UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP
“JULIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS BAURU
AISI ANNE ANZOLIN NOBREGA
ANTONIO CARLOS FEITOZA
GISLAINE ALVES MOREIRA
FLÁVIO CESAR FERRAZ
NEIVALDO FERNANDO STRUTZEL SAGGIN
PROTOCOLO DE PROCEDIMENTOS PARA COLETA E DESCARTE DE
RESÍDUOS QUÍMICOS E PERIGOSOS DO CAMPUS DE BAURU
BAURU
OUTUBRO/2010
AISI ANNE ANZOLIN NOBREGA
ANTONIO CARLOS FEITOZA
GISLAINE ALVES MOREIRA
FLÁVIO CESAR FERRAZ
NEIVALDO FERNANDO STRUTZEL SAGGIN
Trabalho
de
conclusão
de
curso apresentado como requisito
para finalização do Curso de Higiene
Ocupacional e devida certificação.
Orientador: Prof° Dr Mario Sergio Galhiane
Bauru
2010
FOLHA DE APROVAÇÃO
4
RESUMO
FEITOZA, A. C.; FERRAZ, F. C.; MOREIRA, G. A.; NOBREGA, A. A. A.; SAGGIN,
N. F. S. Protocolo de procedimentos para coleta de Resíduos Químicos e
Perigosos do Campus de Bauru.
Diante da grande diversidade de produtos químicos existentes nos
laboratórios de ensino e pesquisa, nas unidades do campus de Bauru, tomaremos
por base as atividades que vem sendo desenvolvidas no programa de
gerenciamento de resíduos do campus de Bauru e as normas que são aplicadas no
estado de São Paulo, e a resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio
Ambiente), que estabelecem as concentrações máximas de uma série de elementos
e compostos que podem ser descartados na rede de esgoto comum.
Pretendemos que todas essas informações sejam levadas a todos dentro da
UNESP-Bauru, mediante a realização de palestras e, se necessário, de cursos de
treinamento, a serem agendadas de modo a garantir a maior participação possível
da comunidade envolvida, no intuito de sensibilizar os profissionais e os alunos,
além de estimular a conscientização dos mesmos com relação ao tema.
Palavras chave: (manual de procedimentos, gerenciamento de resíduos,
resíduos químicos, coleta de resíduos, meio ambiente)
5
ABSTRACT
FEITOZA, A. C.; FERRAZ, F. C.; MOREIRA, G. A.; NOBREGA, A. A. A.; SAGGIN,
N. F. S. Protocol procedures for collecting Hazardous Waste
Chemical and campus Bauru.
Given the great diversity of existing chemicals in teaching and research
laboratories in Bauru campus units, will be based on activities which has been
developed in these programs and standards that are applied in the State of São
Paulo, and resolution CONAMA (national environmental Council) laying down
maximum permitted concentrations of a series of elements and compounds that can
be dropped into the sewer.
We want all this information carries all within UNESP Bauru, by holding
lectures and, if necessary, training courses, to be scheduled so as to ensure the
greatest possible participation of the community involved, in order to raise awareness
among professionals and students, as well as stimulate awareness thereof in relation
to the theme.
Keyword: (Procedures manual, waste management, waste chemical, waste
collection, environment)
6
SUMÁRIO
Conteúdo
Resumo ............................................................................................................ 4
ABSTRACT ....................................................................................................... 5
1.
INTRODUÇÃO......................................................................................... 7
2.
Objetivos .................................................................................................. 9
3.
Procedimento para a coleta de Resíduo do Laboratório .......................... 9
Tabela 1. – Tabela dos Códigos de Resíduos ................................................ 10
Tabela 2: Lista de soluções padrões do catalogo MERK................................ 11
3.1.
Recipientes adequados a coleta de resíduos.................................. 16
3.1.1 Recipiente para descarte de líquido orgânico, contaminado e
aquoso, ácidos e bases:..................................................................................... 16
3.1.2. Recipiente para descarte de produtos químicos sólidos: ............... 16
3.1.3 Resíduos Biológicos ....................................................................... 17
3.1.3 Resíduos radioativos: ..................................................................... 17
3.1.4 Resíduos do Serviço de Saúde (RSS): ........................................... 17
3.1.5 Resíduos Comuns (inertes) ............................................................ 18
4 GUIA DE NEUTRALIZAÇÃO no caso de acidentes E DESTINÇÃO DE
ALGUNS RESÍDUOS PERIGOSOS ......................................................................... 18
4.1. Procedimento gerais no caso de descarte e vazamento. ..................... 18
5. Considerações Finais ................................................................................. 38
Bibliografia ...................................................................................................... 39
7
1. INTRODUÇÃO
Atualmente um dos maiores problemas da questão ambiental está no
descarte incorreto dos resíduos, sejam eles de qualquer classe, e o que acontece é
que cada vez mais resíduos são lançados ao ambiente sem prévio e adequado
tratamento.
Geradores de resíduos, tais como instituições de ensino e de pesquisa,
laboratórios
de
análises
bioquímicas
e
físico-químicas,
normalmente
são
considerados pelos órgãos fiscalizadores como atividades não impactantes, e assim
sendo, raramente fiscalizados quanto ao descarte de seus resíduos químicos.1
Esses resíduos diferenciam-se daqueles gerados em unidades industriais por
apresentarem baixo volume, mas grande diversidade de composições, o que
dificulta a tarefa de estabelecer um tratamento químico e/ou uma disposição final
padrão para todos.2
A realidade das Unidades Universitárias da Unesp, não é diferente. Embora
algumas iniciativas pontuais venham sendo tomadas, fazia-se necessária uma ação
em caráter institucional. Para tanto, foi criada pelo Conselho de Administração e
Desenvolvimento (Cade) a Coordenadoria de Saúde, Segurança do Trabalho e
Sustentabilidade Ambiental, buscando empregar mecanismos para sua passivação
e/ou disposição final, já que os resíduos perigosos requerem um procedimento de
descarte muito distinto daquele dado ao resíduo considerado doméstico. 3
Dando continuidade ao proposto pela Reitoria da Universidade e preocupados
com o impacto negativo ao ambiente com descartes irregulares o Departamento de
Química da Faculdade de Ciências de Bauru, instituiu o Laboratório de
Gerenciamento de Resíduos (LGRQ) no segundo semestre de 2008, tendo como
idealizadores do projeto os professores Mário Sérgio Galhiane e Lucídio de Souza
Santos e o assistente de suporte acadêmico Antonio Carlos Feitoza.
Hoje o LGRQ ainda trabalha em fase experimental com relação a informações
de coleta, identificação e armazenamento dos resíduos químicos gerados no
campus de Bauru. Uma das dificuldades encontrada é a distância entre os
Laboratórios geradores de resíduos que estão distribuídos ao longo do campus das
três faculdades. Outro fator dificultador e a descentralização de informações sobre
8
como proceder para realizar um descarte correto dos resíduos gerados.
Os resíduos de laboratório costumam ter uma composição diversificada tanto
quanto às áreas em que eles são produzidos, principalmente em um campus
multidisciplinar como o de Bauru. Resíduos como estes podem trazer malefícios ao
ser humano e ao meio ambiente, pensando nisto e nos fatores que dificultam o
trabalho de coleta hoje no campus de Bauru e preocupados com o papel da
Universidade em orientar os futuros profissionais graduados nos cursos de Química,
Biologia, Engenharia, Jornalismo, etc., com relação aos problemas ambientais e
atividades de descarte de resíduos químicos, estudamos uma proposta de modelo
de normatização para o recolhimento integrado das diversas classes de resíduos
químicos da UNESP, campus de Bauru, com finalidade de verificar a viabilidade e
conseqüentemente, sua utilização como modelo institucional, validado e mantido
pelas Unidades Universitárias de Bauru.
A proposta visa o atendimento da legislação e normas pertinentes,
minimização da contaminação ambiental e os riscos de acidentes nos laboratórios
de ensino e pesquisa, como as resoluções CONAMA - Conselho Nacional do Meio
Ambiente nº283/014 e nº 358/055 das quais especificam os resíduos produzidos, qual
o manuseio, tipo de coleta interna, acondicionamento, tipo de coleta externa, além
de uma série de outras informações apropriadas,
6
e da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA, a RDC nº 306 coloca ainda alguns outros itens no
que diz respeito ao acondicionamento interno dos resíduos.7
Apesar das fichas do Manual de Produtos Químicos fornecerem informações
sobre diversos aspectos de vários produtos químicos, quanto à segurança, saúde,
proteção e meio ambiente, as mesmas não podem ser consideradas Fichas de
Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), uma vez que não foram
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica NBR-14.7258 da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, de julho de 2001.
Considerando o grande número de Laboratórios do Campus de Bauru
aproximadamente 100 unidades entre pesquisa e graduação distribuídas nas três
faculdades abrangendo todas as áreas, optamos por elaborar um manual simples
(Manual de Coleta de Resíduos Químicos e Perigosos do Campus de Bauru –
MCRQ), de fácil acesso, que possa facilitar os responsáveis pela geração dos
resíduos e a devida identificação, armazenamento e destinação. O manual surgiu da
necessidade dos técnicos acessar rapidamente uma única fonte bibliográfica, onde
9
as principais informações sobre substâncias químicas necessárias ao atendimento
emergencial estivessem disponíveis.
As informações contidas nesta proposta resultaram do diagnóstico da
situação atual, pelo qual é possível revelar diversos problemas no manuseio de
resíduos químicos, que existe no campus de Bauru. Onde os resíduos eram apenas
armazenados em locais impróprios dentro dos Laboratórios.
2. OBJETIVOS
A elaboração do Manual de procedimentos no caso de acidentes e coleta de
Resíduos Químicos e Perigosos do Campus de Bauru (MCRQ), que será usado para
a normatização, segregação, identificação, armazenamento e coleta dos resíduos
químicos gerados no campus de Bauru.
3. PROCEDIMENTO PARA A COLETA DE RESÍDUO DO LABORATÓRIO
O resíduo do laboratório pode ser coletado para descarte em recipientes
separados de acordo com o tipo de produto químico envolvido. Os recipientes
podem, por exemplo, ser rotulados de acordo com a programação descrita abaixo e
rotulados com as letras A – J, usando os modelos de rótulos do para frascos e
caixas aprensentados no anexo I.
10
Tabela 1. – Tabela dos Códigos de Resíduos
A
B
Solventes orgânicos livres de halogênios e substâncias orgânicas
em solução.
Solventes orgânicos contendo halogênio e substâncias orgânicas em
solução. Atenção: Não use recipientes de alumínio!
C
Resíduos sólidos de produtos químicos orgânicos do laboratório.
D
Sais em solução; os conteúdos de tais recipientes devem ser
ajustados para pH 6 - 8.
E
Resíduos inorgânicos tóxicos e sais de metais pesados e soluções.
F
Compostos inflamáveis tóxicos.
G
Mercúrio e resíduos de sais de mercúrio inorgânicos.
H
Resíduos de sal
separadamente.
I
Sólidos inorgânicos.
J
Coleta separada de materiais descartados de vidro, metal e plástico.
metálico;
cada
metal
deve
ser
coletado
Fonte: http://www.merck-chemicals.com.br/pigments/coleta-de-lixo-de-laboratorio/c_zg.b.s1LR.cAAAEWI5wfVhTp
Ao fazer isso, precisa ser garantido que os produtos químicos coletados em
qualquer uma das categorias não tenham possibilidade de reagir uns com os outros,
devendo ser observada a tabela de incompatibilidades das principais substâncias
apresentada no anexo II e na maioria das vezes devem ser neutralizados quando se
tratarem de ácidos e bases, antes de serem entreges as empresas especializadas
em descarte.
Os recipientes de coleta devem ser claramente etiquetados com os
conteúdos, e fornecidos com os símbolos de riscos e frases de segurança de acordo
com as tabelas de códigos R e S e suas combinações apresentadas no anexo III e
IV, e de acordo com o Sistema Globamente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Quimicos (GHS)8.
A rotulagem dupla pode ser necessária, quando houver mistura de resíduos,
por exemplo, se líquidos inflamáveis são coletados no mesmo frasco de soluções
aquosas da categoria D ou se bases e ácidos são mantidos sob controle. É claro
que outras categorias podem ser designadas se for significativa e o espaço
adequado estiver disponível, e se o volume total permitido para ser armazenado não
for excedido.
