Diáconos batistas comemoram 50 anos de ministério no Retiro da

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ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 08/09/13
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
Ano CXIII
Edição 36
Domingo, 08.09.2013
R$ 3,20
Diáconos batistas comemoram
50 anos de ministério no Retiro
da ADIBERJ
Foi realizado no Acampamento Batista em
Rio Bonito, RJ, com aproximadamente 500
inscritos, o 34º Retiro Espiritual da ADIBERJ
(Associação dos Diáconos Batistas do Estado
do Rio de Janeiro), sob o tema “Diáconos
desafiados a ser padrão na valorização e
no cuidado da criança e do adolescente”.
Na ocasião foram homenageados servos
privilegiados por alcançar 50 anos de
Ministério Diaconal (pág. 08).
Vidas são transformadas porque você
investe em missões
Muitas vezes você pode pensar que
o que doa para missões é pouco. Mas
a verdade é que a soma de todas as
ofertas permitem que vidas sejam
transformadas. Histórias reescritas
pelo poder de Jesus, mas por sua instrumentalidade que permite que missionários sejam enviados e projetos
sejam abertos, como o projeto Sonho
de Mãe (pág. 07).
1
2
o jornal batista – domingo, 08/09/13
reflexão
EDITORIAL
O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista
Brasileira. Semanário Confessional,
doutrinário, inspirativo e noticioso.
Fundado em 10.01.1901
INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189
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INTERINOS HISTÓRICOS
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Salomão Ginsburg (1913 a 1914);
L.T. Hites (1921 a 1922); e
A.B. Christie (1923).
ARTE: Oliverartelucas
IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
I
ndependência e vida! É o
que alguns colaboradores
destacam nesta edição,
referente à Independência do Brasil, comemorada
no dia 7 de setembro. E nesta
mesma época é celebrado o
dia de Missões Nacionais,
que nessa edição vem com
uma palavra do diretor executivo de Missões Nacionais,
pastor Fernando Brandão.
Época de lembrar as conquistas do passado, tanto na
história do país, quanto na
história dos primeiros missionários brasileiros; e procurar
ações para hoje.
Em meio a tantos protestos
que acontecem nesses dias
no país, pode-se refletir que
o povo brasileiro anseia por
uma vida diferente, por uma
renovação, e esta mudança também é espiritual. É
neste momento que entram
os missionários nacionais,
que trabalham nas cracolândias, transformando-as em
cristolâncias pelo poder de
Deus; os missionários que
se aproximam dos indígenas, que agem para que a
cegueira espiritual caia; os
missionários que vivem em
comunidades carentes do
país, ofertando o que há
de mais valor, Jesus Cristo;
são missionários que trabalham com crianças levando
a verdadeira alegria; e tantos
outros em diferentes áreas.
A história da independência deu de presente para
todos os batistas de hoje a
liberdade de falar do amor
de Deus, e todos podem
usufruir deste benefício. Falando da salvação em Jesus,
orando pelos missionários,
ofertando para contribuir
com os missionários ou
com os projetos que levam
a mensagem de Deus, não
apenas com palavras, mas
também com ações. Projetos
esses que restauram vivas,
dão novas oportunidades
diante da sociedade, cuidam
fisicamente, e restauram
mentalmente. Assim acontece no projeto Sonho de
Mãe. O Centro de Formação
Cristã Sonho de Mãe realiza
um trabalho único no Brasil:
atua na ressocialização de
mães em fase final de recuperação ao tempo em que
cuidam de seus filhos. O
projeto, implantado no município de Italva, proporciona um ambiente que oportuniza o desenvolvimento de
atividades terapêuticas que
englobam toda a família.
O Sonho de Mãe é dividido em três fases de tratamento, nas quais a formação
espiritual é parte constante
e crescente em todo o processo. São enfatizados o
diagnóstico psicossocial e
regularização civil; a educação e profissionalização; e o
fortalecimento dos vínculos
familiares, em especial, mãe
e filhos, e a consequente
reinserção social. No que
diz respeito à vida espiritual, semanalmente as alunas realizam estudos sobre
doutrinas batistas e assuntos
voltados à restauração de caráter. Paralelamente, é feito
o acompanhamento de cada
criança. As que estão em
fase escolar também fazem
aulas de música, natação e
são acompanhadas pelo discipulado infantil. “Tivemos
a alegria de batizar a Maria
Lúcia, uma de nossas alunas,
durante a Assembleia da
Convenção Batista Brasileira
em Aracaju (SE); também em
poder ver a Karina retornar
aos seus estudos por intermédio do EJA (Educação de
Jovens e Adultos). É também
um grande motivo de alegria
ver a Lucimar confeccionando e comercializando suas
primeiras peças que tem pintado”, conta a missionária
Adriana Dias, coordenadora
do projeto. (AP)
O jogo de cena da visita do Papa (OJB 33)
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• É gratificante ler um texto lúcido, abrangente, crítico e
baseado na Palavra. O colunista, pr. Isaltino Gomes, colocou
de forma clara e inspirada pelo Espírito algo que me incomodou bastante durante a visita do Papa Francisco. Uma coisa
é respeitar a crença de uma pessoa, outra é se calar diante
da idolatria e do que é essencial: Cristo é o centro de tudo!
Único Senhor e Salvador de nossas vidas!
Luciene Mascarenhas da Silva
Membro da PIB do Cosmorama - Mesquita/RJ
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reflexão
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bilhete de sorocaba
Julio Oliveira Sanches
D
everia ser o contrário. O “santo”
devia proteger a
policia, não esta
proteger aquele. O fato ocorreu em Santa Catarina. Uma
imagem de um metro de
altura, esculpida em madeira
policromada a ouro foi roubada de um templo católico.
O furto ocorreu em 1979.
Os larápios a levaram para
o Rio de Janeiro. O dono de
um antiquário num shopping
da zona sul resolveu colocar
à venda a relíquia por R$
700 mil. O valor da imagem
estava embutido na sua antiguidade, século XVIII e no
ouro que a cobria. Elementos
que agregaram a cobiça dos
ladrões. Quanto ao seu valor
espiritual ou poder espiritual
não havia avaliação, já que
a imagem de “São Miguel
Arcanjo” não foi capaz de se
defender dos ladrões. Trinta
e dois anos desaparecida,
deixando seu lugar vazio na
Igrejinha, onde ostentava o
pomposo título de padroeira.
A policia do Rio de Janeiro
impediu a venda da “preciosidade” e confiscou-a,
fazendo-a retornar a sua origem. Mas ao levar a imagem
para a Igreja constatou-se
que o local não oferecia
segurança para o “santo”.
Decidiu-se que durante a reforma do templo, a relíquia
ficaria sob guarda e proteção
policial. Uma “cela” com
grades de ferro e dispositivos
de segurança foi feita e instalados. O monitoramento é
feito durante as 24 horas do
dia. Afinal, quando se lida
com ladrões de relíquias,
todo cuidado é pouco, especialmente quando falta
ao “arcanjo” poder para se
defender por si.
A notícia e o fato verídico
nos desafiam à reflexão, que
não quer se calar, por mise-
ricórdia. O povo festejou o
retorno do “santo” à cidade.
Celebrou o fato com procissões, louvores e adoração.
A história nos remete ao
profeta Isaías 44.9-20, ao
descrever a fabricação e adoração de uma imagem de
escultura. O ferreiro faz uma
imagem de metal. Com fogo,
martelo e bigorna trabalha
para dar a forma ao deus que
pensou. Enquanto trabalha
esquece até de comer e beber, por isso desfalece. Pronta a imagem passa a adorá-la como se fosse um deus.
Não consegue raciocinar e
concluir, diz o profeta: “Isto
que está na minha mão não
é um deus coisa nenhuma”
(Is 44.20b).
O escultor, vs 13-14, procede da mesma maneira.
Desenha com um giz a figura do ídolo. Vai à floresta e corta uma árvore. Usa
uma parte da madeira para
fazer um fogo; ali ele se esquenta e também assa o pão.
A outra parte é usada para
fazer uma imagem. Após
concluí-la fica de joelhos e a
adora. Faz-lhe uma oração,
diz o profeta: “Tu és o meu
deus; salva-me!” (v 17). Claro
que nenhuma salvação vem
dos ídolos, sejam relíquias
históricas ou fabricadas há
pouco. O lamento do profeta é profundamente triste:
“Essa gente não tem juízo.
Eles fecharam os olhos e não
podem ver nada; fecharam
também as suas mentes e não
entendem nada”. Não consegue concluir: “Aqui estou
eu adorando um pedaço de
madeira!” (v. 18).
O pecado complica a religiosidade das pessoas. Sem
Cristo o ser humano é cego
e não consegue raciocinar.
Não consegue concluir que
o ídolo rouba do adorador
a verdadeira adoração. A
Bíblia afirma que a idolatria
é considerada como prostituição espiritual, por isso a sua
condenação. Impossível ler o
Salmo 115 e permanecer ajoelhado perante uma imagem,
mesmo que seja a do “Arcanjo São Miguel”, banhada
a ouro. Aos que induzem o
povo à adoração de imagens
Deus reserva julgamento
mais rigoroso. O nosso povo
é crédulo por índole. Sua
religiosidade é cega e sem
raciocínio. Não consegue entender que uma imagem que
carece de proteção policial
para não ser furtada, jamais
poderá abençoar e proteger
alguém.
Estas pessoas precisam conhecer a Jesus Cristo, como
fonte de perdão, graça e salvação. Necessita com urgência do evangelho que as leve
a adorar a Deus em Espírito
e verdade.
www.pastorjuliosanches.org
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reflexão
GOTAS BÍBLICAS
NA ATUALIDADE
OLAVO FEIJÓ
Pastor, professor de Psicologia
Crentes de
pés sujos
elo fato de eu ser cristão, minha vida interior foi limpa pelo
“Sangue de Jesus”.
Por outro lado, pelo fato de
eu ser cristão, Jesus espera
que ande por lugares espiritualmente sujos, para dar testemunho do Cristo. Em outras
palavras, Jesus espera que eu
suja meus pés, nas minhas
andanças missionárias.
Desconfiemos dos nossos
pés, quando descobrirmos
que eles estão limpinhos,
como no dia em que aceitamos Jesus. Fomos chamados para dar testemunho, no
meio de um mundo com sujeiras e malcheiroso. Por isso,
periodicamente, é preciso colocar nossos pés nas mãos de
Jesus, para que o Seu Espírito
nos limpe e nos qualifique
para voltarmos ao mundo e
continuarmos nossa obra de
missionários. Crentes de pés
sujos e de mãos santas.
que seja alugando seus imóveis - caso contrário, a solução é fechá-los. Surpreende-me que líderes que tiveram
sua formação subsidiada,
graças à visão missionária
norte-americana, hoje sejam os primeiros a defender
ou insinuar que seminários
que têm dificuldade para se
manter devem encerrar suas
atividades, e que recursos
de missões jamais poderiam
ser usados para formação
teológica.
