"câncer do colo uterino: prevenção e diagnóstico".

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Sociedade Universitária Redentor
Faculdade Redentor
Pós-Graduação Lato-Sensu em Saúde Coletiva
CÂNCER DO COLO UTERINO: PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO
CERVICAL CANCER: PREVENTION AND DIAGNOSIS
Everton Elias Silva
Enfermeiro - FaSaR
Pós Graduado em Urgência e Emergência - FacRedentor
Praça Henrique Penido, S/N Carijós – Belo Vale/MG
Tel: (31) 9124-7865
[email protected]
Gisele Simas dos Santos, M.Sc
Orientadora
Enfermeira – UFF
Pós Graduada em Terapia Intensiva e Educação – UFJF
Pós Graduada em Formação Pedagógica em Educação Profissional
na Área de Saúde - ENSP/FIOCRUZ/UFF
Mestre em Ciências da Saúde – UNIPLI
Rodovia BR 356, Nº 25, Cidade Nova, Itaperuna-RJ, 28300-000
Tel: 32 99595254
[email protected]
RESUMO
A enfermagem contemporânea vem abrangendo cada vez mais conhecimento
teórico-prático sobre a prevenção do câncer de colo uterino, conhecimento este,
pautado em um rigor científico e um trabalho diferenciado através de ações
educativas. Como o câncer uterino é uma doença de evolução lenta e progressiva
com etapas definitivas, permitindo diante de um diagnóstico precoce, tratamento
oportuno e cura, o presente estudo objetivou conhecer a atuação do enfermeiro do
Programa Saúde da Família na prevenção e detecção precoce do câncer de colo
uterino, principalmente no que concerne às atividades de educação em saúde.
Tratou-se de uma pesquisa de campo, descritiva e abordagem quantitativa, referente
à realização dos exames citopatológicos pelos profissionais de saúde das ESF, para
detecção, prevenção e diagnóstico do câncer de colo do útero. Fizeram parte da
pesquisa 23 profissionais, através da autorização do termo de consentimento livre e
esclarecido e que posteriormente responderam o questionário. Observou-se que os
profissionais estão graduados a quatro anos ou mais, e desses a maioria possuem
especialização específica na área e trabalham na ESF a mais de quatro anos. Com
relação à educação em saúde, nota-se que esta vem sendo realizada pelos
profissionais de enfermagem individualmente no ato da coleta, pela falta de adesão
da comunidade feminina as palestras coletivas. Dos profissionais pesquisados,
relatam realizar o exame preventivo. Quanto ao protocolo/técnica, relatam seguir o
protocolo proposto pelo Ministério da saúde. No período de julho de 2010 a julho de
2011 foram detectadas 125 células atípicas, 52 NIC I e 27 NIC II e NIC III neste
município. Sugerem-se para uma melhor assistência desses profissionais,
2
treinamentos periódicos, capacitações constantes, e aprovação do protocolo
municipal para que haja padronização nos exames preventivos.
Palavras chaves: educação em saúde, câncer de colo de útero, enfermeiro, atenção
primária.
SUMMARY
The cancer of the uterine lap is known all over the world as one of the most frequent
causes of death in the feminine population: they are dear 500.000 new cases of the
disease a year. Epidemic studies have been showing strong association among the
infection for the human papilomavirus (HPV), disease viral sexually transmissible
more common, and the cancer of uterine lap. Types of HPV of low risk are the agents
causes of the genital warts, while the types of high risk are directly linked to the
cancer. Recent progresses have been taking to a better understanding of like HPV it
causes cancer at molecular level and of the immunological answer to the virus. In this
literature revision, the prevention aspects, diagnosis and treatment of the cancer of
uterus lap are discussed, such as the infection with types oncogenics of HPV, new
rastreament strategies using molecular tests and other methods as adjuvants to the
cytology, as well as the development of vaccines profilatics and therapeutics as an
alternative in the prevention of the cervical carcinoma and their precursory lesions.
Keywords: Cancer of the uterine lap; Prevention; Diagnosis; Treatment
1 INTRODUÇÃO
O câncer do colo uterino é conhecido como uma das causas mais frequentes
de óbito na população feminina em todo o mundo: são estimados 500.000 novos
casos da doença por ano, dos quais 79% ocorrem nos países em desenvolvimento
(BRASIL, 2006).
O objetivo deste estudo foi analisar aspectos de prevenção e diagnóstico do
câncer de colo de útero na atenção básica de saúde de um município do interior de
Minas Gerais; Identificar as estratégias para a prevenção e detecção precoce do
câncer de colo uterino; Verificar a assistência de enfermagem prestada a paciente
em relação ao exame citopatológico; Correlacionar as atitudes dos profissionais de
saúde com o protocolo proposto pelo ministério da saúde.
No Brasil, a estimativa em 2006 foi de 19.260 novos casos de câncer do colo
do útero. Sem considerar os tumores de pele não-melanomas, sendo o câncer do
colo uterino o mais incidente na região Norte, o segundo tumor mais incidente nas
regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste e o terceiro mais freqüente na região Sudeste
(INCA, 2006).
