A política econômica da Dilma no primeiro mandato foi certíssima Dilma conduziu com maestria a política econômica até agora. É óbvio que os resultados sociais melhoram significativamente em termos de emprego, salários, assistência social e melhorias de serviços públicos, educação e saúde. Se fizermos uma comparação internacional para o mesmo período e os obstáculos políticos e econômicos que foram impostos ao Brasil e à Presidenta, os resultados brasileiros merecem medalha de ouro. A capitã de nossa nau fez uma travessia muito exitosa em meio a tormentas. Essas não são informações novas. O debate eleitoral deixou isso muito claro. O que considero novo é a conclusão de que a baixa taxa de crescimento média do mandato não mancha o fato de que a estratégia geral da política econômica foi muito inteligente e estava no caminho correto. Para chegarmos a essa conclusão herege, precisamos compreender que o condicionante principal da política econômica, o Tripé, é uma camisa de força que só pode levar a 3 resultados: crescimento muito baixo, apreciação cambial, que leva à desindustrialização, ou o estouro de alguma de suas metas. Nenhum outro resultado é possível. Podemos dividir o Tripé em 4 fases, FHC, Lula 1, Lula 2 e Dilma. Na fase FHC, tivemos crescimento baixo, estouro da meta de inflação e estouro da meta de superávit primário. No período Lula 1, tivemos forte apreciação cambial, que só não levou à desindustrialização, porque o câmbio começou em um patamar muito elevado. No período Lula 2, houve apreciação cambial com desindustrialização acelerada, que continuou no período Dilma em razão do efeito retardado do câmbio sobre a indústria. No período Dilma, tivemos crescimento baixo e estouro da meta de superávit primário. Obviamente é um modelo que tem péssimos resultados para exibir. Abre parêntese. Talvez por isso precise de um apoio histérico por meio dos órgãos de imprensa, oposição, e sistema financeiro. Ora, se a oposição radicalizada de certos partidos e os órgãos de imprensa exigem que o governo mantenha o Tripé, será que estão querendo o bem ou na popularidade do governo? Por que os candidatos da oposição, nessa eleição, se esforçaram mais em defender o Tripé do que suas próprias qualidades? Fecha parêntese. Os resultados sistematicamente ruins do Tripé decorrem do fato de que ele foi concebido com o objetivo de tornar a política econômica o mais pró-cíclica possível para um governo democrático. Ou seja, o objetivo é impedir que o governo tenha capacidade manter, pelo tempo que julgar necessário, uma alta taxa de crescimento caso deseje e, assim, se tornar politicamente independente dos humores, expectativas e “confiança” do setor financeiro e grande empresariado. A razão porque isso é desejado e como isso feito em sociedades democráticas foi bem exposta pelo economista polonês, Michael Kalecki, no clássico artigo: “Aspectos Políticos do Pleno Emprego”. De fato, um governo que pode sempre impedir que a economia entre em recessão, poderá eleger seus sucessores de forma quase indefinida. Isso não é desejado pelos donos do poder financeiro por várias razões e que vão muito além de não poderem condicionar quem poderá ser o chefe de governo de um país. Um chefe de governo muito popular e cuja popularidade não pode ser facialmente derrubada, não é chantageável, e pode agir de forma bastante autônoma em relação ao poder do dinheiro. Pode inclusive aumentar muito a tributação sobre grandes fortunas, sem que isso lhe prejudique a governabilidade. O Tripé obriga o governo a ser pró-cíclico. Isso significa que não lhe permite agir contra a recessão ou estagnação econômica. O Tripé impede o governo de fazer política econômica de forma independente dos humores e da “confiança” do mercado financeiro nacional e internacional. Através dele, a política fiscal é constrangida pela meta de superávit primário. A política monetária é completamente atrelada à corrida atrás da meta de inflação. E essas metas são cuidadosamente definidas, por pressão do setor