A REGIÃO CENTRO-OESTE SOB OS GOVERNOS MILITARES NO BRASIL (1964-1985): programas, planos e projetos Murillo Medeiros de Godoi1 (IC)* E- mail: [email protected], Dulce Portilho Maciel (PQ) 1 Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Anápolis de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas Resumo: As primeiras experiências de planejamento da economia no território brasileiro se deram nas décadas de 1930 e 1940 no século XX, época em que se desenvolviam intensos debates quanto à viabilidade do planejamento em economias de mercado, ao lado da apresentação de importantes projetos desenvolvimentistas. A partir da segunda metade da década de 1950, no governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), com a implantação do Plano de Metas, propiciou a institucionalização do planejamento econômico no Brasil, assim, privilegiando-se a escala regional, mediante a criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE. Portanto, desde da presente época, o planejamento do território foi praticado pelo governo federal brasileiro, ininterruptamente, até meados da década de 80. Palavras-chave: Governos Militares. Região Centro-Oeste. Programas. Planos. Projetos. Introdução No Brasil, as primeiras experiências de planejamento da economia ocorreram nas décadas de 30 e 40 do século XX, época em que se desenvolviam intensos debates quanto à viabilidade do planejamento em economias de mercado, ao lado da apresentação de importantes projetos desenvolvimentistas, nos moldes dos que então se experimentavam em diferentes países e regiões da América Latina. Na segunda metade da década de 1950, a implantação do Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) propiciou a institucionalização do planejamento econômico no Brasil, privilegiando-se a escala regional, mediante a criação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE. Desde então, o planejamento do território foi praticado pelo Estado central brasileiro, ininterruptamente, até meados da década de 80. A partir de 1964, conforme Oliveira (1987), o mecanismo de incentivos fiscais, especialmente, constituiu-se em forma de financiamento da expansão do 1 capitalismo monopolista no Brasil. E não foi por obra do acaso que esta “invenção” dos incentivos fiscais - iria ser estendida a outras regiões - à Amazônia Legal (nela incluída grande parte da região Centro-Oeste), por exemplo. Na visão de Oliveira, a SUDENE foi, neste sentido: "... um aviso prévio do Estado autoritário, da exacerbação da fusão Estado-burguesia, da dissolução da ambiguidade Estadoburguesia, a tal ponto que se confunde um com o outro, e os limites do Estado e sociedade civil parecem borrar-se completamente”. (OLIVEIRA, 1987, p.125). Em março de 1967, conforme Maciel (2008), o então titular do recém-criado Ministério do Interior – MINTER - General Afonso Augusto Albuquerque de Lima, pronunciou uma conferência na Escola Superior de Guerra - ESG, acerca da relevância da questão regional, no Brasil, e das medidas que vinham sendo tomadas pelo governo, motivadas por esta compreensão, notadamente a criação das superintendências regionais de desenvolvimento, todas vinculadas àquele ministério: a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) - outubro de 1966 a Superintendência do Desenvolvimento da Região Centro- Oeste (SUDECO) dezembro de 1967 - e a Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul (SUDESUL) - dezembro de 1967. Estas superintendências, assim como outras instituídas pelos governos militares, seguiam o modelo organizacional da SUDENE (constituída, como se sabe, pelo governo do Presidente Juscelino Kubitschek, em dezembro de 1959). Ao iniciar-se a década de 1970, o planejamento regional veio a ceder lugar ao planejamento de polos de desenvolvimento, definidos a partir da identificação dos potenciais de certas microrregiões, eleitas para exploração, mediante um programa estratégico de âmbito nacional. Desde então, as superintendências de desenvolvimento regional viram-se reduzidas à função de meros responsáveis pela adaptação e acompanhamento local dos programas nacionais. Do ponto de vista de Carlos Vainer e Frederico Araújo (1992), o Programa de Integração Nacional (PIN), instituído pelo governo federai em 1970, foi “exemplo modelar” desse novo padrão de gestão territorial: "...de um lado, a região é reduzida a um conjunto de microlocalizações onde se estabelecem os polos; de outro lado, ela é expandida até se confundir com todas as outras regiões e se dissolver no espaço nacional.” (1992, p. 27) 2 Dos numerosos programas implantados a partir do início dos anos 1970, nas diversas regiões brasileiras, alguns adquiriram grande relevância para a futura configuração