MICHEL PABST ESTÁGIO CURRICULAR I E II CONTROLE DE ATIVOS UTILIZANDO OCS INVENTORY IMPLEMENTADO EM MÁQUINA VIRTUAL NA ESTRUTURA XEN EMPRESA: DRIPP SOLUÇÕES PARA INTERNET LTDA - ME SETOR: INFRAESTRUTURA SUPERVISOR: MAICOUL DAVID DOS SANTOS ORIENTADOR: ALEXANDRE VELOSO DE MATOS CURSO TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC JOINVILLE SANTA CATARINA - BRASIL JUNHO/2015 APROVADO EM ........../........../.......... ____________________________ Professor Alexandre Veloso de Matos Mestre em Ciência da Computação Professor Orientador ____________________________ Avanilde Kemczinski Doutora em Engenharia de Produção ____________________________ Fabiano Baldo Doutor em Engenharia Elétrica ____________________________ Maicoul David Dos Santos Supervisor da CONCEDENTE Carimbo da Empresa UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: Dripp Soluções Para Internet Ltda - ME CNPJ: 14.603.972/0001-85 Endereço: Gothard Kaesemodel, 518 Sala 11 Bairro: Anita Garibaldi CEP: 89203-400 Cidade: Joinville UF: SC Fone: 47 30291518 Supervisor: Maicoul David Dos Santos Cargo: Coordenador de Tecnologia ESTAGIÁRIO Nome: Michel Pabst Matrícula: 211221108 Endereço: R. Sacadura Cabral, 586 Bairro: Saguaçu CEP: 89221-450 Cidade: Joinville UF: SC Fone: 47 96543005 Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - TADS Título do Estágio: Estágio em Análise de Infraestrutura Período: 19/03/2015 a 18/05/2015 Carga horária: 240 AVALIAÇÃO FINAL DO ESTÁGIO PELO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS Representada pelo Professor Orientador: Alexandre Veloso de Matos CONCEITO FINAL DO ESTÁGIO NOTA ETG I (Média do Processo) Excelente (9,1 a 10) Muito Bom (8,1 a 9,0) Bom (7,1 a 8,0) Regular (5,0 a 7,0) Reprovado (0,0 a 4,9) Nome do Estagiário : Michel Pabst NOTA ETG II (Média do Processo) Rubrica do Professor da Disciplina Joinville ____/____/______ QUADRO I AVALIAÇÃO NOS ASPECTOS PROFISSIONAIS Pontos QUALIDADE DO TRABALHO: Considerando o possível. ENGENHOSIDADE: Capacidade de sugerir, projetar, executar modificações ou inovações. CONHECIMENTO: Demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas. CUMPRIMENTO DAS TAREFAS: Considerar o volume de atividades dentro do padrão razoável. ESPÍRITO INQUISITIVO: Disposição demonstrada para aprender. INICIATIVA: No desenvolvimento das atividades. SOMA QUADRO II AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS HUMANOS Pontos ASSIDUIDADE: Cumprimento do horário e ausência de faltas. DISCIPLINA: Observância das normas internas da Empresa. SOCIABILIDADE: Facilidade de se integrar com os outros no ambiente de trabalho. COOPERAÇÃO: Disposição para cooperar com os demais para atender as atividades. SENSO DE RESPONSABILIDADE: Zelo pelo material, equipamentos e bens da empresa. SOMA PONTUAÇÃO PARA O QUADRO I E II Sofrível - 1 ponto, Regular - 2 pontos, Bom - 3 pontos, Muito Bom - 4 pontos, Excelente - 5 pontos AVALIAÇÃO FINAL Pontos SOMA do Quadro I multiplicada por 7 SOMA do Quadro II multiplicada por 3 SOMA TOTAL LIMITES PARA CONCEITUAÇÃO De 57 a 101 - SOFRÍVEL De 102 a 146 - REGULAR De 148 a 194 - BOM De 195 a 240 - MUITO BOM De 241 a 285 - EXCELENTE Nome da Empresa: Dripp Soluções para Internet LTDA - ME Representada pelo Supervisor: Maicoul David dos Santos CONCEITO CONFORME SOMA TOTAL Rubrica do Supervisor da Empresa Local: Data : Carimbo da Empresa UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR I e II OBRIGATÓRIO ESTAGIÁRIO Nome: Michel Pabst Matrícula: 211221108 Endereço: R. Sacadura Cabral, 586 Bairro: Saguaçu CEP: 89221-450 Cidade: Joinville UF: SC Fone: 47 96543005 E-mail: [email protected] Regularmente matriculado no semestre: 4ª fase 2015/1 Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - TADS Formatura (prevista) Semestre/Ano: 2015/2 UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: Dripp Soluções Para Internet Ltda - ME CNPJ: 14.603.972/0001-85 Endereço: Gothard Kaesemodel, 518 Sala 11 CEP: 89203-400 Cidade: Joinville UF: SC Atividade Principal: Desenvolvimento de Sites Inteligentes Supervisor: Maicoul David Dos Santos Tecnologia E-mail do Supervisor: [email protected] 30291518 Bairro: Anita Garibaldi Fone: 47 30291518 Cargo: Coordenador de Telefone/Ramal: DADOS DO ESTÁGIO Área de atuação: Gerenciamento Infraestrutura Departamento de atuação: Infraestrutura Horário do estágio: 8h às 12h – 14h às 16h Estágio: 240h Período: 19/03/2015 a 18/05/2015 semanais: 30h Nome do Professor Orientador: Alexandre Veloso de Matos Departamento: DCC – Departamento de Ciência da Computação Disciplina(s) simultânea(s) com o estágio Quantas: 6 (seis) Quais: SOP0002 Sistemas Operacionais PRA0001 Projeto de Arquivos ETG1 Estágio Curricular Supervisionado 1 ETG2 Estágio Curricular Supervisionado 2 OTES06 Programação para Dispositivos Móveis OTES12 Análise e Projeto de Sistemas Avançados 47 Fone: 47 30291518 Total de horas do Total de horas OBJETIVO GERAL Virtualizar o Sistema de Controle de Inventário na Dripp Soluções para Internet, utilizando as tecnologias Linux e Xen e validar a implementação dessa solução. ATIVIDADES 1. Reunião para conhecimento do cenário atual de ativos de informática. OBJETIVO ESPECÍFICO HORAS 1.1 Apresentação do estabelecimento. 