financeiro, para que o governo tenha pouca margem de manobra. Quando o humor do setor financeiro nacional ou internacional piora, ou é hostil ao governo, esse é obrigado a aumentar os juros para conter o câmbio, ou cortar planos de investimentos públicos para fazer com que o crescimento dos gastos acompanhem o baixo crescimento da arrecadação. O Tripé é um arcabouçou criado e cultivado para que o governo fique refém do “mercado” financeiro. Por isso, em situações normais, o Tripé produz um governo medíocre em crescimento, ou um governo que não cumpre as metas. Foi assim com FHC e com Dilma. A grande diferença foi a forma como a imprensa tratou ambos. Lula deu sorte de poder manter a taxa de câmbio em permanente valorização e, só por isso, pôde cumprir as metas de inflação e superávit sem ter um crescimento médio muito baixo. Felizmente, o Presidente Lula é um estadista que sabe utilizar a sorte. Sua sorte foi começar o governo com o dólar muito desvalorizado, e quando não podia mais contar com isso, foi beneficiado pelo boom das commodities. As exportações cresceram a taxas muito altas em todo seu governo. Por essa razão, a permanente valorização cambial não levou a um ataque especulativo sobre o câmbio. Dilma, não pôde contar nem com o câmbio competitivo e nem com commodities ou exportações crescentes. Para manter os salários e empregos em crescimento, teve elaborar um plano muito engenhoso que se precisou trabalhar no limite das metas e conter as tarifas de serviços públicos. A política de contenção de tarifas foi correta e essencial para que a Dilma pudesse dar continuidade às grandes conquistas da era Lula. Mas não apenas isso. Essa política permitiu que fosse parcialmente corrigido o maior erro da era Lula, a valorização cambial e a desindustrialização. Isso foi uma grande realização conduzida eficazmente pelo Guido Mantega com essencial colaboração do Tombini e do Nelson Barbosa na primeira metade do governo. Desvalorizar o câmbio, aumentar salários, emprego, serviços públicos e ainda garantir o cumprimento uma meta de inflação apertada é uma obra incrível. Dilma conseguiu também estacar o processo de desindustrialização como se pode ver no gráfico abaixo. É preciso ter claro que o aumento dos salários, a desvalorização cambial e ainda elevada indexação obrigam a inflação a ter um nível mínimo relativamente elevado pelos padrões dos países já desenvolvidos. Para atingir essa proeza, foi importante a contenção das tarifas, mas também a política de competitividade empreendida pelo Pimentel com a importante formulação do Mauro Borges na ABDI. Uma das políticas mais geniais e mal compreendidas do governo foi a desoneração da folha de pagamentos. É muito raro um técnico ou intelectual, que não trabalha na indústria, defendê-la. Na Receita Federal muitos acham que isso gerou um aumento da complexidade tributária. Muitos economistas temem pelo financiamento da previdência, apesar de sabermos que, no mundo inteiro, o déficit na previdência é sempre financiado pelo Tesouro, e que essa é uma forma de financiamento socialmente mais justo, porque acaba sendo financiado por impostos sobre a renda, o patrimônio ou o consumo e, assim, atinge relativamente menos os trabalhadores do que diretamente sobre a folha de pagamentos. O MDIC com contribuição do BNDES e da Fazenda concebeu também o Reintegra, o Inovarauto e diversas outras políticas dentro do guarda-chuva do Plano Brasil Maior, que tiveram um impacto importante sobre a competitividade da indústria brasileira. Não há dúvidas de que a Dilma empreendeu a política industrial mais ativa em um presidente eleito desde JK. Os resultados podem não ter sido considerados tão evidentes em razão do câmbio ainda estar fortemente valorizado, da crise internacional, da feroz guerra cambial e competitiva que está sendo travada no mundo e o acelerado desenvolvimento de novas tecnologias cujas cadeias produtivas o Brasil ainda não participa de forma tão ativa, apesar do governo ter investido pesadamente em inovação