1 Uni-ANHANGUERA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS CURSO DE AGRONOMIA COMPORTAMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA NA REGIÃO DE INHUMAS-GO JERÔNIMO BARBOSA Goiânia NOVEMBRO 2013 2 JERÔNIMO BARBOSA COMPORTAMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA NA REGIÃO DE INHUMAS-GO Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Agronomia do Centro Universitário de Goiás, UniAnhanguera, sob orientação da Professora Luciana Domingues B Ferreira, como requisito para obtenção do titulo de Bacharel em Agronomia. Goiânia NOVEMBRO 2013 3 4 RESUMO Existe grande variabilidade entre os cultivares de soja com relação e a sensibilidade à época de semeadura e a mudanças na região de cultivo. Por isso, são importantes os ensaios regionais de avaliação de cultivares de soja realizados em diferentes épocas em uma mesma região. Neste trabalho objetivou-se avaliar cultivares de soja quanto ao rendimento de grãos e características agronômicas em uma safra, em cultivo de verão (2012/2013), buscando fornecer subsídios para a escolha adequada de cultivares para a região de Inhumas-GO. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados, com três tratamentos e nove repetições, num total de 27 parcelas. As variáveis avaliadas foram: quantidade de plantas por m², peso de matéria seca, número de vagem e produtividade. Os dados analisados não apresentaram diferença significativa entre eles, ou seja, as três cultivares se comportaram de maneira semelhante quanto às condições em que foram cultivadas, entretanto a cultivar BRSGO 8560RR foi a que mais se destacou. Palavras chave- Glycine max L. Variabilidade. . 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 6 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 8 2.1 Classificação botânica da Soja 8 2.2 Características Agronômicas da cultura da Soja 9 2.3 Fatores edafoclimáticos 11 2.4 Soja transgênica 12 2.5 Introdução da cultura da Soja no Brasil 13 2.6 Adubação da Soja 13 2.6.1 Nitrogênio 13 2.6.2 Fósforo 13 2.6.3 Potássio 14 2.6.4 Adubação com enxofre 15 2.6.5 Adubação com micronutrientes 16 2.6.6 Adubação foliar com macro e micronutrientes 16 2.6.7 Adubação com cobalto e molibdênio 17 2.7 Cultivares de Soja 17 3 MATERIAL E MÉTODOS 19 3.1 Localização e caracterização da área do experimento 19 3.2 Tratamento e delineamento experimental 19 3.3 Implantação e condução do experimento 19 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 20 4.1 Rendimento de Grãos 20 4.2 Peso de matéria seca 21 6 4.3 Quantidade de vagem M2 21 4.4 Quantidade de plantas por M2 22 5 CONCLUSÕES REFERÊNCIA S 23 24 7 1 INTRODUÇÃO A soja (Glycine max (L.) Merrill) é uma das culturas que apresenta maior crescimento em área plantada no segmento agroindustrial brasileiro. Sua expansão e o estabelecimento de fronteiras agrícolas somente foi possível devido ao desenvolvimento de cultivares com alta produtividade, ampla adaptação às diferentes condições edafoclimáticas e resistentes a pragas e doenças (EMBRAPA, 2006). A soja é uma espécie exótica para o Brasil e apresenta grande interesse socioeconômico, em função dos teores elevados de proteína (40%) e óleo (20%), da alta produtividade de grãos e da possibilidade de adaptação a ambientes diversos. Além disso, vem crescendo também como fonte de óleo para produção de biocombustível. Nesse sentido, o Brasil é considerado a grande promessa no fornecimento do esperado incremento da demanda mundial de soja, cujo crescimento médio, nos últimos 40 anos, tem sido da ordem de cinco milhões de toneladas por ano (GUIMARÃES et al., 2008). A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas e corresponde a 49% da área plantada em grãos do país. O aumento da produtividade está associado aos avanços tecnológicos, ao manejo e eficiência dos produtores. O grão é componente essencial na fabricação de rações animais e o uso crescente na alimentação humana encontra-se em franco crescimento (MAPA, 2012). Esta leguminosa produz grãos que são cultivados em quase toda a extensão do país, com as maiores áreas de cultivo e de produção nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Mais recentemente, seu cultivo se expandiu para as regiões Norte e Nordeste, em decorrência do sucesso produtivo e adaptativo de cultivares melhoradas (EMBRAPA, 2001). O cultivo de soja no Brasil tem se orientado por um padrão ambientalmente responsável, ou seja, com o uso de práticas de