11
Assim, é recomendado que aquelas substâncias que causem risco à saúde,
bem como substâncias irritantes e tóxicas, sejam coletadas em dois recipientes, um
para substâncias que causem risco à saúde e outro para substâncias venenosas.
A Tabela 2 lista algumas soluções padrões do Catalogo MERCK e o tipo de
rotulagem que poderá ser utilizado como referência para o armazenamento de
residuo gerados no campus de Bauru.
TABELA 2: LISTA DE SOLUÇÕES PADRÕES DO CATALOGO MERK
1
Solventes orgânicos livres de halogênio: Recipiente A
2
Solventes halogenados orgânicos e soluções de substâncias orgânicas
contendo halogênio: Para solventes halogenados misturados: recipiente B.
Cuidado: Não use recipientes de alumínio; além disso, no caso de materiais
descartados clorinatados contendo água não use recipientes de aço inoxidável
(perigo de vazamentos causados pela corrosão).
3
Reagentes orgânicos relativamente não reativos devem ser coletados no
recipiente A. Se halogenados, eles devem ser coletados no recipiente B. Para
resíduos sólidos use o recipiente C
4
Ácidos ou soluções orgânicas líquidas devem ser diluídas, se necessário, e
cuidadosamente neutralizadas com bicarbonato de sódio (Cat. Nº 106323) ou
com hidróxido de sódio (Cat. Nº 106462). Antes de preencher o recipiente D,
verifique o pH com tiras indicadoras universal de pH (Cat. Nº 109535).
Encaminhar ao LGRQ para o descarte correto.
5
Sulfidos e sulfitos, bem como outras substâncias redutoras, cianidos inorgânicos
e isonitrilas: Misturar em solução de hipoclorito de sódio (Cat. Nº 105614) e, se
necessário, deixe reagir por vários dias. Cuidado: Algumas substâncias podem
apresentar reação violenta! Retire quaisquer gases tóxicos ou inflamáveis que
possam ser formados. Oxidante em excesso deve ser neutralizado com
tiossulfato de sódio (Cat. Nº 106513). Recipiente D ou E
6
Compostos de organoelementos sensíveis a hidrólise e metais alcalinos, que
são
habitualmente
dissolvidos
em
solventes
orgânicos
devem
ser
cuidadosamente misturados em gotas em 1-butanol (Cat. Nº 822262) em uma
capela de tela frontal fechada. Quaisquer gases inflamáveis formados devem
ser alimentados por meio de um tubo diretamente ligado ao ducto extrator.
Quando o desenvolvimento do gás tiver cessado, continue misturando por uma
12
hora e adicione água em excesso. Recipiente A.
7
Compostos carcinogênicos, mutagênicos e com outras toxidades importantes,
compostos inflamáveis rotulados como "Altamente Tóxico" ou "Tóxico" (exceto
solventes): Recipiente F. Sulfatos de alquila são carcinogênicos; tome cuidado
especial para evitar inalação e contato com a pele. Para neutralizar os sulfatos
de alquila, adicione em gotas (em um funil de gotejamento) a solução de amônia
glacial concentrada (Cat. Nº 150426) com mistura vigorosa. Antes de colocar no
recipiente D, verifique o pH com tiras indicadoras universal de pH (Cat. Nº
109535).
8
Peróxidos orgânicos podem ser detectados em soluções aquosas ou solventes
orgânicos usando o Perex-Test® (Cat. No. 116206). Peróxidos puros são
diluídos a um mínimo de 10% em um solvente confiável ou com água e
adicionado em pequenas porções, com temperatura controlada, à solução de
clorido de ferro (II) (Cat. Nº 103860). Teste para a reação completa com o
Perex-Test® (Cat. No. 116206). Recipiente D. Substâncias explosivas (classe
de armazenamento 4.1A) devem ser embaladas separadamente e lacradas
fortemente para descarte. Assegure-se da fleumatização suficiente pela água ou
o estado do agente fleumatizante!
9
Halóides ácidos orgânicos, anidridos e isocianatos podem ser adicionados por
gotejamento a um excesso de metanol (Cat. Nº 822283) para convertê-lo nos
ésteres metil ou cabamatos metil correspondentes. Se necessário, neutralize
com solução de hidróxido de sódio (CAt. Nº 105587). Coloque no recipiente A.
10 Ácidos inorgânicos e anidridos deste devem primeiro ser diluídos ou
hidrolisados pela mistura cuidadosa em água com gelo e então neutralizada
(luvas de proteção, capela!) com solução de hidróxido de sódio (Cat. Nº
105587). Antes de preencher o recipiente D, verifique o pH com tiras
indicadoras universal de pH (Cat. Nº 109535). Ácido sulfúrico fumegante deve
ser cuidadosamente misturado por gotejamento em 40 % de ácido sulfúrico
(Cat. Nº 109286). Garanta que gelo em abundância esteja disponível para
resfriamento! Quando suficientemente frio, trate o ácido sulfúrico altamente
concentrado como descrito acima. De forma análoga a este procedimento,
outros anidridos podem ser convertidos em seus ácidos correspondentes.Gases
ácidos (por exemplo, halóide hidrogenado, clorina, fosgênio, dióxido sulfúrico)
13
podem ser introduzidos em solução de hidróxido de sódio diluída e, após a
neutralização, descartada no recipiente D, Encaminhar ao LGRQ para o
descarte correto.
11 Bases
e
alcoolatos
devem
ser
diluídos,
se
necessário,
misturando
cuidadosamente em água e então neutralizados (luvas protetoras, capela!) com
ácido clorídrico (Cat. Nº 100312). Antes de colocar no recipiente D, verifique o
pH com tiras indicadoras universal de pH (Cat. Nº 109535). Encaminhar ao
LGRQ para o descarte correto.
12 Sais inorgânicos: Recipiente I. Soluções neutras destes sais com pH entre 6 e
8: Recipiente D. Antes de colocar no recipiente D, verifique o pH com tiras
indicadoras universal de pH (Cat. Nº 109535).
13 Soluções e sólidos contendo metal pesado: Recipiente E. Devem ser
armazenados após terem sido precipitados na forma de hidróxido por solução
de cal ou hidróxido de sódio comercial. Observando a faixa de pH indicada para
precipitação de cada cátion conforme descrito no manual de gerenciamento
para resíduos perigosos.3
14 Sais de tálio altamente tóxicos e soluções aquosas deles devem ser
manipulados com extrema precaução: tome cuidado especial para evitar contato
com a pele. Recipiente E.Sais de tálio em solução aquosa podem ser tratados
com hidróxido de sódio (Cat. Nº 106462) para o precipitado oxido de tálio (III)
para reutilização.
15 Compostos de selênio inorgânico são tóxicos e precisam, portanto, ser
manipulados com cautela; recipiente E. Selênio elementar pode ser recuperado
pela primeira oxidação dos sais em solução aquosa com ácido nítrico
concentrado (Cat. Nº 100443). A adição de solução de bissulfito de sódio (Cat.
Nº 806356) então causa a precipitação do selênio elementar. Fase aquosa:
Recipiente D.
16 Berílio carcinogênico e seus sais precisam ser manipulados com cautela
especial. Tome cuidado especial para evitar inalação e contato com a pele.
Recipiente E.
17 Resíduos e sais de mercúrio. Mercúrio elementar precisa ser aceito com
Chemizorb® Hg (Cat. No. 112576): Recipiente G.
18 Azidos podem ser decompostos por iodina (Cat. Nº 104760) na presença de
14
tiossulfato de sódio (Cat. Nº 106513) com desenvolvimento de nitrogênio:
Recipiente D ou E.
19 Peróxidos inorgânicos e oxidantes, bem como bromina e iodina devem ser
tornados inofensivos pela redução com solução de tiossulfato acídico de sódio
(Cat. Nº 106513); recipiente D ou E. Oxidantes ligeiramente solúveis devem ser
coletados separadamente no recipiente E ou I.
20 Ácido fluorídrico e fluoridos inorgânicos, bem como as suas soluções, precisam
ser manipulados com extrema cautela. Não permita o contato, em qualquer
circunstância, e não deixe de trabalhar sob uma capela eficiente com a tela
frontal fechada. Os resíduos dissolvidos em água podem ser precipitados como
fluorido de cálcio. Sólidos ou precipitados: Recipiente I; filtrado: Recipiente D ou
E.
21 Hálidos inorgânicos líquidos e reagentes sensíveis a hidrólise podem ser
cuidadosamente misturados por gotejamento em solução de hidróxido de sódio
10% glacial (Cat. Nº 105587) (aviso: gases cáusticos!); recipiente D ou E.
22 O fósforo branco exposto ao ar é oxidado em uma reação exotérmica em
pentóxido
de
fósforo.
Este
é
o
motivo
pelo
qual
ele
é
estocado
permanentemente submerso em água. O fósforo branco é extremamente tóxico
e precisa ser manipulado com muito cuidado. O fósforo vermelho não é tóxico.
Ele não pode entrar em contato com substâncias oxidantes: Categoria I.
Compostos de fósforo devem ser oxidados sob um gás inerte em uma capela
eficiente com a tela frontal fechada. Para cada grama do composto de fósforo,
meça uma alíquota de 100 ml de solução a 5 % de hipoclorito de sódio (Cat. Nº
105614), contendo 5 ml de solução de hidróxido de sódio a 50 % (Cat. Nº
106462), e adicione cuidadosamente a solução da substância a ser inativada,
uma gota por vez, em banho de gelo. Adicione hidróxido de cálcio (Cat. Nº
102047) e filtre os fosfatos precipitados. Precipitado: Categoria I. Soluções
aquosas: Categoria D.
23 Álcalis e metais alcalinos terrosos devem ser transformados em solvente inerte
e neutralizados pela adição de 2- propanol (Cat. Nº 100995) por gotejamento
com mistura. Se a reação for mais violenta que o esperado, a conversão deve
ser alcançada com octanol ou 2-metil-2-butanol.Cuidado: Esta reação produz
hidrogênio, o que pode formar misturas explosivas; tome as precauções
15
necessárias. Quando a reação tiver cessado, adicione água por gotejamento;
neutralize; recipiente D. No caso de álcali ou borohidridos de alcalinos terrosos,
adicione metanol (Cat. Nº 106008) com agitação; no caso de álcalis ou amidas
alcalinos terrosos e hidridos, hidridos de organotina e organoalumínio, adicione
2-propanol (Cat Nº 100995) por gotejamento. As substâncias, que estão
geralmente na forma sólida, devem ser previamente suspensas em éter!
Quando a reação respectiva tiver cessado, hidrolise com água; então neutralize.
24 Recipiente D ou E.Hidrido de alumínio de lítio também precisa ser destruído por
mistura em éter. Sob um gás inerte e com mistura, adicione por gotejamento
uma mistura 1:4 de acetato de etil (Cat. Nº 822277) e o éter usado para
preparar a mistura. Sempre garanta a mistura completa (agitação)! Recipiente
A.
25 Resíduos contendo metais recuperáveis valiosos devem ser enviados para
reciclagem; recipiente H.
26 Soluções aquosas: Recipiente D.
27 Os agentes de limpeza de laboratório Extran® são biodegradáveis.Se durante
as operações de limpeza, materiais prejudiciais ao meio ambiente tiverem sido
coletados, o efluente deve ser coletado no recipiente D.
28 Resíduos de cromatografia: Substâncias agressivas, explosivas (por exemplo,
peróxidos) ou tóxicas em camadas ou absorventes cromatográficos precisam
ser eliminadas usando métodos confiáveis (lavagem, eluição) antes do
descarte. Os solventes usados para eluição, em muitos casos, podem ser
reutilizados. Grandes quantidades de absorventes (por exemplo, de colunas)
devem ser livres de solventes (filtração, secamento) e empacotado em saches
de plástico resistente a rasgos; recipiente I. Materiais do transportador TLC e as
colunas devem ser descartados juntos com os materiais descartados
correspondentes (alumínio, vidro, plástico); recipiente K.
16
3.1.
