Demonstrações Financeiras Estácio Participações SA

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Demonstrações Financeiras
Estácio Participações S.A.
31 de dezembro de 2011 e 2010
com Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
Estácio Participações S.A.
Demonstrações financeiras individuais e consolidadas
31 de dezembro de 2011 e 2010
Índice
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ..................... 1
Demonstrações financeiras auditadas
Balanços patrimoniais ............................................................................................................ 4
Demonstrações do resultado ................................................................................................. 6
Demonstrações do resultado abrangente .............................................................................. 7
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido............................................................ 8
Demonstrações dos fluxos de caixa ...................................................................................... 9
Demonstrações do valor adicionado .................................................................................... 10
Notas explicativas às demonstrações financeiras ............................................................... 11
Centro Empresarial PB 370
Praia de Botafogo, 370
5º ao 8º andares - Botafogo
22250-040 – Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Tel: (5521) 3263-7000
Fax: (5521) 3263-7004
www.ey.com.br
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações
financeiras
Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da
Estácio Participações S.A.
Rio de Janeiro - RJ
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Estácio
Participações S.A. (“Companhia”),identificadas como Controladora e Consolidado,
respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e
as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente,das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como
o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting
Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim
como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de
evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor
considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma
opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade
das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
1
Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited
Responsabilidade dos auditores independentes--Continuação
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Estácio Participações S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
financeira consolidada da Estácio Participações S.A. em 31 de dezembro de 2011, o
desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para
o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as
práticas contábeis adotadas no Brasil..
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Estácio
Participações S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações
financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em
controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência
patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.Nossa opinião não
está ressalvada em função desse assunto.
Reapresentação das demonstrações financeiras
Em 28 de fevereiro de 2012, emitimos originalmente nosso relatório de auditoria sem
modificações sobre as demonstrações financeiras da Companhia relativa ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2011. Conforme descrito na Nota 2.1, essas demonstrações
financeiras foram alteradas visando o aprimoramento de algumas notas explicativas, e
para considerar algumas reclassificações efetuadas no balanço patrimonial de 31 de
dezembro de 2011, e a correção da demonstração do fluxo de caixa para o exercício findo
em 31 de dezembro de 2011, e estão sendo reapresentadas. Consequentemente, nosso
relatório de auditoria considera estas alterações e substitui o relatório anteriormente
emitido.
2
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado
(DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, preparadas sob a
responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela
legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar
pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram
submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa
opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em
relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2013
ERNST & YOUNG TERCO
Auditores Independentes S.S.
CRC - 2SP 015.199/O-6 - F - RJ
Fernando Alberto S. de Magalhães
Contador CRC - 1SP 133.169/O-0 - S - RJ
3
Gláucio Dutra da Silva
Contador CRC - 1RJ 090.174/O-4
Estácio Participações S.A.
Balanços patrimoniais
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
(Reapresentado)
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3)
Títulos e valores mobiliários (Nota 3)
Contas a receber (Nota 4)
Contas a compensar - Sistema FIES
Adiantamentos a funcionários/terceiros
Partes relacionadas (Nota 5)
Despesas antecipadas
Dividendos a receber
Juros sobre capital próprio a receber
Outros
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
(Reapresentado)
1.530
147.095
19
23.740
1.399
55.153
1.275
1.297
231.508
12.331
35.027
20
62
2.751
28.459
7.750
86.400
21.857
147.565
244.070
16.683
17.472
259
10.318
34.015
492.239
44.727
120.687
156.422
14.531
6.213
7.051
9.960
30.837
390.428
685
6.902
7.587
1.398
3.153
345
4.896
664
63.564
13.365
6.999
84.592
2.166
3.153
38.081
15.337
58.737
Total do ativo não circulante
663.058
663.058
6.068
824
669.950
677.537
530.423
530.423
8.097
538.520
543.416
229
229
263.801
227.857
491.887
576.479
7.728
7.728
210.958
136.685
355.371
414.108
Total do ativo
909.045
629.816
1.068.718
804.536
Não circulante
Despesas antecipadas
Partes relacionadas (Nota 5)
Depósitos judiciais (Nota 14)
Impostos diferidos (Nota 17)
Outros
Investimentos
Em controladas (Nota 6)
Outros
Imobilizado (Nota 7)
Intangível (Nota 8)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
4
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
(Reapresentado)
Passivo e patrimônio líquido
Circulante
Empréstimos e financiamentos (Nota 9)
Fornecedores
Salários e encargos sociais (Nota 10)
Obrigações tributárias (Nota 11)
Mensalidades recebidas antecipadamente
Parcelamento de tributos (Nota 12)
Partes relacionadas (Nota 5)
Dividendos a pagar
Compromissos a pagar (Nota 2.2)
Outros
Não circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos (Nota 9)
Provisão para contingências (Nota 14)
Adiantamento de convênio (Nota 13)
Parcelamento de tributos (Nota 12)
Impostos diferidos (Nota 17)
Provisão com obrigações desmobilização de
ativos
Outras obrigações
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido (Nota 15)
Capital social
Gastos com emissão de ações
Reservas de capital
Ações em tesouraria
Reservas de lucros
Ajustes de avaliação patrimonial
Dividendo adicional proposto
Total do passivo e patrimônio líquido
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
(Reapresentado)
4.901
325
181
262
11.521
16.662
2.068
35.920
1.089
293
220
254
2.330
19.157
156
23.499
6.549
18.199
57.490
15.627
8.972
219
16.662
5.374
5.576
134.668
1.760
17.846
58.005
18.873
18.891
284
19.157
1.500
3.182
139.498
244.890
9.300
-
7.519
12.900
-
247.847
32.419
14.913
4.431
1.812
7.762
36.444
20.687
1.513
-
-
-
13.693
12.734
254.190
20.419
315.115
79.140
364.392
(2.819)
109.760
(6.347)
153.949
618.935
909.045
360.443
(306)
106.851
(297)
100.455
(405)
19.157
585.898
629.816
364.392
(2.819)
109.760
(6.347)
153.949
618.935
1.068.718
360.443
(306)
106.851
(297)
100.455
(405)
19.157
585.898
804.536
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
5
Estácio Participações S.A.
Demonstrações do resultado
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Receita bruta das atividades
Graduação
Politécnico
Especialização
Outras
Deduções da receita bruta
Gratuidades - bolsas de estudo
Devolução de mensalidades e taxas
Descontos concedidos
Impostos
Receita líquida das atividades (Nota 22)
Custos diretos dos serviços prestados (Nota 23)
Lucro bruto
(Despesas) receitas das operacionais
Despesas comerciais (Nota 24)
Gerais e administrativas (Nota 24)
Resultado da equivalência patrimonial líquida
(Nota 6)
Outras receitas operacionais
Resultado das atividades não continuadas
Lucro antes das receitas e despesas financeiras
Receitas financeiras (Nota 16)
Despesas financeiras (Nota 16)
Lucro operacional antes da contribuição social e do
imposto de renda
Contribuição social (Nota 17)
Imposto de renda (Nota 17)
Lucro líquido do exercício
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
-
-
1.338.527
224.452
45.679
23.415
1.632.073
1.191.169
205.368
39.212
18.585
1.454.334
-
-
(413.936)
(9.594)
(10.215)
(49.891)
(483.636)
1.148.437
(765.535)
382.902
(381.264)
(5.117)
(10.058)
(41.739)
(438.178)
1.016.156
(692.255)
323.901
(113.829)
(196.895)
(95.429)
(179.350)
12.094
(3.454)
80.818
11.409
(1.027)
59.504
23.876
(29.468)
30.535
(16.213)
(12.626)
(11.396)
89.196
2.996
(2.181)
77.385
82.904
3.076
74.584
4.930
(12.160)
6.313
(308)
70.155
80.589
75.226
73.826
70.155
71
80.660
(1.469)
(3.602)
70.155
1.785
5.049
80.660
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
6
Estácio Participações S.A.
Demonstrações do resultado abrangente
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Lucro líquido do exercício
Outros resultados abrangentes
Diferenças cambiais sobre a conversão de
operações estrangeiras
Efeito do imposto de renda
Total de resultado abrangentes do exercício,
líquidos de impostos
Atribuível a:
Acionistas controladores
Acionistas não controladores
70.155
-
80.660
(105)
-
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
-
(105)
-
70.155
80.555
70.155
80.555
70.155
-
80.555
-
70.155
-
80.555
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
7
80.660
70.155
Estácio Participações S.A.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Capital
social
Em 1 de janeiro de 2010
Aumento de capital
Ajustes acumulados de conversão
Lucro líquido do exercício
Destinação do lucro líquido:
Constituição de reservas
Dividendos propostos
Dividendos adicionais propostos
Reserva especial de ágio na incorporação
Custo de emissão de ações
Opções outorgadas
Ações em tesouraria adquiridas
Em 31 de dezembro de 2010
Aumento de capital
Ajustes acumulados de conversão
Dividendos pagos
Lucro líquido do exercício
Destinação do lucro líquido:
Constituição de reservas
Dividendos propostos
Reserva especial de ágio na incorporação
Opções outorgadas
Custo de emissão de ações
Ações em tesouraria adquiridas
Opção recompra ações
Em 31 de dezembro de 2011
Gastos
c/ emissão
de ações
295.237
-
Reserva de capital
Ágio na
subscrição
Opções
de ações
outorgadas
96.482
3.916
Reservas de lucros
Ajustes de
avaliação
patrimonial
(300)
6.237
Retenção
lucros
(306)
-
559
-
5.894
-
(105)
-
4.033
-
38.313
-
360.443
(306)
97.041
9.810
(405)
10.270
90.185
-
-
405
-
-
-
3.949
-
-
Ações em
tesouraria
51.872
65.206
-
Dividendos
propostos
(297)
(297)
-
Lucros
acumulados
19.157
-
Total
-
453.444
(42.346)
(19.157)
(19.157)
-
65.206
(105)
80.660
(19.157)
559
(306)
5.894
(297)
80.660
19.157
-
(19.157)
-
70.155
3.949
405
(19.157)
70.155
(53.494)
(16.661)
-
(16.661)
(476)
3.385
(2.513)
(4.459)
(1.591)
-
(2.513)
-
(476)
-
3.385
-
-
3.509
-
49.985
-
(4.459)
(1.591)
-
364.392
(2.819)
96.565
13.195
-
13.779
140.170
(6.347)
-
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
8
Legal
-
585.898
618.935
Estácio Participações S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do exercício
Ajustes para conciliar o resultado ao caixa gerado
pelas atividades operacionais
Depreciação e amortização
Valor residual baixado do imobilizado
Provisão para devedores duvidosos
Opções outorgadas
Rendimento sobre aplicações
Perdão de divida
Provisão para contingências
Apropriação de convênios
Juros sobre empréstimos a sociedades controladas
Juros sobre empréstimos e financiamentos
Atualização da provisão para desmobilização
Equivalência patrimonial
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
(Reapresentado)
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
(Reapresentado)
70.155
80.660
75.226
80.660
2.338
(2.257)
3.298
(1.800)
288
4.540
(89.196)
(12.634)
677
219
(808)
(82.904)
2.156
42.218
9.173
54.357
3.385
(8.030)
3.298
4.661
(2.887)
(243)
4.540
959
186.657
32.739
1.631
41.573
5.894
5.181
(555)
167.123
984
1
1.352
32
8
(39)
(1.275)
112
(35)
(340)
(11.834)
(4.570)
92
(1.110)
58
139
(1.800)
25.839
2.324
18.816
(132.984)
(9.416)
(11.259)
(358)
(7.557)
(14.354)
1.972
(4.294)
(14.570)
(8.858)
(1.295)
1.075
(8.507)
150
(25.447)
(49.045)
(80.013)
(47.626)
222
2.898
(12.969)
(1.123)
(11.367)
(2.011)
258
(2.886)
(14.268)
(1.762)
(109.811)
(13.767)
(308)
(6)
(14.920)
(818)
(26.694)
7.076
(33.363)
(192.611)
22.022
559
(8.774)
(6)
(28.459)
(34.754)
(49.412)
(18.848)
(21.415)
(83.829)
(43.145)
6.890
(9.395)
7.500
(162.242)
29.043
559
(45.598)
(330)
(26.411)
(42.737)
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Aumento de capital
Gastos com emissão de ações
Dividendos distribuídos
Ações em tesouraria
Aumento de empréstimos e financiamentos
Outros
Caixa liquido proveniente da atividades de financiamento
3.949
(2.513)
(38.314)
(6.050)
236.643
(71)
193.644
65.206
(306)
(30.529)
(297)
8.608
(105)
42.577
3.949
(2.513)
(38.314)
(6.050)
231.416
(71)
188.417
65.206
(306)
(30.527)
(297)
3.952
(105)
37.923
Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa
(10.801)
11.981
(22.870)
(6.576)
No início do exercício
No final do exercício
Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa
12.331
1.530
(10.801)
350
12.331
11.981
44.727
21.857
(22.870)
51.303
44.727
(6.576)
Variações nos ativos e passivos:
(Aumento) em contas a receber
Redução (aumento) em outros ativos
(Aumento) Redução em adiantamento a funcionários/ terceiros
(Aumento) Redução de despesas antecipadas
Aumento em fornecedores
(Redução) em obrigações tributárias
Aumento (redução) imposto de renda e contribuição social diferidos
Aumento (redução) em salários e encargos sociais
(Redução) em mensalidades recebidas antecipadamente
(Redução) na provisão para contingências
Juros s/ capital próprio
Aumento em outros passivos
Aumento em parcelamento de tributos
Aumento em compromissos a pagar
(Redução) adiantamento de convênios
Redução (aumento) de contas a receber
Aumento de contas a pagar
(Aumento) no ativo não circulante
Aumento em depósitos judiciais
Caixa liquido gerado (utilizado nas) pelas atividades operacionais
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aplicações financeiras
Aquisição de controladas
Imobilizado
Custos com desmobilização
Intangível
Mutuo com controladas
Fundo de comércio
Dividendos recebidos
Investimentos em empresas controladas
Adiantamento para futuro aumento de capital
Caixa liquido utilizado nas atividades de investimento
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
9
Estácio Participações S.A.
Demonstrações do valor adicionado
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Receitas
Serviços educacionais
Outras receitas
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
Insumos adquiridos de terceiros
Materiais, energia e serviço de terceiros
Perda/recuperação de ativos
Outras
Valor adicionado bruto
Retenções
Depreciação e amortização
Valor adicionado líquido
produzido pela companhia
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial
Receita financeira
Outras
Valor adicionado a distribuir
Distribuição do valor adicionado
Remuneração do trabalho
Remuneração direta
Benefícios
FGTS
Impostos, taxas e contribuições
Federais
Estaduais
Municipais
Remuneração de capitais de terceiros
Juros
Aluguéis
Remuneração de capitais de próprios
Dividendos
Lucros retidos
Valor adicionado distribuído
-
-
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
1.189.924
8.404
(54.357)
1.143.971
1.046.531
11.364
(41.573)
1.016.322
(8.902)
(10)
738
(8.174)
(8.174)
(6.463)
(6.463)
(6.463)
(224.468)
(1.155)
(6.958)
(232.581)
911.390
(189.966)
(938)
(5.269)
(196.173)
820.149
(2.338)
(678)
(42.218)
(32.739)
(10.512)
(7.141)
869.172
787.410
89.196
4.930
2.996
97.122
86.610
82.904
6.313
3.076
92.293
85.152
23.876
12.094
35.970
905.142
30.535
13.419
43.954
831.364
3.141
4
3.145
3.181
3.181
481.223
13.910
34.828
529.961
451.342
9.534
32.939
493.815
1.087
63
1.150
938
65
1.003
115.448
1
55.831
171.280
89.642
5
46.678
136.325
12.160
12.160
308
308
29.469
104.277
133.746
17.021
103.543
120.564
33.324
36.831
70.155
86.610
38.313
42.347
80.660
85.152
33.324
36.831
70.155
905.142
38.313
42.347
80.660
831.364
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
10
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
1. Contexto operacional
A Estácio Participações S.A. (“Estácio” ou “Companhia”) é uma sociedade anônima com
sede na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, constituída por subscrição particular de
ações em 31 de março de 2007, e atualmente listada no Novo Mercado, tendo como
instituições sob o seu controle, direto e indireto, 5 mantenedoras, constituídas sob a
forma de sociedades empresárias de responsabilidade limitada. O conglomerado reúne
uma Universidade, dois Centros Universitários e 30 faculdades, distribuídas em 17
Estados do país. A Estácio tem como atividades preponderantes o desenvolvimento
e/ou administração de atividades e/ou instituições nas áreas de educação de nível
superior, educação profissional e/ou outras áreas associadas à educação, a
administração de bens e negócios próprios, e a participação, como sócio ou acionista,
em outras sociedades simples ou empresárias, no Brasil. A sede corporativa da
Companhia está localizada na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 199, Rio de janeiro
- RJ.
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Estácio foram aprovadas na
Reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de fevereiro de 2012.
2. Políticas contábeis
As demonstrações financeiras individuais da controladora para os exercícios findos
em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 foram preparadas e de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC), e as demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC) e estão em conformidade com as normas internacionais de
contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidas pelo
International Accounting Standards Board - IASB.
11
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis--Continuação
As demonstrações financeiras da controladora e consolidada foram elaboradas de
acordo com diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As
estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras
individuais e consolidadas foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base
no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado
nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Itens significativos sujeitos a
essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de
sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo,
análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos,
assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões,
inclusive para contingências.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em
valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras
devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia
revisa suas estimativas e premissa periodicamente, em prazo não superior a um ano.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas
pelo Comitê de pronunciamentos contábeis (CPC), pelo IASB e órgãos reguladores
que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2011, com a única exceção que se
refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência
patrimonial nas demonstrações financeiras individuais da Companhia, conforme
requerido pelo ICPC 09, enquanto que de acordo com as normas internacionais de
contabilidade seria custo ou valor justo.
A demonstração do resultado de 31 de dezembro de 2010 foi reclassificada para fins
de melhor apresentação e comparabilidade. Algumas despesas comerciais
classificadas em 2010 como despesas administrativas foram devidamente
reclassificadas, no valor de R$ 12.328 e alguns custos foram reclassificado para
despesas administrativas no valor de R$ 4.702.
12
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.1. Reapresentação das demonstrações financeiras
A Companhia efetuou os seguintes ajustes nas demonstrações do fluxo de
caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011:
Consolidado
Controladora
Originalmente
apresentado
Fluxo de caixa das atividades
operacionais
Fluxo de caixa das atividades
de investimento
Fluxo de caixa das atividades
de financiamento
Aumento (redução) de caixa e
equivalentes de caixa
Ajustes
Reapresentado
Originalmente
apresentado
Ajustes
Reapresentado
(21.112)
12.663
(8.449)
(5.421)
(43.624)
(49.045)
(183.333)
(12.663)
(195.996)
(214.784)
52.542
(162.242)
193.644
-
193.644
197.335
(8.918)
188.417
(10.801)
-
(10.801)
(22.870)
-
(22.870)
Os ajustes efetuados nas demonstrações dos fluxos de caixa da Controladora
são decorrentes de:
a)
b)
Reclassificação dos rendimentos de aplicação financeira que não afetaram
o caixa da Companhia das atividades de investimentos para as atividades
operacionais, no montante de R$2.257; e
Reclassificação das movimentações de mútuos com controladas das
atividades operacionais para as atividades de investimentos, no montante
de R$14.920.
Os ajustes efetuados nas demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa são
decorrentes de:
a) Reclassificação dos rendimentos de aplicação financeira que não afetaram
o caixa da Companhia das atividades de investimentos para as atividades
operacionais, no montante de R$8.030;
b) Reclassificação das movimentações de mútuos com controladas das
atividades operacionais para as atividades de investimentos, no montante
de R$6.890;
c) Eliminação da linha de compromissos a pagar por aquisição de subsidiária
nos fluxos de caixa da atividade de investimentos e operacionais, por não
gerar efeito de caixa, no montante de R$3.874; e
13
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.1. Reapresentação das demonstrações financeiras--Continuação
d) Reclassificação das atividades operacionais no montante líquido de
R$24.830 negativo para as atividades de investimentos (R$33.748 positivo)
e para as atividades de financiamentos (R$8.918 negativo). Essas
reclassificações substancialmente foram efetuadas para apresentar em
separado os fluxos de caixa decorrentes da aquisição de controladas,
conforme previsto no CPC 03, parágrafo 39. Anteriormente, referidos efeitos
estavam pulverizados indevidamente nas diversas linhas dos fluxos de
caixa.
A Companhia efetuou as seguintes reclassificações no balanço patrimonial em
31 de dezembro de 2011:
(i)
R$ 5.469 (consolidado) de impostos e contribuições a recuperar registrados
em outros ativos e reclassificados do ativo circulante para o ativo não
circulante;
(ii) R$ 3.310 (consolidado) de empréstimos e financiamentos reclassificados
do passivo não circulante para o passivo circulante;
(iii) R$ 1.800 (controladora) e R$ 2.887 (consolidado) de adiantamento de
convênio (outros passivos) do passivo não circulante para passivo
circulante.
Adicionalmente, em atendimento ao Ofício/CVM/SER/SEP/N° 01/2013 emitido
pela Comissão de Valores Mobiliários em 8 de janeiro de 2013, as
demonstrações financeiras tiveram suas notas explicativas complementadas.
As notas explicativas alteradas foram as notas 2, 8, 15 e 20.
A Administração da Companhia autorizou a conclusão da preparação e
reapresentação destas demonstrações financeiras em 11 de janeiro de 2013.
14
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2.
Políticas contábeis—Continuação
2.2. Bases de consolidação
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da
Companhia e das seguintes sociedades controladas, cuja participação na data
do balanço é assim resumida:
31/12/2011
Direta
Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. ("SESES")
Sociedade de Ensino Superior, Médio e Fundamental Ltda. ("IREP")
Sociedad de Enseñanza Superior (“SESSA”)
Nova Academia do Concurso-Cursos Preparatórios Ltda.
Estácio Editora
100%
100%
100%
100%
31/12/2010
Direta
100%
100%
100%
31/12/2011
Indireta
Sociedade Educacional Atual da Amazônia (“ATUAL”)
Faculdade de Natal Ltda. ("FAL")
Sociedade Universitária de Excelência Educacional do Rio Grande do Norte (“FATERN”)
100%
100%
100%
Em 08 de setembro de 2011, a Companhia alienou a totalidade das ações de
que era titular no capital social da Sociedad de Enseñanza Superior S.A.,
sociedade com sede na cidade de Assunção, na República do Paraguai,
conforme mencionado na Nota 6.
O período de abrangência das demonstrações financeiras das controladas
incluídas na consolidação é coincidente com os da controladora e as práticas
contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são
consistentes com aquelas utilizadas no período anterior.
Os principais procedimentos de consolidação são:
►
►
►
►
15
Eliminação dos saldos de contas correntes e outras, integrantes do ativo
e/ou passivo, mantidos entre as sociedades consolidadas;
Eliminação dos efeitos decorrentes das transações significativas realizadas
entre as sociedades consolidadas;
Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das
sociedades consolidadas; e
Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios
entre as sociedades consolidadas.
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2.
Políticas contábeis—Continuação
2.3. Combinação de negócios
Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição.
O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação
transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de
qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada
combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não
controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação
nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à
aquisição devem ser contabilizados como despesa quando incorridos.
Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e passivos financeiros
assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos
contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data
de aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos
embutidos existentes em contratos hospedeiros na adquirida.
Se a combinação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data
de aquisição da participação societária previamente detida no capital da
adquirida é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo os impactos
reconhecidos na demonstração do resultado.
Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será
reconhecida a valor justo na data de aquisição. Alterações subseqüentes no
valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou como
um passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o CPC 38 (IAS 39) na
demonstração do resultado ou em outros resultados abrangentes. Se a
contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não deverá ser
reavaliada até que seja finalmente liquidada no patrimônio.
Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação
transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis
adquiridos líquidos e os passivos assumidos). Se a contraprestação for menor
do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser
reconhecida como ganho na demonstração do resultado.
16
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.3. Combinação de negócios--Continuação
Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de
quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor
recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da
data de aquisição, alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa da
Companhia que se espera sejam beneficiadas pelas sinergias da combinação,
independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida ser atribuídos a
essas unidades.
Quando um ágio fizer parte de uma unidade geradora de caixa e uma parcela
dessa unidade for alienada, o ágio associado à parcela alienada deve ser
incluído no custo da operação ao apurar-se o ganho ou a perda na alienação. O
ágio alienado nessas circunstâncias é apurado com base nos valores
proporcionais da parcela alienada em relação à unidade geradora de caixa
mantida.
a)
Controladas indiretas
Em 24 de janeiro de 2011, a Companhia adquiriu por meio de sua
subsidiária IREP, a totalidade das quotas do capital social Sociedade
Educacional Atual da Amazônia Ltda., sociedade limitada, com sede na
Cidade de Boa Vista, Estado de Roraima. A Sociedade é a mantenedora
da Faculdade Atual da Amazônia - FAA ("FAA"). O valor da transação foi
de R$20.092, incluindo pagamento aos sócios e assunção de obrigações
da empresa, sendo que em 31 de dezembro de 2011 a Companhia possui
um saldo de R$ 1.274 a pagar referente a esta aquisição.
Na data de aquisição a FAA possuía 4.500 alunos matriculados em seus
cursos presenciais de graduação e pós-graduação, sendo a instituição líder
em ensino superior privado do Estado de Roraima (informações não
auditadas).
Em 31 de dezembro de 2011, foram contabilizados os ajustes decorrentes
da alocação do preço de compra com base em laudo de avaliação emitido
por empresa especializada. Nessa ocasião foram atribuídos ao intangível
R$ 4.327 relativos à base de alunos. O valor (goodwill) após a alocação
mencionada monta a R$ 15.502 e permanecerá registrado como ágio
decorrente de expectativa de rentabilidade futura, para fins contábeis, não
amortizável e sujeito ao teste anual de impairment.
17
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2.
Políticas contábeis—Continuação
2.3. Combinação de negócios--Continuação
a)
Controladas indiretas--Continuação
Em 22 de fevereiro de 2011 a Companhia adquiriu por meio de sua
subsidiária IREP a totalidade das quotas do capital social da ANEC Sociedade Natalense de Educação e Cultura Ltda., sociedade limitada,
com sede na cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte. A
Sociedade é a mantenedora da Faculdade de Natal ("FAL"). O valor da
transação foi de R$ 12.400 parte em pagamento aos sócios e parte em
assunção de obrigações da empresa, sendo que em 31 de dezembro de
2011 a Companhia possui um saldo de R$ 1.322 a pagar referente a esta
aquisição.
Em dezembro de 2010, a FAL possuía 2.400 alunos matriculados em seus