agricultura sustentável, como o sistema integração-lavoura-pecuária e a utilização da técnica do plantio direto. São técnicas que permitem o uso intensivo da terra e com menor impacto ambiental, o que reduz a pressão pela abertura de novas áreas e contribui para a preservação do meio ambiente (MAPA, 2012). A indústria nacional transforma, por ano, cerca de 30,7 milhões de toneladas de soja, produzindo 5,8 milhões de toneladas de óleo comestível e 23,5 milhões de toneladas de farelo proteico, contribuindo para a competitividade nacional na produção de carnes, ovos e leite. Além disso, a soja e o farelo de soja brasileiros possuem alto teor de proteína e padrão de qualidade Premium, o que permite sua entrada em mercados extremamente exigentes como os da União Europeia e do Japão (MAPA, 2012). 8 As principais práticas de manejo que devem ser consideradas são: a semeadura na época recomendada para a região de produção; a escolha dos cultivares mais adaptados a essa região; o uso de espaçamentos e densidades adequados a esses cultivares; o monitoramento e controle das plantas daninhas, pragas e doenças e redução ao mínimo das possíveis perdas de colheita (RITCHIE et al., 1994). Sabe-se que os fatores climáticos que condicionam o ambiente são determinantes no grau de adaptação dos indivíduos. Medeiros et al. (1991) relatam que as causas dos baixos níveis de rendimentos de grãos podem ser atribuída pelo fator de aptidão climática e edáfica da região e nível de tecnologia aplicada. De acordo com Câmara (1998), durante o seu ciclo, a planta permanece exposta a muitos fatores externos que podem favorecer ou prejudicar a produção final. Existe grande variabilidade entre os cultivares com relação à sensibilidade, à época de semeadura e à mudanças na região de cultivo. Por isso, são importantes os ensaios regionais de avaliação de cultivares de soja, realizados em diferentes épocas em uma mesma região (PEIXOTO et al., 2000). Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho de cultivares de soja no município de Inhumas-GO, durante a safra 2012/2013. 9 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Classificação botânica da soja De acordo com Sediyama (2009), a soja pertence ao reino Plantae, filo/divisão classe Magnoliopsida, ordem Fabales, família Fabaceae (Leguminosae), subfamília Faboideae (Papilionoideae), gênero Glycine, espécie Glycine max e forma cultivada Glycine max (L.) Merrill. Esta possui 2n=40 cromossomos (DONG et al., 2004). A soja, espécie exótica para o Brasil, originou-se na costa leste da Ásia, principalmente na China, ao longo do rio Yang-Tsé. A literatura chinesa antiga revela que a soja pode ter sido cultivada extensivamente na China e Manchúria. Provavelmente a China é o centro genético primário e a Manchúria o centro secundário ou centro de diversidade genética, ocorrendo a partir dessas regiões sua dispersão geográfica (EMBRAPA, 2000). Quanto ás características morfológicas o sistema radicular é constituído por uma raiz principal pivotante, com ramificações distribuídas em quatro ordens. O seu caule é ramificado, desenvolve-se á partir do eixo embrionário. O desenvolvimento é dependente do tipo de crescimento, sendo que na maioria das cultivares o crescimento é ortótropo, podendo sofrer influência das condições externas. Para cultivares de crescimento determinado e semideterminado, a gema terminal transforma-se em uma inflorescência terminal. Já no crescimento indeterminado o caule continua a crescer após o florescimento. Geralmente plantas cultivadas em baixa luminosidade e fotoperíodos longos tornam as cultivares volúveis, com caule delgado e podendo a tingir mais de 3 m de comprimento (MÜLLER, 1981; SEDIYAMA, 2009). A planta de soja possui um par de folhas simples, as quais estão inseridas opostamente no primeiro nó, acima do nó cotiledonar; possuem pecíolos longos, porém o seu comprimento varia em função do tipo de folha, posição da folha, da cultivar e das condições de luminosidade. As demais folhas são compostas, trifolioladas, cujas dimensões foliares dependem do vigor da planta (MÜLLER, 1981; SEDIYAMA et al., 1996; SEDIYAMA, 2009). As flores são completas e axilares ou terminais, variando de 2 a 35 por racemo, do tipo papilionada, brancas, amarelas ou violáceas, segundo a cultivar. Os frutos, do tipo vagem, são achatados, curtos, de 2 a 7 cm de comprimento, de cor cinzenta, amarelo-palha ou preta e pode chegar a 400 por