1.2 Apresentação do processo de controle de ativos. 1.3 Estudo de automatização do relatório de ativos. 15h 2.1 Implementação de servidor Linux. 2.2 Implementação servidor Xen. 2.3 Criação VM servidor Linux. 2.4 Instalação da solução OCS Inventory. 2.5 Instalação dos Clientes. 2.6 Criação de Regras. 150h 3.1 Verificar comunicação cliente servidor. 3.2 Análise de consistência de informação. 3.3 Correção de Rotinas e Permissões. 45h. 4.1 Apresentar o console da Ferramenta. 4.2 Treinamento sobre Utilização. 30h Total de horas 240h 2. Implementação da solução. 3. Teste de Processo. 4. Reunião de Treinamento da solução. Rubrica do Professor Orientador Data: Rubrica do Comitê de Estágios Rubrica do Coordenador de Estágios Rubrica do Supervisor da Empresa Data: Data: Data: Carimbo da Empresa CRONOGRAMA FÍSICO E REAL ATIVIDADES PERÍODO (15 horas) P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 R 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 P conhecimento do cenário Reunião para atual de ativos de informática. Implementação da solução. Teste de Processo. Treinamento. R P R P R P R Aos meus pais Marcos Pabst e Mara Rubia Schossland Pabst Ao meu irmão Moisés Pabst AGRADECIMENTOS Gostaria de expressar meus mais sinceros agradecimentos a Deus, aos meus pais, Marcos e Mara, por me darem uma educação que zela pelo respeito e amor e muita dedicação pelas metas que desejo alcançar. Agradeço também ao meu irmão Moisés pelo apoio. Também agradeço ao Mestre Alexandre Veloso, por aceitar o desafio de ser meu orientador e auxiliar neste projeto de estágio que tem um foco diferente do tradicional exercido pelos acadêmicos. Agradeço ainda a todos os professores e servidores da UDESC Joinville. Sumário INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 14 1.1 OBJETIVOS .................................................................................................... 14 1.1.1 Geral .............................................................................................................. 14 1.1.2 Específicos ..................................................................................................... 14 2 A EMPRESA ............................................................................................................... 16 3. FERRAMENTAS UTILIZADAS .............................................................................. 18 3.1 Máquina Servidora ............................................................................................... 19 3.2 Sistema Operacional ............................................................................................. 19 3.3 Software Xen ........................................................................................................ 21 3.4 OCS Inventory ...................................................................................................... 21 4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO .................................................................... 23 4.1 Preparação do ambiente ........................................................................................ 23 4.2 Preparação da Instalação ...................................................................................... 23 4.3 Instalação do Xen ................................................................................................. 24 4.4 Criando a Máquina Virtual ................................................................................... 26 4.5 Instalando o OCS Inventory ................................................................................. 27 4.6 Instalando o Cliente OCS Inventory..................................................................... 30 4.7 Teste de campo ..................................................................................................... 31 4.8 Treinamento .......................................................................................................... 33 Considerações Finais ...................................................................................................... 34 Referências ..................................................................................................................... 35 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Paravirtualização. ............................................................................................ 20 Figura 2. Virtualização total. .......................................................................................... 20 Figura 3. Monitor Máquinas Virtuais. ............................................................................ 21 Figura 4. Representação Cenário de Virtualização Estágio I e II. .................................. 22 Figura 5. Instalação Pacotes Xen. ................................................................................... 24 Figura 6. Comando instalação Xen. ............................................................................... 25 Figura 7. Organizar Grub................................................................................................ 25 Figura 8. Controle de máquinas virtuais pelo Dom0. ..................................................... 