CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI – FACECAP - CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO - COMO USAR A CRIATIVIDADE PARA AUMENTAR AS VENDAS ? Bruno Wilson Brugnerotto Danilo Rinaldi Capivari – SP 2009 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI – FACECAP - CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO - COMO USAR A CRIATIVIDADE PARA AUMENTAR AS VENDAS ? Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Administração da FACECAP / CNEC Capivari, para obtenção do título de Bacharel em Administração, sob a orientação do Prof. Francisco Carlos Garcia Bruno Wilson Brugnerotto Danilo Rinaldi Capivari – SP 2009 AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus que nos deu força e sabedoria para preparação deste curso, pessoas que direta ou indiretamente colaboraram com mais essa etapa de nossa trajetória, aos nossos professores e orientador pela dedicação. Também a nossos familiares, pais e irmãos, amigos e pessoas especiais que estiveram presentes em nossas vidas. BRUGNEROTTO, Bruno Wilson e RINALDI, Danilo; Como usar a criatividade para aumentar as vendas, Monografia de conclusão de curso. Curso graduado em administração. Faculdade Cenecista de Capivari – CNEC Capivari p.26, 2009 Resumo Nota-se que a criatividade é utilizada em vários setores do mercado, e não pode ser ignorada pelas empresas que pretendem não perder o ritmo das mudanças que ocorrem fora. A questão a ser resolvida é como usar a criatividade para aumentar as vendas? Para isso faz se necessário o conhecimento das características do mercado, quais são suas expectativas qual o público alvo a ser atingido qual a praça ideal para lançar um determinado produto. O presente trabalho teve como objetivo aumentar as vendas da empresa Mimo Baby utilizando a criatividade. Sumário Capítulo I – Introdução 01 1.1 Caracterização do Problema 02 1.2 Metodologia 02 1.3 Justificativa 02 1.4 Objetivos 02 Capítulo II – Conceitos e Estratégia de 03 Marketing 2.1 Conceitos de Marketing 03 2.2 Definições e Exemplos de Marketing 05 2.3 Tipos de Marketing 07 2.4 Orientação para Marketing 07 2.5 Estratégia de Marketing 08 2.6 Concorrência 09 2.7 Clientes 10 2.8 Segmentação de Mercado 10 2.9 Produto 12 2.10 Preço 14 2.11 Posicionamento de Mercado 15 Capítulo III – Como usar a criatividade para 16 aumentar as vendas 3.1 Por que lançar um novo produto 16 3.1.1 Problemas no desenvolvimento de novos 17 produtos 3.1.2 Por que os novos produtos podem fracassar 17 3.2 Criatividade em estratégias de venda 18 3.2.1 Fidelizção de clientes 18 3.2.2 Promoção 18 3.2.3 Aniversário do cliente 18 Capitulo IV - Metodologia 20 Capitulo V – Pesquisa 22 Capítulo VI – Estudo de caso 24 6.1 Missão da empresa 24 6.2 Visão da Empresa 24 6.3 Política da empresa 24 6.4 Institucional 24 6.5 Segmentos de mercado que atua 25 Capitulo VII - Conclusão 30 Bibliografia 31 CAPITULO I – APRESENTAÇÃO DO TRABALHO 1. INTRODUÇÃO Criatividade é um tema atual e está presente em todos os assuntos que envolvem vendas, desde a fabricação de produtos em grandes multinacionais e vendas diretas em pequenas lojas, dos níveis de alta direção de uma empresa até os setores de produção, nas revistas especializadas e na mídia em geral. Percebemos que a criatividade faz parte do cotidiano das empresas e que elas buscam maneiras de através da criatividade conseguir melhorar as vendas. Melhorar as vendas consiste em rever processos, o que exige pessoal qualificado e bem treinado, e que diretamente gera a necessidade de investimentos altos, o uso da criatividade é importante para que o aumento de vendas não esteja diretamente relacionado ao aumento de gastos, e sim ao menor investimento com o maior ganho. Isto não é uma tarefa fácil, sendo assim é preciso um bom planejamento antes de tomar decisões. Um aspecto muito importante na criatividade é o fator motivacional procurando melhorar a motivação dos funcionários. Para que as pessoas se entreguem ao autodesenvolvimento é essencial um alto nível de motivação, confiança na organização onde trabalha e oportunidade de expor suas idéias. A criatividade é a capacidade do ser humano de encontrar novas soluções para problemas velhos, novas formas de motivar, vender e fidelizar clientes com o menor custo possível. No presente momento é preciso inovar, conhecer a situação, reformular os problemas, estabelecer novas hipóteses e alternativas para solucionar os mais diversos problemas. É correto afirmar que agindo de forma criativa e cuidando dos aspectos administrativos um empresário poderá crescer e conquistar seu espaço no mercado. Na parte inicial deste trabalho, será desenvolvida uma revisão da literatura, destacando os aspectos mais importantes do marketing, criatividade e desenvolvimento de vendas em uma empresa. 1 1.1 – CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA A empresa Mimobaby Indústria e Comércio LTDA situada no município de Capivari estava com problema de baixas vendas pensando nisso desenvolvemos um projeto através da criatividade para superar este problema. 1.2– METODOLOGIA Pesquisa de levantamentos: revisão bibliográfica, estudo de caso e pesquisa de campo. A observação do ponto de vista de vários autores será a base, tais eles; Chiavenato, Aaker, Kotler, Las Casas, Nickels, Churchill, entre outros, e modelos de TCC. 1.3– JUSTIFICATIVA A empresa em questão estava passando por um período de baixas vendas, isso nos instigou a buscar a solução deste problema. 1.4– OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão bibliográfica, buscando relatar os benefícios que a criatividade traz para o aumento das vendas e atravez de uma pesquisa de campo comprovar se esses benefícios são eficientes para a empresa. PERGUNTA PROBLEMA: “ A oportunidade de negócio condiz com a expectativa de lucro da empresa?” 