planta, com número de grãos variando de 1 a 5 por vagem, mas a 10 maioria das cultivares possuem 2 a 3 sementes (MÜLLER, 1981; SEDIYAMA et al., 1996; MASCARENHAS et al., 2005; SEDIYAMA, 2009) As sementes são geralmente elípticas e achatadas, completamente lisas e ligeiramente brilhantes, diferindo quanto à intensidade de seu brilho em razão da presença de ceras na superfície da cutícula. Todavia, existem cultivares que possuem sementes foscas, de cor amarela, verde ou preta. O hilo pode apresentar variação na cor de marrom, amarela, marromclara, preta imperfeita e preta, no entanto podem ocorrer variações nas tonalidades, em razão da origem genética e das condições de cultivo (MÜLLER, 1981; SEDIYAMA et al., 1996). 2.2 Características Agronômicas da cultura da soja A caracterização dos estádios de desenvolvimento da planta de soja é fundamental para a descrição dos diversos períodos ou fases de crescimento durante o ciclo da cultura. O uso de uma linguagem unificada na descrição dos estádios de desenvolvimento agiliza o seu entendimento porque facilita a comunicação entre os diversos públicos envolvidos com a cultura da soja. As características agronômicas que se buscam em cultivares de soja são: altura da planta, altura de inserção da primeira vagem maior que 10 cm, haste herbácea, porte ereto, resistência ao acamamento e à deiscência das vagens, resistência a doenças, pragas e nematoides, qualidade da semente, elevado teor de óleo e proteína, alto rendimento dos grãos, estabilidade da produção, maturação uniforme, alta capacidade para fixação de N2, tolerância ao alumínio e ao manganês tóxicos e período juvenil longo (PJL) ou fase não suscetível ao fotoperíodo. Baseando-se na faixa de latitude da área de cultivo, o ciclo pode variar de 75 a 200 dias, dentro de uma estação de plantio. Estas características variam entre cultivares e são alteradas pelas condições ambientais, local e épocas de plantio e pela densidade de semeadura (MARCHIORI et al., 1999; YOKOMIZO et al., 2000; CARVALHO et al., 2003). 11 A metodologia de descrição dos estádios de desenvolvimento proposta por Fehr e Caviness (1977), é a mais utilizada no mundo inteiro.(Figura 1) Figura 1: Descrição dos estádios de desenvolvimento da soja proposto por Fehr e Caviness (1977). Estádio Vegetativo Período VE Cotilédones acima da superfície do solo VC Cotilédones completamente abertos V1 Folhas unifolioladas completamente desenvolvidas1 V2 Primeira folha trifoliolada completamente desenvolvida V3 Segunda folha trifoliolada completamente desenvolvida Vn Ante-enésima folha trifoliolada completamente desenvolvida Início do florescimento - Uma flor aberta em qualquer nó do caule R1 R2 R3 R4 Reprodutivo Descrição R5 Subdivisões do estádio R5 Florescimento pleno - Uma flor aberta num dos 2 últimos nós3 do caule com folha completamente desenvolvida. Início da formação da vagem - Vagem com 5 mm de comprimento num dos 4 últimos nós 3 do caule da folha completamente desenvolvida Vagem completamente desenvolvida - Vagem com 2 cm de comprimento num dos 4 últimos nos com caule com folha completamente desenvolvida Início do enchimento do grão - Grão com 3 mm de comprimento em vagem num dos 4 ultimos nos do caule com folha completamente desenvolvida • R5.1 - grãos perceptíveis ao tato (o equivalente a 10% da granação); • R5.2 – 11% a 25% da granação; • R5.3 – 26% a 50% da granação; • R5.4 – 51% a 75% da granação; • R5.5 – 76% a 100% da granação. R6 Grão cheio ou completo - vagem contendo grãos verdes preenchendo as cavidades da vagem de um dos 4 últimos nos do caule com folha completamente desenvolvida R7 Início da maturação - Uma vagem normal no caule com coloração de madura R8 Maturação plena 95% das vagens com coloração madura Fonte: Escala de FEHR e CAVINESS (1977), associada ao detalhamento do estádio R5 proposto por RITCHIE et al. (1977). A soja apresenta inúmeras pesquisas dirigidas para a obtenção de informações que possibilitem aumentos de produtividade. Considerando que o desenvolvimento da soja é influenciado por vários fatores ambientais, entre estes a temperatura, a precipitação pluvial, a umidade relativa do ar, a umidade do solo e, principalmente o fotoperíodo, a época de semeadura exerce influência decisiva sobre a quantidade e a qualidade da produção (MOTTA et al., 2000). 