Formação dos folhetos germinativos

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●● Embolia
Uma região da blástula dobra para dentro do embrião.
Exemplos: ouriço-do-mar e anfioxo.
●● Involução
Uma camada de células se expande para o interior do
embrião através do blastóporo e fica em contato com
o revestimento externo.
Esses folhetos são lâminas de células que produzem todos
os tecidos do animal e, quanto à presença deles, os animais
podem ser classificados em: diblásticos, quando só tiverem o
ectoderme e o endoderme (cnidários), e triblásticos, quando apresentarem os três folhetos (todos os animais, menos os
poríferos).
Exemplos formação da mesoderme dos anfíbios.
Nem adultas, nem embrionárias
●● Ingressão
As células externas do embrião migram para a região
interna.
Exemplo: mesoderme do ouriço-do-mar e células nervosas de drosófila.
●● Delaminação
São formadas duas lâminas celulares paralelas a partir
da camada celular inicial.
Exemplos: mamíferos e aves.
●● Epibolia
Uma camada epitelial se expande sobre outras camadas de células que se localizam no interior do embrião.
Exemplo: formação do ectoderma de anfíbios e ouriços-do-mar.
Formação dos folhetos
germinativos
Durante a gastrulação, na maior parte dos animais, os
blastômeros se diferenciam em folhetos germinativos ou embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme.
Ectoderme
SAE DIGITAL S/A
Endoderme
[...]
Mulheres grávidas são uma preciosa fonte de célulastronco. Não devido ao embrião que carregam, mas ao líquido
e às membranas que o envolvem. Uma equipe de cientistas
norte-americanos descobriu que células isoladas desses
locais compartilham características com as células-tronco
adultas e embrionárias: elas são capazes de se diferenciar em
diversos tipos de tecidos e podem ter um futuro promissor na
regeneração de órgãos e tecidos danificados.
Segundo o trabalho, publicado hoje na revista norte-americana Nature Biotechnology, essas células foram obtidas a
partir de amostras descartadas de líquido amniótico usadas
para detectar doenças genéticas em fetos. Elas também estão
presentes em membranas – como a placenta – que recobrem o
bebê e são expelidas após o parto. Em testes com camundongos, elas desenvolveram tecido ósseo, repopularam áreas do
cérebro afetadas por uma doença degenerativa e desenvolveram células de fígado funcionais.
As células recém-descobertas parecem ter desenvolvimento intermediário entre as células-tronco embrionárias
e as adultas, pois apresentam traços de ambas. O líder da
pesquisa, Anthony Atala, diretor do Instituto de Medicina
Regenerativa da Escola de Medicina da Universidade de Wake
Forest (Estados Unidos), ressalta que essa condição é vantajosa, pois as torna capazes de gerar diversos tecidos, como
ossos, coração, músculos, nervos, vasos sanguíneos, pâncreas,
fígado e rim, sem formar tumores – ou esbarrar nas questões
éticas que envolvem a utilização de embriões humanos para
pesquisa.
[...]
Mesoderme
Blastóporo
aa
Formação dos folhetos embrionários.
(Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/medicina-e-saude/nemadultas-nem-embrionarias/?searchterm=c%C3%A9lulas%20tronco>.
Acesso em: 25 ago. 2016.)
Ectoderme – é o folheto que reveste externamente o embrião; a partir dele serão formadas a epiderme e todas as
estruturas relacionadas a ela: pelos, unhas, garras, glândulas
sebáceas e sudoríparas. O sistema nervoso também é originado pela ectoderme.
PVE17_3_BIO_A_10
Mesoderme – localizado entre o ectoderme e o endoderme, esse folheto origina músculos, ossos, sistema cardiovascular (coração, vasos sanguíneos e sangue) e sistema urogenital (rins, bexiga e vias urinárias).
Endoderme – é o folheto que reveste a cavidade do arquêntero e origina o revestimento interno do tubo digestório e as glândulas que estão associadas à digestão: glândulas
salivares, mucosas, pâncreas, fígado e glândulas estomacais.
Origina também diferentes sistemas respiratórios, como brânquias e pulmões.
1. (UPE-2012) Com relação ao tipo de óvulo encontrado nos seres
humanos, é correto afirmar que ele é
a) telolécito, como o da maioria dos mamíferos.
b) alécito, pois a nutrição do embrião se processará via placenta.
c) alécito, com grande quantidade de vitelo na região central, o
que provoca uma segmentação holoblástica igual.
d) centrolécito, o que se justifica pelo consumo inicial do vitelo
pelo embrião, até que a placenta esteja pronta para a função.
e) isolécito, com segmentação holoblástica desigual antes do
processo de nidação.
BIOLOGIA A
409
Apoio ao professor
Tipos de reprodução
1. C
A produção de ovócitos ocorre a partir de divisões meióticas, que
reduzem o material genético a uma cópia materna haploide (n).
2. A
I: Correta. A reprodução sexuada gera o aumento da variabilidade
genética na população.
II: Correta. A diminuição da população faz com que a variabilidade
genética diminua, logo, há menos vermes que carregam resistência
às bactérias.
III: Incorreta. A resistência é causada por modificações genéticas,
não pelas alterações nas condições ambientais.
3.
a) A Figura A corresponde à mitose, típica da reprodução assexuada, porque, após divisão mitótica, a célula mantém o número
de cromossomos e moléculas de DNA; a Figura B corresponde
à meiose, típica da reprodução sexuada, porque, após a divisão
meiótica, a célula reduz à metade o número de cromossomos
e de moléculas de DNA, formando os gametas.
Segmentação e desenvolvimento
PVE17_3_BIO_A_09
b) Reprodução assexuada ou propagação vegetativa garante
uma descendência geneticamente idêntica à planta-mãe. Um
único indivíduo transmite aos seus descendentes um conjunto
gênico idêntico ao seu. A reprodução sexuada envolve gametas
e uma descendência que pode não ser idêntica aos pais. A cada
geração, ocorrem novas combinações entre os genes de origem
materna e de origem paterna (crossing-over ou recombinação
gênica), originando um indivíduo com conjunto gênico diferente dos pais.
4. Por produzir maior variabilidade de indivíduos, a reprodução
sexuada leva a maiores chances de surgimento de novas características resistentes ao parasitismo. Por produzir muitos indivíduos
rapidamente, a reprodução assexuada é vantajosa em condições
sem parasitas, nas quais o número de indivíduos é mais importante
do que a variabilidade.