O futuro da denominação
está comprometido, a menos que repensemos esta
postura. O nível de nossa
formação teológica continua
caindo, e a possibilidade
de sobrevivência de nossas
instituições - a começar dos
Seminários “mantidos” pela
CBB - é cada vez menor.
Usufruímos os benefícios
que as gerações passadas
nos legaram (nossos pastores
do passado, em sua imensa
maioria, tiveram sua formação subsidiada) e pouco nos
preocupamos com o que
será a denominação daqui
a 50 anos - talvez até consigamos multiplicar o número
de igrejas, mas doutrina,
conhecimento da Palavra,
profundidade e unidade denominacional serão coisas
do passado.
Jesus, sendo Senhor e Mestre, lavou os pés dos seus discípulos e disse-lhes. “Aquele
que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois
no mais todo está limpo”
(João 13.10).
P
Ney Ladeia
Pastor da IB da Capunga,
Presidente da Convenção
Batista de Pernambuco e
Professor do STBNB
É
lugar comum o reconhecimento de que
nossa dívida com os
batistas norte-americanos é “impagável”. O investimento direto de nossos
irmãos ao longo de mais de
um século é o responsável
por muito do que somos e
do que temos como batistas
brasileiros. Devemos-lhes
na área evangelística, patrimonial, ética, etc., sem
falar no legado de um DNA
missionário que faz com que
o grande fator de unidade
denominacional seja a paixão por missões. Acredito,
porém, que nem todas as
lições foram bem aprendidas
por nós. Uma das que perdemos foi o entendimento
de que o investimento na
obra missionária inclui a
preparação de líderes. Plantar igrejas sem pensar na
formação daqueles que as
dirigirão nas próximas gerações é visão imediatista, de
curto prazo. Nossos irmãos
sabiam disto. Até o início da
década de 90, nossos seminários brasileiros receberam
um expressivo investimento
da junta missionária da Sou-
thern Baptist Convention, a
Convenção americana responsável por quase todo o
trabalho missionário batista
em solo brasileiro. Muitos
dos atuais líderes da Convenção Batista Brasileira são
fruto desta visão.
Além do investimento direto de recursos financeiros no
patrimônio e na manutenção
dos nossos Seminários, fomos formados por professores-missionários, na maioria
dos casos com formação em
nível de doutorado. Isto sem
falar nas bolsas concedidas
a brasileiros que puderam
completar sua formação em
nível de mestrado e doutorado nos EUA para depois
retornarem ao Brasil para a
docência nos Seminários e
para atuarem nas igrejas - e
há dezenas deles ainda servindo à Denominação.
Eles estavam nos ensinando que não se faz missões
sem formar, com qualidade e nível de excelência,
aqueles que vão liderar a
obra e formar as próximas
gerações de líderes. Por isso,
estes recursos investidos em
formação teológica vieram
justamente de sua “junta de
missões mundiais”, a Foreign Mission Board, cujo
nome foi depois mudado
para International Mission
Board - ou seja, o investi-
mento em missões inclui
educação teológica e formação de pastores, educadores
e músicos para as igrejas
- esta era a lição que nos
estavam ensinando.
Depois de mais de um
século, eles se ausentaram
por entender que já era tempo de “nos virarmos” sozinhos, embora a saída tenha
sido acelerada, entre outras
razões, pela febre imediatista que também atingiu a
muitos dos nossos irmãos
americanos, que passaram a
achar que missões se limita
a plantação de igrejas - postura que hoje felizmente
tem sido revista por eles, e
possibilidades de parceria na
área de formação teológica
começam a surgir.
É claro que não estou pintando um quadro de perfeição em nossos seminários
denominacionais, nem mesmo naquela época - sempre
houve falhas e imperfeições.
O que me preocupa hoje é
a visão equivocada de que
podemos plantar milhares
de novas igrejas sem nenhuma preocupação com a
formação daqueles que irão
liderá-las. A ideia prevalecente em nossos plenários
convencionais é que quanto
à formação teológica, os seminários precisam encontrar
formas de dar lucro, nem
o jornal batista – domingo, 08/09/13
reflexão
Kênia Cardozo
Membro da IB Emanuel, em
Floriano, Piauí
“Enganosa é a beleza e vã
a formosura, mas a mulher
que teme ao Senhor, essa sim
será louvada” (Provérbios
31.30).
A
nalisando a Palavra de Deus, não
há dúvidas de que
os padrões de Deus
são perfeitos e lá – na linha
de chegada – são os que
permanecem intactos, diferentemente de todos os demais padrões que, podem até
encontrar seu espaço, mas
certamente não proporcionará a mesma alegria, a mesma
sensação de completude e
realização.
As pessoas, em especial,
nossos jovens e ainda mais
especialmente as nossas jovens, precisam compreender
que, entre o padrão de beleza incentivado e divulgado
pela mídia e o padrão de beleza do Criador; este último
é o que importa e somente a
ele devemos voltar a nossa
atenção e desenvolvermos,
em nós, a inquietude por
concretizá-lo em nosso viver.
Em histórias como a que
está contida em I Samuel
16, vemos que Deus olha
para o coração. A beleza interior, para o Deus Criador,
é algo digno de atenção.
Logo, como proceder diante
de um mundo perverso, de
propagandas fortes em favor
da beleza exterior, a ponto
de arrastar muitas e muitas
vidas, e torná-las escravas
da bulimia, da anorexia, da
vaidade a qualquer custo, da
exposição do corpo – agora
objeto? Penso que uma primeira atitude é: não nos conformarmos com este mundo
e continuarmos convictos
de que é o padrão de beleza indicado por Deus, em
Sua palavra, que realmente
importa.
Também, observar que
toda a criação de Deus é
maravilhosa, como está escrito em Salmos 139.14, “Eu
te louvarei, porque de um
modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e
a minha alma o sabe muito
bem”. Logo, não é sábio dar
ouvidos à mídia, aos valores
e conceitos do mundo; os
quais nos levam à desvalorização, à incerteza quanto ao
nosso potencial e qualidades
e sim nos enchermos da certeza de que somos especiais,
aos olhos do Pai.
Encanta-me ver, na Palavra
de Deus que, quando o servo
de Abraão, responsável por
buscar a esposa de Isaque,
ao se deparar com Rebeca,
não atentou para a sua beleza
exterior (a Bíblia a destaca
como uma donzela mui formosa à vista); mas ele ficou
atento ao caráter da moça.
E este servo usou de uma
boa estratégia: pediria água
para si e para seus camelos.
Somente uma jovem marcada
pelo caráter de Deus pararia
para saciar a sede de um
desconhecido e ainda dar
água a todos os seus camelos
(e não é fácil saciar a sede
de camelos!). Naquele contexto, Rebeca revelou uma
beleza interior que suplantou
sua beleza exterior. E foram
exatamente as características
internas que a indicaram,
ao servo de Abraão, como a
esposa escolhida para Isaque.
Fique certo(a) de que o
padrão de Deus é o melhor; creia que os planos de
Deus para a sua vida serão
concretizados; saiba que
Deus nos criou para brilhar,
para sermos sal (dar um bom
gostinho à vida), sermos luz
(mostrarmos O Caminho
àquele que não O vê). Nós,
os filhos de Deus e, em especial, nós as filhas do Rei
dos reis, jamais deveremos
perder o foco: Adorarmos
ao Deus Verdadeiro, acima
de tudo e, nesta comunhão
com o Criador, exalarmos
o bom perfume de Cristo;
tornarmo-nos admiráveis por
termos a mente de Cristo;
termos nossos pés famosos
e formosos por levarmos o
Evangelho a quem precisa;
5
exaltadas por sermos o templo santo do Senhor, dotadas
de longanimidade, benignidade, bondade, mansidão,
temperança; altamente no
centro da vontade de Deus,
por estarmos adornadas com
amor, paz, gozo; elogiadas
por termos nossos sentimentos equilibrados em Cristo
Jesus; termos sempre lugares
de honra porque pensamos
no que é honesto, justo, verdadeiro, puro, de boa fama;
cativantes, pois somos agradecidas e não nos cansamos
de fazer o bem.
Para o mundo, tais características podem até estar
fora de moda, mas ao longo
da história foi o que proporcionou vitórias àqueles
e àquelas que perseveraram
até o fim. Investir na beleza
interior nos ajuda a sermos o
que Deus quer e nos protege
contra as influências do que
o mundo diz que devamos
ser. Certamente, entre o mundo e Deus, só Deus sabe o
que é melhor para nós e o
que de fato vale a pena.
Povo brasileiro: Dependa de Deus e viva!
Pr. Genivaldo Andrade de
Souza
PIB em Itapema, Guarujá,
SP
D
esde a infância
aprendemos nos
bancos escolares
que, Independência ou morte, foi o grito de
liberdade que Dom Pedro
disse às margens do Rio
Ipiranga. Este grito é, para
nós brasileiros, o grito da
independência, o grito da
liberdade. A proclamação
da Independência brasileira,
em 7 de setembro de 1822,
foi um passo decisivo para
o início da organização do
estado brasileiro. Diz-se que
a história do Brasil está assim
dividida: Pré-descobrimento
(até o ano de 1500), Colônia
(de 1500 a 1822), Império
(de 1822 a 889) e República
(de 1889 até hoje).
“Significou soberania para
que o país pudesse estabelecer suas normas políticas
e sua administração pública.
Tanto é que dois anos depois,
o Brasil já tinha sua primeira
constituição”, explica Carla
Ferretti, professora de História do Brasil da Pontifícia
Universidade Católica de
Minas Gerais (PUC-MG).
Deus quer o bem da nossa
pátria. Para isso ele conta
com a igreja - que ela cumpra o seu papel de agente
transformador; Todavia, nos
lembremos que a coletividade de um povo não isenta
a responsabilidade individual
de cada um de nós, Josué e
Calebe por exemplo, preferiram depender de Deus e
ser vitoriosos do que a independência de Deus, ou seja,
tentarem vencer sozinhos e
serem derrotados.
A nossa pergunta é: Em
relação a Deus o que você
está escolhendo no seu dia
a dia: independência e morte ou dependência e vida?
Independência e morte é se
tornar independente de Deus
e morrer. Dependência e
vida é se tornar dependente
de Deus e viver.
Assim como Dom Pedro,
todos nós muitas vezes lutamos ou queremos a nossa
independência para vivermos
a vida e curti-la de muitas
maneiras. Procuramos a independência dos pais, da
sociedade, da escola, ou seja,
lá o que for que esteja tirando nossa liberdade. Muitos
ainda querem viver independentes de Deus, criando para
si regras próprias e vivendo
uma vida sem limites, impondo sobre si mesmo a maneira
que quer viver e achando
que é livre deste jeito.
Vivemos numa sociedade
que nos ensina a querer todas as coisas e o seu refrão é
“Aqui você quer, Aqui você
pode!” Mas será que isto é
verdade? Você já parou para
analisar se você é realmente
livre? Todos precisam ir à
escola, têm que estudar se
quiser passar de ano. Outros
precisam trabalhar para pagar
os estudos, comprar alimentos, roupas e quando possível
se divertir. Então o que é ser
livre – independente?
