controle de ativos utilizando ocs inventory implementado em

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MICHEL PABST
ESTÁGIO CURRICULAR I E II
CONTROLE DE ATIVOS UTILIZANDO OCS
INVENTORY
IMPLEMENTADO EM MÁQUINA VIRTUAL NA
ESTRUTURA XEN
EMPRESA: DRIPP SOLUÇÕES PARA INTERNET LTDA - ME
SETOR: INFRAESTRUTURA
SUPERVISOR: MAICOUL DAVID DOS SANTOS
ORIENTADOR: ALEXANDRE VELOSO DE MATOS
CURSO TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMAS
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
JOINVILLE
SANTA CATARINA - BRASIL
JUNHO/2015
APROVADO EM ........../........../..........
____________________________
Professor Alexandre Veloso de Matos
Mestre em Ciência da Computação
Professor Orientador
____________________________
Avanilde Kemczinski
Doutora em Engenharia de Produção
____________________________
Fabiano Baldo
Doutor em Engenharia Elétrica
____________________________
Maicoul David Dos Santos
Supervisor da CONCEDENTE
Carimbo da Empresa
UNIDADE CONCEDENTE
Razão Social: Dripp Soluções Para Internet Ltda - ME
CNPJ: 14.603.972/0001-85
Endereço: Gothard Kaesemodel, 518 Sala 11
Bairro: Anita Garibaldi
CEP: 89203-400 Cidade: Joinville
UF: SC Fone: 47 30291518
Supervisor: Maicoul David Dos Santos
Cargo: Coordenador de
Tecnologia
ESTAGIÁRIO
Nome: Michel Pabst
Matrícula: 211221108
Endereço: R. Sacadura Cabral, 586
Bairro: Saguaçu
CEP: 89221-450 Cidade: Joinville
UF: SC
Fone: 47 96543005
Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - TADS
Título do Estágio: Estágio em Análise de Infraestrutura
Período: 19/03/2015 a 18/05/2015
Carga horária: 240
AVALIAÇÃO FINAL DO ESTÁGIO PELO
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
Representada pelo Professor Orientador: Alexandre Veloso de Matos
CONCEITO FINAL
DO ESTÁGIO
NOTA ETG I
(Média do
Processo)
Excelente (9,1 a 10)
Muito Bom (8,1 a 9,0)
Bom (7,1 a 8,0)
Regular (5,0 a 7,0)
Reprovado (0,0 a 4,9)
Nome do Estagiário : Michel Pabst
NOTA ETG
II
(Média do
Processo)
Rubrica do
Professor da
Disciplina
Joinville
____/____/______
QUADRO I
AVALIAÇÃO NOS ASPECTOS PROFISSIONAIS
Pontos
QUALIDADE DO TRABALHO: Considerando o possível.
ENGENHOSIDADE: Capacidade de sugerir, projetar, executar modificações ou inovações.
CONHECIMENTO: Demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas.
CUMPRIMENTO DAS TAREFAS: Considerar o volume de atividades dentro do padrão razoável.
ESPÍRITO INQUISITIVO: Disposição demonstrada para aprender.
INICIATIVA: No desenvolvimento das atividades.
SOMA
QUADRO II
AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS HUMANOS
Pontos
ASSIDUIDADE: Cumprimento do horário e ausência de faltas.
DISCIPLINA: Observância das normas internas da Empresa.
SOCIABILIDADE: Facilidade de se integrar com os outros no ambiente de trabalho.
COOPERAÇÃO: Disposição para cooperar com os demais para atender as atividades.
SENSO DE RESPONSABILIDADE: Zelo pelo material, equipamentos e bens da empresa.
SOMA
PONTUAÇÃO PARA O QUADRO I E II
Sofrível - 1 ponto, Regular - 2 pontos, Bom - 3 pontos, Muito Bom - 4 pontos, Excelente - 5 pontos
AVALIAÇÃO FINAL
Pontos
SOMA do Quadro I multiplicada por 7
SOMA do Quadro II multiplicada por 3
SOMA TOTAL
LIMITES PARA
CONCEITUAÇÃO
De 57 a 101 - SOFRÍVEL
De 102 a 146 - REGULAR
De 148 a 194 - BOM
De 195 a 240 - MUITO BOM
De 241 a 285 - EXCELENTE
Nome da Empresa: Dripp Soluções para Internet LTDA - ME
Representada pelo Supervisor: Maicoul David dos Santos
CONCEITO
CONFORME
SOMA TOTAL
Rubrica do Supervisor
da Empresa
Local:
Data :
Carimbo da Empresa
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE
SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT
PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR I e II
OBRIGATÓRIO
ESTAGIÁRIO
Nome: Michel Pabst
Matrícula: 211221108
Endereço: R. Sacadura Cabral, 586
Bairro: Saguaçu
CEP: 89221-450
Cidade: Joinville
UF: SC Fone: 47 96543005
E-mail: [email protected]
Regularmente matriculado no semestre: 4ª fase 2015/1
Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas - TADS
Formatura (prevista) Semestre/Ano: 2015/2
UNIDADE CONCEDENTE
Razão Social: Dripp Soluções Para Internet Ltda - ME
CNPJ: 14.603.972/0001-85
Endereço: Gothard Kaesemodel, 518 Sala 11
CEP: 89203-400
Cidade: Joinville
UF: SC
Atividade Principal: Desenvolvimento de Sites Inteligentes
Supervisor: Maicoul David Dos Santos
Tecnologia
E-mail do Supervisor: [email protected]
30291518
Bairro: Anita Garibaldi
Fone: 47 30291518
Cargo: Coordenador de
Telefone/Ramal:
DADOS DO ESTÁGIO
Área de atuação: Gerenciamento Infraestrutura
Departamento de atuação: Infraestrutura
Horário do estágio: 8h às 12h – 14h às 16h
Estágio: 240h
Período: 19/03/2015 a 18/05/2015
semanais: 30h
Nome do Professor Orientador: Alexandre Veloso de Matos
Departamento: DCC – Departamento de Ciência da Computação
Disciplina(s) simultânea(s) com o estágio
Quantas: 6 (seis)
Quais: SOP0002 Sistemas Operacionais
PRA0001 Projeto de Arquivos
ETG1
Estágio Curricular Supervisionado 1
ETG2
Estágio Curricular Supervisionado 2
OTES06
Programação para Dispositivos Móveis
OTES12
Análise e Projeto de Sistemas Avançados
47
Fone: 47 30291518
Total de horas do
Total
de
horas
OBJETIVO GERAL
Virtualizar o Sistema de Controle de Inventário na Dripp Soluções para Internet,
utilizando as tecnologias Linux e Xen e validar a implementação dessa solução.