PVE17_3_BIO_A_10
1. D
Os anfíbios possuem ovos heterolécitos com segmentação total e
desigual; insetos possuem óvulos centrolécitos; aves têm segmentação parcial discoidal; moluscos apresentam óvulos heterolécitos
e nem todos os mamíferos formam disco germinativo, apenas os
prototérios.
2. E
Ovos oligocéticos possuem pouco vitelo, que está distribuído uniformemente na célula. A clivagem é total.
3. 26 (02 + 08 + 16)
01 – Incorreto: Répteis apresentam ovo do tipo telolécito
04 – Incorreto: Anfioxos apresentam ovo do tipo isolécito
PVE17_3_BIO_A_SOL
32 – Incorreto: O cão é um mamífero placentário que terá ovo do
tipo alécito.
508
BIOLOGIA A
APOIO AO PROFESSOR
PVE17_3_BIO_A_11
Neurulação e organogênese
1. B
4. O zigoto, formado pela união do espermatozoide e do óvulo,
O folheto embrionário mais interno (endoderme) origina o revestimento interno do tubo digestório (exceto da boca e do ânus), as
glândulas salivares, o fígado e o pâncreas e os órgãos do sistema
respiratório, como brânquias e pulmões.
2. E
O sistema respiratório (exceto cavidades nasais) tem origem na
endoderme. Cavidades nasais se originam da ectoderme.
3.
a)
Evento
Local
Fecundação
tuba uterina (ou ampola da tuba uterina)
Clivagem
Gastrulação
tuba uterina (ou istmo da tuba uterina)
útero (ou endométrio uterino)
b) Ao final da gastrulação, ocorre a formação dos três folhetos
embrionários ou germinativos (ectoderma, mesoderma e
endoderma).
divide-se várias vezes para formar um cacho de células, chamado
mórula. A mórula se transforma em uma esfera oca, a blástula, cuja
cavidade é chamada de blastocele. O estágio seguinte é chamado
de gástrula, na qual é possível identificar duas camadas distintas de
células, que são a ectoderme e a endoderme. Uma terceira camada,
a mesoderme, desenvolve-se em alguns grupos animais. Os animais
diploblásticos são aqueles que desenvolvem apenas a ectoderme
e a endoderme, enquanto os triploblásticos desenvolvem, além
desses dois tecidos embrionários, um terceiro, a mesoderme. Nos
protostômios, o blastóporo (abertura do arquêntero para o meio
exterior) dará origem à boca, enquanto nos deuterostômios darão
origem ao ânus. Nos animais celomados, durante o desenvolvimento
embrionário, surge uma cavidade no meio da mesoderme, chamada
celoma. Essa cavidade embrionária formará a cavidade geral do
corpo do adulto, situada entre a epiderme e o tubo digestório. Os
animais que não formam celoma são chamados de acelomados,
e aqueles que têm uma cavidade no corpo que não se formou a
partir da mesoderme, mas sim da blastocele, são chamados de
pseudocelomados.
c) Porque, clinicamente, a gestação é contada a partir do primeiro
dia do último fluxo menstrual, e não a partir da fecundação.
PVE17_3_BIO_A_12
Poríferos e cnidários
1. D
Os poríferos se diferenciam dos outros grupos de animais devido
à simplicidade de organização tecidual, em que estão ausentes os
sistemas nervoso, circulatório ou digestivo.
2. D
Os corais são formados por pólipos que acumulam substâncias
calcárias. Ao morrerem, esse material calcário serve como base
para outros pólipos, promovendo o crescimento de novos recifes.
4. 23 (01 + 02 + 04 + 16)
As esponjas podem ser classificadas como asconoides, siconoides
ou leuconoides, de acordo com o grau de complexidade de organização das células. O trajeto da água nas esponjas asconoides é a
entrada pelo poro, que atinge o átrio ou espongiocele e é eliminada
pelo ósculo. O tipo de reprodução assexuada mais comum entre
as esponjas é o brotamento, no entanto, a gemulação ocorre nas
esponjas de água doce somente sob condições ambientais adversas.
PVE17_3_BIO_A_SOL
Os escleroblastos são amebócitos diferenciados que produzem as
espículas calcáreas e/ou de sílica.
3. B
BIOLOGIA A
APOIO AO PROFESSOR
509
Apoio ao professor
PVE17_3_BIO_B_09
Ciclos biogeoquímicos
3. A respiração dos vegetais pode ser considerada análoga ao dos ani-
1. E
O único dos processos fisiológicos apresentados acima que captura
carbono atmosférico (CO2) é a fotossíntese. No ciclo de Calvin, o gás
carbônico é capturado e, através de diversas reações químicas, é
fixado como carboidrato (glicose).
2.
a) a = 4, b = 2, c = 3, d = 1
b) A bactéria X fixa o nitrogênio atmosférico no solo, o que contribui
para o enriquecimento do solo com sais nitrogenados, os quais
favorecem o crescimento das plantas.
mais, em que ocorre a liberação de dióxido de carbono ao ambiente.
Quanto à fotossíntese, não há semelhança entre árvores e animais,
pois nesse processo ocorre a captação de dióxido de carbono e
liberação de oxigênio.
A Floresta Amazônica é considerada um ambiente em equilíbrio,
pois há consumo do oxigênio produzido pelos próprios organismos
do ecossistema, que, portanto, não representa um pulmão. As algas
fotossintéticas e as cianobactérias, presentes no fitoplâncton, são as
que mais contribuem para a produção de oxigênio.
c) Desnitrificação do nitrato para liberação do gás nitrogênio
atmosférico.
PVE17_3_BIO_B_10
Impactos ambientais I
1. E
3. Apenas I e IV estão corretas.
Na relação entre temperatura, aquecimento global e a produção de
biocombustíveis, podemos destacar a importância destes últimos
pelo fato de serem renováveis, como produto dos agronegócios, e,
além disso, permitirem a captura do gás carbônico na sua produção
e sua menor emissão, contribuindo para melhor condição atmosférica. Devemos destacar, também, o plantio da cana-de-açúcar para a
produção do etanol, considerado também menos poluente do que
os combustíveis fósseis.