Jesus disse: “Conhecereis a
verdade e a verdade te libertará” (João 8.32). Jesus Cristo
é a verdadeira liberdade, mas
que a falsa independência
ou uma liberdade ilusória, a
verdadeira dependência vem
quando depositamos nossa
total dependência Nele, pois
Ele diz: “Se alguém permanecer em mim e eu nele,
esse dá muito fruto; pois sem
mim, vocês não podem fazer
coisa alguma” (João 14.5). Se
Jesus não estiver controlando
toda a sua vida você não terá
a liberdade e a independência que tanto procura.
Não adianta gritar às margens do Ipiranga da vida: “Independência ou Morte” pois
se você fizer isto só encontrará a morte e viverá eternamente afastado de Deus.
Veja o que grandes homens
da História concluíram sobre
sua percepção de Deus:
“Se a história da ciência
nos mostra alguma coisa, é
que não vamos a parte alguma chamando nossa ignorância de ‘Deus’”. Jerry Coyne.
“Um pouco de ciência nos
afasta de Deus. Muito, nos
aproxima”. Louis Pasteur.
“Enquanto mais me aprofundo nas ciências, mais me
aproximo de Deus”. Albert
Einstein.
“Do meu telescópio, eu via
Deus caminhar! A maravilhosa disposição e harmonia
do universo só pode ter tido
origem segundo o plano de
um Ser que tudo sabe e tudo
pode. Esta é a minha última
e mais elevada descoberta”.
Sir. Isaac Newton.
Espero que neste mês da
pátria, você dê outro grito:
“Senhor Jesus, eu dependo
de Ti para viver eternamente”. Que você possa entrar
às margens do seu quarto
e na beira da tua cama, na
igreja ou onde for possível e
chamar Aquele que vai lhe
dar toda a liberdade que você
procura. Porque somente
Ele pode fazer isto: “O Espírito do Senhor está sobre
mim, porque Ele me ungiu
para pregar boas novas aos
pobres. Ele me enviou para
proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista
aos cegos, para libertar os
oprimidos” (Lucas 4.18).
Neste mês de setembro,
feliz dependência e vida!
6
o jornal batista – domingo, 08/09/13
reflexão
nas perguntas com respostas 5.1-16). Pedro também está
Carlos Henrique Falcão
Pastor da IB da Liberdade, RJ breves. O jovem manda um preocupado com as diferenWatzap e recebe a resposta ças entre as gerações e exorta
ão fiz um estudo na hora e sem gastar os crédi- os jovens a se sujeitarem aos
sociológico, mas tos do celular. A dificuldade mais velhos com humildade,
lembro que sem- é conciliar a geração que porque Deus concede graça
pre houve conflito pensa rápido e a geração que aos humildes mas se opõe
aos orgulhosos (I Pe 5.5).
entre as gerações. Os mais pensa antes de pensar.
Jesus diz que os “céus e a
A preocupação bíblica é
velhos dizem: “No meu tempo não era assim!” Os mais usar cada nova geração para terra passarão, mas as suas
novos dizem: “Hoje não é perpetuar as verdades de palavras jamais passarão” (Mt
mais assim!” Nos últimos Deus (Sl 33.11). A verdade 24.35). Assim, o Jesus que a
anos alguém começou dife- de Deus será estabelecida geração passada conheceu
renciar as gerações com as para sempre porque o trono é o mesmo da geração atual
letras X, Y e Z. “A principal divino será firmado com o e será o mesmo da próxima
diferença entre as gerações surgimento de novas gera- geração (Hb 13.8). O probleestá no uso que fazem da ções (Sl 89.4). A verdade de ma é como vivermos juntos
Internet, das redes sociais e Deus não é um assunto do hoje pertencendo a gerações
da tecnologia. Isso se reflete passado, isto é, da geração diferentes. Como adorar o
em seus hábitos de consumo, passada. A verdade de Deus mesmo Deus, viver a mesma
comportamento de compra é atual e precisa ser vivida vida cristã, manter a comue lazer”, explica Luís Cé- igualmente com o surgimen- nhão na igreja e conseguir
sar Périssé, sócio-diretor da to de cada nova geração, que as gerações diferentes
empresa e coordenador da mesmo com suas caracterís- andem juntas e no mesmo
compasso? Os princípios
pesquisa realizada sobre o ticas particulares.
As igrejas do Novo Tes- bíblicos que devem ser apliassunto. “Internet promove
grandes mudanças sociais e tamento procuravam con- cados à vida continuam os
essas gerações têm sido os ciliar as gerações a fim de mesmos para todas as geraprincipais agentes de mu- que o Evangelho pudesse ser ções. Indiferente à geração
dança, dependendo da sua pregado com autenticidade. em que vivemos, o amor ao
capacidade de influenciar Por isso o pastor Timóteo próximo é o mesmo amor
pessoas por meio de suas é exortado a ser um bom derramado no coração pelo
ações na web” (http://exame. “exemplo para os féis na Espírito Santo. Não importa
abril.com.br/marketing/noti- palavra, no procedimento, se você é do tempo da rebelcias/geracao-z). Parece que no amor, na fé e na pureza”, dia ou se vive plenamente
a criança de hoje já nasce para que ninguém venha conectado. O importante é
conectada e se comunicando desprezá-lo pelo fato de ser que todos precisam “negar
através do celular e internet. um jovem (I Tm 4.12). Pau- a si mesmo, pegar a sua próAs informações acontecem lo orienta Timóteo no trato pria cruz e seguir o mesmo
mesmo tempo. Não tenho em tempo real com imagens com os homens mais idosos, Jesus”. Mesmo pertencendo
medo de afirmar que, mes- e sons. Já se torna obsoleto as viúvas idosas e também a gerações diferentes, vivam
mo sendo tão religiosos, os discar o celular para peque- com as viúvas jovens (I Tm unidos em Cristo.
brasileiros desconhecem a
verdadeira religião. O que é
religião? É religar o homem
a Deus.
O homem foi criado por
Deus e colocado no Jardim
do Éden, o desejo de Deus
era que o homem desfrutasAssociação Nacional de Escolas Batistas
se de tudo o que Ele fez de
www.aneb.org.br
bom. Infelizmente o homem
desobedeceu e foi afastado
de Deus, a Bíblia diz que
os homens estão separados
da glória de Deus. Ele envia
Jesus Cristo para nos religar,
então, quando penso em
religião verdadeira, entendo
ANEB– Associação Nacional de Escolas Batistas, Instituição Auxiliar da Convenção
que Jesus é esta religião. Só Batista Brasileira, convida a todos os Diretores de Colégios e Escolas Batista do Brasil
Jesus Cristo pode religar o
homem a Deus, só Ele mor- para a comemoração dos 50 anos de existência que será realizada nos dias 25 e 26
reu na cruz para nos dar In- de outubro de 2013, no Colégio Batista Brasileiro, tel 3874 6363, Rua Dr Homem de
dependência do pecado e Mello, 537, Perdizes – São Paulo. O programa constará de palestras de interesse das
Vida nova.
Então, você já está livre dos associadas e momentos de confraternização.
erros que o afastam de Deus?
A confirmação da presença deverá ocorrer até o dia 15 de outubro de 2013.
Se ainda não, o que está esperando? Aceite Jesus Cristo
Dr Gézio Duarte Medrado
Elon Macena
como seu único e suficiente Salvador e Senhor. Você terá Presidente
Diretor Executivo
Independência e Vida.
N
Cleverson Pereira do Valle
Pastor da PIB em Artur
Nogueira
N
o dia 7 de setembro, feriado
da Independência do Brasil. O
Brasil deixa de ser colônia
portuguesa e passa a ter autonomia, sendo um país independente. Foi uma luta
de muitos anos até chegar
este dia, passamos por vários conflitos internos, mas a
tão sonhada independência
aconteceu. Hoje somos uma
nação forte, caminhando
para ser uma grande potência mundial, o Brasil de hoje
tem atraído turistas de várias
partes do mundo, atraído
investidores, enfim, somos o
país do futuro.
O lema na época era Independência ou Morte, agora,
quero apresentar um lema
parecido que denomino
de Independência e Vida.
Espiritualmente falando,
vivemos em um país sincrético, isto é, as pessoas aceitam várias religiosidades ao
Convite
o jornal batista – domingo, 08/09/13
missões nacionais
7
Dia de Missões Nacionais
Viver para glória de Deus X missões
V
iver para a glória de
Deus é também não
permitir que a visão missionária seja
perdida pela igreja do Senhor
Jesus. Uma das estratégias do
reino das trevas é conseguir
que os líderes da igreja se
afastem da visão missionária
e se isolem. Quando isso
acontece a igreja perde o
foco e definha, como temos
visto em vários países que
no passado foram grandes
proclamadores do evangelho
de Cristo Jesus. Nós somos
um povo de missão. Povo
que marcha, sem recuar,
unido e com os olhos no
horizonte na expectativa da
volta de Cristo. A nossa chamada remonta aos tempos
dos patriarcas, pois somos
descendência de Abraão em
Cristo Jesus, conforme Gálatas 3.29. Nossa missão é ser
bênção para todas as famílias
da terra. O Senhor Jesus nos
comissionou para ir e fazer
discípulos. Não podemos
fugir nem da missão nem da
nossa identidade como povo
missionário. Fazer missões é
próprio dos servos do Senhor
Jesus Cristo. Se envolver,
orar, ofertar, ir, mobilizar e
testemunhar são atitudes inerentes à nossa natureza como
igreja desde o seu início no
Novo Testamento. E tudo
isso é consequência natural
da presença do Espírito Santo em nós. Ele nos concede
poder, paixão pela almas
perdidas e nos impulsiona
a fazer, com alegria, a obra
que nos foi confiada.
Promover e realizar uma
grande campanha de Missões Nacionais anualmente
é fundamental e superestratégico para o avanço do
evangelho em nosso país.
Primeiro porque a chama
de missões se mantém viva
e os valores e conceitos missionários são transmitidos
para as novas gerações; segundo, porque sempre há
uma grande mobilização de
oração pelos missionários
durante a campanha; terceiro, é também um tempo de
despertamento de vocações,
pois o Brasil é muito grande
e os trabalhadores ainda são
poucos, há muitos corações
para serem alcançados com
a Palavra de Deus; e quarto, são levantadas ofertas
para o sustento dos projetos
missionários atuais e para
começarmos novos projetos
de plantação de igrejas e
evangelização. Muitas vidas
dependem dessas ofertas.
Toda oferta levantada para
missões deve ser investida
na obra missionária. Quanto
mais recursos investidos na
obra mais vidas serão al-
cançadas e o reino de Deus
avançará mais ainda. Por
tudo isso, suplicamos aos
pastores, líderes e igrejas
batistas de todo o Brasil que
realizem uma grande campanha de Missões Nacionais
em 2013, pois precisamos
continuar avançando na conquista da Pátria para Cristo.
Há muitas cidades, bairros,
comunidades ribeirinhas,
tribos indígenas e grupos
étnicos, com os quais precisamos iniciar novos projetos
de evangelização e plantação de igrejas multiplicadoras.