2 CAPÍTULO II II. CONCEITOS E ESTRATÉGIAS DE MARKETING Neste capítulo foi realizada uma pesquisa bibliográfica com os principais autores relacionados a marketing, que é a base para a discussão sobre criatividade em vendas. 2.1 CONCEITO DE MARKETING As empresas do novo milênio estão se voltando cada vez mais para as pesquisas, e buscam compreender o complexo ambiente em que os consumidores estão inseridos, sendo assim, é de suma importância obter conceitos corretos sobre marketing, para que estas possam enfrentar os desafios da concorrência e garantir sua sustentação no mercado, pois sem uma visão adequada as organizações não alcançarão seus objetivos. Toda organização deve ter uma visão adequada de si mesma, dois recursos que se dispõe, do tipo de relacionamento que deseja manter com seus clientes e mercados, do que quer fazer para satisfazer continuamente as necessidades e preferências dos clientes, de como irá atingir os objetivos organizacionais, das oportunidades e desafios que deve enfrentar, de seus principais agentes, de que forças a impelem e em que condições ela opera. Geralmente a visão está mais voltada para aquilo que a organização pretende ser do que para aquilo que ela realmente é (CHIAVENATO, 1999, p.51). Para auxiliar no alcance destes objetivos, o marketing proporciona ferramentas de apoio, capazes de identificar as necessidades dos consumidores. Enfatizando esta afirmação Churchill e Peter (2000), citando a “AMA” (Associação Americana de Marketing) destacam que “Marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de idéias, produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais”. Numa outra definição bastante esclarecedora sobre estas ferramentas, notamos que as mesmas podem beneficiar não somente os clientes como também as organizações. 3 Marketing é o processo de planejamento e execução da concepção, fixação de preço, promoção e distribuição de idéias, bem e serviços, com a finalidade de criar trocas que satisfaçam aos objetivos individuais e organizacionais. O conceito de marketing exige que a satisfação do cliente, mais que a maximização dos lucros, seja a meta de uma organização. Em outros termos, a organização deve estar voltada para o cliente, buscando entender as necessidades dele e sua satisfação rápida e eficaz, de maneira que seja benéfica tanto para o consumidor como para a empresa. Isso significa dizer que toda organização de pesquisa deve tentar obter informações sobre as necessidades dos consumidores e reunir as inteligências de marketing de forma a ajudar a empresa e satisfazer a tais necessidades eficazmente (AAKER, 2001, p.25). As diversas situações com que as empresas se confrontam diariamente e o envolvimento em atividades simples, relacionadas à satisfação das necessidades e desejos dos clientes, nos levam a considerar a definição e a essência do marketing, pois ele não consiste apenas em simples relação de troca, existem considerações a serem feitas, por exemplo, a troca deverá beneficiar ambas as partes envolvidas e estas devem possuir algo de valor para que a decisão seja aceita ou não. Em um sentido mais amplo, os profissionais de marketing têm como objetivo provocar uma resposta comportamental da outra parte. Uma empresa deseja realizar uma venda, um candidato deseja um voto, uma igreja deseja um membro ativo, um grupo de ação social deseja a adoção acalorada de uma causa. O marketing consiste na tomada de ações que provoquem a reação desejada de um público alvo (KOTLER, 2000, p.34). O aspecto diferenciador em marketing é que em uma negociação deve-se considerar todos os membros e departamentos envolvidos, com o intuito de cativar e reter os clientes. Um importante aspecto diferenciador é a postura atual dos comerciantes que devem considerar o consumidor como ponto de partida para qualquer negócio. É uma postura que se deve incorporar na empresa em todos os níveis. Deverá ser feito todo o esforço possível para satisfazer os consumidores desde o mais alto executivo até o escalão mais baixo da empresa. Esta orientação é conhecida como o conceito de marketing, que diferencia as empresas modernas, que aplicam, das formas tradicionais e antigas de comercialização (LAS CASAS, 1997, p.20). 4 Antes da existência da moeda, todas as pessoas comercializavam para a sua subsistência, posteriormente, movidos por interesse financeiro, trocavam seus produtos pelo dinheiro. Hoje é fundamental vivenciar outros planos de ação, adaptados para cada nova situação. Na verdade, a relação entre vendedor e comprador pode se tornar mais intensa depois da primeira transação. Pode-se pensar em cada transação de marketing como um prelúdio para a próxima e a seguinte, formando uma série de transações em um relacionamento contínuo (NICKELS, 1999, p.9). 2.2 DEFINIÇÕES E EXEMPLOS DE MARKETING Marketing significa mercado em movimento, desenvolver trocas que obtenham maximização de lucros / satisfação do cliente. Kotler (2000, p.30) descreve: “Dentre todas as inúmeras definições existentes para marketing, podemos estabelecer uma distinção entre definições sociais e gerenciais. Uma definição social mostra o papel desempenhado pelo marketing na sociedade. Um profissional de marketing disse certa vez que o papel do marketing é “proporcionar um padrão de vida superior”. Uma definição social que serve a nosso propósito é: • Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com os outros. • Quando se usa uma definição gerencial; marketing é freqüentemente descrito como “a arte de vender produtos”. Mas as pessoas de surpreendem quando ouvem o mais importante em marketing não é vender, vender é apenas a “ponta do iceberg” de marketing. Drucker apud Kotler (2000, p.30) um dos maiores teóricos da