26 Figura 9. Ambiente Gráfico de Controle de Máquinas................................................... 27 Figura 10. Comando para atualização do Ubuntu Server 12.04 via SSH. ...................... 27 Figura 11. Comando para Instalar Apache, PHP e Mysql via SSH. ............................... 28 Figura 12. Instalação Perl e dependências IPDESCOVER via SSH. ............................ 28 Figura 13. Instalar OCS Inventory via SSH. .................................................................. 29 Figura 14. Tela de Login OCS Inventory........................................................................ 29 Figura 15. Tela de Relatório OCS Inventory. ................................................................. 30 Figura 16. Tela de configuração Cliente OCS. ............................................................... 31 Figura 17. Painel de controle OCS Inventory. ................................................................ 32 Figura 18. Descrição de Hardware Clientes Ativos. ....................................................... 33 LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS OCS Open Computer and Software Inventory Next Generation SEO Search Engine Optimization Dom0 Controlador de Máquinas Virtuais RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar a implementação do servidor de inventário de ativos OCS Inventory em um servidor virtualizado através do software de paravirtualização Xen na Dripp Soluções para Internet. Esta atividade foi executada pela em decorrência da necessidade da Dripp em automatizar o processo de histórico de recursos. Com o OCS Inventory, o objetivo da Dripp é não ter que realizar o procedimento de inventário de forma manual e utilizando planilhas do Google Docs. Também são apresentados de forma breve as tecnologias utilizadas e necessárias para realização da matéria de estágio obrigatório 1 e 2. Palavras chave: Xen, Virtualização, Dripp, CentOS, MySql, OCS Inventory 14 INTRODUÇÃO Este relatório tem como objetivo descrever as atividades que foram realizadas durante o estágio curricular obrigatório. Assim, são apresentadas as atividades realizadas, os resultados obtidos e as dificuldades que surgiram ao realizar os objetivos traçados no início das atividades. Também estão dispostos os objetivos definidos para cada uma das atividades que devem ser realizadas pelo acadêmico, descrição e análise dos processos. Ainda é apresentada uma breve descrição do ramo de atuação da empresa concedente e seus produtos dispostos no mercado. 1.1 OBJETIVOS 1.1.1 Geral Virtualizar o Sistema de Controle de Inventário Open Computer and Software Inventory Next Generation (OCS Inventory NG) na empresa Dripp Soluções para Internet, utilizando as tecnologias Linux, Xen e validar a implementação da solução. 1.1.2 Específicos 1. Entender porque da necessidade do controle de ativos na Dripp Soluções para internet. 2. Compreender a forma atual do controle de ativos. 3. Estudar uma melhor forma de apresentar ao cliente as informações do relatório de ativos. 4. Estudar tecnologias para virtualização de ambiente. 15 5. Realizar a instalação do Xen. 6. Preparar máquina virtual para receber o OCS. 7. Dar treinamento ao cliente para que utilize a ferramenta após implantação. 1.1.3 Justificativa A Dripp Soluções para Internet possuía o objetivo de virtualizar o serviço de inventário de recursos da empresa. Entretanto, até então não existia mão de obra destinada ao controle de infraestrutura e consequentemente esse interesse mantinha-se em aberto. A empresa possui 10 estações de trabalho, servidores locais e alocados no exterior e quer automatizar a rotina de inventários que hoje é feita manualmente utilizando planilhas do Google Docs. Considerando essa necessidade e já tendo objetivos traçados e tecnologias a serem utilizadas na virtualização do serviço, esse trabalho de estágio implementa as necessidades de virtualização anteriormente definidas pela Dripp Soluções para Internet. 1.2 ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO O relatório aqui desenvolvido está dividido em quatro capítulos sendo eles: • Capítulo um: Descreve o objetivo geral, os objetivos específicos, a justificativa e como serão organizadas as atividades deste relatório. • Capítulo dois: Descreve as informações da empresa concedente onde o estágio foi realizado. Relata um pouco dos produtos da empresa e sua localização. • Capítulo três: Descreve o conteúdo das ferramentas a serem utilizadas para realização deste estágio. • Capítulo quatro: Descreve as atividades executadas para implementação da solução proposta, durante o período de estágio. a 16 2 A EMPRESA Conhecer o ambiente e a empresa na qual executa o trabalho de estágio é de grande importância para o sucesso do processo, assim é possível entender as necessidades da empresa. Nesta seção são descritas as características da empresa. 2.1 Dripp Soluções para Internet A Dripp, fundada em meados de 2009, é uma empresa de desenvolvimento de soluções para internet. Ela trabalha com soluções para internet com foco em Web Sites inteligentes, sistemas online, sistema customizados e lojas online. Tem como diferencial o estudo de seus clientes para melhor adequar a imagem de seus produtos conforme o público alvo. A Dripp Soluções para Internet está localizada na cidade de Joinville na Rua Gothard Kaesemodel, número 518, sala comercial número 11. 