cursos presenciais de graduação e pós-graduação. Considerando que a
Estácio já está presente na cidade, através da Faculdade Estácio de Natal
- FEN, com 1.600 alunos, a transação representa um crescimento
importante em Natal, uma das principais capitais da região Nordeste, com
maior aproveitamento de sinergias e ganhos de escala (informações não
auditadas).
Em 31 de dezembro de 2011, foram contabilizados os ajustes decorrentes
da alocação do preço de compra com base em laudo de avaliação emitido
por empresa especializada. Nessa ocasião foram atribuídos ao intangível
R$ 2.056 relativos à base de alunos. O valor (goodwill) após a alocação
mencionada monta a R$ 8.087 e permanecerá registrado como ágio
decorrente de expectativa de rentabilidade futura, para fins contábeis, não
amortizável e sujeito ao teste anual de impairment.
Em 12 de abril de 2011 a Companhia adquiriu por meio de sua subsidiária
IREP a totalidade das quotas do capital social da FATERN - Sociedade
Universitária de Excelência Educacional do Rio Grande do Norte Ltda.,
sociedade limitada, com sede na cidade de Natal Estado do Rio Grande do
Norte. O valor da transação foi de R$ 22.000 parte em pagamento aos
sócios e parte em assunção de obrigações da empresa, sendo que em
31 de dezembro de 2011 a Companhia possui um saldo de R$ 1.267 a
pagar referente a esta aquisição.
18
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.3. Combinação de negócios--Continuação
a)
Controladas indiretas--Continuação
Em 31 de março de 2011, a FATERN possuía 3.350 alunos matriculados
em seus cursos presenciais de graduação e pós-graduação. Considerando
que a Estácio já está presente na cidade através da Faculdade Estácio de
Natal e da Faculdade de Natal, a transação posiciona a Companhia como
segunda maior instituição de ensino superior privada, com
aproximadamente 8.000 alunos, numa das principais e mais prosperas
capitais da região Nordeste (informações não auditadas).
Em 31 de dezembro de 2011, foram contabilizados os ajustes decorrentes
da alocação do preço de compra com base em laudo de avaliação emitido
por empresa especializada. Nessa ocasião foram atribuídos ao intangível
R$ 2.194 relativos à base de alunos. O valor (goodwill) após a alocação
mencionada monta a R$ 15.155 e permanecerá registrado como ágio
decorrente de expectativa de rentabilidade futura, para fins contábeis, não
amortizável e sujeito ao teste anual de impairment.
b)
Controladas diretas
Em 7 de abril de 2011, a Companhia adquiriu a totalidade das quotas do
capital social da sociedade Nova Academia do Concurso-Cursos
Preparatórios Ltda. (“Academia do Concurso”), sociedade limitada, com
sede na Cidade do Rio de Janeiro. A Sociedade é proprietária e gestora da
operação de cursos presenciais preparatórios para concursos públicos
(carreiras fiscais e nível médio) e, ainda, dos ativos e direitos relativos à
gestão (incluindo transferência da mantença) da Faculdade da Academia
Brasileira de Educação e Cultura (“FABEC”). O valor da transação foi de R$
16.078, incluindo pagamento aos sócios e assunção de obrigações da
empresa, não havendo saldo em aberto em 31 de dezembro de 2011.
Na data de aquisição a Academia do Concurso possuía mais de 29.000
alunos matriculados em seus cursos presenciais de graduação e pósgraduação, sendo a instituição líder em ensino superior privado do Estado
do Rio de Janeiro (informações não auditadas).
19
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.3. Combinação de negócios--Continuação
b)
Controladas diretas--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011, foram contabilizados os ajustes decorrentes
da alocação do preço de compra com base em laudo de avaliação emitido
por empresa especializada. Nessa ocasião foram atribuídos ao intangível
R$ 818 relativos à base de alunos. O valor (goodwill) após a alocação
mencionada monta a R$ 13.762 e permanecerá registrado como ágio
decorrente de expectativa de rentabilidade futura, para fins contábeis, não
amortizável e sujeito ao teste anual de impairment.
2.4.
Apuração do resultado
O resultado é apurado em conformidade com o regime contábil de competência,
destacando-se o seguinte:
►
►
►
As receitas das atividades são reconhecidas quando da prestação dos
serviços correlatos;
O custo dos serviços prestados é reconhecido quando incorrido na
prestação dos serviços respectivos;
As despesas e receitas operacionais são reconhecidas quando incorridas.
2.5. Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira
A moeda funcional da Companhia e de suas controladas domiciliadas no Brasil
é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações
financeiras da controladora e consolidada. As demonstrações financeiras de
cada controlada incluída na consolidação da Companhia e aquelas avaliadas
pelo método de equivalência patrimonial nas demosntrações financeiras
individuais da controladora são preparadas com base na moeda funcional de
cada entidade.
Para a controlada localizada no exterior a Administração concluiu que por
possuírem independência administrativa, financeira e operacional, os seus
ativos e passivos são convertidos para Reais pela taxa de câmbio das datas de
fechamento dos balanços e os resultados convertidos para Reais pelas taxas
médias mensais dos períodos. As atualizações da conta de investimentos
decorrente de variação cambial são reconhecidas em ajuste acumulado de
conversão no patrimônio líquido da controladora. A controlada citada foi
alienada no dia 08 de setembro de 2011 conforme mencionado na nota 6.
20
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.6. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos
de curto prazo com liquidez imediata e com baixo risco de variação no valor de
mercado, que são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de
curto prazo da Companhia. Esses investimentos são avaliados ao custo,
acrescidos de juros até a data do balanço, e marcados a mercado sendo o
ganho ou a perda registrado no resultado do período. A abertura dessas
aplicações por tipo de classificação está apresentada na Nota 3.
2.7. Títulos e valores mobiliários
As aplicações financeiras são mensuradas pelo seu valor justo. Os juros,
variação monetária e cambial, quando aplicável, são reconhecidos no resultado
quando incorridos. A abertura dessas aplicações por tipo de classificação está
apresentada na Nota 3.
2.8. Contas a receber e mensalidades antecipadas
As contas a receber são decorrentes da prestação de serviços de atividades de
ensino e não incluem montantes de serviços prestados após as datas dos
balanços. Os serviços faturados, e ainda não prestados nas datas dos balanços,
são contabilizados como mensalidades recebidas antecipadamente e são
reconhecidos no respectivo resultado do período de acordo com o regime de
competência.
As contas a receber - Sistema FIES, estão representadas pelos créditos
educacionais, cujos financiamentos foram contratados pelos alunos junto a Caixa
Econômica Federal - CEF e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da EducaçãoFNDE, sendo os recursos financeiros repassados mensalmente pela CEF e Banco
do Brasil em conta corrente bancária específica. O referido montante tem sido
utilizado para pagamento das contribuições previdenciárias retidas (INSS sobre
salários) dos funcionários da Companhia, bem como convertidos em caixa por
meio de leilões dos títulos do Tesouro Nacional.
21
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.9. Provisão para créditos de liquidação duvidosa
É apresentada como redução das contas a receber e é constituída em montante
considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas
na realização das contas a receber decorrentes de mensalidades e de cheques
a receber, considerando os riscos envolvidos.
2.10. Investimentos em controladas
Os investimentos da Companhia em suas controladas são avaliados com base
no método da equivalência patrimonial, conforme CPC 18 (IAS 28), para fins de
demonstrações financeiras da controladora.
Com base no método da equivalência patrimonial, os investimentos nas
controladas são contabilizados no balanço patrimonial da controladora ao custo,
adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na
controlada. O ágio relacionado com as controladas é incluído no valor contábil
do investimento, não sendo amortizado. Em função do ágio fundamentado em
rentabilidade futura (goodwill) integrar o valor contábil do investimento na
controlada (não é reconhecido separadamente), ele não é testado
separadamente em relação ao seu valor recuperável.
A participação societária em controladas é apresentada na demonstração do
resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro
líquido atribuível aos acionistas da controlada. As demonstrações financeiras
das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que a
Companhia.
Após a aplicação do método da equivalência patrimonial para fins de
demonstrações financeiras da controladora, a Companhia determina se é
necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre os
investimentos da Companhia em suas controladas. A companhia determina, em
cada data de fechamento do balanço, se há evidência objetiva de que os
investimentos em controladas sofreram perdas por redução ao valor
recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por
redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da
controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do
resultado da controladora.
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.11. Imobilizado
Demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido da depreciação
acumulada. A depreciação de bens é calculada pelo método linear às taxas
mencionadas na Nota 7 que levam em consideração a vida útil econômica
desses bens. A amortização das benfeitorias em imóveis alugados é calculada
com base nos respectivos prazos dos contratos de locação. Os custos
subseqüentes ao do reconhecimento inicial são incorporados ao valor residual
do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado,
somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem
prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item
substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos
diretamente no resultado quando incorridos.
Os itens do ativo imobilizado são baixados quando vendidos ou quando
nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda.
Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a
diferença entre o valor líquido da venda e o valor residual do ativo) são
reconhecidos na demonstração do período em que o ativo for baixado.
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se
apropriado, ao final de cada exercício.
2.12. Intangível
Os ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no
momento do seu reconhecimento inicial. O custo de ativos intangíveis
adquiridos em uma combinação de negócios corresponde ao valor justo na
data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são
apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas e
valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de
desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados e o gasto é refletido na
demonstração do resultado no exercício em que for incorrido.
Os ativos intangíveis estão representados substancialmente por: softwares,
licenças de uso, projetos, fundo de comércio (carteira de alunos) e por ágios
gerados em função da expectativa de lucratividade e receitas incrementais
esperadas no futuro, vinculados a combinações de negócios da Companhia e
de suas controladas.
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.12. Intangível--Continuação
Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil
econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável
sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. O período
e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são
revisados no mínimo ao final de cada exercício social. Mudanças na vida útil
estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicos futuros desses
ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de
amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas
contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida
na demonstração do resultado na categoria de custo ou despesa consistente
com a utilização do ativo intangível.
Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são
testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável,
individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliação de vida
útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação
continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida útil, de indefinida
para definida, é feita de forma prospectiva.
Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados
como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do
ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa
do ativo.
2.13. Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o
objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,
operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de
seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas, e o valor contábil
líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização,
ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa
é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
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2. Políticas contábeis—Continuação
2.13. Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
--Continuação
Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados
são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes
dos impostos, que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria
em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é
determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em
uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e
interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando
não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um
mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos
semelhantes.
O seguinte critério é também aplicado para avaliar perda por redução ao valor:
a)
Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
Teste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é feito
anualmente ou quando as circunstâncias indicarem perda por
desvalorização do valor contábil.
b)
Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação à
perda por redução ao valor recuperável anualmente, individualmente ou no
nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso ou quando as
circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.
Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede
o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o
valor contábil líquido ao valor recuperável, quando aplicável (Nota 8).
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
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2. Políticas contábeis—Continuação
2.14. Arrendamento mercantil
►
Arrendamento financeiro
Os contratos de arrendamento mercantil transferem substancialmente à
Companhia os riscos e benefícios inerentes a propriedade de um ativo.
Esses contratos são caracterizados como contratos de arrendamento
financeiro e os ativos são reconhecidos pelo valor justo ou pelo valor
presente dos pagamentos mínimos previstos em contrato. Os bens
reconhecidos como ativos são depreciados pelas taxas de depreciação
aplicáveis a cada grupo de ativo conforme a Nota 9. Os encargos
financeiros relativos aos contratos de arrendamento financeiro são
apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no
método de custo amortizado e da taxa de juros efetiva.
►
Arrendamento operacional
São reconhecidos no resultado do exercício pelos pagamentos efetuados
em base linear durante o prazo do contrato, obedecendo ao regime de
competência dos exercícios.
2.15. Outros ativos e passivos
Um ativo é reconhecido no balanço quando se trata de recurso controlado pela
Companhia decorrente de eventos passados e do qual se espera que resultem
em benefícios econômicos futuros.
Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma
obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo
provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.16. Tributação
As controladas que aderiram ao PROUNI gozam de isenção, pelo período de
vigência do termo de adesão, com relação aos seguintes tributos federais:
►
►
►
IRPJ e CSLL, instituída pela Lei nº 7.689 de 15 de dezembro de 1988;
COFINS, instituída pela Lei Complementar nº 70 de 30 de dezembro de
1991; e
PIS, instituída pela Lei Complementar nº 7 de 7 de setembro de 1970.
As isenções acima mencionadas recaem sobre o valor da receita auferida em
decorrência da realização de atividades de ensino superior, provenientes de
cursos de graduação e cursos seqüenciais de formação específica. Ainda em
decorrência da alteração da forma jurídica para sociedade empresária, os
seguintes eventos passaram a ocorrer a partir de outubro de 2005 para
determinadas controladas e fevereiro de 2007 para a Sociedade de Ensino
Superior Estácio de Sá Ltda. (“SESES”):
(i)
Término da imunidade tributária no âmbito do Imposto sobre Serviços
(“ISS”); e
(ii)
Perda da isenção de 100% da cota patronal do Instituto Nacional de
Seguridade Social (“INSS”), arcando com o ônus da mesma em bases
escalonadas como previsto na legislação do PROUNI (20% no 1º ano,
40% no 2º ano até 100% no 5º ano) - SESES.
A Estácio Participações S.A. não goza das isenções advindas do PROUNI e
apura normalmente os tributos federais.
Imposto de renda e contribuição social correntes
O imposto de renda e a contribuição social correntes foram apurados
considerando os critérios estabelecidos pela Instrução Normativa da Receita
Federal, especificamente ao PROUNI, que permite que esses tributos não
sejam recolhidos sobre o lucro de exploração das atividades de graduação
tradicional e tecnológica e sejam transformados em reserva de lucro.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
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2. Políticas contábeis—Continuação
2.16. Tributação--Continuação
PIS e COFINS
As regras do PROUNI definem que estão isentas de recolhimento do PIS e da
COFINS as receitas oriundas das atividades de graduação tradicional e
tecnológica. Para as receitas das demais atividades de ensino, incide o PIS e a
COFINS as alíquotas de 0,65% e 3,00%, respectivamente e, para as atividades
não relacionadas a ensino, incide o PIS à alíquota de 1,65% e a COFINS a
7,6%.
Imposto de renda e contribuição social - diferidos
Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre
as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos
diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias
temporárias, exceto:
►
Quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio
ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação
de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro
ou prejuízo fiscal; e
►
Sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com
investimentos em controladas, em que o período da reversão das
diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças
temporárias não sejam revertidas no futuro próximo.
Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças
temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributárias não utilizadas, na extensão
em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as
diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas
tributárias não utilizadas possam ser utilizadas, exceto:
►
28
Quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária
dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma
transação que não é uma combinação de negócios e, na data da
transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.16. Tributação--Continuação
Imposto de renda e contribuição social - diferidos--Continuação
►
Sobre as diferenças temporárias dedutíveis, associadas com investimentos
em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na
extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam
revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que
as diferenças temporárias possam ser utilizadas.
O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do
balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros
tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário
diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados
a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna
provável que lucros tributários futuros permitirão que os ativos tributários
diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são
mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que
o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto
(e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço.
Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio
líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do
resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a
transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou
diretamente no patrimônio líquido.
Impostos diferidos ativos e passivos serão apresentados líquidos se existe um
direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e
os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à
mesma autoridade tributária.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.17. Pagamento baseado em ações
A Companhia concedeu a seus principais executivos e administradores
remuneração na forma de pagamento com base em ações. A Companhia
mensura o custo de transações liquidadas com ações a seus funcionários com
base no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A
estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a
determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de
instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições da
concessão. Isso requer também a determinação dos dados mais adequados
para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e
rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As premissas e
modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em
ações são divulgados na Nota 20(b). As despesas dessas transações são
reconhecidas no resultado durante o período em que os serviços são prestados
em contrapartida da reserva de capital.
2.18. Outros benefícios a empregados
Os benefícios concedidos a empregados e administradores da Companhia
incluem, em adição a remuneração fixa (salários e contribuições para a
seguridade social (INSS), férias, 13º salário), remunerações variáveis como
participação nos lucros e bônus e remuneração com base em ações. Esses
benefícios são registrados no resultado do exercício quando a Companhia tem
uma obrigação com base em regime de competência, à medida que são
incorridos.
2.19. Lucro por ação
A Companhia efetua os cálculos do lucro por Lote de mil ações - utilizando o
número médio ponderado de ações ordinárias totais em circulação, durante o
período correspondente ao resultado conforme Pronunciamento Técnico CPC 41
(IAS 33).
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
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2. Políticas contábeis—Continuação
2.20. Ajuste a valor presente de ativos e passivos
Os ativos e passivos monetários de longo prazo e os de curto prazo, quando o
efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras
individuais e consolidadas tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor
presente.
Em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 a Companhia não
possuía ativos e passivos monetários sobre os quais o ajuste a valor presente
seria relevante.
2.21. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
Julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da
Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote
premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e
passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base
das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas
premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste
significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.
Estimativas e premissas
As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e
outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço,
envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil
dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.21. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
--Continuação
Estimativas e premissas--Continuação
Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de
um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual
é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O
cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações
disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado
menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é
baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam
do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de
reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido
ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da
unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à
taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como
aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada
para fins de extrapolação.
Transações com pagamentos baseados em ações
A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com
funcionários baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da
sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações
requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a
concessão de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições
da concessão. Isso requer também a determinação dos dados mais adequados
para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e
rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As premissas e
modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em
ações são divulgados na Nota 20(b).
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.21. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
--Continuação
Impostos
Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários
complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo
aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza
de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes,
diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras
mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e
despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base
em estimativas cabíveis, para possíveis conseqüências de auditorias por parte
das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor
dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias
fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários
pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças
de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos,
dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia.
Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor
do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo
provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de
planejamento fiscal futuras.
Valor justo de instrumentos financeiros
Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço
patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando
técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os
dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado,
quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de
julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui
considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez,
risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores
poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.21. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
--Continuação
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A
avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências
disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões
mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem
como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e
ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo
de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições
adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em
valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações
financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A
Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.
2.22. Demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e
estão apresentadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 03 (IAS 7)
- Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC (IASB).
2.23. Demonstração do valor adicionado (“DVA”)
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia
e suas controladas e sua distribuição durante determinado exercício e é
apresentada, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte
de suas demonstrações financeiras individuais e como informação suplementar
demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista
nem obrigatória conforme as IFRSs.
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.23. Demonstração do valor adicionado (“DVA”)--Continuação
A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis
que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as
disposições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 09. Em sua primeira parte
apresenta a riqueza criada pela companhia, representada pelas receitas (receita
bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os
efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos
adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e
serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os
efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e
amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência
patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA
apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições,
remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.
2.24. Instrumentos financeiros
a)
Reconhecimento inicial e mensuração
Os instrumentos financeiros da Companhia são representados pelas caixa
e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, contas a
pagar, debêntures, empréstimos e financiamentos e derivativos. Os
instrumentos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido
dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os
instrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos
avaliados ao valor justo por meio do resultado, para os quais os custos são