2. C
II. Falsa. As concentrações de CO2 e CO aumentaram com o advento
da Revolução Industrial.
III. Falsa. A queima de combustíveis fósseis libera CO2 na atmosfera,
influenciando no aumento do efeito estufa.
IV. Verdadeira. Os gases CO2, CH4, NO2 e vapor de água são capazes
de absorver radiação infravermelha em suas moléculas, segurando o calor na atmosfera.
PVE17_3_BIO_B_SOL
I. Falsa. O ozônio não está envolvido na ocorrência de chuva ácida, e
sim gases como dióxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio, que reagem com a água e o oxigênio e retornam ao solo junto com a chuva.
II. Falsa. A presença de ozônio, apenas na camada estratosférica da
Terra, é capaz de filtrar os raios ultravioleta.
III. Verdadeira. O ozônio presente nas camadas baixas atmosféricas
causa irritação e intensificação de problemas respiratórios em humanos, além de danos na vegetação. A depleção do gás nas camadas
atmosféricas mais externas causa aumento da incidência de raios
ultravioleta, elevando os riscos de câncer.
I. Verdadeira. As plantas auxiliam a redução do CO2 atmosférico,
pois o fixam na forma de compostos orgânicos.
510
BIOLOGIA B
APOIO AO PROFESSOR
PVE17_3_BIO_B_11
Impactos ambientais II
1. D
Resíduos hospitalares devem ser destinados a aterros sanitários
específicos para que não haja contaminação do solo e lençóis freáticos. Quando se trata de materiais infecciosos é recomendável a
incineração antes do descarte.
2.
a) 1 – nutrientes, 2 – bactérias, 3 – oxigênio e 4 – peixes.
b) O aumento do componente 1, os nutrientes, ocorre devido à
continuidade de despejo do esgoto, além da morte dos peixes
e de outros seres vivos, contribuindo para o aporte de matéria
orgânica no reservatório. Já a quantidade do componente 4,
os peixes, diminui devido à falta de oxigênio consumido pelas
bactérias aeróbias.
3.
a) A vegetação que compõe a mata ciliar protege os rios contra
enxurradas, que podem carregar compostos químicos e excesso
de sedimento para o fundo dos rios, causando o assoreamento.
b) A introdução de espécies exóticas provoca desequilíbrios na
distribuição das espécies vegetais nativas e na cadeia alimentar.
4. E
A charge expõe a prática da construção sem a preocupação ambiental, ou seja; para construir, é necessário destruir e poluir.
PVE17_3_BIO_B_12
Briófitas
1. C
Os musgos são plantas avasculares, isto é, desprovidas de tecidos
condutores de seivas. Dessa forma, por conta da condução célula a
célula, são plantas de pequeno porte.
2. E
a) Incorreta – briófitas não são vegetais parasitas.
b) Incorreta – forma-se o esporófito (2n) após a fecundação da
oosfera pelo anterozoide, que ocorre no gametófito (n). Não
são prejudiciais.
c) Incorreta – não possuem vasos condutores.
d) Incorreta – as estruturas reprodutivas não são visíveis a olho nu.
Não são prejudiciais ao ecossistema.
PVE17_3_BIO_B_SOL
Briófitas e anfíbios são organismos terrestres, mas que dependem
de água para a fecundação. Nas briófitas ocorrem anterozoides
(gametas flagelados) e os anfíbios apresentam fecundação externa;
portanto, ambos devem viver em locais com elevada umidade.
3. E
BIOLOGIA B
APOIO AO PROFESSOR
511
Apoioo ao professor
PVE17_3_BIO_C_09
Meiose
3. B
1. C
Na meiose, ocorre a troca de segmentos cromossômicos entre alelos
de cromátides homólogas, aumentando a variabilidade genética.
Na única alternativa incorreta, a II, a produção dos gametas pode se
dar por mitose em determinados organismos.
4. B
2.
Sinapse de cromossomos homólogos é um evento da meiose na
prófase I.
a) Quando a não disjunção ocorre na meiose I, os gametas apresentam um representante de ambos os membros do par de
cromossomos homólogos ou eles não possuem esse cromossomo. Aceita-se, também, como correta a resposta: 50% n + 1
e 50% n – 1.
b) Quando a não disjunção ocorre na meiose II, a metade dos
gametas são normais e os gametas anormais possuem duas
cópias de um dos cromossomos parentais (e nenhuma cópia
do outro cromossomo) ou eles não possuem esse cromossomo.
Aceita-se, também, como correta a resposta: 50% dos gametas
são normais, 25% n + 1 e 25% n – 1.
PVE17_3_BIO_C_10
Gametogênese
1. A
3.
A ocorrência de secreção seminal e prostática é independente da
espermatogênese. Os espermatozoides não serão formados no
homem devido à inabilidade de pareamento dos cromossomos
homólogos, dessa forma a meiose fica interrompida.
2. E
A ovolugênese se inicia ainda no período embrionário nas meninas
e sofre uma pausa na divisão meiótica, que é somente retomada
na puberdade.
a) Na ovogônia existem 46 cromossomos (diploide); no óvulo 23
(haploide) e no segundo corpúsculo polar 23 cromossomos
(haploide).
b) No ovócito I, teremos 2X de DNA, pois se trata do início da meiose e os cromossomos estão duplicados. No ovócito II haverá X
de DNA, pois se trata do resultado da meiose I (separação dos
cromossomos homólogos). No primeiro corpúsculo polar, ocorre
X de DNA e no segundo corpúsculo polar teremos X/2 de DNA,
pois haverá apenas uma cromátide para cada cromossomo.
c) Apenas um ovócito I.
4. D
PVE17_3_BIO_C_SOL
Os óvulos eliminados estão na metáfase II da meiose com n cromossomos, cada um deles apresentando duas cromátides.
512
BIOLOGIA C
APOIO AO PROFESSOR
PVE17_3_BIO_C_11
Primeira Lei de Mendel
1. D
3.
As anomalias genéticas são, geralmente, causadas por genes recessivos e raros. O casamento consanguíneo aumenta a probabilidade
de homozigose recessiva (aa) nos descendentes, quando pelo menos
um antepassado comum é portador do gene deletério.