3
Estudos epidemiológicos têm mostrado forte associação entre a infecção pelo
papilomavírus humano (HPV) e o câncer do colo uterino. O HPV está implicado em
99,7% dos casos de carcinoma cervical no mundo, podendo ser diagnosticado
precocemente pelo exame citopatológico (INCA, 2006).
Tipos de HPV de baixo risco são os agentes causadores das verrugas
genitais, enquanto que os tipos de alto risco estão diretamente ligados ao câncer.
Mais de 200 tipos de HPV foram identificados através da análise da
sequência de DNA, e 85 genótipos do HPV foram bem caracterizados até agora.
Estes diferentes tipos virais variam no seu tropismo tecidual, associações com
diferentes lesões e potencial oncogênico (LIMA; GEBRIM e OLIVEIRA, 2005).
Cerca de 35 tipos diferentes de HPV infectam o trato genital, e, pelo menos,
20 desses estão associados ao câncer de colo do útero (BRASIL, 2006).
Os HPVs genitais podem infectar o epitélio escamoso e as membranas
mucosas da cérvice, da vagina, da vulva, do pênis e da região perianal, podendo
induzir ao aparecimento de verrugas anogenitais (condiloma acuminado), lesões
intra-epiteliais escamosas pré-cancerosas ou cânceres (SILVA FILHO e LONGATTO
FILHO, 2006).
Dentre todos os tipos de cânceres, o câncer do colo do útero é o que
apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, chegando perto de
100%, quando diagnosticado precocemente. Seu pico de incidência situa-se entre
40 e 60 anos de idade e apenas uma pequena porcentagem ocorre abaixo dos 30
anos (INCA, 2006).
O câncer de colo uterino ainda é um problema de saúde pública nos países
em desenvolvimento, pois apresenta altas taxas de prevalência e mortalidade em
mulheres de nível social e econômico baixo e em fase produtiva de suas vidas.
Essas mulheres, uma vez doentes, ocupam leitos hospitalares, o que compromete
seu papel no mercado de trabalho, privando-as do convívio familiar e acarretando
um prejuízo social considerável.
Esse quadro pode ser prevenido ou diagnosticado precocemente através do
exame citopatológico de Papanicolau, que tem sido recomendado como método de
rastreamento de grandes populações, a fim de detectar lesões pré-malignas e
malignas (KURMAN e SOLOMON, 2003).
Embora o exame citopatológico seja reconhecido como a razão primária para
a drástica redução do câncer cervical, ele apresenta limitações com relação à
4
sensibilidade para a detecção das lesões pré-malignas. Além disso, a grande
maioria das infecções por HPV genital é assintomática e autolimitada (SOLOMON e
NAYAR , 2005).
Somente 10 a 20% das mulheres HPV-positivas apresentam anormalidades
citológicas. Atualmente, existe grande preocupação com a melhoria do diagnóstico
das infecções por HPV, visto que, em países em desenvolvimento, a triagem
citológica vem falhando em promover a redução na incidência de câncer cervical
(COLLAÇO, 2006).
Considerando as evidências do aumento de casos da doença no Brasil, e por
essa ser uma das patologias que atualmente mais se leva o óbito, chama a atenção
para o rastreamento feito pela equipe de saúde, na atenção primária através do
exame preventivo. Nesse sentido, o profissional da enfermagem representa um
papel importante para a identificação precoce e prevenção do câncer do colo do
útero na rede básica, ou seja, dentro da Estratégia da Saúde da Família (ESF).
Embora sendo o exame preventivo reconhecido como razão primária para a drástica
redução do câncer cervical, é preciso que os profissionais de enfermagem estejam
suficientemente capacitados para a realização do exame preventivo e apto para
orientar a paciente e a comunidade quanto à prevenção, promovendo uma educação
continuada em saúde.
No entanto, outras infecções ginecológicas como o HPV estão associadas
com o desenvolvimento do câncer de colo uterino detectável pelo exame preventivo,
este estudo propõe analisar a atuação do enfermeiro na ESF verificando a
assistência prestada em relação à prevenção e diagnóstico do câncer do colo do
útero.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Tratou-se de uma pesquisa de campo, descritiva e abordagem quantitativa,
referente à realização dos exames citopatológicos pelos profissionais de saúde das
ESF, para detecção, prevenção e diagnóstico do câncer de colo do útero de um
município do interior de Minas Gerais. Além de identificar as estratégias para este
fim, verificou a assistência de enfermagem prestada a paciente com alterações
citopatológicas de acordo com o protocolo proposto pelo ministério da saúde.
5
O estudo foi desenvolvido nas 24 ESF e no Centro de Promoção a Saúde de
uma cidade do interior de Minas Gerais.
A população do estudo foi constituída por enfermeiros que atuam nas ESF e
no Centro de Promoção a Saúde. A escolha desses profissionais deve-se ao fato de
estarem diretamente envolvidos na realização do exame citopatológico, que é
primordial para a detecção e prevenção do câncer do colo uterino, bem como de
promover uma assistência de qualidade as pacientes, utilizando a educação
continuada em saúde através de palestras educativas, consultas de enfermagem e
treinamento dos ACS, para conscientizar a população da importância da realização
anual do exame citopatológico.