registrados no resultado do exercício.
Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e
equivalentes de caixa, aplicações financeiras e contas a receber de clientes.
Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são:
contas a pagar a fornecedores, empréstimos e financiamentos.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.24. Instrumentos financeiros--Continuação
b)
Mensuração subsequente
A mensuração dos ativos e passivos financeiros depende da sua
classificação, que pode ser da seguinte forma:
Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado: Ativos financeiros a valor
justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para
negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor
justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos
para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.
A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do
resultado, pois pretende negociá-los em um curto espaço de tempo.
Quando a Companhia não estiver em condições de negociar esses ativos
financeiros em decorrência de mercados inativos, e a intenção da
administração em vendê-los no futuro próximo pode sofrer mudanças
significativas, a Companhia pode optar em reclassificar esses ativos
financeiros em determinadas circunstâncias. A reclassificação para
empréstimos e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até o
vencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta
quaisquer ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado
utilizando a opção de valor justo no momento da apresentação.
Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado: Passivos
financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros
para negociação e passivos financeiros designados no reconhecimento a
valor justo por meio do resultado.
Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação
quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta
categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela
Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge
definidos pelo CPC 38 (IAS 39). Derivativos, incluído os derivativos
embutidos que não são relacionados ao contrato principal e que devem ser
separados, também são classificados como mantidos para negociação, a
menos que sejam designados como instrumentos de hedge efetivos.
Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na
demonstração do resultado.
36
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2. Políticas contábeis—Continuação
2.24. Instrumentos financeiros--Continuação
b)
Mensuração subsequente--Continuação
A Companhia não apresentou nenhum passivo financeiro a valor justo por
meio de resultado.
Empréstimos e financiamentos: Após reconhecimento inicial, empréstimos
e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subseqüentemente pelo
custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e
perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da
baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo
método da taxa de juros efetivos.
2.25. Informações por segmento
Em função da concentração de suas atividades na atividade de ensino superior
a Companhia está organizada em uma única unidade de negócio. Os cursos
oferecidos pela Companhia, embora sejam destinados a um público diverso,
não são controlados e gerenciados pela Administração como segmentos
independentes, sendo os resultados da Companhia acompanhados,
monitorados e avaliados de forma integrada.
3. Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
Fundo BTG Pactual
Certificados de depósitos bancários - CDB
Debêntures de Instituições Financeiras
Total
37
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
154
1.376
1.530
896
11.435
12.331
18.509
3.348
21.857
15.277
29.450
44.727
109.424
37.671
147.095
148.625
16.979
18.048
35.027
47.358
108.526
39.039
147.565
169.422
58.503
62.184
120.687
165.414
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
3. Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários
--Continuação
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de
caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins, sendo que a Companhia
considera equivalente de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata
em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de
mudança de valor, sendo que estão representadas por aplicações financeiras em fundo
exclusivo, Certificados de Depósito Bancário e operações compromissadas (operações
com compromisso de recompra). As aplicações são classificadas como equivalente de
caixa, conforme a descrição do CPC 3 (IAS 7).
Os Certificados de Depósito Bancário do Fundo BTG Pactual são remunerados a uma
taxa de 101,5% a 101,8% do CDI em 31 de dezembro de 2011 (de 101,0% a 105,5%
do CDI em 31 de dezembro de 2010).
As Operações Compromissadas do Fundo BTG Pactual lastreadas por Debêntures de
primeira linha estão registradas ao seu valor justo, remuneradas a taxa de 102,5% do
CDI controladora e consolidado em 31 de dezembro de 2011(de 100,5% a 101,2% do
CDI em 31 de dezembro de 2010).
A Companhia tem políticas de investimentos financeiros que determinam que os
investimentos se concentrem em valores mobiliários de baixo risco e aplicações em
instituições financeiras de primeira linha e são substancialmente remuneradas com
base em percentuais da variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
4. Contas a receber
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
FIES
Mensalidades de alunos
Cartões a receber
Acordo a receber
Taxas a receber
Créditos a identificar
Provisão para devedores duvidosos
38
36.452
241.384
12.165
26.430
4.379
320.810
15.302
157.436
6.930
26.938
4.407
211.013
(7.448)
(69.292)
244.070
(9.207)
(45.384)
156.422
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4. Contas a receber--Continuação
A composição do contas a receber foi reordenada para melhor apresentação dos
saldos provenientes de acordos e negociações. O valor a receber de cartão de
crédito está apresentado fora dos acordos a receber pois parte substancial do saldo é
decorrente de captação e renovação de adimplentes.
A composição por idade dos valores a receber é apresentada a seguir:
31/12/2011
FIES
A vencer
Vencidas até 30 dias
Vencidas de 31 a 60 dias
Vencidas de 61 a 90 dias
Vencidas de 91 a 179 dias
Vencidas a mais de 180 dias
36.452
60.558
39.986
30.649
31.485
52.388
69.292
320.810
Consolidado
%
31/12/2010
11%
19%
12%
10%
10%
16%
22%
100%
15.302
32.501
32.255
22.045
22.047
41.479
45.384
211.013
%
7%
15%
15%
10%
11%
20%
22%
100%
A composição por idade dos acordos a receber é apresentada a seguir:
31/12/2011
A vencer
Vencidas até 30 dias
Vencidas de 31 a 60 dias
Vencidas de 61 a 90 dias
Vencidas de 91 a 179 dias
Vencidas a mais de 180 dias
9.098
4.006
2.360
2.414
4.396
4.156
26.430
Consolidado
%
31/12/2010
34%
15%
9%
9%
17%
16%
100%
10.892
6.623
1.277
1.606
3.182
3.358
26.938
%
40%
25%
5%
6%
12%
12%
100%
Em virtude dos ajustes implementados a partir do exercício de 2010 na condução da
inadimplência, os recebíveis provenientes de acordos/negociações são
substancialmente liquidados em até 60 dias. A administração da Companhia mantém
critérios rígidos que não permitem rolagem de dívida de um semestre para outro. A
Companhia oferece toda forma de meios de pagamento ao aluno, porém considera
seus respectivos limites de crédito.
39
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
4. Contas a receber--Continuação
A movimentação na provisão para devedores duvidosos consolidado segue
demonstrada abaixo:
Descrição
Mensalidades e
taxa
Adquiridas
31/12/2010
45.384
45.384
Aumento bruto da
provisão para
Recuperação da
inadimplência
Inadimplência
104.749
1.328
106.077
(39.683)
(186)
(39.869)
Efeito líquido
da provisão
65.066
1.142
66.208
Efeito das
entidades
adquiridas
11.335
11.335
Baixa
(53.635)
(53.635)
31/12/2011
56.815
12.477
69.292
A fim de facilitar a compreensão e permitir a reconciliação direta entre o balanço
patrimonial e a demonstração do resultado do período, a Companhia entende que tal
movimentação deve considerar como complemento o montante consolidado que resta
sem recebimento após 180 dias da data do respectivo faturamento e como
recuperação, o montante consolidado recebido/renegociado dos boletos que até o
mês anterior não haviam sido liquidados.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 a despesa com provisão para crédito
de liquidação duvidosa, reconhecida na demonstração do resultado na rubrica
‘despesas comerciais’, estava representada da seguinte forma:
31/12/2011
Complemento da provisão
Risco de crédito - FIES
Baixa de cobrança e depósito não identificados
Venda da carteira de 2009
40
66.208
225
(8.226)
(3.850)
54.357
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
5. Transações com partes relacionadas
As operações com partes relacionadas foram realizadas em condições contratadas
pelas partes e estão descritas a seguir:
Natureza da transação
Ativo Circulante
Mútuo
Sociedades controladas
SESES
IREP
NOVA ACADEMIA DO CONCURSO
FAL
FATERN
IREP
ATUAL
Pessoas ligadas (ii)
Despesas antecipadas (i)
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Mútuo
Sociedades Ligadas
ESCUELA (iii)
Despesas antecipadas (i)
AFAC
IREP
NOVA ACADEMIA
ESTÁCIO EDITORA
SESES
PASSIVO CIRCULANTE
Sociedades controladas
SESES
IREP
41
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
Indexação
19.783
2.722
182
924
51
78
23.740
-
-
6.798
6.798
110% CDI
110% CDI
110% CDI
110% CDI
110% CDI
110% CDI
110% CDI
23.740
62
62
259
259
253
7.051
100% CDI
1.398
1.398
2.596
2.596
1.415
1.415
2.596
2.596
-
3.153
3.153
-
3.153
3.153
-
1.398
1.398
-
1.398
1.398
1.204
250
43.642
45.096
832
126.035
126.867
-
-
2.688
8.833
11.521
2.326
4
2.330
-
-
CDI + 7,7% a.a.
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
5. Transações com partes relacionadas--Continuação
(i)
Em 4 de junho de 2008, a Companhia firmou um Contrato de Consultoria
(“Contrato”) com a Marone Consultoria e Participações Ltda. (“Marone”), sociedade
controlada pelos Srs. André Cleófas Uchôa Cavalcanti e Marcel Cleófas Uchôa
Cavalcanti, detentores de, aproximadamente, 0,8% das ações ordinárias de emissão
da Companhia e acionistas integrantes do Acordo de Acionistas, celebrado em 4 de
junho de 2008, tendo por objeto a prestação de serviços relacionados às atividades
acadêmicas e de ensino superior e ao planejamento estratégico e desenvolvimento
de novos negócios, além de estabelecer a obrigação de não competição por parte
da Marone. O referido Contrato vigorará pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, a
partir da data de sua assinatura.
Em contrapartida pelo comprometimento de não atuarem no setor de educação
em entidades concorrentes nem, de qualquer forma, competirem com a
Companhia e suas controladas, bem como pelos serviços prestados, foi
estabelecida a remuneração total de R$ 14.000, composta da seguinte forma:
R$ 2.800, no ato da assinatura do Contrato, a título de antecipação que será
diluída ao longo de sua vigência, para a qual não há previsão de atualização
monetária ou incidência de encargos financeiros, e 48 parcelas mensais, iguais e
consecutivas no valor de R$ 233, cujo vencimento da primeira ocorreu no dia
6 de junho de 2008. Ficou acordado, ainda, que o valor das referidas parcelas
será corrigido, na menor periodicidade admitida por lei, pelo IGP-M/FGV ou, na
sua falta, por outro índice equivalente que venha a substituí-lo, desde a data da
assinatura do Contrato até a data do efetivo pagamento de cada parcela.
A obrigação de não competição assumida pela Marone, pelos seus sócios e por
quaisquer sociedades das quais estes venham a ser controladores é válida em
todo território nacional. No entanto, ficam excluídas dessa obrigação as seguintes
sociedades mantenedoras: SESSE, SESAL, SESAP e UNEC, incorporadas pela
IREP em 30 de junho de 2010, conforme protocolo de incorporação assinado
nessa data, as quais o controle societário já havia sido transferido para a
Companhia.
O Contrato poderá ser rescindido, por iniciativa de qualquer uma das Partes,
mediante o envio de notificação a outra Parte, com antecedência de 60
(sessenta) dias, devendo ser observado, nessa hipótese todas as implicações
previstas no Contrato, entre as quais a obrigação de pagamento de indenização
à Marone, em parcela única devidamente atualizada pela variação do IGPM/FGV, no valor correspondente à soma das parcelas devidas até o final do
contrato, em caso de rescisão por iniciativa da Companhia. Caso o Contrato seja
rescindido, de forma antecipada, por parte da Marone, não cabe a esta qualquer
pagamento indenizatório à Companhia.
42
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
5. Transações com partes relacionadas--Continuação
O Conselho de Administração, em reunião realizada em 23 de julho de 2008,
aprovou a celebração desse Contrato de Consultoria. Em 15 de janeiro de 2010 foi
firmado o Termo Aditivo ao Contrato de Consultoria, contemplando o pagamento a
título de antecipação, do valor de R$ 4.909, que representa um deságio de 30%
sobre o valor total do contrato, que permanece em pleno vigor no que concerne a
cláusula de não competição e está contabilizada em despesas antecipadas.
(ii) Em abril de 2009, março e em junho de 2010 foram celebrados contratos de
mútuo com administradores, no valor total de R$ 300, com vencimentos em
março de 2012. Em 31 de dezembro de 2011 estes valores corrigidos totalizam
R$ 259.
(iii) Em 28 de maio de 2009 foi celebrado um Instrumento Particular de Mútuo entre a
Estácio Participações S.A. e a Escuela de Informática S.R.L., empresa com sede
na Cidade de Montevidéu, Uruguai, pertencente até 31 de março de 2011 ao
acionista controlador João Uchoa Cavalcanti Netto, no valor de US$ 1.200 mil,
equivalente a R$ 2.340, cujo valor atualizado pelo índice de remuneração do
contrato até 31 de dezembro de 2010 era de R$ 3.153, para que a mesma
utilizasse tais recursos para adequação do seu capital de giro e investimentos.
Na mesma data foi assinado o Instrumento Particular de Opção de Compra de
Quotas e Outras Avenças, através do qual a Estácio Participações S.A. possui o
direito de exercer a opção de compra de adquirir 80% das quotas de emissão da
Escuela de Informática S.R.L., em até 60 dias contados da divulgação das suas
demonstrações financeiras relativas ao exercício social no ano de 2011.
O preço de exercício da opção de compra é o valor resultante da aplicação da
fórmula “Preço de exercício da opção” baseada em indicadores de Ebitda, dívida
bancária e contingências.
Em 28 de janeiro de 2010, o Conselho de Administração aprovou a formalização de
Termo Aditivo ao Contrato em questão, para autorizar a diretoria executiva da
Companhia a alterar o prazo de pagamento das parcelas dos juros remuneratórios,
que passa a ser a da data de amortização do principal do mútuo.
43
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
5. Transações com partes relacionadas--Continuação
Em 31 de março de 2011 a Estácio assinou contrato de compra e venda de quotas
e outras avenças, onde a Estácio adquire de João Uchoa Cavalcanti Netto a
totalidade das quotas de que é titular na sociedade uruguaia Escuela de Informatica
S.R.L, representadas por 40 quotas ou 80% do capital. No mesmo ato, João Uchoa
Cavalcanti Netto pagou para Estácio R$ 3.153 a título de compensação por
eventuais passivos e contingências assumidos em decorrência dessa transferência
de propriedade. Este valor foi contabilizado como redutor dos saldos de despesas
operacionais na Estácio em 31 de dezembro de 2011.
Ainda nessa data foi assinado o Instrumento de Transação entre a Estácio e a
Escuela de Informatica S.R.L., onde a primeira concede para a segunda perdão
da divida referente ao contrato de mutuo, condicionado a assinatura do contrato
de cessão e transferência de quotas da Estácio para o sócio minoritário que
detém 10 quotas ou 20% de participação no capital da sociedade. Nesse ato a
Estácio também recebeu quitação pelas obrigações decorrentes do contrato de
gestão. O valor do perdão de divida foi contabilizado na rubrica de despesas
financeiras. Neste ato foi assinado Instrumento de Transação onde
Estácio vendeu ao sócio minoritário a totalidade das quotas que havia adquirido
de João Uchôa Cavalcanti Netto, bem como assumiu o compromisso de pagar
para aquele sócio minoritário a quantia de US$ 150 mil, a titulo de compensação
por eventuais problemas decorrentes do contrato de gestão.
6. Investimentos em controladas
Movimentação dos investimentos
Investimento
SESES
IREP
SESSA
Nova Academia
Estácio Editora
Total
44
31/12/2010
Aquisições
Ajuste
de avaliação
patrimonial
Opções
outorgadas
239.372
287.406
3.645
530.423
498
498
409
409
3.385
3.385
Baixa de
Investimento
(4.163)
(4.163)
Dividendos
(18.288)
(36.866)
(55.154)
Equivalência
patrimonial
Goodwill
AFAC
31/12/2011
41.432
49.865
109
(1.945)
(265)
89.196
13.762
5
13.767
83.243
1.204
250
84.697
349.144
300.405
13.519
(10)
663.058
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
6. Investimentos em controladas--Continuação
Participação no capital
Quantidade de quotas detidas
Capital social integralizado
Patrimônio líquido (passivo a descoberto)
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
01 de janeiro de 2010
Saldo reserva - PROUNI
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
01 de janeiro de 2010
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
01 de janeiro de 2010
Adiantamento para futuro aumento de capital
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
01 de janeiro de 2010
Ágio na Aquisição de Investimento
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
Investimento total:
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
01 de janeiro de 2010
Investimento total
31 de dezembro de 2011
31 de dezembro de 2010
NOVA
ACADEMIA
ESTÁCIO
EDITORA
SESES
IREP
SESSA
100%
127.247
177.747
100%
209.500
209.500
100%
10.607
3.035
100%
1057
1057
100%
1
1
305.502
113.337
97.111
237.963
224.131
48.322
3.699
3.645
3.187
(1.448)
-
(265)
-
27.663
12.080
8.825
15.463
15.463
2.316
-
-
-
30.358
10.332
(12.144)
51.873
72.010
9.476
563
408
-
-
43.642
126.035
34.718
833
7.390
-
1.204
-
250
-
-
62.442
62.442
-
13.763
-
5
-
349.144
239.372
131.829
300.405
287.406
55.712
3.645
3.187
13.519
-
(10)
-
663.058
530.423
-
-
-
-
Em 08 de setembro de 2011, a Companhia alienou a totalidade das ações de que era
titular no capital social da Sociedad de Enseñanza Superior S.A., sociedade com
sede na cidade de Assunção, na República do Paraguai. O valor da transação foi de
US$ 1.200.000,00, que convertido a taxa de cambio do dia da venda, é de R$ 1.988
com a primeira parcela de US$ 200.000,00 paga em outubro de 2011, e as demais
em quatro parcelas anuais de US$ 250.000,00. Com esta transação a Companhia
obteve uma perda de R$ 2.171, contabilizada como resultado de operações
descontinuadas.
O resultado de equivalência patrimonial registrado pela controladora é composto pela
parcela do incentivo fiscal relativo ao PROUNI registrado no resultado das
controladas, conforme estabelecido pela Lei no 11.638/07, no valor de R$ 25.968
(R$ 27.543 no exercício findo em 31 de dezembro de 2010).
As informações contábeis das controladas utilizadas para aplicação do método de
equivalência patrimonial foram relativas à data-base 31 de dezembro de 2011.
45
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
7. Imobilizado
Consolidado
Equipamentos
de atividades
físicas/
hospitalares
Biblioteca
Terrenos
Edificações
Benfeitorias em
imóveis
de terceiros
Saldos em 31 de dezembro de
2010
21.483
53.455
24.571
18.818
18.230
15.857
7.550
35.255
4.370
2.705
4.484
4.180
210.958
Decorrente de combinação de
negócio
Aquisições
Baixas
Transferências
Depreciação/amortização
(1.653)
-
76
(6.637)
(123)
(1.257)
463
5.760
(28)
3.585
(4.942)
2.196
4.709
(264)
(2.502)
784
27.495
(166)
(2)
(13.021)
1.331
7.382
(124)
(2.506)
91
3.091
(47)
212
(691)
1.713
5.813
(215)
(2.204)
1.421
1.717
(8)
(628)
234
6.837
(31)
(743)
465
20.383
(3.672)
-
(1.451)
8.698
83.263
(9.173)
(29.945)
Saldos em 31 de dezembro de
2011
19.830
45.514
29.409
22.957
33.320
21.940
10.206
40.362
6.872
9.002
21.660
2.729
263.801
Saldos em 31 de dezembro de
2011
Decorrente de combinação de
negócio
Custo total
Depreciação acumulada
19.830
-
82.710
(37.196)
463
86.436
(57.490)
2.196
45.272
(24.511)
784
89.557
(57.021)
1.331
39.018
(18.409)
91
20.632
(10.517)
1.713
69.035
(30.386)
1.421
9.468
(4.017)
234
12.057
(3.289)
465
21.195
-
2.729
8.698
495.210
(240.107)
Valor residual
19.830
45.514
29.409
22.957
33.320
21.940
10.206
40.362
6.872
9.002
21.660
2.729
263.801
Saldos em 31 de dezembro de
2010
Custo total
Depreciação acumulada
21.483
-
90.120
(36.665)
77.293
(52.722)
39.972
(21.154)
63.949
(45.719)
31.322
(15.465)
17.186
(9.636)
63.003
(27.748)
7.613
(3.243)
5.572
(2.867)
4.484
-
4.180
421.997
(211.039)
21.483
53.455
1,67%
24.571
11,11%
18.818
8,33%
18.230
25%
15.857
8,33%
7.550
6,67%
35.255
5%
4.370
6,33%
4.484
4.180
210.958
Valor residual
Taxas anuais de depreciação
Móveis e
utensílios
Computadores
Máquinas e
e periféricos equipamentos
Instalações
Outros
2.705
16,67%
Construções
em
andamento
Desmobilização
Total
O imóvel do Campus Rebouças situado à Rua do Bispo, 83, de propriedade da SESES, foi dado em penhora, devido a um
litígio na justiça, em que o Município do Rio de Janeiro está cobrando da SESES o pagamento do IPTU do referido imóvel.
Consoante informações de seus consultores jurídicos, já foi obtido ganho de causa e a SESES vem diligenciando junto à
Prefeitura a baixa do referido gravame.
Adicionalmente, conforme mencionado na Nota 9, determinados bens adquiridos através de financiamento foram dados
em garantia aos respectivos contratos. A Companhia não concedeu outras garantias de bens de sua propriedade em
nenhuma transação efetuada.
46
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
7. Imobilizado--Continuação
Teste de redução ao valor recuperável de ativos – impairment
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 (IAS 36), “Redução ao Valor
Recuperável de Ativos”, os itens do ativo imobilizado, que apresentam sinais de que
seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação (valor de
mercado), são revisados para determinar a necessidade de provisão para redução do
saldo contábil a seu valor de realização. A Administração efetuou análise anual do
correspondente desempenho operacional e financeiro de seus ativos e não identificou
mudanças de circunstâncias ou sinais de obsolescência tecnológica. Em 31 de
dezembro de 2011 e 2010, não existia necessidade de registrar qualquer provisão
para perda em seus ativos imobilizados.
A Companhia avalia anualmente para impairment, sendo a última avaliação efetuada
por conta do encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2011, estes ágios
apurados em aquisições de investimentos e incorporações, decorrentes da
expectativa de rentabilidade futura, com base em projeções de resultados futuros
para um período de 5 anos, utilizando taxa nominal de 4,5% ao ano como taxa de
crescimento na perpetuidade (equivalente à taxa de inflação de longo prazo, não
considerando qualquer crescimento real) e uma única taxa de desconto nominal de
13,9% para descontar os fluxos de caixa futuros estimados. O teste de recuperação
dos ativos efetuado não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas.
Quando o valor contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia
reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment). A redução no
valor recuperável é registrada no resultado do exercício.
As principais premissas usadas na estimativa do valor em uso são como segue:
Receitas - As receitas foram projetadas entre 2012 e 2016 considerando o
crescimento da base de alunos das unidades geradoras de caixa.
Custos e despesas operacionais - Os custos e despesas foram projetados em linha
com o desempenho histórico da Companhia, bem como, com o crescimento histórico
das receitas.
Investimentos de capital - Os investimentos em bens de capital foram estimados
considerando a aquisição de novas unidades e melhorias.
As premissas-chave foram baseadas no desempenho histórico da Companhia e em
premissas macroeconômicas razoáveis e fundamentadas com base em projeções do
mercado financeiro, documentadas e aprovadas pela Administração da Companhia.
47
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
8. Intangível (consolidado)
Ágio em
aquisições de
investimentos
Direito de uso de
software
EAD e
integração
Saldos em 1 de janeiro de 2010
Adição
Baixas
Transferências
Variação cambial
Amortização
Saldos em 31 de dezembro de 2010
90.759
(65)
90.694
6.044
10.319
(3.326)
13.037
9.539
2.860
(2.206)
10.193
Adição
Baixas
Transferências
Amortização
Saldos em 31 de dezembro de 2011
61.895
(1.604)
(9.395)
141.590
19.041
139
(5.250)
26.967
(2.205)
7.988
Ágio em aquisições
de investimentos
Direito de uso de
software
EAD e
integração
CSC
1.701
Central
de ensino
Central de
relacionamento
(388)
1.313
7.651
10.471
(1.434)
16.688
1.871
477
2.348
(368)
925
17.118
(3.685)
30.121
(470)
1.878
CSC
Central
de ensino
Central de
relacionamento
Fundo de
Comércio
9.395
9.395
Outros
Outros
90
2.348
(26)
2.412
6.995
(139)
(275)
8.993
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Custo total
Amortização acumulada
Valor residual
141.590
141.590
57.768
(30.801)
26.967
14.255
(6.267)
7.988
1.940
(1.015)
925
35.240
(5.119)
30.121
2.348
(470)
1.878
18.653
(265)
18.388
278.718
(50.861)
227.857
90.694
90.694
Indefinida
38.622
(25.585)
13.037
20%aa
14.254
(4.061)
10.193
20%aa
1.940
(627)
1.313
20%aa
18.123
(1.435)
16.688
25%aa
2.348
2.348
20%aa
2.441
(29)
2.412
20%aa
175.346
(38.661)
136.685
Saldos em 31 de dezembro de 2010
Custo total
Amortização acumulada
Valor residual
Taxas anuais de amortização - %
48
Total
117.655
26.475
(65)
(7.380)
136.685
105.049
(1.604)
(12.273)
227.857
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
8. Intangível (consolidado)--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, o ágio apurado nas
aquisições em investimentos estava representado da seguinte forma:
Consolidado
31/12/2011
Variação
Destinação
cambial
do ágio
31/12/2010
Custo
Amortização
acumulada
96.014
19.830
10.132
17.348
14.580
5
(6.924)
-
-
(4.327)
(2.056)
(2.194)
(818)
-
89.090
15.503
8.076
15.154
13.762
5
89.090
1.604
-
157.909
(6.924)
-
(9.395)
141.590
90.694
Líquido
Líquido
Ágio em aquisições
de investimentos
IREP
ATUAL
FAL
FATERN
SESSA
Nova Academia
Estácio Editora
A Companhia avalia anualmente para impairment, sendo a última avaliação efetuada
por conta do encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2011, estes ágios
apurados em aquisições de investimentos e incorporações, decorrentes da
expectativa de rentabilidade futura, com base em projeções de resultados futuros
para um período de 5 anos, utilizando taxa nominal de 4,5% ao ano como taxa de
crescimento na perpetuidade (equivalente à taxa de inflação de longo prazo, não
considerando qualquer crescimento real) e uma única taxa de desconto nominal de
13,9% para descontar os fluxos de caixa futuros estimados. O teste de recuperação
dos ativos efetuado não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas.
Quando o valor contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia
reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment). A redução no
valor recuperável é registrada no resultado do exercício.
As principais premissas usadas na estimativa do valor em uso são como segue:
Receitas - As receitas foram projetadas entre 2012 e 2016 considerando o
crescimento da base de alunos das unidades gerados de caixa.
Custos e despesas operacionais - Os custos e despesas foram projetados em linha
com o desempenho histórico da Companhia, bem como, com o crescimento histórico
das receitas.
49
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
8. Intangível (consolidado)--Continuação
Investimentos de capital - Os investimentos em bens de capital foram estimados
considerando a aquisição de novas unidades e melhorias.
As premissas-chave foram baseadas no desempenho histórico da Companhia e em
premissas macroeconômicas razoáveis e fundamentadas com base em projeções do
mercado financeiro, documentadas e aprovadas pela Administração da Companhia.
9. Empréstimos e financiamentos
Modalidade
Em moeda nacional
Capital de giro
Contratos de arrendamento
mercantil
Contratos de arrendamento
mercantil
Contratos de arrendamento
mercantil Colortel
Contratos de arrendamento
mercantil Assist
Contrato FINAME
Empréstimo IFC
Emissão de Debêntures
Opção de Recompra de Ações
Banco Itaú
Passivo circulante
Passivo não circulante
Encargos financeiros
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
1,70% ao mês e/ou CDI
+ 0,25% ao mês
-
-
252
108
IGPM + 12,3% a.a
-
-
39
682
11,8% a 22,1% a.a
-
-
INPC + 0,32% a.a.
-
-
2.471
-
-
-
1.843
-
46.728
201.472
8.608
-
46.728
201.472
8.608
-
1.591
249.791
8.608
1.591
254.396
9.522
4.901
244.890
249.791
1.089
7.519
8.608
6.549
247.847
254.396
1.760
7.762
9.522
80% do contrato 4,5%
a.a.
CDI +1,53%
CDI +1,60%
124
O custo de transação do IFC em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 2.611 e das
Debêntures de R$ 1.510.
50
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
9. Empréstimos e financiamentos--Continuação
Os montantes registrados no passivo não circulante em 31 de dezembro de 2011 e
31 de dezembro de 2010 apresentam o seguinte cronograma de vencimentos:
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Passivo não circulante
1.468
26.006
46.006
66. 006
86.006
6.466
6.466
6.466
244.890
2.149
2.148
2.148
1.074
7.519
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
2.947
27.484
46.006
66.006
86.006
6.466
6.466
6.466
247.847
2.390
2.149
2.149
1.074
7.762
Em garantia dos arrendamentos mercantis foram oferecidas notas promissórias
avalizadas pelos sócios e os próprios bens arrendados.
Em garantia do IFC foi oferecida parte dos recebíveis de algumas unidades da IREP
em conta vinculada, não havendo penhora de bens, fianças ou aplicações financeiras
caucionadas, ficando estabelecido um fluxo mensal mínimo na conta vinculada de
R$ 10.000.
As debêntures bem como os contratos mantidos com o IFC contêm cláusulas
restritivas que requerem a manutenção de determinados índices financeiros com
parâmetros pré-estabelecidos. Nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de
2011, a controladora e suas controladas atingiram todos os índices requeridos