Recipientes adequados a coleta de resíduos
Para possibilitar que o resíduo do laboratório seja disposto adequadamente e
para minimizar o efeito sobre as rotinas do laboratório, os recipientes de coleta para
materiais descartados precisam ser:

Aptos para suportar os produtos químicos envolvidos

Inquebráveis

Resistentes a vazamentos de líquidos e gases
Pode ser recomendado os seguintes recipientes aprovados pelas Nações
Unidas, com base na experiência das rotinas de muitos laboratórios:9
3.1.1 Recipiente para descarte de líquido orgânico, contaminado e
aquoso, ácidos e bases:

Combi-container, 10 l with PE inliner, Ord. No. 9.43442.1013 ou PE container,
Ord. No. 9.54528.1010 Ref. MERCK
3.1.2. Recipiente para descarte de produtos químicos sólidos:

Tais descartes devem, quando possível, ser coletados em recipientes feitos
do mesmo material – (vidro, metal, plástico), que a embalagem original do
produto.
Os resíduos sólidos gerados são divididos em diferentes categorias e
apresentam diferentes graus de riscos. Serão relacionadas abaixo normas e
recomendações de caráter geral para os resíduos sólidos que não os químicos a fim
de atender a comunidade universitária, até que normas específicas para cada
categoria de resíduo sejam elaboradas, podendo em caso de dúvida ser consultada
a Comissão de Gerenciamento de Resíduo do Campus de Bauru que sugere:
17
3.1.3 Resíduos Biológicos
Os resíduos biológicos, que não apresentarem nenhuma contaminação com
produtos químicos, poderão ser recolhidos para incineração pela empresa
responsável no caso de Bauru, o serviço municipal de coleta de resíduos especiais,
EMDURB, devendo ser armazenado em saco plástico branco leitoso com o símbolo
específico desenhado em uma das laterais conforme estabelecido pela norma ABNT
NBR 9.190.
3.1.3 Rejeitos radioativos:
Serão seguidas as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN), CNEN-NE-6.05, para rejeitos radioativos. São imprescindíveis o uso de
EPIs, recipientes adequados para radioproteção e detergentes descontaminantes,
os recipientes podem ser caixas de acrílico com 1 cm de espessura de tamanho
padronizado
para
resíduos
contaminados
com
radionuclídeos
emissores
exclusivamente de partículas beta. Partículas gama ou RX característico também
podem ser armazenados em caixa de acrílico com 1 cm espessura e ser guardado
atrás de uma blindagem de chumbo com espessura adequada para resíduos
emissores dessas partículas. O acondicionamento dos resíduos deverá respeitar seu
estado físico, tipo de emissão, meia-vida de cada radionuclídeo e características
perigosas (químicas e biológicas). Este acondicionamento deve ser em local prédeterminado, segundo o tipo de rejeito. Os rejeitos radioativos com tempo de meiavida médio e longo devem ser enviados para armazenamento no IPEM/SP.
3.1.4 Resíduos do Serviço de Saúde (RSS):
São gerados nas unidades de atendimento médico e odontológico, na
UNAMOS no Campus de Bauru, são constituídos principalmente por curativos,
seringas, utensílios para exame descartáveis, restos de medicamentos etc. Tais
resíduos predominantemente de Classe I, de acordo com a NBR1000410 são
considerados perigosos e deverá ser acondicionados em embalagens identificadas
para resíduo INFECTANTE, saco plástico branco leitoso, e armazenados nos locais
de origem de forma separada. Os resíduos perfurocortantes deveram ser
18
descartados em recipientes indicados pela ABNT na norma NBR 13.853, o serviço
municipal de coleta de resíduos do serviço de saúde EMDURB, sendo levados por
veículos apropriados para o incinerador municipal.
3.1.5 Resíduos Comuns (inertes)
São divididos em duas categorias:
Resíduos Recicláveis Sólidos (RRS) para coleta seletiva, é importante que
todos os resíduos passíveis de reciclagem, tais como: papéis, garrafas plásticas,
metal e vidro sejam recolhidos em embalagem especifica identificada por cores e
encaminhados para reciclagem.
Resíduos Recicláveis Úmidos (RRU) deverem ser recolhidos em contaneirs e
encaminhados para compostagem, como exemplo restos de alimentos do
restaurante do campus.
Deve-se evitar a mistura de resíduos não contaminados ao lixo comum a fim
de evitar a inviabilidade do processo de reciclagem, bem como o aumento do
volume dos resíduos contaminados.
4 GUIA DE NEUTRALIZAÇÃO NO CASO DE ACIDENTES E DESTINÇÃO
DE ALGUNS RESÍDUOS PERIGOSOS
4.1. Procedimento gerais no caso de descarte e vazamento.
Os procedimentos iniciais de segurança devem ser seguidos no caso de
descarte e vazamento, o uso de EPIs como luvas adequadas, avental e óculos de
proteção, são obrigatórios, em caso de acidente ventile bem a área onde houve o
vazamento/derramamento antes de entrar no local, para que haja a dispersão dos
vapores formados. Certifique-se que não exista ponto de ignição ligado, ou qualquer
outra fonte de calor, e leia atenciosamente o rótulo das embalagens antes de
manusear qualquer produto.
19
No caso de reagentes no frasco original, como por exemplos: Reagentes com
prazo de validade vencido, reagentes com composição alterada devido ao
armazenamento inadequado ou por longo tempo, reagentes sem previsão de uso
pelo laboratório, etc. Deve-se seguir as recomendações abaixo:
Reagentes que não mais serão utilizados em seu laboratório e que se
encontrarem no frasco original devem ser encaminhados à LGRQ. Não retire o rótulo
original. Apenas coloque outro rótulo caso o rótulo original esteja ilegível. Neste
caso, rotule o frasco com o rótulo padronizado do LGRQ. Informe em cada frasco o
nome do laboratório que está descartando o reagente e a pessoa responsável por
aquele laboratório. Feche os frascos adequadamente com a tampa original. Coloque
os recipientes em caixas de papelão. Caso haja recipientes de vidro coloque
divisórias de papelão ou outro tipo de separação entre os frascos. Lacre a caixa de
papelão com fita adesiva assim que atingir a capacidade de armazenamento da
caixa. Rotule a caixa com o rótulo externo padronizado do LGRQ para caixas.
Quando houver uma quantidade razoável de caixas, solicite a coleta à equipe do
LGRQ
A seguir descreveremos os procedimentos referentes a descarte, vazamento
e derramamento de algumas substâncias comuns encontradas no campus de Bauru.
Acetona (propanona)
Use luvas de borracha nitrílica, avental e aparelho de respiração autônoma.
Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de sódio,
areia de gato de argila (bentonita de cálcio) e areia. Quando todo o líquido tiver sido
absorvido, transfira a mistura para dentro de um balde plástico ou outro recipiente de
boca larga e coloque na capela. Se o regulamento local permitir, deixe que os
vapores de acetona evaporem durante vários dias até que não haja nenhum cheiro
restante. A mistura derramada pode então ser descartada com o lixo normal.
Ácido oxálico
Use luvas de borracha nitrílica, avental, proteção ocular e protetor facial.
Cubra o vazamento com areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de
peso de 1:1:1. Deposite a mistura num balde plástico e, na capela, adicione
lentamente a mistura a um balde de água fria. Deixe em repouso por 24 horas. Teste
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o pH da solução e neutralize, se necessário, com carbonato de sódio. Escoe a
solução no ralo. Trate o resíduo sólido como resíduo comum.
Ácido fosfórico
Use protetor facial, óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica.
Cubra o vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato
de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Deposite o material em
um recipiente e transporte para a capela. Lentamente adicione a um balde de água
gelada. Teste o pH e neutralize se necessário com carbonato de sódio. Decante a
solução no ralo. Trate os sólidos como resíduo comum. Lave todo o local do
vazamento com água.
Ácido sulfúrico
Use proteção ocular, avental, luvas de borracha de nitrilo. Cubra o vazamento
com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e
areia, na proporção de peso de 1:1:1. Deposite num balde na capela. Lenta e
cuidadosamente adicione esta mistura a uma grande quantidade de água num
balde. Neutralize com carbonato de sódio, se preciso. Deixe em repouso até que os
sólidos assentem. Decante o líquido no ralo. O resíduo sólido pode ser descartado
como resíduo comum.
Descarte, use proteção ocular, avental, luvas de borracha de nitrilo. Trabalhe
na capela. Cuidadosa e lentamente adicione a uma grande quantidade de água
gelada. Lenta e cuidadosamente adicione carbonato de sódio até que a
neutralização esteja completa. Escoe pelo ralo.
Ácido clorídrico
Instrua as pessoas para que se mantenham a uma distância segura. Use
luvas de borracha nitrílica, avental, óculos de proteção e aparelho de respiração se
necessário. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de
carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e
areia. Quando o ácido clorídrico tiver sido absorvido, transfira a mistura para dentro
de um recipiente e transporte para a capela. Bem lentamente adicione a mistura a
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um balde de água fria. Neutralize se necessário com carbonato de cálcio. Decante a
solução no ralo. Trate o resíduo sólido como lixo normal.
Ácido nítrico
Use luvas de borracha nitrílica, avental, proteção ocular e protetor facial.
Dependendo do tamanho do vazamento, pode ser necessária a utilização de
aparelho de respiração autônomo. Cubra o vazamento com carbonato de sódio ou
carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de
peso de 1:1:1. Quando o ácido nítrico tiver sido absorvido, deposite a mistura num
balde plástico e, na capela, lentamente, adicione à mistura um balde de água fria.
Teste o pH da solução e neutralize, se necessário, com carbonato de sódio. Decante
a solução para o ralo. Trate o resíduo sólido como resíduo comum.
Azida sódica
Use óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica. Cubra o
vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila
(bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Usando um recipiente plástico,
despeje a mistura num balde de água na capela (aproximadamente 100ml/g).
Cuidadosamente adicione nitrato de amônio cérico 5,5% (pelo menos quatro vezes o
volume da solução de azida) e agite durante uma hora. Se a solução permanecer na
cor laranja de nitrato de amônio, um excesso está presente e a azida foi
completamente destruída. Decante a solução no ralo com pelo menos 50 vezes seu
volume de água. Manuseie o resíduo sólido como resíduo comum. A seguir, um
teste para verificar se a azida foi completamente destruída: uma gota da solução de
teste é colocada na depressão de uma placa de observação e tratada com 1 ou 2
gotas de ácido clorídrico diluído. Uma gota de solução de clorito de ferro é
adicionada e a placa de observação é levemente aquecida. A cor vermelha indica
ácido hidrazóico e decomposição incompleta. Cuidadosamente descontamine o local
do vazamento com uma solução de nitrato de amônio cérico 10%. Limpe com
esponja e água. Escoe pelo ralo.
Amônia (solução)
Use um aparelho de respiração autônoma, avental e luvas de borracha
nitrílica (e botas ou galochas se o vazamento/derramamento for grande). Cubra o
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líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de sódio ou
carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Coloque a mistura
dentro de um recipiente plástico e, na capela, adicione a um balde de água fria.
Neutralize a mistura com ácido clorídrico a 5%, deixe repousar durante a noite, e
então despeje o líquido no ralo. Descarte qualquer resíduo sólido com o lixo normal.
Lave a área do vazamento/derramamento com água em abundância.
Descarte de resíduos sólidos
Acil azidas
Azidos de metal podem ser oxidados com solução de nitrato de amônio cério.
Os azidos orgânicos são facilmente reduzidos usando-se latão e ácido clorídrico.
Veja casos específicos para detalhamento dos métodos.
Benzidina e sais
Use luvas de borracha nitrílica, avental, óculos de proteção e aparelho de
respiração autônoma. Em caso de contato com a pele e/ou roupas. Lave a pele com
detergente ou sabão imediatamente. Enxagüe com água em abundância. Roupas
contaminadas deverão ser removidas e lavadas com muito sabão ou incineradas.
Pode
ser
necessário
destruir
os
sapatos
por
incineração.
Pequenos
vazamentos/derramamentos. Use aparelho de respiração autônoma, óculos de
proteção, avental e luvas de borracha nitrílica. Remova os resíduos sólidos e embale
para incineração. Lave o local com um solução concentrada de sabão.
Benzopireno
Use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de proteção. Remova o
resíduo sólido e embale para incineração. Lave o local com solução concentrada de
sabão.