Pais de Darwin: mãe Aa e pai AA
Pais de Emma: mãe AA e pai Aa
P (Darwin ser Aa) = 1/2
P (Emma ser Aa) = 1/2
P (criança aa) = 1/4
P (Darwin Aa e Emma Aa e criança aa) = 1/2 x 1/2 x 1/4 = 1/16.
AA ou Aa a criança nasce normal, aa a criança nasce afetada.
Sendo assim, faz-se o cruzamento:
Aa (pai portador) x Aa (mãe portadora) = AA; Aa; aA; aa, ou seja,
3/4 será a chance de nascer normal e 1/4 será a chance de nascer
portadora.
2. D
Genótipo consiste nos alelos do indivíduo, enquanto que fenótipo
refere-se a características observáveis. O alelo dominante é aquele
que se manifesta na presença de outro alelo, enquanto que o recessivo necessita de duas cópias iguais para se manifestar.
Cromossomos homólogos são as cópias cromossômicas materna e
paterna que pareiam durante a meiose. O lócus gênico consiste na
região onde os genes se localizam nos cromossomos.
PVE17_3_BIO_C_12
Heredogramas e probabilidade
1. D
3. 10 (02+08)
Trata-se de uma herança autossômica do tipo recessiva, uma vez
que a característica cor do cabelo está localizada em um dos 22
cromossomos autossomos.
(1) A mulher III1 pode ser heterozigota, uma vez que, o pai carrega um alelo recessivo para a característica.
(2) Os indivíduos I1 e I4 são afetados pela característica recessiva, logo ambos apresentam o genótipo aa. Todos os descendentes também serão aa.
2.
0-0) Verdadeira. A homozigose é essencial para a expressão de
caracteres recessivos.
1-1) Verdadeira. Filhos de homozigotos dominantes não expressam
recessividade, pois os pais não possuem alelos recessivos.
2-2) Verdadeira. A probabilidade de parentes possuírem os mesmos
alelos é maior, por isso seus filhos possuem maior probabilidade de
expressarem a recessividade.
3-3) Verdadeira. O melanismo em onças está associado a um alelo
dominante, diferentemente do que ocorre em outros felinos.
4-4) Falsa. Se o indivíduo X fosse homozigoto, não poderia ter filhos
expressando característica recessiva.
(3) Se a mulher III2 (aa) casar com um homem normal (A_) os
filhos poderão apresentar a característica somente se o pai
for heterozigoto (Aa). Nesse caso, há 50% de chance de os
filhos serem afetados.
(4) Os indivíduos II 1, II 2, II 3 e II 4 são heterozigotos, pois receberam uma cópia recessiva da mãe, mas não são afetados.
(5) Heranças autossômicas são aquelas em que o gene responsável pelo fenótipo se encontra em um dos 22 pares de cromossomos autossomos e não nos sexuais.
4.
a) Os indivíduos I2, II1, II5 e III2 são heterozigotos (Aa)
PVE17_3_BIO_C_SOL
b) O indivíduo II5 é heterozigoto para a característica, portanto
há 50% de chance de um filho carregar o gene. Como 80% dos
heterozigóticos apresentam a doença: 0,5 x 0,8 = 0,4 ou 40% de
probabilidade de manifestar a doença.
BIOLOGIA C
APOIO AO PROFESSOR
513
Apoio ao professor
PVE17_4_BIO_A_13
Platelmintes e nematódeos
3-3) Verdadeiro: a deposição de ovos na região anal provoca coceiras que fazem o hospedeiro humano contaminar as unhas e
veicular o verme por meio do contato com as mãos.
1. A
a) Verdadeira. Os helmintos causadores da ancilostomose, ou
amarelão, perfuram a pele e atingem a circulação. Hábitos, como
o uso de calçados, previnem a entrada dos vermes pelos pés.
b) Falsa. Teníase é transmitida pela ingestão de carnes bovina e
suína malcozidas, que carregam o verme.
c) Falsa. A profilaxia da ascaridíase se dá por meio de medidas de
saneamento básico e higiene de alimentos.
d) Falsa. A esquistossomose pode ser prevenida por meio de medidas de saneamento básico.
2. V, V, F, V, F.
0-0) Verdadeiro: as características descritas são típicas dos nematelmintos.
1-1) Verdadeiro: depois de instalado no pulmão, o verme maduro
provoca acessos de tosse ao chegar à traqueia e depois retorna
ao intestino.
2-2) Falso: a “barriga-d’água” (esquistossomose) é provocada pelo
verme Schistosoma mansoni. A ascaridíase provoca problemas
intestinais, infecções pulmonares e, nos casos graves, lesões
no fígado.
4-4) Falso: a via oral é a porta de entrada dos vermes descritos;
assim, andar calçado não está entre as medidas preventivas
contra esses vermes, pois eles não penetram através da pele,
como ocorre, por exemplo, com a ancilostomose (Ancylostoma
duodenale). Por outro lado, a lavagem das mãos poderia ser
eficiente.
3. 16
(1) Falsa. A transmissão de cisticercose se dá pela presença de
ovos de Taenia sp. na água e em alimentos.
(2) Falsa. O ciclo de vida do Schistossoma mansoni, causador da
esquistossomose, não envolve mosquitos, mas o caramujo
Biomphilaria e humanos.
(3) Falsa. A lombriga é adquirida por meio da ingestão de ovos
de Ascaris lumbricoides presentes nos alimentos e água
contaminada.
(4) Falsa. O amarelão ou ancilostomose é causado pelo
Ancylostoma, que adentra a pele do hospedeiro.
(5) Verdadeira. A ingestão de cisticercos presentes na carne bovina ou suína provoca a teníase.
PVE17_4_BIO_A_14
Molusco e anelídeos
2. D
Os anelídeos e nematelmintos apresentam morfologia semelhante,
como corpo cilíndrico e ausência de crânio.
1. A
3. D
III) Está incorreta, pois o grupo dos hirudíneos é o único pertencente
aos anelídeos que não apresenta cerdas.
PVE17_4_BIO_A_SOL
A principal característica desse grupo (anelídeos) é o corpo alongado
e segmentado, ou seja, metamerizado, com anéis em sequência.