socioeconômica e espacial da região Centro-Oeste; entre eles: o Programa de Desenvolvimento do Centro-Oeste (PRODOESTE), o Programa de Polos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia (POLAMAZÔNIA), O Programa de Desenvolvimento do Cerrado (POLOCENTRO), o Programa de Desenvolvimento Integrado da Bacia Araguaia-Tocantins (PRODIAT), o Programa Especial de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso (PROMAT), o Programa Especial de Desenvolvimento do Estado do Mato Grosso do Sul (PROSUL), o Programa Especial de Desenvolvimento da Região Geoeconômica de Brasília (POLOBRASÍLIA) e outros. Material e Métodos O presente estudo compreende diversos expedientes de pesquisa, sendo dois deles os de maior relevância: a) estudo de obras produzidas no meio acadêmico brasileiro, acerca da temática em foco (pesquisa bibliográfica); b) levantamento, aquisição e análise de documentos originais, produzidos por órgãos do governo federal e publicados por órgãos oficiais de imprensa. Trata-se, pois, de uma pesquisa com fontes impressas, primárias e secundárias. Resultados e Discussão Durante o desenvolvimento da pesquisa, estudamos textos que tratam das seguintes temáticas: conceitos de planejamento; planejamento estatal no Brasil; programas, planos e projetos – orientações seguidas na concepção, implantação e desenvolvimento das ações, bem como os impactos que produziram no território brasileiro e na sua sociedade. Em tais textos, detivemo-nos, principalmente, em suas partes concernentes aos programas, planos e projetos implantados durante os governos militares no Brasil – 1964-1985 -, extraindo deles, sempre que possível, as partes referentes à região Centro-Oeste. Dedicamo-nos especialmente ao estudo de duas coletâneas, uma organizada por Betty Mindlin e outra por Anita Kon, ambas constantes da Bibliografia 3 ao final deste relatório. Na “Apresentação” à obra organizada por Betty Mindlin, esta estudiosa analisa a experiência do Brasil no campo do planejamento econômico, compreendendo vários planos desenvolvidos no país, entre eles o caso de planejamento regional, com a criação da SUDENE, procurando mostrar seus objetivos e avaliar seus resultados. Apresenta o conceito de planejamento como sendo um modelo teórico para a ação, o qual busca organizar racionalmente o sistema econômico, a partir de certas hipóteses sobre a realidade. Dessa perspectiva, o planejamento da economia, nos países em desenvolvimento, tem em vista atingir variados objetivos econômicos e sociais. Na obra organizada por de Anita Kon, a “Apresentação”, de sua autoria, examina a experiência brasileira de planejamento econômico, na esfera federal da administração pública. Enfocando o período que se seguiu a 1970, trata das concepções contidas nos diferentes planos e dos receptivos resultados obtidos. Ao tratar do planejamento regional, a organizadora analisa, principalmente, as experiências pertinentes às regiões Nordeste e Norte (Amazônia). Celso Lafer, em seu trabalho inserido na coletânea de Betty Mindlin, trata do “Programa de Metas” (ou “Plano”, como ficou mais conhecido). Conforme este autor, o Plano foi concebido antes mesmo de ser inaugurado o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961). Segundo ele, o Plano constituiu-se em notável avanço, quanto à noção de uma coordenação racional da ação do Estado, no sentido de estimular setores inteiros da economia, mas com grande ênfase nos chamados “pontos de estrangulamento”, detectados em relação às infraestruturas. Na época da elaboração do Programa, as limitações quanto à capacidade brasileira de importar já se constituíam em preocupação essencial da equipe de planejadores, reunida, principalmente, no âmbito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico – BNDE, atual BNDES - e do Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. A construção de Brasília, ao contrário do que se poderia pensar, não fazia parte da concepção original do Plano de Metas. Dele constava, entretanto, a expansão da rede rodoviária, a fim de assim se promover a interiorização do processo de desenvolvimento. O setor de educação recebeu atenção nesse Plano, embora apenas no que diz respeito à formação de pessoal técnico, destinado a 4 operar as indústrias básicas e outros setores de infraestrutura. Celso Martone assina outro artigo integrante da coletânea mencionada, organizada por Betty Mindlin. Conforme ele, o regime inaugurado em abril de 1964 começou a atuar em clima de estagnação econômica e de aceleração inflacionária, o que justificava preocupações quanto à necessidade da correção de rumo da política econômica a ser implantada. O Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), da gestão do General Castelo