administração expõe esta questão da seguinte maneira: “Pode se presumir que sempre haverá necessidade de algum esforço de vendas, mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. A meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing deixe o cliente 5 pronto para comprar. A partir daí, basta tornar o produto ou o serviço disponível”. Kotler (2000, p.29) exemplifica como tornar o produto ou serviço disponível: “quando a Sony projetou seu Walkman, a Nintendo projetou um videogame de qualidade superior e a Toyota lançou o automóvel Lexus, elas se viram inundadas de pedidos, pois haviam o produto “certo” com base em um cuidadoso estudo de marketing”. Ainda Kotler (1999, p.155) “a arte de conquistar e manter clientes”. Devemos ampliar esta definição para: “marketing é a ciência e arte de conquistar e manter clientes e desenvolver relacionamentos lucrativos com eles”. American Marketing Association apud Churchill (2000, p.4) Marketing é “o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de idéias, produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais”. Churchill (2000, p.4) “A essência do marketing é o desenvolvimento de trocas em que organizações e clientes participam voluntariamente de transações destinadas a trazer benefícios para ambos”. Cobra (1992, p.373) agrega que “O Marketing é o estudo e a preparação de todos os meios necessários para permitir à empresa aproximar, permanentemente e no interesse comum, as necessidades e desejos do consumidor e as possibilidades de produção.” Kotler (2000, p.31) mostra na figura abaixo um sistema simples de marketing (a relação entre o setor e o mercado). Comunicação Bens e Serviços Setor (um conjunto de vendedores) Mercado (um conjunto de compradores) Dinheiro Informação Figura 1 – Um sistema simples de marketing (KOTLER, 2000, p.31) 6 Resumindo: Marketing significa estar atento a tendência do mercado para identificar e produzir rapidamente aquilo que o consumidor quer. Significa que devemos estar de antenas ligadas, temos que estar voltados ao mercado, conhecer o mercado, analisar o mercado, lembrando que o mercado nada mais é que o cliente. 2.3 TIPOS DE MARKETING Tabela 1 – Principais tipos de marketing Tipo Descrição Exemplo Produto Marketing destinado a criar trocas a produtos tangíveis Estratégias para vender os computadores Infoway Serviço Marketing destinado a criar trocas para produtos intangíveis Estratégias da Hertz para alugar carros para viajantes Pessoa Marketing destinado a criar ações favoráveis em relação a pessoas Estratégias para obter votos para Fernando Henrique Cardoso Lugar Marketing destinado a atrair pessoas para lugares Estratégias para levar pessoas a passar férias na Bahia Causa Organização Marketing destinado a criar Estratégias para coibir o uso de apoio para idéias e questões ou drogas ilícitas ou para aumentar a levar as pessoas a mudar o número de doações de comportamentos socialmente sangue indesejáveis. Marketing destinado a atrair doadores, membros, participantes ou voluntários. Estratégias para aumentar o número de associados do fãclube do Roberto Carlos Fonte: (Churchill e Peter, 2000 p.5). 2.4 ORIENTAÇÃO PARA MARKETING Essa abordagem depende de “compreender as necessidades de desejos dos clientes e construir produtos e serviços para satisfazê-los. Assim, os profissionais de marketing podem criar lealdade e competir de forma eficiente com outros profissionais” (CHURCHILL, 2003, p.9) 7 “Embora uma orientação para marketing seja valiosa, tem suas limitações: ela não é apropriada para algumas situações; ao concentrar-se apenas nos clientes, ela pode incentivar as organizações e dar atenção insuficiente a outros grupos importantes, como empregados e fornecedores” (CHURCHILL, 2003, p.10) “Por fim, ele dá às organizações pouca orientação sobre como satisfazer clientes, como competir com outras empresas e como executar atividades de marketing coerente como essas organizações” (CHURCHILL, 2003, P.10). 2.5 ESTRATÉGIAS DE MARKETING Uma estratégia é um plano de ação elaborado, para que as metas de longo prazo da organização sejam alcançadas. As estratégias de marketing desenvolvemse a partir de objetivos de negócio mais gerais. As estratégias de marketing geralmente contemplam as seguintes dimensões: 1. O mercado do produto ou serviço em que se pretende competir. 2. O nível de investimentos necessários para crescer, manter ou explorar o negócio. 3. As estratégias de distribuição, definição de preços, posicionamento e linha de produtos necessários para competir no mercado selecionado. 4. Os ativos ou capacidades para fornecer a vantagem competitiva sustentável (SCA – Sustainable Competitive Advantage) (DARLRYMPLE E PARSON, 2003, p.19). Segundo Kotler (2000), as estratégias de marketing devem ser: 1. Produzir com qualidade superior. 2. Ter o melhor atendimento. 3. Ter o melhor preço. 4. Ter alta participação no mercado (escala). 5. Adaptar e personalizar os produtos. 6. Apresentar melhorias contínuas nos produtos. 7. Apresentar inovação nos produtos. 8. Entrar em mercados de alto crescimento. 8 9. Superar as expectativas do consumidor. 2.6 CONCORRÊNCIA Concorrentes são empresas que atendem às mesmas necessidades dos clientes (KOTLER, 2000, p.244). Uma vez que a empresa tenha identificado seus concorrentes principais e suas estratégias, ela deve se perguntar: “O que cada concorrente está buscando no mercado? O que impulsiona o comportamento de cada concorrente?” (KOTLER, 2000 p.246). Se os concorrentes poderão ou não realizar suas estratégias e atingir suas metas dependerá de seus recursos e de suas capacidades. Uma empresa precisa coletar informações sobre as forças e as fraquezas de cada concorrente (KOTLER, 2000, p.246). O mercado concorrente é composto pelas pessoas ou empresas que oferecem mercadoria ou serviços iguais ou semelhantes àqueles que serão colocados no Mercado Consumidor pelo empresário. Os itens que devem ser pensado sobre a concorrência no início de cada ação: Como enfrentar concorrentes mais fortes e maiores? Como enfrentar as dificuldades e as mudanças do mercado? Como definir o preço? 