526
BIOLOGIA A
APOIO AO PROFESSOR
PVE17_4_BIO_A_15
Artropódes e equinodermos
apresentarem corpo macio e alongado. A boca localiza-se em
uma das extremidades do corpo, rodeada por tentáculos, e o
ânus na região oposta. Os pés ambulacrais distribuem-se em
fileiras, principalmente, na região voltada para o substrato. As
características descritas nessa alternativa referem-se aos ouriços-do-mar (Echinoidea).
1. B
A descrição I refere-se a um inseto; a descrição II, a um aracnídeo.
Insetos e aracnídeos são classes diferentes de um mesmo filo, os
artrópodes.
3.
a) Classe Insecta (insetos), filo dos artrópodes.
2. B
b) Pode-se citar o exoesqueleto quitinoso (evita dessecação e é
uma proteção rígida), as asas (permitem maior deslocamento,
possibilitando a adaptação a diversos habitats e, consequentemente, maior diversificação), a excreção por tubos de Malpighi
(evita dessecação), a respiração por traqueias com espiráculos
que podem se fechar (idem), a morfologia e a fisiologia diferenciada de imaturos e adultos em alguns grupos (evita que juvenis
sejam competidores ecológicos dos adultos), grande capacidade
reprodutiva, entre outras características.
a) Incorreta. Pois as estrelas-do-mar (Asteroidea) possuem o corpo
achatado, em forma de estrela, usualmente, com cinco braços
não ramificados, com a boca e os pés ambulacrais localizados na
região voltada para o substrato e com o ânus na região superior.
As características descritas nessa alternativa referem-se à classe
Crinoidea (lírios-do-mar).
b) Correta. Pois as serpentes-do-mar (Ophiuroidea) possuem cinco
braços finos e flexíveis, separados uns dos outros e ligados a um
disco central, com a boca voltada para o substrato.
c) Incorreta. Pois os lírios-do-mar (Crinoidea) apresentam o corpo
em forma de taça, com braços ramificados e flexíveis. A boca,
o ânus e os pés ambulacrais, ao longo dos braços, localizam-se
na região oposta ao substrato. As características descritas nessa
alternativa referem-se à classe Asteroidea (estrelas-do-mar).
d) Incorreta. Pois os ouriços-do-mar (Echinoidea) apresentam o
corpo circular, com a boca localizada na região voltada para o
substrato (região oral), sem tentáculos e o ânus na região superior. As características descritas nessa alternativa referem-se
à classe Holothuroidea (pepinos-do-mar).
e) Incorreta. Pois os pepinos-do-mar (Holothuroidea) apresentam
o corpo alongado e sem braços. Diferem do padrão do filo por
Cordados
4.
a) Os pés ambulacrais são estruturas externas típicas do filo Echinodermata. As classes desse filo são Asteroidea (estrelas-do-mar),
Crinoidea (lírios-do-mar), Echinoidea (ouriços-do-mar e bolachas-da-praia), Holothuroidea (pepinos-do-mar) e Ophiuroidea
(serpentes-do-mar).
b) Os equinodermos têm sexo separado, ou seja, são dioicos, e
podem se reproduzir assexuadamente, por regeneração, ou
sexuadamente. Na reprodução sexuada, os óvulos e espermatozoides são eliminados na água, ocorrendo, portanto, fecundação
externa. O desenvolvimento é indireto, podendo haver uma ou
mais formas larvais.
PVE17_4_BIO_A_16
0-0) Verdadeiro: as características descritas são típicas dos cordados.
1. As quatro características compartilhadas são:
•• notocorda;
•• tubo nervoso dorsal;
•• cauda pós anal;
•• fendas branquiais.
No anfioxo, essas características aparecem nas fases larval e adulta.
Nos demais grupos, na fase embrionária.
2. A
Os peixes que vivem na água doce apresentam concentração osmótica do corpo maior do que a do meio externo. Desse modo, há
entrada de água por osmose no corpo desses animais. O excesso de
água é eliminado pela produção de urina abundante e muito diluída,
ou seja, com muita água. Já os peixes marinhos enfrentam problema
inverso, a concentração osmótica do corpo é menor que a do meio
externo, provocando intensa perda de água para o ambiente. Assim,
a urina é eliminada em pequena quantidade e mais concentrada em
comparação com os peixes de água doce.
1-1) Falso: a coluna vertebral cartilaginosa não os exclui como
vertebrados do filo dos cordados.
2-2) Verdadeiro: os condrictes incluem tubarões, cações, raias e
quimeras. O sistema nervoso é complexo com regiões bem
diferenciadas, entre elas, as ampolas de Lorenzine, com a
função descrita.
3-3) Falso: peixes cartilaginosos não apresentam bexiga natatória;
a velocidade e a disposição das barbatanas dos tubarões
garantem a sua flutuabilidade.
4-4) Verdadeiro: a reprodução dos tubarões ocorre como descrito;
algumas espécies são ovíparas ou ovovivíparas.
PVE17_4_BIO_A_SOL
3. V, F, V, F, V.
BIOLOGIA A
APOIO AO PROFESSOR
527
Apoio ao professor
PVE17_4_BIO_B_13
Pteridófitas
das plantas decorrente da maior variabilidade genética.
•• Presença de cutícula e estômatos: proteção contra a dessecação.
b)
1. D
A fase dominante do ciclo de vida das pteridófitas é a fase esporófitica, ao contrário das briófitas. As samambaias podem se reproduzir de
forma assexuada por fragmentação e de forma sexuada. Nesta fase,
os esporos, ao cairem no solo, germinam dando origem ao protalo.
Além disso, o ambiente favorável das pteridófitas são substratos
úmidos, ou seja, apesar de possuírem vasos condutores de seiva,
elas necessitam da água para a reprodução.
2.
•• Metagênese, onde ocorre alternância de uma geração sexuada
com uma assexuada.
•• Água-viva: meiose.
•• Samambaia: mitose.
•• Tecido vascular: aumento da eficiência no transporte de água e
sais minerais com maior crescimento das plantas.
•• Surgimento de vegetais cormófitos (raíz, caule e folha): desempenho eficiente e especializado das funções de absorção,
condução e fotossíntese, permitindo a ocupação de ambientes
com menor umidade.
•• O esporófito (2n), em função de sua variabilidade genética,
permite maior adaptação aos diferentes ambientes.
•• A cutícula e os estômatos permitem às plantas se estabelecerem
em ambientes com estresse hídrico ou muito secos.
c) A dependência de água para a fecundação com anterozoides
móveis é um caráter compartilhado.