Branco (1964-67), compreendeu o nível da política econômica e seus instrumentos básicos, como a política monetária e a inflação: “O PAEG optou por um combate progressivo ou gradual à inflação... a manutenção da participação do trabalho (cerca de 65% em 1960) no produto, a custo de fatores, meta que seria cumprida por meio de uma adequada política salarial”. Ademais, o PAEG objetivava “atenuar as desigualdades regionais de renda, mediante a concessão prioritária de investimentos às regiões Norte e Nordeste”. Mediante este Plano, buscava-se, por outro lado, incentivar as exportações (via política cambial) e os investimentos estrangeiros. Fernando Henrique Cardoso, em seu texto incluído na coletânea de Betty Mindlin, entende que são questões políticas que marcam as condições de êxito e os limites do planejamento, em situações históricas concretas. Do seu ponto de vista, os planejadores, como categoria social, pouco podem contribuir para o equacionamento adequado dos problemas de uma dada sociedade. Este equacionamento dependerá, sempre, das forças sociais subjacentes ao processo de planejamento e da dinâmica política mais ampla que circunscreve as condições nas quais se dá o planejamento. Os autores Amaury Patrick Gremaud e Julio Manuel Pires, em seu texto presente na coletânea organizada por Anita Kon, informam-nos que desde o final da década de 50, no Brasil, instituiu- se a tradição de, a cada início de governo, apresentar-se um programa de ação. No período JK, tivemos o Plano de Metas; no governo de João Goulart, o Plano Trienal; no governo de Castelo Branco, o Plano de Ação Econômica do Governo PAEG); no período de Costa e Silva, o Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED). Os autores citados por último afirmam que a chamada Era dos PNDs – Planos Nacionais de Desenvolvimento, entre 1972 e 1985 - dos governos militares, compreendendo o I PND (governo Garrastazu Médici – 1972-1974), o II PND 5 (governo Ernesto Geisel – 1975-1979) e o III PND (governo João Batista Figueiredo – 1980-1985) assim como o I PND da nova República (governo José Sarney), tiveram fundamento legal nos Atos Complementares n. 43 e n. 76, do ano de 1969, no qual foi previamente estabelecido que cada novo governo devia apresentar, logo no seu primeiro ano, um plano de desenvolvimento pertinente aos anos seguintes de seu governo e ao primeiro ano de seu sucessor. Em 1970, no governo do General Médici, elaborou-se um documento intitulado Metas e Bases para a Ação do Governo, que no ano seguinte foi complementado pelo I Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND). O Metas e Bases para a Ação do Governo constituiu-se em um documento de sentido prático e mais voltado para execução. Assim, define os objetivos nacionais e as metas estratégicas de cada setor, estabelecendo suas prioridades. No I PND (1972-1974), são repetidas as mesmas linhas básicas de ação do governo já contidas em Metas e Bases para a Ação do Governo. O Plano procede a um diagnóstico bastante superficial do contexto internacional e das implicações para a economia brasileira, referindo-se, genericamente, à revolução tecnológica, então em curso, e à necessidade de adaptação da economia nacional aos novos padrões tecnológicos. No que tange ao II PND (1975-1979), Gremaud e Pires são de opinião que este é um documento indispensável, já que consagra a forma pela qual o governo federal enfrentaria a crise mundial desencadeada pelo primeiro choque do petróleo, assim chamado. A estratégia de enfrentamento por parte do governo teve seu símbolo no II PND. Quanto ao III PND (1980-1985), Gremaud e Pires são de opinião que este plano foi formulado em uma determinada conjuntura, na qual os desajustes da economia eram salientados, de modo especial, pela crise no setor energético, pelas pressões da dívida externa, pelas pressões inflacionarias de origens externas e internas e, além do mais, por um nível crescente no número de despregados. O III PND restringiu-se, basicamente, a metas qualitativas. E em 1982, com a exacerbação da situação da dívida externa do país, ocorre o cancelamento das metas estabelecidas no plano. Anita Kon, organizadora da segunda coletânea, é também autora de um de seus artigos, neste caso, sobre o Plano Cruzado – 1985-1989. Segundo ela, este 6 plano tomou como base a noção de que a inflação brasileira era inercial. Assim, prescrevia, para seu combate, medidas ditas heterodoxas. A implantação do plano, em um primeiro estágio, apresentou significativas alterações na economia nacional e, por consequência, na vida população. Essas significativas alterações podem ser vistas, principalmente, na estabilidade dos preços. Em razão disto, o Plano obteve, de imediato, o