Kenia Dias e Ricardo Garcia estreiam Fílon - o teatro do mundo A montagem toca na relação entre o cidadão comum e a sociedade de controle em um espaço cênico entrecortado por som e movimento. Cena 1 – Espetáculo Fílon – o teatro do mundo – Foto de Alexandre Hugo Na cidade de Fílon, a vida deslizava sem atritos, ou convulsões, graças aos pontos espalhados por todo lado. Sempre quando alguém não sabia o que dizer, o ponto logo acudia com uma resposta adequada. Baseada no poema Vida na Expectativa, de Wislawa Szymborska, a criação do espetáculo Fílon – o teatro do mundo, que estreia dia 03 de novembro de 2016, no estúdiofritacrepeSP (R. Consolação, 2582 – Consolação/ SP) é inspirado na obra, de mesmo nome que o espetáculo - que condensa história e ilustrações - de dois importantes autores e quadrinistas portugueses, José Carlos Fernandes e Luís Henriques. A concepção, direção e roteiro de Fílon – o teatro do mundo é de Kenia Dias e Ricardo Garcia, que estão em cena junto com Allyson Amaral e Ana Paula Lopez, que também assinam a criação da montagem. O projeto também teve colaboração de Dudude Herrmann. O projeto, que tem apoio do Proac para Montagens Teatrais, também oferece uma oficina de Som e Movimento, gratuita, ministrada por Kenia Dias e Ricardo Garcia. Em cena, o som e o movimento ressaltam os dispositivos de comando, de obediência e de ausência de regras explicitados na obra dos autores portugueses: em uma cidade, Fílon, a vida deslizava sem atritos, ou convulsões, graças aos pontos espalhados por todo lado. Sempre quando alguém não sabia o que dizer, o ponto logo acudia com uma resposta adequada. Ninguém conhecia os homens e as mulheres que, dia e noite, se revezavam nos pontos, nem como tiveram acesso ao roteiro da vida de cada cidadão. Kenia Dias e Ricardo Garcia Coordenadores do estudiofitacrepeSP-ateliê de som e movimento, um espaço dedicado à pesquisa, criação e experimentos em arte sonora e arte do movimento. Desenvolvem estratégias de pesquisa e de composições cênicas a partir do estudo do movimento corporal em relação ao som. Em seus trabalhos a sonoridade manipulada ao vivo estabelece uma relação direta com todo o percurso de investigação do material de movimento, de forma a fortalecer o processo de criação de uma dramaturgia corporal/sonora. A parceria se iniciou em 2008 no Galpão Cine Horto/BH com o espetáculo ArriscaMundo, onde a trilha sonora era produzida ao vivo através do uso de captadores em um grande tablado utilizado por doze atores que se moviam coreograficamente no espaço. Em 2009 realizaram a intervenção urbana Pixel Ação – Intervenção Sonoro Visual (em parceria com os artistas Juliano Mendes e Karina Dias) um projeto de intervenção nas fachadas dos casarios antigos de Ouro Preto. Esse projeto foi composto por profissionais das áreas de dança, música, performance, fotografia, vídeo e cinema (Funarte Artes Visuais). Nele, a pesquisa de movimento, som e imagem foi feita a partir da relação entre corpo e arquitetura e entre sons concretos e espaço urbano. Em 2010 criaram o duo Padedéu que participou do projeto Arte em Foco (Funarte-MG) e do projeto Teorema do Festival Contemporâneo de Dança de São Paulo, onde a sonoridade era produzida através de sons do cotidiano captados ao vivo, pré-gravados e processados no computador. A construção corporal/coreográfica partia de ações rotineiras que eram descodificadas no corpo da artista e reinventadas em cena. Ainda em 2010 ministraram o módulo Dramaturgias do Corpo Performático no curso da pós graduação em Direção da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes (Brasília). A parte prática do módulo teve como foco estudar as relações e diálogos entre as qualidades de tônus muscular e as variações sonoras. Em 2011 dirigiram o espetáculo Havia com atores do curso técnico de teatro do Palácio das Artes que, em 2012, foi convidado a participar do Verão Arte Contemporânea/BH. Com uma espacialidade concebida em três planos, o jogo entre o movimento e o som acontecia nas variações de velocidades das ações e alterações dos planos. Em 2014, Kenia Dias dirigiu com Grace Passô, o espetáculo Carne Moída com alunos formandos da EAD/USP e Ricardo Garcia criou a trilha sonora e a iluminação do espetáculo.Em 2016, dirigem A Inconstância da Vontade com formandos da EAD/USP e Fílon: o Teatro do Mundo com Allyson Amaral e Ana Paula Lopez e colaboração criativa de Dudude Herrmann. estúdiofitacrepeSP Inaugurado em fevereiro de 2014 e coordenado por Kenia Dias e Ricardo Garcia é um espaço independente e destinado à pesquisa e criação em artes do som e do movimento. Oficina de Som e Movimento Nessa oficina serão investigadas as relações entre as dinâmicas do movimento e do som com seus desdobramentos poéticos. A proposta é investigar uma dramaturgia corporal/sonora através de improvisos e provocações focadas na espacialidade, no fluxo e na velocidade do movimento e do som. A oficina será conduzida por Kenia Dias e Ricardo Garcia. Público: estudantes de artes da cena, músicos, artistas sonoros, atores, performers e bailarinos. Oficina gratuita Dia 13/11 – estudiofitacrepeSP - domingo das 13h às 19h Inscrições: [email protected] (15 vagas) Dia 21/11 – Teatro dos Narradores – Espaço Maquinaria – segunda das 15h às 18h Inscrições: [email protected] (20 vagas) Dia 25/11 – Oficina MetaCultural - sexta das 15h às 18h Inscrições: [email protected] (20 Vagas) Ficha técnica: Criação e atuação: Allyson Amaral, Ana Paula Lopez, Kenia Dias, Ricardo Garcia Concepção, direção e roteiro: Kenia Dias e Ricardo Garcia Trilha sonora, figurino, luz, cenografia: Ricardo Garcia Colaboração criativa: Dudude Herrmann Arte gráfica: Lucas Rampazzo Costureiro: Otávio Matias Registro de fotos e vídeo: Alexandre Hugo Assessoria de imprensa: Canal Aberto Produção executiva: Tâmara David Direção de produção: Ana Paula Urlass Serviço: Fílon - o teatro do mundo 03 a 13/11 - Quinta a domingo, às 20h estúdiofitacrepeSP: Rua da Consolação, 2582/ sala 12 - Consolação Capacidade: 20 lugares | Reservas: [email protected] 19 e 20/11 - Sábado e domingo, às 20h Teatro dos Narradores - Espaço Maquinaria - Rua Treze de Maio, 240/ 2º andar - Bela Vista Capacidade: 50 lugares | Reservas: [email protected] 24 e 25/11 - Quinta e sexta, às 20h Oficina MetaCultural - Rua Treze de Maio, 120 - Bela Vista Capacidade: 50 lugares | Reservas: [email protected] Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) Duração: 50 min / Recomendação: livre As reservas ficarão disponíveis até 15 minutos antes da apresentação Informações para Imprensa Canal Aberto Assessoria de Imprensa Márcia Marques Fones: 11 2914 0770 Celular: 11 9 9126 0425 Email: [email protected] Daniele Valério Fones: 11 9 6705 04 25/ 11 9 8435 6614 E-mail: [email protected]