Laboratório de Física I Prof. Dr. Willyan Machado Giufrida PRATICA 2: Corpos em queda livre PRATICA EXPERIMENTAL Introdução: Ao deixar um corpo cair próximo da terra, este corpo será atraído verticalmente mente para baixo. Desprezando-se Desprezando se a resistência do ar, todos os corpos, independentemente da sua massa, possuem a mesma aceleração de queda, que é chamada de aceleração da gravidade e é representada por . Ao desprezamos a resistência do ar, para um corpo que e cai de uma determinada altura, afirmamos que a única força que atua sobre ele é a força peso ( ), responsável pela aceleração da gravidade. Assim, se o for a única força que atua sobre um corpo, diz-se diz que ele está em queda livre. No entanto, para que não não haja força contrária à força peso é necessário criar um sistema em que a resistência do ar seja considerada nula. Como não será possível criar uma câmara de vácuo, neste experimento, adotaremos um corpo de teste de forma apropriada (esférica), densidade considerável e percorrendo distâncias curtas durante a queda. Desta forma, teremos um sistema de queda livre onde a resistência do ar pode ser desprezada. Para regiões próximas à superfície da terra, g = 9,81 m/s2. Ao estudar o movimento uniformemente acelerado, avaliamos os corpos que se movem com uma aceleração constante. Assim, se um corpo tem uma aceleração constante, a, , sua aceleração média, em qualquer intervalo de tempo será a mesma. Portanto: Portanto Se a velocidade inicial, vo, for dada no instante t0 = 0, e a velocidade final, v, , no instante t, , a partir da equação acima, tem-se: tem Sabe-se se que o deslocamento desloca escalar ∆ no tempo t0 = 0 é: Laboratório de Física I Prof. Dr. Willyan Machado Giufrida Substituindo a equação (3) em (2), obtém-se: obtém Substituindo a equação (1) na equação (4), e desenvolvendo, tem-se: tem A equação (5) é aplicada também para corpos corpos em queda livre, pois próximos à superfície da terra a aceleração da gravidade é constante. O tempo pode ser eliminado das equações acima. Para isto basta isolar t na equação (1) e substituir a equação obtida e a equação (3) na equação (2). De forma a obter ter: A equação (6) é útil para calcular a velocidade de queda de um corpo, com aceleração constante, onde o tempo não é uma grandeza de interesse. Escolhendo um referencial rigidamente ligado gado a terra, a direção do eixo Oy será vertical e seu sentido positivo para cima. Então a aceleração da gravidade será um vetor apontando verticalmente para baixo baix (para o centro da terra), , no sentido negativo Oy. A equação da queda livre é expressa por: Laboratório de Física I Prof. Dr. Willyan Machado Giufrida Isolando-se g, tem-se: se: Considerações iniciais: Queda livre é a queda de um corpo no vácuo sob a ação única e exclusiva da gravidade. Este fato torna a experiência um pouco difícil de realizar em sala de aula, pois depende de uma câmara de vácuo. Se, no entanto usarmos um corpo de forma apropriada, densidade razoavelmente elevada e percorrendo pequenas distâncias verticais, a resistência do ar se torna muito pequena, podendo ser desprezada. Desta forma iremos fazer o experimento aceitando a queda de uma esfera de aço, de uma pequena altura e dentro da sala de aula, como um movimento de queda livre. Objetivos: • Estudo do movimento de corpos em queda livre de diferentes massas e em diferentes tes espaços/distâncias de queda. queda • Obter o valor experimental da aceleração da gravidade local por meio de corpos em queda. Material utilizado: • • • • • • • • • 01 tripé de ferro; Haste de alumínio com régua milimetrada; Eletroímã; 03 esferas de aço de tamanhos