).
• PIBcf = salários + aluguéis + juros + lucros +
depreciação + RLEE
• PIBcf = remuneração dos empregados +
excedente operacional bruto
As três óticas do PIB - Produto
• Para se calcular o PIB pela ótica do produto
devemos somar (agregar) toda a produção de bens
e serviços finais produzidos pôr um país em um
determinado período de tempo, pôr exemplo, um
ano.
• A questão básica no cálculo do PIB pela ótica do
produto é não cometer um erro de dupla contagem
ao se somar os produtos intermediários.
• Nesse caso o PIB calculado é o PIB a custo de
fatores (PIBcf)
• PIBpm = (Produção total de bens e serviços)
– (Produção intermediária)
Principais agregados macros
• PIBpm : Produto Interno Bruto a preço de
mercado.
• PNLcf: Produto Nacional Líquido a custo de fator.
• RNBcf: Renda Nacional Bruta a custo de fator.
• RILpm: Renda Interna Líquida a preço de mercado.
Conceito: Consumo
• Consumo: o consumo é o valor dos bens e serviços
adquiridos pelos indivíduos para a satisfação de
seus desejos.
• O valor, em unidades monetárias, do total destes
gastos nós chamamos de Consumo.
• DILcf: Despesa Interna Líquida a custo de fator.
• DNBpm: Despesa Nacional Bruta a preço de
mercado.
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Conceito: Poupança
Conceito: Investimento
• A Poupança é a renda que não foi consumida. A
poupança é o excesso da renda sobre o consumo
(S = Y-C).
• A Poupança, portanto, é a renda que não foi
consumida, utilizamos a letra “S” para denotar a
Poupança (do inglês saving) .
• Investimento é o aumento do estoque físico de
capital.
Conceito: Gastos do Governo
Conceito: Transferências
• Os gastos do governo são os gastos com salários
de funcionários públicos e os gastos com as
compras do governo
• Os gastos com transferências, pensões e
aposentadorias, e com subsídios não são incluídas
na rubrica Gastos do Governo.
• São recursos financeiros que o Governo transfere
ao setor privado sem receber algo (bem ou
serviço) em troca.
• As transferências se dividem em transferências às
pessoas
(pensões,
aposentadorias,
etc)
e
transferências às empresas (IBC – Instituto do
café, por exemplo).
• O Investimento é o processo de acumulação dos
bens de capital.
• O Investimento é igual a soma da formação bruta
de capital fixo (FBKF ) com a variação de estoques
( ∆e ) , isto é: I = FBKF + ∆e
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Identidade: I ≡ S
Conceito: Subsídio
Ip + Ig = Sp + Sg + Se
• Quando o Governo financia parte do custo de
produção de certos produtos (álcool, por exemplo )
com o objetivo de que o consumidor adquira mais
barato esses produtos.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Poupança Externa (Se)
• Se = – Saldo em conta corrente
• A poupança externa é igual ao deficit em conta
corrente.
Sp: poupança privada bruta
Sg: poupança governo
Se: poupança externa
Ip: investimento bruto do governo
Ig: investimento bruto do setor privado
I = FBKF + ∆e
I = Investimento bruto
FBKF = Formação Bruta de Capital Físico
∆e = variação de estoques
Poupança Governo (Sg)
•
•
•
•
Sg= RLG – G
RLG = Renda Líquida do Governo
G = Gasto do Governo ou Consumo do Governo
A Renda Líquida do Governo (RLG) é dada pela
soma dos Impostos Indiretos (II) mais Impostos
Diretos (ID) mais outras Receitas do Governo
(ORG) menos subsídios e transferências (pensões e
aposentadorias).
RLG = II + ID + ORG – subsídios – transf.
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Déficit do Governo (Dg)
Dg = Ig – Sg
• O Déficit do Governo é dado pelo excesso do
Investimento do Governo sobre a Poupança do
Governo.
Poupança Interna (Si)
• A poupança interna é dada pela soma da poupança
privada (Sp) coma poupança do governo (Sg).
• Si = Sp + Sp
• Si = Poupança Interna
• Sp = Poupança Bruta do Setor Privado ou Renda
Bruta das Empresas
• Sg = Poupança do Governo ou saldo em conta
corrente do governo
Produção Nacional
PN = (CF+CI) + I + X – M – IP + Sub
• PN: Produção Nacional
• CF: consumo de bens finais
• CI: consumo de bens intermediários
• I: investimento das empresas
• X: exportações
• M: importações
• IP: Impostos sobre produtos
• Sub: Subsídios
Deflator Implícito do PIB
Deflator implícito do PIB =
Pib Nominal/Pib Real
• O PIB nominal – também chamado de produto a
preços correntes - corresponde ao valor do
produto medido aos preços vigentes no ano de
referência.
• Já o PIB real – também chamado de produto a
preços constantes - corresponde à quantidade
física de bens e serviços produzidos pela
economia. Ou seja, o produto real somente varia
se houver uma variação na quantidade física
efetivamente produzida.
9
1 - ESAF
Com relação aos conceitos de produto agregado,
podemos afirmar que:
a) o produto nacional é necessariamente maior do que
o produto interno; o produto bruto é necessariamente
maior do que o produto líquido; e o produto a preços
de mercado é necessariamente maior do que o produto
a custo de fatores
b) o produto a preços de mercado é necessariamente
maior do que o produto a custo de fatores; o produto
interno é necessariamente maior do que o produto
nacional; e o produto bruto é necessariamente maior
do que o produto líquido
2 - ESAF – MPU – 2004
Considere os seguintes dados.