3.
a)
•• Tecido vascular: condução de água e minerais e material orgânico.
•• Raízes, caules e folhas verdadeiros: órgãos diferenciados desempenham funções específicas.
•• Dominância da fase esporofítica (2n): permite maior adaptação
PVE17_4_BIO_B_14
Gimnospermas
2. B
1. E
3. E
Sementes que estão presentes nas Gimnospermas e Angiospermas
apresentam tecidos condutores de seiva bruta e elaborada.
PVE17_4_BIO_B_SOL
No texto aparece a palavra semente, característica que surgiu no
grupo das Gimnospermas e que foi muito importante para a proteção do embrião, além de favorecer a dispersão da espécie.
Em ambientes diferentes, pressões seletivas diferentes atuaram
sobre os organismos, o que favoreceu a seleção de fenótipos mais
favoráveis a cada ambiente, contribuindo para o surgimento de
novas espécies.
Os estróbilos ou as folhas modificadas femininas produzem megásporos que, são fecundados pelo gameta masculino, permitindo que
o embrião formado no interior do óvulo transforme-se na semente,
que corresponde ao pinhão. A semente é constituída pelo embrião
que irá originar o esporófito, casca e o endosperma que nutre o
embrião.
528
BIOLOGIA B
APOIO AO PROFESSOR
PVE17_4_BIO_B_15
Angiospermas
3.
a)
I) Vasos condutores;
1. D
II) Sementes;
Os frutos das Angiospermas se desenvolvem a partir da fecundação
dos gametas, que se encontram dentro dos ovários das flores. As
briófitas têm gametas masculinos móveis que necessitam da água
para se movimentar; pteridófitas não possuem flores e as Gimnospermas não possuem nem flores ou frutos verdadeiros.
III) Flores e frutos;
Os vasos condutores representados em I correspondem ao
xilema e ao floema. O xilema transporta a seiva bruta, enquanto
que o floema transporta a seiva elaborada.
b) Dos dois núcleos espermáticos produzidos pelo tubo polínico,
um se funde ao núcleo da oosfera, formando o zigoto, que dará
origem ao embrião. O outro núcleo espermático funde-se aos
dois núcleos polares da célula central do saco embrionário,
originando uma célula triploide que, após sucessivas mitoses,
originará o endosperma que nutrirá o embrião.
2. C
A primeira afirmativa está incorreta porque, nas briófitas, o gametófito é dominante, e o esporófito dependente nutricionalmente
do gametófito. A segunda está incorreta porque, nas pteridófitas,
o esporófito é dominante. A quarta está incorreta porque, em Gimnospermas, o gametófito é extremamente reduzido e dependente
nutricionalmente do esporófito e desenvolve-se geralmente nos
estróbilos. E a quinta afirmativa está incorreta porque, nas Angiospermas e nas Gimnospermas, o gametófito é reduzido e dependente
nutricionalmente do esporófito.
PVE17_4_BIO_B_16
Tecidos meristemáticos
3.
1. A
Os tecidos de revestimento dos vegetais são epiderme e periderme, oriundos do meristema primário protoderme e do meristema
secundário felogênio, respectivamente.
a) Localizados no ápice e nas gemas laterais do caule e na região
subapical da raiz. Os meristemas primários atuam no crescimento longitudinal ou em comprimento da raiz e do caule.
b) Crescimento do vegetal em espessura (transversal).
2. 12 (04 + 08).
PVE17_4_BIO_B_SOL
(01) Incorreta, pois somente os tecidos de um vegetal se originam
dos meristemas. Os tecidos dos animais são originados dos
tecidos embrionários.
(02) Incorreta, pois o meristema primário atua no crescimento
longitudinal.
(16) Incorreta, pois o meristema secundário é responsável pelo
crescimento em espessura.
BIOLOGIA B
APOIO AO PROFESSOR
529
Apoio ao professor
PVE17_4_BIO_C_13
Polialelia e grupos sanguíneos
b) Porque o sangue tipo O não tem nenhum aglutinógeno, portanto, não sofrerá aglutinação em nenhuma situação. Mas contém
as aglutininas A e B, que promoverão a aglutinação de hemácias
contendo aglutinógeno A e/ou B. O sangue tipo AB não possui
aglutininas, portanto, nunca promove aglutinação, mas como
possui os dois aglutinógenos, será aglutinado quando em contato com aglutininas anti-A e/ou anti-B.
1. B
As características altura, peso e cor da pele são determinadas por vários genes e sofrem muita influência ambiental. A única característica
que é determinada somente pelo genótipo é o grupo sanguíneo.
2.
3.
a) Pai: Rh+; Mãe: Rh– e prole: Rh+
a) Para o sistema ABO: colocando soro anti-A em contato com uma
gota do sangue a ser pesquisado e repetindo o procedimento
com soro anti-B.
– Aglutinando só com anti-A: sangue tipo A.
b) Sim. Previne-se a eritroblastose fetal injetando-se na mãe soro
contendo anti-Rh, logo após o nascimento do primeiro filho.
A aplicação do soro, feita logo em seguida ao parto, provoca a
destruição das hemácias que passaram do filho para o sangue
da mãe, evitando-se, assim, a produção de anticorpos. Essa
prática deve ser repetida após cada parto, a fim de diminuir a
sensibilização da mãe.
– Aglutinando só com anti-B: sangue tipo B.
– Aglutinando com ambos: sangue tipo AB.
– Não ocorrendo aglutinação: sangue tipo O.
Para o sistema Rh é usado soro anti-Rh. Se aglutinar, o sangue
é Rh+; se não aglutinar, é Rh–.
PVE17_4_BIO_C_14
Segunda Lei de Mendel
b) Portanto, 25% dos descendentes deverão ser iguais ao pai.
ddMm
Ddmm
1.
a) O padrão de herança da cor vermelha da pétala é autossômico
dominante e o de folhas rugosas é autossômico recessivo, pois
os indivíduos duplo-heterozigotos de F1 apresentam pétalas
vermelhas e folhas lisas.
b) A proporção de BbRr em F2 é de 1/4 (ou 4/16 ou 25%). Para
justificar a afirmação, pode-se calcular a probabilidade de uma
planta de F2 ser Bb (1/2) e a de que ela seja Rr (1/2) e indicar que
a probabilidade de uma planta de F2 ser BbRr é calculada pela
multiplicação das probabilidades anteriores (1/2 x 1/2 = 1/4).