Conto com cada membro
das igrejas para realizarmos
a maior campanha da nossa
história. Também conto com
nossos queridos pastores para
estabelecermos alvos de fé
que superem pelo menos em
20% o valor da oferta do ano
passado.
Aproveito para agradecer de todo o meu coração e em nome de todos
os nossos missionários, o
apoio que as igrejas batistas têm dado a Missões
Nacionais.
Viva para a glória de Deus,
faça uma grande campanha
missionária.
É tempo de avançar! Recuar, jamais!
Com gratidão,
Pr. Fernando Brandão
Vidas são transformadas porque
você investe em missões
Redação de Missões
Nacionais
M
uitas vezes você
pode pensar que
o que doa para
missões é pouco. Mas a verdade é que a
soma de todas as ofertas permitem que vidas sejam transformadas. Histórias reescritas
pelo poder de Jesus, mas por
sua instrumentalidade que
permite que missionários
sejam enviados e projetos
sejam abertos para abençoar
vidas como de uma jovem
senhora de 39 anos que nos
relata um pouco de sua história.
“Meu nome é Maria Lúcia
de Jesus e durante 23 anos
fui usuária de drogas e álcool. Sou baiana, tive 8 filhos,
dos quais 2 filhas foram criadas por minha mãe, 2 filhos
morreram logo cedo, 4 filhos
foram dados no auge do meu
uso de drogas e agora, para
a glória de Deus, tive S. e
estou tendo a oportunidade
de cuidar dela aqui no Centro
de Formação Cristã Sonho
de Mãe.
Durante esse período de
uso de drogas fiquei sozinha
no mundo, fui desprezada
por minha família, fui humilhada pela sociedade e tinha
um marido que me agredia
muito fisicamente. Sentia-me
presa a ele, pois sustentava o
meu vício e essa também era
a forma de me manter presa a
ele. Foram muitas agressões,
muitas humilhações e eu,
muitas vezes, fugia e tinha
relacionamentos com outros
homens. Essa vida fez com
que eu adquirisse muitas doenças e uma delas incurável.
Não aguentava mais aquela
vida e tomei um destino, pois
aquilo que eu estava vivendo
não era vida. Um dia pedi
ajuda à minha filha, que me
ajudou, me tirou das ruas e
me internou em uma casa
terapêutica, onde permaneci
por 6 meses em Campos.
Cheguei no Élcia Barreto já
grávida e bastante doente.
Permaneci lá até o nascimento de S. e fui encaminhada
para o CFC Sonho de Mãe,
onde tenho aprendido mais
sobre Jesus. Em janeiro de
2013 tive a oportunidade de
ser batizada na Assembleia
da Convenção Batista Brasileira e desde então tenho
buscado conhecer mais da
vontade de Deus para a minha vida e a vida de minha
família.
Quero que todos saibam
que tenho 2 pais hoje. Um
pai biológico, que me gerou
para a vida terrena, e o meu
Pai Verdadeiro, que conheci recentemente e que me
gerou para a vida eterna.
O meu Pai Eterno que me
resgatou, me fez nascer de
novo, me livrou do laço do
passarinheiro e da peste perniciosa. A minha vida passada era muito triste, algo que
ninguém consegue entender
como consigo estar viva,
mas não precisa entender,
precisa ter fé somente, porque a fé remove montanhas.
Eu tinha uma vida de um
jeito que somente o Diabo
queria. Ninguém mais, e
estava pronta para ir para o
inferno, mas Deus me quis,
me transformou e me fez
nascer de novo. Tenho vivido muitos milagres, um
deles é saber que viverei
eternamente com Jesus. Outro é saber que Deus me deu
uma filha saudável. Eu tenho
orgulho de minhas filhas,
que me ajudaram a viver de
novo no caminho do meu
Pai e estou muito feliz. Só
Jesus é o caminho”.
No site www.missoesnacionais.org.br/campanha você encontra este e outros testemunhos de vidas transformadas.
Todo nosso material da campanha, inclusive filmes que compõem o DVD estão à disposição no site. Acesse, conheça mais e envolva-se
na obra missionária nacional para que muitas e muitas vidas possam ser transformada pelo amor e poder de Jesus.
8
o jornal batista – domingo, 08/09/13
notícias do brasil batista
Diáconos batistas comemoram
50 anos de ministério no
Retiro da ADIBERJ
Fotos: Sélio Morais
Paulo César Domingues
Pereira
Diácono da IB Central de
Italva/RJ
F
oi realizado nos dias
16, 17 e 18 de agosto, no Acampamento
Batista em Rio Bonito,
RJ, com aproximadamente
500 inscritos, o 34º Retiro
Espiritual da ADIBERJ (Associação dos Diáconos Batistas
do Estado do Rio de Janeiro), sob o tema “Diáconos
desafiados a ser padrão na
valorização e no cuidado da
criança e do adolescente”,
e a divisa: “Ensina a criança
no caminho em que deve
andar, e, ainda quando for
velho não se esquecerá dele”
(Prov. 22.6).
As palavras iniciais do presidente, Dc. José Alci Ayres
de Sousa, expressou a alegria
em estar presidindo a maior
associação dos diáconos da
América do Sul, sendo sabedor da responsabilidade de
estar nesta direção. Destacou
a necessidade dos diáconos
desempenharem o seu ministério valorizando a nova
geração, tendo o pleno cuidado com as crianças e os
adolescentes. “O lugar da
nova geração na igreja de
Cristo precisa ser claramente
definido, seu valor precisa ser
estabelecido e amplamente
conhecido de todos. Precisamos planejar e executar
ações nesse sentido. Se não,
perderemos essa geração e a
igreja perderá sua existência.
Pois, no futuro, quando não
estivermos mais aqui, quem
fará a obra em nosso lugar?”,
disse o presidente.
O Coordenador Geral da
ADIBERJ, Dc. Manoel Carlos
Barbosa, relatou em suas palavras de saudações a alegria
de rever os queridos irmãos.
Agradeceu ao Senhor pela
a oportunidade de participar do 34º Retiro Espiritual
juntamente com os irmãos
e sua esposa. Lembrou das
palavras do Salmista no ca-
pítulo 133.1 – “Oh! quão
bom e quão suave é que os
irmãos vivam em união”,
pois é de extrema relevância
o cuidado com os nossos
irmãos e amigos. “Devemos
cuidar das dores dos nossos
irmãos e amigos, visto que
este é o mandamento do
nosso Senhor Jesus Cristo;
pratiquemos o amor, porque
ele é o maior dom que Deus
nos deu; se eu não amo ao
meu próximo como poderei
amar a DEUS?”, ressaltou o
Coordenador.
O Pr. Rafael Antunes Vieira
– pastor da Primeira Igreja Batista de Casimiro de Abreu, RJ,
inspirado pelo Senhor falou
sobre a valorização das crianças e adolescentes na noite
de sexta-feira (16/08), principalmente no que tange: As
crianças precisam participar
ativamente do culto da igreja,
tendo em vista que hoje existem igrejas que não aceitam
a participação das mesmas
nas celebrações; ser gratos
a Deus por estas crianças; o
cuidado na criação é essencial para o seu crescimento
espiritual; a criança precisa se
encontrar com Deus, e isto é
uma das mais importantes responsabilidades do diácono; o
diácono deve trabalhar para
que as crianças conheçam ao
Senhor e olhar para elas com
misericórdia.
O irmão Márcio Vinícius
Cerqueira abrilhantou a primeira noite adorando o nosso
Deus com os seus lindos
cânticos.
Na manhã de sábado, tivemos a participação de novos
talentos no quadro “Minha
Oportunidade”. Diversos
irmãos adoraram ao nosso
Deus com simplicidade e
amor, principalmente o Coral
dos Diáconos Retirantes, que
cantou e encantou todos os
presentes.
Após o delicioso cafezinho,
teve início a Assembleia Extraordinária para a reforma
do Estatuto e Regimento Interno, que teve a aprovação
em sua totalidade.
Como de costume a tarde de sábado é livre, mas
desta vez àquela chuvinha
abençoada e o frio fez com
que muitos permanecessem
em seus apartamentos descansando, mais teve alguns
atletas da “Associação dos
Diáconos Desportistas do
Retiro” que participaram
do torneio de futebol society, onde a Equipe de
Colete Preto consagrou-se
campeã.
À noite, o Pr. Marcos Luiz
Lopes – pastor interino da
PIB de Resende, RJ - ministrou a mensagem do Senhor
baseada na Divisa do Retiro
– Prov. 22.6, onde destacou
que muitas crianças e adolescentes que na sua infância
foram peraltas e hoje são
grandes líderes de suas igrejas. Ressaltou da necessidade
de mentores relevantes para
esta nova geração. “Quem
não valorizar estas crianças e
adolescentes não vão receber
a graça de Deus”, afirmou o
pastor.
O pastor Marcos citou sobre sete colunas essenciais de
sabedoria para que os diáconos entendam como cuidar
desta nova geração. “Que
vocês tenham alto valor em
falar com as crianças; trabalhe em favor delas com total
dedicação; só fale aquilo que
você vive, sem hipocrisia,
seja coerente; valorize os
adolescentes; tenha aptidão
para se identificar com o adolescente, sentindo o que ele
sente, amando-o intensamente; haja o que houver faça o
bem; não desista jamais de
uma criança”.
O Coral dos Diáconos Retirantes e o cantor Robson
Duarte adoraram ao Senhor
com belos cânticos.
No encerramento do Retiro, a participação dos talentos que foram destaques foi
belíssima. Vários diáconos
e diaconisas confirmaram os
seus dons louvando ao Criador com quartetos, duetos
e solistas. O Coral dos Diá-
conos Retirantes apresentou
mais uma vez. O pastor Marcos Luiz ministrou a Palavra
de Deus deixando para todos
os presentes a importância
de valorizarmos a criança e
o adolescente.
Homenagem
O retiro deste ano ficará
marcado na memória de alguns Diáconos. Servos privilegiados por alcançar 50 anos
de Ministério Diaconal. Uma
vida servindo ao Senhor com
alegria e júbilo. Superando
as dificuldades, transpondo
os portões das enfermidades
e com a convicção que são
vitoriosos. Mas afinal qual é
o segredo dessa convicção?
Qual é o segredo da vitória?
O mesmo que o apóstolo
Paulo afirmou, todos nós
“somos mais que vencedores,
por meio daquele que nos
amou” (Romanos 8.37, NVI).
Abaixo os nomes dos irmãos que foram homenageados com uma placa de Honra
ao Mérito:
Dc. Jorge Corrêa da Silva
– Associação Belforroxense;
Dc. Décio de Azevedo Ferreira – Associação Caxiense;
Dc. Ebrahim de Corrêa –
Associação Caxiense;
Dc. Hamilton Bento Alves
– Associação Ebenézer;
Dc. Edward Barreto Antunes – Associação Serra
Litoral;
Dsa. Dorcas de Azevedo
Ferreira – Associação Belforroxense.