9 2.7 CLIENTES “Os clientes são essenciais porque eles representam o início da vida de uma organização. Até que os clientes façam seus pedidos, nada realmente acontece. Depois que os clientes analisam bastante seus bens ou serviços para chegara comprá-los, você está nos negócios. Os clientes são de grande importância para o sucesso ou fracasso de uma empresa” (DALRYMPLE E PARSONS, 2003, p. 35). “Os gerentes de marketing devem entender as necessidades dos clientes para reconhecer as oportunidades de lançamento de novos produtos, identificar bases negativas para a segmentação de mercado e melhorar as atividades de marketing. Isso significa que você deve descobrir quem são seus cliente e onde eles estão. Você precisa saber quando eles compram e porquê” (DALRYMPLE E PARSONS, 2003, p. 38). “Os gerentes que entendem como os clientes tomam decisões sobre compras, estão em melhor situação para criar novos produtos e programas de marketing mais efetivos” (DALRYMPLE E PARSONS, 2003, p. 38). Segundo Churchill,2003 há dois tipos de clientes, um deles são os compradores organizacionais, que compram bens e serviços de empresas, órgãos governamentais e outras instituições. Eles compram produtos para o funcionamento de suas próprias empresas (como suprimento de escritório, máquinas, redes de computador) ou para vender a outras organizações ou consumidores. Outros tipos de clientes são os consumidores, que compram bens e serviços para seu próprio uso ou para presentear outras pessoas. Os consumidores incluem indivíduos e famílias que fazem compras para satisfazer suas necessidades e desejos, resolver seus problemas ou melhorar sua vida. Diversas pesquisas já mostraram que conquistar um novo cliente custa cinco vezes mais do que manter um cliente antigo e ainda tendem a ser mais receptivos e fiéis do que os novos. E mais, alguns segmentos do mercado só passam a ter lucro com seus clientes a partir do quarto ano de permanência do mesmo na empresa. 2.8 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO Segundo Kotler, 2000, p. 278: “Segmentação de mercado é um esforço para aumentar a precisão do marketing da empresa. O ponto de partida de qualquer 10 discussão sobre segmentação é o marketing de massa. No marketing de massa o vendedor se dedica à produção, distribuição e promoção em massa de um produto para todos os compradores”. “Um segmento de mercado consiste em um grande grupo que é identificado a partir de suas preferências, poder de compra, localização geográfica, atitudes de compra e hábitos de compra similares. A segmentação é uma abordagem que fica entre o marketing de massa e o marketing individual. Supõe-se que os compradores de determinado segmento tenham necessidades muito similares” (KOTLER, 2000, p. 278). “A segmentação é a estratégia de desenvolvimento de programas de marketing diferentes para grupos ou clientes diferentes” (DALRYMPLE, 2003. p. 55). Segundo Dalrymple e Parsons as bases principais da segmentação são: - Base Geográfica, onde os mercados são freqüentemente segmentados de acordo com as nações, estados, regiões, distritos, cidades e densidade populacional. - Base Demográfica, segmentados de acordo com a idade,sexo, estágio no ciclo da vida da família, renda, educação, ocupação e etnia do consumidor. - Base Geodemográfica, onde os segmentos geodemográficos são formados quando as áreas geográficas, por assim dizer, de códigos postais ou de regiões de censo que tenham características demográficas similares, são agrupadas juntas. - Base Psicográfica, concentra-se nos hábito gerais dos compradores, classe social, estilo de vida e atitudes, conforme se relacionam com uma classe específica de produtos. - Base comportamental, uma maneira comum de segmentar um mercado é pelo volume. A importância de um comprador é representada pelo volume de compras associado. Para Mori (1998, Projeto Empreender), a “opção de focar o negócio em um nicho de mercado pode garantir o sucesso da empresa, desde que ela saiba exatamente como encontrá-lo”. 11 Atuar em um nicho de mercado significa atende a públicos específicos e, dessa forma se diferenciar de concorrentes. Em linhas gerais, o nicho é a demanda por alguma necessidade ainda não devidamente atendida, e para chegar até um novo nicho é preciso descobrir algo que ainda não existe e que o mercado irá valorizar. “Vale ressaltar que nicho de mercado não é a mesma coisa que segmentação de mercada. Embora haja um “grau de parentesco” entre os termos, autores afirmam que o nicho, em geral surge da maneira espontânea e pode se fechar de modo tão rápido quanto como surgiu. Já o segmento é um conceito estratégico, resultado de uma decisão previamente planejada” (MORI, 1998. Projeto Empreender). 2.9 PRODUTO Um produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo. Os produtos incluem bens físicos, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações e idéias. Segundo Azevedo (2005, Sebrae), pára satisfazer os desejos dos consumidores, os produtos estão passando cada vez mais a ser acompanhados de um algo mais que facilite a venda. Serviço pós-venda garantia, assistência técnica, telefone para consultas, brindes etc. Ao planejar sua oferta ao mercado, o profissional de marketing precisa pensar em quatro níveis de produto: 1 – O serviço que o cliente está realmente comprando; 2 – Transformar este benefício central em um produto básico. 