2.2 PRINCIPAIS PRODUTOS A Dripp Soluções para Internet trabalha com diferentes modelos de web sites, sendo eles, Web Sites “Inteligentes” que têm como características o Search Engine Optimization (SEO) avançado e a administração interna através de painel de controle. Também ligado aos Web Sites “Inteligentes” conseguimos trabalhar com sistemas de gerenciamento para empresas, com compatibilidade para plataformas móveis. Outro serviço são os hot sites ou landing pages. Esse é o caso de web sites com páginas estáticas que visam campanhas publicitárias e que possuem um período curto de vida na web, tendo como principal foco aumentar a quantidade de acessos ao site principal. O Produto Blog serve como meio de comunicação com o público alvo do cliente e para apresentação de atividades da empresa ou noticiar informações referente ao produto do cliente e ainda um chat online para contato direto com o setor responsável conforme necessidade do cliente. A Loja virtual possui um sistema seguro para vender seus produtos, com alto desempenho para receber grandes volumes de acesso a sua loja, para tal, como padrão, trabalha-se com serviços de host alocados nos Estados Unidos, mas fica a critério do cliente escolher hospedar em servidores no Brasil ou nos Estados Unidos. 17 Por último, a Dripp também oferece o desenvolvimento de identidade visual e o redesenho de logos, trabalhando com a padronização e a documentação das logos do cliente. 2.3 PRINCIPAIS CLIENTES Ao acessar o site da empresa, na seção “O que já fizemos” é possível identificar os trabalhos efetuados em alguns de seus principais clientes, sendo eles: • Acel • Luz & Oliveira Contadores • Uroseg • Ecoville • Unnity Seguros • ExportSul • Gloriarte • Nas Ondas com Banana • Embrasp 18 3. FERRAMENTAS UTILIZADAS Para iniciar o processo de execução do estágio curricular foi necessária uma reunião de apresentação do ambiente e identificação dos requisitos do projeto, em conformidade com os interesses da Dripp. A partir dessa reunião ficou constatado o tipo de controle que atualmente é utilizado pela Dripp para manter um histórico de ativos e também para orientar decisões de novas tecnologias. Estavam presentes nessa reunião, o responsável financeiro e o coordenador de tecnologia da empresa. Um dos aspectos que foi constatado nessa reunião é que, atualmente as formas de controle dos recursos adotado pela Dripp Soluções para Internet era através de planilhas do Google. Para diminuir a complexidade de compartilhamento, uma ação adotada era tornar essa planilha compartilhada com a gerência. Entretanto, esse era um cenário muito inconveniente além de exigir um esforço de atualização constante muito demorado. Por esse motivo, concluiu-se que o objetivo da Dripp seria automatizar o processo de mapeamento de recursos utilizando um Software de Inventário de ativos em um servidor que se encontra em desuso. Tendo sida descrita a necessidade, a empresa contratante decidiu que o compartilhamento fosse baseado em um Sistema Operacional já conhecido pela equipe e com suporte à adoção de uma abordagem de virtualização; por esse motivo decidiu-se pelo uso de uma distribuição Linux, a CentOS versão 6. Essa versão foi escolhida por ter um período de 5 anos de suporte prestado pela CentOS ao seus usuários, sendo o período até o final do ano 2020 quando então deve ser migrada a versão CentOS 7 e também pela vasta documentação e suporte amplo a sistemas de terceiros. A instalação do Monitor de Virtualização Xen, também escolhido pela Dripp, foi em decorrência da experiência da equipe com o Xen. O Monitor de Máquinas Virtuais ou Hypervisor, não é nativo da distribuição Linux CentOS da versão 6 e diante, foi necessário adaptar essa distribuição e instalar um repositório do Xen. Esse processo é descrito no decorrer desse capítulo. Em adição a essas necessidades, o objetivo da Dripp era também usar outras ferramentas de software em ambientes virtualizados e isolados e por essa razão que foi escolhido pela Dripp virtualizar o serviço de controle de seus ativos. O servidor virtualizado receberia o software OCS Inventory que foi escolhido como ferramenta para monitoramento de ativos pela Dripp, devido à quantidade de documentações disponíveis na internet e por ser uma ferramenta Open Source. 19 No decorrer do capítulo 3 são descritas essas ferramentas de Software e também de Hardware utilizadas ao longo do desenvolvimento do estágio obrigatório na Dripp Soluções para internet. 