contratualmente.
10. Salários e encargos sociais
Controladora
31/12/2010
31/12/2011
Salários e encargos sociais a
pagar
Provisão de férias
51
181
181
220
220
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
47.082
10.408
57.490
42.571
15.434
58.005
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
11. Obrigações tributárias
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
ISS a recolher
IRRF a recolher
IRPJ a recolher
CSLL a recolher
PIS e COFINS a recolher
IOF
16
60
7
179
262
31
68
7
148
254
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
3.538
5.603
6.606
2.425
701
18.873
4.724
5.344
3.215
1.220
1.060
64
15.627
12. Parcelamento de tributos
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
IRPJ
CSLL
FGTS
ISS
PIS
COFINS
INSS
IPTU
70
125
13
80
270
4.038
54
4.650
48
14
18
1.611
106
1.797
Passivo circulante
Passivo não circulante
219
4.431
284
1.513
Referem-se basicamente a parcelamentos de tributos junto às Prefeituras e
Previdência Social.
Os montantes de pagamentos mensais são de aproximadamente R$ 33, restando
ainda 32 de 143 parcelas, com término previsto para agosto de 2014 e novembro de
2024, respectivamente.
Consolidado
2012
2013
2014
2015
2016
2017 a 2024
52
361
361
361
361
361
2.626
4.431
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
13. Adiantamento de convênio
Em 24 de março de 2004, foi efetuado contrato de parceria entre a SESES e afiliadas
(incluindo as Mantenedoras) e o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. com
prazo de vigência até 24 de março de 2009, onde o objeto principal deste contrato era
o de conceder exclusividade/preferência ao Unibanco na oferta e no fornecimento de
produtos e serviços aos alunos, funcionários e fornecedores, bem como de ser o
principal provedor de serviços financeiros. Em contrapartida, o Unibanco adiantou o
equivalente a R$ 4.000 a SESES e as Mantenedoras para serem compensados
mensalmente no decorrer do contrato por meio de uma metodologia estipulada pelas
partes.
Em 3 de agosto de 2006, foi efetuado contrato de parceria entre a SESES e afiliadas
(incluindo as Mantenedoras) e o Unibanco com prazo de vigência até 31 de julho de
2011, onde o objeto principal deste contrato era o de conceder exclusividade/
preferência ao Unibanco na oferta e no fornecimento de produtos e serviços aos
alunos, funcionários e fornecedores, bem como de ser o principal provedor de
serviços financeiros.
Em contrapartida à exclusividade concedida ao Unibanco, e pela manutenção dessa
condição durante toda a vigência do contrato, ou seja, até 31 de julho de 2011, o
Unibanco pagou a SESES e as Mantenedoras uma receita fixa de R$ 15.954, que
está sendo apropriada ao resultado por tal prazo contratual. Em 18 de fevereiro de
2008, sem que tenha havido mudanças significativas nas principais cláusulas
contratuais, as partes firmaram novo acordo prorrogando a parceria até 18 de
fevereiro de 2018. Em contrapartida à exclusividade concedida ao Unibanco, e pela
manutenção dessa condição durante toda a vigência do contrato, o Unibanco pagou à
Companhia uma quantia adicional de R$ 18.000. Em 31 de dezembro de 2011, o
saldo da receita antecipada pelo convênio de reciprocidade bancária montava
R$ 17.800 (R$ 20.687 - 31/12/2010) classificado como passivo não circulante, o qual
será amortizado pelo prazo contratual.
53
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências
As controladas são partes envolvidas em processos de naturezas cível, trabalhista e
tributária que estão sendo discutidos nas esferas apropriadas. A Administração,
consubstanciada na opinião de seus consultores jurídicos externos, constituiu
provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas potenciais com
essas ações em curso.
Em 31 de dezembro de 2011e 2010, a provisão para contingências era composta da
seguinte forma:
Consolidado
Provisão para Depósitos
contingências
judiciais
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Cíveis
Trabalhistas
Tributárias
Saldo total
4.206
27.870
343
32.419
11.929
45.273
6.362
63.564
6.403
24.330
5.711
36.444
4.765
27.062
6.254
38.081
Saldos em 31 de dezembro de 2010
Cíveis
Trabalhistas
Tributárias
Saldo total
A movimentação da provisão para contingências está demonstrada a seguir:
Tributárias
Saldos em 31 de dezembro de 2010
Adições
Reversões
Baixas
Saldos em 31 de dezembro de 2011
54
5.711
16
(5.369)
(15)
343
Consolidado
Trabalhistas
Cíveis
24.330
11.463
(3.232)
(4.691)
27.870
6.403
2.662
(3.455)
(1.404)
4.206
Total
36.444
14.141
(12.056)
(6.110)
32.419
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 a despesa com provisão para
contingências, reconhecida na demonstração do resultado na rubrica ‘despesas
gerais e administrativas’, estava representada da seguinte forma:
31/12/2011
Adições/reversões
Reversão da escuela
Reversão processo PIS
Reversão adquiridas
Total de despesas com provisão para contingências (Nota 24)
2.385
(2.909)
5.358
(173)
4.661
A Administração esclarece que a reversão de provisão para contingências tributárias,
ocorrida em 2011, no valor de R$ 5.369, foi decorrente do processo mencionado no
item 14.c.(vii) dessas Notas Explicativas, movido pela SESES em face da União
Federal, através do qual busca-se a declaração de inexigibilidade do PIS durante o
período que a referida Instituição de Ensino era considerada como entidade
beneficente e de assistência social. Em razão das decisões de 1ª e 2ª instâncias já
proferidas favoravelmente ao pleito da SESES, os nossos assessores jurídicos
externos entendem que o risco de perda desse processo é remoto, o que dispensa a
necessidade de constituição e/ou manutenção de qualquer provisão para esta
contingência. Atualmente, esse processo encontra-se pendente de julgamento no STJ
e também no STF.
a)
Cíveis
A maior parte das ações envolve, principalmente, pedidos de indenização por
danos materiais e morais, decorrentes de cobranças indevidas, demora na
expedição de diplomas, não devolução de taxas de matrículas de cursos de
férias, entre outros problemas de caráter operacional e/ou acadêmico.
Os consultores jurídicos efetuaram levantamento, avaliação e quantificação das
diversas ações de natureza cível e, para suportar as prováveis perdas com essas
causas, a administração mantém provisão no montante de R$ 4.206 em 31 de
dezembro de 2011 (R$ 6.403 em 31 de dezembro de 2010).
55
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
a)
Cíveis--Continuação
Dentre as principais ações classificadas com risco de perda provável, podemos
destacar a ação indenizatória distribuída em face da SESES, decorrente de
acidente com “bala perdida” sofrida por uma aluna no interior do Campus
Rebouças. A sentença de 1ª instância julgou parcialmente procedente o pedido
para, em síntese, condenar a Companhia a pagar à aluna (a) o valor de R$ 600 a
título de danos morais e estéticos; (b) pensão mensal equivalente a um salário
mínimo até que ela completasse 65 anos; e (c) o valor relativo ao tratamento
médico necessário para a sua recuperação, a ser apurado em posterior fase de
liquidação de sentença. Aos pais da aluna, foi concedida indenização por danos
morais no valor de R$ 100 para cada, e, aos irmãos, R$ 50 para cada, também
sob esse título. As partes interpuseram apelação contra a referida sentença. O
recurso da Companhia foi parcialmente provido para reduzir a indenização por
danos morais e estéticos devidos à aluna para R$ 400. Quanto ao recurso da
aluna, ele foi também parcialmente provido para transformar a pensão concedida
à aluna em vitalícia e para determinar a constituição de capital garantidor da
referida pensão. Além disso, o Tribunal condenou a Companhia a arcar com os
custos do tratamento psicológico dos pais e irmãos da vítima. Os autores, não
satisfeitos com o julgamento do recurso da aluna, interpuseram embargos
infringentes. Tais embargos foram providos para se elevarem os valores de
indenização, devidos à vítima, por danos morais e estéticos para R$ 600,
restabelecendo-se a sentença de primeira instância nesse aspecto
especificamente. As partes interpuseram recursos especiais contra os acórdãos
acima referidos, os quais não modificaram o julgado. Adicionalmente, a SESES
interpôs recurso extraordinário, o qual se encontra pendente de julgamento. O
saldo em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 1.647 (R$ 1.596 em 31 de dezembro
de 2010).
Nossos consultores jurídicos efetuaram levantamento, avaliação e quantificação
das diversas ações de natureza cível, classificadas com risco de perda possível,
cujo valor em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 43.185 (R$ 35.594 em 31 de
dezembro de 2010).
56
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
a)
Cíveis--Continuação
Dentre as principais ações cíveis não provisionadas, podemos destacar:
(i)
Ação de Cobrança de Aluguel e Outras Obrigações em face da IREP e de
seu respectivo fiador, decorrente de Contrato de Sublocação do Imóvel da
Rua Coronel Luiz Barroso, nº 566, atual Rua Dr. Antônio Bento, nº 509,
firmado em 1º de janeiro de 1998, e encerrado em 15 de setembro de 2008,
quando da entrega das chaves, ação essa em que a parte autora pleiteia,
resumidamente, a condenação dos Réus no (i) pagamento as diferenças de
aluguéis no valor de R$ 496; (ii) pagamento do valor necessário para a
reparação do imóvel, estipulado em R$1.080, conforme devidamente
apurado por meio de três orçamentos apresentados unilateralmente pela
autora; (iii) aluguéis referentes ao período em que o imóvel está
supostamente indisponível para utilização, tendo em vista as alegadas
péssimas condições em que se encontra, até o tempo necessário para a
realização dos reparos; (iv) multa correspondente a 3 meses de aluguel, pelo
suposto descumprimento da obrigação de apresentar a documentação do
imóvel e de devolver o imóvel em condições de uso. No dia 3 de fevereiro de
2009, foi realizada audiência no Setor de Conciliação do Fórum Central,
conciliação essa que restou infrutífera. Foi proferida sentença de
procedência parcial, condenando a SESES ao pagamento de perdas e
danos. Atualmente, aguarda-se julgamento dos embargos de declaração
opostos pela SESES. Embargos improvidos. Apelação cível interposta pela
SESES. O valor estimado para esse processo é de R$ 1.500;
(ii) Ação de indenização promovida por Hudson José Roque Lima e outros
contra a STB, através da qual se objetiva a entrega de diploma do curso de
tecnólogos em análises clínicas - curso que foi extinto pelo Ministério da
Educação - MEC, bem como o pagamento de indenizações, a título de
perdas e danos e danos morais. O processo está em fase de conhecimento,
tendo sido iniciada a fase probatória com o requerimento de produção de
prova testemunhal e documental superveniente, que será analisado pelo
Juiz. Audiência de instrução marcada para o dia 08/11/2011. Autos
conclusos para sentença em 10/11/2011. O montante estimado é de
R$ 1.161;
57
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
a)
Cíveis--Continuação
(iii) Ação Civil Pública, com pedido de tutela antecipada, proposta pelo Ministério
Público Federal em face de várias instituições de ensino superior, dentre elas
a SESES, através da qual se objetiva a abstenção das rés de cobrarem taxa
para a confecção da primeira via do diploma de conclusão de curso e a
devolução em dobro da taxa cobrada dos ex-alunos já formados. Tutela
deferida para suspender a cobrança da 1ª via de diploma. A SESES deixou
de cobrar a referida taxa antes do deferimento desta tutela, após, foi
publicado despacho na imprensa oficial, no dia 16 de abril de 2010
determinando que os Réus se manifestassem em provas. Foi proferida
sentença de procedência parcial, condenando a SESES a se abster de
cobrar qualquer valor pela expedição e registro da primeira via do modelo
oficial de diploma de graduação. A SESES já atende o comando judicial na
medida em que não cobra valores para expedição do diploma. Portanto, a
referida decisão não gera impacto financeiro. Foi interposto recurso de
apelação pelo Ministério Público, o qual está pendente de julgamento. O
valor estimado da causa é de R$ 1.000.
b)
Trabalhistas
Os principais pedidos das reclamações trabalhistas são horas extras, férias não
gozadas, reconhecimento de vínculo empregatício, equiparação salarial e
diferenças salariais decorrentes de redução de cargas horárias de determinados
professores. Nossos consultores jurídicos efetuaram levantamento, avaliação e
quantificação das diversas ações de natureza trabalhista e, para suportar as
prováveis perdas com essas causas, a administração da Companhia mantém
provisão no montante de R$ 27.870 em 31 de dezembro de 2011 (R$ 24.330 em
31 de dezembro de 2010).
58
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
b)
Trabalhistas--Continuação
Dentre as principais ações trabalhistas, destacam-se:
(i)
Ação trabalhista movida por um Sindicato regional em face da SESES, por
meio da qual requer o pagamento, em favor do corpo administrativo da
Instituição, dos valores devidos a título de previdência privada, conforme
Cláusula 10ª da Convenção Coletiva do Trabalho, a qual estabelece o
recolhimento em favor de entidade de previdência privada de 6% sobre o
total da folha salarial dos auxiliares, a ser rateado em partes iguais entre o
total de colaboradores. Atualmente, o processo encontra-se em fase de
execução, aguardando julgamento do agravo de petição que foi interposto
em face da decisão que julgou parcialmente procedente os embargos à
execução apresentados pela SESES; e
(ii) Ação trabalhista movida por ex-funcionário em face da SESES, com pedido
de reintegração ao cargo de docente, bem como a condenação da
Companhia ao pagamento do valor corresponde às férias em dobro,
acrescidas de abono equivalente a 1/3 das férias, dentre outros pedidos de
menor relevância. Atualmente, o processo encontra-se em fase de execução
e foram apresentados, pela Companhia, embargos à execução. O valor
estimado da causa é R$ 1.560.
Nossos consultores jurídicos efetuaram levantamento, avaliação e quantificação
das diversas ações de natureza trabalhista com perda possível, cujo valor em
31 de dezembro de 2011 é de R$ 77.311 (R$ 54.030 em 31 de dezembro de
2010).
59
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
b)
Trabalhistas--Continuação
Dentre as principais ações trabalhistas não provisionadas destacam-se:
(i)
Ação movida pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro
em face da SESES, por meio da qual requer o pagamento de reajustes
salariais em favor do corpo docente da Companhia (cerca de 5.595
professores quando da distribuição da ação), como previsto na Convenção
Coletiva: 3% a partir de 1º de abril de 2004 sobre o salário devido em
outubro de 2003 e 6,62% a partir de 1º de outubro de 2004 sobre o salário
devido em outubro de 2003. Requer, também, multa de 10% sobre o salário
base de cada professor substituído por descumprimento da norma coletiva
de trabalho. Foi proferida decisão desfavorável para a Companhia. O
processo encontra-se em fase recursal, aguardando o julgamento do recurso
interposto pela SESES. O valor estimado é de R$ 1.500;
(ii) Ação movida pelo Ministério Público do Trabalho em face da SESES, na qual
se discute a legalidade da alteração praticada pela Companhia no contrato
de trabalho dos professores horistas, com a conseqüente mudança do
sistema de cálculo dos pagamentos dos salários e a legalidade do
procedimento trabalhista em manter professores em seu corpo docente sem
turmas para ministrar aulas, situação de suspensão tácita e unilateral dos
contratos de trabalho. O processo encontra-se pendente de julgamento de
1ª instância judicial. O valor estimado da causa é de R$ 500;
(iii) Ação de Cumprimento movida pelo Sindicato dos Professores do Estado de
Minas Gerais, através da qual requer o pagamento de diferenças salariais
decorrentes da alegada não observância da isonomia salarial que deveria
ser praticada entre o corpo de docentes, além do pagamento de multa de
10% prevista em Convenção Coletiva do Trabalho por descumprimento de
obrigações convencionadas nesse instrumento. O processo encontra-se em
fase de conhecimento, especificamente em fase de realização de prova
pericial. O valor atribuído à causa pela parte autora é de R$ 50.
60
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
c)
Tributárias
Nossos consultores jurídicos efetuaram levantamento, avaliação e quantificação
das diversas ações de natureza tributária e, para suportar as prováveis perdas
com essas causas, a Administração mantém provisão no montante de R$ 343 em
31 de dezembro de 2011 (R$ 5.711 em 31 de dezembro de 2010).
Da mesma forma, os nossos consultores jurídicos efetuaram levantamento,
avaliação e quantificação das diversas ações de natureza tributária, classificadas
com risco de perda possível, cujo valor em 31 de dezembro de 2011 é de
R$ 206.934 (R$ 197.634 em 31 de dezembro de 2010).
Dentre as principais ações de natureza tributária não provisionadas nas
demonstrações financeiras, podemos destacar:
(i)
61
Foram lavrados 27 Autos de Infração pela Secretaria da Receita Federal em
face da SESES, tendo por objetos supostos débitos de contribuições
previdenciárias, relativos aos exercícios sociais de 2003, 2004 e 2005 e
descumprimento de obrigações acessórias, assim como foi lavrado termo de
arrolamento de bens imóveis da SESES, decorrente do valor total de tais
autuações. Esses autos questionam, principalmente, o preenchimento dos
requisitos legais para qualificação da SESES como entidade beneficente de
assistência social e seu correspondente direito à isenção de contribuições
previdenciárias, condição que ostentou até 09 de fevereiro de 2007 quando
se transformou em sociedade empresária. Foram apresentadas as
respectivas impugnações, em 22 de janeiro de 2009, através das quais, em
linhas gerais, a SESES sustentou que sempre cumpriu integralmente todos os
requisitos legais para o gozo do direito à isenção de tais contribuições
previdenciárias até a data de transformação de sua natureza jurídica. Até
30.09.2011 a SESES e a Estácio Participações foram intimadas para ciência
de decisões de 1ª instância administrativa em parte desses autos de infração,
dentre os quais alguns deram provimento parcial às nossas respectivas
impugnações, para reconhecer a decadência e excluir dos lançamentos o
período de 01/2003 a 11/2003, tendo sido mantidos os demais argumentos da
fiscalização. Em face de tais de decisões, foram interpostos recursos
voluntários, os quais se encontram pendentes de julgamento perante o
Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O valor total envolvido, sem
considerar a redução decorrente do reconhecimento da referida decadência, é
de R$ 531.837. De acordo com a opinião dos nossos assessores jurídicos
externos, a possibilidade de perda nesses processos continua a ser remota.
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
c)
Tributárias--Continuação
(ii) Foram lavrados 04 Autos de Infração pela Secretaria da Receita Federal em
face da SESES, tendo por objetos supostos débitos de contribuições
previdenciárias, relativos ao período de 01/2006 a 01/2007 e
descumprimento de obrigações acessórias. Esses autos questionam,
principalmente, o preenchimento dos requisitos legais para qualificação da
SESES como entidade beneficente de assistência social e seu
correspondente direito à isenção de contribuições previdenciárias, condição
que ostentou até 09 de fevereiro de 2007. Foram apresentadas as
respectivas impugnações, em 22 de setembro de 2011, através das quais, em
linhas gerais, a SESES sustentou que sempre cumpriu integralmente todos os
requisitos legais para o gozo do direito à isenção de tais contribuições
previdenciárias até a data de transformação de sua natureza jurídica.
Atualmente, as referidas impugnações estão pendentes de julgamento na
Delegacia Especial da Secretaria da Receita Federal do Brasil de Maiores
Contribuintes no Rio de Janeiro - DEMAC/RJO. O valor total envolvido é de
R$ 176.851. De acordo com a opinião dos nossos assessores jurídicos
externos, a possibilidade de perda nesses processos é remota.
(iii) Ação Popular, movida por Luiz Claudio de Lemos Tavares, em face da
SESES e da Companhia, objetivando anular o Certificado de Entidade
Beneficente de Assistência Social (CEBAS), relativamente ao triênio 2001 a
2003 e, por conseqüência, a compelir a SESES a ressarcir o erário público
os tributos não recolhidos, em decorrência de sua imunidade. Em 22 de
setembro de 2009, foi publicada decisão que reconheceu a ilegitimidade
passiva da Companhia. Em 26.11.2010, foram opostos Embargos de
Declaração pelo autor, os quais foram rejeitados, conforme sentença
publicada em 11.02.2011. Em 01.03.2011, foi juntado recurso de apelação
interposto pelo autor, o qual se encontra pendente de julgamento. De acordo
com os nossos consultores jurídicos externos, a possibilidade de perda
nesse processo é remota e o valor atualizado da demanda é de R$ 195.317;
62
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
c)
Tributárias--Continuação
(iv) Foi lavrado Auto de Infração pela Secretaria Municipal de Fazenda do
Município do Rio de Janeiro em face da SESES, o qual aponta as supostas
infrações: (i) não recolhimento de ISS sobre a prestação de serviços de
ensino superior, no período de janeiro de 2005 a janeiro de 2007, por ter
transferido todo o seu patrimônio em fevereiro de 2007 para uma “nova
sociedade por quotas limitadas”; (ii) não recolhimento de ISS sobre a
prestação de serviços de ensino superior, no período de fevereiro de 2007 a
julho de 2009, por não incluir na base de cálculo do ISS o valor das bolsas
concedidas através do PROUNI; e (iii) insuficiência de retenção e
recolhimento de ISS devido pelos serviços prestados por empresas de
guarda, vigilância, conservação e limpeza de imóveis, no período de janeiro
de 2005 a maio de 2009. Em 19 de fevereiro de 2010, a empresa apresentou
impugnação ao referido auto de infração. No momento, aguarda-se decisão de
1ª instância. O valor atualizado da autuação é de R$ 146.948. A classificação
de risco de perda atribuída pelos nossos assessores jurídicos externos é
remota;
(v) Ação Ordinária distribuída pela SESES, em face da União Federal/Fazenda
Nacional, através da qual pleiteia autorização para recolher as contribuições
previdenciárias, de acordo com a gradação prevista no artigo 13 da Lei No.
11.096/05 (“Lei do PROUNI”), tendo essa gradação início a partir do 1º mês
de realização da assembléia geral que autorizou a transformação da sua
natureza jurídica para sociedade com fins lucrativos, ocorrida em fevereiro
de 2007, resultando, por conseguinte, na seguinte gradação para
recolhimento das contribuições previdenciárias pela SESES: 20% em 2007;
40% em 2008; 60% em 2009; 80% em 2010 e 100% em 2011, em
detrimento do entendimento da fiscalização do INSS, a qual defende que a
contagem do prazo de cinco anos para a aplicação da gradação dos
percentuais previstos no referido artigo 13 da Lei do PROUNI teria o seu
início com a publicação da referida Lei, o que ocorreu em 2005. A SESES
requer, ainda, a antecipação dos efeitos da tutela para que a Fazenda
Nacional se abstenha de recusar a expedição de Certidão Positiva com
efeitos de Negativa de Débitos de Contribuições Previdenciárias e às de
Terceiros, assim como de praticar quaisquer outros atos tendentes a exigir
da SESES supostos débitos objeto da “Consulta Regularidades junto ao
Fisco Previdenciário”, sendo a exigibilidade dos mesmos suspensa ou ainda
daqueles resultantes da interpretação dada pela SESES ao artigo 13 da Lei
No. 11/096/05. Em 16 de agosto de 2010 foi publicada sentença que julgou
improcedente o pedido formulado pela SESES, contra a qual foi interposto
recurso de apelação, o qual aguarda julgamento. A classificação de risco de
perda atribuída pelos nossos consultores externos é possível e o valor
estimado da demanda é de R$ 11.037;
63
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
c)
Tributárias--Continuação
(vi) Foram lavrados autos de infração, através dos quais a Prefeitura de Niterói
cobra da SESES o ISS do período compreendido entre janeiro de 2004 a janeiro
de 2007, tendo em vista a suspensão da imunidade tributária, realizada pela
Administração Pública Municipal em razão de alegado descumprimento dos
requisitos para o gozo da imunidade previstos no art. 14 do CTN, ou seja, por
não ter sido supostamente apresentada à fiscalização a escrita fiscal e contábil
nos termos da legislação em vigor. Adicionalmente, são exigidas diversas
multas por descumprimento de obrigações acessórias, algumas sem qualquer
respaldo legal e outras com possível caráter confiscatório. Foram apresentados
os recursos voluntários contra as decisões de 1ª instância administrativa que
julgaram improcedentes as impugnações apresentadas pela SESES. Estamos
aguardando as decisões de 2ª instância administrativa. O valor total autuado é
de R$ 11.073. A classificação de risco de perda atribuída pelos nossos
assessores jurídicos externos é possível;
(vii) Ação Declaratória e de Repetição de Indébito distribuída pela SESES, em face
da União Federal, para discutir judicialmente a exigência da contribuição ao PIS.
Trata-se de ação objetivando a declaração de inexistência de relação jurídicotributária da obrigação do recolhimento da contribuição ao PIS na medida em
que a Companhia era portadora do CEBAS, bem como do reconhecimento do
direito à restituição dos valores recolhidos nos últimos dez anos. Em 1ª e
2ª instâncias, foram proferidas decisões favoráveis à Companhia, reconhecendo
a imunidade e crédito decorrente do recolhimento indevido. Atualmente, o
processo encontra-se pendente de julgamento de recurso especial, interposto
pela própria SESES para majoração de honorários advocatícios, bem como de
recurso extraordinário, interposto pela União Federal, pleiteando a
improcedência do pedido inicial. Por conta desse processo, foram depositados
os valores que seriam devidos a título do PIS (à base de 1% da folha de
pagamento), até o momento da transformação da SESES de entidade sem fins
lucrativos e beneficente de assistência social em sociedade empresária,
ocorrida em 9 fevereiro de 2007. O valor total depositado é de R$ 5.358;
64
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
c)
Tributárias--Continuação
(viii) Auto de Infração, lavrado pela Secretaria da Receita Federal, contra a
SESES, tendo por objeto alegados débitos de COFINS, relativos ao exercício
social de 1996, por entender que a Instituição não preenchia todos os
requisitos legais para sua qualificação como entidade beneficente de
assistência social e seu correspondente direito à imunidade tributária. Essa
autuação continua sendo discutida em esfera administrativa, especificamente
no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. A classificação de risco de
perda atribuída pelos nossos consultores externos é possível e o valor
atualizado da demanda é de R$ 3.490;
(ix) Ação Anulatória distribuída pela SESES, em face da União Federal,
objetivando desconstituir o crédito fiscal objeto da Intimação para Pagamento
nº 86202/2008, consubstanciada na cobrança de contribuições previdenciárias
supostamente devidas no período compreendido entre dezembro de 2005 e
fevereiro de 2008. Atualmente, o processo encontra-se em fase de
conhecimento, aguardando decisão administrativa de 1ª instância. A
classificação de risco de perda atribuída pelos nossos consultores externos é
possível e o valor atualizado da demanda é de R$ 2.628;
(x) Auto de Infração lavrado pela Secretaria da Receita Federal para exigir da
SESES a Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social
(COFINS), relativa ao período compreendido entre 31 de janeiro de 2006 e
31 de janeiro de 2007, supostamente incidente sobre receitas não
decorrentes das atividades próprias da Instituição. Apresentamos
impugnação em 13 de outubro de 2010. No momento, aguarda-se a
apreciação da referida impugnação. A classificação de risco de perda
atribuída pelos nossos assessores jurídicos externos é possível e o valor
estimado da demanda é de R$ 1.683; e
65
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
14. Provisões para contingências--Continuação
c)
Tributárias--Continuação
(xi) Execução Fiscal ajuizada em face da IREP (sucessora legal dos direitos e
obrigações da incorporada Sociedade de Ensino Superior de Sergipe Ltda.),
tendo como fundamento o débito consubstanciado no Auto de Infração
nº 132460, relativo a valores de ISS supostamente devidos no período
compreendido entre janeiro de 2003 a janeiro de 2007. Foi apresentada
exceção de pré-executividade em 31.03.2011, qual foi julgada procedente.
Após julgamento da apelação interposta pela Prefeitura, qual confirmou a
decisão de procedência, os autos serão arquivados. A classificação de risco
de perda atribuída pelos nossos assessores jurídicos externos é possível e o
valor envolvido atualizado é de R$ 4.209;
(xii) Foram lavrados 05 Autos de Infração pela Secretaria da Receita Federal em
face da SESES, relativos ao período de 02/2007 a 12/2007, tendo por objeto
supostos débitos de (a) contribuições previdenciárias (cota patronal)
incidentes sobre a remuneração de segurados empregados e contribuintes
individuais e destinadas ao RAT (Risco Ambientais do Trabalho) sobre a
remuneração de segurados empregados; (b) suposta não declaração em
GFIP de contribuições previdenciárias calculadas e descontadas de
segurados empregados e contribuintes individuais; (c) contribuições
previdenciárias (INCRA, FNDE, SESC e SEBRAE) incidentes sobre a
remuneração de segurados empregados; e (d) multa por descumprimento de
obrigação acessória, decorrente de alegadas incorreções e/ou omissões
relacionadas a GFIP. Foram apresentadas as respectivas impugnações, em
30 de janeiro de 2012. Atualmente, as referidas impugnações estão pendentes
de julgamento na Delegacia Especial da Secretaria da Receita Federal do
Brasil de Maiores Contribuintes no Rio de Janeiro - DEMAC/RJO. O valor total
envolvido é de R$ 20.688. De acordo com a opinião dos nossos assessores
jurídicos externos, a possibilidade de perda nesses processos é possível.
66
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
15. Patrimônio líquido
a)
Capital social
O capital social poderá ser aumentado pelo Conselho de Administração,