3 – Preparar um produto esperado, com uma série de atributos que os compradores normalmente esperam e aceitam quando compram o produto. 4 – Preparar um produto potencial, que abrange todas as adições e transformações a que o produto poderá finalmente ser submetido. Produto tangível: é o objeto físico que é oferecido ao mercado. É o que se reconhece como oferta. 12 Produto genérico: corresponde à utilidade ou benefício essenciais que está sendo oferecido ou procurado pelo comprador. Produto ampliado: é a totalidade de benefícios e serviços agregados ao produto adquirido pelo comprador (Azevedo, Gustavo Carrer Ignácio www.sebrae.com.br) Os produtos de consumo são classificados em: • Produtos de conveniência: são aqueles que, para aquisição, o consumidor não esta disposto a se locomover, por isso, prefere comprar mais rapidamente em uma loja mais acessível. Ex.: cigarro. • Produtos de especialidade: são os produtos de consumo com características únicas ou identificação de marca, em função das quais vários consumidores dispõem-se a fazer um esforço especial de compra; Ex.: computador pessoal. • Produtos não procurados: são os produtos de consumo que o consumidor não conhece, ou se conhece, normalmente não pensa em comprar. Ex.: seguros de vida. Quando se trata de aplicar a criatividade para aumentar as vendas de determinado produto, é de suma importância tomar muito cuidado com o tipo de imagem que estamos criando para a divulgação do produto, confiança e credibilidade são difíceis de conquistar e basta uma pequena falha para que a imagem de uma empresa se arranhe. Como todo cuidado é pouco, mantenha rotina a pesquisa de mercado sobre a imagem que os produtos oferecidos tem, e qual o grau de confiabilidade dos clientes com sua marca. Para Kotler (2000), existe alguns problemas de posicionamento quando se trata de um produto: a) Sub-posicionamento: • Consumidor tem idéia muito vaga do produto. • Não conhecem nada de especial, ignoram. b) Super posicionamento: 13 • Consumidores pensam que o produto é muito caro. • Desconhecem a possibilidade de configurações básicas e preços acessíveis. c) Posicionamento confuso: • Consumidores têm idéia muito confusa do produto. • Resultado de muitos apelos de propaganda e/ou mudança freqüente de posicionamento. d) Posicionamento duvidoso: • Consumidores acham difícil acreditar nos apelos de propaganda. Para solucionar os problemas há necessidade de informação 2.10 PREÇO O preço deve estar de acordo com o mercado e com o valor que o consumidor está disposto a pagar. Exemplos de itens que podem ser avaliados: - Nível de preço praticado; - Reação dos clientes em função do preço; - Política de descontos e promoções; - Política de preços em relação à concorrência; - Redução de custos para diminuir preço. A determinação de preços depende do conhecimento da estrutura de custos da empresa. A formação destes preços tem uma dificuldade maior quando o produto é inédito; entretanto quando o produto já existe no mercado ou mesmo há um similar, podem ser seguidas as orientações ditadas pelo mercado. A determinação de preço de venda de ser feita levando-se em contas muitos fatores, dentre eles: 14 - Custo: deve-se conhecer bem os custos de sua empresa para que não se acabe vendendo com prejuízo. - Percepção dos consumidores: as opiniões de valor dos clientes podem ter pouca ou nenhuma relação com o custo da mercadoria ou com o preço cobrado pela concorrência. Um preço maior pode ser percebido como qualidade, ser utilizado para obter lucros adicionais com clientes inovadores da classe A ou simplesmente selecionar o tipo de cliente que freqüenta seu estabelecimento (Azevedo, Gustavo Carrer Ignácio www.sebrae.br). O preço é parte integrante e inseparável dos produtos, e fator determinante para o estabelecimento de um produto no mercado, desta forma é fundamental no processo de decisão de compra. A lei e o bom senso recomendam que o preço deve estar aplicado a cada integrante do produto, em letras legíveis, mesmo que exista um cartaz ou indicador de valor na gôndola (Azevedo, Gustavo Carrer Ignácio www.sebrae.br). 2.11 POSICIONAMENTO DE MERCADO Porter (1995) comenta que a tarefa de posicionar um produto ou serviço, marca ou nome da empresa na mente de um consumidor vem se tornando uma tarefa cada vez mais difícil para os administradores. O posicionamento reflete a imagem que o consumidor idealiza com relação a uma alternativa que o mercado oferece. Se a imagem que o cliente tiver de seu produto for negativa, o posicionamento da empresa na mente do consumidor também será negativo. 15 CAPÍTULO III III. COMO USAR A CRIATIVIDADE PARA AUMENTAR AS VENDAS O mercado está cada vez mais competitivo, o consumidor cada vez mais exigente, o aumento na concorrência número de opções de produtos faz com que seja necessário inovar para manter-se no mercado. É preciso conhecer as exigência do mercado e as necessidades do cliente para que ele venha até sua empresa, é preciso constante mudança no processo de vendas para que a empresa se diferencie das outras no mercado. Os pequenos detalhes fazem toda a diferença, o cliente cada vez mais obriga você a repensar todo seu negócio, é preciso que a sua empresa tenha a cara do seu cliente, ao invés de manter a velha idéia de manter a empresa com a cara do seu proprietário. Segundo Matos (1987), a criatividade é a capacidade humana de encontrar novas soluções para problemas, novos métodos ou procedimentos científicos. Atualmente, a sociedade passa por transformações constantes, transformando e enriquecendo as necessidades e exigindo cada vez mais novas concepções e novos produtos. A criatividade nas organizações ganha importância estratégica. Assim é indispensável à gerência ter visão diagnóstica e realizar constante atualização: a habilidade em perceber mudanças, detectar