ATIVIDADES
1. Reunião para conhecimento
do cenário atual de ativos de
informática.
OBJETIVO ESPECÍFICO
HORAS
1.1
Apresentação do
estabelecimento.
1.2
Apresentação do processo de
controle de ativos.
1.3
Estudo de automatização do
relatório de ativos.
15h
2.1
Implementação de servidor
Linux.
2.2
Implementação servidor Xen.
2.3
Criação VM servidor Linux.
2.4
Instalação da solução OCS
Inventory.
2.5
Instalação dos Clientes.
2.6
Criação de Regras.
150h
3.1
Verificar comunicação cliente
servidor.
3.2
Análise de consistência de
informação.
3.3
Correção de Rotinas e
Permissões.
45h.
4.1
Apresentar o console da
Ferramenta.
4.2
Treinamento sobre Utilização.
30h
Total de horas
240h
2. Implementação da solução.
3. Teste de Processo.
4. Reunião de Treinamento da
solução.
Rubrica do
Professor
Orientador
Data:
Rubrica do
Comitê de
Estágios
Rubrica do
Coordenador
de Estágios
Rubrica do
Supervisor
da Empresa
Data:
Data:
Data:
Carimbo da
Empresa
CRONOGRAMA FÍSICO E REAL
ATIVIDADES
PERÍODO (15 horas) P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1
R 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6
P
conhecimento do cenário
Reunião para
atual de ativos de
informática.
Implementação da solução.
Teste de Processo.
Treinamento.
R
P
R
P
R
P
R
Aos meus pais
Marcos Pabst
e
Mara Rubia Schossland Pabst
Ao meu irmão
Moisés Pabst
AGRADECIMENTOS
Gostaria de expressar meus mais sinceros agradecimentos a Deus, aos meus pais,
Marcos e Mara, por me darem uma educação que zela pelo respeito e amor e muita
dedicação pelas metas que desejo alcançar. Agradeço também ao meu irmão Moisés
pelo apoio.
Também agradeço ao Mestre Alexandre Veloso, por aceitar o desafio de ser meu
orientador e auxiliar neste projeto de estágio que tem um foco diferente do tradicional
exercido pelos acadêmicos. Agradeço ainda a todos os professores e servidores da
UDESC Joinville.