Descarte de resíduos sólidos
Grandes quantidades. Coloque em recipiente separado e rotulado. Dissolva a
benzopirena em um solvente inflamável e lance em fornalha com pós-combustor.
Pequenas quantidades. Use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de
proteção. Evite inspirar o pó. Trabalhe na capela. Para cada 5 mg de benzopirena
adicione 2 ml de acetona e dissolva completamente, certificando-se de que nenhum
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sólido fique aderido às paredes. Adicione 10 ml de solução recém-preparada de 0,3
M de permanganato de potássio (2,35 g de permanganato de potássio/50 ml de
ácido) em 3 M de ácido sulfúrico (8 ml de ácido concentrado lenta e cuidadosamente
adicionado a 42 ml de água fria). Misture e deixe reagir por no mínimo uma hora.
Durante esse período, uma solução adicional de permanganato de potássio pode ser
adicionada, se necessário, para manter a cor roxa. Depois de a cor ter sido mantida
por 30 minutos, faça a descolorização com metabissulfito de sódio. Neutralize a
mistura de reação adicionando cuidadosamente 5 M de solução de hidróxido de
sódio (20 g de pellets de hidróxido de sódio dissolvidos em 100 ml de água).
Qualquer sólido remanescente pode ser filtrado e descartado com o lixo normal. O
filtrado deve ser despejado pelo ralo.
Boroidrito de sódio
Use óculos de proteção, luvas de borracha nitrílica, avental e, se necessário,
equipamento de respiração autônomo. Enxugue com um esfregão cheio de água e
escoe, diluindo com pelo menos 50 vezes seu volume de água.
Descarte dos resíduos sólidos
Caixas. Coloque num recipiente rotulado separado para reciclagem ou
descarte. Pequenas quantidades. Use óculos de proteção, avental, luvas de
borracha nitrílica. Na capela, cuidadosamente adicione pequenas porções de
borohidrito de sódio a um a grande quantidade de água até que a concentração de
borohidrito seja menor de 3%. Sob uma atmosfera de nitrogênio, adicione ácido
acético diluído, mexendo ao mesmo tempo. Quando a neutralização estiver
completa, escoe com pelo menos 50 vezes seu volume de água.
Brometo de etídio11
Para cada 100 mL de Brometo de Etídio (de concentração até 0,5 µg/mL)
acrescentar 20 mL de ácido hipofosforoso 5% e 12 mL de nitrito de sódio 0,5 mol/L.
Agitar com bastão de vidro lentamente e manter em repouso por 24 horas.
Acertar o pH da solução entre 6-8 usando H2SO4 ou NaOH 1 mol/L.
Manter a solução em repouso por um período mínimo de 12 horas, descartar
em seguida na rede de esgoto.
O procedimento deve ser realizado em capela de exaustão
24
Grandes quantidades. Coloque o composto em um recipiente separado e
rotulado para eliminação por incineração. Dissolva ou misture o material com um
solvente combustível e queime em uma fornalha equipada com pós-combustor e
purificador de gases..
Cianeto (Sais)
Sais simples de Cianetos (por exemplo cianeto de Sódio NaCN) podem gerar
gás letal de cianeto de hidrogênio quando combinados com ácidos. Para pequenas
quantidades e/ou concentrações baixas, usar o método a seguir. Ele descreve uma
forma de oxidar os íons cianeto a cianato. A formação de um composto de
coordenação no passo 4 é necessário antes de descartar os resíduos na rede
sanitária. Para cada substância ou soluto, limite as descargas diárias a 100 gramas.
Dilua a solução com água para atingir uma concentração de até 2 % m/v de
cianeto. Prepare um banho
maria dentro de uma capela que funcione
adequadamente.
Para cada 50 ml de solução de cianeto adicione lentamente 5 ml de NaOH a
10% (2,5 M) e 70 ml de alvejante doméstico (pode não ser necessário adicionar o
NaOH). Misture muito bem.
Teste a solução para cianeto residual como segue: (a) coloque 1 ml da
mistura em um tubo de ensaio. Adicione 2 gotas de solução a 5 % de sulfato ferroso.
Lembre, o excesso de alvejante pode oxidar a solução.
Coloque o tubo em um banho maria e deixe ferver por 30 segundos. A seguir
resfrie até atingir a temperatura ambiente.
Adicione 2 gotas de solução de cloreto férrico a 1 %. Adicione HCl 6 M até a
solução se tornar ácida (use papel indicador de pH).
Se houver cianeto residual, forma-se um precipitado azul intenso de
ferrocianeto férrico de sódio (NaFe[Fe(CN)6]).
Se houver cianeto remanescente, adicione mais alvejante à reação de mistura
e repita o teste para cianeto residual.
Se não se formar precipitado, jogue a solução no ralo com 20 volumes de
água para cada volume da mistura. O alvejante (hipoclorito de Sódio)pode perder
seu Cloro se CO2 do ar entrar no recipiente durante a estocagem. Cheque a
capacidade oxidante com solução de KI (OCl - + 2I- + H2O -> I2 + Cl- + 2OH-). O
25
mesmo pode ser feito para checar a mistura de reação. Se houver excesso de OCl -,
então todo o CN- que estiver em solução (não ligado) terá sido oxidado.
Cianeto de potássio
Soluções de cianeto de potássio: Use aparelhos de respiração, proteção
ocular, avental e luvas de borracha butílica. Instrua outras pessoas a manterem
distância segura. Cubra o vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de
cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1.
Deposite o material em um recipiente e transporte para a capela. Lentamente, e
agitando, adicione a pasta a um balde contendo alvejante (aproximadamente 70 ml/g
de cianureto). Teste a solução para verificar a existência de cianureto usando o teste
do azul da Prússia. Para 1 ml da solução, adicione 2 gotas da solução recém
preparada de sulfato ferroso aquoso 5%. Ferva a mistura por pelo menos 60
segundos, resfrie a temperatura ambiente e adicione a solução de clorito férrico 1%.
Adicione ácido clorídrico (preparado cuidadosamente adicionando o volume de ácido
concentrado para um igual volume de água fria) até que a mistura fique ácida no
tornassol.Se ainda houver cianeto na solução, um precipitado azul escuro vai se
formar. (Concentrações de cianeto maiores de 1 ppm podem ser detectadas).Se o
teste for positivo, mais alvejante é adicionado à solução de cianeto e o teste
repetido. Quando o teste for negativo, a solução é escoada no ralo com pelo menos
50 vezes do seu volume de água. Lave toda a área do vazamento com água. O
descarte do resíduo sólido pode ser feito juntamente com o resíduo comum.
Cianeto de potássio sólido
Use luvas de borracha nitrílica, avental e proteção ocular. Deposite o material
em um recipiente e transporte para a capela. Adicione uma solução de hidróxido de
sódio 1% (aproximadamente 50 ml/g de cianureto). Enquanto estiver agitando,
adicione lentamente alvejante (aproximadamente 70 ml/g de cianeto). Siga o mesmo
procedimento utilizado para as soluções de cianureto de potássio. Lave toda a área
do vazamento com sabão e água.
Descarte de resíduos sólidos. Use luvas de borracha nitrílica, avental e
proteção ocular. Na capela, adicione a solução de hidróxido de sódio 1%
(aproximadamente 50 ml/g de cianeto). Enquanto estiver agitando, adicione
lentamente alvejante (aproximadamente 70 ml/g de cianeto). Siga o mesmo
procedimento utilizado para as soluções de cianeto de potássio.
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Cianeto de sódio
Use equipamento de respiração, proteção ocular, luva de borracha nitrílica e
avental. Instrua as pessoas a se manterem a uma distância segura. Soluções de
cianeto sólido. Cubra a solução de cianeto com carbonato de sódio, areia de gato de
argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Deposite essa mistura em
um recipiente na capela. Lentamente adicione essa pasta a um balde grande
contendo alvejante doméstico (aproximadamente 70ml/g de cianeto). Siga os
mesmos procedimentos do Descarte. Cianeto de sódio sólido. Varra o cianeto de
sódio num recipiente e leve à capela. Adicione a uma solução de hidróxido de sódio
1% (aproximadamente 50 ml/g de cianido). Lentamente adicione o cianeto a solução
de alvejante. Siga os procedimentos de descarte. Lave todo o local do vazamento
com água.
Descarte. Caixas. Coloque num recipiente separado rotulado para descarte.
Pequenas quantidades ou soluções. Use óculos de proteção, avental e luvas de
borracha nitrílica. Na capela, adicione o cianeto de sódio a uma solução de hidróxido
de sódio 1% (aproximadamente 50 ml/g de cianeto). O alvejante (cerca de 70 ml/g
de cianido) é lentamente adicionado a solução de cianeto básica, com agitação.
Quando a adição do alvejante estiver completa, a solução pode ser testada para
verificar a existência de cianeto, fazendo-se o teste do azul da Prússia: para 1ml da
solução a ser testada, adicione 2 gotas de uma solução de sulfato ferroso 5% recém
preparada. Esta mistura é fervida por pelo menos 60 segundos, resfriada a
temperatura ambiente, e então 2 gotas da solução de clorito férrico 1% são
adicionadas. A mistura resultante é ácida ao tornassol com 6M de ácido clorídrico
(preparado por ácido concentrado para um volume igual de água). Se o cianureto
estiver presente, um precipitado azul escuro vai se formar. (Concentrações de
cianeto maiores que 1 ppm podem ser detectadas). Se o teste for positivo, mais
alvejante é adicionado à solução de cianeto e repita o teste até que não haja a
formação do precipitado azul da Prússia. Escoe a solução num ralo.
Ciclo hexano
Remova todas as fontes de ignição. Instrua as pessoas para que
permaneçam a uma distância segura. Use luvas de borracha nitrílica, avental e
aparelho de respiração autônoma. Cubra o líquido derramado com uma mistura de
27
1:1:1 por peso de carbonato de sódio, areia de gato de argila (bentonita de cálcio) e
areia. Coloque em um recipiente apropriado e encaminhe para o LGRQ. A área do
vazamento/derramamento deve ser lavada com água em abundância.
Compostos de bário
O sulfato pode ser escovado e tratado como resíduo normal. Sais de bário
solúveis devem ser removidos e tratados como resíduos sólidos. Lave a área de
vazamento/derramamento com água em abundância.
Descarte de resíduos sólidos. Grandes quantidades. Coloque em um
recipiente rotulado separado para encaminhar para o LGRQ.Pequenas quantidades.
Use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de proteção. Evite inspirar o pó.
Dissolva o sal de bário no mínimo volume de água. Para cada grama de sal de bário,
adicione 15 ml de solução de sulfato de sódio a 10%. Deixe descansar por uma
semana. Faça um teste para verificar se a precipitação está completa adicionando
algumas gotas de solução de sulfato de sódio a 10%. Se necessário, adicione mais
solução de sulfato de sódio até não haver mais precipitação. Decante o líquido
sobrenadante ou filtre o sólido. Trate o sólido como lixo normal. Despeje o líquido
pelo ralo.
Clorofómio
Instrua as pessoas para que permaneçam a uma distância segura. Use
aparelho de respiração autônoma, óculos de proteção, avental e luvas de PVA ou
Viton®. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de
sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Transfira
para um recipiente apropriado e rotule para encaminhar ao LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos. Use luvas de PVA ou Viton®, avental e óculos
de proteção. Evite inspirar o pó. Recicle por destilação (na capela) ou coloque o
resíduo em recipiente para descarte com solvente halogenado para eliminação por
incineração. Encaminhe para o LGRQ.
Composto de arsênio
Use luvas de borracha nitrílica, óculos de proteção e avental. Evite inspirar o
pó. Com uma escova, transporte o líquido derramado para um recipiente e leve para
a capela. Siga os procedimentos para descarte de resíduos sólidos.