3.1 Máquina Servidora O computador disponível para instalação do Sistema Operacional CentOS 6, do monitor de virtualização Xen e da imagem virtualizada com o OCS Inventory, não contém o hardware caracterizado para servidor, é um computador para ser utilizado como estação de trabalho. Por esse motivo, uma nova configuração de hardware tornou-se necessária e com as seguintes características, 4 Gb de memória Ram DDR2 dual chanel, processador Phenom x4 de 3.6Ghz, 500Gb de HDD, placa de rede Gigabyte e Placa mãe Asus M3a. 3.2 Sistema Operacional Para executar a aplicação OCS Inventory em um ambiente virtualizado, é necessária a instalação de um Sistema Operacional. Devido a experiência da equipe em trabalhar com o Sistema Operacional Linux CentOS, foi optado pela Dripp manter o mesmo. CentOS é um sistema operacional voltado a servidores, além de ser uma distribuição Linux Open-Source. Essa distribuição possui como base de desenvolvimento o kernel Linux, sendo uma derivação do sistema operacional pago da RedHat (CentOS7, 2015). Seus desenvolvedores têm como preocupação a estabilidade do sistema, sendo assim não se encontra softwares que estão em desenvolvimento para instalação em suas distribuições, apenas softwares já homologados e devidamente testados. O CentOS suporta a tecnologia Xen que trabalha com a paravirtualização (Figura 1). Utilizando a paravirtualização, torna-se possível efetuar alterações na máquina virtual com a imagem que seria virtualizada. Dessa forma, seria importante implementar alterações no código fonte do sistema operacional para adaptar-se à tecnologia de paravirtualização e compreender que está sobre uma monitor de máquinas virtuais. Mesmo sendo necessária essa adaptação, isso não deve ser visto como uma desvantagem, pois os sistemas operacionais mais comuns no mercado possuem versões 20 para o Xen (GONÇALVES, 2008). A paravirtualização não simula o hardware físico para as máquinas virtuais, assim o sistema operacional utiliza drivers padrão do dispositivo de hardware e não genéricos como é o caso da virtualização total, Figura 1. Paravirtualização. Fonte: Autor Na virtualização total (Figura 2), o hardware é virtualizado e assim é necessário o uso de drivers genéricos para o hardware do sistema operacional virtualizado. Esses drivers genéricos não garantem o uso da totalidade da capacidade (GONÇALVES, 2008). Além disso, o sistema não sofre alterações, então o sistema operacional não sabe que está sobre uma estrutura virtualizada. Figura 2. Virtualização total. Fonte: Autor Para o sistema operacional que deve ser virtualizado em uma máquina virtual, a Dripp Soluções para Internet não havia determinado em primeira instância qual sistema operacional deveria ser utilizado. Após leituras de documentação e estudo de ambientes para receber o OCS Inventory utilizou-se o sistema operacional Ubuntu Server 12.04, por ser disponibilizado pela OCS um manual de instalação utilizando a versão Ubuntu Server 12.04 (OcsUbuntu, 2015). O Ubuntu Server 12.04 possui os pacotes pré instalados e repositórios da distribuição mais completo que as versões seguintes. 21 Entretanto, no decorrer do estágio, a Dripp Soluções para Internet requisitou que o OCS Inventory fosse instalado em uma máquina virtual com o sistema operacional CentOS 6, com o objetivo de manter o padrão das distribuições e permanecer com um ambiente de máquinas virtuais e servidores homogêneos. 3.3 Software Xen O Xen teve origem em um projeto de pesquisa da Universidade de Cambridge. Sua primeira versão foi lançada no ano de 2003. O Xen é um monitor de máquinas virtuais. Um monitor de máquinas virtuais é uma camada de software, cujo objetivo é controlar o acesso ao hardware subjacente a ela (Figura 3), dessa forma os recursos podem ser compartilhados pelos sistemas operacionais que estão sobre essa camada. (MATTOS, 2008). Figura 3. Monitor Máquinas Virtuais. Fonte: Autor Um dos destaques do uso do Xen como monitor de máquina virtual na paravirtualização é o fato de que o Xen apresenta melhor desempenho comparado aos demais softwares de virtualização total (GONÇALVES, 2008). O Xen tem a característica de virtualizar múltiplos sistemas operacionais em um único hardware físico, sendo o desempenho destes sistemas operacionais sobre o Xen muito próximo do desempenho nativo de uma máquina física. Outra funcionalidade bastante útil para o uso em ambiente empresarial é a migração de máquinas virtuais em tempo real com host ativos. (SPENNEBERG, Rafl, 2010.) 3.4 OCS Inventory O OCS Inventory é um software de gerenciamento de ativos, ele auxilia os administradores de rede a obter relatórios de periféricos em sua rede. Através desta ferramenta é possível obter informações do hardware e softwares contidos nas máquinas físicas ou virtuais no ambiente de rede da empresa. Após a instalação do OCS Inventory no servidor e do Cliente nas estações, 22 servidores e demais periféricos, ele tem a capacidade de detectar o hardware, software, licenças e ID de placas. Algumas das informações de importância trazidas pelo software são: o espaço em disco, quantidade de memória, chave do Windows, endereço IP, endereço MAC, partições do HD, modelo de cada peça de hardware. Para sua instalação é necessário antes preparar o ambiente e instalar alguns outros softwares como o Servidor de Aplicações Apache, responsável pela leitura, interpretação e execução de páginas PHP. Para acessar os relatórios é necessário acessar o navegador. O MySQL fica responsável de armazenar em banco todas as informações colhidas no ambiente. Então, essas aplicações ficam na camada acima do Sistema Operacional modificado (Figura 4). Figura 4. Representação Cenário de Virtualização Estágio I e II. Fonte: Autor 23 4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO Esse capítulo trata em ordem de execução de atividade, a preparação do ambiente, instalação de Sistema Operacional CentOS, a instalação do Monitor de Máquinas Virtuais Xen, a instalação do sistema adaptado à paravirtualização e por fim a instalação do OCS Inventory. 