Sumário
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 14
1.1
OBJETIVOS .................................................................................................... 14
1.1.1 Geral .............................................................................................................. 14
1.1.2 Específicos ..................................................................................................... 14
2 A EMPRESA ............................................................................................................... 16
3. FERRAMENTAS UTILIZADAS .............................................................................. 18
3.1 Máquina Servidora ............................................................................................... 19
3.2 Sistema Operacional ............................................................................................. 19
3.3 Software Xen ........................................................................................................ 21
3.4 OCS Inventory ...................................................................................................... 21
4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO .................................................................... 23
4.1 Preparação do ambiente ........................................................................................ 23
4.2 Preparação da Instalação ...................................................................................... 23
4.3 Instalação do Xen ................................................................................................. 24
4.4 Criando a Máquina Virtual ................................................................................... 26
4.5 Instalando o OCS Inventory ................................................................................. 27
4.6 Instalando o Cliente OCS Inventory..................................................................... 30
4.7 Teste de campo ..................................................................................................... 31
4.8 Treinamento .......................................................................................................... 33
Considerações Finais ...................................................................................................... 34
Referências ..................................................................................................................... 35
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Paravirtualização. ............................................................................................ 20
Figura 2. Virtualização total. .......................................................................................... 20
Figura 3. Monitor Máquinas Virtuais. ............................................................................ 21
Figura 4. Representação Cenário de Virtualização Estágio I e II. .................................. 22
Figura 5. Instalação Pacotes Xen. ................................................................................... 24
Figura 6. Comando instalação Xen. ............................................................................... 25
Figura 7. Organizar Grub................................................................................................ 25
Figura 8. Controle de máquinas virtuais pelo Dom0. ..................................................... 26
Figura 9. Ambiente Gráfico de Controle de Máquinas................................................... 27
Figura 10. Comando para atualização do Ubuntu Server 12.04 via SSH. ...................... 27
Figura 11. Comando para Instalar Apache, PHP e Mysql via SSH. ............................... 28
Figura 12. Instalação Perl e dependências IPDESCOVER via SSH. ............................ 28
Figura 13. Instalar OCS Inventory via SSH. .................................................................. 29
Figura 14. Tela de Login OCS Inventory........................................................................ 29
Figura 15. Tela de Relatório OCS Inventory. ................................................................. 30
Figura 16. Tela de configuração Cliente OCS. ............................................................... 31
Figura 17. Painel de controle OCS Inventory. ................................................................ 32
Figura 18. Descrição de Hardware Clientes Ativos. ....................................................... 33
LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS
OCS
Open Computer and Software Inventory Next Generation
SEO
Search Engine Optimization
Dom0
Controlador de Máquinas Virtuais
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar a implementação do servidor de
inventário de ativos OCS Inventory em um servidor virtualizado através do software de
paravirtualização Xen na Dripp Soluções para Internet. Esta atividade foi executada pela
em decorrência da necessidade da Dripp em automatizar o processo de histórico de
recursos. Com o OCS Inventory, o objetivo da Dripp é não ter que realizar o
procedimento de inventário de forma manual e utilizando planilhas do Google Docs.
Também são apresentados de forma breve as tecnologias utilizadas e necessárias
para realização da matéria de estágio obrigatório 1 e 2.
Palavras chave: Xen, Virtualização, Dripp, CentOS, MySql, OCS Inventory
14
INTRODUÇÃO
Este relatório tem como objetivo descrever as atividades que foram realizadas
durante o estágio curricular obrigatório. Assim, são apresentadas as atividades
realizadas, os resultados obtidos e as dificuldades que surgiram ao realizar os objetivos
traçados no início das atividades.
Também estão dispostos os objetivos definidos para cada uma das atividades que
devem ser realizadas pelo acadêmico, descrição e análise dos processos.
Ainda é apresentada uma breve descrição do ramo de atuação da empresa
concedente e seus produtos dispostos no mercado.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Geral
Virtualizar o Sistema de Controle de Inventário Open Computer and Software
Inventory Next Generation (OCS Inventory NG) na empresa Dripp Soluções para
Internet, utilizando as tecnologias Linux, Xen e validar a implementação da solução.
1.1.2 Específicos
1. Entender porque da necessidade do controle de ativos na Dripp Soluções para
internet.
2. Compreender a forma atual do controle de ativos.
3. Estudar uma melhor forma de apresentar ao cliente as informações do
relatório de ativos.
4. Estudar tecnologias para virtualização de ambiente.
15
5. Realizar a instalação do Xen.
6. Preparar máquina virtual para receber o OCS.
7. Dar treinamento ao cliente para que utilize a ferramenta após implantação.
1.1.3 Justificativa
A Dripp Soluções para Internet possuía o objetivo de virtualizar o serviço de
inventário de recursos da empresa. Entretanto, até então não existia mão de obra
destinada ao controle de infraestrutura e consequentemente esse interesse mantinha-se
em aberto. A empresa possui 10 estações de trabalho, servidores locais e alocados no
exterior e quer automatizar a rotina de inventários que hoje é feita manualmente
utilizando planilhas do Google Docs. Considerando essa necessidade e já tendo
objetivos traçados e tecnologias a serem utilizadas na virtualização do serviço, esse
trabalho de estágio implementa as necessidades de virtualização anteriormente definidas
pela Dripp Soluções para Internet.
1.2 ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO
O relatório aqui desenvolvido está dividido em quatro capítulos sendo eles:
•
Capítulo um: Descreve o objetivo geral, os objetivos específicos, a
justificativa e como serão organizadas as atividades deste relatório.
•
Capítulo dois: Descreve as informações da empresa concedente onde o
estágio foi realizado. Relata um pouco dos produtos da empresa e sua
localização.
•
Capítulo três: Descreve o conteúdo das ferramentas a serem utilizadas
para realização deste estágio.
•
Capítulo
quatro:
Descreve
as
atividades
executadas
para
implementação da solução proposta, durante o período de estágio.
a
16
2 A EMPRESA
Conhecer o ambiente e a empresa na qual executa o trabalho de estágio é de
grande importância para o sucesso do processo, assim é possível entender as
necessidades da empresa. Nesta seção são descritas as características da empresa.
2.1 Dripp Soluções para Internet
A Dripp, fundada em meados de 2009, é uma empresa de desenvolvimento de
soluções para internet. Ela trabalha com soluções para internet com foco em Web Sites
inteligentes, sistemas online, sistema customizados e lojas online. Tem como diferencial
o estudo de seus clientes para melhor adequar a imagem de seus produtos conforme o
público alvo.
A Dripp Soluções para Internet está localizada na cidade de Joinville na Rua
Gothard Kaesemodel, número 518, sala comercial número 11.