tendências, promover intervenções corretivas, atualizadoras e inovadoras. A criatividade abordada neste capítulo terá uma abrangência grande, visto que serão abordados pontos de criatividade em vendas e na produção de serviços. Iniciaremos o estudo com uma breve consideração sobre o lançamento de um novo produto e por fim criatividade em estratégias de venda . Alguns pontos devem ser bem observados quando a empresa for utilizar de criatividade para lançar um novo produto: 3.1 POR QUE LANÇAR UM PRODUTO NOVO Segundo o Azevedo, (2005 Sebrae) ao lançar um novo produto no mercado a empresa deverá ficar atenta para os seguintes pontos: Necessidade do cliente; 16 - Necessidade de atualização tecnológica; - Incremento de vendas; - Diversificação; - Posicionamento frente à concorrência; - Segmentação de mercado - Oportunidade de mercado e - Ciclo de vida dos produtos. 3.1.1 Problemas no desenvolvimento de novos produtos - Escassez de inovações; - Regulamentação governamental; - Alto custo de desenvolvimento; - Tecnologia fácil e imitada; - Inacessível - Limitação de recursos. 3.1.2 Por que os novos produtos podem fracassar - Deficiência do produto; - Problemas tecnológicos - Análise de mercado adequada; - Posicionamento incorreto em relação ao seu público alvo; - Previsão de custos subestimada; - Esforço de marketing ineficiente; 17 - Lançamento em época errada; - Estratégia de preço adotada; - Falta de um Sistema de Informação em Marketing; - Erros na política de distribuição e, - Reação da concorrência 3.2 CRIATIVIDADE EM ESTRATÉGIAS DE VENDA. Segundo o site www.administradores.com.br Detalhes simples fazem toda a diferença para que tenhamos um aumento de vendas significativo sem a utilização de grandes investimentos de propaganda, seguem alguns exemplos: 3.2.1 Fidelização de Clientes O objetivo da fidelização é reter o cliente e evitar que migrem para a concorrência , clientes devem ser tratados de maneira individual, devemos nos atentar as particularidades de cada um deles para poder buscar a fidelização de maneira sutil e focalizada. O cliente fidelizado nada mais é do que um cliente satisfeito. Deve-se demonstrar que o cliente é especial, único e que é diferenciado, para isso podemos utilizar cartões de crédito personalizados, políticas de acumulo de pontos e lançamento de linhas de produtos exclusivas para determinados clientes. 3.2.2 Promoções Promoções devem ser bem estudas e elaboradas, é de suma importância a realização de promoções afim de atrair novos clientes, para isso o tipo de divulgação deve ser feita de maneira a buscar atingir novas categorias de clientes. 3.2.3 Aniversário do Cliente O aniversário do cliente deve ser explorado para que o cliente se sinta especial para a empresa. O envio de cartões de aniversário deve estar 18 acompanhado de um convite para que o cliente vá até sua loja, para isto deve-se conceder incentivos, como descontos ou brindes. 19 CAPÍTULO IV IV. METODOLOGIA Neste capÍtulo apresenta-se a metodologia desenvolvida para alcançar os objetivos traçados nesta pesquisa, trata-se de descrever como foi estruturado este trabalho. Gil (1999, p.26), ao introduzir uma das seções de seu livro, intitulada Método Científico, faz as seguintes colocações. “A ciência tem como objetivo fundamental chegar à veracidade dos fatos. Neste sentido não se distingue de outras formas de conhecimento. O que torna, porém, o conhecimento científico distinto dos demais é que tem como característica fundamental a sua vericabilidade. Para que um conhecimento possa ser considerado cientifico, torna-se necessário identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua verificação. Ou, em outras palavras, determinar o método que possibilitou chegar a esse conhecimento”. De acordo com Aurélio (1986, p.1125), método pode ser entendido como “modo de proceder, maneira de agir”, enquanto que o termo metodologia pode ser entendido como “arte de dirigir o espírito na investigação da verdade”. Como comenta Thiollent, citado por Canedo (1998, p. 58). “[...] nesse sentido a metodologia pode ser considerada como conhecimento geral e habilidade que são necessários ao pesquisador para se orientar no processo de investigação, tomar decisões oportunas, selecionar conceitos, hipóteses, técnicas e dados adequados.” Este trabalho é uma pesquisa bibliográfica com estudo de caso. O desenvolvimento da pesquisa bibliográfica foi realizada através de fichamento dos principais autores citados no Capítulo II. A construção da pesquisa bibliográfica foi realizada através da leitura, entendimento e fichamento da obra. A partir daí conseguiu-se desenvolver os aspectos teóricos e conceituais, os quais permitiram a conclusão deste trabalho. Segundo Lakatos (1992, p.43) Pesquisa Bibliográfica é: “A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas 20 procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos. Especificamente é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo de conhecimento”. Também foi utilizado a Internet como fonte de pesquisa. Para Severino (2001, p.138) a Internet é “Rede mundial de computadores, tornou-se uma indispensável fonte de pesquisa para os diversos campos de conhecimento. Isso porque representa hoje um extraordinário acervo de dados que está colocado à disposição de todos os interessados, e que pode ser acessado com extrema facilidade por todos eles, graças à sofisticação dos atuais recursos informacionais e comunicacionais acessíveis ao mundo inteiro”. Como instrumento de análise foi utilizado um Estudo de Caso. Para Godoy (1995, p.42) e Triviños (1992, p.63) o propósito fundamental de um “estudo de caso” “é analisar uma unidade social que pode ser indivíduo, um grupo deles, uma organização, uma instituição e até mesmo uma comunidade”. Segundo