ensino presencial e a distância: a relação aluno/professor

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ENSINO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA: A RELAÇÃO
ALUNO/PROFESSOR NO ENSINO DA ADMINISTRAÇÃO
Rodrigo Barros Severo1
Lucimara Moro Stefanello2
Laércio André Gassen Balsan3
Maria Ivete Trevisan Fossá4
Vânia Medianeira Flores Costa5
RESUMO: Este estudo objetivou compreender as percepções dos alunos de graduação em
Administração quanto à relação aluno/professor no ensino presencial e no ensino a
distância. Os resultados identificaram que tanto os alunos do ensino presencial como os
alunos do EaD corroboram com a ideia de que a participação do professor é fundamental no
processo de aprendizagem. Contudo, os alunos do EaD acreditam que o professor exerce
uma maior influência no aprendizado do que o enunciado pelos alunos do curso presencial.
Os alunos que não se mostraram influenciados pelo professor, durante o processo de
aprendizagem, relataram desestímulo pela falta de comprometimento dos professores,
pouco aprofundamento dos conteúdos e monotonia das aulas.
Palavras-chave: Ensino presencial; Ensino a distância; Ensino-aprendizagem.
ABSTRACT: This study aims to understand the perceptions of undergraduate students in
Business Administration regarding the relationship pupil/teacher in classroom teaching and
distance learning. The results show that both students as classroom teaching students DL
corroborate the idea that the participation of the teacher is crucial in the learning process.
However, students of distance education believe that the teacher exerts a greater influence
on learning than the statement by the students of the classroom course. Students who were
not influenced by the teacher reported that discouraged themselves by the lack of
commitment of teachers, little depth of content and boring classes.
Keywords: Classroom Teaching; Distance Learning; Teaching-Learning.
1 INTRODUÇÃO
A disseminação do uso de computadores, bem como o acesso à internet,
está possibilitando mudar a forma de propagação do conhecimento pelas
Instituições de Ensino Superior. As fontes de pesquisa pela internet, assim como os
cursos a distância, vêm crescendo velozmente. Tal fato tem feito as Instituições de
1
Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria. [email protected]
MBA em Recursos Humanos pela Uninter. [email protected]
3
Doutorando em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria. [email protected]
4
Doutora em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora Adjunta da
Universidade Federal de Santa Maria. [email protected]
5
Doutora em Administração pela Universidade Federal da Bahia. Professora Adjunta do Departamento de
Ciências Administrativas da Universidade Federal de Santa Maria. [email protected]
2
65
Ensino Superior repensar suas práticas e formas de ensino-aprendizagem
(KEMCZINSKI et al., 2000).
Mesmo assim, Serpa (2012) explica que, na educação universitária, o
Ensino a Distância (EaD) é ainda um campo relativamente novo, constituindo-se em
um desafio para construir uma educação que realmente seja transformadora. Nesse
sentido, Santos (2000) chama a atenção para a importância de se analisarem as
vantagens e desvantagens do EaD.
Pelo exposto, surgiu a seguinte dúvida: como a relação professor/aluno é
percebida na formação dos alunos de graduação em administração? Com base
nessa problemática, a presente pesquisa, de caráter exploratório, teve por objetivo
verificar a percepção dos alunos de graduação em Administração quanto à relação
aluno/professor, no ensino presencial e no ensino a distância.
2 O ENSINO A DISTÂNCIA (EaD)
Com o surgimento dos computadores e a crescente rapidez com que a
internet se espalhou pelo mundo, Spodick (2006) explica que o conceito de ensino a
distância se difundiu rapidamente e vem se tornando um tema cada vez mais
presente entre os pesquisadores da área.
De acordo com Pereira (2010), o avanço e a utilização de novas tecnologias
apresentam-se como uma ferramenta importante no contexto deste novo paradigma,
visto que se pode atender a um grande contingente de pessoas independente do
espaço geográfico, permitindo também a constante atualização das informações.
Segundo Morer (2002), o ensino EaD proporciona também uma maior
flexibilidade no sistema de ensino, que se adapte às necessidades do aluno,
respeitando
o
ritmo
individual,
transformando-se,
assim,
em
um
estudo
personalizado. Nessa área, percebe-se que existe uma confusão de conceitos, uma
vez que várias terminologias semelhantes vêm sendo utilizadas para o ensino a
distância, como, por exemplo, “educação a distância”, “treinamento a distância”,
“treinamento
virtual”
e
“e-learning”.
Estas
terminologias
possuem
suas
particularidades de acordo com as tecnologias utilizadas e com o contexto em que
são aplicadas.
A partir disso, muitas vezes as definições atribuídas pelos autores da área
se contradizem. No Quadro 1, são apresentados alguns conceitos para o ensino a
distância, onde é possível perceber essas contradições.