2.2 PRINCIPAIS PRODUTOS
A Dripp Soluções para Internet trabalha com diferentes modelos de web sites,
sendo eles, Web Sites “Inteligentes” que têm como características o Search Engine
Optimization (SEO) avançado e a administração interna através de painel de controle.
Também ligado aos Web Sites “Inteligentes” conseguimos trabalhar com
sistemas de gerenciamento para empresas, com compatibilidade para plataformas
móveis.
Outro serviço são os hot sites ou landing pages. Esse é o caso de web sites com
páginas estáticas que visam campanhas publicitárias e que possuem um período curto de
vida na web, tendo como principal foco aumentar a quantidade de acessos ao site
principal.
O Produto Blog serve como meio de comunicação com o público alvo do cliente
e para apresentação de atividades da empresa ou noticiar informações referente ao
produto do cliente e ainda um chat online para contato direto com o setor responsável
conforme necessidade do cliente.
A Loja virtual possui um sistema seguro para vender seus produtos, com alto
desempenho para receber grandes volumes de acesso a sua loja, para tal, como padrão,
trabalha-se com serviços de host alocados nos Estados Unidos, mas fica a critério do
cliente escolher hospedar em servidores no Brasil ou nos Estados Unidos.
17
Por último, a Dripp também oferece o desenvolvimento de identidade visual e o
redesenho de logos, trabalhando com a padronização e a documentação das logos do
cliente.
2.3 PRINCIPAIS CLIENTES
Ao acessar o site da empresa, na seção “O que já fizemos” é possível identificar
os trabalhos efetuados em alguns de seus principais clientes, sendo eles:
•
Acel
•
Luz & Oliveira Contadores
•
Uroseg
•
Ecoville
•
Unnity Seguros
•
ExportSul
•
Gloriarte
•
Nas Ondas com Banana
•
Embrasp
18
3. FERRAMENTAS UTILIZADAS
Para iniciar o processo de execução do estágio curricular foi necessária uma
reunião de apresentação do ambiente e identificação dos requisitos do projeto, em
conformidade com os interesses da Dripp. A partir dessa reunião ficou constatado o tipo
de controle que atualmente é utilizado pela Dripp para manter um histórico de ativos e
também para orientar decisões de novas tecnologias. Estavam presentes nessa reunião, o
responsável financeiro e o coordenador de tecnologia da empresa.
Um dos aspectos que foi constatado nessa reunião é que, atualmente as formas
de controle dos recursos adotado pela Dripp Soluções para Internet era através de
planilhas do Google. Para diminuir a complexidade de compartilhamento, uma ação
adotada era tornar essa planilha compartilhada com a gerência.
Entretanto, esse era um cenário muito inconveniente além de exigir um esforço
de atualização constante muito demorado. Por esse motivo, concluiu-se que o objetivo
da Dripp seria automatizar o processo de mapeamento de recursos utilizando um
Software de Inventário de ativos em um servidor que se encontra em desuso.
Tendo sida descrita a necessidade, a empresa contratante decidiu que o
compartilhamento fosse baseado em um Sistema Operacional já conhecido pela equipe
e com suporte à adoção de uma abordagem de virtualização; por esse motivo decidiu-se
pelo uso de uma distribuição Linux, a CentOS versão 6. Essa versão foi escolhida por
ter um período de 5 anos de suporte prestado pela CentOS ao seus usuários, sendo o
período até o final do ano 2020 quando então deve ser migrada a versão CentOS 7 e
também pela vasta documentação e suporte amplo a sistemas de terceiros.
A instalação do Monitor de Virtualização Xen, também escolhido pela Dripp, foi
em decorrência da experiência da equipe com o Xen. O Monitor de Máquinas Virtuais
ou Hypervisor, não é nativo da distribuição Linux CentOS da versão 6 e diante, foi
necessário adaptar essa distribuição e instalar um repositório do Xen. Esse processo é
descrito no decorrer desse capítulo.
Em adição a essas necessidades, o objetivo da Dripp era também usar outras
ferramentas de software em ambientes virtualizados e isolados e por essa razão que foi
escolhido pela Dripp virtualizar o serviço de controle de seus ativos.
O servidor virtualizado receberia o software OCS Inventory que foi escolhido
como ferramenta para monitoramento de ativos pela Dripp, devido à quantidade de
documentações disponíveis na internet e por ser uma ferramenta Open Source.
19
No decorrer do capítulo 3 são descritas essas ferramentas de Software e também
de Hardware utilizadas ao longo do desenvolvimento do estágio obrigatório na Dripp
Soluções para internet.
3.1 Máquina Servidora
O computador disponível para instalação do Sistema Operacional CentOS 6, do
monitor de virtualização Xen e da imagem virtualizada com o OCS Inventory, não
contém o hardware caracterizado para servidor, é um computador para ser utilizado
como estação de trabalho.
Por esse motivo, uma nova configuração de hardware tornou-se necessária e
com as seguintes características, 4 Gb de memória Ram DDR2 dual chanel, processador
Phenom x4 de 3.6Ghz, 500Gb de HDD, placa de rede Gigabyte e Placa mãe Asus M3a.
