Editoria: Saúde Subeditoria: Doenças e síndromes > Herpes (50 linhas) Estima-se que aproximadamente 90% da população mundial possui o vírus do herpes. Entre estes indivíduos, apenas 10% não têm imunidade eficiente para a doença, desta forma, ela volta a se manifestas de tempos em tempos. Já no Brasil, a patologia acomete pelo menos 640 mil novas pessoas todo o ano. O herpes é uma doença infecciosa bastante contagiosa – geralmente benigna, causada por dois vírus da família Herpesviridae, caracterizando-se por não ter cura. O tipo 1 é conhecido popularmente como herpes labial, e o tipo 2 como genital, porém, ambos são chamados de herpes simples. Existem ainda mais seis tipos de vírus que são denominados herpes, contudo, apresentam sintomas e tratamentos diferenciados. Herpes labial (HSV-1) É o vírus mais comum da doença, sendo que muitas pessoas o desenvolvem durante a infância. Frequentemente, causa feridas no interior da boca, como aftas ou infecção do olho. Cerca de dois dias antes do surto, o paciente sente sensação de queimação ou ardência na área onde surgirão as lesões. No início, é comum surgirem pequenas bolas vermelhas, que logo se transformam em pequenas vesículas agrupadas em cachos e repletas de um líquido claro. Essas vesículas se rompem e liberam o conteúdo líquido, sempre repleto de vírus e muito contagioso. No segundo momento, formam-se crostas na região, momento no qual se inicia a etapa de cicatrização. Todo o processo pode variar de cinco a quatorze dias. Herpes genital (HSV-2) Uma das principais formas de transmiti-lo é através da relação sexual. Os sintomas da doença incluem febre, ardor ao urinar, úlceras e/ou feridas genitais. Alguns pacientes comentam também sobre sensação de choque, sintoma que é explicado pela afinidade do vírus com as terminações nervosas do organismo. Porém, algumas pessoas que possuem o HSV-2 não apresentam sintomas, o que torna ainda mais perigosa a transmissão. Em alguns casos, pode ocorrer a infecção cruzada do vírus do tipo 1 e 2 se acontecer, por exemplo, contato oral-genital. Herpes zoster Um dos vírus do herpes que não estão inclusos na categoria simples é o vírus da catapora: varicella-zoster (VVZ). Ele pode acometer as pessoas porque, após se ter catapora, o vírus não é completamente eliminado do corpo e fica em estado da latência. Dessa forma, quando adulto, o indivíduo pode ter a eclosão do herpes zoster. O vírus fica concentrado em apenas um lado do corpo, não ultrapassando o meridiano central. Os locais mais comuns para a doença aparecer são: região torácica, cervical, do trigêmeo e lombossacra. Prevenção e tratamento Em relação ao herpes genital, uma das principais formas de prevenir sua transmissão é por meio da camisinha. Contudo, ela não é 100% segura porque protege apenas os órgãos sexuais, enquanto o vírus pode se espalhar pela virilha. Tanto nos casos labiais quanto genitais, a melhor maneira é evitar contato pessoal (beijos, relações sexuais e troca de objetos pessoais) quando o infectado apresenta lesões. Caso a pessoa já possua o vírus, algumas situações podem potencializar as crises, como estresse, exposição prolongada ao sol e período menstrual. Tags: herpes;descrição-herpes;tratamento-herpes Fontes: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/03/remedio-aplicado-na-hora-certa-inibereproducao-do-virus-do-herpes.html http://www.hagah.com.br/especial/rs/qualidade-de-vida-rs/19,0,3195582,Herpes-sintomastratamento-e-prevencao.html http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/104/artigo242743-1.asp/ http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/herpes-simples/ref1238131632419.html