64 ENSINO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA: A RELAÇÃO ALUNO/PROFESSOR NO ENSINO DA ADMINISTRAÇÃO Rodrigo Barros Severo1 Lucimara Moro Stefanello2 Laércio André Gassen Balsan3 Maria Ivete Trevisan Fossá4 Vânia Medianeira Flores Costa5 RESUMO: Este estudo objetivou compreender as percepções dos alunos de graduação em Administração quanto à relação aluno/professor no ensino presencial e no ensino a distância. Os resultados identificaram que tanto os alunos do ensino presencial como os alunos do EaD corroboram com a ideia de que a participação do professor é fundamental no processo de aprendizagem. Contudo, os alunos do EaD acreditam que o professor exerce uma maior influência no aprendizado do que o enunciado pelos alunos do curso presencial. Os alunos que não se mostraram influenciados pelo professor, durante o processo de aprendizagem, relataram desestímulo pela falta de comprometimento dos professores, pouco aprofundamento dos conteúdos e monotonia das aulas. Palavras-chave: Ensino presencial; Ensino a distância; Ensino-aprendizagem. ABSTRACT: This study aims to understand the perceptions of undergraduate students in Business Administration regarding the relationship pupil/teacher in classroom teaching and distance learning. The results show that both students as classroom teaching students DL corroborate the idea that the participation of the teacher is crucial in the learning process. However, students of distance education believe that the teacher exerts a greater influence on learning than the statement by the students of the classroom course. Students who were not influenced by the teacher reported that discouraged themselves by the lack of commitment of teachers, little depth of content and boring classes. Keywords: Classroom Teaching; Distance Learning; Teaching-Learning. 1 INTRODUÇÃO A disseminação do uso de computadores, bem como o acesso à internet, está possibilitando mudar a forma de propagação do conhecimento pelas Instituições de Ensino Superior. As fontes de pesquisa pela internet, assim como os cursos a distância, vêm crescendo velozmente. Tal fato tem feito as Instituições de 1 Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria. [email protected] MBA em Recursos Humanos pela Uninter. [email protected] 3 Doutorando em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria. [email protected] 4 Doutora em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Maria. [email protected] 5 Doutora em Administração pela Universidade Federal da Bahia. Professora Adjunta do Departamento de Ciências Administrativas da Universidade Federal de Santa Maria. [email protected] 2 65 Ensino Superior repensar suas práticas e formas de ensino-aprendizagem (KEMCZINSKI et al., 2000). Mesmo assim, Serpa (2012) explica que, na educação universitária, o Ensino a Distância (EaD) é ainda um campo relativamente novo, constituindo-se em um desafio para construir uma educação que realmente seja transformadora. Nesse sentido, Santos (2000) chama a atenção para a importância de se analisarem as vantagens e desvantagens do EaD. Pelo exposto, surgiu a seguinte dúvida: como a relação professor/aluno é percebida na formação dos alunos de graduação em administração? Com base nessa problemática, a presente pesquisa, de caráter exploratório, teve por objetivo verificar a percepção dos alunos de graduação em Administração quanto à relação aluno/professor, no ensino presencial e no ensino a distância. 2 O ENSINO A DISTÂNCIA (EaD) Com o surgimento dos computadores e a crescente rapidez com que a internet se espalhou pelo mundo, Spodick (2006) explica que o conceito de ensino a distância se difundiu rapidamente e vem se tornando um tema cada vez mais presente entre os pesquisadores da área. De acordo com Pereira (2010), o avanço e a utilização de novas tecnologias apresentam-se como uma ferramenta importante no contexto deste novo paradigma, visto que se pode atender a um grande contingente de pessoas independente do espaço geográfico, permitindo também a constante atualização das informações. Segundo Morer (2002), o ensino EaD proporciona também uma maior flexibilidade no sistema de ensino, que se adapte às necessidades do aluno, respeitando o ritmo individual, transformando-se, assim, em um estudo personalizado. Nessa área, percebe-se que existe uma confusão de conceitos, uma vez que várias terminologias semelhantes vêm sendo utilizadas para o ensino a distância, como, por exemplo, “educação a distância”, “treinamento a distância”, “treinamento virtual” e “e-learning”. Estas terminologias possuem suas particularidades de acordo com as tecnologias utilizadas e com o contexto em que são aplicadas. A partir disso, muitas vezes as definições atribuídas pelos autores da área se contradizem. No Quadro 1, são apresentados alguns conceitos para o ensino a distância, onde é possível perceber essas contradições. 