independentemente de reforma estatutária, até o limite de 1.000.000.000 (um
bilhão) ações. Em 31 de dezembro de 2011 o capital social é representado por
82.251.937 ações ordinárias.
Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31 de agosto de 2010 foi
aprovado o Protocolo de Justificação de Incorporação da Moema Participações S.A.
pela Companhia. A incorporação resultará em benefícios financeiros para
incorporadora. O ágio originalmente registrado pela incorporada e atribuído à
rentabilidade futura da incorporadora, no valor de R$ 171.129, oriundo da aquisição,
em 2008, de ações de emissão da incorporadora, será amortizado fiscalmente em
período de 60 meses nos termos da legislação tributária vigente, baseado na
expectativa de lucro tributável futura. A Administração da Companhia está revisando
os planos de negócios relacionados a expectativa de lucros tributáveis futuros que
suportem o registro e reconhecimento dos créditos tributários relacionados ao
referido ágio e os respectivos créditos tributários somente serão registrados se e
quando houver expectativa de realização dos mesmos e na extensão em que seu
aproveitamento seja provável. Nenhum crédito fiscal foi contabilizado em 31 de
dezembro de 2011 por conta deste processo de incorporação.
A composição acionária do capital da Companhia de 31 de dezembro de 2011 e
31 de dezembro de 2010, é como segue:
Acionistas
Private Equity C, LLC
GPCP4 - Fundo de Investimento em Participações
Administradores e Conselheiros (1)
Tesouraria
Outros (2)
1.
2.
67
31/12/2011
15.290.208
426.804
2.445.093
252.500
63.837.332
82.251.937
%
18,6%
0,5%
3,0%
0,3%
77,6%
100,0%
31/12/2010
15.290.208
426.804
4.246.053
15.300
62.059.676
82.038.041
Considera as ações de Marcel Cleofás Uchôa Cavalcanti, membro do Conselho de Administração.
Considera as ações de André Cleofás Uchôa Cavalcanti como ações em circulação, após a OPA realizada em 2010.
%
18,6%
0,5%
5,2%
0,1%
75,6%
100,0%
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
15. Patrimônio líquido--Continuação
b)
Movimentação das ações do capital
Quantidade de ações escriturais, sem valor nominal.
Em 1° de janeiro de 2010
Emissão de ações ordinárias, em atendimento ao exercício das opções
outorgadas - AGO 28/01/2010.
32.121
Emissão de ações ordinárias, em atendimento ao exercício das opções
outorgadas - AGO 29/04/2010.
122.431
Emissão de ações ordinárias, em atendimento ao exercício das opções
outorgadas - AGO 29/07/2010.
12.225
Emissão de ações ordinárias, em atendimento ao exercício das opções
outorgadas - AGO 06/10/2010.
3.280.324
Emissão de ações ordinárias, em atendimento ao exercício das opções
outorgadas - AGO 28/10/2010.
5.874
Emissão de ações ordinárias, em atendimento ao exercício das opções
outorgadas - AGO 20/04/2011.
213.896
Em 31 de dezembro de 2011
c)
78.585.066
82.251.937
Ações em tesouraria
O Conselho de Administração, em reunião realizada em 12 de maio de 2010,
aprovou o plano de recompra de ações da Companhia, encerrado em 11 de maio de
2011. As ações adquiridas poderão ser utilizadas para manutenção em tesouraria,
cancelamento e/ou posterior alienação, podendo ainda ser utilizadas para atender ao
eventual exercício de opções no âmbito dos programas de opção de compra de
ações da Companhia. O programa previu a recompra de até 1.527.788 ações.
Até 31 de dezembro de 2011 e após encerramento deste programa, a
Companhia havia recomprado 252.500 ações, com um custo médio de R$ 18,84
por ação, e preço a mercado de R$ 17,99 por ação na mesma data.
68
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
15. Patrimônio líquido--Continuação
c)
Ações em tesouraria--Continuação
Movimentação das ações em tesouraria:
Ordinária
Aquisições no 1º trimestre de 2010
Aquisições no 2º trimestre de 2010
Aquisições no 1º trimestre de 2011
Aquisições no 3º trimestre de 2011
15.000
300
43.700
173.900
291
6
1.029
3.113
Aquisições no 4º trimestre de 2011
19.600
252.500
18,84
17,99
317
4.756
Custo médio de aquisição em 31 de dezembro de 2011 por ação
Valor de mercado em 31 de dezembro de 2011
d)
Saldo
Reserva de capital
d.1) Ágio na subscrição de ações
À época de sua constituição, a SESES foi reconhecida como entidade sem
fins lucrativos, e em razão disso gozava de imunidade e isenção tributária,
sendo reconhecida como de utilidade pública no âmbito federal e estadual.
Com a transformação da SESES em sociedade com fins lucrativos, em
9 de fevereiro de 2007, a Entidade passou a se sujeitar à carga tributária
devida por uma sociedade comercial, ressalvadas as isenções decorrentes
à adesão ao PROUNI. A exemplo da SESES, as mantenedoras, embora
não tivessem caráter filantrópico, quando de sua constituição também
foram reconhecidas como entidades sem fins lucrativos, fazendo jus a
determinadas isenções fiscais até 30 de setembro de 2005 quando foram
transformadas em sociedades empresariais com fins lucrativos.
Quando do referido aumento do capital social, os acionistas da Companhia
atribuíram ao preço de emissão das ações o valor de R$ 27.072, ao passo
que o valor dos ativos utilizados na integralização do capital indicava que
as quotas da SESES e das mantenedoras possuíam um valor patrimonial
de R$ 123.554.
O valor deste aumento de capital (R$ 27.072) equivale aos recursos
efetivamente de entidades sem fins lucrativos para sociedades
empresárias.
69
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
15. Patrimônio líquido--Continuação
d)
Reserva de capital--Continuação
d.2) Opções de outorgas
A Companhia constituiu a Reserva de Capital para Opções de Ações
outorgadas no montante de R$ 3.385 durante o exercício findo em 31 de
dezembro de 2011 (R$ 5.894 durante o exercício findo em 31 de dezembro
de 2010), conforme mencionado na Nota 20 (b). Como o pronunciamento
técnico requer, o valor justo das opções foi determinado na data da outorga
e está sendo reconhecido pelo período de aquisição do direito (vesting
period), até a data dessas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas.
e)
Reserva de lucros
e1)
Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício,
até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social,
acrescido das reservas de capital. Após esse limite, a apropriação na mais
se faz obrigatório. A reserva de capital somente poderá ser utilizada para
aumento de capital social ou para compensar prejuízos acumulados.
e.2) Reserva de retenção de lucros
É destinada à aplicação em investimentos previstos em orçamento de
capital, em conformidade com o artigo 196 da Lei das Sociedades por
Ações.
Em 31 de dezembro de 2011 R$ 49.985 foram destinados a reserva de
retenção de lucros para face aos investimentos previstos no orçamento de
capital da Companhia preparado por sua Administração. A Assembléia
Geral Ordinária realizada em 3 de abril de 2012 aprovou o orçamento de
capital da Companhia bem como a destinação de R$ 49.985 para reserva
de retenção de lucros.
70
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
15. Patrimônio líquido--Continuação
f)
Dividendos
O Estatuto da Companhia prevê um dividendo mínimo obrigatório, equivalente a
25% do lucro líquido do exercício, ajustado pela constituição de reserva legal,
conforme preconizado pela legislação societária, ressalvado os casos em que o
Acordo de Acionistas estabeleça diferente, quando aplicável. Desde a oferta
pública secundária realizada em 2010, não há acordos de acionistas na
Companhia.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o cômputo dos dividendos e sua respectiva
movimentação no exercício são como segue:
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Lucro líquido do exercício da controladora
Constituição da reserva legal (Artigo 193 da Lei nº. 6.404).
Lucro líquido após apropriação da reserva legal
70.155
(3.508)
66.647
80.660
(4.033)
76.627
Dividendo mínimo obrigatório – 25%
Dividendos adicionais propostos pela administração
Dividendos propostos pela administração
16.662
16.662
19.157
19.157
38.314
82.251.937
82.038.041
0,20257
0,46703
Quantidade de ações em 31 de dezembro
Dividendo por ação – em reais
71
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
16. Resultado financeiro
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Receitas financeiras
Multa e juros recebidos por
atraso
Rendimentos de aplicações
financeiras
Juros sobre capital próprio
Outras
Despesas financeiras
Despesas bancárias
Juros e encargos financeiros
Perdão de dívida
Descontos financeiros
Outras
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
-
-
14.066
12.870
2.257
1.500
1.173
4.930
5.003
1.310
6.313
8.030
1.780
23.876
16.439
1.226
30.535
28
7.566
3.298
1.268
12.160
1
307
308
5.634
9.650
3.298
6.711
4.175
29.468
4.608
1.386
7.106
3.113
16.213
A rubrica de descontos financeiros corresponde aos descontos concedidos quando
das renegociações de mensalidades em atraso.
17. Imposto de renda e contribuição social
Em conformidade com a Lei nº 11.096/2005, regulamentada pelo Decreto 5.493/2005
e normatizada pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal
nº 456/2004, nos termos do artigo 5º da Medida Provisória nº 213/2004, as entidades
de ensino superior que aderiram ao PROUNI ficam isentas, no período de vigência do
termo de adesão, dentre outros, do IRPJ e da CSLL, devendo a apuração ser
baseada no lucro da exploração das atividades isentas.
72
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
17. Imposto de renda e contribuição social--Continuação
A reconciliação dos impostos apurados, conforme alíquotas nominais, e o valor dos
impostos registrados nos períodos findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 estão
apresentados a seguir:
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Lucro antes do imposto de renda e da
contribuição social
Alíquota nominal combinada de imposto
de renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição social
às alíquotas da legislação
Ajustes para cálculo pela alíquota
efetiva
Ajustes da Lei 11.638/2007
Equivalência patrimonial
Amortização de Ágio
Despesas não dedutíveis (a)
Provisão de Bônus (a)
Lucros auferidos no exterior
Compensação de prejuízo fiscal
Provisão para contingências
Reversão de mensalidades a
cancelar
Crédito tributário diferido não
contabilizado (b)
Reversões de provisões
administrativas (c)
Outras
Benefício fiscal lucro da exploração –
PROUNI
Imposto de renda e contribuição
social no resultado do período
Alíquota efetiva
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
70.155
80.589
75.226
73.826
34%
34%
34%
34%
(23.853)
(27.400)
(25.577)
(25.101)
30.326
(1.916)
(4.557)
-
28.187
(235)
(186)
(367)
-
(1.426)
1.812
(3.574)
37
(5.377)
(2.574)
(2.311)
(738)
(186)
(2.737)
-
-
1.985
400
-
-
-
(593)
-
-
6
(71)
-
(70)
(71)
2.400
(32.288)
(299)
(31.637)
-
-
31.001
25.503
-
(71)
(1.287)
(6.134)
0,00%
0,09%
1,71%
8,31%
(a) Refere-se basicamente a despesa de bônus a funcionários, patrocínios, doações e brindes.
(b) Refere-se aos créditos tributários cálculos sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias
ainda não contabilizadas.
(c) Refere-se a baixa de fornecedores em aberto até o ano de 2008.
73
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
17. Imposto de renda e contribuição social--Continuação
A composição da despesa com imposto de renda e contribuição social apresentada
nas demonstrações consolidadas do resultado dos períodos de doze meses findos
em 31de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010 encontra-se resumida a
seguir:
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Imposto de renda e contribuição
social do exercício corrente
Imposto de renda e contribuição
social diferidos do exercício
corrente
Outras
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
-
71
(1.287)
-
71
(3.784)
(5.071)
(6.134)
12.968
6.834
Em 31 de dezembro de 2011 as controladas SESES e IREP contabilizaram credito
tributário diferido decorrente das diferenças temporarias no montante de R$ 13.365. A
composição de efeito tributário sobre as adições temporárias que deram origem a
contabilização do mencionado credito encontra-se resumida a seguir:
Provisão para contingência
Mensalidades a cancelar
Provisão para desmobilização
31/12/2011
31/12/2010
10.581
44
2.740
13.365
10.569
2.028
2.740
15.337
A realização do crédito tributário diferido sobre diferenças temporárias contabilizada
em 31 de dezembro de 2011 está vinculada a realização da provisão que deu origem
ao mencionado crédito. Conseqüentemente não apresentamos a expectativa de
realização anualmente já que a administração da Companhia não tem elementos
para prever a realização da provisão para contingência e provisão para
desmobilização.
Em 31 de dezembro de 2011 a controlada IREP contabilizou Imposto de Renda e
Contribuição Social diferido passivo no montante de R$ 1.812 decorrente da
amortização fiscal do ágio gerado na aquisição das empresas por ela incorporada.
74
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18. Instrumentos financeiros e análise de sensibilidade dos ativos e
passivos financeiros
Em 31 de dezembro de 2011 a Companhia possui créditos tributários decorrentes de
prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social no montante de R$ 8.023.
(R$ 3.466 em 31 de dezembro de 2010) ainda não registrados contabilmente, por não
ser possível afirmar se sua realização é, presentemente, considerada provável.
Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros foram determinados com
base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização
apropriadas para cada situação. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na
interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização
mais adequada. Como conseqüência, as estimativas aqui apresentadas não indicam,
necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca
corrente. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de
avaliação poderá ter um efeito relevante no montante do valor de mercado.
Os instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia em 31 de dezembro de
2011 e 2010 encontram-se registrados nas contas patrimoniais e por valores
compatíveis com aqueles praticados no mercado. Os principais estão descritos a
seguir, bem como os critérios, premissas e limitações utilizados no cálculo dos
valores de mercado:
a)
Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras
Os valores contabilizados se aproximam dos valores de mercado em razão do
vencimento a curto prazo desses instrumentos.
b)
Partes relacionadas
Apresentadas ao valor contábil, uma vez que não existem instrumentos similares
no mercado.
c)
Empréstimos e financiamentos
São mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva.
d)
Contas a receber
São classificados como ativos financeiros mantidos até o vencimento, e estão
contabilizados pelos seus valores contratuais, os quais equivalem ao valor de
mercado.
75
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18. Instrumentos financeiros e análise de sensibilidade dos ativos e
passivos financeiros--Continuação
e)
Demais instrumentos financeiros ativos e passivos
Os valores estimados de realização de ativos e passivos financeiros da
Companhia foram determinados por meio de informações disponíveis no
mercado e metodologias apropriadas de avaliações.
Fatores de riscos
Todas as operações da Companhia e suas controladas são realizadas com bancos
de reconhecida liquidez, o que minimiza seus riscos. A Administração constitui
provisão para créditos de liquidação duvidosa em montante julgado suficiente para
cobrir possíveis riscos de realização das contas a receber; portanto, o risco de
incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados
encontra-se mensurado e registrado contabilmente. Os principais fatores de risco de
mercado que afetam o negócio da Companhia podem ser assim enumerados:
a)
Risco de crédito
Decorre de eventual dificuldade de cobrança dos valores dos serviços prestados.
A Companhia e suas controladas também estão sujeitas a risco de crédito
proveniente de suas aplicações financeiras.
O risco de crédito relativo à prestação de serviços é minimizado por um controle
estrito da base de alunos e gerenciamento ativo da inadimplência
Com relação ao risco de crédito associado às instituições financeiras, a
Companhia e suas controladas atuam de acordo com a Política de Uso de Caixa,
aprovada pelo Conselho de Administração.
b)
Risco de taxa de juros
A Companhia está exposta à oscilação da taxa CDI (Certificado de Depósito
Interbancário), que remunera suas aplicações financeiras e suas dívidas.
Adicionalmente, qualquer aumento nas taxas de juros poderá elevar o custo dos
empréstimos estudantis, inclusive os empréstimos nos termos do FIES, e reduzir
a demanda em relação aos cursos.
76
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18. Instrumentos financeiros e análise de sensibilidade dos ativos e
passivos financeiros--Continuação
Fatores de riscos--Continuação
c)
Risco de taxa de câmbio
O resultado da Companhia não é suscetível a sofrer variações pela volatilidade
da taxa de câmbio, pois a Companhia não possui operações significativas em
moeda estrangeira.
d)
Risco de liquidez
O risco de liquidez consiste na eventualidade da Companhia e suas controladas não
dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função das
diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.
O controle da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia e suas controladas são
monitorados diariamente pelas áreas de Gestão da Companhia, de modo a garantir
que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando
necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de
compromissos, não gerando riscos de liquidez para a Companhia e suas controladas.
e)
Análise de sensibilidade
A Deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008 dispõe que as
companhias abertas devem divulgar, em nota explicativa específica, informações
qualitativas e quantitativas sobre todos os seus instrumentos financeiros,
reconhecidos ou não como ativos ou passivos em seu balanço patrimonial.
Os instrumentos financeiros da Companhia são representados por caixa e
equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, a pagar,
empréstimos e financiamentos, e estão registrados pelo valor de custo,
acrescidos de rendimentos ou encargos incorridos, os quais em 31 de dezembro
de 2011 e 31 de dezembro de 2010 se aproximam dos valores de mercado.
Os principais riscos atrelados às operações da Companhia estão ligados a
variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
77
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18. Instrumentos financeiros e análise de sensibilidade dos ativos e
passivos financeiros--Continuação
Fatores de riscos--Continuação
e) Análise de sensibilidade--Continuação
A instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, dispõe sobre a
apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, em nota
explicativa específica, e sobre a divulgação do quadro demonstrativo de análise
de sensibilidade.
Com relação aos empréstimos, referem-se a operações cujo valor registrado é
próximo do valor de mercado desses instrumentos financeiros.
As aplicações com CDI estão registrados a valor de mercado, conforme
cotações divulgadas pelas respectivas instituições financeiras e os demais se
referem, em sua maioria, a certificado de depósito bancário e operações
compromissadas, portanto, o valor registrado desses títulos não apresenta
diferença para o valor de mercado.
Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas aplicações
financeiras ao qual a Companhia estava exposta na data base de 31 de
dezembro de 2011, foram definidos 03 cenários diferentes. Com base na última
taxa básica de juros determinada pelo BACEN na reunião do Comitê de Política
Monetária em 18 de janeiro de 2012 (10,50% a.a), utilizou-se esta taxa como
cenário provável para o ano. A partir desta, foram calculadas variações de 25% e
50%.
Para cada cenário foi calculada a “receita financeira bruta”, não levando em
consideração a incidência de tributos sobre os rendimentos das aplicações. A
data base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de 2011, projetando um ano e
verificando a sensibilidade do CDI com cada cenário.
Operações
Aplicações financeiras
R$ 3.348
78
Risco
CDI
Cenário
provável (I)
Cenário (II)
10,50%
R$ 352
7,88%
R$ 264
Cenário (III)
5,25%
R$ 41
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18. Instrumentos financeiros e análise de sensibilidade dos ativos e
passivos financeiros--Continuação
Fatores de riscos--Continuação
e) Análise de sensibilidade--Continuação
Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas dívidas ao qual a
Companhia está exposta na data base de 31 de dezembro de 2011, foram
definidos 03 cenários diferentes. . Com base nos valores do CDI médio de
10,50% para o ano de 2012, foi definido o cenário provável para o ano de 2012 e
a partir deste calculadas variações de 25% e 50%.
Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em
consideração incidência de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato
programado para 2012. A data base utilizada para os empréstimos foi 31 de
dezembro de 2011 projetando os índices para um ano e verificando a
sensibilidade dos mesmos em cada cenário.
Operações
Debêntures
R$ 202.981
IFC
R$ 49.339
f)
Risco
CDI+1,60
CDI+1,53
Cenário
provável (I)
Cenário (II)
Cenário (III)
12,27%
R$ 24.905
12,19%
R$ 6.014
14,94%
R$ 30.305
14,86%
R$ 7.331
17,60%
R$ 35.724
17,52%
R$ 8.644
Operações com derivativos
Em 27 de setembro de 2011, o Conselho de Administração da Companhia
autorizou a recompra de ações de sua própria emissão, mediante a contratação
de opções de compra (“calls”), e o lançamento de opções de venda (“puts” e
conjuntamente opções) referenciadas em ações de emissão da Companhia, para
fins de cancelamento, permanência em tesouraria e / ou posterior alienação,
podendo ainda ser utilizadas para atender ao eventual exercício de opções no
âmbito dos programas de opção de recompra de ações da Companhia, nos
termos da instrução CVM nº390/03, conforme as condições abaixo, intermediada
pelo Itaú. Essa operação carrega um custo de renda fixa pós-fixada na medida
em que a obrigação da Companhia representa o valor desembolsado pela
instituição financeira na data da recompra, acrescido de 13,35%aa, mais 1% aa
de fiança, o que corresponde a aproximadamente 110% CDI.
79
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
18. Instrumentos financeiros e análise de sensibilidade dos ativos e
passivos financeiros--Continuação
Fatores de riscos--Continuação
f)
Operações com derivativos--Continuação
A quantidade de opções de compra ou de venda a serem lançadas ou adquiridas
são os mesmos constantes das informações divulgadas no Fato Relevante
publicado em 15 de julho de 2011.
As opções serão liquidadas por meio da entrega física das ações mediante o
pagamento do preço de exercício, o qual será determinado com base no preço
das opções acrescido dos devidos encargos financeiros.
Até 31 de dezembro de 2011, a Companhia realizou operações de opções com
vencimento até 19 de novembro de 2012 com preço de exercício médio de
R$20,49 por ação.
O prazo máximo para realização das operações em referência é de 180 (cento e
oitenta) dias a contar de 3 de outubro de 2011 e o prazo de vencimento das
opções não será superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias contados da
data de cada operação.
Desde o inicio do programa de financiamento para recompra de ações não houve
exercício das opções pelas partes envolvidas na operação.
19. Cobertura de seguros
A Companhia e suas controladas possuem um programa de gerenciamento de riscos
com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis
com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas pelos montantes a
seguir indicados, considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais
sinistros, considerando a natureza de sua atividade, os riscos envolvidos em suas
operações e a orientação de seus consultores de seguros.
80
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
19. Cobertura de seguros--Continuação
A Companhia e suas controladas possuíam as seguintes principais apólices de
seguro contratadas com terceiros:
Responsabilidade civil dos diretores
Incêndio de bens do imobilizado
Responsabilidade civil
Despesa fixa
Equipamentos eletrônicos
Demais ramos
31/12/2011
31/12/2010
80.000
66.792
10.000
5.000
200
27.719
75.000
66.613
5.000
5.000
200
2.360
20. Remuneração dos administradores
a)
Remuneração
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com o Estatuto Social da
Companhia, é de responsabilidade dos acionistas, em Assembléia Geral, fixar o
montante global da remuneração anual dos administradores. Cabe ao Conselho
de Administração efetuar a distribuição da verba entre os administradores. Em
Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2010, foi fixado o limite
de remuneração global mensal dos Administradores (Conselho de Administração
e Diretoria) da Companhia.
Nos períodos de doze meses findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de
dezembro de 2010, a remuneração total (salários, benefícios, participação nos
lucros, encargos sociais e ações) dos conselheiros, dos diretores e dos principais
executivos da Companhia foi de R$ 14.892 e R$ 17.090, respectivamente,
remunerações estas dentro dos limites aprovados em correspondentes
Assembléias de Acionistas.
A Companhia e suas controladas não concedem benefícios pós-empregos,
benefícios de rescisão de contrato de trabalho ou outros benefícios de longo
prazo para a Administração e seus empregados, exceto pelo plano de opção de
compra de ações descrito na Nota 20 (b).
81
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
20. Remuneração dos administradores--Continuação
b)
Plano de opção de compra de ações
Na Assembléia Geral Extraordinária de 13 de setembro de 2008, os acionistas
aprovaram o Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia (“Plano”),
direcionado aos administradores, empregados e prestadores de serviço da
Companhia (“beneficiários”). O Plano é administrado pelo Comitê de
Administração do Plano, criado pelo Conselho de Administração especificamente
para este fim em reunião realizada em 1º de julho de 2008. Compete ao Comitê,
periodicamente, criar programas de opção de aquisição de ações e outorgar à
listagem de Beneficiários (revisada de tempos em tempos) as opções e as regras
específicas aplicáveis, sempre observadas as regras gerais do Plano
(“Programa”).
O volume de opções de aquisição de ações está limitado a 4,15% das ações
representativas do capital social da Companhia na data da aprovação de cada
Programa. Tal limite poderá ser elevado até 5%, desde que a Companhia,
através de recompras no mercado, tenha adquirido ações de sua própria emissão
e cancelado as mesmas em montante igual ou superior ao montante de ações
equivalentes ao percentual de 0,85% que poderão ser emitidas em razão do
plano de opção de compra de ações.
A opção de aquisição de ações é formalizada em contrato individual firmado
entre a Companhia e cada beneficiário. Como condição para aquisição do direito
à opção de compra de ações, o beneficiário deve efetuar o pagamento do valor
das ações em até 30 (trinta) dias contados da subscrição ou aquisição das ações
relativas ao lote incorporado e exercido. Para o 1º Programa de Opção de
Compra de Ações, aprovado pelo Comitê em 15 de julho de 2008, o Preço de
Exercício das opções será de dezesseis reais e cinqüenta centavos por ação,
devidamente corrigido pelo IGPM desde 11 de julho de 2008, e deduzido o valor
dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação eventualmente pagos pela
Companhia a partir da data da celebração do contrato individual com o
beneficiário.
82
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
20. Remuneração dos administradores--Continuação
b)
Plano de opção de compra de ações--Continuação
Para o 2º Programa de Opção de Compra de Ações, aprovado pelo Comitê em
20 de abril de 2010, o Preço de Exercício das opções será equivalente ao valor
médio das ações dos últimos 30 (trinta) pregões na Bolsa de Valores de São
Paulo anteriores à data da inclusão do beneficiário no 2º Programa, devidamente
corrigido pelo IGPM desde a data da inclusão do beneficiário no 2º Programa, e
deduzido o valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação
eventualmente pagos pela Companhia a partir da data da celebração do contrato
individual com o beneficiário. O Comitê poderá, quando da inclusão do
beneficiário no 2º Programa, determinar que seja concedido um desconto de até
10% (dez por cento) no Preço de Exercício.
Em 31 de dezembro de 2011 o número de opções outorgadas que tinham sido
exercidas era de 385.347 ações. O saldo de ações que compõem essas opções
é 2.476.205 ações.
As premissas utilizadas para cálculo de cada outorga, a partir do modelo de
Black-Scholes, são descritas a seguir:
*
Data da
outorga
Preço spot*
Volatilidade
anual
11/07/2008
30/09/2008
02/10/2008
10/11/2008
13/01/2009
10/08/2009
29/09/2009
11/01/2010
01/03/2010
06/05/2010
28/07/2010
03/11/2010
03/01/2011
20/04/2011
23,5
14,05
14,6
14,65
13,2
24,05
20,1
24,5
22,5
18,99
20,2
25,2
26
23,4
57,49%
56,00%
55,87%
64,90%
63,99%
58,14%
56,75%
63,15%
62,20%
60,71%
58,84%
57,60%
56,73%
54,94%
Taxa de
juros real
6,85%
8,42%
7,66%
9,68%
6,83%
5,77%
5,64%
6,23%
6,21%
6,30%
6,25%
5,88%
5,79%
6,20%
Preço de
exercício
16,5
16,5
16,5
16,5
16,5
16,5
16,5
16,5
16,5
19,2
19,2
19,2
23,6
23,6
Prazo médio
(anos)
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
4,68
Dividend Yield
0,97%
1,62%
1,56%
1,55%
1,72%
0,95%
1,13%
0,93%
1,01%
1,62%
1,52%
1,52%
1,18%
1,32%
Preço de mercado nas respectivas datas das outorgas
Em atendimento ao disposto no pronunciamento técnico CPC 10, os pagamentos
baseados em ações que estavam em aberto em 31 de dezembro de 2011 foram
mensurados e reconhecidos pela Companhia.
83
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
20. Remuneração dos administradores--Continuação
b)
Plano de opção de compra de ações--Continuação
A Companhia reconhece mensalmente as opções de ações outorgadas, como
reserva de capital com contrapartida no resultado, registrando-se o montante de
R$ 3.385 no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (R$ 5.894 no exercício
findo em 31 de dezembro de 2010).
Além do Plano de Opção de Compra de Ações, a Companhia não concedeu
