O Ponto no Ceu última versão.cdr

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COLEÇÃO PACTOS DE LEITURAS
Bruno Aziz
Ilustrado por
Bruno Aziz
Salvador – Bahia
Secretaria da Educação do Estado da Bahia
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
2014
Copyright © 2014 by Bruno Aziz
Jaques Wagner
Irene Maurício Cazorla
Governador da Bahia
Diretora-Geral do Instituto Anísio Teixeira
Osvaldo Barreto
Cláudia Oliveira
Secretário da Educação
Assessora de Comunicação
Albino Rubin
José Francisco Barretto Neto
Secretário de Cultura
Ouvidor
Aderbal de Castro
Comissão Executiva
Subsecretário da Educação
Carlos Vagner da Silva Matos
Cláudia Antônia Oliveira Moraes
Paulo Pontes
Cristiane Mary Vasconcelos
Chefe de Gabinete
Daiane Morbeck Bomfim
Nadja Amado
Elisa Bastos Araujo
Coordenadora do Programa Pacto com Municípios pela
Nadja Amado
Alfabetização
Comissão Editorial
Amélia Maraux
Carla de Quadros
Superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica
Jorge de Souza Araújo
Milena Britto de Queiroz
Mônica Menezes Santos
Eni Bastos
Superintendente de Acompanhamento e Avaliação do Sistema
Educacional
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP,) Brasil
A 995p
Aziz, Bruno
O ponto no céu/ Bruno Aziz; ilustrado por Bruno Aziz. - Salvador: Secretaria da Educação,
Secretaria de Cultura, 2014.
20 p. : il. (Coleção Pactos de Leituras)
ISBN: 978-85-64531-12-3
ISBN da Coleção: 978-85-64531-03-01
1. Leitura. 2. Literatura Infantil. I. Lima, Bruno Coelho Aziz. II. Título. III. Série
CDU: 821(81)(0.053.3)
Ficha Catalográfica: Elma do Nascimento Monteiro CRB 5/1018
Secretaria da Educação do Estado da Bahia
5ª Avenida Nº550, Centro Administrativo da Bahia CAB
Salvador, Bahia, Brasil
CEP: 41.745-004
www.educacao.ba.gov.br
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza, s/n Centro
Salvador, Bahia, Brasil
CEP: 40.020-010
www.cultura.ba.gov.br
Sobre o autor
Um dia, na ilha de Itaparica,
Os meninos olhavam para o mar
Os pontos de luz da cidade
Do outro lado continuavam a brilhar
Bruno Aziz: 39 anos, é cartunista baiano, ilustrador e
designer gráfico autodidata. Coordenou o Núcleo de
Quadrinhos da Cipó Comunicações Interativa, ensinando
produção de HQ para adolescentes. É ilustrador editorial do
Jornal A Tarde desde 2004. Lá, ilustra semanalmente o
suplemento infantil A Tardinha. Publica também as tirinhas
Rock Sujo e Os Fabulosos Um Dois Três, além de fazer
cartuns para a Revista Muito e charges políticas. Teve seus
cartuns selecionados nos principais salões de humor do país e
ganhou menção honrosa no Salão Internacional de Humor
EcoCartoon, em 2010 e 2012. O Ponto no Céu é o seu
primeiro livro infantil publicado.
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Mas, de repente, surgiu uma luzinha
Que segundos antes não estava lá
E esse ponto de luz cintilante
Não era uma estrela do mar
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O pontinho subiu rapidamente,
fez o inverso de uma estrela cadente
Não deixou luz, não deixou rastro,
foi-se embora para o espaço
Só deixou de lembrança uma memória bonita
Nos meninos de Itaparica
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Ponto ofuscante, danado de forte
Ali parado, fingia de estrela
Mas, quando alguém olhava para o lado
Ele se movia da esquerda para a direita
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O velho Seu Osmar, experiente pescador
falou: aquilo só pode ser disco voador.
- O Pontinho é mais um barco marciano
sobrevoando o nosso oceano.
E, bem nessa hora, o ponto de luz
Como se soubesse que falavam dele
Apagou? Desapareceu? Sumiu num piscar!
E, de manhã, no outro dia,
ninguém saberia como explicar
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Três pontinhos, é fácil, são as Três Marias
Aquele outro pontinho é a Estrela Guia
Mas, esse ponto todo esquisito
No mundo ninguém sabia
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Tio Eduardo, cientista educado, deu uma aula inteligente
Disse que aquilo era um satélite
querendo acabar com o mistério da gente
Tia Nilzete disse que, antigamente,
isso era fácil de explicar
- Luz dessa dentro de casa é fantasma,
Na praia, é água-viva
No mato, é Boitatá!
Pontinho amarelo balançando no mar
é barquinho de pescador a pescar
Pontinho vermelho piscando no ar
é avião de piloto a sinalizar
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- Mas, pontinho brilhante a flutuar,
bem ali naquele lugar?
Disse logo a tia Dadá:
- Só se for uma joia perdida da coroa de Iemanjá!
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