66 Conceito EaD Sistema que deve prover toda e qualquer oportunidade educacional que seja necessária para qualquer um, em qualquer lugar e a qualquer tempo. Sistema de ensino em que o aluno realiza a maior parte de sua aprendizagem por meio de materiais didáticos previamente preparados Método caracterizado pela separação entre professor e aluno no espaço e/ou tempo, no qual o controle do aprendizado é realizado mais intensamente pelo aluno do que propriamente pelo instrutor. Conjunto de métodos, técnicas e recursos, colocados à disposição de pessoas com motivação suficiente para adquirir conhecimentos ou qualificaçõ es sem a presença de um professor. EaD não mais se caracteriza pela distância, pois a virtualidade permite encontros cada vez mais efetivos que possibilitam de fato a educação. Aprendizado planejado, que normalmente ocorre em local diferente do ensino, requer técnicas especiais no desenvolvimento do curso. Quadro 1: Resumo dos conceitos EaD Fonte: Desenvolvido pelos autores. Autor Spodick (1995) Silva (2001) Tarouco (1999) Preti (1996) Litwin (2001) Moore (1986) Para esses autores, as gerações podem ser divididas da primeira até a quinta geração. A primeira geração, segundo Sherron e Boettcher (1997), iniciou-se via papel impresso, ganhando, em alguns anos mais tarde, a participação do rádio e da televisão. De acordo com Maia e Mattar (2007), surge, na sequência, a segunda geração, nos anos de 1960 até 1985, com o uso de vídeo, fitas cassetes, televisão e fax. Posteriormente, a terceira geração, 1985 até 1995, já conta com o uso da internet e as aulas são transmitidas aos alunos por meio de correio eletrônico, sessões de chat, entre outros (SHERRON e BOETTCHER, 1997). A quarta e a quinta gerações, que iniciam em 1995, até os dias atuais, para Moore e Kearsley (2008), seriam uma junção de altos equipamentos de comunicação usados concomitantemente com a internet, animações, respostas automatizadas, ambientes em 3D, MP3 e vídeos. Mais especificamente, no Brasil, a educação a distância iniciou no ano de 1904, como aprendizado por correspondência (KURC, 2006). De acordo com Alves (2009), há registros históricos que colocam o Brasil como um dos pioneiros no ensino a distância, especialmente até a década de 70. Os cursos técnicos a distância começaram a se destacar no cenário nacional em 1923, devido ao surgimento da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro e da criação dos Institutos Monitor e Universal Brasileiro (KURC, 2006). Os programas nacionais de formação a distância, da década de 1920 até a década de 1980, enfatizaram a utilização de meios impressos, do rádio e da televisão, diversificando as modalidades de ensino e começando a oferecer cursos 67 supletivos a distância (KURC, 2006). Para Kurc (2006), na década de 90, houve o surgimento no Brasil das universidades virtuais devido ao início do uso da Internet e também devido ao fato de ter sido aprovada a Lei de Diretrizes e Bases para Educação Nacional (LDB), no final de 1996, que regularizou o EaD no país para todos os tipos de cursos. Segundo os dados oficiais do Anuário Brasileiro de Educação a Distância, publicado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), no mínimo 1.278.022 brasileiros realizaram cursos de EaD em 2005, tanto pelos cursos reconhecidos, quanto por projetos dos setores públicos e privados. Esses dados mostram também que o número de instituições regularizadas que ministram EaD passou de 166, em 2004, para 217, em 2005. Essa variação representa um crescimento de cerca de 30% em um ano. Com isso, o número de alunos dessas instituições, em 2005, chegou a 504.204. As diversas vantagens no ensino EaD se caracterizam pela flexibilidade ao permitir que a informação seja trocada de maneira veloz e eficiente, superando as barreiras geográficas e permitindo uma maior disponibilidade e ritmos de estudo diferenciados aos alunos (SANTOS, 2000). Nessa perspectiva, Albuquerque (1999) enuncia como vantagens da EaDo ensino sem limite de tempo e espaço, o que permite a atualização permanente a um grande número de indivíduos a um custo menor quando comparado ao ensino presencial. Em relação às desvantagens do ensino EaD, cita-se, de acordo com Morilhas (2009), a falta de disciplina para manter os estudos constantes, o desconhecimento, por parte de quem ministra e legisla o EaD, as carências de recursos tecnológicos, bem como a aceitação. Para o autor (2009, p. 69), existe “a necessidade de criar uma cultura de reconhecimento da EaD como uma modalidade de ensino de qualidade, capaz de atender a todos os níveis de escolaridade”, criando uma convergência entre o ensino a distância e o ensino presencial. Por fim, outra desvantagem, segundo Santos (2000), é que o EaD não proporciona uma relação humana entre aluno/professor, não existindo a possibilidade de o educador lidar com imprevistos, o que dificulta a motivação dos alunos. 