3.2 Sistema Operacional
Para executar a aplicação OCS Inventory em um ambiente virtualizado, é
necessária a instalação de um Sistema Operacional. Devido a experiência da equipe em
trabalhar com o Sistema Operacional Linux CentOS, foi optado pela Dripp manter o
mesmo.
CentOS é um sistema operacional voltado a servidores, além de ser uma
distribuição
Linux
Open-Source.
Essa
distribuição
possui
como
base
de
desenvolvimento o kernel Linux, sendo uma derivação do sistema operacional pago da
RedHat (CentOS7, 2015). Seus desenvolvedores têm como preocupação a estabilidade
do sistema, sendo assim não se encontra softwares que estão em desenvolvimento para
instalação em suas distribuições, apenas softwares já homologados e devidamente
testados.
O CentOS suporta a tecnologia Xen que trabalha com a paravirtualização
(Figura 1). Utilizando a paravirtualização, torna-se possível efetuar alterações na
máquina virtual com a imagem que seria virtualizada. Dessa forma, seria importante
implementar alterações no código fonte do sistema operacional para adaptar-se à
tecnologia de paravirtualização e compreender que está sobre uma monitor de máquinas
virtuais. Mesmo sendo necessária essa adaptação, isso não deve ser visto como uma
desvantagem, pois os sistemas operacionais mais comuns no mercado possuem versões
20
para o Xen (GONÇALVES, 2008). A paravirtualização não simula o hardware físico
para as máquinas virtuais, assim o sistema operacional utiliza drivers padrão do
dispositivo de hardware e não genéricos como é o caso da virtualização total,
Figura 1. Paravirtualização.
Fonte: Autor
Na virtualização total (Figura 2), o hardware é virtualizado e assim é necessário
o uso de drivers genéricos para o hardware do sistema operacional virtualizado. Esses
drivers genéricos não garantem o uso da totalidade da capacidade (GONÇALVES,
2008). Além disso, o sistema não sofre alterações, então o sistema operacional não sabe
que está sobre uma estrutura virtualizada.
Figura 2. Virtualização total.
Fonte: Autor
Para o sistema operacional que deve ser virtualizado em uma máquina virtual, a
Dripp Soluções para Internet não havia determinado em primeira instância qual sistema
operacional deveria ser utilizado. Após leituras de documentação e estudo de ambientes
para receber o OCS Inventory utilizou-se o sistema operacional Ubuntu Server 12.04,
por ser disponibilizado pela OCS um manual de instalação utilizando a versão Ubuntu
Server 12.04 (OcsUbuntu, 2015). O Ubuntu Server 12.04 possui os pacotes pré
instalados e repositórios da distribuição mais completo que as versões seguintes.
21
Entretanto, no decorrer do estágio, a Dripp Soluções para Internet requisitou que
o OCS Inventory fosse instalado em uma máquina virtual com o sistema operacional
CentOS 6, com o objetivo de manter o padrão das distribuições e permanecer com um
ambiente de máquinas virtuais e servidores homogêneos.
3.3 Software Xen
O Xen teve origem em um projeto de pesquisa da Universidade de Cambridge.
Sua primeira versão foi lançada no ano de 2003. O Xen é um monitor de máquinas
virtuais. Um monitor de máquinas virtuais é uma camada de software, cujo objetivo é
controlar o acesso ao hardware subjacente a ela (Figura 3), dessa forma os recursos
podem ser compartilhados pelos sistemas operacionais que estão sobre essa camada.
(MATTOS, 2008).
Figura 3. Monitor Máquinas Virtuais.
Fonte: Autor
Um dos destaques do uso do Xen como monitor de máquina virtual na
paravirtualização é o fato de que o Xen apresenta melhor desempenho comparado aos
demais softwares de virtualização total (GONÇALVES, 2008).
O Xen tem a característica de virtualizar múltiplos sistemas operacionais em um
único hardware físico, sendo o desempenho destes sistemas operacionais sobre o Xen
muito próximo do desempenho nativo de uma máquina física. Outra funcionalidade
bastante útil para o uso em ambiente empresarial é a migração de máquinas virtuais em
tempo real com host ativos. (SPENNEBERG, Rafl, 2010.)
3.4 OCS Inventory
O OCS Inventory é um software de gerenciamento de ativos, ele auxilia os
administradores de rede a obter relatórios de periféricos em sua rede. Através desta
ferramenta é possível obter informações do hardware e softwares contidos nas máquinas
físicas ou virtuais no ambiente de rede da empresa.
Após a instalação do OCS Inventory no servidor e do Cliente nas estações,
22
servidores e demais periféricos, ele tem a capacidade de detectar o hardware, software,
licenças e ID de placas. Algumas das informações de importância trazidas pelo software
são: o espaço em disco, quantidade de memória, chave do Windows, endereço IP,
endereço MAC, partições do HD, modelo de cada peça de hardware.
Para sua instalação é necessário antes preparar o ambiente e instalar alguns
outros softwares como o Servidor de Aplicações Apache, responsável pela leitura,
interpretação e execução de páginas PHP. Para acessar os relatórios é necessário acessar
o navegador. O MySQL fica responsável de armazenar em banco todas as informações
colhidas no ambiente. Então, essas aplicações ficam na camada acima do Sistema
Operacional modificado (Figura 4).