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Descarte de resíduos sólidos. Use luvas de borracha nitrílica, óculos de
proteção e avental. Evite inspirar o pó. Na capela, dissolva o composto arsênico em
água acidificada fervente (para 1 g de composto arsênico, use 100 ml de água
contendo 6 gotas de ácido clorídrico concentrado). Adicione uma solução de
tioacetamida (para cada 1 g de sal arsênico, use 0,2 g de tioacetamida em 20 ml de
água). Ferva a mistura por 20 minutos, então basifique 2 M de hidróxido de sódio
(preparado com 8 g de NaOH dissolvido em 100 ml de água). Filtre o precipitado,
seque e embale para eliminação devem contaminar o ar ou a água. Use óculos de
proteção, luvas de borracha nitrílica e avental. Trabalhe na capela. Dissolva os
resíduos de sais de mercúrio (10 g) da melhor forma possível em água (100 ml).
Ajuste a solução para pH 10 com solução de hidróxido de sódio a 10%. Adicione
solução de sulfito de sódio a 20%, mexendo sempre, até não ocorrer mais nenhuma
precipitação. Retire uma pequena amostra do líquido sobrenadante e adicione
solução de sulfito de sódio para verificar se a precipitação está completa. Deixe o
precipitado depositar, e então decante o líquido sobrenadante no ralo com no
mínimo 50 vezes seu volume de água. Embale o sulfito de mercúrio seco para
descarte em um aterro seguro encaminhe para o LGRQ.
Dicromato de potássio
Use óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica. Cubra o
vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila
(bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Deposite o material em um
recipiente com água, na capela. Cuidadosamente acidifique esta solução com 3M de
ácido sulfúrico (preparado cuidadosamente pela adição de 9 ml de ácido
concentrado para 46 ml de água fria) até que o pH 1 (no papel de pH). Agitando
lentamente, adicione tiossulfato de sódio sólido até que a solução torne-se turva e
azulada. Neutralize a solução usando carbonato de sódio. Após alguns minutos, vai
se formar um precipitado cinza-azulado. Deixe a mistura em repouso durante uma
semana ou filtre imediatamente pelo celite. Após o descanso, a maior parte do
sobrenadante pode ser decantada. O líquido restante pode ser evaporado ou o
sólido ser filtrado. O líquido em ambos os métodos pode ser escoado no ralo. O
resíduo sólido deve ser lavado com água quente para que o sulfato de sódio seja
removido, secado, embalado, rotulado e enviado a um aterro sanitário seguro. O
29
local do vazamento e as roupas contaminadas devem ser totalmente lavados com
sabão e água para remover o oxidante.
Descarte dos resíduos sólidos. Pequenas quantidades. Use proteção ocular,
avental e luvas de borracha nitrílica. Na capela, adicione dicromato de potássio
sólido em um recipiente com água (aproximadamente 100 ml/5 g). Acidifique com
3M de ácido sulfúrico (35-55 ml - pH 1 no papel de pH). Enquanto estiver agitando,
lentamente adicione tiossulfato de sódio sólido (aproximadamente 13,5g) até que a
solução torne-se turva e azulada. Neutralize a solução com carbonato de sódio.
Após alguns minutos um precipitado cinza azulado vai se formar. Deixe a mistura em
repouso durante 1 semana ou filtre imediatamente pelo celite. Após uma semana, a
maior parte do sobrenadante pode ser decantada. O líquido restante pode ser
evaporado ou o sólido filtrado. O líquido pode ser escoado no ralo. O resíduo sólido
deve ser lavado com água quente para remoção sulfato de sódio e então secado,
embalado, rotulado e enviado para o LGRQ.
Dicromato de sódio
Use proteção ocular, avental, luvas de borracha nitrílica. Cubra o vazamento
com carbonato de sódio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de
peso de 1:1:1. Deposite a mistura num recipiente com água na capela (cerca de 100
ml/5g de dicromato). Cuidadosamente acidifique a solução com 3 M de ácido
sulfúrico (preparado pela adição de 9 ml de ácido concentrado em 46 ml de água
fria) até obter pH 1 (no papel de pH). Lentamente e agitando, adicione tiossulfato de
sódio sólido até que a solução torne-se turva e azulada. Neutralize a solução com
carbonato de sódio. Após alguns minutos, forma-se um precipitado floculento azulacinzentado. Filtre imediatamente pelo celite ou deixe em repouso por uma semana,
quando a maior parte do sobrenadante pode ser decantado. O líquido restante pode
ser evaporado ou filtrado. O líquido pode ser escoado no ralo. O resíduo sólido deve
ser lavado com água quente para remover o sulfato de sódio. Deve também ser
secado, embalado, rotulado, e enviado a um aterro sanitário seguro. O local do
vazamento e a roupa contaminada devem ser lavados totalmente com água e sabão
para a remoção dos oxidantes.
Descarte. Pequenas quantidades. Use proteção ocular, avental, e luvas de
borracha nitrílica. Na capela, adicione dicromato sólido a um recipiente com água
(cerca de 100ml/5g). Acidifique com 3M de ácido sulfúrico (cerca de 40-60 ml).
30
Lentamente, e agitando, adicione tiossulfato sólido (cerca de 15 g) até que a solução
fique turva e azulada. Neutralize a solução com carbonato de sódio. Após alguns
minutos, forma-se um precipitado floculento azul-acinzentado. Filtre imediatamente
pelo celite ou deixe em repouso por uma semana, quando a maior parte do
sobrenadante pode ser decantada. O líquido restante pode ser evaporado ou
filtrado. O líquido pode ser escoado no ralo. O resíduo sólido deve ser lavado com
água quente para remover o sulfato de sódio. Deve também ser secado, embalado,
rotulado, e enviado para o LGRQ.
Éter dietílico
Remova todas as fontes de ignição. Instrua as pessoas para que
permaneçam a uma distância segura. Use aparelho de respiração autônoma, óculos
de proteção, avental e luvas de PVA ou de borracha revestida de prata. Cubra o
líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de sódio ou
carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Transfira para um
recipiente apropriado e rotulado para incineração. Ventile bem o local do
vazamento/derramamento para que haja evaporação do líquido remanescente e
dispersão do vapor.
Descarte de resíduos sólidos. Recipientes com éter dietil, que tenham sido
abertos e tenham mais de um ano de idade, podem conter quantidades perigosas de
peróxidos. Especialmente se tiverem tampa de rosca não devem ser abertos, mas
sim descartados pelas autoridades apropriadas. Se o recipiente puder ser aberto
com segurança, verifique os peróxidos da seguinte maneira: use luvas de PVA ou de
borracha revestida de prata, avental e óculos de proteção. Trabalhe na capela.
Dissolva 100 mg de iodeto de potássio em 1 ml de ácido acético glacial. Adicione a 1
ml de éter dietil. Uma cor amarelo-clara indica uma baixa concentração (0,0010,005%) e uma cor amarela-viva ou marrom indica uma alta concentração (>0,01% e
perigosa) de peróxido na amostra. Para remover os peróxidos, use luvas de PVA ou
de borracha revestida de prata, avental e óculos de proteção. Despeje o éter (100
ml) dentro de um funil separatório e agite com uma solução aquosa recémpreparada de metabissulfito de sódio (20 ml) por três minutos. Solte a pressão no
funil em intervalos de 10 segundos. Separe a camada aquosa e lave o éter com
água (3 x 10 ml).Faça um novo teste no éter para verificar se ainda existem
pequenas quantidades de peróxidos dialquilos que não são reduzidos pelo
31
tratamento com metabissulfito. Se não existirem mais peróxidos, o éter pode ser
seco para reutilização ou embalado para eliminação por incineração. Se ainda
existirem peróxidos, na capela, coloque o éter em um frasco de fundo redondo com
capacidade para 250 ml equipado com um condensador e adicione uma solução de
100 mg de iodeto de potássio em 5 ml de ácido acético glacial e uma gota de ácido
clorídrico concentrado. Reflua cuidadosamente em banho de vapor durante uma
hora. Embale o éter para eliminação por incineração. encaminhe para o LGRQ.
Formol ou Formaldeído ou Formalina 11
Para 15 mL de resíduo de formaldeído acrescentar 513 mL de água de
torneira.
Acertar o pH da solução para o intervalo para intervalo de 2,5-3,0.
Juntar 3 mL K3Fe(C2O4)3 . 3H2O 0,1 mol/L e 5 mL H2O2 9 mol/L. Misturar com
bastão de vidro.
Deixar sob irradiação solar (Este procedimento deve ser empregado
preferencialmente em dia de céu claro) por um período mínimo de 3 horas. Após 24
horas do término da irradiação, acertar o pH da solução para o intervalo 6-9 usando
H2SO4 ou NaOH 1 mol/L e descartar em seguida na rede de esgoto.
As etapas devem ser realizadas em capela de exaustão.
A diluição pode ser feita empregando água de chuva ou a própria solução de
resíduo depois de tratada.
Fosfina
A fosfina pode ser oxidada para ácido fosfórico pela circulação com nitrogênio
numa solução de 1M de sulfato de cobre (preparada pela dissolução de 127.7g de
CuSo4 ou 199.7g de CuSO4 . 5H20 em 800ml de água). Use luvas de borracha
butílica, avental e proteção ocular. Trabalhe na capela. Para evitar reação violenta
com o ar, a oxidação deve ser conduzida, com nitrogênio, mais convenientemente
num balão de três gargalos de fundo arredondado equipado com um agitador
mecânico, ligação de nitrogênio e tubulação de gás. Deixe a mistura em repouso
durante alguns dias. O precipitado é separado e enquanto ainda está úmido,
transferido para um béquer contendo alvejante (aproximadamente 5% de hipoclorito
de sódio) e agitado durante uma hora para assegurar a oxidação do fosfeto de cobre
em fosfato. A solução do sal de cobre pode ser drenada no ralo.
32
Hexano
Remova todas as fontes de ignição. Evacue a área. Use aparelho de
respiração autônoma, luvas de borracha nitrílica e avental. Cubra o líquido
derramado com uma solução 1:1:1 por peso de carbonato de sódio, areia de gato de
argila (bentonita) e areia. Quando todo o líquido tiver sido absorvido, transfira para
dentro de um balde ou outro recipiente de boca larga e coloque na capela. Se o
regulamento local permitir, deixe repousar na capela por vários dias até que todo o
hexano tenha evaporado. Descarte o resíduo sólido com o lixo normal. Senão,
embale e rotule o resíduo sólido para encaminhar ao LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos. Grandes quantidades. Destile para reutilização
ou rotule para eliminação por incineração pequenas quantidades. Se o regulamento
local permitir, coloque em um prato ou béquer evaporador na capela e deixe que
evapore. Assegure-se de que não há nenhuma chama ou outra fonte de ignição
presente. Senão, embale e rotule para encaminhar ao LGRQ.
Soluções de Hidróxido de potássio
Use proteção ocular, avental e luvas de borracha nitrílica. Remova o material
com uma pá e coloque num balde. Adicione gradativamente e agitando uma grande
quantidade de água gelada. Neutralize com ácido clorídrico 5% e escoe pelo ralo. O
local do vazamento deve ser lavado totalmente com água.
Descarte dos resíduos sólidos. Use proteção ocular, avental e luvas de
borracha nitrílica. Adicione lentamente com um agitador mecânico a um grande
volume de água gelada. Neutralize com ácido clorídrico 5% e escoe pelo dreno.
Soluções de Hidróxido de sódio
Use proteção ocular, avental, e luvas de borracha nitrílica. Deposite num
balde e adicione, gradativamente e agitando, uma grande quantidade de água
gelada. Neutralize com ácido clorídrico 5% e escoe pelo ralo. Lave totalmente o local
com água.
Descarte dos resíduos sólidos. Use proteção ocular, avental, e luvas de
borracha nitrílica. Adicione lentamente, agitando, em uma grande quantidade de
água. Neutralize com ácido clorídrico 5% e escoe pelo ralo.
33
Iodo
Use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de proteção. Se o
vazamento/derramamento for grande e dentro de uma área confinada, um aparelho
de respiração deve ser usado. Grandes quantidades são melhor descartadas
varrendo-se o líquido misturado com areia e enterrando-se os resíduos em terreno
baldio.Pequenas quantidades podem ser descartadas dissolvendo-se em tiossulfato
de sódio ou metabissulfito de sódio e lavando-se a solução no ralo. Manchas de
iodeto no chão podem ser removidas com o uso de um pano embebido em uma
solução de tiossulfato ou metabissulfito.