Louvamos ao Senhor por
estes momentos extraordinários que passamos neste
retiro, e pela a oportunidade
de conviver com homens de
Deus que tem se dedicado na
obra de evangelização.
O retiro terminou, mas vamos aguardar com expectativa o próximo. Que seja
glorificado o nome de Jesus,
o Servo dos servos, modelo
perfeito, autor e consumador
da nossa vocação.
o jornal batista – domingo, 08/09/13
notícias do brasil batista
9
Semana Batista reuniu cinco mil pessoas
em seus Encontros, em Sorocaba
Assembleia da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP)
promoveu momentos de edificação, comunhão e muito aprendizado
Myrian Rosário
Jornalista oficial da CBESP
F
Autoridades
A abertura da 105ª Assembleia da Convenção Batista
do Estado de São Paulo, no
dia 17 de julho, foi uma noite
de gala. A participação musical foi da cantora Queila
Martins; o cantor Eduardo
Andrade, da dupla Eduardo
e Silvana, foi o responsável
por entoar o hino nacional.
O orador oficial foi o Pr.
Guilherme Amorim Ávilla
Gimenez.
Foto: Prefeitura de Sorocaba
oram cinco dias de
uma intensa programação com eventos
específicos para pastores, líderes, educadores,
homens, mulheres, jovens
e até crianças. Realizada no
Centro Educacional Monteiro Lobato, em Sorocaba, a
Semana Batista marcou a realização da 105ª Assembleia
Anual da CBESP e contou
com cerca de cinco mil pessoas nas reuniões das áreas
e nos Encontros Especiais.
Foram 823 mensageiros inscritos, e 20 equipes de voluntários divididos em várias
áreas de atuação.
Tudo teve início, no dia 16
de julho, com o Encontro de
Empresários, Novos Empreendedores e Interessados em
Concurso Público, quando o
Dr. William Douglas, juiz federal, apresentou um método
original de atrair a atenção
das pessoas para as verdades
bíblicas e o amor de Deus.
O auditório lotado permaneceu atento durante mais
de uma hora e meia de preleção. Entre os presentes,
autoridades locais, como o
vereador Luiz Santos e Luis
Alberto Firmino, secretário
de Relações de Trabalho de
Sorocaba, ambos irmãos em
Cristo. Bem humorado Dr.
William contou sua trajetória
profissional e pessoal, fez um
mix de três das suas palestras
e discorreu sobre concursos
públicos, superação pessoal
e sucesso na carreira, tudo
muito bem embasado pelas
Sagradas Escrituras.
No final, muitos participantes formaram uma fila
para cumprimentar o preletor, tirar fotos ao lado dele e
pegar autógrafo no livro “As
25 Leis Bíblicas do Sucesso”.
“Essa palestra foi uma bênção muito grande. A escolha
do palestrante foi fantástica!
Pudemos identificar coisas
boas que já fazemos e identificar outras que precisamos
consertar. Aprendemos muito
e vamos tentar colocar esses
ensinamentos em prática”,
declarou Eduardo, da dupla
Eduardo e Silvana, responsável pela inspiração musical
da noite.
Prefeito participa da Semana Batista
Deputado estadual Carlos Alberto Bezerra Jr. entrega placa
comemorativa
Além da diretoria da CBESP
e liderança da Associbasa,
Associação local que recebeu
a Semana Batista, estiveram
presentes o prefeito de Sorocaba, Antônio Carlos Pannunzio; o deputado federal
José Carlos Vaz de Lima; o
deputado estadual Carlos Alberto Bezerra Júnior; o deputado estadual Itamar Borges;
o vereador Luis Santos, que
foi um grande parceiro na
realização do evento.
“Eu tenho tido, ao longo da
vida, várias oportunidades de
participar de cultos da comunidade batista de Sorocaba.
Já chega a ser uma tradição!
Participo de Cantatas de Natal da Igreja Batista Central,
já conheço bem esse Coro
de Sinos que se apresentou. É
um privilégio para Sorocaba
sediar a Semana Batista. A
cidade fica enaltecida com
esse evento. São 105 anos
de ação comunitária batista no Estado de São Paulo.
Quero reconhecer o quanto
Sorocaba deve à contribuição batista, não apenas na
área religiosa, mas também
na área social”, observou o
prefeito de Sorocaba.
O deputado federal Vaz de
Lima destacou sua presença
na Assembleia da CBESP desde 2004. “Cada vez me envolvo mais e aprendo mais”,
disse ele.
O deputado estadual Carlos
Alberto Bezerra Jr. entregou
uma placa comemorativa
como homenagem da Assembleia Legislativa do Estado de
São Paulo à CBESP.
“Sou meio batista já faz tempo. Faço questão de estar na
Semana Batista como reconhecimento à importância
da contribuição dos batistas em todo o Estado de São
Paulo. Contribuição que se
distingue pelo valor que os
batistas dão para a formação
teológica, para a educação e
para as questões sociais. Além
disso, é uma oportunidade
para ter comunhão com esses irmãos tão queridos e ser
especialmente enriquecido,
ser alimentado e edificado”,
analisou o deputado Bezerra.
Encontros Especiais
Além das Assembleias Anuais da União de Esposas de
Pastores, Homens, Mulheres,
Jovens, Pastores, Diáconos e
Músicos, também aconteceram Noites Especiais (das Associações, com uma Cruzada
Evangelística, e de Missões,
com o encerramento da VI
Transpaulista), Encontros das
Associações e de Educadores,
além de Palestras Especiais.
“Respostas Bíblicas às Questões desta Geração” foi o tema
discutido pelo Pr. Sidney Costa, da Igreja Batista Memorial
de Alphaville, que falou das
diferenças entre as gerações
(buiders, baby boomers, X, Y
e nativos digitais) e problemas
atuais, como homossexualismo, adultério e internet, entre
outros. O Pr. Eli Fernandes,
da Igreja Batista da Liberdade, tocou fundo as emoções
dos presentes, falando sobre:
“Recuperando os feridos por
meio da fé”. “Capacitando
Líderes para a Nova Geração”
foi o assunto do Pr. Marcelo
dos Santos Oliveira. Todas
tiveram um bom público.
cinco senhoras, com idades
entre 56 e 67 anos, dizendo
que nunca é tarde para fazer a
obra de Deus.
Cruzada Evangelística
Uma pregação vibrante,
muitas pessoas tocadas pelo
poder de Deus e vidas que
fizeram sua decisão ao lado
de Jesus. Assim foi a Noite
Especial da Associbasa, realizada, no dia 19 de julho,
com o auditório completamente lotado.
No final da preleção do Pr.
Ebenézer Carlos, da Igreja
Batista de Bedford, Dallas,
no Texas, Estados Unidos,
dezenas de pessoas foram à
frente. Muitas foram salvas,
outras restauradas.
Pr. Marcos Peres, Pr. Elias
Soares e Pr. Carlos Water
Trans Paulista
Sob a condução do missio- Marques da Silva também
nário Pr. José Libério, a Noite foram oradores da Semana
de Missões Estaduais apre- Batista.
sentou o que o tema indica:
Só para os pequenos
São Paulo é o nosso povo, é o
Todos os dias, a criançada
nosso compromisso! Com essa
ênfase, foi lançado o novo pro- contou com uma programajeto Cartão Missões, parceria ção mais do que especial, deque ajudará na obra missioná- senvolvida pela APEC, sob a
ria paulista. Momento especial supervisão de Marília Picoli.
para a entrega dos cartões físi- O trabalho mobilizou cerca
cos ao Pr. Genivaldo Andrade de 90 pessoas, incluindo
de Souza, então presidente da voluntários de outras denoCBESP, e ao Pr. Valdo Romão, minações. Às tardes foram reservadas para os Kids Games.
diretor Executivo da CBESP.
O grande destaque da noite
Avaliações
foi a mensagem trazida pelo
Qual foi a sensação dos
jovem missionário do Projeto
com Etnias da CBESP, Diego organizadores da Semana
Cardoso Florêncio, que atraiu Batista ao final do evento?
“Nós sonhamos com isso,
atenções com seu penteado
diferente, mas mostrou fir- queríamos ver as nossas igremeza quando compartilhou jas reunidas, queríamos ver a
sobre a prova de amor que edificação do povo de Deus,
Cristo demonstrou na cruz, queríamos ver comunhão,
queríamos ver salvação, alepor todos nós.
Outro destaque, igualmente gria, hospitalidade, e, sinceespecial, foi a demonstração ramente, tive as minhas exde amor aos paulistas, que pectativas superadas. Foram
pôde ser vista por meio de momentos especiais que nós
tantos missionários voluntários vivemos aqui!” – Pr. Elias Soaque participaram da VI Trans res, presidente da Associbasa.
“Entendo que alcançamos
Paulista. Nessa 6ª edição,
21 equipes trabalharam para plenamente êxito e pudemos
apoiar igrejas e congregações celebrar porque para Sorocada macrorregião de Sorocaba. ba os batistas vieram com a
A coordenação pôde perceber disposição, pelo que vimos, de
a qualidade e o compromisso fortalecer a obra cooperativa
que cada voluntário demons- do nosso Estado. Confirma-se:
Juntos somos mais! Louvamos
trou durante o projeto.
A celebração contou com a Deus por todos os acontecia participação do Pr. Hélder mentos que tivemos. O Senhor
Ticou Didoff , gerente regio- Jesus foi glorificado”. – Pr. Valnal da JMN, e a presença es- do Romão, diretor executivo
pecial do Pr. Samuel Mouta, da CBESP.
No próximo ano, será corepresentando a JMN. Grandes
coisas Deus fez por meio dos memorado os 110 anos da
voluntários missionários, que CBESP e, por isso, a Semana
puderam destacar alguns mo- Batista 2014 será especial.
mentos especiais de testemu- O evento acontecerá entre
nhos, como o da equipe das os dias 15 e 19 de julho, no
“Ovelhinhas”, composto por Parque da Uva, em Jundiaí.
10
o jornal batista – domingo, 08/09/13
notícias do brasil batista
CBESP lança Cartão Missões
Myrian Rosário
Jornalista oficial da CBESP
V
ocê sabe o que é
um cartão de benefícios? É um serviço
que você contrata,
pagando uma mensalidade
fixa e, em contrapartida, garante uma série de serviços
e descontos. Agora imagine
um cartão de benefícios que,
além de todas essas vantagens também reverte uma
porcentagem do seu investimento para Missões!
Com base nos dados numa
pesquisa feita pelo IBOPE e
cedida gratuitamente para
a CBESP, a MAPFRE / Raro
Clube desenvolveram, especialmente, o Cartão Missões.
O cartão tem por base quatro
pilares:
1. Missões: parte da receita
- seis reais dos R$ 19,90
pagos por cada pessoa
que faz sua adesão – é
revertida para os projetos
desenvolvidos por Missões Estaduais.
2. Assistências: veicular
(reboque, reparo no local), residencial (hidráulica, serviço de chaveiro, serviço de faxineira);
pessoal, que vai desde
auxílio para recolocação
profissional virtual até
assistência médica no
exterior.