Figura 4. Representação Cenário de Virtualização Estágio I e II.
Fonte: Autor
23
4. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
Esse capítulo trata em ordem de execução de atividade, a preparação do
ambiente, instalação de Sistema Operacional CentOS, a instalação do Monitor de
Máquinas Virtuais Xen, a instalação do sistema adaptado à paravirtualização e por fim a
instalação do OCS Inventory.
4.1 Preparação do ambiente
Para iniciar o processo de implementação da solução OCS Inventory, foi feita
uma análise de hardware da máquina onde foi efetuado o procedimento de instalação do
Sistema Operacional CentOS 6, monitor de máquinas virtuais Xen, máquina virtual e
então o sistema gerenciador de ativos OCS Inventory. Foram checadas as conexões com
os periféricos internos como HD, memória RAM, pasta térmica no processador e fonte
de energia junto a placa mãe.
Em um segundo momento foi separada a mídia de instalação do sistema
operacional CentOS 6.6. A Dripp optou por essa versão devida à parceria da CentOS
junto a RedHat. A RedHat é considerada a maior empresa de suporte a software livre. A
RedHat possui um lucro maior a 20 bilhões de dólares ao ano trabalhando com suporte
ao sistema operacional Linux. (VIEIRA, 2005) E ainda foi feita a escolha pela versão
6.6 devido ao bom prazo de suporte ao sistema operacional concedido pela CentOS. E
para a instalação da máquina virtual em que o sistema OCS foi virtualizado foi
escolhido o Ubuntu Server 12.04 devida a compatibilidades com o OCS Inventory 2.1,
segue então para etapa de preparação do ambiente.
4.2 Preparação da Instalação
Para ser possível alcançar o objetivo do estágio, é importante que a máquina
física que hospeda o sistema operacional CentOS seja devidamente configurada para
receber o monitor de virtualização Xen, que deve controlar a máquina virtual que recebe
o OCS Inventory sobre o sistema operacional virtualizado.
Até o CentOS 5 vinha por padrão o monitor de virtualização Xen, porém a partir
da versão 6 o desenvolvedor alterou o monitor de virtualização padrão e a partir da
versão 6 a distribuição passou a utilizar o KVM. O KVM é um monitor de virtualização
gratuito, baseado em Linux e pode ser utilizado em diversas situações em que for
24
necessária a virtualização de sistema operacional (KVM, 2015).
“KVM, um ótimo virtualizador gratuito disponível para inúmeros
tipos de uso, inclusive em ambientes corporativos com alta demanda
de processamento e disponibilidade. O KVM é um subsistema do Linux
que, quando utilizado com
o Qemu, permite a criação de máquinas
virtuais que executam com baixo overhead,
isto
é,
o
sistema
operacional na máquina virtual funciona em uma velocidade próxima da
real (caso estivesse na máquina física).” (Mesquita, 2012)
O KVM é bastante presente no cenário corporativo por ter capacidade de ampla
demanda de processamento e disponibilidade. Tem como característica o baixo
overhead. O baixo overhead significa que o ambiente que for virtualizado no monitor de
máquinas virtuais KVM, possui um desempenho próximo ao de uma máquina física.
Sendo assim pela tecnologia utilizada pelo CentOS 6 não ser mais por padrão o
Xen, não foi selecionado o pacote de virtualização nas opções de pré-instalação do
sistema operacional e deve ser executada essa instalação da seção 4.3.
4.3 Instalação do Xen
Devido o Monitor de Virtualização padrão do CentOS ser o KVM a partir da
versão 6 é necessário adicionar o repositório do Monitor de Máquinas Virtuais Xen no
CentOS 6.6 (Figura 5), para então ser possível fazer o download e em seguida sua
instalação e configuração.
Figura 5. Instalação Pacotes Xen.
Fonte: Autor
Feita a inclusão do repositório, é possível que a ferramenta de gerenciamento de
pacotes utilizada para instalação, remoção e atualização de softwares e pacotes no
sistema operacional localize o Xen. O yum é o sistema gerenciador de pacotes padrão do
CentOS versão 6. Sendo assim essa ferramenta é utilizada ao longo do período de
estágio para a manutenção dos pacotes necessários para ser possível a instalação do Xen
(Figura 6), e OCS Inventory.
25
Figura 6. Comando instalação Xen.
Fonte: Autor
O Xen utiliza um kernel modificado e preparado para receber sistemas
operacionais que se adaptam ao ambiente sendo uma das características da
paravirtualização, sendo assim é necessário reorganizar o grub e ainda deve-se chamar
as cadeias do kernel para o sistema operacional CentOS responsável por controlar as
máquinas virtuais (Dom0), através de um script fornecido pelo rpm centos-realease-xen
executando o comando descrito na Figura 7.
Figura 7. Organizar Grub.
Fonte: Autor
No Controlador de Máquinas virtuais também conhecido como Dom0 (Figura 8)
pelos administradores de Infraestrutura que trabalham com Xen, o sistema operacional
possui o controle das máquinas virtuais que estão implementadas sobre a estrutura de
paravirtualização do Xen, gerenciando espaço em disco, memória ram, placa de rede,
placa de vídeo e o que mais o hardware físico tiver a disposição para locação.