A coleta de dados ocorreu mediante agendamento prévio com os enfermeiros
das ESF e do Centro de Promoção a Saúde. Os questionários foram aplicados pelo
próprio pesquisador após apresentação do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (APÊNDICE I) e autorização do participante da ESF.
Foi utilizado um questionário semi-estruturado na coleta de dados para os
enfermeiros das ESF (APÊNDICE II), voltadas para dados demográficos como:
tempo de formação profissional, tempo que trabalha na ESF e se possui alguma
especialização no mesmo, e dados relacionados ao atendimento do profissional
quanto a realização do exame citopatológico como orientações de prevenção se faz
palestras educativas para sua comunidade.
No Centro de Promoção a Saúde, foram pesquisados dados sobre alterações
citopatológicas e a procedência relacionada à ESF no segundo período de julho de
2010 a julho de 2011.
Após a coleta dos dados, esses foram codificados e digitados, utilizando o
programa Microsoft Office Excel 7.0. Posteriormente os dados foram analisados e
correlacionados com as preconizações do Manual Técnico: Prevenção do Câncer do
Colo do Útero, Organizando a Assistência do Ministério da Saúde, 2002 (Anexo I).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este estudo apresentou como sujeito 19 (83%) enfermeiras e 4 (17%)
enfermeiros, que compõem as equipes da ESF nas unidades pesquisadas.
Em um estudo realizado no estado do Mato Grosso, ao traçar o perfil dos
profissionais, destacou-se o predomínio do sexo feminino (59%), trabalhando nas
6
unidades básicas de saúde, confirmando a tendência nacional da feminilização da
força de trabalho na enfermagem (CONESQUI e SPPNELLI, 2006).
Como objeto deste estudo, foram selecionados as 24 ESF desse município,
sendo excluído desta pesquisa apenas um profissional, pois ele encontrava-se de
férias.
Na ESF, a principal estratégia de prevenção está na educação em saúde que
é fundamentada pelo Ministério da Saúde (1999), ressaltando a importância do
profissional de enfermagem nos programas junto à população, não só como técnico,
mas, sobretudo, como educador e conselheiro, apresentando-nos a campanha de
combate ao câncer de colo uterino realizada pelo Ministério da Saúde em 1998.
Esta campanha contou com a participação efetiva do enfermeiro, e, ao ser
avaliado pelo próprio Ministério, foi considerada uma de suas melhores campanhas,
tendo em vista que suas metas foram alcançadas, a prevenção e combate ao câncer
de colo uterino (DIÓGENES; REZENDE e PASSOS, 2001).
No que concerne ao tempo de graduação, categorizou-se de um a dois anos
(9%) dois a quatro anos (26%) quatro anos ou mais (65%).
65%
Um a dois anos
Dois a quatro anos
26%
Quatro anos ou
mais
9%
Gráfico 1 - Distribuição da frequência do tempo de formação dos profissionais das ESF do município
de Conselheiro Lafaiete, 2012.
Destes 74% são especialistas em Saúde da Família, e os 26% demais têm o
curso de especialização em andamento, demonstrando, assim, a preocupação do
profissional em respaldar-se cientificamente, para uma qualificação específica no
desempenho de suas atividades.
7
26%
Possui
Não possui
74%
Gráfico 2 – Distribuição da freqüência em especialização na área específica dos profisssionais das
ESF do município de Conselheiro Lafaiete, 2012.
De acordo com Melo (2008),
“A qualificação dos profissionais através de cursos de pós-graduação em
especial na área da saúde da família é uma forma de trazer conhecimentos
não obtidos na graduação e que vão contribuir para qualificar a prática
profissional”.
O investimento em educação continuada da equipe de saúde e em
informação em saúde destinado para população, tem surtido efeitos positivos no que
se refere à qualidade da prática assistencial e à adoção de hábitos e
comportamentos mais saudáveis por parte da população (SOUSA, 2001).
Estes têm buscado cada vez mais se especializarem em saúde pública ou
coletiva, ao longo de sua atuação na ESF (GIL, 2005).
Assim posto, analisam-se algumas características sobre a preocupação dos
profissionais em envolver-se em treinamentos, cursos de formação adicionais e
reciclagens para a melhoria de seu conhecimento e serviço prestado à comunidade
com a qual trabalham. Os profissionais pesquisados demonstraram também esta
preocupação devido à maioria (74%) terem se especializado na área específica de
atuação.
De acordo com os dados obtidos observa-se que 61% dos pesquisados
trabalham a mais de quatro anos na ESF, sendo que outros 26% estão na área a
dois ou quatro anos e 13% entre um a dois anos de atuação.
8
61%
Mais de quatro
anos
Dois a quatro anos
Um a dois anos
26%
13%
Gráfico 3 – Distribuição da frequência do tempo de trabalho dos profissionais das ESF do municipio
de Conselheiro. Lafaiete, 2012.
Dados encontrados em um estudo revelam profissionais com até 5 anos de
formados, inseridos nas equipes de saúde da família (GIL, 2005).
