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Subeditoria: Doenças e síndromes > Meningite (50 linhas)
A meningite se caracteriza como uma inflamação das membranas,
denominadas meninges, cuja função é envolver e proteger o cérebro, a medula
espinhal e outras partes do sistema nervoso central.
O tipo de meningite é identificado de acordo com seu causador, podendo ser
uma bactéria, vírus e nos casos mais raros fungos ou o bacilo de Koch,
responsável também pela tuberculose.
Meningite viral
Conhecida também como meningite asséptica, é considerada benigna e com
uma boa evolução, contudo, é mais frequente do que a bacteriana. Os vírus
denominados enterovírus constituem a causa mais comum da meningite viral.
Eles se encontram na garganta e fezes das pessoas infectadas, tendo grande
possibilidade de disseminação quando os indivíduos, por exemplo, não lavam
as mãos após irem ao banheiro ou trocar fraldas, e depois levam as mãos à
boca, preparam alimentos ou tocam outras pessoas com dedos contaminados.
De maneira geral, os pacientes que têm meningite viral ficam com menos
complicações e se curam espontaneamente. Quem tem contato com
portadores de meningites virais não precisam de tratamento preventivo, mas
devem manter hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente.
Ocorrendo com mais frequência no fim do verão e no início do outono, a
doença possui sintomas semelhantes aos de gripes e resfriados. O paciente
tem febre, dor de cabeça, rigidez na nuca, falta de apetite e irritabilidade.
O tratamento da doença é complicado porque, frequentemente, há dúvida
sobre qual tipo de meningite se trata. Nesse caso, o médico prescreve
antibióticos. Quando exames comprovam que se trata de meningite viral, não
há tratamento. Deve-se apenas esperar que o caso resolva sozinho, assim
como ocorre com outras viroses.
Meningite bacteriana
É considerada a mais grave e deve ser tratada imediatamente para evitar
consequências futuras. Os principais causadores da doença são as bactérias
meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias
ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo.
A meningite bacteriana ocorre quando a bactéria em questão, a partir de um
foco em determinada parte do corpo, atinge a circulação sanguínea. É a partir
desse momento que ela acessa o sistema nervoso central. Outro modo dela
conseguir entrar no organismo é a partir de sinusites ou infecções de ouvido,
que atingem o sistema nervoso central próximo aos focos.
Após as bactérias atingirem o sistema nervoso central, torna-se cada vez mais
difícil para o corpo eliminá-las, pois a chegada dos anticorpos nas meninges é
mais complexa do que em qualquer outro lugar do organismo. Quando chegam
às meninges, os agentes causam uma inflamação, levando ao inchaço do
cérebro.
Em pouco tempo, surgem sintomas graves, como febre alta, vômitos, dor forte
na cabeça e pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes,
manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse último é um sinal de que a
infecção está se alastrando pelo sangue, aumentando consideravelmente o
risco de septicemia (choque séptico).
O tratamento da doença deve ser o mais rápido possível, pois além de letal, a
doença pode deixar sequelas como surdez, dificuldade de aprendizagem e
comprometimento cerebral.
Para tratar a meningite bacteriana, são aplicados antibióticos – em ambiente
hospitalar - específicos para aquela bactéria.
Tags: meningite;descrição-meningite;tratamento-meningite
Fontes:
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI5808-15331,00.html
ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/RESP/MENI_SOBRE.pdf
http://saude.ig.com.br/minhasaude/enciclopedia/meningite/ref1238131571688.html
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