Para dar continuidade à preparação de ambiente da máquina virtual é necessário
a mídia do sistema operacional Ubuntu Server 12.04 para instalar sobre a máquina
virtual e ainda definir o hardware disponível para a sua criação. A escolha do hardware
que deve receber a máquina virtual é importante para evitar travamentos ou lentidão nos
softwares que devem ser instalados sobre o sistema operacional virtualizado e então é
descrito essa etapa do estágio na seção 4.4.
26
Figura 8. Controle de máquinas virtuais pelo Dom0.
Fonte: Autor
4.4 Criando a Máquina Virtual
Para instalação do sistema operacional na máquina virtual, é necessária a mídia
do Ubuntu Server 12.04. Em sequência ao processo, é necessário alocar o espaço de
hardware no Dom0. Foi então destinado 1,5Gb de memória Ram, 2 processadores,
80Gb de espaço em disco e uma conexão de rede em Bridge. A interface Bridge é
responsável por fazer a conexão entre os ambientes de rede, sendo assim o ambiente de
rede da máquina virtual e a o ambiente de rede em que o Dom0 se comunicam, através
da interface Bridge assim é possível que a máquina virtual possua conexão com a
internet e rede interna da empresa.
Foi iniciado então o processo de instalação do sistema operacional, com os
pacotes padrões do Ubuntu Server sem interface gráfica. Na Figura 9 é representado
através do gerenciador de máquinas virtuais as máquinas virtuais implementadas com os
sistema operacionais CentOS 6 e o Ubuntu Server 12.04. Sistemas Operacionais
utilizados para posteriormente realizar a instalação do sistema de Inventário OCS
Inventory.
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Figura 9. Ambiente Gráfico de Controle de Máquinas.
Fonte: Autor.
Com a máquina virtual criada e o sistema operacional instalado e configurado é
possível seguir com a instalação do OCS Inventory sobre a o ambiente virtualizado com
o sistema operacional Ubuntu Server 12.04.
4.5 Instalando o OCS Inventory
Ao acessar o sistema operacional virtualizado pelo protocolo SSH (Secure Shell)
que permite o acesso à máquina destino virtualmente ou ainda direto pelo console de
administração de máquinas virtuais do Xen. Então ao acessar o Ubuntu Server via ssh é
necessário em primeiro momento para executar a atualização dos pacotes do sistema
operacional Ubuntu (Figura 10). Essa atualização nos permite estar com as últimas
versões dos softwares e plug-ins do próprio Ubuntu, que visa evitar problemas de
incompatibilidade com a ferramenta OCS Inventory .
Figura 10. Comando para atualização do Ubuntu Server 12.04 via SSH.
Fonte: Autor
Em seguida foi realizado a instalação do servidor Apache (Figura 11) que é
28
responsável pela interpretação das páginas em PHP. O OCS inventory possui uma
interface Web para seu gerenciamento, por este motivo é necessário a instalação do
servidor Apache e também do PHP. Junto à linha de comando que vem a seguir ( Figura
11), foi inserida também a requisição de instalação do MySql, sendo ele utilizado como
banco de dados para armazenar as informações que serão coletadas no ambiente Dripp.
Figura 11. Comando para Instalar Apache, PHP e Mysql via SSH.
Fonte: Autor
Após instalação do Apache, foi alterado o nome do servidor Apache que a
pedido da Dripp e por medidas de segurança não será listado nesta documentação de
estágio. É possível então acessar ao script de configuração do Apache e buscar a linha
que contenha em seu inicio escrito ServerName e ao encontrar, atentar a alteração para
depois do $.
No arquivo /etc/apache2/httpd.conf, é necessária a inclusão de uma linha para
que o servidor Apache consiga interpretar e então de suporte a tabela de código UTF-8.
Dando sequencia a instalação da linguagem de programação Perl, utilizada no
desenvolvimento do software OCS Inventory e os pacotes que são pré requisitos do
sistema IPDISCOVER (Figura 12), responsável pela comunicação entre servidor OCS
Inventory e os clientes instalados nas máquinas dos usuários.
Figura 12. Instalação Perl e dependências IPDESCOVER via SSH.
Fonte: Autor
Sendo assim, para a instalação e configuração do OCS, é necessário acessar o
banco de dados Mysql para a criação da tabela que deve receber os dados coletados pelo
cliente instalado nas máquinas dos usuários e servidor.
Feita a preparação do ambiente para a recepção do OCS Inventory, é iniciado o
processo de instalação do OCS Inventory 2.1, realizando o download do OCS via o
SSH. O arquivo então compactado, e para executar a instalação é necessário
29
descompactar o conteúdo e por fim instalar.
Assim ao acessar a pasta do OCS Inventory descompactada, é possível iniciar o
executável. Dentro da pasta, basta escrever a linha de comando exemplo a seguir para
dar inicio a instalação do OCS
Figura 13. Instalar OCS Inventory via SSH.
Fonte: Autor
Para atualização dos parâmetros foi reiniciado o servidor Apache.
Para verificar o funcionamento da ferramenta OCS, é acessado o navegador e na
barra de endereço do navegador o IP do servidor onde está localizado o OCS dessa
forma, http://$ip_do_seu_servidor/ocsreports.
Ao escrever a linha no navegador é possível então acessar a tela de login
( Figura 14 ).