12 2.3 . Fatores edafoclimaticos Agricultura é a atividade econômica que apresenta maior dependência das condições climáticas. Estas são as principais responsáveis pelas oscilações e frustrações das safras agrícolas em todo o Brasil (MORAES et al., 1998). O crescimento, desenvolvimento e rendimento da produção de soja resultam da interação entre o potencial genético de uma determinada cultivar com o ambiente em que é cultivada. O crescimento e o desenvolvimento da soja são medidos pela quantidade de massa seca acumulada na planta (POTAFOS, 1997). Destacam-se a umidade, a temperatura e o fotoperíodo com os fatores ambientais que podem influenciar diretamente a manifestação do máximo potencial genético de planta. Ou seja, seu melhor crescimento e desenvolvimento variam entre as cultivares e de acordo com as diferentes épocas do ano, mas que determina o genótipo para uma região (REZENDE; CARVALHO, 2007). A previsão de comportamento destas cultivares em um determinado local é dificultada, visto que em latitudes semelhantes ocorrem disponibilidade térmicas diferentes, tornando-se necessário a realização de ensaios de campo para se conhecer a fenologia das diferentes cultivares (VERNETTI, 1983). A soja é uma planta termo e fotossensível, tendo seu rendimento afetado pela época de semeadura e pela temperatura do ar, esta última deve variar, preferencialmente, de 20 a 30° C, quando a indução floral é ótima nesse intervalo, porém a temperatura ideal para seu crescimento e desenvolvimento oscila em torno dos 30º C (EMBRAPA, 2006; SEDIYAMA, 2009). As baixas temperaturas (inferiores a 24º C) podem provocar atrasos nas diferentes fases, normalmente retardando o florescimento em até três dias, para cada decréscimo de 0,5ºC, enquanto o aumento excessivo com temperaturas médias superiores a 24º C, em especial as noturnas, ocasiona rápido crescimento vegetativo, podendo provocar florescimento precoce, distúrbios na frutificação e acelerar a maturação dos grãos, ocasionando reduções na produção (SEDIYAMA , 1996). A população é fator determinante para o arranjo das plantas no ambiente de produção e influencia o crescimento da soja. Dessa forma, a melhor população de plantas deve possibilitar além do alto rendimento, altura de planta e de inserção da primeira vagem adequada à colheita mecanizada e plantas que não acamem (GAUDÊNCIO et al., 1990). O uso de populações de plantas muito acima da recomendada, além de não proporcionar acréscimos no rendimento de grãos, pode acarretar riscos de perdas por acamamento e 13 aumento do custo de produção. Por outro lado, densidades muito baixas resultam em plantas de baixo porte, menor competição da soja com as plantas daninhas e maiores perdas na colheita (CÂMARA, 1998). 2.4 Soja transgênica A biotecnologia disponibilizou organismos geneticamente modificados (OGMs), popularmente conhecidos como transgênicos, que são variedades desenvolvidas pela introdução de genes de outras espécies por meio das técnicas de engenharia genética. Essas variedades, ditas transgênicas, podem ser obtidas pela da introdução de genes de bactérias, proteínas ou genes de outras espécies, com o objetivo de aperfeiçoar o valor nutricional da planta ou torná-la mais resistente a pragas e doenças ou defensivos. Em meados da década de 1980, foram obtidas e liberadas no campo as primeiras plantas geneticamente modificadas (LEITE, 2000). Entre os milhares de testes de vegetais transgênicos existem dois principais, plantas resistentes à herbicidas e plantas resistentes à insetos. Na resistência a herbicidas, o mais conhecido é o da soja Roundup Ready - RR, da Monsanto, tolerante ao herbicida Roundup, e nome genérico glifosato (Glyphosate), da própria Monsanto, empresa multinacional identificada com a tecnologia transgênica. A ideia geral é tornar a planta produtora resistente ao herbicida, transferindo-lhe um gene com o código de uma proteína que funcione como antídoto (VENTURA; PINHEIRO, 1999). Desse modo, a aplicação do defensivo poderia ser feita a qualquer momento, garantindo a morte de ervas daninhas sem provocar prejuízos à plantação. Já a obtenção de cultivares com resistência às principais pragas têm como finalidade básica a diminuição da necessidade de utilização de defensivos agrícolas. Isso traz benefícios econômicos em virtude da diminuição do custo de produção, benefícios ecológicos, por reduzir o nível de agressão ao meio ambiente, e benefícios sociais, por permitir que o cultivo da soja seja praticado por agricultores com menor disponibilidade de capital e de equipamentos para aplicação de defensivos (VENTURA; PINHEIRO, 1999). 