quaisquer outros benefícios aos seus administradores até 31 de dezembro de 2011.
21. Lucro por ação
Em atendimento ao CPC 41 (IAS 33) (aprovado pela Deliberação CVM nº 636 Resultado por Ação), a Companhia apresenta a seguir as informações sobre o lucro
por ação em 31 de dezembro de 2011.
O cálculo básico de lucro por ação é feito através da divisão do lucro líquido do
exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora, pela
quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício.
O lucro diluído por ação é calculado através da divisão do lucro líquido atribuído aos
detentores de ações ordinárias da controladora pela quantidade média ponderada de
ações ordinárias disponíveis durante o exercício mais a quantidade média ponderada
de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as ações ordinárias
potenciais diluídas em ações ordinárias.
Os quadros abaixo apresentam os dados de resultado e ações utilizados no cálculo
dos lucros básico e diluído por ação:
a)
Lucro por ação básico
31/12/2011
Numerador
Lucro líquido do período
Denominador (em milhares de ações)
Média ponderada de número de ações em circulação
Lucro líquido por ação básico
84
31/12/2010
70.155
80.660
82.198.463
79.514.093
0,000853483
0,001014411
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
21. Lucro por ação--Continuação
b)
Lucro por ação diluído
31/12/2011
Numerador
Lucro líquido do período
Denominador (em milhares de ações)
Média ponderada de número de ações em circulação
Potencial incremento na quantidade de ações em função do plano de
opções
Média ponderada ajustada de ações em circulação
Lucro líquido por ação diluído
31/12/2010
70.155
80.660
82.198.463
79.514.093
4.624.375
86.822.838
2.542.896
82.056.989
0,0008080825
0,000982975
22. Receita líquida de vendas
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Receita bruta das atividades
Deduções da receita bruta
Gratuidades - bolsas de estudo
Devolução de mensalidades e taxas
Descontos concedidos
Impostos
Receita líquida das atividades
-
-
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
1.632.073
(483.636)
(413.936)
(9.594)
(10.215)
(49.891)
1.148.437
1.454.334
(438.178)
(381.264)
(5.117)
(10.058)
(41.739)
1.016.156
23. Custos diretos dos serviços prestados
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Pessoal e encargos sociais
Energia elétrica, água, gás e telefone
Aluguéis, condomínios e IPTU
Depreciação e amortização
Serviços de terceiros – segurança e
limpeza
Outros
Custo diretos dos serviços prestados
85
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
-
-
(556.071)
(25.651)
(102.565)
(27.074)
(508.624)
(25.801)
(96.534)
(19.814)
-
-
(24.763)
(29.410)
(765.534)
(24.937)
(16.545)
(692.255)
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
24. Despesas por natureza
Controladora
31/12/2011
31/12/2010
Provisão para créditos de liquidação
duvidosa
Publicidade
Vendas e marketing
Despesas comerciais
Pessoal e encargos sociais
Serviços de terceiros
Aluguéis de máquinas e
arrendamento mercantil
Material de consumo
Depreciação e amortização
Outras
Provisão para contingências
Despesas gerais e administrativas
-
-
Consolidado
31/12/2011
31/12/2010
(54.357)
(38.705)
(20.767)
(113.829)
(41.573)
(41.528)
(12.328)
(95.429)
(3.597)
(6.056)
(3.692)
(4.423)
(79.018)
(44.479)
(75.786)
(38.563)
(2.338)
(3.544)
2.909
(12.626)
(678)
(2.603)
(11.396)
(2.573)
(1.576)
(15.145)
(49.443)
(4.661)
(196.895)
(2.867)
(1.429)
(13.031)
(42.493)
(5.181)
(179.350)
25. Eventos subsequentes
Aquisição ASSEAMA
Em 06 de fevereiro de 2012 foi concluído o processo de compra da Associação
Educacional da Amazônia (“ASSEAMA”), sociedade limitada, com sede e campus na
cidade de Macapá, Estado do Amapá, através da sua controlada indireta Sociedade
Educacional Atual da Amazônia Ltda. (“ATUAL”). A aquisição foi contratada sob
condição resolutiva, sendo que as partes deverão cumprir suas respectivas condições
precedentes dentro do prazo de 60 dias a contar da formalização do instrumento de
compra e venda.
O valor da transação foi de R$ 21.720, incluindo pagamento aos sócios e assunção
de obrigações da empresa.
Na data da aquisição a ASSEAMA possuía 2.750 alunos matriculados em seus
cursos (informações não auditadas). A consolidação das atividades em Macapá
possibilitará a expansão da Companhia em um mercado que já atua, tornando-se,
assim, a maior instituição de ensino superior privada da cidade. Além disso,
complementa a oferta de um portfólio de cursos que agora cobre todos os principais
segmentos com alta demanda pelo mercado de trabalho, com enfoque especial para
cursos da área de saúde.
86
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
25. Eventos subsequentes--Continuação
Aquisição IDEZ
Em 25 de junho de 2012, a Companhia adquiriu por meio de sua controlada indireta
Sociedade Educacional Atual da Amazônia Ltda. (“ATUAL”), a totalidade das quotas
do capital social da iDEZ Empreendimentos Educacionais Sociedade Simples Ltda.
(“IDEZ”),mantenedora da Faculdade de Tecnologia IBRATEC de João Pessoa
(“UNIBRATEC”), com sede e campus na Cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.
O valor da transação foi de R$2.750, incluindo pagamento aos sócios e assunção de
obrigações da empresa.
Na data de aquisição a IDEZ possuía 500 alunos matriculados em seus cursos
presenciais de graduação e pós-graduação. A consolidação das atividades na
Paraíba marcará a chegada da Estácio ao estado, consolidando a posição de
instituição de ensino superior privado líder na região nordeste.
Aquisição FARGS
Em 01 de agosto de 2012 a Companhia adquiriu, através da sua controlada indireta
Sociedade Educacional Atual da Amazônia Ltda. (“ATUAL”), a totalidade das quotas
da SOCIEDADE EDUCACIONAL DO RIO GRANDE DO SUL S/S LTDA. (“FARGS”),
mantenedora das Faculdades Riograndenses, instituição com sede e campi na cidade
de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul.
O valor transação da FARGS foi de R$ 9.000, incluindo pagamento aos sócios e
assunção de obrigações da empresa.
A FARGS foi fundada em 1990 e possui aproximadamente 1.100 alunos e 117
professores alocados em 2 campi, disponibiliza 1.680 vagas anuais, contando em seu
portfólio 11 cursos superiores e 8 de pós-graduação, além de cursos de extensão e
cursos livres.
Aquisição UNIUOL
Em 21 de agosto de 2012 a Companhia adquiriu, através da sua controlada indireta
Sociedade Educacional Atual da Amazônia Ltda. (“ATUAL”), a totalidade das ações
da UNIUOL Gestão de Empreendimentos Educacionais e Participações S.A.
(“UNIUOL”), mantenedora da Faculdade de Tecnologia do Uniuol, instituição com
sede e campus na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.
O valor da transação da UNIUOL foi de R$ 615, incluindo pagamento aos sócios e
assunção de obrigações da empresa.
87
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
25. Eventos subsequentes--Continuação
Aquisição UNIUOL--Continuação
A UNIUOL foi fundada em 2001 e possui aproximadamente 300 alunos e 37
professores alocados em 1 campus, contém em seu portfólio 3 cursos de graduação
tecnólogos e 6 de pós-graduação
Aquisição Unisãoluiz
Em 12 de setembro de 2012 a Companhia adquiriu, através da sua controlada
indireta Sociedade Educacional Atual da Amazônia Ltda. (“ATUAL”), a totalidade das
ações da UB
Unisãoluis Educacional S.A. (“Unisãoluis”), com sede e campus na cidade de São
Luis, Estado do Maranhão.
O valor da transação foi de R$ 21.791, incluindo pagamento aos sócios e assunção
de obrigações da empresa.
Na data da aquisição a Unisãoluis possuía 4.000 alunos matriculados em seus cursos
(informações não revisadas). A consolidação das atividades no Maranhão marcará a
chegada da Estácio ao estado, consolidando a posição de instituição de ensino
superior privado líder na região nordeste.
A Companhia ainda não procedeu com a alocação do ágio destas aquisições, pois
encontra-se em processo de apuração do valor justo dos ativos adquiridos e passivos
assumidos assim como a identificação dos ativos intangíveis.
Registro de oferta de distribuição pública
Em 03 de dezembro de 2012, a Companhia protocolizou, na ANBIMA - Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais ("ANBIMA"), pedido
de análise prévia para registro de oferta distribuição pública primária de novas ações
ordinárias de emissão da Companhia, todas nominativas, escriturais, sem valor
nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames ("Oferta Primária"
e "Ações") e a distribuição secundária de Ações de emissão da Companhia e de
titularidade do Private Equity Partners C, LLC e do GPCP4 - Fundo de Investimento
em Participações (em conjunto, os "Acionistas Vendedores") ("Oferta Secundária" e,
em conjunto com a Oferta Primária, "Oferta"), que será submetido ao procedimento
simplificado instituído pela Instrução CVM 471 e pelo convênio celebrado entre a
CVM e a ANBIMA e cujos termos e condições foram aprovados em Reunião do
Conselho de Administração da Companhia, realizada em 30 de novembro de 2012.
88
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Declaração
Declaramos para os devidos fins, na qualidade de diretores estatutários da Estácio
Participações S.A., que revimos, discutimos e concordamos com as retificações
realizadas nos ITRs de 30.09.11 e 30.09.12, bem como nas Demonstrações Financeiras
do exercício findo em 31.12.11, acompanhadas do Parecer dos Auditores.
Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2.013
Rogério Frota Melzi
Diretor Presidente
Virgílio Deloy Capobianco Gibbon
Diretor Financeiro
João Luis Tenreiro Barroso
Diretor de Relações Institucionais
Miguel P. de Paula
Diretor de Gente e Gestão
Paula Caleffi
Diretora de Ensino
Pedro Jorge Guterres Graça
Diretor de Mercado
Gilberto Castro
Diretor de Operações
89
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
ORÇAMENTO DE CAPITAL
Em conformidade com o disposto no Art. 196 da Lei 6.404/76 e no artigo 25, §1º, inciso IV
da Instrução CVM nº 480/09, vimos submeter à aprovação de V.Sas. o Orçamento de
Capital da Estácio Participações S.A.
Tendo em vista as projeções realizadas para o crescimento dos negócios em 2012, a
Companhia realizará investimentos em estruturas, equipamentos e aperfeiçoamento de
processos. Para concretizar esses investimentos será necessária a formação da Reserva
de Retenção de Lucros no montante de R$ 49.985.377,27, proveniente do lucro líquido do
exercício de 2011.
O valor destinado para Reserva de Retenção de Lucros servirá para financiamento de
parte do Orçamento de Capital da Companhia para o exercício de 2012.
O valor do orçamento de capital de 2012, compreendendo imobilizado a ser submetido à
aprovação da Assembleia Geral que será realizada em 03.04.2012 é de R$
110.000.000,00.
Para fazer frente a este plano de investimento, teremos as seguintes origens:
a) R$ 49,9 milhões de Reserva de Retenção de Lucros; e,
b) R$ 60,1 milhões de Recursos de terceiros.
Destinação: Infraestrutura, expansão e revitalização
Imobilizado/Intangível
Aperfeiçoamento de processos
Total
90
R$ 80 milhões
R$ 15 milhões
R$ 15 milhões
R$ 110 milhões
ESTÁC/O PARTICIPACÕES S.A.
CNPJ/MF N" 08.807.432/0001-10 NIRE 33.3.0028205-0 COMPANHIA ABERTA ATA DA REUNIÃO DO COMITÊ DE AUDITORIA REALIZADA EM 10.01.2013 1. DATA, HORA E LOCAL: Em 10 de janeiro de 2013, às 09h30, na sede social da Estácio Participações
S.A. ("Companhia"), situada na Av. Embaixador Abelardo Bueno, 199, 6º andar, Barra da Tijuca, Rio
de Janeiro/RJ.
2. PRESENÇAS: Srs. Eduardo Alcalay, João Baptista de Carvalho Athayde e Eduardo Romeu Ferraz,
representando a totalidade dos membros do Comitê de Auditoria.
3. MESA: Sr.Eduardo Alcalay (Presidente) e Sr. Alexandre Mellão Hadad (Secretário).
4. ORDEM DO DIA E DELIBERAÇÕES:
4.1. Após análise, esclarecimentos e discussões, avaliaram e recomendaram ao Conselho de
Administração a aprovação da reapresentação dos ITRs de 30.09.11 e 30.09.12, bem como das
Demonstrações Financeiras de 31.12.11.
5. ENCERRAMENTO, LAVRATURA E APROVAÇÃO DA ATA: Nada mais havendo a ser tratado, foi a
presente ata lavrada, lida, conferida e assinada pelo Secretário.
. de" 2013.
. 1O de janeiro
..""...,~~
Rio de Janeoro,
~
_~./
- - - -.-'
--~~~
-d r e Mellão
Alexan
. Hadad
Secretário
--~
ANEXO I DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO FISCAL REALIZADA EM 17 DE JANEIRO DE 2013
PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE AS RETIFICAÇÕES DOS ITRS de 30.09.11 e 30.09.12 e
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 31.12.11 Realizada a apresentação das retificações dos ITRs de 30.09.11 e 30.09.12 e das Demonstrações Financeiras
de 31.12.11 pela administração da Companhia e, com fundamento no parecer dos Auditores Externos, os
membros do Conselho Fiscal, no uso de suas atribuições legais consoante as disposições do artigo 163 da lei
nº. 6.404/ 76, manifestaram-se favoravelmente às retificações apresentadas. Sendo de parecer que as
mesmas encontram-se adequadas e em condições de serem submetidas à apreciação à Comissão de
Valores Mobiliários - CVM.
Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2013
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·L·-
~~
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~
Rodrigo Magela
Membro efetivo
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas,
Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Estácio Participações S.A.
(“Estácio” ou “Companhia”) apresenta o Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras
Consolidadas referentes aos exercícios sociais findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010,
elaboradas de acordo com os princípios do International Financial Reporting Standards (“IFRS”) e
acompanhadas do parecer dos Auditores Independentes.
Perfil corporativo
Uma das maiores organizações privadas de ensino superior do Brasil em número de alunos
matriculados, a Estácio Participações S.A. foi constituída em 31 de março de 2007 como sociedade
anônima de capital aberto e está listada no Novo Mercado da Bovespa. Possui três instituições
mantenedoras sob seu controle direto ou indireto, constituídas sob a forma de sociedades
empresariais de responsabilidade limitada. A Estácio está presente nos principais centros urbanos
de 17 estados brasileiros e sua rede é formada por uma universidade, dois centros universitários,
30 faculdades e 52 polos de ensino a distância credenciados pelo MEC, com capilaridade nacional
representada por 68 unidades (campi). Em 31 de dezembro de 2011, 240 mil alunos estavam
matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial e à distância
mantidos pela instituição.
O crescimento e a liderança da Estácio no mercado são atribuídos à qualidade de seus cursos e do
corpo docente, as inovações tecnológicas e acadêmicas proporcionadas a seus alunos, à localização
estratégica de suas unidades e, à prática de preços competitivos, acessíveis ao seu público alvo.
Com currículos nacionalmente integrados, oferecemos cerca de 80 cursos de graduação nas áreas
de Ciências Exatas, Ciências Biológicas e Ciências Humanas, em graduação tradicional e
tecnológica. Oferecemos também cursos de pós-graduação lato-sensu e stricto-sensu, cursos de
mestrado, doutorado e de extensão. Com um modelo de gestão orientado para resultados e para a
qualidade, desenvolvemos uma metodologia de ensino, moderna e diferenciada. Como resultado da
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
capacidade empresarial e financeira, da inovação e da melhoria constante de seus cursos, a marca
Estácio é hoje amplamente reconhecida e valorizada no mercado.
Cenário econômico e mercado de atuação
Apesar da deterioração do cenário econômico internacional em 2011, observada na Zona do Euro e
nos Estados Unidos, a atividade econômica brasileira manteve-se em níveis satisfatórios, tendo se
beneficiado pela persistência de condições favoráveis nos mercados de trabalho e de crédito. A
manutenção das transferências no âmbito dos programas sociais do governo e a melhora nos
indicadores de confiança do consumidor também contribuíam para manter a demanda interna
aquecida e para o desempenho econômico do país.
O nível de atividade econômica projetada pelo Banco Central é 2,8% em comparação com o ano
anterior. O índice de desemprego atingiu seu nível histórico mais baixo (6%) desde de 2002,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, em doze meses subiu nos três primeiros
trimestres de 2011, mas recuou fechando o ano em 6,5%.
O Brasil vive hoje uma carência de talentos no mercado de trabalho de um modo geral e o modelo
de ensino da Estácio está totalmente voltado ao atendimento desta demanda atual. Somos
formadores de mão de obra qualificada para o crescimento do país e esse é o nosso papel na área
de ensino. Nossa missão é promover a formação e ascensão profissional dos nossos alunos através
de uma educação de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das comunidades
onde atuamos. Dessa forma, contribuímos para transformar a vida de nossos alunos, melhor
preparando-os para o mercado de trabalho e assim, contribuindo para o desenvolvimento
sustentável do país.
Mensagem da Administração
2011 foi um ano especial para a Estácio. Nossa base orgânica de alunos presenciais voltou a
crescer, o que, aliado ao crescimento marcante do EAD e às nossas primeiras aquisições em uma
nova fase de expansão, permitiu o aumento da nossa receita líquida em 13,0% sobre 2010 e, com
isso, o crescimento do nosso EBITDA em 32,3%, com um ganho de margem de 1,7 p.p. Tal
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
desempenho premia e confirma os fundamentos de nossa filosofia de buscar crescimento orgânico
através da qualidade, diferenciação e disciplina financeira e, a partir de 2011, somar a isso
aquisições que adicionem escala e maior presença geográfica a nossa plataforma atual de forma
sinérgica e com retorno atraente sobre o capital investido. Com isso, nosso modelo baseado em
qualidade de produto, centralização de processos, eficiência e escala resulta em crescimento de
EBITDA e da margem EBITDA.
Aqueles que nos acompanham há mais tempo conhecem nossa visão de longo prazo e
investimentos, baseados: (i) no redesenho organizacional com centralização de atividades na nossa
CSC, (ii) na instituição de um sistema de gestão e remuneração orientado por resultados e (iii) no
desenvolvimento e implantação do nosso novo modelo de ensino, um investimento de R$40
milhões ao longo de 4 anos. A grande colheita dos frutos desse trabalho duro realizado em 2008,
2009 e 2010, veio em 2011, com a retomada do crescimento orgânico, crescentes índices de
eficiência operacional e a consolidação da nova cultura organizacional, gerando crescimento com
rentabilidade de forma sustentável no longo prazo.
Um outro marco da Estácio em 2011, que veio através do reconhecimento dos nossos alunos,
merece destaque: em uma pesquisa contratada junto ao Ibope-Inteligência, o material didático
incluso no custo da mensalidade apareceu como um grande fator relevante de diferenciação da
Estácio na opinião dos nossos alunos, alunos de nossos concorrentes e alunos em potencial
(prospects). Isso confirma a força de nosso modelo de negócio e modelo de ensino que tem no
material didático o seu ponto mais tangível de diferenciação no momento da decisão dos alunos em
se matricularem na Estácio. Some-se a isso a entrada dos tablets em 2011, com a configuração
digital do modelo de ensino, e fica evidente que a Estácio posiciona-se um passo a frente em
diferenciação da oferta de ensino, baseado em qualidade e inovação.
Nossa operação EAD, lançada em 2009, já conta com 39,4 mil alunos e reflete a estratégia bem
sucedida e a qualidade do produto que oferecemos. Operamos 52 polos de ensino a distância,
estruturados em nossos campi presenciais, espalhados por 17 estados brasileiros. Nosso modelo de
ensino a distância reúne uma série de vantagens que o torna sem paralelo no mercado nacional. O
conteúdo, entregue através de uma moderna plataforma online, e a exigência de que os alunos
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
venham aos polos apenas para executar as suas provas, gera toda a conveniência que o aluno
moderno necessita sem perda alguma de qualidade e aproveitamento acadêmico. A total
convergência entre os currículos presencial e EAD nos permite uma série de sinergias, como, por
exemplo, a geração de conteúdo e a utilização de professores e tutores comuns nas duas
modalidades. A utilização dos nossos próprios campi como polos, com a excelente cobertura
proporcionada pela rede Estácio, faz com que o aluno que frequenta o nosso polo de EAD encontre
uma universidade completa, com biblioteca, laboratórios, estrutura e tutores, e permite que alunos
EAD façam uso da estrutura presencial e vice-versa, o que reforça o conceito de conveniência e
qualidade praticado pela Estácio.
Enfim, em 2011 pudemos finalmente fazer uso do tripé que sustenta qualquer empresa bem
sucedida no médio e longo prazos: produtos, processos e pessoas. E, com esses elementos no
lugar, os resultados vieram como consequência natural e, mais importante, de forma sustentável
para o futuro.
Nos últimos três ciclos de vestibulares, crescemos de maneira substancial e superior ao mercado,
sem recorrer a descontos ou promoções, batendo recordes históricos de modo sequencial ao
mesmo tempo em que ajustávamos os preços pela inflação. Isso significa um crescimento
disciplinado e sustentável. Nosso EAD, que saiu do zero no final de 2008, agora já se aproxima de
10% de market share em alunos ingressantes no Brasil (dados oficiais do Censo de 2010),
crescendo para se tornar um dos maiores do país já gerando retornos extremamente atrativos
sobre os aproximadamente R$40 milhões investidos nessa plataforma.
Nesse contexto, nossa base de alunos voltou a crescer e nos permitiu encerrar o ano com 240 mil
alunos (presencial e EAD, incluindo as aquisições). Nossa receita líquida foi de R$1.148,4 milhões,
13,0% superior ao ano de 2010, em decorrência de um aumento de 3,7% na nossa base orgânica
presencial, de um crescimento de 50,4% na nossa operação de EAD, e de aquisições que
totalizaram aproximadamente 10 mil alunos de graduação, além da Academia do Concurso, que
contribuiu com R$6,6 milhões de receita líquida a partir do 2T11. Nosso EBTIDA totalizou R$140,5
milhões, com um crescimento de 32,3% sobre o ano anterior. Nossa margem EBITDA foi de
12,2%, 1,7 p.p. superior ao exercício de 2010, já no critério em que não segregamos “itens não
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
recorrentes”. Como dissemos no 3T11: na Estácio divulgamos um só EBITDA. Vale destacar que
essa margem foi negativamente impactada pela Academia do Concurso, que teve um primeiro ano
de ajustes severos; se excluirmos os resultados da Academia do Concurso, nossa expansão de
margem seria de 2,0 p.p., em linha com as expectativas gerais.
2011 também foi um ano marcado pela retomada das aquisições e aceleração da expansão
orgânica. Adquirimos quatro empresas, somando-as à nossa rede e obtendo um excelente retorno
através da integração de processos e sistemas via Central de Serviços Compartilhados, bem como
através da implantação do nosso modelo de ensino. Também construímos dois novos campi
durante o ano, sendo um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo, e investimos em três novos
campi que devem entrar em operação em 2012. Outro importante vetor de crescimento foi nossa
entrada em um mercado novo: o segmento de cursos preparatórios para concursos públicos
através da aquisição da Academia do Concurso. A partir da posição relevante e marca líder no
segmento de cursos presenciais no Rio de Janeiro, iremos expandir a Academia do Concurso
nacionalmente através da plataforma on-line.
Durante o ano também demos importantes passos no ambiente financeiro, com a obtenção de dois
empréstimos junto ao International Finance Corporation, a primeira emissão de debêntures da
história da Estácio, o nosso primeiro rating, e o lançamento do nosso programa de ADRs nível I no
exterior.
Nosso lucro líquido em 2011 foi de R$70,2 milhões, 13,0% inferior ao resultado verificado no
exercício de 2011. Essa variação negativa deve-se a: (i) um resultado financeiro inferior devido à
diminuição do nosso caixa médio e à captação de empréstimos; (ii) o aumento da rubrica de
depreciação e amortização, refletindo os investimentos realizados na companhia desde o início do
processo de turn around em 2008; (iii) a não repetição de um efeito one time no IR e CS ocorrida
em 2010 no valor positivo de R$13 milhões, e (iv) a venda da nossa operação no Paraguai, que
acarretou uma perda patrimonial contábil de R$2,2 milhões.
No final do ano nosso caixa era de R$169,4 milhões, decorrente de um EBITDA de R$140,5
milhões, impactado negativamente por: (i) consumo de capital de giro com aumento de recebíveis;
(ii) execução de plano mais intenso de CAPEX para melhoria, expansão e aquisições de nossos
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
negócios; (iii) baixo resultado financeiro em virtude do caixa médio; (iv) pagamento de juros de
dívida, e (v) pagamento de dividendos. Ao longo do ano nosso fluxo de caixa operacional foi
bastante afetado pelo aumento da inadimplência e pelo crescimento da participação do programa
FIES na nossa base de alunos, visto que esse tem um prazo médio de recebimento superior à
média usual de mensalidades correntes.
Conscientes da necessidade de melhorar nossa geração de caixa, já lançamos mão de diversas
iniciativas em diferentes frentes de trabalho, visando envolver toda a nossa organização na busca
da melhoria do fluxo de caixa operacional. Hoje entendemos profundamente os drivers de
recebíveis e de contas a pagar, monitoramos esses drivers (notoriamente dos recebíveis) utilizando
ferramentas de Business Intelligence, construímos nossas metas de 2012 assegurando que todos
os nossos colaboradores envolvidos com a gestão do caixa recebam a sua parcela de
responsabilidade, e inserimos a gestão das alavancas de caixa nas nossas rotinas gerenciais. Em
paralelo, estamos estimulando o aumento do uso de cartões de crédito e de débito, assim como
direcionando o FIES e o PraValer (instrumento de financiamento bancário) para os alunos com
histórico de problemas de pagamento. Continuamos com as nossas políticas restritivas de crédito e
de negociação de dívidas, e lançamos uma campanha chamada “Universitário Responsável” que
visa engajar os nossos professores e colaboradores no controle da inadimplência, chamando para si
essa responsabilidade e ajudando a educar nossos alunos na linha de um melhor planejamento
financeiro. Por fim, temos toda uma equipe focada em encontrar oportunidades como, por
exemplo, liberar depósitos e bloqueios judiciais “ociosos”, bem como em vender ativos sem
utilização pela empresa e procurar outras formas de melhorar nosso fluxo de caixa. Sabemos que
todas essas ações terão efeito no médio prazo, e confiamos que a nossa disciplina na execução
desses drivers fará com que 2012 traga uma geração de caixa bem mais favorável que 2011.
Do lado gerencial, no último trimestre de 2011, levamos adiante o projeto de implantação da
metodologia EVA (Economic Value Added) elaborada pela empresa de consultoria Stern Stewart. A
metodologia EVA leva em conta o capital empregado em nossas atividades (especialmente capital
de giro, investimentos permanentes e ativos fixos), e procura medir a capacidade da Estácio de
gerar retorno sobre esse capital, ao qual é atribuído um custo médio. Em 2011, apresentamos um
EVA positivo de R$ 22 milhões, ou seja, fomos capazes de produzir um retorno sobre o capital
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
investido (ROIC) superior ao custo do capital (WACC) empregado em nossas atividades,
assegurando criação de valor para nossos acionistas no sentido mais estrito da palavra. Ou seja,
apesar do consumo de caixa causado pelo aumento dos recebíveis e demais fatores apontados no
parágrafo anterior, a Estácio foi capaz de gerar resultados que compensaram a aplicação desse
capital em sua operação, o que reflete diretamente a nossa habilidade de fazer mais com menos, e
assim criar real valor a nossos acionistas.
Em 2012 pretendemos seguir neste processo de crescimento disciplinado e sustentável. Além da
expansão orgânica, o ano também será marcado pela continuidade do processo de aquisições
iniciado em 2011, além de EBITDA e Geração de Caixa Operacional, e nossas metas continuarão
cobrando melhorias de qualidade, clima organizacional, avaliações institucionais, e satisfação dos
nossos alunos, pois sabemos que sem isso não há resultado que seja sustentável. Acreditamos que
assim veremos em 2012 mais uma vez a comprovação da nossa tese de que o retorno financeiro,
sobretudo em um negócio de prestação de serviços em educação, vem através do investimento em
qualidade, produtos, processos e pessoas e não através de breakthroughs de curto prazo.
Desempenho Econômico – Financeiro
O ano de 2011 ficará marcado na história da Estácio por seu crescimento sustentável e pela forte
geração de valor para seus acionistas. Temos hoje equipe e cultura organizacional orientadas para
a qualidade e para os resultados, que nos permitem alcançar níveis crescentes de satisfação por
parte de nossos alunos. O reflexo disso se traduz em mais crescimento: de novas matrículas,
colaboradores e da Estácio como instituição de ensino superior.
As sucessivas captações recordes de alunos durante o ano devem-se: (i) a um modelo de ensino
cada vez mais enraizado e conhecido por professores e alunos; (ii) a uma força comercial
capacitada e disciplinada; (iii) à gestão baseada na melhoria contínua e no maior conhecimento dos
drivers de valor; (iv) a uma constante melhoria no nível de serviços e na percepção do público com
relação à instituição; e (v) a decisões e esforços de marketing bem-sucedidos.
Destaques do resultado
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Novos alunos. Ao final de 2011, a Estácio atingiu uma base de 240 mil alunos – um
aumento de 14,3% em relação ao ano anterior, dos quais 200,6 mil alunos matriculados
nos cursos presenciais e 39,4 mil nos cursos de ensino à distância, incluindo as aquisições
da Atual, FAL e FATERN. Sem as aquisições, a base de alunos no conceito same shops
atingiu 230,0 mil alunos ao final de 2011, 9,5% maior do que em 2010.