Outra preocupação está nas ações realizadas pelos enfermeiros do Programa
Saúde da Família, no que concerne à prevenção e detecção precoce do câncer de
colo do útero.
A maioria dos enfermeiros (96%), informaram realizar a ação preventiva do
câncer de colo de útero, com exceção de um profissional que trabalha em uma das
unidades, onde existe a rotina da coleta de material preventivo sendo esta delegada
para o técnico de enfermagem.
As atividades da coleta do material cervical e confecção do esfregaço em
mulheres sem queixas ou doença ginecológica e pela realização das ações
educativas conforme a lei nº. 7498/86, pode e deve ser do profissional de
enfermagem. Já o auxiliar ou o técnico de enfermagem só poderá realizar o exame
de papanicolau se estiver devidamente capacitado e supervisionado pelo enfermeiro
(BRASIL, 2005).
Conforme Merighi, Hoga e Praça (1997), vêm reforçar esta premissa dizendo
que o êxito da prática do exame de prevenção do câncer cérvico-uterino está
embasado na característica dos profissionais que o realizam, os quais devem
possuir atributos como empatia, calor humano, simplicidade, além de ser capaz de
transmitir confiança e segurança à mulher.
Diante do exposto, questiona-se a delegação desse procedimento em uma
das unidades pesquisadas, no que se refere à realização do exame preventivo, uma
vez que não se sabe, se ele fora treinado e supervisionado para tal fim.
9
Além da coleta do material, a consulta ginecológica é o momento devido e
oportuno para o enfermeiro identificar alterações teciduais mais visíveis do colo do
útero; DST e encaminhá-los a consulta médica, ou exames laboratoriais, interferindo
diretamente no índice de detecção precoce (DIÓGENES; REZENDE e PASSOS,
2001).
Estas atividades encontram barreiras nas atitudes das mulheres brasileiras
quanto à prevenção, e o não atendimento aos programas de captação, mostram que
as principais causas de resistência estariam ligadas às questões culturais, tais como,
medo de doer, vergonha, religião, desconhecimento do exame e onde realizá-lo e o
parceiro que não permite que a mulher realize o exame preventivo (GAMARRA; PAZ
e GRIEP, 2005).
O medo pode estar também relacionado com a possibilidade do resultado ser
positivo para câncer. Nesses casos, a mulher realiza o exame e não retorna para
saber do resultado.
Outro ponto dificultador está na submissão aos maridos reprimindo a
formação de uma atitude adequada em relação ao preventivo. Nesse sentido, as
atividades educativas da equipe de saúde devem ser ampliadas aos casais com o
objetivo de conscientizar os parceiros para a estimulação e facilitação das mulheres
a atitudes femininas favoráveis ao exame.
De acordo com o TABELA 1, observar-se a variação do número de mulheres
atendidas semanalmente para realização do exame preventivo. Percebe-se que o
profissional do sexo masculino não influencia na baixa adesão das mulheres para a
realização do exame preventivo. Em relação ao tempo de formação profissional com
o tempo de trabalho na ESF nota-se que esta questão não interferiu nos resultados.
Todavia, os enfermeiros devem compreender que isto envolve mudança em
hábitos, crenças e valores arraigados durante toda a vida, exigindo desta forma que
o enfermeiro trabalhe mais de forma dinâmica, criativa, interativa, para assim
convencer as mulheres sobre a importância da realização do exame preventivo.
Essas atitudes necessitam de uma intervenção maior pelos enfermeiros nas
ESF I, IV, V, VI, VIII, IX, XI, XIV, XVI, XIX e XXII, pois realizam menos de 20 exames
citopatológicos/mês, diferenciando dos demais que conseguem mais de 20
exames/mês.
10
ESF
Tempo de formação
profissional
Tempo que
trabalha no ESF
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
*XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
XXIII
4 anos ou mais
2 a 4 anos
4 anos ou mais
4 anos ou mais
4 anos ou mais
2 a 4 anos
1 a 2 anos
4 anos ou mais
4 anos ou mais
4 anos ou mais
2 a 4 anos
4 anos ou mais
4 anos ou mais
2 a 4 anos
4 anos ou mais
4 anos ou mais
4 anos ou mais
1 a 2 anos
2 a 4 anos
4 anos ou mais
4 anos ou mais
2 a 4 anos
4 anos ou mais
1 a dois anos
2 a 4 anos
Mais de 4 anos
Mais de 4 anos
Mais de 4 anos
2 a 4 anos
1 a 2 anos
Mais de 4 anos
Mais de 4 anos
Mais de 4 anos
2 a 4 anos
Mais de 4 anos
Mais de 4 anos
2 a 4 anos
Mais de 4 anos
Mais de 4 anos
Mais de 4 anos
1 a 2 anos
2 a 4 anos
Mais de 4 anos
Mais de 4 anos
2 a 4 anos
Mais de 4 anos
Sexo do
profissional
F
F
F
F
F
M
F
M
F
M
F
M
F
F
F
F
F
F
F
F
F
F
F
Quantidade
de exames/
mês
15 a 20
Mais de 20
Mais de 20
15 a 20
15 a 20
15 a 20
Mais de 20
15 a 20
15 a 20
Mais de 20
10 a 15
Mais de 20
Mais de 20
15 a 20
Mais de 20
15 a 20
Mais de 20
Mais de 20
15 a 20
Mais de 20
Mais de 20
15 a 20
Mais de 20
* ESF onde o exame preventivo é delegado para o técnico de enfermagem
Tabela 1: Distribuição do número de exames encaminhados ao mês de cada ESF
Fonte: ESF do município
De acordo com o grupo de enfermeiros pesquisados, ainda existe pouco
interesse das mulheres no que diz respeito à importância do exame de prevenção
enquanto primórdio para o controle do câncer de colo uterino, sendo que essa
doença vem alarmando o mundo com um número cada vez maior de vítimas.