68 3 METODOLOGIA Este estudo se caracteriza como sendo qualitativo, do tipo exploratório. Para atingir os objetivos delineados, foi necessário superar várias etapas relevantes. A primeira etapa consistiu no levantamento de subsídios teóricos necessários para o embasamento sobre avaliação, tecnologias e métodos de ensino. A segunda etapa correspondeu à escolha do modelo de avaliação que foi utilizado para investigar os alunos submetidos ao processo de ensino-aprendizagem tanto na modalidade presencial, como a distância. O modelo escolhido para a entrevista, foi o modelo de Avaliação de Reação do EaD adaptado de Bueno (2003), cujo objetivo foi avaliar a satisfação dos alunos em relação ao tipo de ensino a que foram submetidos. A terceira fase, coleta dos dados, realizou-se por meio de uma entrevista semiestruturada com os alunos, para que esses pudessem relatar suas experiências. Essa fase ocorreu com uma amostra não probabilística similar de 32 alunos, sendo 16 alunos do curso de Administração a distância do convênio entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e 16 alunos do curso de Administração presencial da UFSM. A amostragem do tipo mais similar ou mais diferente (most similar/dissimilar cases), segundo Freitas et al. (2000), ocorre quando os sujeitos são escolhidos por representarem uma situação similar ou muito diferente. No caso desta pesquisa, muito similar. A quarta fase da pesquisa foi a análise dos dados, a qual foi feita por meio da análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Para tanto, as verbalizações dos sujeitos foram transcritas e classificadas segundo a relação entre aluno e professor, cujas variáveis são apresentadas no Quadro 1. CONSTRUTOS 1- RELAÇÃO ENTRE ALUNO E PROFESSOR Variável 1 Categorias Observações Influenciou - Houve incentivo e influência na aprendizagem. O incentivo do professor Não - Não incentivou e nem influenciou na influenciou aprendizagem. Variável 2 Categorias Observações Sim - Foi satisfatória. A frequência das Não - Não estão satisfeitos. interações Em parte - Não estão satisfeitos e nem insatisfeitos. Variável 3 Categorias Observações Chat - Conversam pela internet de maneira síncrona. - Elaboração de frases e relatos de opinião na Fóruns A forma como foram feitas plataforma. as interações E-mail - Conversam de forma assíncrona. Sala de aula - Interagem frente a frente. Quadro 2 – Modelo de avaliação. Fonte: Desenvolvido pelos autores, com base em Bueno (2003). 69 Por fim, após as duas primeiras etapas descritas por Bardin (1977), as quais são análise prévia e análise exploratória, realizou-se o tratamento dos resultados por meio de técnicas descritivas de análise. 4 RESULTADOS Em relação à variável “incentivo do professor”, os alunos responderam à seguinte pergunta: Qual a influência que o professor (tutor) teve no seu processo de aprendizagem? De que maneira ele o incentivou? Na Figura 1, ilustram-se quais foram as respostas dos alunos. 90 80 77,78 73,68 70 60 50 Presencial Ead 40 26,32 30 22,22 20 10 0 Influenciou Não Influenciou Figura 1: O incentivo do professor. Fonte: Dados da pesquisa. Dentre os alunos do ensino presencial, 73,68% corroboram com a ideia de que o professor os influenciou no processo de aprendizagem. Segundo os alunos, os professores conseguem complementar suas aulas com as experiências adquiridas ao longo de sua vida, tornando as aulas mais interessantes. Por outro lado, aqueles 26,32%, que acreditam não terem sido influenciados pelos professores, comentam que se desestimularam pela falta de comprometimento destes, alegando que os docentes não possibilitam o aprofundamento dos conteúdos, tornando as aulas monótonas. Para Santos (2000), uma das maneiras de o professor influenciar o aluno é trazendo as teorias para o cotidiano do aluno, sempre tentando aliar a prática à teoria, pois somente dessa forma o aluno conseguirá reter o conteúdo de uma maneira simples e, por consequência, sentir-seá mais motivado a aprender. No EaD, os alunos acreditam que o professor exerce maior influência no aprendizado (77,78%) com relação aos resultados encontrados no curso presencial. 70 Segundo os alunos, a maior influência que o professor consegue ter no aprendizado é trazendo conteúdo extraclasse por meio de contextualizações com a prática. Para Schröeder (2005), essa postura de o professor contextualizar as aulas com discussões que envolvem o cotidiano dos alunos é uma maneira muito positiva que ajuda a reter a atenção dos alunos, diminuindo a evasão do curso a distância. Em relação à segunda variável pesquisada, “frequência das interações”, os resultados identificaram que a forma como o curso está estruturado é o principal ponto para definir a frequência dessas interações. Os alunos do ensino presencial responderam, em sua maioria, que as interações entre alunos e professores se deram diariamente, devido ao fato de terem aulas todos os dias da semana. Já os alunos do EaD colocaram que têm contato com os professores da disciplina somente duas vezes por semana. Com relação à frequência das interações, verifica-se que existe um alto nível de insatisfação por parte dos alunos. Os alunos do presencial, que não estão satisfeitos (36,84%), queixam-se da questão extraclasse, porém se mostram conscientes de que a não satisfação com a frequência das interações se dá, muitas vezes, devido à falta de iniciativa deles próprios. A seguir, a Figura 2 ilustra os resultados encontrados. 