14 2.5 Introdução da Cultura da Soja no Brasil A introdução da soja no Ocidente deu-se a partir do século XVIII quando, em 1739, foi introduzida experimentalmente na Europa. O primeiro relato do comportamento da soja foi em 1804, nos Estados Unidos, onde foi cultivada como forrageira e, posteriormente, como produtora de grãos. Já os primeiros relatos de estudos científicos feitos com soja nos Estados Unidos, foram em 1879, no Rutgers Agricultural College, em New Jersey, onde as primeiras variedades utilizadas eram originárias da China (FEDERIZZI, 2005). A introdução dessa cultura no Brasil ocorreu em 1882 quando alguns genótipos de origem desconhecida foram experimentalmente cultivados e estudados por Gustavo D’Utra, professor da Escola Agrícola da Bahia (SANTOS, 1988). Posteriormente, esses genótipos foram semeados na região sul, onde tivera uma melhor adaptação, face às condições bioclimáticas serem mais semelhantes àquelas das regiões tradicionais de cultivo (VERNETTI, 1983) O cultivo comercial da soja no Brasil iniciou nas décadas de 70 e 80, com o desenvolvimento de programas de melhoramento genético da cultura. Atualmente com as técnicas de melhoramento genético podem-se melhorar praticamente todas as características de interesse agronômico (CAVALCANTE et al., 2010). 2.6 Adubação da Soja 2.6.1 Nitrogênio O elemento mais requerido pela soja é o Nitrogênio. Portanto, para uma produção de 3.000 kg/ha, há a necessidade de 246 kg de Nitrogênio, que são obtidos, em pequena parte, do solo (25% a 35%) e, na maior parte, pela fixação simbiótica do nitrogênio (65% a 85%). Quando a adubação for feita com adubo formulado, cuja fórmula possua nitrogênio e esta seja de menor custo que a mesma fórmula sem Nitrogênio, pode-se utilizá-la na semeadura desde que não ultrapasse 20 kg de N/hectare (POTAFOS, 1994). 2.6.2 Fósforo A indicação da quantidade de nutrientes, principalmente em se tratando de adubação corretiva, é feita com base nos resultados da análise do solo. Na Tabela 1 são apresentados os teores de P extraível, obtidos pelo método Mehlich 1, e a correspondente interpretação, quevaria em função dos teores de argila. Duas proposições são apresentadas para a indicação 15 de adubação fosfatada corretiva: a correção do solo de uma só vez, com posterior manutenção do nível de fertilidade atingido e a correção gradativa através de aplicações anuais no sulco de semeadura (Tabela 2) (EMBRAPA, 2011). Tabela: 1. Classificação do teor de P (mg-dm-3) quanto ao teor de argila presente no solo. Fonte: SOUSA; LOBATO (1996). Tabela :2 Interpretação de análise de solo para indicação de adubação fosfatada (fósforo extraído pelo método Mehlich I), para solos de Cerrado. Fonte: SOUSA ; LOBATO (1996). 2.6.3 Potássio A indicação para adubação corretiva com potássio, de acordo com a análise do solo, é apresentada na Tabela 3. Esta adubação deve ser feita a lanço, em solos com teor de argila maior que 20%. Em solos de textura arenosa (< 20% de argila), não se deve fazer adubação corretiva de potássio, devido às acentuadas perdas por lixiviação. Na semeadura da soja, como manutenção, aplicar 20 kg de K2O para cada 1.000 kg de grãos que se espera produzir (POTAFOS, 2006). 16 Tabela: 3. Adubação corretiva de potássio para solos de Cerrados com teor de argila >20%, de acordocom dados de análise de solo Fonte: SOUSA; LOBATO (1996). 2.6.4 Adubação com Enxofre O enxofre (S) é um elemento essencial às plantas. Os solos de Goiás, assim como os solos de outros estados da Região Central do Brasil são naturalmente deficientes em S, sendo frequente a deficiência visual deste nutriente, que pode ser visualizada tanto em pastagens degradadas, como nas culturas anuais como a soja. Para determinar a necessidade de enxofre deve-se fazer a análise de solo em duas profundidades, 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, devido à mobilidade deste nutriente no solo e o seu acúmulo na camada de 20 a 40 cm (SOUZA, 2004). A Tabela 4 apresenta as quantidades recomendadas, de acordo com a classe de teores no solo. Os níveis críticos são 10 mg dm-3 e 35 mg dm-3 para solos argilosos (> 40% de argila) e 3 mg dm-3 e 9 mg dm-3 para solos arenosos (≤ 40% de argila), respectivamente nas profundidades 0 a 20 cm e 20 a 40 cm (Sfredo et al., 2003). Considerando a absorção e a exportação do nutriente, a adubação de manutenção corresponde a 10 kg de S para cada 1.000 kg de produção de grãos esperada. No mercado, encontram-se algumas fontes de enxofre, que são: gesso agrícola (15% de S), superfosfato simples (12% de S) e “flor” de enxofre ou enxofre elementar (98% de S). Além disso, há várias fórmulas N-P-K no mercado que contém S (EMBRAPA, 2011). 