4.1 Preparação do ambiente Para iniciar o processo de implementação da solução OCS Inventory, foi feita uma análise de hardware da máquina onde foi efetuado o procedimento de instalação do Sistema Operacional CentOS 6, monitor de máquinas virtuais Xen, máquina virtual e então o sistema gerenciador de ativos OCS Inventory. Foram checadas as conexões com os periféricos internos como HD, memória RAM, pasta térmica no processador e fonte de energia junto a placa mãe. Em um segundo momento foi separada a mídia de instalação do sistema operacional CentOS 6.6. A Dripp optou por essa versão devida à parceria da CentOS junto a RedHat. A RedHat é considerada a maior empresa de suporte a software livre. A RedHat possui um lucro maior a 20 bilhões de dólares ao ano trabalhando com suporte ao sistema operacional Linux. (VIEIRA, 2005) E ainda foi feita a escolha pela versão 6.6 devido ao bom prazo de suporte ao sistema operacional concedido pela CentOS. E para a instalação da máquina virtual em que o sistema OCS foi virtualizado foi escolhido o Ubuntu Server 12.04 devida a compatibilidades com o OCS Inventory 2.1, segue então para etapa de preparação do ambiente. 4.2 Preparação da Instalação Para ser possível alcançar o objetivo do estágio, é importante que a máquina física que hospeda o sistema operacional CentOS seja devidamente configurada para receber o monitor de virtualização Xen, que deve controlar a máquina virtual que recebe o OCS Inventory sobre o sistema operacional virtualizado. Até o CentOS 5 vinha por padrão o monitor de virtualização Xen, porém a partir da versão 6 o desenvolvedor alterou o monitor de virtualização padrão e a partir da versão 6 a distribuição passou a utilizar o KVM. O KVM é um monitor de virtualização gratuito, baseado em Linux e pode ser utilizado em diversas situações em que for 24 necessária a virtualização de sistema operacional (KVM, 2015). “KVM, um ótimo virtualizador gratuito disponível para inúmeros tipos de uso, inclusive em ambientes corporativos com alta demanda de processamento e disponibilidade. O KVM é um subsistema do Linux que, quando utilizado com o Qemu, permite a criação de máquinas virtuais que executam com baixo overhead, isto é, o sistema operacional na máquina virtual funciona em uma velocidade próxima da real (caso estivesse na máquina física).” (Mesquita, 2012) O KVM é bastante presente no cenário corporativo por ter capacidade de ampla demanda de processamento e disponibilidade. Tem como característica o baixo overhead. O baixo overhead significa que o ambiente que for virtualizado no monitor de máquinas virtuais KVM, possui um desempenho próximo ao de uma máquina física. Sendo assim pela tecnologia utilizada pelo CentOS 6 não ser mais por padrão o Xen, não foi selecionado o pacote de virtualização nas opções de pré-instalação do sistema operacional e deve ser executada essa instalação da seção 4.3. 4.3 Instalação do Xen Devido o Monitor de Virtualização padrão do CentOS ser o KVM a partir da versão 6 é necessário adicionar o repositório do Monitor de Máquinas Virtuais Xen no CentOS 6.6 (Figura 5), para então ser possível fazer o download e em seguida sua instalação e configuração. Figura 5. Instalação Pacotes Xen. Fonte: Autor Feita a inclusão do repositório, é possível que a ferramenta de gerenciamento de pacotes utilizada para instalação, remoção e atualização de softwares e pacotes no sistema operacional localize o Xen. O yum é o sistema gerenciador de pacotes padrão do CentOS versão 6. Sendo assim essa ferramenta é utilizada ao longo do período de estágio para a manutenção dos pacotes necessários para ser possível a instalação do Xen (Figura 6), e OCS Inventory. 25 Figura 6. Comando instalação Xen. Fonte: Autor O Xen utiliza um kernel modificado e preparado para receber sistemas operacionais que se adaptam ao ambiente sendo uma das características da paravirtualização, sendo assim é necessário reorganizar o grub e ainda deve-se chamar as cadeias do kernel para o sistema operacional CentOS responsável por controlar as máquinas virtuais (Dom0), através de um script fornecido pelo rpm centos-realease-xen executando o comando descrito na Figura 7. Figura 7. Organizar Grub. Fonte: Autor No Controlador de Máquinas virtuais também conhecido como Dom0 (Figura 8) pelos administradores de Infraestrutura que trabalham com Xen, o sistema operacional possui o controle das máquinas virtuais que estão implementadas sobre a estrutura de paravirtualização do Xen, gerenciando espaço em disco, memória ram, placa de rede, placa de vídeo e o que mais o hardware físico tiver a disposição para locação. Para dar continuidade à preparação de ambiente da máquina virtual é necessário a mídia do sistema operacional Ubuntu Server 12.04 para instalar sobre a máquina virtual e ainda definir o hardware disponível para a sua criação. A escolha do hardware que deve receber a máquina virtual é importante para evitar travamentos ou lentidão nos softwares que devem ser instalados sobre o sistema operacional virtualizado e então é descrito essa etapa do estágio na seção 4.4. 