60 52,63 47,62 50 40 36,24 33,33 Presencial 30 Ead 19,05 20 10,53 10 0 Sim Não Em parte Figura 2: A frequência das interações. Fonte: Dados da pesquisa. Por outro lado, os alunos do EaD insatisfeitos acreditam que a insatisfação se dá devido ao baixo contato que os alunos têm com os professores. Para eles, algumas disciplinas, principalmente as exatas, deveriam ter maior interação entre 71 professor e aluno. Santos (2000) corrobora com a ideia de que para um bom aprendizado é imprescindível que o aluno se comunique com o professor ou tutor, conseguindo tirar suas dúvidas no menor tempo possível. A terceira variável investigada, “a forma como foram feitas as interações”, foi a que apresentou as maiores diferenças entre os dois tipos de ensino, uma vez que, por natureza, os dois tipos de ensino se diferenciam principalmente pelo formato das interações entre alunos e professor. Os alunos do curso presencial tiveram interações com os professores por meio de e-mail e aulas presenciais. No EaD, houve uma maior variedade na forma das interações. Em geral, no EaD, as interações entre o aluno e o professor se deram da seguinte maneira: chat, fórum de discussão, encontro presencial previamente agendado e e-mail. No entanto, o número de interações entre professor e aluno ainda é baixa. Sendo assim, verificouse a necessidade de uma maior aproximação entre aluno e professor em ambientes não virtuais, com o objetivo de facilitar o processo de aprendizagem. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio desse estudo, verificaram-se as percepções dos alunos de graduação em Administração quanto à relação aluno/professor no ensino presencial e no ensino a distância. Tanto os alunos do ensino presencial como os alunos do EaD corroboram com a ideia de que a participação do professor é fundamental no processo de aprendizagem. Contudo, os alunos do EaD acreditam que o professor exerce uma maior influência no aprendizado do que o enunciado pelos alunos do curso presencial. Os alunos que não se mostraram influenciados pelo professor relataram que se desestimularam pela falta de comprometimento dos professores, alegando que esses não possibilitam o aprofundamento dos conteúdos, tornando as aulas monótonas. Em específico, os alunos do EaD sugerem que os professores tragam conteúdos extra-ambiente virtual e contextualizem a teoria com a prática. Outro fator de insatisfação dos alunos do EaD é a baixa interação presencial entre os alunos e o professor. Os alunos do EaD ressaltaram que algumas disciplinas, principalmente as exatas, deveriam ter mais momentos de interação. Os alunos do presencial, que não estão satisfeitos, também se queixam da falta de atividades extraclasse, porém se mostram conscientes de que a não satisfação com 72 a frequência das interações extraclasse se dá, muitas vezes, devido à falta de iniciativa deles próprios. Como limitações do estudo, podem-se apontar as próprias do estudo exploratório, bem como a subjetividade dos dados e a impossibilidade de generalização. Apesar dessas limitações, este trabalho apresenta aspectos essenciais à compreensão de um tema de grande importância, abrindo espaço para a formulação de novas hipóteses de pesquisas. Assim, sugerem-se pesquisas que explorem objetos de estudo não contemplados nesta investigação; o aprofundamento por meio de uma triangulação de informações, que venham de observações dos docentes e dos alunos, bem como a replicação do estudo em diferentes contextos, a fim de obter a confirmação e generalização dos resultados. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, E. PUC abre curso para interior. Zero Hora, Porto Alegre, 27 de julho de 1999. Caderno de Empregos, 1999. ALVES, J. A história da EAD no Brasil. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. M. (Orgs). Educação à distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. BUENO, D. F. Avaliação de uma ferramenta de cursos a distância via web: o caso em uma empresa de telecomunicações. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado em engenharia da produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003. FREITAS, H., OLIVEIRA, M.; SACCOL, A. Z.; MOSCAROLA, J. 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