17 Tabela: 4 . Indicação de adubação de correção e de manutenção com enxofre (S), conforme as faixas de teores de S no solo (mg dm-3),a duas profundidades no perfil do solo, para a cultura da Soja no Brasil. 2ª aproximação. Fonte: SFREDO et al. (2003). 2.6.5 Adubação com micronutrientes Para a prevenção da deficiência em micronutrientes em solos sob Cerrado, recomendase sua aplicação nas seguintes dosagens: Zn: 4 a 6 kg/ha; B: 0,5 a 1,0 kg/ha; Cu: 0,5 a 2,0 kg/ha; Mn: 2,5 a 6,0 kg/ha; Mo: 50 a 250 g/ha; Co: 50 a 250 g/ha. As fontes podem ser solúveis ou insolúveis em água, desde que o produto satisfaça a dose indicada. Para reaplicação de qualquer um desses micronutrientes, utilizar a análise foliar como instrumento indicador (POTAFOS, 1994). 2.6.6 Adubação foliar com macro e micronutrientes No caso da deficiência de manganês (Mn), constatada por meio de exame visual, indica-se a aplicação de 350 g ha-1 de Mn (1,5 kg MnSO4) diluído em 200 litros de água com 0,5% de uréia (EMBRAPA, 2011). 18 2.6.7 Adubação com cobalto e molibdênio As indicações técnicas atuais desses nutrientes são para aplicação de 2 a 3 g de Co e 12 a 25 g de Mo/ha via semente ou em pulverização foliar, nos estádios de desenvolvimento V3-V5 (SFREDO; OLIVEIRA, 2008). 2.7 Cultivares de Soja A divulgação de cultivares de soja é feita todo e ano e especifica para cada estado, e todas essa cultivares estão inscritas no Registro Nacional de Cultivares do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (RNC/MAPA), Porém, existem um número considerável de cultivares registradas que não constam nas tabelas, pelo fato de não ter sido apresentadas nas Reuniões de Pesquisa de Soja na Região Central do Brasil (RPSRCB). Cultivares melhoradas, portadoras de genes capazes de expressar alta produtividade, ampla adaptação e boa resistência/tolerância a fatores bióticos ou abióticos adversos, representam usualmente uma das mais significativas contribuições à eficiência do setor produtivo (EMBRAPA, 2011). Especificação dos cultivares de soja que foram utilizados no projeto: BRSGO 7950RR é um cultivar precoce com alto poder produtivo é ideal para solos bem corrigidos. Seu ciclo em media é de 123 dias e recomendando o plantio de 240 a 320 mil plantas/ha. Seu grupo de maturidade é 7.9, também é uma cultivar resistente a pústula bacteriana, mancha olho-de-rã e cancro haste. BRSGO 8560RR é um cultivar de alto potencial produtivo. Tem uma boa resistência a nematoides formadores de galhas. Em media seu ciclo é de 128 dias, e o plantio e recomendado de 260 a 300 mil plantas/ha. Seu grupo de maturidade é 8.5, também e um cultivar resistentes a pústula bacteriana, mancha olho-de-rã, cancro da haste, oídio, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica. BRSGO 8360 é uma cultivar de ampla adaptação elevado potencial produtivo e estabilidade de produção. E ideal para solos bem corrigidos seu ciclo e media e de 123 dias. E recomendado de 250 a 300mil plantas/ha. Seu grupo de maturidade e 8.1, e também e uma cultivar resistente a pústula bacteriana, mancha olho-de-rã, cancro da haste, oídio e nematoide de galhas meloidogyne javanica (EMBRAPA, 2012). A Tabela 5 apresentam as cultivares de soja indicados para o estado de Goiás e Distrito federal, por grupo de maturação, visando facilitar a tomada de decisão dos usuários 19 quanto às épocas de semeadura, à diversidade de ciclos das cultivares nas propriedades e aos sistemas de sucessão/rotação com outras culturas (EMBRAPA, 2011). Tabela: 5 . Cultivares de soja indicadas para o Estado de Goiás e o Distrito Federal, presentadas nas Reuniões de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil e inscritas no Zoneamento Agrícola de Soja Safra 2011/2012. Fonte: (EMBRAPA, 2012). 20 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Localização e caracterização da área do experimento O experimento foi instalado em dezembro de 2012, na Escola Agropecuária Senador João Abrahão Sobrinho, BR 070 km, Município de Inhumas-GO. O solo foi caracterizado como Latossolo Vermelho, sendo que a cultura antecessora ao experimento foi braquiária. As cultivares trabalhadas nesse experimento foram: BRSGO79S50RR, BRS8560RR e BRSGO8360. 