Sabe-se que não pode responsabilizar apenas as mulheres por essa falta ou
pouco interesse na participação de grupos. A equipe de saúde e suas
formas/estratégias de aproximação com os usuários também merecem ser
analisadas.
É sabido que quanto mais efetivas essas estratégias, maior participação
acontece. Com esse intuito a enfermagem desde a década de 80, vem atuando mais
intensamente na área ginecológica e embora sejam notáveis seus feitos, muito ainda
se tem a realizar, pois, a essa profissão cabe toda uma amplitude de deveres seja
realizando a coleta do material citopatológico, ou seja, orientando a clientela sobre a
necessidade de efetuar tal exame, ou ainda, contemplando juntamente com a
população requisitos básicos para que haja uma comunicação eficaz com
11
assimilação de ensinamentos e habilidades inerentes ao auto-cuidado pelas clientes
(BRASIL, 2001).
Sassaki e Frechi (1999) colocam inclusos como principal requisitos, entrar em
contato com a cliente, considerando seu referencial, suas reais necessidades, ou
seja, realizar a busca ativa.
Repensar as formas de conhecer, sondar e agir, significa sermos sensíveis à
dimensão social do humano, para que através destas condutas consigamos
considerar as crenças presentes. No entanto, deve-se desmistificar no momento e
de maneira apropriada para que não haja divergências entre as práticas familiares
populacionais e as recomendações feitas por profissionais de saúde, trabalhando
assim, a mentalidade preventiva da nossa população.
A pouca conscientização das clientes contribui para fazer com que estas só
procurem o serviço de saúde quando já apresentam alguma sintomatologia. Ilich
(1981 apud SOUSA, 2001), alerta que o modelo biomédico que ainda predomina em
nossa sociedade gera a ilusão ao indivíduo que ele tem a sua disposição um serviço
assistencial com poderes de curá-lo de qualquer doença ou mesmo salvá-lo da
morte. As pessoas ainda não estão prontas para proverem a autopromoção de sua
saúde precisando assim de profissionais que construam junto com elas outro
paradigma.
Para Smeltzer e Bare (1999) o exame preventivo, é um dos maiores aliados
dos profissionais de saúde na prevenção do câncer colo uterino, tendo em vista que
sua eficácia é confiável e seu custo financeiro é baixo, tornando-se o método de
escolha para a detecção precoce do câncer de colo uterino nas mulheres de todo
país.
No Sistema Único de Saúde (SUS), o preventivo é oferecido gratuitamente a
todas as mulheres, que têm ou já teve atividade sexual, estão na faixa etária entre
os 25 a 59 anos de idade e também para todas as mulheres que desejam realizar o
exame preventivo, bastando apenas agendar o exame em sua área de abrangência.
Para que esse exame seja padronizado deve existir um protocolo/técnica para
realização da coleta do material citopatológico. No atual estudo, 65% responderam
seguir o protocolo do Ministério da Saúde, outros 35% relatam não seguir protocolo
ou técnica alguma, pelo fato de estarem aguardando o protocolo municipal que
ainda está em andamento, sendo sua referência o aprendizado oferecido na
graduação durante os estágios curriculares.
12
35%
Segue
Não segue
65%
Gráfico 4 – Distribuição da frequência dos profissionais das ESF que seguem algum protocolo ou
técnica do município de Conselheiro Lafaiete, 2012.
Uma pesquisa recente revelou que em relação ao protocolo municipal da
saúde da mulher, existe um pequeno descontentamento dos profissionais em
relação às limitações, como prescrição de enfermagem para o correto tratamento
entre outras impostas pelo mesmo (PRIMO e BOM, 2008).
Sobre os pesquisados, 91% tiveram algum tipo de treinamento para
realização do exame preventivo, enquanto 9% dos entrevistados relatam não terem
recebido treinamento algum, o que leva a questionar o fato da grande maioria (91%)
dizer ter recebido treinamento para o exame preventivo, o que contradiz o que foi
referido anteriormente pelos entrevistados, onde 65% não seguem protocolo/técnica
alguma. Nota-se que não existe padronização ou orientação para realização do
exame preventivo nas ESF desse município.