3. Amparo familiar: decesso
funeral e seguro de acidentes pessoais. A pesquisa IBOPE constatou
que 85% das pessoas
não têm seguro de vida e
que, em caso de morte, a
família fica sem amparo,
sem a receita do chefe da
família e, na maioria dos
casos, sem os recursos
sequer para o enterro.
4. Economia: o Cartão Missões garante descontos
do Clube Mapfre, incluindo estacionamentos, cursos, academias e
medicamentos, inclusive
genéricos, em cerca de
6.700 farmácias em todo
o Brasil. Os descontos
em medicamentos podem chegar a 60%.
Informações e adesões podem ser feitas pelo telefone:
(11) 4063-4888 e no site:
www.cartaomissoes.com.br.
Palavra dos líderes
“Todas as iniciativas que
abençoem a obra missionária
devem ser bem-vindas. Não
se pode criticar antes de conhecer, mas o meu conselho
é experimentar para ver o CBESP lança Cartão de Missões
que acontece.” – Pr. Helder tante da Junta de Missões
Ticou Didoff – Gerente Re- Mundiais.
gional de Missões.
“Já tenho o meu e ele me
“A gente tem necessidade proporciona, ao mesmo temfinanceira, não tem como po, investir em Missões e usufugir. Quando aproveitamos fruir de inúmeros benefícios.
alguma coisa em que o povo Só de descontos que tenho
está envolvido, onde há uma obtido na compra de medinecessidade, é muito posi- camentos supera, em muito,
tivo. O cartão Missões não o valor da mensalidade do
deve tomar o lugar da oferta cartão.” – Pr. Valdo Romão,
voluntária, mas, sim, somar. diretor executivo da CBESP.
Canalizar os gastos do dia
a dia para Missões” – Pr.
“Vivemos num contexto de
Adílson Ferreira, represen- parcerias e, por isso, acredito
que esse projeto pode abençoar os campos missionários
e, ao mesmo tempo, o indivíduo como cidadão, com suas
necessidades financeiras. Um
exemplo real, mas que poucos
planejam, é o funeral. Minha
família passou por essa experiência, no ano passado. Os
gastos são altos e o pagamento
é à vista. Este é apenas um
exemplo de que os benefícios
podem ser úteis no presente e
no futuro de todos.” - Harumi
Kakugawa Gianastácio, gerente de Missões CBESP.
União de Homens da
PIB de Santos completou
87 anos de serviço à Deus
Dr. Reynaldo Corrales Filho
Presidente UMHB - PIBS
“Ele te declarou, ó homem,
o que é bom; e que é que
o Senhor exige de ti, senão
que pratiques a justiça, a
misericórdia e andes humildemente com o teu Deus”
(Miquéias 6.8).
A
União Missionária
de Homens Batistas
da Primeira Igreja
Batista de Santos celebrou no último dia 10 de
agosto 87 anos de serviço ao
Reino do Nosso Eterno Deus
como organização missionária que ama e faz missões.
Tivemos a presença do Coral
da UMHB – IB Cidade Ocian
sob a regência do pastor Cenício Lino Barros e do Coral
Masculino 87 anos UMHB –
PIBS, formado por 40 homens
batistas de diversas SMHBs
da União Missionária de Homens Batistas da Associação
do Litoral Paulista e de 10 valorosos irmãos Presbiterianos
sob a maravilhosa regência da
maestrina Sarah Lopes Noé da
PIB de Santos.
O orador da noite foi o coordenador nacional de SMHB,
irmão Ademir Clemente Bezerra, da IB Vale do Éden,
de São João do Meriti. Estiveram presentes 140 irmãos
representando as SMHBs das
seguintes igrejas da Associação do Litoral Paulista:
Congregação Vila Esperança
– Cubatão, IB Guarujá, IB
Vila Áurea, IB Morrinhos, PIB
Itapema – Guarujá, IB Nova
Jerusalém, IB Ponta da Praia,
IB Areia Branca, IB Marapé, IB
Centenário, IB Cidade Ocian,
PIB Praia Grande, PIB Samambaia, IB da Paz, IB Humaitá,
IB Parque Bitarú, IB Vila Nova
Mariana, IB Central de São
Vicente, e Igreja Presbiteriana
de Santos.
Louvamos a Deus pela vida
de homens batistas como:
Antonio Sobrinho, Enésio
Coelho, Nestor de Pinho,
Rubens de Oliveira, José Mendes, Waldemar Venâncio da
Silva, Samuel Lopes Miguel,
Kielce Vidal Silva, José Luiz
Guerreio, que presidiram esta
querida organização que tem
o DNA batista, ou seja, uma
organização missionária!
Hoje a atual diretoria é
composta por valentes homens batistas: Presidente:
Dr. Reynaldo Corrales Filho;
Vice Presidente: Francisco
Guilhermino Silva; Secretário: Samuel Lopes Miguel; 1º
Tesoureiro: Roberto Edson
Daminelli; 2º Tesoureiro: José
de Oliveira Martins; Coordenador de Estudos: Jorge Nery
dos Santos; Coordenadores
de Evangelismo e Missões:
Carlos Alberto A. Costa e Ronaldo C. Alves. Com a permissão de Deus esta diretoria e
os demais homens batistas da
PIB de Santos, que tem como
seu pastor Kielce Vidal Silva,
tem a responsabilidade de fa-
zer missões, evangelizar, etc.
Os homens da UMHB –
PIBS tem aprendido a cada
dia amar e servir, cuidar de
sua família, cuidar da sua organização filha, a Embaixada
David Livingstone, coordenada pelo Conselheiro de Em-
baixador do Rei, irmão Fabiano Roberto Arce, com o apoio
dos CER José Pelonha Júnior e
Valdir José Pereira. Louvamos
a Deus pela oportunidade de
sermos homens batistas e servirmos ao Senhor com todo
nosso amor e forças.
o jornal batista – domingo, 08/09/13
missões mundiais
Quero Viver: por uma vida sem
drogas no Peru
11
Marcia Pinheiro
Redação de Missões
Mundiais
A
droga é um mal que
mata cerca de 500
pessoas por dia no
mundo, segundo
dados da ONU. Os mais
variados tipos de drogas parecem surgir com uma velocidade bem maior do que
as ações para combatê-las.
A cada sensação diferente
experimentada, o usuário
dá um passo em direção à
dependência e à morte. Missões Mundiais alerta o Brasil
para este drama e trabalha
para que pessoas consideradas perdidas para as drogas
sejam alcançadas pela graça
libertadora de Jesus. É através
do projeto Quero Viver que
vidas têm sido resgatadas e
recuperadas para a glória de
Deus.
Na cidade de Arequipa, no
sul do Peru, a 2.300 metros
de altitude, Missões Mundiais
mantém um dos seus centros
de recuperação para dependentes químicos. A unidade,
aberta em 2003, conta com
uma boa equipe de trabalho
com psicólogos, pastores,
conselheiros entre outros
especialistas. Ela precisa ser
reformada e ampliada para
que mais pessoas possam
Missionário Américo, fruto do Quero Viver, anunciará Cristo na
Bolívia com sua esposa Talitha Monje
receber os cuidados necessários para se livrarem das
drogas e conhecerem o Cristo
que traz vida em abundância.
As obras de reforma começarão em outubro, quando
um grupo de 22 voluntários
de Missões Mundiais, a maioria do setor de construção,
chegará a Arequipa para participar desta grande ação.
Serão 15 dias de trabalhos
intensos.
O projeto, que tem como
objetivo promover a restauração, reabilitação e recondução dos dependentes químicos à sociedade, recebe
pessoas não só do Peru, mas
também do Chile, Bolívia e
Brasil. Nesses lugares há muitos brasileiros em busca de
tratamento. E o frio e ventos
intensos, além de riscos de
terremotos, aumentam ainda
mais a urgência das obras.
No Brasil, pessoas que não
poderão seguir nesta caravana começam a se mobilizar
de várias formas. Todos com
o mesmo objetivo: atender
ao pedido de socorro daqueles que querem viver
longe das drogas e junto com
Cristo.
Américo Monje, hoje
missionário de Missões
Mundiais, é um dos frutos
do Quero Viver. Há cerca de seis anos ele estava
preso às drogas e chegou
a tentar se matar por enforcamento. Felizmente,
Deus tinha um plano para
Centro de recuperação em Arequipa precisa de reforma e ampliação
sua vida e o direcionou até
o centro de recuperação do
projeto.
“Jesus colocou no coração
de missionários da JMM o
desejo de abrir um centro de
recuperação em Arequipa,
onde eu morava. Foi lá que
me internei e conheci o verdadeiro amor de Jesus. Creio
que o Senhor permitiu que
eu conhecesse esse mundo
para que ganhasse experiência e ajudasse outras pessoas
a conhecer o plano salvador
e redentor para este mundo.
Jesus me devolveu minha
família, me deu uma esposa
temente a Ele e o melhor
trabalho que se pode ter,
levar o Evangelho ao mundo
inteiro”, alegra-se Américo,
que em breve seguirá com
sua esposa, Talitha, para a
Bolívia.
Você também pode dar
uma chance àqueles que
desejam viver! Basta orar e
ofertar para o projeto Quero
Viver. Atenda a este chamado de socorro que vem de
Arequipa.
Saiba como participar de
forma efetiva da reforma e
ampliação do centro de recuperação para dependentes
químicos do Quero Viver.
Ligue para 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800709-1900 (demais localidades). Se preferir, escreva
para [email protected] ou
[email protected]. Faça
parte desta missão.
Guiné-Bissau:
um campo repleto de desafios
Pr. Freddy Ovando
Missionário da JMM em
Guiné-Bissau
U
m novo tempo
está chegando
para nossa família. Cremos que
somos direcionados por
Deus para uma nova etapa
em Bafatá. A vontade do
Senhor é que falemos do
grande amor de Deus pelo
povo de Guiné-Bissau.
Temos muito trabalho pela
frente: nosso desejo é treinar
pastores nacionais para continuar com a proclamação do
Evangelho na nação guineense. Para isso, contamos com
sua oração e contribuição. Um
dos nossos maiores desafios
aqui é terminar a construção
da Missão Batista em Gabu.
Para você ter ideia, em
frente ao terreno da construção em Gabu, está sendo
construída uma mesquita.
O mundo das trevas tem investido alto nos projetos de
seus seguidores. Dezenas de
mesquitas estão sendo construídas em toda a nação de
Guiné-Bissau. O lema deles
é: “cada aldeia, uma mesquita”. “Porém, nossa luta não é
contra seres humanos, mas
contra poderes e autoridades,
contra os dominadores deste
mundo de trevas, contra as
forças espirituais do mal nas
regiões celestiais” (Ef 6.12).
Outro alvo que temos é estabelecer uma igreja na ilha
de Bolama, no arquipélago
de Bijagos, aqui mesmo em
Guiné-Bissau. Na região há um
povo sedento por Jesus Cristo.
Ore e oferte para esse desafio.