variados; 01 chave liga-desliga; desliga; Cronômetro digital com display de LED; 01 sensor infravermelho; 01 saquinho para contenção das esferas; Cabos de conexão. Laboratório de Física I Prof. Dr. Willyan Machado Giufrida Procedimento experimental: Montagem do experimento; • • • • Fixar o eletroímã na haste haste de alumínio com escala milimetrada e presilha. Ligar o eletroímã à fonte de tensão variável deixando em série a chave liga-desliga. Colocar a esfera de Ø20mm em contato com o eletroímã e regular a tensão elétrica para que a esfera fique na iminência iminência de cair. Ajustar o sensor a 20cm abaixo da esfera (prestar atenção no diâmetro da esfera e na posição em que a esfera em queda livre interrompe a contagem do tempo, ou seja, o cronômetro interrompe a contagem quando a esfera passar pelo centro do sensor). se Medir com uma régua o primeiro deslocamento 20cm. Y = 0,200m • • • • Ajustar as sapatas no tripé para que a haste de queda livre fique vertical. No cronômetro Multifunções escolher a função F2 e zerar (reset). No Cronômetro Simples zerar (reset). Desligar esligar o eletroímã através da chave liga/desliga liberando a esfera e anotar na tabela o intervalo de tempo indicado pelo cronômetro. Repetir os procedimentos acima para os deslocamentos de 30 cm, 40cm, 50 cm e 60cm. Laboratório de Física I Prof. Dr. Willyan Machado Giufrida Laboratório de Física I Prof. Dr. Willyan Machado Giufrida 1. Calcular a aceleração da gravidade e preencher a tabela. Nº Y0(m) Y(m) ∆ ∆Y(m) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s) g(m/s2) 1 2 3 4 5 2. Calcular a velocidade a partir do tm, para cada ∆Y conforme dados da tabela e preencha a coluna Vm(m/s). Nº t(s) g(m/s2) V0(m) V(m/s) (m/s) 1 2 3 4 5 3. Considerando a tolerância de erro admitida (5%), pode se afirmar que a aceleração da gravidade permaneceu constante? ____________________________________________________________________ 4. Construir o gráfico Y=f(t) (∆Y(m) experimento. Qual a sua forma? ∆Y(m) x t(s) t(s)) usando os dados do Laboratório de Física I Prof. Dr. Willyan Machado Giufrida 5. Linearizar o gráfico Y=f(t). Para linearizar, formar a tabela ∆Y(m) versus t2(s2). ∆Y(m) t2(s2) 6. O gráfico mostra que as grandezas deslocamento e intervalo de tempo ao quadrado são: 7. Determinar os coeficientes angular e linear do gráfico Y=f(t2). Coeficiente angular A = __________ Coeficiente linear B = __________ 8. Comparar o coeficiente linear do gráfico Y=f2(t2) com o valor da posição inicial. Qual é o significado físico do coeficiente linear? 9. Comparar o coeficiente angular do gráfico Y=f2(t2) com o valor da aceleração média da tabela. Qual é o significado físico do coeficiente angular? 10. Obter a equação horária do movimento em queda livre. 11. Construir o gráfico de V=f(t) (V(m/s) x t(s)). . Qual é a sua forma? V(m/s) t(s) Laboratório de Física I Prof. Dr. Willyan Machado Giufrida 12. Determinar r os coeficientes angular e linear do gráfico de V=f(t): V=f(t) V(m/s) x t(s). Coeficiente angular A = __________ Coeficiente linear B = __________ 13. Comparar o valor do coeficiente angular com o valor da aceleração média na tabela. 14. Qual é o significado físico do coeficiente angular angular no gráfico V=f(t): V(m/s) x t(s)? t(s) 15. Qual é o significado V=f(t): V(m/s) x t(s)? t(s) físico do coeficiente linear no gráfico 16. Obter a equação da velocidade do movimento em queda livre. 17. Qual é o significado físico da área sob o gráfico V=f(t)? 18. Repetir os Procedimentos com as esferas Ø___mm, Ø___ ___mm e Ø___mm coletando os dados, e observar se ouve alterações com relação aos procedimentos com a esfera de Ø20mm.