Produto interno bruto a preço de mercado: 1000
Renda líquida enviada ao exterior: 100
Depreciação: 50
Impostos indiretos: 200
Subsídios: 50
Com base nessas informações, a renda nacional líquida a
custo de fatores é igual a
a) 800
b) 750
c) 700
d) 850
e) 900
1 - ESAF
c) o produto bruto é necessariamente maior do que o
produto líquido; o produto interno é necessariamente
maior do que o produto nacional; e o produto a preços de
mercados pode ser maior ou menor do que o produto a
custo de fatores
d) o produto interno é necessariamente maior do que o
produto nacional; o produto líquido pode ser maior ou
menor do que o produto bruto; e o produto a custo de
fatores pode ser maior ou menor do que o produto a
preços de mercado
e) o produto bruto é necessariamente maior do que o
produto líquido; o produto nacional pode ser maior ou
menor do que o produto interno e o produto a custo de
fatores pode ser maior ou menor do que o produto a
preços de mercado
3 - ESAF- APO – 2005
Considere os seguintes dados para uma economia hipotética
renda nacional líquida: 1000
depreciação: 30
consumo pessoal: 670
variação de estoques: 30
Com base nestas informações e considerando as identidades
macroeconômicas básicas que decorrem de um sistema de
contas nacionais para uma economia fechada e sem
governo, podemos afirmar que a formação bruta de capital
fixo nesta economia é de:
a) 300
b) 330
c) 370
d) 400
e) 430
10
4 - (AFRF- 2005)
Considere as seguintes informações para uma economia
hipotética (em unidades monetárias):
Variação de estoques: 50.
Poupança líquida do setor privado: 270.
Depreciação: 30.
Déficit do balanço de pagamentos em transações
correntes: 100.
Saldo do governo em conta corrente: 300.
5 – ESAF – INSS
Levando-se em conta a identidade macroeconômica
“Poupança = Investimento”, numa economia aberta e
com governo, e considerando:
1. D = déficit público
2. Sg = poupança pública
3. Ig = investimento público
4. Spr = poupança privada
5. Ipr = investimento privado
6. Sext = poupança externa
4 - (AFRF- 2005)
Com base nessas informações e considerando as
identidades macroeconômicas básicas decorrentes de
um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que
a formação bruta de capital fixo dessa economia foi
de:
a) 520.
b) 620.
c) 550.
d) 650.
e) 600.
5 – ESAF – INSS
É correto afirmar que:
a) D = Sg - Ig + Spr - Ipr
b) D = Sext
c) D = Spr + Ipr + Sext
d) D = Sg - Ig + Sext
e) D = Spr - Ipr + Sext
11
6 - (AFRF- 2005)
Considere as seguintes informações para uma economia
hipotética (em unidades monetárias):
Investimento bruto total: 700
Depreciação: 30
Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes:
100
Saldo do governo em conta corrente: 400
Com base nessas informações e considerando as
identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um
sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a
poupança líquida do setor privado foi igual a
a) 170
b) 200.
c) 140
d) 210
e) 120
7 - AFRF- 2005
c) déficit do balanço de pagamentos em transações
correntes de 200.
d) superávit no balanço de pagamentos em transações
correntes de 200.
e) poupança externa de 150.
7 - AFRF- 2005
Considere as seguintes informações para uma economia
hipotética (em unidades monetárias):
Investimento privado: 500
Investimento público: 100
Poupança privada: 300
Poupança do governo: 200
Com base nessas informações e considerando as identidades
macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de
contas nacionais, é correto afirmar que essa economia
hipotética apresentou:
a) superávit no balanço de pagamentos em transações
correntes de 100.
b) déficit do balanço de pagamentos em transações correntes
de 100.
8 – APO (2008)
Considere os seguintes dados de um sistema de contas
nacionais, que segue a metodologia do sistema adotado
no Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1200
Importação de bens e serviços = 60
Impostos sobre produtos = 70
Consumo final = 600
Formação bruta de capital fixo = 100
Variação de estoques = 10
Exportações de bens e serviços = 120
Com base nessas informações, o consumo intermediário é
igual a:
a) 500
b) 400
c) 450
d) 550
e) 600
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9
–
APO – ESAF - 2008
A conta de bens e serviços do sistema de contas
nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados
para 2005 (em R$ 1.000.000):
Produção: 3.786.683;
Importação de bens e serviços: 247.362;
Impostos sobre produto: 306.545;
Subsídios aos produtos: 1.559;
Despesas com consumo final: 1.721.783;
Formação bruta de capital fixo: 342.237;
Variação de estoques: 5.739;
Exportação de bens e serviços: 324.842.
Com base nestas informações, pode-se afirmar que o
consumo intermediário foi de:
10
–
ESAF
-
APO - 2005
Considere os seguintes dados de um sistema de contas
nacionais, que segue a metodologia do sistema adotado
no Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1200
Importação de bens e serviços = 60
Impostos sobre produtos = 70
Consumo final = 600
Formação bruta de capital fixo = 100
Variação de estoques = 10
Exportações de bens e serviços = 120
9
–
APO – ESAF - 2008
a) 2.133.019
b) 1.944.430
c) 1.946.019
d) 2.231.014
e) 1.942.901
10
–
ESAF
-
APO - 2005
Com base nessas informações, o consumo
intermediário é igual a:
a) 500
b) 400
c) 450
d) 550
e) 600
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