Também minha esposa, a
missionária Elaine Ovando,
que é dentista, sonha em contar com o apoio de um protético voluntário para ensinar
nossos jovens guineenses na
confecção de próteses dentárias. Se você quer ser um
voluntário de Missões Mundiais no campo, escreva para
[email protected].
Pr. Freddy Ovando
Cremos que estamos fazendo a vontade do Senhor para
continuar levando a palavra
de Deus nesse país africano.
A paz de Cristo invadiu nossos corações quando decidi-
mos vir para Guiné-Bissau
fazer Missões.
Contamos com sua oração
e envolvimento efetivo para
que possamos finalizar a construção do templo em Gabu.
Entre em contato com a Junta
de Missões Mundiais pelo
site www.jmm.org.br/adocao
e peça para adotar o Projeto
Nicodemos (Missão Batista em
Gabu). Oferte e interceda.
12
o jornal batista – domingo, 08/09/13
notícias do brasil batista
OBITUÁRIO
Pastor Osvaldo Ronis
100 anos de vida marcante
Benjamim William Keidann
Presidente da Associação
Batista Leta do Brasil
H
á pessoas que simplesmente passam
por esta vida sem
deixar marcas. Há
aquelas que nos marcaram
profundamente, por sua história, seus escritos, mensagens ou mesmo por frases.
Pr. Osvaldo Ronis foi um
destes homens usados por
Deus para influenciar tanta
gente. Lembro ainda hoje o
início das aulas no Seminário Teológico Batista do Rio
de Janeiro em 1964. Nossa
turma chegou, passou pelas
provas do vestibular e os exames psicotécnicos. Depois
fomos levados a um passeio
para conhecer a cidade e
seus belos pontos turísticos.
Então, a aula inaugural na
Capela lotada, a apresentação dos professores, dos
alunos e a mensagem. Com
sua voz forte (não gostava e
nem precisava de microfone)
o Pr. Ronis falou do texto
bíblico quando Jesus subiu
a muralha de Jerusalém e
olhou o seu povo lá embaixo. “Vocês chegaram ao Rio
se impressionaram com sua
beleza. Lá do alto do Pão
de Açúcar e do Corcovado
olharam a cidade e tiraram
fotos para recordação. Jesus
choraria!” Que impacto, que
mensagem! Nas aulas de Geografia Bíblica nos mandava
copiar os mapas em panos.
Quando algum aluno dizia
que a tarefa era difícil, indicava o caminho: de joelhos é
mais fácil! Nas provas ficava
cuidando e se alguém olhasse para os lados logo dizia:
olha o Diabo!
Nas igrejas sua personalidade firme permitiu o desenvolvimento de abençoados trabalhos, construção de Templos e fatos inesquecíveis. Em
certa ocasião a um membro
que imaginou que ele estivesse muito nervoso, explicou:
“não estou nervoso. Eu sou
é enfático!” Vibrava com os
hinos do Cantor Cristão e os
cantava com entusiasmo, em
especial o de n° 395, “Com
Cristo estou contente”. Suas
orações para alcançar os 100
anos de idade foram atendidas. Deus o levou para o
descanso eterno alguns dias
após ter recebido expressivas
homenagens nos cultos em
celebração ao seu centenário, com destaque para o selo
comemorativo divulgado
pelos Correios.
Pastor Osvaldo Ronis nasceu em Riga, capital da Letônia, dia 17 de maio de
1913. Seus pais Eduardo e
Emília o dedicaram a Deus
ao receberem o diagnóstico
da possível morte da criança ou da mãe no momento
do parto. Como refugiados
da I Guerra Mundial foram
para a Rússia, retornando em
1918. Em 1922 chegaram ao
Brasil com o grande grupo
de imigrantes batistas, perto
de 2500, que organizaram
a colônia Varpa, interior de
São Paulo. Na Igreja, que se
tornou a maior da América
Latina com 1750 membros,
converteu-se e foi batizado
aos 16 anos. Estudou na Escola da Varpa e concluiu o
curso secundário no Colégio
Batista Shepard, no Rio de
Janeiro. Lá em 1937 ingressou no curso de Bacharel do
Seminário Teológico Batista.
Ainda seminarista casou-se com a jovem Evangelina Rocha Pombo Bond, na
Igreja Batista do Zumbi. O
casal teve 7 filhos, 13 netos
e 13 bisnetos. Um filho e
2 netos já falecidos. Dona
Evangelina faleceu em 2012.
Em 1940 recebeu o grau de
Bacharel em Teologia, foi
ordenado ao Ministério, e em
1976 tornou-se Mestre em
Teologia. Concluiu também
licenciatura em Pedagogia
na Universidade Gama Filho.
Exerceu o Magistério Teológico em 5 Seminários
e Faculdades e Magistério
secular em 3 Faculdades.
Escreveu o livro Geografia
Bíblica, adotado na maioria
das instituições teológicas no
Brasil. Atuou ativamente em
diferentes áreas da Convenção Batista Brasileira, tendo
sido o coordenador do programa radiofônico “Batistas
em Marcha”. Orador muito
solicitado realizou mais de
300 Conferências evangelísticas em várias regiões do
Brasil, na Letônia sua terra
natal, além de Angola, Moçambique e África do Sul.
Exerceu o pastorado efetivo em 8 Igrejas Batistas: PIB
Barra do Piraí, RJ; Bastos, SP;
Inúbia Paulista, SP; Central
de Tupã, SP; Tijuca, RJ; PIB
da Penha, RJ; S. Bernardo,
Campinas, SP; Jardim Duas
Praias, RJ; e Pastorado interino em 6 Igrejas: Mendes, RJ;
Paulo de Frontin, RJ; Lucélia,
SP; 2ª Batista de Bonsucesso,
RJ; Central de Varpa, SP; Redentor, Americana, SP. Foi
Presidente da Associação das
Igrejas Batistas da Leopoldina, RJ; Associação Batista da
Alta Paulista, SP; Presidente
da Ordem dos Pastores Batistas do Distrito Federal (antigo
estado da Guanabara).
A Associação Batista Leta
do Brasil agradece a Deus
pelos 40 anos em que o Pr.
Ronis serviu no Conselho,
3 anos como Presidente e
12 anos dirigindo o Retiro
dos Obreiros Batistas Letos
no Brasil, sendo eleito seu
Presidente Emérito. Nossa
gratidão também por sua
dedicação em registrar no
livro UMA EPOPÉIA DE FÉ,
a História dos Batistas Letos
no Brasil, edição da JUERP,
1974. Até hoje no encerramento dos nossos Congressos
repetimos a expressão de
incentivo que Pr. Ronis nos
deixou: a Obra Continua!
No dia 01 de julho de 2013
é convocado para receber
o galardão celestial. Dia 02
de julho um significativo
grupo de pastores e obreiros
batistas acompanhou os familiares do Pr. Ronis no culto
de despedida no templo da
Igreja Jardim Duas Praias e
no cemitério na Ilha do Governador. As mensagens de
conforto para os familiares e
os testemunhos relembrando
fatos importantes da vida do
Pr. Ronis demonstraram a
grandeza de uma verdadeira
Epopéia de um homem de fé,
uma vida marcante.
Assim como expressam as
Escrituras, declaramos: “O
Senhor o deu, o Senhor o
levou: Bendito seja o nome
do Senhor” (Jó 1.21).
NOTAS:
Novo pastor
A Igreja Batista no Jardim Magarça, em
Guaratiba (RJ) comunica que tem novo pastor. Na noite do dia 3 de agosto, a empossou
oficialmente o seu novo pastor. A PIB no
Jardim Magarça agora está sob os cuidados
do Pastor Hérisson Simões Gonçalves e
família. Todos foram muito bem recebidos
pela Igreja, e por toda a comunidade que
festejaram com muita festa e alegria a presença do novo pastor e sua família.
Concurso de Pipa
No último dia 31 de agosto a Segunda
Igreja Batista em Marataízes realizou a
Festa Beneficente SIBAM, com renda
em prol da Igreja Batista em Camboinha
na Paraíba. Foi um dia com músicas,
dinâmicas, brincadeiras, devocional
e o concurso de pipa, que premiou a
pipa mais bonita, engraçada, a menor,
a maior, e o participante mais velho e
o mais novo.
ponto de vista
o jornal batista – domingo, 08/09/13
13
14
C
o jornal batista – domingo, 08/09/13
omo podemos diagnosticar a nossa caminhada missionária na Convenção
Batista Brasileira? Estamos
no caminho da ênfase na
organização ou no foco do
organismo? É a organização
que dirige o organismo ou
este a organização? São indagações pertinentes que nos
levam a reflexões inquietantes e revolucionárias. É muito
importante trabalharmos com
planejamento e uma visão de
organização utilizando metas, estratégias, gestão, liderança direcionada e finanças.
Precisamos de seriedade no
trato das coisas de Deus. Agir
com criatividade é imperativo. Utilizar as informações e
marketing são igualmente relevantes, mas em si mesmos
não têm valor. A organização
demanda recursos humanos,
treinamento do pessoal na
visão, no planejamento, na
execução e avaliação. Todos
os meios humanos éticos são
relevantes, mas não substituem a ajuda do alto, a direção e o poder de Deus.
É verdade que podemos
utilizar técnicas humanas,
organizacionais visando
auferirmos recursos para a
instituição missionária. A
nossa tendência é confiarmos na capacidade humana.
Que podemos usar mecanismos eficientes da psicologia
para convencermos o povo
a contribuir para a obra de
missões. Podemos cair no
erro de gastarmos mais tempo com o treinamento do
pessoal do que com a oração. Investirmos mais tempo
na gestão humana do que
na direção do Espírito Santo. Podemos apelar para a
emoção humana visando o
levantamento de recursos,
bem como o despertamento de vocações. É perigoso
apelar para o “personalismo
da liderança missionária”
ou “o carisma do líder missionário” em detrimento de
ponto de vista
um trabalho de uma equipe
submissa ao Espírito Santo.
Não há personalismo na obra
missionária, mas a ação do
Espírito na vida dos missionários da retaguarda (os que
sustentam e os que estão no
escritório da missão) e na
vida dos obreiros que estão
no front, na linha de frente.
Fico preocupado com alguns pontos de ativismo dentro das nossas organizações
missionárias. Causa-me inquietação a visão meramente
pragmática. Nesta perspectiva, a cobrança por resultados
se torna muito ruim para a
obra de expansão do Reino
de Deus. Temos dois pontos
preocupantes: os que fazem
muito visando apresentar um
relatório quantitativo e os que
nada fazem e não têm nada
para apresentar. Precisamos
de equilibro. É verdade que
podemos tratar o missionário
como uma coisa, um objeto
de propaganda para a própria “obra”. Podemos tratá-lo
como uma máquina que produz resultados “inspiradores”.
Missões como organismo
considera o missionário ou a
missionária uma pessoa com
limitações, com necessidades,
que tem o seu grande valor e
que precisa ser assistida, acompanhada em todo o tempo.