Descarte de resíduos sólidos. Grandes quantidades. Coloque em um
recipiente separado e rotulado para reciclagem ou reutilização. Pequenas
quantidades. Use luvas de borracha nitrílica, óculos de proteção e avental. Na
capela, cautelosamente adicione iodeto (5 g) a uma solução de tiossulfato de sódio
(300 ml a 4%) contendo carbonato de sódio (0,1 g). Mexa até todo o iodeto estar
dissolvido (a solução é incolor), e então neutralize com carbonato de sódio. Quando
a redução estiver completa, adicione carbonato de sódio ou ácido clorídrico diluído
para neutralizar a solução. Lave no ralo.
Metanol (álcool metílico)
Desligue todas as possíveis fontes de ignição. Instrua outras pessoas a
manterem uma distância segura. Se necessário, use aparelhos de respiração,
proteção ocular, avental e luvas de borracha butílica. Cubra o vazamento com
carbonato de sódio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso
de 1:1:1. Deposite o material em um recipiente. Se a regulação local permitir,
adicione o sólido a um balde de água. Deixe em repouso até que os sólidos
assentem, despeje o líquido no ralo e trate o sólido como resíduo normal. Do
contrário, embale o sólido e rotule-o para encaminhar ao LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos. Coloque o metanol em um recipiente com
etiqueta de solvente não-halogenado para encaminhar ao LGRQ.
Mercúrio
Devido à alta toxicidade do vapor de mercúrio, é importante limpar o mercúrio
da melhor forma possível, especialmente em áreas confinadas. Use luvas de
borracha nitrílica, avental e óculos de proteção. Não use aspirador de pó; recolha
34
com cuidado as gotas maiores e cubra o local com solução de polissulfeto de sódio,
enxofre em pó ou zinco em pó, para amalgamar as gotas microscópicas; e recolher
o resíduo e colocá-lo em recipiente seguro para descarte.
Junte as gotas de mercúrio coletadas em uma garrafa de polietileno de alta
densidade, com paredes espessas e bem vedadas e encaminhe ao LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos. Cuidado: A toxicidade do mercúrio é tal que o
elemento e seus componentes não devem contaminar o ar ou a água. Use luvas de
borracha nitrílica, aparelho de respiração autônoma e avental. Junte todo o mercúrio
contaminado em uma embalagem bem vedada e encaminhe para o LGRQ.
Naftol
Use luvas de borracha nitrílica, óculos de proteção e avental. Despeje o
líquido num béquer e leve à capela. Estime o peso do naftol vazado e, para cada
grama, adicione 100 ml de 3 Mol/L de ácido sulfúrico (17 ml de ácido sulfúrico
adicionados para 83 ml de água) e 6g de permanganato de potássio. Agite a mistura
durante 48 horas. Adicione bissulfeto de sódio sólido até que a solução torne-se
incolor. Neutralize com hidróxido de sódio aquoso 5% e despeje no ralo. Descarte
pequenas quantidades do precipitado marrom (dióxido de manganês) com o lixo
comum.
Descarte de resíduos sólidos. Caixas. Rotule para reciclagem ou para
incineração. Pequenas quantidades. Siga o procedimento para o descarte de
líquidos.
Pentóxido de fósforo
Use luvas de borracha nitrílica, avental, proteção ocular e proteção facial e, se
necessário, aparelho de respiração autônomo. Cubra o vazamento com carbonato
de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na
proporção de peso de 1:1:1. Deposite a mistura num balde plástico e na capela,
lentamente adicione a mistura um balde de água fria. Deixe em repouso por 24
horas. Teste o pH da solução e neutralize, se necessário, com carbonato de sódio.
Decante a solução no ralo. Trate o resíduo sólido como resíduo comum.
Descarte de resíduos sólidos. Caixas. Coloque num recipiente rotulado
separado para reciclagem ou descarte. Pequenas quantidades. Use luvas de
borracha nitrílica, avental e proteção ocular. Na capela, coloque o pentóxido de
35
fósforo numa cápsula de evaporação e cubra com carbonato de sódio ou carbonato
de cálcio saturado. Muito lentamente, adicione a mistura num balde de água fria.
Deixe em repouso durante 24 horas. Teste o pH da solução e neutralize com
carbonato de sódio ou com uma solução de hidróxido de sódio 5%, se necessário.
Escoe a solução no ralo.
Permanganato de potássio
Use óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica. Cubra o
vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila
(bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Adicione um béquer de água
(aproximadamente 20 ml/g de permanganato). Na capela, adicione uma gota de
ácido sulfúrico concentrado para cada 10 ml de solução. Lentamente, e com
agitação, adicione bissulfato de sódio 10% até que a cor do permanganato fique
mais clara e a cor inicial marrom do precipitado de dióxido de manganês dissolva
(aproximadamente
13
ml
de
solução
de
bissulfato/10ml
da
solução
de
permanganato). Neutralize com carbonato de sódio. Deixe em repouso até assentar.
Decante o líquido no ralo com pelo menos 50 vezes seu volume de água. O resíduo
sólido pode ser jogado fora como resíduo comum.
Descarte dos resíduos sólidos. Use óculos de proteção, avental, luvas de
borracha nitrílica. Trabalhe na capela. Prepare uma solução aquosa saturada da
sobra do permanganato de potássio (aproximadamente 5g de sal dissolvem-se em
100ml de água a 20ºC). Para cada 10 ml da solução, adicione uma gota de ácido
sulfúrico concentrado. Na capela, lentamente, e agitando, adicione solução de
bissulfato de sódio 10% até que a cor do permanganato fique mais clara e o
precipitado marrom inicial do dióxido de manganês dissolva-se. Aproximadamente
13 ml da solução da solução de bissulfato são necessários para cada 10 ml da
solução de permanganato. Neutralize com carbonato de sódio, se preciso. Escoe a
solução resultante incolor no ralo com pelo menos 50 vezes seu volume de água.
Peróxido de hidrogênio
Use proteção facial e óculos, avental e luvas de borracha butílica. Cubra o
líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de sódio ou
carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Usando uma colher
36
grande de plástico, transfira a mistura para um recipiente. Transporte para a capela.
Lentamente adicione a um balde de água fria. Gradualmente adicione a um excesso
de solução aquosa de metabissulfito de sódio. A parte que decantou deve ser
retirada do ralo com uma colher grande de plástico. Trate os resíduos sólidos como
lixo normal.
Descarte de resíduos sólidos. Use luvas de borracha butílica, óculos de
proteção e avental. Uma proteção corporal deve ser providenciada. Na capela,
prepare uma solução diluída (5%) de peróxido através da adição cuidadosa a um
grande volume de água. Gradualmente, mexendo, adicione a um excesso aquoso de
50% de metabissulfito de sódio em um frasco de fundo redondo equipado com um
termômetro. Um aumento na temperatura indica que a reação está acontecendo.
Acidifique a reação caso ela não aconteça espontaneamente. Neutralize a mistura
de reação e lave no ralo.
Sais de chumbo
Soluções aquosas: use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de
proteção. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 de carbonato de sódio,
areia de gato de argila (bentonita) e areia. Remova a mistura para dentro de um
balde e adicione água para dissolver o carbonato de sódio. Deixe repousar até que
os sólidos se depositem. Decante o líquido para outro recipiente e descarte os
resíduos sólidos como lixo normal. Adicione uma solução de metassilicato de sódio
ao líquido seguindo o procedimento descrito em descarte de resíduos sólidos para
soluções diluídas. Grandes quantidades. Coloque em um recipiente separado e
rotulado para reciclagem ou descarte de sais insolúveis. ENCAMINHE PARA O
LGRQ.
Solução de hipoclorito de sódio (contendo mais de 5% de cloro ativo)
Descarte de vazamento/derramamento. Use proteção ocular, avental, e luvas
de borracha nitrílica. Passe um esfregão com bastante água e escoe pelo ralo com
pelo 50 vezes seu volume de água.
Descarte. Caixas. Coloque num recipiente separado rotulado para reciclagem
ou descarte. Pequenas quantidades. Use proteção ocular, avental, e luvas de
borracha nitrílica. Na capela, adicione em um balde de água. Escoe pelo ralo.
37
Tetracloreto de carbono
Instrua as pessoas para que permaneçam a uma distância segura. Use
aparelho de respiração autônoma, óculos de proteção, avental e luvas de PVA ou
Viton®. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de
sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Transfira
para um recipiente apropriado e rotule para encaminhamento ao LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos Use luvas de PVA ou Viton®, avental e óculos
de proteção. Evite inspirar o pó. Recicle por distilação (na capela) ou coloque o
resíduo em recipiente e encaminhe para o LGRQ.
Tetróxido de Ósmio
Use protetor facial e óculos de proteção, avental e luvas de borracha nitrílica.
Siga os procedimentos para o descarte de resíduos sólidos.
Descarte de resíduos sólidos. Caixas. Coloque num recipiente rotulado
separado para reciclagem ou para o descarte. Mistura das reações. O tetróxido de
ósmio pode ser reduzido para dióxido pela reação com a olefina. Forma-se o osmato
de éster. Forma-se bolhas de sulfito de hidrogênio na solução. O precipitado preto
do dióxido de ósmio é removido pela filtragem. Embale o OsO2 para o descarte ou
para reciclagem, encaminhe para o LGRQ.
Tolueno
Desligue todas as possíveis fontes de ignição. Use proteção ocular, avental e
luvas Viton. Cubra o vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio,
areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Leve à
capela para evaporação. Ventile bem o local do vazamento para evaporar o líquido
restante e dispersar os gases.
Descarte. Coloque num recipiente de descarte com solvente não-halogenado
para incineração, reciclagem ou incineração. A incineração será mais fácil pela
mistura de um solvente mais inflamável. Encaminhe para o LGRQ.
Xileno
Desligue todas as possíveis fontes de ignição. Use proteção facial, óculos de
proteção, avental e luvas de borracha nitrílica. Cubra o vazamento com carbonato de
38
sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na
proporção de peso de 1:1:1. Coloque num balde e leve até a capela para
evaporação atmosférica. Ventile bem o local do vazamento para evaporar o líquido
restante e dispersar os gases.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um dos maiores desafios enfrentados pela Unesp e também em todas as
instituições
de
ensino,
são
os
procedimentos
corretos
para
garantir
o
desenvolvimento social e econômico sustentável, quando se aborda os assuntos
relacionados com a gestão de resíduos químicos e o meio ambiente.
Neste sentido o correto gerenciamento, tratamento e descarte de resíduos
químicos perigosos tornam-se uma importante diretriz no que se refere à
responsabilidade ambiental de uma instituição como a nossa, e a proposta de
criação desse manual de procedimentos e gerenciamento de resíduos, inicialmente,
é com o compromisso de conscientizar a comunidade interna, e traçar parâmetros
para e definições de rotinas seguras pensando em minimizar os efeitos de um
acidente com produtos químicos e perigosos, nesse sentido propomos a realização
de treinamentos de segurança química.
A grande extensão do campus e a variedade de laboratórios encontrados
dentro das três unidades requerem que outras ações tais como este manual sejam
elaboradas no sentido de se especificar cada área, abrangendo desta forma um
maior número de colaboradores.
A proposta deste trabalho foi elaborar um manual simples, de fácil acesso e
compreensão, de visão ampla abrangendo um maior número possibilidades dentro
de um contexto universal. As instruções normativas apresentadas poderão ser
usadas como padrão em toda a universidade.
39
BIBLIOGRAFIA
1
JARDIM, Wilson de Figueiredo. Gerenciamento de resíduos químicos em
laboratórios de ensino e pesquisa. Química Nova, São Paulo, v. 21, n. 5, Outubro,
1998
2
Gerbase, A. E.; Coelho, F. S.; Machado, P. F. L.; Ferreira, V. F.; Química.
Nova 2005, 28, 3
3
Fonseca, J. C. L.; Manual para gerenciamento de resíduos perigosos- São
Paulo : Cultura Acadêmica, 2009.
4
Resolução do CONAMA nº 283/01 estabelece a atualização do CONAMA
05/93 - Que dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos
serviços de saúde, seguindo os seguintes princípios: Prevenção, precaução e do
poluidor pagador. Disponível em < http://www.cenedcursos.com.br/residuos-desaude.html> acesso em: 29 de setembro de 2010.