2.
M
Dm
dm
dM
DdMm
ddMm
dm
Ddmm
ddmm
25%
3.
a) AaBB, AaBb e Aabb.
a) Dados:
pelo preto: D; pelo marrom: d
b) Poderão ser realizados três tipos de autofecundação, uma vez
que a progênie apresenta três genótipos diferentes:
1.º caso - AaBB = autofecundada –
padrão uniforme: M; padrão malhado: m
Genótipo dos pais: ♂ DdMm x ♀ ddMm
DdMm
F
3/4 roxas de folhas serrilhadas
2.º caso - AaBb = autofecundada –
ddMm
9/16 roxas de folhas serrilhadas;
3/16 roxas de folhas lisas;
DdM_
ddM_
Ddm_
ddmm
3
3
1
1
3/16 brancas de folhas serrilhadas;
1/16 brancas de folhas lisas.
3.º caso – Aabb = autofecundada –
1/4 brancas de folhas lisas.
c) Os genes envolvidos nas duas características têm segregação
independente. As proporções observadas nas progênies estão
de acordo com o previsto por Mendel para esse padrão de
segregação.
530
BIOLOGIA C
APOIO AO PROFESSOR
PVE17_4_BIO_C_SOL
3/4 roxas de folhas lisas;
PVE17_4_BIO_C_15
Interação gênica
3. 11 (01 + 02 + 08)
Re
rE
rE
RrEe
RrEe
re
Rree
Rree
Pais: F Rree X M rrEe
1. B
Pais: M BbEe X F BbEe
Filhos: 9 B_Ee (pretos): 3 bbE_ (chocolate): 4 _ _ee (dourados)
3
Entre os animais dourados, espera-se a proporção de
B_ee dou4
1
rados com lábios e nariz pretos e
bbee dourados com lábios e
4
nariz marrons (chocolate).
Epistasia recessiva, realmente, impede a expressão do outro par
de alelo.
2. V, F, F, V, F.
alelos
{
Filhos: 25% RrEe (noz); 25% Rree (rosa); 25% rrEe (ervilha) e rree
(simples)
(04) está incorreta, pois P(rrEe) = 25%
(16) está incorreta, pois a epistasia ocorre quando um gene impede
a manifestação de outro gene não alelo.
4. As cobaias cruzadas tinham genótipos diferentes: uma era homozi-
gota para o alelo que determina a cor preta (dominante) e homozigota para o alelo que suprime a cor (recessivo); a outra era homozigota
para o alelo que determina cor branca (recessivo) e homozigota para
o alelo que permite o desenvolvimento de cor (dominante).
Ou:
Gene 1:
B – alelo para a cor preta
b – alelo para a cor branca (ou para albinismo, ou para ausência
de cor)
Gene 2:
I – alelo que possibilita o desenvolvimento de cor
i – alelo que suprime a cor
BBii (branca) X bbII (branca)
B - 10 litros de leite
b - 5 litros de leite
A - pequeno porte
a - grande parte









Pais: F AaBb X M aaBb
AB
Ab
aB
ab
aB
AaBB AaBb aaBB aaBb
ab
AaBb Aabb aaBb aabb
Filhos:
1/8 (12,5%) AaBB – médio porte/ 20 litros de leite;
1/4 (25%) AaBb – médio porte/ 15 litros de leite;
1/8 (12,5%) aaBB – grande porte/ 20 litros de leite;
1/4 (25%) aaBb – grande porte/ 15 litros de leite;
1/8 (12,5%) Aabb – médio porte/ 10 litros de leite;
1/8 (12,5%) aabb – grande porte/ 10 litros de leite;
BbIi (pretas)
PVE17_4_BIO_C_16
Herança quantitativa e pleiotropia
3.
1. B
No gráfico, I está demonstrado um exemplo de dominância incompleta, já que se observa um fenótipo intermediário. O gráfico
II representa uma herança do tipo quantitativa, representado pela
curva, na qual os fenótipos variam continuamente.
2. A
Mulatos intermediários não albinos AaBbDd e Mulata intermediária albina AaBbdd.
b) AaBbDd x aabbdd 50% dd (albinos)
c) Herança multifatorial, na qual uma característica é condicionada
por 2 ou mais genes cujos alelos exercem efeitos cumulativos
sobre a intensidade da característica.
PVE17_4_BIO_C_SOL
A distribuição do peso das sementes é geneticamente determinada.
Diferentes genótipos determinam diferentes pesos de semente. Se
fosse determinada por fatores ambientais, uma vez que o ambiente
foi o mesmo a longo de todo o experimento, a distribuição de peso
das sementes da geração 1 deveria ser a mesma que aquela da
geração parental.
Demais alternativas erradas. Em D e E, o correto seria geneticamente
determinada. Em B e C, as sementes deveriam apresentar a mesma
distribuição de peso.
a) Negro não albino AABBDd x Negra não albina AABBDd
Negro albino AABBdd x Branca não albina aabbDd
BIOLOGIA C
APOIO AO PROFESSOR
531
Apoio ao professor
PVE17_R2_BIO_A
Frente A – Parte 1
3. D
1. C
Quanto à origem de estruturas digestivas, os organismos podem
ser classificados em deuterostômios, cujo blastóporo dá origem ao
ânus e protostômios, quando o mesmo origina a boca.
Os mamíferos e equinodermos apresentam ovos do tipo oligolécito,
com pouco vitelo distribuído de forma uniforme no citoplasma.
Os peixes e os répteis possuem ovos telolécitos, que contêm grande
quantidade de vitelo para a nutrição do embrião.
2. D
Os tecidos embrionários formados na gastrulação são o ectoderma,
que forma o sistema nervoso central e tecido epitelial; o mesoderma,
o qual origina os sistemas circulatório, esquelético e muscular e o
endoderma, que dará origem ao sistema digestório e órgãos do
sistema respiratório.
PVE17_R2_BIO_A
Frente A – Parte 2
3. d, c, e, a, b
1. C
Equinodermos e cordados são animais deuterostômios, ou seja, o
blastóporo origina o ânus e a boca surge depois.