66
Conceito EaD
Sistema que deve prover toda e qualquer oportunidade educacional que
seja necessária para qualquer um, em qualquer lugar e a qualquer tempo.
Sistema de ensino em que o aluno realiza a maior parte de sua aprendizagem
por meio de materiais didáticos previamente preparados
Método caracterizado pela separação entre professor e aluno no espaço e/ou
tempo, no qual o controle do aprendizado é realizado mais intensamente pelo
aluno do que propriamente pelo instrutor.
Conjunto de métodos, técnicas e recursos, colocados à disposição de
pessoas com motivação suficiente para adquirir conhecimentos ou qualificaçõ
es sem a presença de um professor.
EaD não mais se caracteriza pela distância, pois a virtualidade permite
encontros cada vez mais efetivos que possibilitam de fato a educação.
Aprendizado planejado, que normalmente ocorre em local diferente do
ensino, requer técnicas especiais no desenvolvimento do curso.
Quadro 1: Resumo dos conceitos EaD
Fonte: Desenvolvido pelos autores.
Autor
Spodick (1995)
Silva (2001)
Tarouco (1999)
Preti (1996)
Litwin (2001)
Moore (1986)
Para esses autores, as gerações podem ser divididas da primeira até a
quinta geração. A primeira geração, segundo Sherron e Boettcher (1997), iniciou-se
via papel impresso, ganhando, em alguns anos mais tarde, a participação do rádio e
da televisão. De acordo com Maia e Mattar (2007), surge, na sequência, a segunda
geração, nos anos de 1960 até 1985, com o uso de vídeo, fitas cassetes, televisão e
fax. Posteriormente, a terceira geração, 1985 até 1995, já conta com o uso da
internet e as aulas são transmitidas aos alunos por meio de correio eletrônico,
sessões de chat, entre outros (SHERRON e BOETTCHER, 1997). A quarta e a
quinta gerações, que iniciam em 1995, até os dias atuais, para Moore e Kearsley
(2008), seriam uma junção de altos equipamentos de comunicação usados
concomitantemente com a internet, animações, respostas automatizadas, ambientes
em 3D, MP3 e vídeos.
Mais especificamente, no Brasil, a educação a distância iniciou no ano de
1904, como aprendizado por correspondência (KURC, 2006). De acordo com Alves
(2009), há registros históricos que colocam o Brasil como um dos pioneiros no
ensino a distância, especialmente até a década de 70.
Os cursos técnicos a distância começaram a se destacar no cenário nacional
em 1923, devido ao surgimento da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro e da criação
dos Institutos Monitor e Universal Brasileiro (KURC, 2006).
Os programas nacionais de formação a distância, da década de 1920 até a
década de 1980, enfatizaram a utilização de meios impressos, do rádio e da
televisão, diversificando as modalidades de ensino e começando a oferecer cursos
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supletivos a distância (KURC, 2006). Para Kurc (2006), na década de 90, houve o
surgimento no Brasil das universidades virtuais devido ao início do uso da Internet e
também devido ao fato de ter sido aprovada a Lei de Diretrizes e Bases para
Educação Nacional (LDB), no final de 1996, que regularizou o EaD no país para
todos os tipos de cursos.
Segundo os dados oficiais do Anuário Brasileiro de Educação a Distância,
publicado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), no mínimo
1.278.022 brasileiros realizaram cursos de EaD em 2005, tanto pelos cursos
reconhecidos, quanto por projetos dos setores públicos e privados. Esses dados
mostram também que o número de instituições regularizadas que ministram EaD
passou de 166, em 2004, para 217, em 2005. Essa variação representa um
crescimento de cerca de 30% em um ano. Com isso, o número de alunos dessas
instituições, em 2005, chegou a 504.204.
As diversas vantagens no ensino EaD se caracterizam pela flexibilidade ao
permitir que a informação seja trocada de maneira veloz e eficiente, superando as
barreiras geográficas e permitindo uma maior disponibilidade e ritmos de estudo
diferenciados aos alunos (SANTOS, 2000). Nessa perspectiva, Albuquerque (1999)
enuncia como vantagens da EaDo ensino sem limite de tempo e espaço, o que
permite a atualização permanente a um grande número de indivíduos a um custo
menor quando comparado ao ensino presencial.
Em relação às desvantagens do ensino EaD, cita-se, de acordo com
Morilhas (2009), a falta de disciplina para manter os estudos constantes, o
desconhecimento, por parte de quem ministra e legisla o EaD, as carências de
recursos tecnológicos, bem como a aceitação.