5
Resolução do CONAMA nº 358/05 - estabelece a atualização da Resolução
do CONAMA 283/01 - Que dispõe sobre o tratamento e disposição final dos resíduos
dos serviços de saúde. Disponível em < http://www.cenedcursos.com.br/residuos-desaude.html> acesso em: 29 de setembro de 2010.
6
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. 2005.
Resolução Conama no. 358. Disponível em:< www.mma.conama.gov.br/conama >
Acesso em: 17 de setembro de 2010.
7
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde / Ministério da
Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde,
2006.182 p.
8
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14725:
Produtos químicos – Informação sobre segurança e meio ambiente, Rio de Janeiro,
2010.
MERCK S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS. Procedimentos e embalagens
disponível em <http://www.merck-chemical.com> acesso em: 02 de novembro de
2010.
10
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004:
9
Classificação de resíduos sólidos, Rio de Janeiro, 2004.
40
11
FONSECA, J. C. L.; RODRIGUES, G. O. B.; NOGUEIRA, R. F. P.;
SANTIAGO-SILVA, M. R. R. M. Estudos sobre o tratamento e a eliminação de
resíduos químicos originados em laboratórios biológicos – Brometo de Etídio. In: I
Fórum das universidades públicas paulistas: ciência e tecnologia em resíduos, 2003,
São Pedro (SP).
41
ANEXO I
Modelos de rótulos do para frascos e caixas
42
Volume peso Total: (ml, L, g ou Kg)
---------------------------------------------Quantidade
Composição do Resíduo
( ml, L, g ou Kg)
% aproximada
1
2
3
4
Observações:
Símbolo de Risco
Data:
Responsável:
Sala:
00
Laboratório:
Código R:
Código S:
Telefone:
43
44
ANEXO II
Tabela de incompatibilidades das principais substâncias
45
46
TABELA 2: TABELA DE INCOMPATIBILIDADE DAS PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS
Substância
Acetileno
Ácido acético
Acetona
Incompatível com
Cloro, Bromo, Flúor , Cobre, Prata, Mercúrio
Ácido crômico , Ácido perclórico , peróxidos,
permanganatos , Ácido nítrico, etilenoglicol
Misturas de Ácidos sulfúrico e nítrico
concentrados, Peróxido de hidrogênio.
Ácido acético, naftaleno, cânfora, glicerol,
Ácido crômico
turpentine,
álcool,
outros
líquidos
inflamáveis
Ácido hidrociânico
Ácido fluorídrico anidro, fluoreto
Ácido nítrico, álcalis
Amônia (aquosa ou anidra)
de hidrogênio
Ácido cianídrico, anilinas, Óxidos de cromo
Àcido nítrico concentrado
VI, Sulfeto de hidrogênio, líquidos e gases
combustíveis, ácido acético, ácido crômico.
Ácido oxálico
Ácido perclórico
Ácido sulfúrico
Alquil alumínio
Amônia anidra
Anidrido acético
Anilina
Azida sódica
Prata e Mercúrio
Anidrido acético, álcoois, Bismuto e suas
ligas, papel, madeira
Cloratos,
percloratos,
permanganatos
e
água
Água
Mercúrio, Cloro, Hipoclorito de cálcio, Iodo,
Bromo, Ácido fluorídrico
Compostos contendo hidroxil tais como
etilenoglicol, Ácido perclórico
Ácido nítrico, Peróxido de hidrogênio
Chumbo, Cobre e outros metais
Benzeno, Hidróxido de amônio, benzina de
Bromo e Cloro
petróleo,
Hidrogênio,
acetileno,
propano, butadienos, pós-metálicos.
etano,
47
Carvão ativo
Dicromatos, permanganatos, Ácido nítrico,
Ácido sulfúrico, Hipoclorito de sódio
Amônia,
outros
Cloro
acetileno,
gases
de
butadieno,
petróleo,
butano,
Hidrogênio,
Carbeto de sódio, turpentine, benzeno,
metais finamente divididos, benzinas e
outras frações do petróleo.
Cianetos
Cloratos, percloratos, clorato de
potássio
Cobre metálico
Dióxido de cloro
Flúor
Fósforo
Halogênios (Flúor, Cloro, Bromo
Ácidos e álcalis
Sais de amônio, ácidos, metais em pó,
matérias
orgânicas
particuladas,
substâncias combustíveis
Acetileno, Peróxido de hidrogênio, azidas
Amônia,
metano,
Fósforo,
Sulfeto
de
hidrogênio
Isolado de tudo
Enxofre, compostos oxigenados, cloratos,
percloratos, nitratos, permanganatos
Amoníaco, acetileno e hidrocarbonetos
e Iodo)
Hidrazida
Hidrocarbonetos (butano,
propano, tolueno)
Iodo
Peróxido de hidrogênio, ácido nítrico e
outros oxidantes
Ácido
crômico,
flúor,
cloro,
bromo,
peróxidos
Acetileno, Hidróxido de amônio, Hidrogênio
Ácido nítrico, Nitrato de amônio, Óxido de
Líquidos inflamáveis
cromo VI, peróxidos, Flúor, Cloro, Bromo,
Hidrogênio ,
Mercúrio
Metais alcalinos
Acetileno, Ácido fulmínico, amônia.
Dióxido
de
carbono,
Tetracloreto
carbono, outros hidrocarbonetos clorados
de
48
Ácidos, pós-metálicos, líquidos inflamáveis,
Nitrato de amônio
cloretos, Enxofre, compostos orgânicos em
pó.
Nitrato de sódio
Nitrato de amônio e outros sais de amônio
Óxido de cálcio
Água
Óxido de cromo VI
Oxigênio
Perclorato de potássio
Permanganato de potássio
Peróxido de hidrogênio
Ácido
glicerina,
benzina
de
petróleo, líquidos inflamáveis, naftaleno,
Óleos, graxas, Hidrogênio, líquidos, sólidos
e gases inflamáveis
Ácidos
Glicerina, etilenoglicol, Ácido sulfúrico
Cobre, Cromo, Ferro, álcoois, acetonas,
substâncias combustíveis
Ácido
Peróxido de sódio
acético,
acético,
Anidrido
acético,
benzaldeído, etanol, metanol, etilenoglicol,
Acetatos de metila e etila, furfural
Prata e sais de Prata
Sódio
Sulfeto de hidrogênio
Acetileno, Ácido tartárico, Ácido oxálico,
compostos de amônio.
Dióxido
de
carbono,
Tetracloreto
carbono, outros hidrocarbonetos clorados
Ácido nítrico fumegante, gases oxidantes
de
49
ANEXO III
Tabelas de códigos R e S e suas combinações
50
TABELA 3: TABELA DE CÓDIGO R - INFORMAÇÕES DE RISCO
R
1
R
2
3
4
5
Risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição.
R Risco extremo de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de
ignição.
Formas muito sensíveis de compostos metálicos explosivos.
R
Aquecimento pode causar explosão.
R
6
R
7
R
8
R
9
R
10
R
11
R
12
R
14
R
15
R
16
R
17
R
18
R
19
R
20
R
21
R
22
R
23
R
24
Explosivo quando seco.
Explosivo com ou sem contato com o ar.
Pode causar incêndios.
Em contato com material combustível pode causar incêndio.
Explosivo quando misturado com material combustível.
Inflamável.
Altamente inflamável.
Extremamente inflamável.
Reage violentamente com água.
Em contato com a água libera gases tóxicos e extremamente inflamáveis.
Explosivo quando misturado a substâncias oxidantes.
Espontaneamente inflamável no ar.
Durante o uso, pode formar mistura de vapor-ar explosiva / inflamável.
Pode formar peróxidos explosivos.
Prejudicial por inalação.
Prejudicial em contato com a pele.
Prejudicial se ingerido.
Tóxico se inalado.
Tóxico em contato com a pele.
51
R
25
R
26
R
27
R
28
R
29
R
30
R
31
R
32
R
33
R
34
R
35
R
36
R
37
R
38
R
39
R
40
R
41
R
42
R
43
R
44
R
45
R
46
R
48
Tóxico se ingerido.
Muito tóxico se inalado.
Muito tóxico em contato com a pele.
Muito tóxico se ingerido.
Contato com a água libera gás tóxico.
Pode tornar-se altamente inflamável durante o uso.
Em contato com ácidos libera gases tóxicos.
Contato com ácido libera gases muito tóxicos.
Perigo de efeitos cumulativos.
Causa queimaduras.
Causa queimaduras severas.
Irritante para os olhos.
Causa irritação ao sistema respiratório.
Causa irritação à pele.
Risco de danos muitos sérios e irreversíveis.
Evidências limitadas de efeitos carcinogênicos.
Risco de dano sério aos olhos.
Por causar sensibilização ao ser inalado.
Por causar sensibilização em contato com a pele.
Risco de explosão se aquecido em ambiente fechado.
Pode causar câncer.
Pode causar danos à herança genética.
Risco de sérios danos à saúde em caso de exposição prolongada.
52
R
49
R
50
R
51
R
52
R
53
R
54
R
55
R
56
R
57
R
58
R
59
R
60
R
61
R
62
R
63
R
64
R
65
R
66
R
67
R
68
Pode causar câncer pela inalação.
Muito tóxico a organismos aquáticos.
Tóxico a organismos aquáticos.
Prejudicial a organismos aquáticos.
Pode causar efeitos adversos a longo prazo a ambientes aquáticos.
Tóxico à flora.
Tóxico à fauna.
Tóxico a organismos do solo.
Tóxico para abelhas.
Pode causar efeitos adversos a longo prazo ao meio-ambiente.
Perigoso para a camada de ozônio.
Pode prejudicar a fertilidade.
Pode causar danos ao feto.
Possível risco de prejuízo da fertilidade.
Possível risco de danos ao feto.
Pode causar danos a lactentes.
Nocivo: Pode causar danos ao pulmão se engolido.
Exposições repetidas podem causar ressecamento da pele ou rachaduras
Os vapores podem causar sonolência e tontura.
Possível risco de efeitos irreversíveis.
53
TABELA 4: TABELA DE COMBINAÇÃO DOS CÓDIGOS R - INFORMAÇÕES DE RISCO
Reage violentamente com a água, liberando gases
extremamente inflamáveis.
R 15/29
O contato com água libera gás tóxico extremamente inflamável.
R 20/21
Prejudicial ao ser inalado ou em contato com a pele.
R 20/22
Prejudicial se inalado ou ingerido.
R 20/21/22
Prejudicial ao ser inalado, ingerido ou em contato com a pele.
R 21/22
Prejudicial em contato com a pele ou se ingerido.
R 23/24
Tóxico ao ser inalado ou em contato com a pele.
R 23/25
Tóxico se inalado ou ingerido.
R 23/24/25
Tóxico ao ser inalado, ingerido ou em contato com a pele.
R 24/25
Tóxico em contato com a pele ou se ingerido.
R 26/27
Muito tóxico ao ser inalado ou em contato com a pele.
R 26/28
Muito tóxico se inalado ou ingerido.
R 26/27/28
Muito tóxico ao ser inalado, ingerido ou em contato com a pele.
R 27/28
Muito tóxico em contato com a pele ou se ingerido.
R 36/37
Causa irritação nos olhos e sistema respiratório.
R 36/38
Causa irritação aos olhos e à pele.
R 36/37/38
Causa irritação nos olhos, sistema respiratório e pele.
R 37/38
Causa irritação ao sistema respiratório e à pele.
R 39/23
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se inalado.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se em
R 39/24
contato com a pele.
R 39/25
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se ingerido.
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se inalado,
R 39/23/24
ou em contato com a pele.
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se inalado,
R 39/23/25
ingerido ou em contato com a pele.
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se ingerido
R 39/24/25
ou em contato com a pele.
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se inalado,
R 39/23/24/25
ingerido ou em contato com a pele.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se
R 39/26
inalado.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se em
R 39/27
contato com a pele.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se
R 39/28
ingerido.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se
R 39/26/27
inalado ou em contato com a pele.
R 14/15
54
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis por
inalação e se ingerido.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis em
R 39/27/28
contato com a pele e se ingerido.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis por
R 39/26/27/28
inalação ou se ingerido.
Por causar sensibilização ao ser inalado ou em contato com a
R 42/43
pele.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/20
prolongada por meio de inalação.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/21
prolongada por meio de contato com a pele.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/22
prolongada por meio de ingestão.