26 Figura 8. Controle de máquinas virtuais pelo Dom0. Fonte: Autor 4.4 Criando a Máquina Virtual Para instalação do sistema operacional na máquina virtual, é necessária a mídia do Ubuntu Server 12.04. Em sequência ao processo, é necessário alocar o espaço de hardware no Dom0. Foi então destinado 1,5Gb de memória Ram, 2 processadores, 80Gb de espaço em disco e uma conexão de rede em Bridge. A interface Bridge é responsável por fazer a conexão entre os ambientes de rede, sendo assim o ambiente de rede da máquina virtual e a o ambiente de rede em que o Dom0 se comunicam, através da interface Bridge assim é possível que a máquina virtual possua conexão com a internet e rede interna da empresa. Foi iniciado então o processo de instalação do sistema operacional, com os pacotes padrões do Ubuntu Server sem interface gráfica. Na Figura 9 é representado através do gerenciador de máquinas virtuais as máquinas virtuais implementadas com os sistema operacionais CentOS 6 e o Ubuntu Server 12.04. Sistemas Operacionais utilizados para posteriormente realizar a instalação do sistema de Inventário OCS Inventory. 27 Figura 9. Ambiente Gráfico de Controle de Máquinas. Fonte: Autor. Com a máquina virtual criada e o sistema operacional instalado e configurado é possível seguir com a instalação do OCS Inventory sobre a o ambiente virtualizado com o sistema operacional Ubuntu Server 12.04. 4.5 Instalando o OCS Inventory Ao acessar o sistema operacional virtualizado pelo protocolo SSH (Secure Shell) que permite o acesso à máquina destino virtualmente ou ainda direto pelo console de administração de máquinas virtuais do Xen. Então ao acessar o Ubuntu Server via ssh é necessário em primeiro momento para executar a atualização dos pacotes do sistema operacional Ubuntu (Figura 10). Essa atualização nos permite estar com as últimas versões dos softwares e plug-ins do próprio Ubuntu, que visa evitar problemas de incompatibilidade com a ferramenta OCS Inventory . Figura 10. Comando para atualização do Ubuntu Server 12.04 via SSH. Fonte: Autor Em seguida foi realizado a instalação do servidor Apache (Figura 11) que é 28 responsável pela interpretação das páginas em PHP. O OCS inventory possui uma interface Web para seu gerenciamento, por este motivo é necessário a instalação do servidor Apache e também do PHP. Junto à linha de comando que vem a seguir ( Figura 11), foi inserida também a requisição de instalação do MySql, sendo ele utilizado como banco de dados para armazenar as informações que serão coletadas no ambiente Dripp. Figura 11. Comando para Instalar Apache, PHP e Mysql via SSH. Fonte: Autor Após instalação do Apache, foi alterado o nome do servidor Apache que a pedido da Dripp e por medidas de segurança não será listado nesta documentação de estágio. É possível então acessar ao script de configuração do Apache e buscar a linha que contenha em seu inicio escrito ServerName e ao encontrar, atentar a alteração para depois do $. No arquivo /etc/apache2/httpd.conf, é necessária a inclusão de uma linha para que o servidor Apache consiga interpretar e então de suporte a tabela de código UTF-8. Dando sequencia a instalação da linguagem de programação Perl, utilizada no desenvolvimento do software OCS Inventory e os pacotes que são pré requisitos do sistema IPDISCOVER (Figura 12), responsável pela comunicação entre servidor OCS Inventory e os clientes instalados nas máquinas dos usuários. Figura 12. Instalação Perl e dependências IPDESCOVER via SSH. Fonte: Autor Sendo assim, para a instalação e configuração do OCS, é necessário acessar o banco de dados Mysql para a criação da tabela que deve receber os dados coletados pelo cliente instalado nas máquinas dos usuários e servidor. Feita a preparação do ambiente para a recepção do OCS Inventory, é iniciado o processo de instalação do OCS Inventory 2.1, realizando o download do OCS via o SSH. O arquivo então compactado, e para executar a instalação é necessário 29 descompactar o conteúdo e por fim instalar. Assim ao acessar a pasta do OCS Inventory descompactada, é possível iniciar o executável. Dentro da pasta, basta escrever a linha de comando exemplo a seguir para dar inicio a instalação do OCS Figura 13. Instalar OCS Inventory via SSH. Fonte: Autor Para atualização dos parâmetros foi reiniciado o servidor Apache. Para verificar o funcionamento da ferramenta OCS, é acessado o navegador e na barra de endereço do navegador o IP do servidor onde está localizado o OCS dessa forma, http://$ip_do_seu_servidor/ocsreports. Ao escrever a linha no navegador é possível então acessar a tela de login ( Figura 14 ). Figura 14. Tela de Login OCS Inventory. Fonte: Autor Ao fazer o acesso no OCS Inventory, é possível observar (Figura 15) que ainda não existe nenhum cliente direcionando suas características ao OCS. 30 Figura 15. Tela de Relatório OCS Inventory. Fonte: Autor Ao estar acessível o servidor com o OCS Inventory instalado, é possível seguir a instalação dos clientes que é descrito o procedimento na seção 4.6 e então realizar a validação e consistência das informações trazidas pelo cliente executado na máquina do usuário ou servidor. 