Para o autor (2009, p. 69), existe “a necessidade de criar uma cultura de
reconhecimento da EaD como uma modalidade de ensino de qualidade, capaz de
atender a todos
os níveis de escolaridade”, criando uma convergência entre o
ensino a distância e o ensino presencial. Por fim, outra desvantagem, segundo
Santos (2000), é que o EaD não proporciona uma relação humana entre
aluno/professor, não existindo a possibilidade de o educador lidar com imprevistos, o
que dificulta a motivação dos alunos.
68
3 METODOLOGIA
Este estudo se caracteriza como sendo qualitativo, do tipo exploratório. Para
atingir os objetivos delineados, foi necessário superar várias etapas relevantes. A
primeira etapa consistiu no levantamento de subsídios teóricos necessários para o
embasamento sobre avaliação, tecnologias e métodos de ensino. A segunda etapa
correspondeu à escolha do modelo de avaliação que foi utilizado para investigar os
alunos submetidos ao processo de ensino-aprendizagem tanto na modalidade
presencial, como a distância. O modelo escolhido para a entrevista, foi o modelo de
Avaliação de Reação do EaD adaptado de Bueno (2003), cujo objetivo foi avaliar a
satisfação dos alunos em relação ao tipo de ensino a que foram submetidos.
A terceira fase, coleta dos dados, realizou-se por meio de uma entrevista
semiestruturada com os alunos, para que esses pudessem relatar suas
experiências. Essa fase ocorreu com uma amostra não probabilística similar de 32
alunos, sendo 16 alunos do curso de Administração a distância do convênio entre a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM) e 16 alunos do curso de Administração presencial da UFSM. A
amostragem do tipo mais similar ou mais diferente (most similar/dissimilar cases),
segundo Freitas et al. (2000), ocorre quando os sujeitos são escolhidos por
representarem uma situação similar ou muito diferente. No caso desta pesquisa,
muito similar.
A quarta fase da pesquisa foi a análise dos dados, a qual foi feita por meio
da análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Para tanto, as verbalizações dos sujeitos
foram transcritas e classificadas segundo a relação entre aluno e professor, cujas
variáveis são apresentadas no Quadro 1.
CONSTRUTOS 1- RELAÇÃO ENTRE ALUNO E PROFESSOR
Variável 1
Categorias
Observações
Influenciou
- Houve incentivo e influência na aprendizagem.
O incentivo do professor
Não
- Não incentivou e nem influenciou na
influenciou
aprendizagem.
Variável 2
Categorias
Observações
Sim
- Foi satisfatória.
A frequência das
Não
- Não estão satisfeitos.
interações
Em parte
- Não estão satisfeitos e nem insatisfeitos.
Variável 3
Categorias
Observações
Chat
- Conversam pela internet de maneira síncrona.
- Elaboração de frases e relatos de opinião na
Fóruns
A forma como foram feitas
plataforma.
as interações
E-mail
- Conversam de forma assíncrona.
Sala de aula
- Interagem frente a frente.
Quadro 2 – Modelo de avaliação.
Fonte: Desenvolvido pelos autores, com base em Bueno (2003).
69
Por fim, após as duas primeiras etapas descritas por Bardin (1977), as quais
são análise prévia e análise exploratória, realizou-se o tratamento dos resultados por
meio de técnicas descritivas de análise.
4 RESULTADOS
Em relação à variável “incentivo do professor”, os alunos responderam à
seguinte pergunta: Qual a influência que o professor (tutor) teve no seu processo de
aprendizagem? De que maneira ele o incentivou? Na Figura 1, ilustram-se quais
foram as respostas dos alunos.
90
80
77,78
73,68
70
60
50
Presencial
Ead
40
26,32
30
22,22
20
10
0
Influenciou
Não Influenciou
Figura 1: O incentivo do professor.
Fonte: Dados da pesquisa.
Dentre os alunos do ensino presencial, 73,68% corroboram com a ideia de
que o professor os influenciou no processo de aprendizagem. Segundo os alunos,
os professores conseguem complementar suas aulas com as experiências
adquiridas ao longo de sua vida, tornando as aulas mais interessantes.
Por outro lado, aqueles 26,32%, que acreditam não terem sido influenciados
pelos professores, comentam que se desestimularam pela falta de comprometimento
destes, alegando que os docentes não possibilitam o aprofundamento dos
conteúdos, tornando as aulas monótonas. Para Santos (2000), uma das maneiras de
o professor influenciar o aluno é trazendo as teorias para o cotidiano do aluno,
sempre tentando aliar a prática à teoria, pois somente dessa forma o aluno
conseguirá reter o conteúdo de uma maneira simples e, por consequência, sentir-seá mais motivado a aprender.
No EaD, os alunos acreditam que o professor exerce maior influência no
aprendizado (77,78%) com relação aos resultados encontrados no curso presencial.