9%
Sim
Não
91%
Gráfico 5 – Distribuição da frequência dos profissionais das ESF que tiveram algum treinamento para
realizar exame preventivo e orientação do câncer de colo de útero do município Conselheiro Lafaiete,
2012
Mendes, Silveira e Paredes (2004) apontam ainda que deve ser uma
preocupação permanente a qualidade da coleta do material cérvico-vaginal e, para
tanto, os autores sugerem que os profissionais envolvidos nesse processo
mantenham-se constantemente em treinamento, tanto para a descrição das
informações pertinentes quanto para a devida coleta e fixação do material.
13
Acredita-se que seja de interesse profissional e municipal a capacitação e
reciclagem desses profissionais periodicamente, a fim de que se possa reavaliar
sempre a realidade da assistência à saúde da mulher que vem sendo oferecida, no
que se refere ao exame de prevenção do câncer de colo uterino, o que possibilitaria
inclusive propor medidas assistenciais cada vez mais efetivas.
Todos os entrevistados dizem fazer orientações ao paciente ao perceber
alterações no ato da coleta preventivo ou após o resultado do exame. Afirmam ainda
realizar as ações de controle, prevenção e detecção precoce que são de suas
competências, discriminadas pelo Ministério da Saúde; como consulta clínico
ginecológica, coleta do material para esfregaço cérvico-uterino (exame preventivo),
tratamento de alguns processos inflamatórios, esclarecimentos de dúvidas
individuais durante a consulta e encaminhamentos para a referência, de acordo com
a rotina estabelecidas nestas unidades.
O Ministério da Saúde preconiza nesses casos, marcar consulta com
especialista para essa paciente e encaminhá-la para o local de referência do
município, para confirmação das lesões.
Sobre os pesquisadores que ministram palestras 96%, educação continuada
com frequência para a comunidade sobre a prevenção, mas percebe-se pela
amostra que outros 4% não realizam nenhuma ação preventiva.
96%
Sim
Não
4%
Gráfico 6 – Distribuição da freqüência em relação a palestras ou educação em saúde dos
profissionais das ESF do município de Conselheiro Lafaiete, 2012
Segundo relatos dos profissionais, palestras coletivas não surgem efeitos,
pelo fato da não participação da comunidade, esses então fazem suas orientações
de prevenção individualmente no ato da coleta, na consulta de enfermagem, e na
entrega dos resultados.
14
Observa-se que faltam iniciativas dos enfermeiros das unidades que não
realizam atividade alguma para conscientizar a comunidade da importância da
realização do exame preventivo, sendo que todas as unidades devem buscar
alternativas de educação em saúde, para abranger não somente as mulheres que
realizam o exame preventivo regularmente, mas também aquelas que não têm
conhecimento do exame e sua importância.
Assim, segundo as preconizações, nenhuma ação de controle do câncer do
colo uterino avançará sem a participação do componente educativo que atinja a
população de mulheres e os profissionais de saúde. Essas ações devem ser
oferecidas a todas as mulheres que buscam os serviços de saúde, por qualquer
motivo, ações educativas individuais ou em grupos de reflexão sobre os benefícios
que decorrem destas atividades (BRASIL, 2002).
Segundo o estudo de Rosso e Collet (1999) se compreendemos que saúde
não é simplesmente a ausência de doença, e que novas concepções do processo
saúde-doença norteiam muitas das ações educativas, essas deveriam ser
contempladas ao invés da realização de práticas educativas obsoletas.
Faz-se necessário um saber mais sistematizado sobre educação em saúde,
vislumbrando práticas que incluam o cidadão no processo enquanto ator social,
reflexivo e instrumentalizado com seu saber, para contribuir no processo de
mudança social. Não bastam informações. É preciso compreender a comunidade
como unidade, criando, no coletivo, propostas capazes de atingir cada um de seus
segmentos, segundo suas naturezas e carências.
A importância fundamental de educação em saúde na prevenção do câncer
do colo uterino pode ser explicitada por dados de uma pesquisa realizada por Lopes
e Sousa (1996) sobre o comportamento da população feminina brasileira em relação
ao câncer do colo uterino em que detectaram que das mulheres entrevistadas, 76%
já tinham algum conhecimento acerca do exame preventivo, todavia 16% destas,
mesmo conhecendo o teste, nunca se submeteram ao exame.
A frequência das palestras e educação continuada em saúde são bastante
variadas, sendo que 9% dos profissionais o realizam semanalmente, 59% os
realizam mensalmente, 5% trimestralmente, 18% semestralmente, e os outros 9%,
até mais de seis meses.
15
59%
Semanal
Mensal
Trimestral
Semestral
Ou mais
18%
9%
9%
5%
Gráfico 7 – Distribuição da freqüência que são realizadas palestras ou educação em saúde pelos
profissionais das ESF do município Conselheiro Lafaiete, 2012
Portanto, os profissionais de saúde que realizam o exame preventivo, ao
atenderem as mulheres, deveriam ir ao encontro do que elas pensam e esperam da
realização desse exame, buscando alcançar medidas preventivas, baseadas no
desenvolvimento de uma consciência crítica, com vistas a mudanças no quadro
epidemiológico de morbimortalidade feminina.