e educação, os resultados demoram anos para terem efeito. Esses fatores, combinados com a camisa de força do Tripé, tornaram a gestão econômica uma tarefa hercúlea no primeiro mandado da Dilma. As políticas pró-competividade tem baixo impacto em estimular a demanda. A crise internacional permanente, os juros ainda elevados, apesar da tentativa audaciosa de reduzi-los, e o esgotamento de vários ciclos, como da construção civil e do endividamento para consumo de bens duráveis implicavam em demanda decrescente e tendendo à recessão. O único erro da política econômica da Dilma foi o exagero no corte de gastos e aumento dos juros nos primeiros 6 meses de governo. Isso comprometeu todo o mandato, porque não pudemos contar com um cenário externo favorável e o Tripé é uma camisa de força que obriga o governo a ter uma política econômica pró-cíclica, a menos que adote instrumentos considerados “heterodoxos”. A queda demanda e a política de estímulo à competitividade reduziram a taxa de crescimento da arrecadação. Assim, ao invés de cortar investimentos e gastos sociais, Mantega e Arno Augustin optaram, sabiamente, por buscar receitas extraordinárias e reduções efetivas na meta de superávit que não comprometessem a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que é muito diferente de “manobras contábeis”, como foram acusados. Graças a isso, pudemos continuar avançando nos programas sociais, os investimentos e estimular a indústria. E sem grandes problemas, apesar da histeria dos financistas. Ao contrário do que os jornais falaram, as chamadas “manobras” foram legítimas e o impacto delas sobre a economia foi positiva. Essas políticas ajudaram a impedir uma recessão e a paralisação do governo para cumprir de forma rígida uma meta, que nenhum outro país soberano tem. Não há nenhuma razão econômica para achar que a meta deve ser cumprida todo ano de forma rígida, mesmo porque o Brasil tem um endividamento público líquido baixo e decrescente ou estável e um dos endividamentos bruto que menos cresceram no mundo nos últimos 6 anos. Outros países que não são tão criticados por terem déficits e dívidas muito maiores do que os nossos. Depois que percebeu que precisaria estimular a demanda, o governo optou corretamente que não poderia mais ter uma economia puxada pelo consumo, em razão dos elevados déficits no comércio de manufaturas e em conta corrente. Dilma optou por estimular a demanda através dos investimentos industriais e em infraestrutura. O papel central nessa tarefa coube ao BNDES. Nos últimos anos o BNDES virou a Geni do Brasil. Direita e a esquerda o escolheram como inimigo público nº 1. Nada mais distante da verdade. O BNDES salvou o Brasil de ter tido uma espiral recessiva muito pior do que a Europa está tendo hoje, se tivesse que manter o Tripé desde 2008. Precisamos lembrar que o Brasil é o único país do mundo que adota o Tripé. É uma jabuticaba. A resposta dos EUA, Europa, Japão, China e outros emergentes à crise de 2008 foi invariavelmente: déficit público e política monetária expansionista sem precedentes. O primeiro para manter a renda e o emprego em níveis socialmente aceitáveis, o segundo para impedir que toda a economia entrasse em falência financeira. No Brasil, essas duas saídas foram vetadas pelo Tripé. Então, o BNDES sozinho cumpriu os dois papéis de política monetária e fiscal que não estavam à mão dos presidentes Lula e Dilma em razão do Tripé. Para isso, o BNDES foi obrigado a crescer muito. O Brasil precisava muito dele. Mais de 200 grandes empresas estavam próximas de quebrar em 2008 em razão de apostas especulativas com derivativos de câmbio. O investimento e exportações entraram em colapso. O BNDES foi a salvação em todos esses assuntos. O Programa de Sustentação do Crescimento PSI-BNDES sustentou a maior parte do investimento em máquinas e equipamentos do país desde então. Mas o BNDES foi além. Reorganizou as finanças de estados e municípios que ficaram abaladas com a crise, com as políticas de desoneração de IPI e