Receita operacional líquida. Atingindo R$ 1.148,4 milhões em 2011, a Receita
operacional líquida da Estácio cresceu 13,0% em relação ao ano anterior. Este resultado
deve-se principalmente ao aumento da base total de alunos de 14,3% e ao reajuste das
mensalidades.

Custos dos serviços. O custo caixa como percentual da receita líquida apresentou ganho
de eficiência de 1,9 p.p. com ganhos relevantes nas rubricas de Pessoal (refletindo a
entrada do Modelo de Ensino e o melhor planejamento Acadêmico) e Aluguéis (refletindo
mais eficiência na ocupação predial com o crescimento da base de alunos).

Ticket
médio.
Em
2011,
o
ticket
médio
presencial
somou
R$ 436,2, com um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O
ticket médio EAD totalizou R$ 173,2, crescimento de 3,7% em relação a 2010.

Caixa. Em 31 de dezembro de 2011, o caixa era de R$169,4 milhões, decorrente de um
EBITDA de R$140,5 milhões, impactado negativamente por: (i) aumento de recebíveis; (ii)
execução de plano mais intenso de CAPEX; (iii) baixo resultado financeiro em virtude do
caixa médio; (iv) pagamento de juros de dívida, e (v) pagamento de dividendos. Ao longo
do ano nosso fluxo de caixa operacional foi bastante afetado pelo aumento da
inadimplência e pelo crescimento da participação do programa FIES na nossa base de
alunos, visto que o prazo médio de recebimento do FIES é superior a média usual de
mensalidades correntes.

Lucro Bruto. O lucro bruto da Estácio foi de R$ 382,9 milhões e sua margem sobre a
receita foi de 33,3%, representando um ganho de 1,4 pontos percentuais sobre o ano
anterior.
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Despesas gerais e administrativas. Em 2011, as despesas apresentaram ganho de
margem de 0,4 p.p. em razão principalmente de uma redução de 0,6 p.p. na linha de
pessoal e encargos. Tal ganho reflete a alavancagem operacional, a partir do crescimento
da receita e estrutura administrativa predominantemente fixa, e a utilização de ferramentas
como o orçamento matricial e o gerenciamento da rotina.

Despesas Comerciais. As despesas comerciais representaram 9,9% da receita líquida em
2011, causando uma redução na margem (-0,6 p.p.) em relação ao ano anterior, devido
principalmente ao aumento de 0,6 p.p. na relação da PDD com a receita líquida, refletindo
o cenário de inadimplência verificado ao longo do ano, de acordo com os nossos critérios
rígidos e transparentes de provisionamento.

Mudança na publicação dos resultados. No terceiro trimestre de 2011, com o objetivo
de alinhar suas políticas aos mais altos níveis de transparência, a Estácio deixou de basear
suas análises de resultados no “EBITDA Recorrente”, passando a adotar apenas o EBITDA,
ajustado pelo resultado financeiro operacional.

EBITDA. No ano, a Estácio entregou R$ 140,5 milhões de EBITDA – aumento de 32,3%
em relação a 2010 – e uma margem de 12,2%. A expansão de margem em 1,7 pontos
percentuais em relação ao ano anterior reflete o sucesso do modelo de gestão da Estácio,
baseado na centralização e escalabilidade de seu modelo de negócio, na implantação de
seu modelo de ensino e em medidas constantes de otimização de suas operações. Além
dos ganhos nos custos de pessoal e nas despesas gerais e administrativas, as empresas
adquiridas ao longo do ano, a exemplo da Atual, em Roraima, e Fatern, no Rio Grande do
Norte, passaram a contribuir para a expansão da margem da Estácio.

Lucro líquido. O lucro líquido da Estácio foi de R$ 70,2 milhões, 13,0% inferior ao
exercício de 2010, explicado pelo impacto de R$ 13,0 milhões nas linhas de Imposto de
Renda e Contribuição Social quando comparado a 2010 por conta de um efeito “one-time”
no ano anterior, pela redução no Resultado Financeiro e pelo aumento de R$ 11,9 milhões
em depreciação e amortização. É importante ressaltar que a venda da nossa operação no
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Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Paraguai representou uma perda patrimonial contábil de R$2,2 milhões, o que diminuiu o
lucro líquido do período.

EVA (Economic Value Added). Como parte do nosso esforço para melhor gerir o caixa /
capital empregado da Estácio, efetuamos em 2011, com o suporte da Stern Stewart & Co.,
o cálculo do EVA (Economic Value Added) a fim de mensurar o retorno sobre o capital
investido. A Estácio vem melhorando o retorno sobre o capital empregado de modo
consistente nos últimos anos, atingindo EVA positivo no exercício de 2011 e confirmando
de modo inequívoco uma tendência de ampliação da remuneração sobre o capital
investido.

Dividendos. Com base em nossa sólida situação financeira e o incremento de nosso lucro
líquido, proporemos à próxima assembleia geral de acionistas o pagamento de R$ 16,6
milhões em dividendos, equivalente a 25% do nosso Lucro Líquido.

Investimentos. Os investimentos da Estácio em 2011 foram de R$ 178,7 milhões e
representaram 15,6% da receita líquida, enquanto no ano anterior os investimentos
representaram 6,9% da receita líquida. Deste montante R$ 61,0 milhões foram alocados
em aquisições de novas unidades, enquanto que R$ 117,7 milhões foram destinados à
expansão de novas unidades, revitalização e melhoria das unidades existentes, projetos de
TI, troca do parque de computadores e a consolidação do novo Modelo de Ensino.

Empréstimos junto ao IFC. Em 21 de outubro a Estácio obteve um empréstimo no valor
de U$ 70 milhões junto ao International Finance Corporation para a expansão de novas
unidades educacionais e para o financiamento de aquisições de empresas. O financiamento
é feito diretamente com o IFC, tem prazo de dez anos, é denominado em reais, e pode ser
sacado até 12 meses após a aprovação da linha. No ano, a empresa já havia recebido
recursos de outro financiamento junto ao IFC no valor de R$ 48,5 milhões.

Debêntures. Em 18 de novembro a Estácio realizou a primeira emissão de debêntures
simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 200 milhões. Os recursos captados por
meio da emissão são destinados para expansão de novas unidades educacionais e para o
financiamento de aquisições de empresas do setor.
100
Estácio Participações S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Desinvestimento internacional. Em linha com seu foco nas oportunidades de
crescimento com rentabilidade no mercado nacional e devido à falta de sinergia com suas
operações no Brasil, a Estácio concluiu no dia 8 de setembro o desinvestimento em sua
Unidade no Paraguai. Com a alienação de todas as ações que detinha no capital social da
Sociedade de Enseñanza Superior S.A., com sede em Assunção, a empresa desfez-se de
sua única operação no exterior.