O presente estudo possibilitou à enfermagem o poder de vislumbrar uma
ampla atuação nesta área, a partir do desenvolvimento de ações que levem em
consideração as necessidades das mulheres, criando condições para que estas
possam repensar os significados que atribuem ao seu corpo e aos seus direitos e
deveres com relação a sua saúde.
O exame citopatológico para prevenção do câncer de colo de útero e de
outras patologias deve ser valorizado pelos profissionais de saúde, priorizando
ações que levem em consideração as necessidades das mulheres, considerando-as
ativas e responsáveis pelo cuidado com sua saúde, com vistas ao desenvolvimento
de uma consciência crítica a respeito da relevância de se realizar efetivamente a
prevenção (BRITO, NERY e TORRES, 2007).
Mesmo
com
os
esforços
e
empreendimentos
desenvolvidos
pelos
profissionais preocupados com a saúde da mulher, o câncer do colo uterino
constitui-se ainda, um grande desafio para a saúde pública, tendo em vista que a
sua prevenção e cura dependem de inúmeros fatores como: serviços assistenciais
adequados; recursos humanos treinados; e a participação da comunidade de forma
consciente, na aplicação de medidas que elevem a atual qualidade de vida.
A tabela 2 foi categorizada de acordo com as alterações celulares registradas
no Centro de Promoção a Saúde, que é o local de referência para alterações dos
16
exames citopatológicos do município. Tendo como alterações, células atípicas, NIC
I, NIC II e NIC III.
Sugere-se que nas ESF II, V, XIV e XXIV, onde ocorreram maior número de
alterações do tipo NIC II e NIC III, seja necessário maior intervenção do enfermeiro
para uma prevenção mais eficaz, alertando as mulheres sobre a importância e
regularidade do exame preventivo, evitando assim, que elas somente procurem a
unidade de saúde quando já apresentam sinais e sintomas da doença.
Acredita-se que seja interessante a aplicação periódica deste estudo, a fim de
que se possa reavaliar sempre a realidade da assistência à saúde da mulher que
vem sendo oferecida, no que se refere ao exame de prevenção do câncer de colo
uterino, o que possibilitaria inclusive propor medidas assistenciais cada vez mais
efetivas.
ESF
Células atípicas
NIC I
NIC II e III
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
XXII
XXIII
XXIV
4
13
3
1
5
1
3
8
4
4
7
6
3
9
3
2
4
4
15
1
10
3
1
12
1
4
0
2
3
0
0
0
0
3
2
3
4
1
2
1
5
0
11
2
2
1
1
4
0
6
0
1
3
0
0
0
0
1
0
2
1
3
0
0
0
1
1
0
1
1
0
6
Total
125
62%
52
25%
27
13%
Tabela 2: Distribuição das alterações citopatológicas
Fonte: ESF do Município
Dessa forma, as análises dos exames de prevenção realizadas neste estudo,
permitiram sugerir algumas propostas de melhoria da assistência à saúde da mulher
nas ESF estudados. Dentre eles, o planejamento de ações que estimulem as
mulheres a realizarem com regularidade o exame de prevenção do câncer de colo
do útero, e a promoção de palestras para a comunidade para adesão e
17
conhecimento coletivo da importância da realização desse exame. Haja visto, esta
preocupação faz-se necessário devido a população feminina constituir o grupo de
maior risco para esse tipo de neoplasia, (BRASIL, 2005; BRASIL, 2004; DAVIM,
2005).
Isso também está referenciado pelo Ministério da Saúde quando aponta que a
prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer ginecológico requerem a
implantação articulada de medidas como sensibilização e mobilização da população
feminina (BRASIL, 2004).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização do presente estudo, foi possível conhecer as ações de
prevenção e detecção nas unidades pesquisadas, principalmente no que concerne
as atividades de educação em saúde realizadas pelas ESF como estratégias
utilizadas para rastreamento do câncer uterino.
Com isso, os profissionais estão se especializando, buscando conhecimentos
não aprendidos na graduação que os embasam para um melhor atendimento nas
ações de prevenção, promoção e tratamento da saúde da mulher.
Foi possível também identificar como principais estratégias na prevenção do
câncer de colo de útero o exame preventivo e educação em saúde, que deveriam
ser realizados coletivamente e individuais, mas infere-se a falta de adesão das
usuárias nas palestras ou uma deficiência na atuação direta do profissional de
enfermagem, com isso essas atividades tornam-se prejudicadas.
Reflete-se portanto, sobre o papel do enfermeiro na execução das ações em
saúde, com o protocolo proposto pelo Ministério da Saúde. Neste sentido nota -se
que as atitudes dos profissionais pesquisados estão de acordo com o que é
proposto, sendo necessário proporcionar melhores condições de trabalho para os
referidos profissionais, bem como treinamentos, protocolo municipal e capacitações
constantes.
Em relação à assistência prestada as pacientes, durante o exame preventivo,
nota-se que o atendimento é humanizado, promove laços de confiança e
acolhimento, contemplando as orientações que norteiam a intimidade da mulher,
bem como encaminhando-as ao centro de referência para confirmação diagnóstica
e posterior tratamento.