Prejudicial: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/20/21
prolongada por meio de inalação e contato com a pele.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/20/22
prolongada por meio de inalação ou ingestão.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/21/22
prolongada por meio de contato com a pele ou ingestão.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/20/21/22
prolongada por meio de inalação, contato com a pele ou ingestão.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/23
prolongada por meio de inalação.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/24
prolongada por meio de contato com a pele.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/25
prolongada por meio de ingestão.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/23/24
prolongada por meio de inalação e contato com a pele.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/23/25
prolongada por meio de inalação ou ingestão.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/24/25
prolongada por meio de contato com a pele ou ingestão.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/23/24/25
prolongada por meio de inalação, contato com a pele ou ingestão.
Muito tóxico a organismos aquáticos, pode causar efeitos
R 50/53
adversos a longo prazo a ambientes aquáticos.
Tóxico a organismos aquáticos, pode causar efeitos adversos a
R 51/53
longo prazo a ambientes aquáticos.
Prejudicial a organismos aquáticos, pode causar efeitos
R 52/53
adversos a longo prazo a ambientes aquáticos.
R 68/20
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se inalado.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se inalado e em
R 68/20/21
contato com a pele.
R 39/26/28
55
R 68/20/21/22
R 68/20/22
R 68/21
R 68/21/22
R 68/22
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se inalado, em
contato com a pele ou ingerido.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se inalado ou
ingerido.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se em contato
com a pele.Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se em
contato com a pele.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se em contato
com a pele ou ingerido.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se ingerido.
56
57
TABELA 5: TABELA DE CÓDIGO S - INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
S1
S2
S3
S4
S5
S 5.1
S 5.2
S 5.3
S6
S 6.1
S 6.2
S7
S8
S9
S 12
S 13
S 14
S 14.1
S 14.2
S 14.3
S 14.4
S 14.5
S 14.6
S 14.7
S 14.8
S 14.9
S 14.10
S 14.11
S 15
S 16
S 17
S 18
S 20
S 21
S 22
S 23
S 23.1
S 23.2
S 23.3
Mantenha trancado.
Mantenha fora do alcance das crianças.
Mantenha em local fresco.
Mantenha longe de áreas residenciais.
Mantenha conteúdo sob... (líquido apropriado a ser especificado pelo
fabricante).
Mantenha conteúdo sob água.
Mantenha conteúdo sob petróleo.
Mantenha conteúdo sob óleo de parafina.
Mantenha sob (gás inerte a ser especificado pelo fabricante).
Mantenha sob nitrogênio.
Mantenha sob argônio.
Mantenha o recipiente muito bem fechado.
Mantenha o recipiente seco.
Mantenha o recipiente em local bem-ventilado.
Não mantenha o recipiente vedado.
Mantenha longe de alimentos, bebidas, comedouros e bebedouros de
animais.
Mantenha longe de... (materiais incompatíveis a serem indicados pelo
fabricante).
Mantenha longe de agentes redutores, compostos de metais pesados,
ácidos e álcalis.
Mantenha longe de agentes oxidantes e substâncias ácidas, bem como
compostos de metais pesados.
Mantenha longe de ferro.
Mantenha longe de água e álcalis.
Mantenha longe de ácidos.
Mantenha longe de álcalis.
Mantenha longe de metais.
Mantenha longe de agentes oxidantes e substâncias ácidas.
Mantenha longe de substâncias orgânicas inflamáveis.
Mantenha longe de ácidos, reduzindo agentes e material inflamável.
Mantenha longe de material inflamável.
Mantenha longe do calor.
Mantenha longe de fontes de combustão – Proibido fumar.
Mantenha longe de materiais combustíveis.
Manipule e abra o recipiente com cuidado.
Quando em uso não coma e não beba.
Quando em uso, não fume.
Não inale o pó.
Não inale gás/ fumaça/ vapor/ spray (palavra apropriada a ser
especificada pelo fabricante).
Não inale o gás.
Não inale o vapor.
Não inale o spray.
58
S 23.4
S 23.5
S 24
S 25
S 26
S 27
S 28
S 28.1
S 28.2
S 28.3
S 28.4
S 28.5
S 28.6
S 28.7
S 29
S 30
S 33
S 35
S 36
S 37
S 38
S 39
S 40
S 40.1
S 41
S 42
S 43
S 43.1
S 43.2
S 43.3
Não inale os vapores.
Não inale vapor/ spray.
Evite contato com a pele.
Evite contato com os olhos.
Em caso de contato com os olhos, enxágüe-os imediatamente com
bastante água e procure ajuda médica.
Tire imediatamente todas as roupas contaminadas.
Após o contato com a pele, lave imediatamente com bastante... (a ser
especificado pelo fabricante)..
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante água.
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante água e
sabão.
Após o contato com a pele, lave imediatamente com bastante água e
sabão,
se possível também com polietileno glicol 400.
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante polietileno
glicol
300
e
etanol
(2:1),
seguido de bastante água e sabão.
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante polietileno
glicol 400.
Após contato com a pele, lave imediatamente com polietileno glicol 400
em abundância e enxágüe com bastante água.
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante água e
sabão ácido.
Não esvazie em ralos.
Nunca adicione água a este produto.
Tome medidas de precaução contra descargas estáticas.
Este material e seu recipiente precisam ser descartados de uma forma
segura.
Vista roupas protetoras apropriadas.
Vista luvas apropriadas.
Em caso de ventilação insuficiente, vista equipamento respiratório
apropriado.
Vista proteção para olhos/ rosto.
Para limpar o piso e todos os objetos contaminados por este material
use... (a ser especificado pelo fabricante).
Para limpar o piso e todos os objetos contaminados por este material
use bastante água.
Em caso de incêndio e/ ou explosão não inale a fumaça.
Durante a fumigação/ spray, vista equipamento respiratório
apropriado(os termos adequados serão especificados pelo fabricante).
Em caso de incêndio, use... (indicar o tipo preciso de equipamento de
combate a incêndio).(Se água aumentar o risco, adicionar – ‘Nunca use
água').
Em caso de incêndio, utilizar água.
Em caso de incêndio, use água ou extintor de pó químico.
Em caso de incêndio, use extintor de pó químico – nunca use água.
59
S 43.4
S 43.6
S 43.7
S 43.8
S 45
S 46
S 47
S 47.1
S 48
S 48.1
S 49
S 50
S 50.1
S 50.2
S 50.3
S 51
S 52
S 53
S 56
S 57
S 59
S 60
S 61
S 62
S 63
S 64
Em caso de incêndio, use dióxido de carbono - nunca use água.
Em caso de incêndio, use areia - nunca use água.
Em caso de incêndio, use pó químico para incêndio de metais – nunca
use água.
Em caso de incêndio, use extintor de pó, dióxido de carbono ou areia –
nunca use água.
Em caso de acidente ou se você não se sentir bem, procure ajuda
médica imediatamente (mostre o rótulo, se possível).
Se ingerido, procure ajuda médica imediatamente e mostre este
recipiente ou rótulo.
Mantenha o recipiente sob temperatura de no máximo... °C (a ser
especificado pelo fabricante).
Mantenha o recipiente sob temperatura de no máximo 25°C
Manter umedecido com ... (material adequado a ser especificado pelo
fabricante).
Manter umedecido com água.
Mantenha apenas no recipiente original.
Não misture com... (a ser especificado pelo fabricante).
Não misture com ácidos.
Não misture com álcalis.
Não misture com ácidos fortes, bases fortes, metais não ferrosos ou
seus sais.
Use apenas em áreas bem ventiladas.
Não recomendado para uso sobre grandes áreas de superfície internas.
Evite exposição – obtenha instruções especiais antes do uso. Restrito a
usuários profissionais.
Descarte este material e seu recipiente em ponto de coleta de descarte
especial ou para materiais perigosos.
Use recipiente apropriado para evitar contaminação ambiental.
Consulte o fabricante/ fornecedor para informação sobre reutilização/
reciclagem.
Este material e seu recipiente precisam ser descartados como lixo
perigoso.
Evite liberação no ambiente. Consulte as instruções especiais/ Safety
Data Sheets.
Se ingerido, não induza o vômito: procure ajuda médica imediatamente
e mostre este recipiente ou rótulo.
Em caso de acidente por inalação: remova a vítima para local com ar
fresco e mantenha-a em repouso.
Se ingerido, enxágüe a boca com água (somente se a pessoa estiver
consciente).
60
TABELA 6: TABELA DE COMBINAÇÃO DO CÓDIGO S - INFORMAÇÕES DE
SEGURANÇA
S 1/2
S 3/7
S 3/9/14
S 3/9/14.1
S 3/9/14.2
S 3/9/14.3
S 3/9/14.4
S 3/9/14.5
S 3/9/14.6
S 3/9/14.7
S 3/9/14.8
S 3/9/14/49
S 3/9/14.1/49
S 3/9/14.2/49
S 3/9/14.3/49
S 3/9/14.4/49
S 3/9/14.5/49
S 3/9/14.6/49
S 3/9/14.7/49
S 3/9/14.8/49
S 3/9/49
S 3/14
S 3/14.1
Mantenha trancado e fora do alcance das crianças.
Mantenha o recipiente muito bem fechado em local fresco.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de... (materiais
incompatíveis a serem indicados pelo fabricante).
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de agentes
redutores, compostos de metais pesados, ácidos e álcalis.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de agentes
oxidantes e substâncias ácidas, assim como de compostos de
metais pesados.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de ferro.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de água e
álcalis.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de ácidos.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de álcalis.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de metais.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de substâncias
oxidantes e ácidas.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado e
longe de... (materiais incompatíveis a serem indicados pelo
fabricante).
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado e
longe de agentes redutores, compostos de metais pesados, ácidos
e álcalis.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado e
longe de substâncias oxidantes e ácidas, assim como compostos
de metais pesados.
Mantenha apenas no recipiente original, em local fresco, bemventilado e longe de ferro.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado e
longe água e álcalis.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado e
longe de ácidos.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado e
longe de álcalis.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado e
longe de metais.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado e
longe de substâncias oxidantes e ácidas.
Mantenha no recipiente original, em local fresco e bem-ventilado.
Mantenha em local fresco e longe de... (materiais incompatíveis
a serem indicados pelo fabricante).
Mantenha em local fresco longe de agentes redutores,
compostos de metais pesados, ácidos e álcalis.
61
S 3/14.2
S 3/14.3
S 3/14.4
S 3/14.5
S 3/14.6
S 3/14.7
S 3/14.8
S 7/8
S 7/9
S 7/47
S 20/21
S 24/25
S 27/28
S 29/35
S 29/56
S 36/37
S 36/37/39
S 36/39
S 37/39
S 47/49
Mantenha em local fresco, longe de substâncias oxidantes e
ácidas e de compostos de metais pesados.
Mantenha em local fresco e longe de ferro.
Mantenha em local fresco e longe de água e álcalis.
Mantenha em local fresco e longe de ácidos.
Mantenha em local fresco e longe de álcalis.
Mantenha em local fresco e longe de metais.
Mantenha em local fresco, longe de substâncias oxidantes e
ácidas.
Mantenha o recipiente muito bem fechado e seco.
Mantenha o recipiente muito bem fechado e em local bemventilado.
Mantenha o recipiente muito bem fechado e sob temperatura de
no máximo... °C (a ser especificado pelo fabricante).
Não coma, não beba nem fume durante a utilização.
Evite contato com a pele e os olhos.
Após contato com a pele, tire imediatamente toda a roupa
contaminada e lave o local imediatamente com bastante... (a ser
especificado pelo fabricante).
Não o esvazie em ralos, descarte o material e seu recipiente em
local seguro.
Não o esvazie em ralos, descarte este material e seu recipiente
em local para coleta de lixo perigoso ou especial.
Use roupas protetoras e luvas adequadas.
Use roupas protetoras adequadas, luvas e óculos de proteção
para os olhos/rosto.
Use roupas protetoras adequadas e óculos de proteção para os
olhos/rosto.
Use luvas adequadas e óculos de proteção para os olhos/rosto.
Manter apenas no recipiente original e em temperatura não
superior a... °C (a ser especificado pelo fabricante).
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