com o contínuo aumento do salário mínimo. Também financiou toda nova política de infraestrutura que a Dilma promoveu. Foi o maior investimento em infraestrutura feito por um presidente eleito desde JK. Nada disso seria possível sem o conhecimento, experiência, ousadia e capacidade de articulação do Luciano Coutinho. O BNDES é uma instituição muito complexa e criativa que costuma tragar os presidentes que não conseguem decifrá-la. No passado, quando era um banco relativamente pequeno, já era assim. Hoje com o tamanho que ele atingiu e nível de dependência que a economia e o governo brasileiro tem dele, geri-lo é uma tarefa que deve ser conduzida com extremo cuidado e competência. São dezenas de programas e linhas de financiamento. Centenas de modalidades e objetivos estratégicos. Milhares de grandes projetos em implantação. Centenas de bilhões de reais em empréstimos. O BNDES desde seu início, sempre foi gerido por economistas de alto nível acadêmico. No governo Lula teve o professor e ex-reitor Carlos Lessa, o mais criativo e original economista vivo do país, e agora o Luciano Coutinho. No governo JK foi gerido pelo Roberto Campos. Celso Furtado, Rômulo de Almeida, Antônio Barros de Castro e entre outros grandes intelectuais já foram seus diretores e presidentes. É muito difícil encontrar um quadro político na ativa hoje tão bem preparado para a função que o Luciano exerce. É inconcebível abrir mão de um político, técnico, gestor e diplomata como o Luciano Coutinho em um momento de crise tão agudo como vamos passar nos próximos 4 anos. E o Luciano não é apenas isso. O conhecimento e experiência acumulada por ele no BNDES é algo que terá um valor incomensurável nos próximos anos. Não podemos esquecer que a oposição e os mercados financeiros, que querem ver um governo refém e com pouca autonomia na área econômica, inventaram agora que não é mais a dívida líquida que importa, depois de 3 décadas em que os economistas só se preocupavam com a dívida líquida. Ora, as operações do BNDES com o Tesouro, que viabilizaram o crescimento e estabilidade despois da crise de 2008, não afetam a dívida líquida, mas podem levar a um pequeno crescimento da dívida bruta. Como as operações BNDESTesouro “burlam” a camisa de força do Tripé, a ordem agora é “amarrar” o BNDES. Isso explica porque ele foi eleito como nova Geni. Se for designado alguém para o BNDES, que não compreenda bem o papel atual da instituição e não saiba dialogar de forma qualificada e não subserviente com o Ministério da Fazenda, perderemos a última saída que pode permitir ao governo manter a estabilidade e o crescimento sem abandonar o Tripé. Um BNDES gerido com competência e ousadia é fundamental para a governabilidade hoje. Isso não implica que o Luciano seja o único brasileiro capaz de manter essa função. Há outros quadros com experiência e conhecimento necessários para a função. Porém, nesse caso, seria interessante coloca-lo para cumprir outros desafios no próprio governo. O BNDES hoje está muito bem organizado. Existe ainda algumas funções não preenchidas pela Presidenta que estão enfrentando desafios tão grandes, ou até maiores, quanto o que o BNDES enfrentou em 2008 com a crise financeira. A Presidenta precisa dar um espaço maior para o PT de Minas. A bancada de Minas é hoje tão grande quanto a paulista. E Minas está incrustada entre o Centro-Oeste e o Centro-Sul, que são majoritariamente contrários ao governo. Minas precisará cumprir novamente o papel que, segundo o professor Carlos Lessa, lhe cabe desde o período colonial. Ser o “cimento”, o fator de união, e, portanto, a “ponta de lança” das mudanças que não sejam desagregadoras. As diferenças geográficas, econômicas, culturais e políticas entre o Sul, representado por São Paulo e o Norte, representado pelo Nordeste sempre foram marcantes e muitas vezes caminharam em direções opostas. Essas partes diferentes são o motor das mudanças e, consequentemente, dos conflitos. Elas são unidas em Minas, que tem um pouco de Nordeste e um pouco