18
Com relação às alterações citopatológicas encontradas nas ESF do
município, sugerem-se pesquisas minuciosas a fim de esclarecer a alta prevalência
de NIC I detectada nas ESF do município estudado.
Espero que o presente trabalho possa promover uma nova consciência entre
as pessoas e como resultado, em médio prazo, sensibilizar aos profissionais de
saúde e o município sobre a importância do seu trabalho na prevenção do câncer do
colo de útero.
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– Definições, Critérios e Notas Explicativas. 2. ed., Rio de Janeiro: Revinter, p. 67121, 2005.
22
APÊNDICES
APÊNDICE I
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Você está sendo convidado a participar da pesquisa: “Câncer do Colo Uterino:
Prevenção e Diagnóstico,” através do preenchimento do questionário em anexo.
O projeto destina-se a identificar as estratégias para a prevenção e detecção
precoce do câncer do colo uterino.
Esta pesquisa permitirá ainda a verificação da assistência prestada pelo(a)
enfermeiro(a) e correlacionar suas atitudes com o protocolo do ministério da saúde.
Destaca-se, ainda, que a pesquisa em questão está fundamentada na
Resolução 196/96, conforme preconizado pelo Conselho Nacional de Saúde para
pesquisa em seres humanos. As informações obtidas através do questionário serão
de caráter confidencial, garantindo o completo anonimato do participante.
Declaro, portanto, que autorizo minha participação voluntária, livre de vícios
como simulação, fraude ou erro, dependência, subordinação ou intimidação, pois fui
informado (a) de forma clara e detalhada, compreendendo os objetivos, métodos,
benefícios, riscos e importância dessa pesquisa. Estou ciente que poderei retirar
meu consentimento a qualquer momento, sem constrangimento ou coerção.
Conselheiro Lafaiete___/___/2012
______________________________________Identidade: ________________
Participante da pesquisa
____________________________________
Gisele Simas
____________________________________
Everton Elias Silva
Contatos do pesquisador:
Pesquisador: Everton Elias Silva – 91247865 – [email protected]
23
APÊNDICE II
Questionário
Câncer de colo de útero
Enfermeiro responsável / ESF
1 Quanto tempo de formação profissional ?
( ) Um a dois anos ( ) Dois a quatro anos ( ) Quatro anos ou mais
2 Quanto tempo trabalha no ESF?
( ) Um a dois anos ( ) Dois a quatro anos ( ) Mais de quatro anos
3 Possui alguma especialização em ESF?
( ) Sim ( ) Não
4 Quem realiza o exame Citopatológico no ESF?
( ) O enfermeiro ( ) O técnico ( ) Médico ( ) Outros
5 Em média quantos exames são realizados mensalmente?
( ) 5 a 10 ( ) 10 a 15 ( ) 15 a 20 ( ) Ou mais
6 Segue algum protocolo/ Técnica?
( )Sim. Qual? ____________________________ ( ) Não
7 Teve algum treinamento para realizar exames citopatológico e sobre orientações à
câncer de colo do útero?
( ) Sim ( ) Não
8 Faz alguma orientação ao paciente quando percebe alterações no ato da coleta
citopatológica, e após o resultado do NIC?
( ) Sim. Qual___________________ ( )Não? Por quê ?______________________
9 Ministra palestras, educação continuada com freqüência, educação em saúde?
( )Sim. Qual_____________________ ( ) Não. Porquê?______________________
10 Com qual freqüência?
( ) Semanal ( ) Mensal ( ) Trimestral
( ) Semestral
( ) Ou mais.
24
APÊNDICE III
Autorização para pesquisa
Conselheiro Lafaiete, 26 de março de 2012
Ao
Centro de Promoção de Saúde de Conselheiro Lafaiete
Nesta
Viemos através deste, como pesquisadores do Projeto de Pesquisa intitulado "CÂNCER DO COLO
UTERINO: Prevenção e Diagnóstico,", solicitar autorização para realizar pesquisa com profissionais
que trabalham na ESF.
Trata-se de um projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, o qual pertence ao curso de PósGraduação em Saúde Coletiva, da FacRedentor.
Esta pesquisa tem como intuito analisar aspecto de prevenção e diagnóstico do câncer do colo de
útero. Levantaremos informações sobre o exame preventivo e orientações que os profissionais
realizam às pacientes com alterações citopatológicas.
Para tal solicitamos autorização desta instituição para realização desta pesquisa.
Quaisquer dúvidas que existirem agora ou a qualquer momento, poderão ser esclarecidas, bastando
entrar em contato pelo telefone abaixo mencionado.
De acordo com estes termos, favor assinar abaixo. Uma cópia deste documento ficará com a
instituição e outra com os pesquisadores. Desde já agradecemos.
Contatos:
Pesquisador: Everton Elias Silva 91247865.
Pesquisadora (responsável): Gisele Simas
Ciente e de acordo.
_______________________________________________________________
Representante Legal do Centro de Promoção da Saúde
25
ANEXOS
ANEXO I
Prevenção do Câncer do
Colo do Útero
Manual Técnico
Organizando a
Assistência
Ministério da Saúde
Brasília, 2002
Download