4.6 Instalando o Cliente OCS Inventory O Cliente do OCS Inventory é responsável pela comunicação e atualização das informações contidas na base de dados do servidor onde fica instalado o OCS Inventory. Disponível para download na página do OCS Inventory, o cliente do OCS Inventory solicita o endereço IP do servidor, questiona a existência da credencial para login no servidor onde encontra-se o OCS e ainda se deseja usar unidade certificadora para comunicação com o servidor OCS (Figura 16). 31 Figura 16. Tela de configuração Cliente OCS. Fonte: Autor Ao finalizar a instalação, o cliente inicia a varredura na máquina e comunica com o servidor OCS. 4.7 Teste de campo Para validar se o objetivo foi alcançado é necessário avaliar as informações trazidas pelo cliente a base de dados do OCS Inventory. Sendo assim o servidor foi acessado através do navegador, e ao analisar o console (Figura 17) do OCS Inventory foi possível constatar a existência de um computador na base de dados do OCS. Essa constatação pode ser observada por conta do valor campo Machines in DB (Máquinas na Base de Dados). Além dessa constatação, o teste foi possível por causa da análise da informação de execução do relatório de inventário executado. Essa constatação pode ser feita através da conexão e comunicação do Cliente OCS com o servidor, sendo que esse fato é observado com a alteração do campo Machines Inventoried (Máquinas Inventariadas) que mostra o valor 1 (Figura 17). 32 Figura 17. Painel de controle OCS Inventory. Fonte: Autor Ainda como parte do teste na Figura 18 é exibida a tela de detalhamento de software e hardware da máquina em que o cliente está instalado, e através desta tela é feita a homologação que o sistema OCS Inventory está trazendo as informações corretas da estação de trabalho utilizada para teste da ferramenta. 33 Figura 18. Descrição de Hardware Clientes Ativos. Fonte: Autor Para que o relatório fosse concluído foi feito um treinamento com a equipe, etapa relatada na seção 4.8. 4.8 Treinamento O treinamento visa a manutenção do sistema OCS Inventory pela equipe da Dripp Soluções para Internet sem a necessidade do auxilio de terceiros. Então neste treinamento esteve presente apenas o supervisor do estágio Maicoul David dos Santos. Feita explicação em primeiro momento como utilizar o OCS Inventory no navegador e ainda apresentadas às possibilidades de relatórios que a ferramenta possui para trazer as informações sobre o cenário corporativo da Dripp Soluções para Internet. Após explanar as possibilidades do OCS Inventory, é feito o treinamento da ferramenta Cliente do OCS, que é responsável de inventariar a máquina que foi instalado e transmitir ao servidor as informações de software e hardware. Havendo entendimento do funcionamento OCS Inventory pelo Maicoul da Dripp, é encerrada a parte de treinamento do OCS Inventory e encerra as atividades propostas para o relatório de estágio. 34 Considerações Finais Ao final deste relatório foi possível alcançar os objetivos traçados para o decorrer do período de estágio na Dripp Soluções para Internet. Como objetivo da Dripp Soluções para internet, foi em primeiro momento a implementação da ferramenta OCS Inventory em um sistema operacional livre e por escolha do acadêmico foi utilizado o Ubuntu Server 12.04, após êxito no Ubuntu foi iniciado o procedimento em um ambiente virtualizado com sistema operacional CentOS 6 a pedido da empresa Dripp. Devido o foco do curso de Tecnologia em Analise e Desenvolvimento de Sistema cursado pelo acadêmico responsável por esse relatório de estágio, ter ênfase em análise e desenvolvimento de software, e então ter poucas matérias lecionandas com foco em hardware e infraestrutura de redes. Existiu um cenário desafiador, onde foi necessário que o acadêmico tivesse um estudo amplo e aprofundado de tecnologia não conhecidas em um curto espaço de tempo. Proporcionando assim uma nova área de conhecimento ao acadêmico. O servidor virtualizado ainda possui capacidade para adicionar outras funcionalidades e aportar projetos futuros a Dripp Soluções para Internet. Como por exemplo, a empresa utiliza a linguagem PHP em alguns projetos específicos, sendo assim é possível ter um ambiente de testes para os projetos desenvolvidos pela equipe da Dripp neste mesmo servidor virtualizado, por já estar instalado o Apache e o PHP ou ainda instalar outras máquinas virtuais para serem utilizadas como ambientes de trabalho por funcionários. 35 Referências BESERRA, David, KARMAN. Rubens, CAMBOIM, Kádna, ARAUJO, Jean, BORBA Alexandre, ARAÚJO, Alberto. Análise do Desempenho de Sistemas Operacionais Hospedeiros de Clusters Virtualizados com o VirtualBox. Universidade Federal Rural de Pernambuco(UFRPE), 2014. Centos7, Notas de Lançamento do CentOS-7 (1503). <http://wiki.centos.org/Manuals/ReleaseNotes/CentOS7/BrazilianPortuguese> Acesso em 27 de Maio 2015. GONÇALVES, Tiago Schievenin. 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