Figura 14. Tela de Login OCS Inventory.
Fonte: Autor
Ao fazer o acesso no OCS Inventory, é possível observar (Figura 15) que ainda
não existe nenhum cliente direcionando suas características ao OCS.
30
Figura 15. Tela de Relatório OCS Inventory.
Fonte: Autor
Ao estar acessível o servidor com o OCS Inventory instalado, é possível seguir a
instalação dos clientes que é descrito o procedimento na seção 4.6 e então realizar a
validação e consistência das informações trazidas pelo cliente executado na máquina do
usuário ou servidor.
4.6 Instalando o Cliente OCS Inventory
O Cliente do OCS Inventory é responsável pela comunicação e atualização das
informações contidas na base de dados do servidor onde fica instalado o OCS Inventory.
Disponível para download na página do OCS Inventory, o cliente do OCS Inventory
solicita o endereço IP do servidor, questiona a existência da credencial para login no
servidor onde encontra-se o OCS e ainda se deseja usar unidade certificadora para
comunicação com o servidor OCS (Figura 16).
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Figura 16. Tela de configuração Cliente OCS.
Fonte: Autor
Ao finalizar a instalação, o cliente inicia a varredura na máquina e comunica
com o servidor OCS.
4.7 Teste de campo
Para validar se o objetivo foi alcançado é necessário avaliar as informações
trazidas pelo cliente a base de dados do OCS Inventory. Sendo assim o servidor foi
acessado através do navegador, e ao analisar o console (Figura 17) do OCS Inventory
foi possível constatar a existência de um computador na base de dados do OCS. Essa
constatação pode ser observada por conta do valor campo Machines in DB (Máquinas
na Base de Dados). Além dessa constatação, o teste foi possível por causa da análise da
informação de execução do relatório de inventário executado. Essa constatação pode ser
feita através da conexão e comunicação do Cliente OCS com o servidor, sendo que esse
fato é observado com a alteração do campo Machines Inventoried (Máquinas
Inventariadas) que mostra o valor 1 (Figura 17).
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Figura 17. Painel de controle OCS Inventory.
Fonte: Autor
Ainda como parte do teste na Figura 18 é exibida a tela de detalhamento de
software e hardware da máquina em que o cliente está instalado, e através desta tela é
feita a homologação que o sistema OCS Inventory está trazendo as informações corretas
da estação de trabalho utilizada para teste da ferramenta.
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Figura 18. Descrição de Hardware Clientes Ativos.
Fonte: Autor
Para que o relatório fosse concluído foi feito um treinamento com a equipe,
etapa relatada na seção 4.8.
4.8 Treinamento
O treinamento visa a manutenção do sistema OCS Inventory pela equipe da
Dripp Soluções para Internet sem a necessidade do auxilio de terceiros. Então neste
treinamento esteve presente apenas o supervisor do estágio Maicoul David dos Santos.
Feita explicação em primeiro momento como utilizar o OCS Inventory no navegador e
ainda apresentadas às possibilidades de relatórios que a ferramenta possui para trazer as
informações sobre o cenário corporativo da Dripp Soluções para Internet.
Após explanar as possibilidades do OCS Inventory, é feito o treinamento da
ferramenta Cliente do OCS, que é responsável de inventariar a máquina que foi
instalado e transmitir ao servidor as informações de software e hardware.
Havendo entendimento do funcionamento OCS Inventory pelo Maicoul da
Dripp, é encerrada a parte de treinamento do OCS Inventory e encerra as atividades
propostas para o relatório de estágio.
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Considerações Finais
Ao final deste relatório foi possível alcançar os objetivos traçados para o
decorrer do período de estágio na Dripp Soluções para Internet. Como objetivo da
Dripp Soluções para internet, foi em primeiro momento a implementação da ferramenta
OCS Inventory em um sistema operacional livre e por escolha do acadêmico foi
utilizado o Ubuntu Server 12.04, após êxito no Ubuntu foi iniciado o procedimento em
um ambiente virtualizado com sistema operacional CentOS 6 a pedido da empresa
Dripp.
Devido o foco do curso de Tecnologia em Analise e Desenvolvimento de
Sistema cursado pelo acadêmico responsável por esse relatório de estágio, ter ênfase em
análise e desenvolvimento de software, e então ter poucas matérias lecionandas com
foco em hardware e infraestrutura de redes. Existiu um cenário desafiador, onde foi
necessário que o acadêmico tivesse um estudo amplo e aprofundado de tecnologia não
conhecidas em um curto espaço de tempo. Proporcionando assim uma nova área de
conhecimento ao acadêmico.
O servidor virtualizado ainda possui capacidade para adicionar outras
funcionalidades e aportar projetos futuros a Dripp Soluções para Internet. Como por
exemplo, a empresa utiliza a linguagem PHP em alguns projetos específicos, sendo
assim é possível ter um ambiente de testes para os projetos desenvolvidos pela equipe
da Dripp neste mesmo servidor virtualizado, por já estar instalado o Apache e o PHP ou
ainda instalar outras máquinas virtuais para serem utilizadas como ambientes de
trabalho por funcionários.
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Referências
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http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/857/noticias/as-empresas-se-rendemao-linux-m0078752 >
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