BOLETIM DO DIA 03 DE NOVEMBRO DE 2013 A importância do trabalho missionário da Igreja Deus está empenhado numa obra de restauração do ser por Ele criado desde o pecado do primeiro casal, no jardim do Éden. Se percorrermos os diferentes livros das Escrituras, de Gênesis a Apocalipse, quase sempre vamos extrair da revelação bíblica uma visão missionária. Em Jesus está o exemplo mais significativo de missões. Ele deixou o céu para trazer o verdadeiro alimento espiritual à terra: “porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6.33). Realizando a vontade do Pai, Jesus desceu do céu, enfrentou a cruz, pagou o preço da nossa redenção, ressurgiu, recebeu toda a autoridade no céu e na terra, e comissionou todos aqueles que se tornam seus discípulos para colaborar no plano redentivo de Deus (Mt 28.19). Enquanto exercia seu ministério terreno, Ele deixou sua convocação bem clara e definida para os seus seguidores, com o objetivo de dar seguimento a tudo quanto Ele começou a fazer e ensinar: “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: recebei o Espírito Santo” (Jo 20.21 e 22). Existe, pois, uma correlação direta entre a missão conferida pelo Pai a Jesus e aquela por este a nós outorgada. Observa-se que, em oportunidade anterior, o Mestre, falando sobre a videira verdadeira (Jesus) e seus ramos, deixou o expressivo entendimento de que nós, os filhos de Deus, representados pelos ramos, devemos não apenas permanecer nele, mas, também, produzir muito fruto. Ele chegou a enfatizar que quem não permanece nele, é lançado fora, tal como o ramo que, cortado da videira, é lançado fora e seca, tornando-se, assim, inútil, sem vida. Para Jesus, só é considerado seu discípulo aquele que produz frutos para o Reino de Deus. Ouça o que Ele diz: “nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos” (Jo 15.8). No contexto histórico em que vivemos há um surpreendente desafio de evangelização a ser realizado pela igreja neotestamentária, a partir da cidade onde habitamos. A realização de missões depende, portanto, de todos aqueles que abraçaram a fé em Cristo e não ignoram as advertências chaves do Senhor Jesus: a) levantai os vossos olhos e vede os campos que estão brancos para a ceifa (Jo 4.35); b) a noite vem, quando ninguém pode trabalhar (Jo 9.4). Afinal, nós somos herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo (Rm 8.17). Há um propósito especial na vida de todo filho de Deus, pois na qualidade de “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido” cumpre-nos anunciar “as grandezas daquele que” nos “chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Nossa igreja local, parcela do Corpo de Cristo, possui o fulgurante privilégio de desempenhar a missão sacerdotal. Está diante de você, pois, a grandeza da missão que nos está reservada. Cada um de nós possui uma parcela de responsabilidade. E aqui surge a pergunta: se cada servo de Deus negligenciar sua participação na tarefa missionária, transferindo para outros sua responsabilidade pessoal (cometendo, assim, o pecado de transferência), esta nossa geração profética falhará em obedecer a Deus na parte que lhe cabe quanto ao cumprimento do projeto missionário por Ele próprio estabelecido? Por isso mesmo, Paulo indaga: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14). Alguém tem que falar! Porque a fé vem pelo ouvir; e quando alguém prega, o Espírito começa a se mover. Ninguém ignora que, hoje, o Espírito Santo quer usar cada crente para que cumpra o IDE de Jesus de diferentes maneiras, dentro do contexto social em que vive e desenvolve suas atividades, de modo a propiciar a cada pessoa a oportunidade de se expor ao evangelho no poder do Espírito e poder fazer uma decisão ao lado de Jesus. Essa é a nossa missão. Se estamos decididos a abraçá-la, o Senhor de missões nos recompensará, segundo Suas promessas. Para cumprir essa missão, Deus nos tem dado tantos recursos, inclusive a televisão e a internet. Eis aí porque é de singular importância o completo envolvimento de todos os santos no serviço missionário. E um dia você vai ouvir uma voz dizendo: “vinde, benditos do meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34). Pr. Sebastião Fagundes. http://ibcb.org