Yin, apud Garcia (2002, p.58), “Um estudo de caso se justifica quando representa um caso crítico que ao ser testado contra uma teoria bem formulada, permitindo contribuir para o conhecimento e a construção da teoria, quando o assunto um questão é um caso revelador, como por exemplo observar e analisar um fenômeno até então inacessível à pesquisa empírica, onde as perguntas mais comuns são “como” e “porque”, e através delas se busca investigar fenômenos contemporâneos dentro de seu contexto de vida real, em situações em que as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não estão claramente estabelecidas.” Conforme Godoy, ainda apud Garcia (2003) “o estudo de caso é caracterizado por ser um tipo de pesquisa, qualitativa e/ou quantitativa, com objetivo de proporcionar uma Vicência na realidade por meio da discussão, análise e tentativa de solução de um problema real. Este modelo também é adotado quando o estudo envolve, fenômenos de difícil controle dos eventos e quando é direcionado a problemas atuais que, somente, podem ser analisados dentro do contexto social.” 21 CAPÍTULO V V. PESQUISA Todas as decisões sobre novos empreendedorismo contém um certo grau de incerteza, tanto em relação a informação nas quais são baseadas, como em relação as suas conseqüências. Isto significa que a pesquisa é uma orientação para qual decisão você vai tomar a grande maioria dos dados são obtidos e organizados por entidades públicas ou privadas, como prefeituras municipais, secretarias de estado, órgãos do governo Federal, entre outras fontes como: Instituições brasileiras de geografia e estatística, SEBRAE – Serviço Brasileiro de apoio as micro e pequenas empresas, Associações Comerciais, Centro de pesquisa, Cooperativas e agências de desenvolvimento, Centros Tecnológicos, Jornais, Revistas e Publicações especializadas. Somente nas circunstancias e hipóteses de esgotamento das fontes secundárias e se as necessidades de informações persistirem, deve-se pensar na consulta direta as fontes originais, ou seja, na obtenção de dados primários. (fonte: www.sebrae.com.br). Podemos então relacionar uma série de questões ao realizar a pesquisa cuja as respostas ampliarão a compreensão sobre a oportunidade de se desenvolver um novo produto: Entrevista feita com pais que tem filhos de 0 a 1 ano. • Qual é a vida útil do calçado para seus bebês? Resposta: No máximo 3 meses, porque o calçado é utilizado pelos pais somente em ocasiões especiais, como se fosse um acessório. • Qual é a freqüência que seu bebê utiliza o calçado? Resposta: Raramente, justamente por ser um produto que não é de primeira necessidade, funciona como um acessório para o bebê. 22 Entrevista feita com pais que tem filhos de 1 a 3 anos. • Qual é a vida útil do calçado para seus filhos? Resposta: No máximo 4 meses, porque essa idade a criança usa muito o calçado pois é a idade na qual ela começa a andar e necessita do calçado, ocasionando um desgaste do mesmo e fazendo gerar a nova compra do consumidor. • Qual é a freqüência que seu filho utiliza o calçado? Resposta: Praticamente o dia todo, justamente por ser uma idade na qual a criança anda o produto passa a ser de primeira necessidade. Outras perguntas: • Quais são os valores que o novo produto agrega para os clientes? Resposta: A satisfação completa para os clientes, pois eles procuravam coleções que atendessem completamente o consumidor final. • Quais são as vantagens que a empresa terá ao entrar no negócio? Resposta: Além da satisfação do seu cliente, que provavelmente fará compras consecutivas o aumento do faturamento da empresa assim tornando uma empresa mais lucrativa. • Será que o momento correto é realmente este? Resposta: Provavelmente sim, pois havia uma necessidade de mudança devido a um período de baixas vendas. O que agregaria investimento moderado e uma alta rentabilidade para a empresa. 23 CAPITULO VI VI. ESTUDO DE CASO Neste capítulo apresentaremos um estudo de caso da empresa Mimo Baby, onde foram coletados os dados e realizada a pesquisa. 6.1 MISSÃO DA EMPRESA Atender as necessidades do mercado e assim satisfazendo completamente até o consumidor final, desenvolvendo valores agregados aos produtos. 6.2 VISÃO DA EMPRESA Ser uma empresa nacionalmente reconhecida por oferecer produtos com qualidade, preço e melhor prazo. 6.3 POLÍTICA DA EMPRESA Cumprir com as obrigações junto aos clientes e fornecedores e transparência na apresentação dos resultados. 6.4 INSTITUCIONAL Conheça a nossa história A Mimobaby está situada no município de Capivari, interior de São Paulo e há 11 anos vem alegrando e colorindo o mundo dos bebês com a qualidade, a beleza e confiabilidade que nossos sapatinhos possuem. Contamos também com a linha Mimokids para crianças de 0 a 5 anos de idade. Nossos catálogos possuem mais de 120 modelos diferentes, produzidos em plush, tnt, emborrachado e algodão e que atendem as quatro estações do ano, deixando os pezinhos dos bebês protegidos. Atualmente atendem o mercado interno, vendendo para todo o Brasil através dos nossos representantes de venda. Pensando em atender cada vez melhor o mercado e oferecer ao lojista mais opções de venda, nossa empresa está em constante processo de pesquisa e atualização, com novas coleções, novos modelos e novas tecnologias. Lançamos a nova linha Mimokids para atender crianças até 5 anos de idade, com tamanhos do 24 14 ao 24. Atualmente a Mimobaby é administrada por Antônio Rinaldi, Rita de Cássia Pagotto e Danilo Rinaldi. 