2. D
A teníase é causada pelo consumo de carne (de boi ou porco) contaminada com cisticercos, enquanto que a cisticercose decorre da
ingestão de ovos da tênia presentes em água e alimentos.
Os artrópodes constituem o maior grupo em termos de número de
espécies. Os crustáceos são em sua maioria marinhos, apresentando
adaptações para a natação, possuem o corpo divido em cefalotórax
e abdome e dois pares de antenas. Os diplópodes são formados por
segmentos semelhantes, cada um apresentando dois pares de pernas. Já os quilópodes apresentam um par de pernas por segmento.
Os aracnídeos possuem corpo dividido em cefalotórax e abdome,
o primeiro par de apêndices modificado em quelíceras e antenas
ausentes. Os insetos são o grupo mais diverso, apresentando corpo
com três tagmas (cabeça, tórax e abdome), um par de antenas e três
pares de pernas.
PVE17_R2_BIO_B
Frente B – Parte 1
2. O nitrogênio é um elemento essencial aos seres vivos, pois faz par-
1. Por meio da respiração, parte do gás carbônico é devolvido para
a atmosfera. Outra parte é devolvida quando esses organismos
morrem e sofrem a ação dos decompositores. Além disso, outra
forma (responsável pela maior liberação de carbono) é o uso de
combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, que são reservas
de carbono presente nos seres vivos que foram fossilizados ao longo
de milhões de anos.
OP.: Essa questão permite que os alunos discorram sobre vários
assuntos. Incentive-os a discutir sobre atualidades como o uso de
combustíveis alternativos (Ex. carro elétrico, bicicleta).
te dos aminoácidos, do ATP e das bases nitrogenadas dos ácidos
nucleicos. Apesar de ser abundante no ar atmosférico e de todos
os seres vivos precisarem de grandes quantidades de nitrogênio,
somente algumas bactérias e cianobactérias são capazes de usar o
nitrogênio presente no ar.
OP.: Comente sobre as leguminosas, como a soja ou o feijão, que
têm bactérias fixadoras de nitrogênio em suas raízes. Isso permite
que eles cresçam em solos pobres em nitrogênio.
3. B
Os musgos pertencem ao reino Plantae, filo (divisão) briófita. Os
esporófitos reproduzem-se assexuadamente, formando esporos.
PVE17_R2_BIO_B
Frente B – Parte 2
1. D
As estruturas apontadas nas folhas são os soros, grupamento de
esporângios, nos quais ocorrem a meiose e a formação de esporos.
Estas folhas são típicas de pteridófitas (samambaias e avencas).
2. B
O pinheiro-do-paraná pertence ao grupo das gimnospermas, as quais
são embriófitas (IV); produtoras de sementes (espermatófitas-III) e
dotadas de vasos condutores de seiva (traqueófitas-I).
158
BIOLOGIA
APOIO AO PROFESSOR
1: a gema axilar é um broto que pode originar um novo ramo. 2: as
folhas são onde se localizam a maior parte das células clorofiladas,
responsáveis pela fotossíntese. 3: os pelos absorventes são formados por células epidérmicas e absorvem água e nutrientes do
solo. 4: o meristema apical, região responsável pelo crescimento,
encontra-se na porção final da raiz, a coifa.
PVE17_REV2_BIO_SOL
3. C
PVE17_R2_BIO_C
Frente C – Parte 1
3.
1. C
Na metáfase II, observamos cromossomos duplicados, isto é, cada
um deles com duas cromátides (cromátides-irmãs), dispostos na
região equatorial.
2. A
A distribuição aleatória dos cromossomos para a formação dos
esporos que, em última análise, resultam nos gametas, ocorre durante a primeira divisão meiótica (meiose I), mais especificamente
a anáfase I.
a) A atividade de síntese de RNA ocorre na célula 3. A célula 3
mostra claramente a presença de nucléolo íntegro, o que indica
que ela está em interfase e nesta fase ocorre maior síntese de
RNA mensageiro devido à duplicação dos cromossomos para a
próxima fase da divisão celular, a prófase.
b) A separação das cromátides se dá pelo encurtamento de microtúbulos do fuso mitótico, que se ligaram ao centrômero de
cada cromátide. As cromátides-irmãs são, então, levadas para
polos opostos da célula durante a anáfase. A célula 1 mostra as
cromátides posicionadas próximo aos polos.
PVE17_R2_BIO_C
Frente C – Parte 2
1. C
Uma pessoa do grupo sanguíneo A possui genótipo IA IA ou IA i; do
grupo B genótipo IB IB ou IB i; do grupo AB genótipo IA IB e do grupo
O genótipo ii. Num caso de paternidade duvidosa em que a mulher
for do grupo B, o homem do grupo AB e a criança do grupo O, está
descartada a hipótese de esse homem ser pai da criança, pois a
mesma teria que ter em seu genótipo ou o alelo IA ou o alelo IB, o
que não ocorre.
2. Com os testes o dr. José descobriu que o sangue de Maria pertence ao
grupo sanguíneo AB, pois não possui aglutininas anti-A nem anti-B.
Sendo doutor José do grupo A, seu soro contém aglutininas anti-B,
que aglutinam as hemácias de Maria, o que demonstra a presença
nelas de aglutinogênio B. Isso significa que o soro de Maria não possui aglutininas anti-B. Sabe-se também que o soro de Maria é incapaz
de aglutinar as hemácias do doutor José, que contêm aglutinogênio
A; logo, o soro de Maria também não possui aglutininas anti-A.
3.
a)
fenótipos
azul
amarelo
verde
branco
genótipos
A_bb
aaB_
A_B_
aabb
Pais: aaBb (macho) x Aabb (fêmea)
Gametas
aB
ab
Ab
AaBb
Aabb
ab
aaBb
aabb
Filhos
P (Macho aabb) = 1/2 x 1/4 = 1/8
PVE17_REV2_BIO_SOL
b) Pais: AaBb (macho) x AaBb (fêmea)
Filhos: 9/16 A_B_ (verdes): 3/16 A_bb (azuis) : 3/16 aaB_ (amarelos) : 1/16 aabb (brancos)
OP.: Trata-se de polialelismo. Com dois alelos e, nesse caso
temos os alelos múltiplos, em que ocorrem várias combinações
genotípicas e fenotípicas.
BIOLOGIA
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159
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