Nesta perspectiva, a missão
tem sentido de corpo onde há
dependência de Deus e interdependência nos relacionamentos. Trabalha-se duro para
uma comunhão exuberante
entre os da retaguarda e os
do front. Há uma consciência
de se levar as cargas uns dos
outros (Gl 6.2). Os líderes missionários se importam com a
qualidade de vida dos obreiros
que estão no campo. Há um
sentido muito forte de pessoalidade. A comunhão entre
todos os obreiros está fundamentada no ensino de Jesus,
especialmente em Sua oração
sacerdotal (João 17).
A transparência é uma marca distintiva entre os obreiros
da missão. Há uma ênfase na
integridade, numa convivência ética nos relacionamentos
dos membros da instituição.
Os missionários são tratados
com amor, sensibilidade e
transparência. A instituição
investe em oração, convivência e prestação de contas. Os
testemunhos são marcados
pela seriedade com as coisas
de Deus. Os missionários e
o staff são gratos a Deus pela
vida dos investidores e oram
por eles todos os dias. Os
missionários são estimulados
a uma vida de intimidade diária com o Senhor. Promovem
uma relação muito deleitosa
edificante entre a missão e a
Igreja local. A obra missionária da Convenção Batista
Brasileira deve contemplar
o organismo acima da organização. O espiritual acima
do humano. Uma obra de
fé acima da razão (Hb 11.6).
O Senhor acima do homem
para que Ele em tudo seja
glorificado (I Co 10.31).
o jornal batista – domingo, 08/09/13
ponto de vista
Igreja tem zelador e faxineiro?
Jonatas de Souza
Nascimento
Diácono, membro da PIB
em Centenário, Duque de
Caxias, RJ, e autor da obra
“Cartilha da Igreja Legal”
J
á abordei esse assunto
anteriormente, mas como
ainda paira muita dúvida por parte das igrejas,
trago-o de volta.
Embora presente em inúmeras obras, a Classificação
Brasileira de Ocupações
(CBO) descreve as atribuições de cada trabalhador
regido pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho,
recorro à magnífica obra
intitulada Manual do Terceiro Setor e Instituições
Religiosas, publicada pela
Atlas, de autoria de Aristeu
de Oliveira e Valdo Romão,
autoridades incontestes nas
áreas trabalhista, previden-
Sâmia
Missionária da JMM no
Oriente Médio
D
esde pequena
sempre fui fascinada por História! Lembro-me
de uma vez, assistindo ao
Jornal Nacional, dei conta
de que sabia muito pouco
sobre os acontecimentos do
mundo. Naquele dia decidi
mudar este fato e me tornar
uma professora de História.
E assim foi! Já na Universidade, uma das fases mais marcantes foi quando estudei
sobre a Revolução Francesa.
Fiquei encantada ao ler nos
livros sobre como os franceses do séc. XVIII lutaram por
seus direitos de “liberdade,
igualdade e fraternidade“,
princípios que perpetuaram
entre as nações, cujo lema
era Democracia e a igualdade entre os homens. É
claro que no meio de todo
esse discurso “romântico”,
as injustiças se perpetuaram
especialmente entre os que
deveriam cuidar para que as
Leis e o direito de todos prevalecessem, mas a história é
feita por homens. Não estou
de forma alguma negando a
soberania divina aqui, o que
quero dizer é que em todas
as eras o pecado continua
vivo nos corações daqueles
que não conhecem à Cristo,
sendo assim, o discurso nem
15
Zelador: Executa funções
de zeladoria em edifício de
apartamentos, comerciais e
outros, observando a limpeza e conservação do mesmo.
Promove e atende ao cumprimento do regulamento
interno, para assegurar asseio, ordem e segurança do
edifício e tranquilidade de
seus ocupantes; verifica as
necessidades de limpeza
e inspeciona corredores,
pátios, áreas de instalações
de prédios; verifica as condições de funcionamento de
elevadores, da parte elétrica,
hidráulica e executa outros
serviços necessários; cuida
da higiene das dependências
e instalações, efetuando ou
supervisionando os trabalhos de limpeza, remoção
ou incineração de resíduos,
para manter o prédio nas
condições de asseio requeridas; executa ou providencia serviços de manutenção
geral, trocando lâmpadas ou
fusíveis, efetuando pequenos reparos e requisitando
pessoas habilitadas para os
reparos de fornos, bombas,
caixa-d’água, extintores e
elevadores, para assegurar as
condições de funcionamento
e segurança das instalações;
zela pelo cumprimento das
normas e procedimentos
do edifício, evitando ruídos
em horas impróprias e o uso
indevido das instalações e
levando à administração os
problemas surgidos, para
manter a ordem e o bem-estar dos inquilinos ou usuários; encarrega-se da aquisição, recepção, conferência,
controle e distribuição do
material de consumo e de
limpeza, tomando como
base os serviços a serem
executados, para evitar a
descontinuidade do processo de higienização e de
manutenção do prédio e
de suas instalações; pode
desempenhar algumas atividades próprias de porteiro
de edifício.
Faxineiro: Executa limpeza dos prédios, salão, salas
de escritório, de aulas, de
reunião, sanitários, vestiá-
rios e demais instalações das
instituições, varrendo, espanando, lavando, encerando,
etc; retira lixo dos cestos,
acondicionando-o em sacos
próprios e depositando-o na
lixeira; cuida da reposição de
produtos de limpeza (sabonete, papel-toalha, etc.) nos
sanitários; utiliza aspirador
de pó, vassoura, vassourão,
pano, espanador e outros
materiais de limpeza; realiza
todo o processo diário de
limpeza e conservação nas
dependências da instituição;
limpa vidros, divisórias, móveis, aparelhos de telefone,
corredores, escadarias e demais atividades relacionadas
com sua atividade; assume
o compromisso de usar todo
o equipamento de proteção
individual ou coletivo, como
luvas, botas especiais, roupas, etc, para preservação de
sua saúde.
sempre caminha com a prática. Um dia ouvi de certo
professor: “É só dar-lhes o
poder e os homens se transformam”.
A França, com todas as
suas lutas e conflitos (internos e externos), influência
do pensamento iluminista, e
apesar do déspota esclarecido Napoleão Bonaparte foi a
primeira nação do mundo a
conquistar uma Constituição
em que prevalecia “Direito
do Homem e do Cidadão”.
Ela influenciou a Declaração
de Independência dos Estados Unidos em 1776, e já no
século XIX havia se tornado
realidade em vários países
da Europa e América Latina.
Gostaria de destacar aqui três
pontos desta Declaração para
compararmos com os atuais
acontecimentos na França:
1º) A Declaração diz: “Art.1º
Os homens nascem e são
livres e iguais em direitos.”
2º) A declaração também
afirma que: “Art. 4º A liberdade consiste em poder fazer
tudo que não prejudique o
próximo: assim, o exercício
dos direitos naturais de cada
homem não tem por limites
senão aqueles que asseguram aos outros membros da
sociedade o gozo dos mesmos direitos”. E finalmente:
“Art. 10º Ninguém pode ser
molestado por suas opiniões,
incluindo opiniões religiosas,
desde que sua manifestação
não perturbe a ordem pública
estabelecida pela lei”.
Como podemos ver os acontecimentos passados na França
conduziu aos direitos de expressão, de opinião, liberdade
de pensamento, de religião e
respeito à cidadania. Foi um
grande salto histórico e avanço
entre os homens. Porém, desde 2007 os noticiários falam
da França como sendo o primeiro país do mundo a proibir
o niqab (véu islâmico que
cobre o rosto das mulheres)
nas Universidades. Alegam
que o Estado é laico (ou seja,
separado da “Igreja” – lê-se
aqui: “religião”), e que essa
proibição garantiria o direito
de liberdade da mulher. No
entanto, as muçulmanas do
país sentiram-se discriminadas
religiosamente, o que revoltou
os islâmicos do mundo todo.
Recentemente este debate veio novamente à tona.
Afinal, reprimir a liberdade
não é “democrático”, mas
reprimir um símbolo de repressão radical sim. E então,
como assegurar a liberdade
sem ferir os direitos constitucionais? Como reafirmar que
o Estado é laico, mas garantir
a liberdade religiosa, mesmo
com uso de uma vestimenta
que mais parece violentar
a identidade pessoal dessas
mulheres? O que o Estado
francês intenciona é dizer
para elas que não precisam
se subjugar, uma vez que as
Leis do país estão acima de
sua religião. A ideia aqui é
de que elas vivem em uma
Democracia, são cidadãs de
uma República livre (não
absolutista ou teocrática), em
um Estado laico. Mas, falar
que a religião delas é intolerante é fazer-se preconceituoso para os muçulmanos.
Alguns meses atrás, o jornal “Le Monde” publicou ter
acesso ao relatório do Alto
Conselho para Integração.
Segundo eles, esse relatório
afirma que os motivos pelos
quais de fato o Governo francês afirma colocar de vez em
prática a proibição do véu
islâmico nas Universidades
é que alguns dos alunos estariam criando problemas,
exigindo a criação de espaços para as suas orações,
comida especial (halal – comida preparada nos costumes
islâmicos), além de estarem
enfurecidos pelo fato da polícia exigir os documentos das
mulheres totalmente cobertas
em alguns subúrbios de Paris.
Os muçulmanos estão encarando isso como perseguição
religiosa, uma vez que o véu
também já é proibido no
exercício de cargos públicos. Outro argumento é que
poderia ser facilmente usado
por terroristas para esconder
bombas e armas, desta forma
o Estado se justifica dizendo
que precisa proteger seus
cidadãos. Uma tese de mes-
trado recentemente apresentada na USP, a pesquisadora
afirmou que proibir o uso
do véu seria uma forma de
exclusão e preconceito, não
compatível com a República
francesa. Esse é um debate
bem atual, ou seja, colocar
em xeque o conceito de liberdade dentro de um Estado
considerado democrático.
Assim, pergunta que fica
no ar é: Como lidar com a
pressão exercida pelo radicalismo religioso em um
país laico? Esse é um questionamento que só cabe nos
dias atuais, quando o mundo
mostra que se transformou
e que a democracia, liberdade e igualdade perante
a Lei pode ser encarada de
forma diferenciada. Afinal,
que tipo de liberdade uma
mulher “forçada” a viver coberta pode ter? No entanto,
o país que lutou por seus
direitos igualitários, agora
se vê “na parede” desafiado por uma população de
quase 6 milhões de muçulmanos. Como fazer a manutenção entre as diferenças e
o respeito? Ao que parece a
França passa por uma crise
em sua identidade nacional,
pois ao defender os Direitos
Humanos acaba proibindo
a liberdade de pensamento
e religião. As mudanças do
mundo atual são marcadas
pela intolerância e a incoerência, o que virá depois?
ciária, fiscal, contábil, eclesiástica, jurídica e outras mais,
para esclarecer a diferença
entre as funções de zelador
e de faxineiro. Afinal, não
são poucas as igrejas que,
necessitando de serviços de
faxineiro, na hora de efetuar
o seu registro acabam apontando em Carteira Profissional a função de zelador, o
que é um equívoco.
Vejamos a diferença, da
forma didática apresentada
na mencionada obra:
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