70
Segundo os alunos, a maior influência que o professor consegue ter no aprendizado
é trazendo conteúdo extraclasse por meio de contextualizações com a prática.
Para Schröeder (2005), essa postura de o professor contextualizar as aulas
com discussões que envolvem o cotidiano dos alunos é uma maneira muito positiva
que ajuda a reter a atenção dos alunos, diminuindo a evasão do curso a distância.
Em relação à segunda variável pesquisada, “frequência das interações”, os
resultados identificaram que a forma como o curso está estruturado é o principal
ponto para definir a frequência dessas interações. Os alunos do ensino presencial
responderam, em sua maioria, que as interações entre alunos e professores se
deram diariamente, devido ao fato de terem aulas todos os dias da semana. Já os
alunos do EaD colocaram que têm contato com os professores da disciplina
somente duas vezes por semana.
Com relação à frequência das interações, verifica-se que existe um alto nível
de insatisfação por parte dos alunos. Os alunos do presencial, que não estão
satisfeitos (36,84%), queixam-se da questão extraclasse, porém se mostram
conscientes de que a não satisfação com a frequência das interações se dá, muitas
vezes, devido à falta de iniciativa deles próprios.
A seguir, a Figura 2 ilustra os resultados encontrados.
60
52,63
47,62
50
40
36,24
33,33
Presencial
30
Ead
19,05
20
10,53
10
0
Sim
Não
Em parte
Figura 2: A frequência das interações.
Fonte: Dados da pesquisa.
Por outro lado, os alunos do EaD insatisfeitos acreditam que a insatisfação
se dá devido ao baixo contato que os alunos têm com os professores. Para eles,
algumas disciplinas, principalmente as exatas, deveriam ter maior interação entre
71
professor e aluno. Santos (2000) corrobora com a ideia de que para um bom
aprendizado é imprescindível que o aluno se comunique com o professor ou tutor,
conseguindo tirar suas dúvidas no menor tempo possível.
A terceira variável investigada, “a forma como foram feitas as interações”, foi
a que apresentou as maiores diferenças entre os dois tipos de ensino, uma vez que,
por natureza, os dois tipos de ensino se diferenciam principalmente pelo formato das
interações entre alunos e professor. Os alunos do curso presencial tiveram
interações com os professores por meio de e-mail e aulas presenciais. No EaD,
houve uma maior variedade na forma das interações. Em geral, no EaD, as
interações entre o aluno e o professor se deram da seguinte maneira: chat, fórum de
discussão, encontro presencial previamente agendado e e-mail. No entanto, o
número de interações entre professor e aluno ainda é baixa. Sendo assim, verificouse a necessidade de uma maior aproximação entre aluno e professor em ambientes
não virtuais, com o objetivo de facilitar o processo de aprendizagem.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio desse estudo, verificaram-se as percepções dos alunos de
graduação em Administração quanto à relação aluno/professor no ensino presencial
e no ensino a distância.
Tanto os alunos do ensino presencial como os alunos do EaD corroboram
com a ideia de que a participação do professor é fundamental no processo de
aprendizagem. Contudo, os alunos do EaD acreditam que o professor exerce uma
maior influência no aprendizado do que o enunciado pelos alunos do curso
presencial.
Os alunos que não se mostraram influenciados pelo professor relataram que
se desestimularam pela falta de comprometimento dos professores, alegando que
esses não possibilitam o aprofundamento dos conteúdos, tornando as aulas
monótonas. Em específico, os alunos do EaD sugerem que os professores tragam
conteúdos extra-ambiente virtual e contextualizem a teoria com a prática.
Outro fator de insatisfação dos alunos do EaD é a baixa interação presencial
entre os alunos e o professor. Os alunos do EaD ressaltaram que algumas
disciplinas, principalmente as exatas, deveriam ter mais momentos de interação. Os
alunos do presencial, que não estão satisfeitos, também se queixam da falta de
atividades extraclasse, porém se mostram conscientes de que a não satisfação com
72
a frequência das interações extraclasse se dá, muitas vezes, devido à falta de
iniciativa deles próprios.
Como limitações do estudo, podem-se apontar as próprias do estudo
exploratório, bem como a subjetividade dos dados e a impossibilidade de
generalização. Apesar dessas limitações, este trabalho apresenta aspectos
essenciais à compreensão de um tema de grande importância, abrindo espaço para
a formulação de novas hipóteses de pesquisas. Assim, sugerem-se pesquisas que
explorem
objetos
de
estudo
não
contemplados
nesta
investigação;
o
aprofundamento por meio de uma triangulação de informações, que venham de
observações dos docentes e dos alunos, bem como a replicação do estudo em
diferentes contextos, a fim de obter a confirmação e generalização dos resultados.
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