GABARITO ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM PROVA DISCURSIVA ENFERMAGEM INTENSIVISTA 1) 2) São cuidados de enfermagem com o paciente intubado e em ventilação mecância: verificar simetria e expansão torácica; auscultar os sons respiratórios das porções anterior e lateral do tórax bilateralmente; obter prescrição para radiografia de tórax para controle do posicionamento correto do dispositivo; verificar a pressão do balão a cada 6 a 8 horas (manter entre 15 a 20mmHg); monitorar sinais e sintomas de broncoaspiração; manter concentração de oxigênio, conforme prescrição médica; fixar adequadamente a cânula; usar técnica estéril para aspiração traqueal; realizar mudança de decúbito 2/2h; realizar aspiração da cavidade oral; realizar higiene oral. Esses cuidados visam não somente prevenir infecção, como a retirada não planejada do dispositivo ventilatório e possíveis danos na traqueia e pulmões. ANTES DO PROCEDIMENTO: confirmar se a transfusão foi prescrita; verificar se foi realizada a tipagem sanguínea e prova cruzada; verificar se o paciente assinou o termo de consentimento livre e esclarecido; explicar o procedimento ao paciente e orientá-lo quanto às possíveis reações transfusionais (prurido, febre, falta de ar, calafrios, edema, náuseas, vômitos); verificar temperatura, pulso pressão arterial, frequência respiratória e distensão venosa de jugular; instalar acesso venoso periférico com bom calibre (geralmente jelco 20), caso necessário. DURANTE O PROCEDIMENTO: Solicitar as bolsas de hemocomponentes ao banco de sangue; realizar uma dupla verificação dos rótulos com outro profissional da equipe (enfermeiro, médico, técnico de enfermagem) para verificar compatibilidade com a identificação correta do paciente, tipo sanguíneo e fator Rh; verificar se o número e o tipo no rótulo doador e no prontuário do paciente estão corretos; verificar a identidade do paciente, perguntando seu nome e checando com a pulseira de identificação; examinar a bolsa de sangue a procura de ar e qualquer coloração turva ou turvação incomum; certificar-se de que a transfusão é iniciada dentro de 30 minutos após a sua remoção do refrigerador do banco de sangue; durante os primeiros 15 minutos efetuar a transfusão lentamente e observar se o paciente apresenta reação adversa. Caso não ocorra reação, pode-se aumentar a infusão (exceto nos pacientes com sobrecarga circulatória); monitorar sinais vitais regulares, de acordo com as diretrizes da instituição e comparar aos sinais vitais basais; observar frequentemente o paciente durante toda a transfusão para detectar sinais de reação adversa; caso haja reação, interromper imediatamente a infusão e notificar o médico e seguir o protocolo institucional para reação transfusional; atentar para que o tempo de administração do concentrado de hemácias não ultrapasse 4 horas. APÓS O PROCEDIMENTO: verificar sinais vitais e comparar com as medições basais; descartar adequadamente os materiais utilizados; documentar o procedimento no prontuário do paciente e monitorar o paciente quanto a sua resposta ao procedimento e eficácia. GABARITO ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM PROVA DISCURSIVA ENFERMAGEM INTENSIVISTA 3) Problema Cuidado Justificativa 1sonolência e - Monitorar o nível de letargia (Glasgow 12) consciência; - Graduar a Escala de Coma de Glasgow regularmente; - Avaliação de sinais neurológicos; - Avaliar sinais e sintomas de elevação da PIC; 2- padrão respiratório - Elevação de cabeceira; irregular - Proteção de VAI (cânula de guedel) 3- roncos pulmonares 4urinária - Aspiração de VAS; - Elevação de cabeceira. incontinência - Monitoramento do débito urinário; - Registrar ingesta e débito urinário. 5- bradicardia – FC – Monitoramento 47 bpm frequência cardíaca; - Eletrocardiograma; da 6- aumento da pressão - Monitoramento da pressão arterial sistólica – arterial 160x80 mmHg 5- saturação baixa – Monitoramento da 89% saturação com oxímetro de pulso; - Relacionar os valores aferidos com o padrão respiratório A escala de coma de Glasgow é usada para avaliar o nível de consciência em intervalos regulares, porque as alterações de nível de consciência precedem todas as outras alterações nos sinais vitais e neurológicas. A elevação da PIC pode provocar alterações do nível de consciência. Manutenção de via respiratória adequada, pela extrema sensibilidade do cérebro à hipóxia. Um padrão respiratório alterado pode ocasionar hipóxia cerebral. Manutenção de via respiratória adequada, pela extrema sensibilidade do cérebro à hipóxia. A incontinência está relacionada com o estado de inconsciência e a restrição de líquidos e o uso de diuréticos podem alterar o débito urinário. Os sinais de elevação da PIC incluem bradicardia e aumento da pressão arterial sistólica e a ampliação da pressão de pulso. Os sinais de elevação da PIC incluem bradicardia e aumento da pressão arterial sistólica e a ampliação da pressão de pulso. A obstrução completa ou parcial das vias respiratórias comprometerá o suprimento de oxigênio para o cérebro. Os distúrbios sistêmicos provocados pela lesão cranioencefálica podem causar hipoxemia.