de São Paulo. Nessas eleições não foi diferente. Ao governo Pimentel caberá mostrar como o Brasil pode se unir para dar certo. O Brasil das políticas sociais, unido com o Brasil da indústria e tecnologia. Ambos precisam ser respeitados e trocarem suas experiências de forma a reduzir suas diferenças. Minas pode ser o modelo, pelo seu papel agregador e por ser o maior estado em que o PT já assumiu. Esse PT de Minas precisa de mais espaço na área econômicado governo federal, até para poder trocar melhor as iniciativas que serão experimentadas. Pimentel e Mauro Borges constituíram uma dupla eficiente. Não seria razoável que a estrutura que construíram, no federal, não tenha alguma continuidade e troca de experiência com a futura gestão estadual. Além disso, o que Minas mais precisa hoje é de desenvolvimento econômico. Coincidentemente, o PT de Minas é pródigo em economistas desenvolvimentistas. Na área técnica da economia, juntam conhecimento, moderação e habilidade de negociação. Mas dar maior espaço a Minas não significa tirar o espaço do PT de São Paulo. O perfil do PT de São Paulo é mais rico na área social, de educação, saúde e C&T. São Paulo é o grande centro irradiador de ideias e debates políticos relevantes. Os políticos do PT paulista estão na linha de frente dos movimentos sociais e entidades civis ligadas à educação, saúde e diversas outras causas civis e sociais. Colocá-los na área sociais levará os movimentos sociais se sentirem reapresentados. A presidenta Dilma conduziu o Brasil de forma exímia por uma das conjunturas políticas e econômicas mais difíceis que um presidente teve que passar e conseguiu isso sem se abater pelas exigências inerentes de ter que dar continuidade ao presidente mais popular de nossa história. Isso não significa o governo não tenha cometido erros. A comunicação do governo, o relacionamento com o congresso, e a gestão de crises, especialmente na área que envolve justiça e segurança podem ser aperfeiçoadas. A gestão energética e de petróleo também poderiam se beneficiar de maior criatividade. Os próximos 4 anos serão muito mais difíceis. Os erros terão consequências mais graves. Nesse sentido, “queimar a largada”, como aconteceu no primeiro mandato, pode deixar o governo preso em uma “sinuca” por 4 anos. Não queremos dizer com isso que a escolha da nova tríade na economia não vá funcionar. Toda escolha tem pontos fortes e fracos. A equipe é muito competente e deve ser apoiada com firmeza para que atinja o máximo de potencialidade de seus pontos fortes. Gerenciar os pontos fracos será uma etapa posterior que dependerá de consequências não seriamente previsíveis. Se nós pudéssemos dar um conselho à Presidenta, diríamos para não colocar nenhum amigo de confiança pessoal em de primeiro escalão. Os cargos-chave devem ser preenchidos com quadros de alta qualificação técnica, acadêmica e política, porque vão exigir competência, conhecimento, maturidade e talentos que são muito raros. Esses quadros sonham com essas funções desde que se entendem por gente. Vão agradecer a realização do sonho com dedicação e lealdade ímpar. Os outros cargos de primeiro escalão devem ser preenchidos por aliados que trazem governabilidade. Os amigos de confiança pessoal não tem a dedicação e entrega que os quadros de alta capacidade possuem e nem mesmo que os novos aliados, porque contam com a comodidade da relação confiança prévia e não se acham predestinados para aquela função. Porém, são muito úteis em cargos de segundo escalão, especialmente para vigiar os aliados e quadros técnicos qualificados, sendo os olhos e ouvidos do líder nos lugares mais importantes. Desejamos ótima sorte à Presidenta! Estamos em um entroncamento de nosso destino como Nação. Poucas vezes um presidente terá uma responsabilidade tão grande quanto ela terá no próximo mandato. Os inimigos do nosso progresso estão achando que o governo está suficientemente vulnerável para ser inviabilizado ou se tornar refém. Por isso serão capazes das apostas mais arriscadas.