Recebíveis, provisão de débitos e inadimplência. O número de dias do contas a
receber de alunos (mensalidades e acordos), considerando o FIES e o total do Contas a
Receber bruto, sem descontar a PDD, ficou em 101 dias ao final de 2011. O aumento dos
75 dias apresentado em 2010 para os 101 dias em 2011 é diretamente ligado ao aumento
dos recebíveis e à ampliação da base do FIES, e tem reflexo direto no Capital de Giro e na
Geração de Caixa, explicando muito da nossa variação de caixa ao longo de 2011. É nesse
contexto que estamos trabalhando para reverter essa tendência com toda a nossa
organização e gestão, visando um ciclo mais favorável já em 2012. Por outro lado,
prosseguimos firmes com as nossas políticas de crédito visando não permitir uma expansão
da base de alunos à custa de negociações de crédito desfavoráveis para a empresa que
coloquem em risco a futura solvência de tais recebíveis.
Prioridades estratégicas
Nossa estratégia é orientada pelos princípios de qualidade, crescimento e diferenciação de nosso
serviço, com ganhos de eficiência e escala, perpetuação da cultura organizacional e do nosso
modelo de gestão.
Para capturar as oportunidades de crescimento do setor de ensino brasileiro, queremos expandir
nossas atividades por meio do aumento da base de alunos matriculados, da inovação na oferta de
cursos sintonizados com as necessidades do mercado de trabalho e as tendências de
desenvolvimento econômico específicas de cada região. Vamos expandir nossa atuação através do
ensino a distância, da abertura de novas unidades em localidades com demanda ainda não
atendida e de aquisições de empresas que complementem nossa estratégia de atuação e presença
geográfica em todo o Brasil.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Ensino
Modelo Acadêmico
Fruto das mais avançadas técnicas em educação e desenvolvido por uma equipe altamente
capacitada, nosso Modelo de Ensino oferece um produto com características únicas, sintonizado
com as reais necessidades dos alunos, as demandas atuais do mercado de trabalho e em linha com
os pré-requisitos regulatórios. Contamos com um corpo docente em processo permanente de
capacitação e treinamento, temos programas acadêmicos personalizados e aplicamos ferramentas e
metodologias de ensino modernas e aptas a proporcionar qualidade de ensino de forma escalável,
em nível nacional ao longo de todas as nossas unidades.
Inovação e tecnologia também são fundamentais em nossa proposta de ensino, que transformou o
tablet – uma plataforma móvel, portátil e individualizada – na principal ferramenta de comunicação
e troca de informações com os alunos. Pelo tablet, eles têm acesso em tempo real, on-line, ao
portal Estácio e a seus conteúdos acadêmicos e administrativos, produzidos por nossos
especialistas e em parceria com as mais conceituadas editoras do país. A integração dos currículos
em nível nacional acrescenta mobilidade e flexibilidade total ao nosso modelo acadêmico. Todas as
ações têm como premissas fundamentais a sustentabilidade e objetivam contribuir com o processo
de democratização do ensino e de desenvolvimento social, potencializando as condições de
aprendizagem aos nossos alunos e causando os menores impactos ambientais possíveis.
Qualidade de ensino
Construído coletivamente por uma equipe acadêmica central que trabalha em rede com os
professores de todas as nossas instituições de ensino, nosso modelo de ensino valoriza a unidade
na diversidade. Em 2011, produzimos 2.010 planos de ensino, 29.995 planos de aula e montamos
um banco com quase 70 mil questões de prova. Todos esses conteúdos foram construídos por uma
verdadeira rede de conhecimento formada por docentes na Estácio em todo o Brasil e liderada por
nossos coordenadores nacionais, com base em novas metodologias e modernos recursos didáticopedagógicos que estimulam o processo de autoaprendizagem. A articulação de teoria e prática por
meio do estudo de casos concretos é fundamental para que nossos alunos tenham um ensino
voltado para as reais necessidades do mercado de trabalho.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Regulatório
Relevante para a consolidação de nosso Modelo de Ensino em termos regulatórios, em 94% das
avaliações realizadas pelo MEC em 2011, nas visitas in loco referentes ao ENADE 2009 às nossas
unidades, recebemos notas 3, 4 e 5 – em uma escala de 1 a 5. Mantivemos nossa boa avaliação
nos mestrados e doutorados stricto sensu, recebendo a nota máxima no curso de Direito nas duas
modalidades. No curso de Educação, a forte nota 4 indica uma provável nota máxima na próxima
avaliação. Também fomos avaliados com 4 em nossos mestrado e doutorado de Odontologia e em
Administração.
Operações
A Estácio conta com um time maduro do ponto de vista de gestão, formado por talentosos gestores
das nossas 68 unidades espalhadas pelo país. São pessoas com experiência na gestão de
instituições de ensino, que dominam o nosso modelo de gestão e que falam uma só língua,
alinhados pela nossa cultura e sistema de gestão orientados para a qualidade e resultados
concretos. Somando-se a isso, nossos processos – de captação, de matrícula, marco regulatório,
suprimentos, contabilidade, RH e TI, entre outros – estão cada vez mais eficientes e integrados às
nossas operações, trazendo ganhos de eficiência e saltos de qualidade em nosso dia a dia.
Nós damos especial atenção à atração, formação e retenção de talentos para as unidades e
implantamos um ambicioso programa de trainees, cujo processo seletivo envolve mais de dez mil
candidatos todos os anos. Iniciaremos em 2012 nosso terceiro ciclo de trainees para suprir as
necessidades oriundas de nosso crescimento orgânico e alimentar permanentemente a base da
empresa de novos talentos, semeando a liderança da gestão da organização de forma sustentável
no longo prazo.
Ensino presencial
Em 2011, ganhamos em eficiência por conta de um melhor planejamento acadêmico e dos efeitos
positivos da contínua implantação do novo Modelo de Ensino que traz o compartilhamento de
disciplinas e até 20% do conteúdo dos cursos presenciais são disciplinas são on-line. Com isso,
houve uma economia considerável de recursos, sem perda na qualidade. Hoje já temos cerca de 50
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
mil alunos cursando uma única disciplina em todo o Brasil e sendo geridos pelos professores e
tutores do EAD.
Ensino a distância – EAD
Um grande desafio superado em 2011 foi o desenvolvimento e implantação do Modelo Operacional
do EAD, com gestão, processos e rotinas de atendimento adequados ao crescimento exponencial
que este segmento vive e viverá nos próximos anos. Para isso, a Estácio prepara a expansão da
área de atuação de seu ensino a distância para todo o território nacional e solicitou credenciamento
junto ao MEC para aumentar a quantidade de polos credenciados para operação do EAD.
Pós-graduação
Na área de Pós-Graduação o destaque de 2011 foi a captação recorde de alunos, atingindo uma
base de 13 mil estudantes inscritos em nossos cursos. Esta forte captação foi fruto de uma série de
melhorias internas, institucionais e de uma equipe cada vez mais focada e determinada também
nesse segmento. Fizemos uma campanha dedicada, cujo mote foi a diversidade de cursos e formas
de estudar. Para isso, exploramos o fato de termos várias áreas de conhecimento na pósgraduação – como direito, gestão, humanas, tecnologia, saúde e segurança – e as formas de
ensino a distância e presencial, além do MBA, um curso mais focado em negócios.
Serviços compartilhados
Este também foi o ano de consolidação da Central de Serviços Compartilhados e de sua preparação
para o crescimento. Após dois anos completos de atividade, a CSC amadureceu e foi transferida
para a unidade Rebouças, no Rio, em uma instalação melhor e mais econômica. Para suprir as
crescentes demandas da Companhia com a consistência necessária, novas atividades e serviços
passarão para o CSC em 2012.
Ciclo de Gestão de Desempenho nas Operações (GDO)
Mensalmente, cinco regionais – Rio, São Paulo/Sul, Brasil Central, Norte e Nordeste – e as áreas
corporativas avaliam os resultados obtidos em cada unidade e, em caso de qualquer desvio em
relação às metas estabelecidas, implementam um plano de ação e de recuperação de acordo com
uma metodologia predefinida e controlada, o ciclo de Gestão de Desempenho. Os objetivos são
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
claros: foco em resultado, em gestão e padronização da rotina de controle dos indicadores de
performance, identificação de baixa performance das unidades e aceleração do processo de
mudanças e melhoria operacional das unidades, cobrindo indicadores de desempenho chave,
quantitativos e qualitativos. A partir de reuniões semanais para analisar os resultados e avaliar os
campi, reuniões mensais com os Diretores Regionais, reuniões no nível da Diretoria Executiva e até
a apreciação do Conselho de Administração de forma mais consolidada, os planos de ação são
aprovados, implementados e monitorados.
Governança Corporativa
Qualidade e excelência de gestão são compromissos da Estácio com os seus acionistas e com todos
os públicos com os quais interagimos. Em Novembro de 2008 aderimos ao Novo Mercado, o mais
alto nível de Governança Corporativa do Brasil, em busca de maior transparência e eficiência de
nossa administração. Com isso, a Estácio passou a observar as normas e condições previstas no
Regulamento do Novo Mercado, tais como, capital social formado exclusivamente por ações
ordinárias, eleição de membros independentes para o Conselho de Administração e solução de
conflito através de arbitragem perante a Câmera de Arbitragem do Mercado.
Com a pulverização do capital em 2011 (80% do free float), a Estácio passou a adotar a partir de
2011, práticas de governança, entre as quais destacam-se, (i) adoção do voto a distância, através
do sistema Assembleias Online, com o intuito de facilitar e aumentar a participação dos acionistas
nas Assembleias; (ii) disponibilização do Manual do Acionista para participação nas Assembleias
Gerais e (iii) criação de área interna voltada para as práticas de governança corporativa e
compliance.
Estrutura do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva
O Conselho de Administração da Estácio conta com dois comitês de assessoramento, não
estatutários: (i) O Comitê de Remuneração, que o auxilia na definição das políticas de remuneração
dos administradores da companhia, além de conduzir o programa de remuneração variável e (ii) o
Comitê de Auditoria, que o auxilia na supervisão do desempenho da auditoria interna, de
compliance com as leis, regulamentações, políticas e códigos de ética, do processo de divulgação
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
das informações, do gerenciamento dos riscos corporativos e da gestão e do controle de
contingências.
Sete executivos são eleitos pelo Conselho de Administração para compor a Diretoria Executiva da
Estácio: um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro, um Diretor de Ensino e mais quatro
diretores. Já o Conselho Fiscal, composto por três membros efetivos, com mandato de 1 ano, tem
as atribuições e poderes previstos na Lei 6.404/76.
Dividendos
A proposta para a distribuição de dividendos relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro
de 2011, consignada nas demonstrações financeiras da companhia, sujeita à aprovação dos
acionistas na Assembleia Geral, apresenta o pagamento de 25% do lucro líquido ajustado, no
montante de R$ 16,6 milhões.
Mercado de capitais
No ano de 2011, as ações da Estácio alcançaram um aumento de liquidez, com um volume
financeiro médio diário de R$ 5,4 milhões, 47% acima do ano anterior. O índice Ibovespa
desvalorizou 18,1% no ano, e as ações da Estácio terminaram o ano cotadas a R$17,99. A
desvalorização de 33,4% no ano se compara com uma desvalorização média das empresas do setor
de educação de 32,7%, no mesmo período.
Programa de Recompra de Ações
No dia 15 de julho a Estácio anunciou o Segundo Programa de Recompra de ações. Até o
encerramento do programa, em 13 de julho de 2012, poderão ser adquiridas até 3.323.796 ações,
que representam 5% do total de 66.475.925 ações em circulação. Em 31 de dezembro de 2011
tínhamos 252,5 mil ações em tesouraria.
Programa ADR nível I
O lançamento do Programa de ADRs Nível I em 17 de julho teve por objetivo ampliar as
possibilidades de investimento na Estácio – principalmente para investidores domiciliados no
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(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
exterior – e aumentar a liquidez de suas ações. Cada ADR representa uma ação ordinária (ESTC3) e
é negociado no mercado de balcão americano (OTC) sob o símbolo “ECPCY”.
Relações com Investidores
A área de Relações com Investidores está focada em melhorar a avaliação da Estácio no mercado,
aumentar a liquidez de suas ações e estreitar o relacionamento com seus investidores. Desde 2010
contamos com novos canais de comunicação para manter os acionistas permanentemente
informados e para aumentar a transparência da companhia, com destaque para as atualizações de
informações de RI nas principais mídias sociais. Também temos a preocupação de manter nosso
site permanentemente atualizado, funcional e moderno.
Participamos de 12 conferências com bancos e 2 roadshows com investidores na Europa e nos EUA,
além de incluirmos na agenda de Relações com Investidores, reuniões trimestrais recorrentes na
cidade de São Paulo com os analistas de sell side. Com o objetivo de nos aproximarmos dos
investidores Pessoa Física, participamos pela primeira vez, na feira Expo Money em São Paulo em
setembro de 2011 e de eventos junto a corretoras, como: XP TV e apresentações on-line.
Sustentabilidade
Como passo fundamental para a perpetuação de um empreendimento saudável do ponto de vista
econômico e que contribui para o desenvolvimento do país, estamos permanentemente em sintonia
com as necessidades específicas das comunidades em que atuamos. Ao longo de 2011
aprimoramos nossa Política de Sustentabilidade e os Procedimentos Gerenciais para os temas
sociais e ambientais de maior relevância, que serão implementados em breve em todas as nossas
unidades.
No caminho do crescimento econômico alinhado à sustentabilidade, implantaremos em 2012 o
nosso Sistema de Gestão Socioambiental. Este projeto reforça a missão de “promover a formação e
ascensão profissional dos nossos alunos através de uma educação de qualidade, contribuindo para
o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atuamos”. Agimos alinhados às normas da
International Finance Corporation – IFC, um braço do Banco Mundial, investidora e consultora
global que promove o desenvolvimento sustentável, e temos a oportunidade de alcançar nossos
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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
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objetivos acompanhando as demandas de nosso entorno social e em compromisso com as futuras
gerações.
Educação para um mundo sustentável
Por meio de nossos cursos, buscamos formar cidadãos conscientes e profissionais qualificados às
competências exigidas pelo mercado de trabalho. O acesso à educação superior de qualidade a
diferentes segmentos da população integra teoria e prática com ensino, pesquisa e extensão em
prol do desenvolvimento humano. Também complementamos a formação acadêmica dos futuros
profissionais com práticas que reforçam a responsabilidade socioambiental. Alunos, professores e
colaboradores realizam ações que contribuem para o desenvolvimento sustentável das regiões onde
a Estácio atua, preservando a memória, o patrimônio cultural, a produção artística e o meio
ambiente. Os programas voltados para a promoção da cidadania, saúde, cultura e meio ambiente
totalizaram mais de 700 mil atendimentos em 2011.
O Programa de Estágios e Empregos da Estácio realiza a inserção de seus alunos no mercado de
trabalho. O Espaço Estágio Emprego – E3, criado em 2010, vem ampliando seu raio de ação e já
conta com 20 unidades em 16 estados. Com crescimento de 125% em comparação ao exercício
anterior, em 2011 mais de 184 mil oportunidades de estágio e emprego foram oriundas de
parcerias com cerca de 40 mil empresas. O E3 é um ambiente exclusivo para orientação de carreira
para alunos e egressos e visa a integração crescente entre o universo acadêmico e os grandes
empregadores, estreitando o relacionamento da instituição com o mercado de trabalho, em prol de
nossos
alunos.
No
final
de
2011
também
inauguramos
o
novo
Portal
de
Vagas
(www.estacio.br/estagioseempregos), que trouxe funcionalidades inéditas, como o envio de e-mail
com detalhamento das oportunidades e banco de currículos para consulta por empresas
cadastradas.
Apoio ao Esporte
A Estácio, sempre preocupada com o desenvolvimento social, tem procurado cada vez mais por
meio da área de Parcerias Estratégicas apoiar o esporte nacional.
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Dessa forma, diversas parcerias estão sendo firmadas com clubes, associações, institutos e ONG´s.
Entre elas, clubes como o Flamengo, Escola Zico 10, Instituto Fernanda keller, Instituto Kinder do
Brasil, Comitê Olímpico Brasileiro, além de diversas palestras ministradas por atletas e ex-atletas e
profissionais renomados do ramo esportivo aos nossos alunos matriculados nos diversos campi pelo
Brasil.
O apoio da Estácio se dá mediante o desenvolvimento do atleta, visando a capacitar talentos
esportivos na conjugação de esforços aliados à aplicação e transferência de conhecimento do nosso
core business, o ensino.
Inúmeros atletas medalhistas nas mais variadas modalidades esportivas como: vôlei de praia, saltos
ornamentais, ginástica olímpica, futevôlei, atletismo e tênis, são alunos formados pela Estácio, ou
ainda estudantes dos nossos cursos presenciais e a distância.
Sandra Pires – Vôlei de Praia,
Cassius Duran - saltos ornamentais, Daniele e Diego Hypólito – ginástica olímpica, Fabiano de Paula
e Marcelo Demoliner, Tênis, são alguns dos exemplos dos atletas Estácio.
Além disso, visando preparar profissionais para atuar na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos, a
Estácio, em parceria com a Effect Sport, lança o curso: Negócios no Esporte.
Assim, cada vez mais a Estácio aumenta o número de atletas em sua base de alunos, objetivando
tornar-se referência nacional como instituição de ensino superior apoiadora de atletas.
Colaboradores
A Estácio encerrou o ano de 2011 com 13.548 colaboradores, dos quais 3.952 em áreas
administrativas e de apoio ao ensino e 9.596 docentes. No ano, a Estácio pagou o equivalente a
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R$ 635,1 milhões em salários e encargos sociais, bem como investiu fortemente na capacitação de
seus professores e colaboradores administrativos.
Em 2011, os professores da Estácio participaram do PIQ – Programa de Incentivo à Qualidade
Docente, que contempla uma série de políticas, diretrizes e serviços para a qualificação dos nossos
profesores. No período, também houve evolução no programa de oferta de bolsas de mestrado e
doutorado, seja para cursos na Estácio como fora da companhia. O Terceiro Fórum Anual de
Docentes foi outro marco para a Estácio no ano passado. Extremamente bem-sucedido, o fórum
teve como título Luz, câmera, professores em ação e contou com mais de 600 participantes,
reunidos para discutir a qualidade de ensino e a docência propriamente dita.
Na parte da gestão, a reunião anual de gestores líderes foi realizada em março de 2011. Intitulada
Disciplina na Execução, contou com mais de 250 executivos vindos de todo o Brasil e trouxe
resultados expressivos em relação ao andamento e amadurecimento de nossos projetos. No ano
passado também iniciamos o projeto para o desenvolvimento de 100 executivos em programas
gerenciais, em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial – INDG e com a
Fundação Dom Cabral. A remuneração variável dos executivos da Estácio, peça chave em nosso
modelo de gestão, também entrou em seu quinto ano contemplando 340 colaboradores - chave
com metas individuais.
No decorrer do ano também lançamos o Conecta, nossa rede social corporativa. Inicialmente
aberta aos colaboradores do Rio de Janeiro, o objetivo da Conecta é englobar todos os
colaboradores da Estácio em nível nacional num único ambiente. Esta rede de colaboração
corporativa é o espaço ideal para o compartilhamento do conhecimento, comunicação e agilidade
nas decisões.
PIQ Formação Continuada
Em 2011, 8.082 professores de todas as regiões do país participaram do PIQ Formação Continuada.
Este processo de capacitação destina-se ao aprimoramento acadêmico e à atualização dos
professores na prática docente. Possui três eixos fundamentais. O primeiro, com foco na cultura
organizacional, objetiva a ambientação do docente recém-admitido e a apresentação das mudanças
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fundamentais propostas pela Estácio. O segundo eixo é centrado na prática pedagógica e na
discussão de temas como planejamento de ensino, metodologia, estratégias, avaliação do processo
ensino-aprendizagem e gestão de pessoas em ambientes de aprendizagem. Composto por módulos
centrados na formação pedagógica específica, o terceiro eixo oferece módulos criados para atender
às demandas geradas nos diversos projetos pedagógicos dos cursos que integram a Estácio, em
conformidade e em parceria com os Centros de Ensino.
PIQ Mérito
Integrante do Programa de Incentivo à Qualidade Docente, o PIQ Mérito abrange o Concurso
Nacional de Produção Científica e Projetos de Extensão e o Docente Destaque. O concurso valoriza
a produção docente para o seu aprimoramento no exercício do magistério superior e nas pesquisas,
estimulando a produção do conhecimento com relevância científica e social e a dedicação do
professor à pesquisa. Já o Docente Destaque reconhece e estimula o desempenho docente como
forma de fortalecer sua vinculação à Estácio, aprofundando seu compromisso com nossa missão,
visão e valores. Em 2011, a Estácio ofereceu 105 bolsas de mestrado e doutorado e 18 subsídios a
eventos científicos. Quarenta docentes receberam premiação pela produção de artigos científicos,
projetos de extensão e ensaios.
PIQ Remuneração
O PIQ Remuneração é a cultura da meritocracia aplicada ao corpo docente da Estácio, identificando
e reconhecendo os professores que mais se destacam nas suas atividades. A Remuneração Variável
docente contempla 20% do grupo de professores melhor avaliados pelo seu desempenho, a partir
de uma metodologia comparativa individual, com critérios de fácil compreensão e de simples
medição.
PIQ Fórum
Destina-se a possibilitar a congregação dos professores de todo o Brasil em um grande evento
anual. Em 2011, 600 docentes participaram do PIC Fórum.
Incentivos a eventos científicos
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Implantado em 2011, este subsídio permitiu que 18 professores representassem a Estácio em
congressos no exterior. O programa é destinado a docentes ativos, que atuam nas nossas unidades
para a apresentação de trabalhos desenvolvidos em eventos científicos.
Fornecedores
Os fornecedores de bens e serviços da Estácio são selecionados entre as empresas que adotam
boas práticas de responsabilidade social e ambiental, como a garantia de que os produtos não são
provenientes de falsificação, pirataria, roubo nem fruto de trabalho humilhante ou forçado. Como
forma de valorizar o trabalho e contribuir para o desenvolvimento das regiões onde está presente,
procuramos selecionar fornecedores locais, desde que tenham uma conduta ética e sustentável.
A escolha dos fornecedores da Estácio baseia-se em critérios profissionais, técnicos, comerciais e
estratégicos, sempre de acordo com as necessidades da empresa.
Governo
O relacionamento da Estácio com o Governo Federal é pautado pela ética e transparência em todas
as suas ações. A partir de nossa atuação destacada no sentido de permitir que amplas camadas da
sociedade tenham acesso à educação superior de qualidade, adotamos uma atitude de colaboração
com o Ministério da Educação em prol de um ensino melhor e mais inclusivo.
Para acompanhar de perto o andamento dos processos na área de ensino superior que tramitam
em Brasília e ter um contato próximo e permanente com o Ministério da Educação, estruturamos
um escritório e uma representação permanente na Capital Federal.
Auditores independentes
Nossa política com auditores independentes relativa à prestação de serviços não relacionados à
auditoria externa está substanciada nos princípios que preservam a independência do auditor.
Assim, ele fica impedido de auditar o seu próprio trabalho e não pode exercer funções gerenciais
ou ainda advogar para o seu cliente de auditoria.
Os auditores independentes da Ernst Young Terco Auditores Independentes S.S. foram contratados
durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para serviços adicionais ao exame das
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demonstrações financeiras. Os honorários para esse serviços foram fixados em R$ 628.477 e
representam
aproximadamente
77,9%
do
montante
referente
à
auditoria
externa
das
demonstrações financeiras no exercício As responsabilidades pelas definições inerentes aos
procedimentos executados e sua aplicação são prerrogativa da administração. Desta forma, a
administração e seus auditores externos entendem que tais serviços não afetam sua independência
profissional.
Agradecimentos
Todas as nossas conquistas no decorrer de 2011 só foram possíveis graças ao apoio e à confiança
recebidos de nossos acionistas, alunos, fornecedores, instituições financeiras e, de forma especial,
à dedicação e ao empenho de nossos docentes e colaboradores. Esperamos poder contar com o
apoio e a dedicação de todos em 2012, ano em que pretendemos obter conquistas ainda maiores.
Muito obrigado!
A Administração
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Declaração da Diretoria Executiva
Em cumprimento ao art. 25, V e VII inc. da Instrução CVM 480/2009, os membros da Diretoria
Executiva da Estácio Participações S.A. declaram, por unanimidade e sem dissidências, que reviram,
discutiram e concordam com o conteúdo das Demonstrações Financeiras da Companhia e com as
opiniões expressas no parecer emitido, sem ressalvas, pela Ernst & Young Terco Auditores
Independentes S.S., ambos relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011.
Rio de Janeiro, 02 de março de 2012.
Eduardo Alcalay, João Luis Tenreiro Barroso, Miguel Filisbino Pereira de Paula,
Paula Caleffi, Pedro Jorge Guterres Quintans Graça, Rogério Frota Melzi e
Virgílio Deloy Capobianco Gibbon.
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