apoio popular. Ao fim das eleições de 1985, o governo federal anunciou algumas medidas de ajuste na economia, as quais vieram a ser chamadas de Plano Cruzado 2. Este tinha como princípio o alinhamento de preços de determinados produtos consumidos especialmente pela classe média e aumento dos respectivos impostos, tudo isso visando além da desaceleração do crescimento, diminuir a evasão de divisas. Os aumentos desses preços tenderam a desviar os gastos para outros produtos e não para a poupança, reativando assim a inflação. O sucesso obtido no primeiro momento do Plano Cruzado superou as expectativas de seus idealizadores, mas, um ano após seu lançamento, a economia brasileira encontrava- se, mais uma vez, numa situação crítica, manifestada na diminuição da taxa de crescimento econômico, aumento do índice de desemprego e retorno da inflação. O insucesso do Plano Cruzado se deveu ao fato de que se baseava apenas na oferta, e assim, a inflação foi tratada como sendo simplesmente inercial; quando, efetivamente, ela incorporava também outros componentes. Antonio Carlos de Morais, assina outro artigo presente na coletânea organizada por Anita Kon. Ele informa que no ano de 1989, a população brasileira vivia um momento muito especial, após duros anos sem poder exercer o direito de votar em um candidato a presidência de seu próprio país. O Plano Brasil Novo, do governo Fernando Collor de Mello – 1990-1992 - representou um marco de passagem da era do protecionismo econômico, para uma etapa caracterizada pelo resgate das ideias liberais e pelo esforço de abertura e desregulamentação da economia. Antônio Corrêa de Lacerda, que também assina artigo da coletânea de Anita Kon, relata que quando Fernando Collor de Mello sofreu o processo de impeachment, assumiu o a chefia do governo o então vice- presidente, Itamar Franco, e este ao assumir, nomeou Fernando Henrique Cardoso (FHC), inicialmente, para a pasta do Ministério das Relações Exteriores e, depois, para o Ministério da 7 Economia de seu governo. Foi nesse cargo que FHC pôde implementar seu plano econômico de estabilidade, conhecido como “Plano Real”. O Programa de Estabilização Econômica, ou Plano Real, foi entendido e implementado da seguinte maneira: estabelecimento do equilíbrio das contas do governo, objetivando assim eliminar a principal causa da inflação; criação de um padrão estável de valor, a URV; emissão desse padrão de valor como uma nova moeda nacional de poder aquisitivo estável o Real. O Plano Real é apontado, segundo Lacerda, como a melhor experiência de estabilidade da economia brasileira. No entanto, a sua sustentabilidade e principalmente a retomada do crescimento econômico depende de reformas mais profundas, de âmbito estrutural, envolvendo as áreas fiscal-tributária, patrimonial, financeira e administrativa. Considerações Finais A análise de textos, realizada durante a pesquisa, ensejou-nos oportunidade para a análise crítica do planejamento do desenvolvimento regional, em busca da compreensão acerca dos mecanismos de sua implementação. Com isto, percebemos que os governos militares produziram instituições, como a SUDECO, a SUDAM e outras, para que promovessem o desenvolvimento do sistema econômico capitalista, em todas as regiões do Brasil. Em especifico, quanto à região Centro-Oeste, percebemos o quanto o governo federal, no período 1964-1985, agiu de forma opressora, desprezando os anseios e as necessidades mais inadiáveis das populações regionais. Suas políticas produziram uma crescente concentração de renda no país e, quanto à região Centro-Oeste, além do mais, graves impactos ecológicos, decorrentes da execução de projetos agroindustriais e agrominerais. Agradecimentos Agradeço ao CNPq, a oportunidade que a mim foi dado para a realização dessa pesquisa e por minha inserção neste meio, através do financiamento da bolsa, que me possibilitou experimentar novas ferramentas para construção do conhecimento científico, acadêmico e profissional. 8 Agradeço também a Universidade Estadual de Goiás, e de modo especial a Prof. Dra. Dulce Portilho Maciel, minha orientadora nesse projeto, que acreditou em meu potencial como pesquisador. Referências ALVES, Denysard O.; SAYAD, João. O plano estratégico de desenvolvimento (19681970). In: LAFER, Betty Mindlin (org.). Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1997, p. 91-110. CANO, Wilson. Furtado: a questão regional e a agricultura itinerante no Brasil. In: Ensaios sobre a formação econômica regional do Brasil. Campinas: Editora UNICAMP, 2002, p. 117-145. CARDOSO, Fernando Henrique. Aspectos políticos do planejamento. In: MINDLIN, Betty (org.). Planejamento no Brasil. 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