3.2. Tratamentos e delineamento experimental O experimento foi instalado casualizados, com três tratamentos seguindo o delineamento em blocos inteiramente e nove repetições, num total de 27 parcelas, cada tratamento correspondendo a uma cultivar. O experimento ocupou uma área de 162m x 80m = 12.960 m². As plantas foram dispostas no espaçamento de 0.50m x 6,25cm, para manter uma população de plantas de 320.000 planta/ha, sendo que cada parcela foi constituído de 15.360 plantas. Cada bloco ocupou 480 m² e contou com 414.720 plantas no experimento. 3.3. Implantação e condução do experimento. O plantio foi realizado de forma convencional com duas gradagens e um nivelamento. As sementes foram tratadas com 150 ml de inoculantes e 50 ml de fungicidas Standak para cada 50 kg de sementes. A adubação realizado na planta foi de 360g de 00 30 15/ 10 m linear. As variáveis analisadas foram: peso da matéria seca, quantidade de vargem por planta, numero de plantas por m² e produção. 21 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Rendimentos de grãos Analisando as cultivares separadamente pode-se observar que não houve uma diferença significativa estatisticamente mas a variedade que mas se destacou foi a cultivar BRSGO 8560RR com uma produtividade media de (1853 kg/ha) em seguida veio a BRSGO 8360 com uma produtividade de (1725 kg/há) e por ultimo a cultivar BRSGO 79S50RR com uma produção de (1672 kg/ha). Figura: 2. Valores coletados de grãos por M² das diferentes cultivares de soja MÉDIA DE GRÃOS POR M² 190 185 180 175 170 165 160 155 Cultivres BRSGO 8560RR BRSGO 8360 BRSGO 7950RR 22 4.2 Peso de material seca Figura: 3. Valores coletados de matéria seca por M². MÉDIA DE MATÉRIA SECA POR M² 700 600 500 400 300 200 100 0 Cultivares BRSGO 8560RR BRSGO 8360 BRSGO 7950RR 4.3 Media de vagem por M² Tabela: 8. Valores coletados de vagem por M². MÉDIA DE VAGEM POR M² 1200 1000 800 600 400 200 0 Cultivares BRSGO 8560RR BRSGO 8360 BRSGO 7950RR 23 4.4 Médias de Plantas por M² Tabela: 8. Valores coletados de numero de plantas por M² . MÉDIA DE PLANTA POR M² 30 25 20 15 10 5 0 Cultivares BRSGO 8560RR BRSGO 8360 BRSGO 7950RR 24 5 CONCLUSÕES A região de Inhumas/GO é propícia para desenvolvimento da cultura de soja, visto que as cultivares apresentaram características agronômicas desejáveis durante experimento. Os dados analisados não apresentaram diferença significativa entre eles, ou seja, as três cultivares se comportaram de maneira semelhante quanto às condições em que foram cultivadas, entretanto a cultivar BRSGO 8560RR foi a que, mas se destacou. 25 26 REFERÊNCIAS CÂMARA, G. M. de S. Ecofisiologia da soja e rendimento.In: Soja: tecnologia da produção. Piracicaba: ESALQ-USP, 1998b. p. 256-577, 293 p. CARVALHO, C. G. P. et al. Proposta de classificação dos coeficientes de variação em relação à produtividade e altura da planta de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 38, n. 02, 2003. CAVALCANTE, A. K. et al. Variabilidade genética de genótipos de soja de ciclo precoceno município de Uberaba-MG. Revista verde, v. 05, n. 03, p. 115-119, 2010. DONG, Y. S. et al. The genetic diversity of cultivated soybean grown in Chima. Theoretical Applied Genetics, v. 108, p. 931-936, 2004. EMBRAPA, 2006. Sistema de produção 11: Tecnologias deprodução de soja – região central do Brasil 2007. Londrina:EMBRAPA SOJA, 2006, 225p. EMBRAPA- EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Cultivares de soja convencionais 2010/2011.- Dezembro/2010. Disponivel em: www.cnpso.embrapa.br/download/cultivares2010/LIVRETO1.pdf. Acesso em :11 de abril 2013. EMBRAPA SOJA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Tecnologias de produção de soja – Região Central do Brasil . Londrina: Embrapa Soja, 2001. 276p. EMBRAPA SOJA- EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Cultivares de soja- Macrorregiões 3,4 e 5 Goiás e Região Central do Brasil . Londrina: Embrapa Soja, 2012. 18 a 30p. EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Centro Nacional de Pesquisa de Soja. A cultura da soja no Brasil. Londrina: Embrapa Soja, 2000, 179p. EMBRAPA-EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Tecnologias de produção de soja na região central do Brasil 2012/2013. Londrina: Embrapa soja, 2011. 