6.5 SEGMENTOS DE MERCADO EM QUE ATUA Lojas de confecção, supermercados, magazines, farmácias e distribuidoras. Classe Social 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 SAPATO TÊNIS AB C DE Gráfico 1: Classe Social - Na classe AB o sapato tem um consumo de 31,8% e o tênis tem 33,8%. - Na classe C o sapato tem um consumo de 24,6% e o tênis tem 32,8%. - Na classe DE o sapato tem um consumo de 43,6% e o tênis tem 33,5%. Fonte: Associação Brasileira da Indústria do Calçado (ABI Calçados). Na página 16 foi citada a importância da criatividade no lançamento de um novo produto, a Mimo Baby neste ano depois do lançamento da nova linha aumentou em mais de 50% o número de produtos oferecidos, antes fabricava 60 modelos de sapatos com numeração de 14 a 18, hoje oferece 120 modelos diferentes de calçados com numeração de 14 a 24. Com a utilização dos métodos citados no capítulo 3 tivemos aumentos significativos nas vendas de todos nossos produtos, conforme tabela abaixo: 25 Quantidade de modelos Fabricados Venda Média Mensal (Em pares) 60 4500 120 12900 Tabela 2 – Aumento de produção e de vendas Este aumento mudou o faturamento mensal da empresa significativamente, o que possibilitou maiores investimentos em tecnologia e maiores incentivos a colaboradores. No gráfico abaixo podemos ver nitidamente o aumento ocasionado pela utilização de técnicas de criatividade para lançamentos de novos produtos. FATURAMENTO MENSAL 120 MODELOS - NUMERAÇÃO 18 A 24 R$ 20.000,00 R$ 32.500,00 60 MODELOS - NUMERAÇÃO 14 A 18 Gráfico 2 – Faturamento mensal Na pagina 18 item 3.2.1 é feita uma breve descrição do sistema de fidelização de clientes, na Mimo Baby Foi criado o sistema de lançamento de linhas de produtos exclusivas para determinados clientes afim de buscarmos a fidelização dos mesmo. Atualmente um dos modelos que possui a maior venda é o “All Star”, que através de nossa política de fidelização de clientes é fornecido apenas para a Grife Chicletaria, seguem alguns exemplos: 26 A nális e Interna da E mpres a A Mimobaby pos s uia foco em des envolvimento de s apatinhos para bebês de 0 a 1 ano. . Após pesquisa de campo Conclui-se que havia necessidade da implantação da numeração maior, para a maior satisfação dos clientes e assim sucessivamente o aumento das vendas da mimobaby. 27 Tênis All Star Figura 02: Tênis All Star feito em malha e bedim e fornecido apenas para a empresa Chicletaria. Chuteira dedinho Figura 03: Chuteira feita em bedim com forro de poliéster e fornecida apenas para a empresa Mamãe Lua. LINHA DE KITS DE CHAPÉUS E SAPATINHOS Figura 04: Kits de chapéus e sapatinhos fornecido apenas para a empresa Fikaben Confecções. 28 Através de nossa política de fidelização conseguimos que 3 clientes antes com muitas possibilidades de migrar para a concorrência se transformassem em nossos parceiros, e hoje representam aproximadamente 30% das vendas anuais da Mimo Baby. A Mimo Baby Industria e Comércio está a todo momento desenvolvendo novos produtos, aperfeiçoando-se e assim oferecendo cada vez mais um melhor atendimento. Buscando ter uma relação mais próxima e conseguindo cada vez mais atender as necessidades de seus clientes. 29 VII. CONCLUSÃO Os dados e resultados encontrados e demonstrados nesse estudo permite concluir que a empresa Mimo Baby Industria e Comércio Ltda teve um significativo crescimento com o lançamento de novos produtos sempre buscando inovação, pode-se notar que a estratégia usada do aumento da numeração e da fidelização contribuiu muito no atual faturamento mensal da empresa. Os recursos de marketing utilizados pela empresa cumpriram os fatores de planejamento e execução da concepção, utilizando-se de meios que suprem as necessidades de seus clientes e que acompanham as atuais tendências do mercado. Esse trabalho agregou muito conhecimento na área profissional para ambos, pois fez com que nós trabalhássemos muito a parte de comunicação e desenvolvimento de pesquisa em grupo. Como todos podem notar a nossa pesquisa obteve sucesso, pois a oportunidade de negócio condiz com a expectativa de lucro da empresa, quando lançado a coleção de calçado de numeração 18 a 24 as vendas aumentaram em mais de 50% como mostra o gráfico da página 26, gerando mais lucratividade para a mesma assim resolvendo o problema de baixas vendas. No capítulo I segue uma breve introdução sobre criatividade. No capítulo II fala sobre conceitos e estratégias de marketing onde são utilizados os autores Chiavenato, Churchill, Peter, Aaker, Kotler, entre outros. No capítulo III fala de como usar a criatividade para aumentar as vendas onde são feitas sitações sobre o assunto usando os autores Matos e Azevedo. No capítulo IV apresenta-se a metodologia desenvolvida para alcançar os objetivos traçados nesta pesquisa. Capítulo V onde foi realizada a pesquisa de campo. Capítulo VI está o nosso estudo de caso. 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AAKER, David. Pesquisa de marketing. Atlas, 2001 AURÉLIO, A.B.H.F. Novo dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. AZEVEDO, Gustavo Carrer Ignácio. Merchandising: prepare sua empresa para vender. Disponível em <http://www.sebrae.com.br, 2005, Sebrae. CIDES, Sérgio J. Introdução ao marketing. São Paulo: Atlas, 1997. CHIAVENATO, Idalberto. Administração dos novos tempos. 2ª Ed. Campus, 1999 CHURCHILL, Gilbert A. Marketing: criando valore para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000 COBRA, Marcos. Administração de marketing. 2º Ed. São Paulo, Atlas, 1992. DALRYMPLE, Douglas J. PARSONS, Leonard J. Introdução a Administração de Marketing. 2ª Edição.2003 Rio de Janeiro. GIL, Antonio C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª Ed. São Paulo, Atlas, 1999. GODOY, A.S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, V.35, n.3, ma/jun, 1995. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 1999. 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Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 1992. Sites consultados: www.sebrae.com.br www.portaldomarketing.com.br 32