92- 96p. FEDERIZZI, L. C. A soja como fator de competitividade no mercosul: histórico, produção e perspectivas futuras. In. III Encontro CEPAN: Vantagens Competitivas dos Agronegócios no Mercosul, Porto Alegre, CD dos Anais, Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegocios – CEPAN/UFRGS, 2005. GAUDÊNCIO, C.; GAZZIERO, D. L. P.; JASTER, F.; GARCIA, A.; WOBETO, C. População de plantas de soja no sistema de semeadura direta para o centro-sul do Estado do Paraná. Londrina: Centro Nacional de Pesquisa de Soja, 1990. (Comunicado técnico, 47). GUIMARÃES, F. S. et al. Cultivares de soja [Glycine max (L.) Merrill] para cultivo de verão na região de Lavras-MG. Ciência e Agrotecnologia, v. 32, n. 04, p. 1099-1106, 2008. LEITE, M. Os Alimentos Transgênicos. São Paulo: Publifolha, 2000. 27 MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponivel em: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/soja/saiba-mais. Acesso em: 13 de abril 2013. MASCARENHAS, H. A. A. et al. Nitrogênio: a soja aduba a lavoura da cana. O Agronômico, v.01, n. 57, 2005. MARCHIORI, L. F. S. et al. Desempenho vegetativo de cultivares de soja em épocas normal e safrinha. Scientia Agricola, v. 56, n. 02, p. 383-390, 1999. MEDEIROS, S. L. P.; WESTHPHALEN, S. L.; MATZENAUER R.; BERGAMASCHI, H. Relações entre evapotranspiração e rendimento de grãos de milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 26, n. 1, p. 1-10, jan. 1991. MORAES, A. V. C.; CAMARGO, M. B. P.; MASCARENHAS, H. A. A. Teste e análise de modelos agrometeorológicos de estimativa de produtividade para a cultura da soja na região de Ribeirão Preto. Bragantia, v. 57, n. 02, p. 393-406, 1998. MOTTA, I. S. et al. Características agronômicas e componentes da produção de sementes de soja em diferentes épocas de semeadura. Revista Brasileira de Sementes, v. 22,n. 02, p. 153162, 2000. MÜLLER, L. Morfologia, anatomia e desenvolvimento. In: MIYASAKA, S.; MEDINAJ.C., (Eds). A soja no Brasil. 1981, p. 65-104. PEIXOTO, C. P.; CÂMARA, G. M. S.; MARTINS, M. C.; MARCHIORI, L. F. S.; GUERZONI, R. A.; MATTIAZZI, P. Época de semeadura e densidade de plantas de soja: I.componentes da produção e rendimento de grãos. Scientia Agrícola, Piracicaba, v. 57, n. 1, p. 89-96, 2000. POTAFOS - Associação Brasileira para a Pesquisa da Potassa e do Fosfato. Como a planta de soja se desenvolve. Piracicaba. 1997. 20 p. POTAFOS- Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fostato. Informações agronômicas Nº 66. Piracicaba. 1994. 06 p. POTAFOS- Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fostato. Informações agronômicas Nº 144. Piracicaba. 2006. 03 p. REZENDE, P. M. de; CARVALHO, E. A. Avaliação de cultivares de soja [Glycine max (L.) Merrill] para o sul de Minas Gerais. Ciência e Agrotecnologia, v. 31, n. 06, p. 1616-1623, 2007. RITCHIE, S. W.; HANWAY, J. J.; THOMPSON, H. E.; BENSON, G. O. How a soybean plant develops. Ames: Iowa State University of Science and Thechnology- Cooperative Extension Service, 1994. 20 p. (Special report, 53). SOUSA, D.M.G. de; LOBATO, E; REIN, T.A. Adubação com fósforo. In: SOUSA, D.M.G. de; LOBATO, E. (Ed.). Cerrado: Correção do solo e adubação. 2.ed. Brasília: EMBRAPA, 2004. p.81-96. 28 SOUSA, D. M. G. de; LOBATO, E. Correção do solo e adubação da cultura da soja. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1996. 30 p. (EMBRAPA-CPAC. Circular Técnica, 33). SANTOS, O. S. A cultura da soja -1 Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Editora Globo, 1988, 299p. SEDIYAMA, T. Tecnologia de produção e uso da soja Engenheiro agrônomo , M.S, Ph.D. editor. Londrina-Parana-Brasil 2009. Editora MECENAS LTDA. SEDIYAMA, T. et al. Cultura da Soja – I Parte. 3 Reimpressão. Viçosa: UFV, 1996. 96 p. SFREDO, G.J.; OLIVEIRA JUNIOR, A.de; SIBALDELLI, R.N.R.; MORAIS,J.Z. Níveis críticos de manganês em três solos de cerrado. In: REUNIÃO DE PESQUISA DE SOJA DA REGIÃO CENTRAL DO BRASIL, 30., 2008, Rio Verde. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2008. p.299-301. (Embrapa Soja. Documentos, 304). VENTURA, M. U.; PINHEIRO, J. B. Resistência a insetos, p. 467-516. In: D. DESTRO & R. MONTALVÁN (Org.). Melhoramento genético de plantas. ed. UEL, Londrina. 820 p. 1999. VERNETTI, F. J. Soja: planta, clima, pragas, moléstias e invasoras. Campinas: FundaçãoCargill, 1983. YOKOMIZO, G. K.; DUARTE, J. B.; VELLO, N. A. Correlações fenotípicas entretamanho de grãos e outros caracteres em topocruzamentos de soja tipo alimento com tipo grão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 35, n. 11, p. 2235-2241, 2000.