“ROCK’N ROLL COMO BANDEIRA” Nathana Marina Diska e Clayton Hillig UFSM – [email protected] e [email protected] Introdução O presente artigo pretende abordar a temática de forma ensaística, isto é, de maneira introdutória para que posteriormente os temas aqui apresentados sejam melhor desenvolvidos. O Rock, nesse trabalho, deve ser entendido não apenas como música de grande influência política, sentimental e cultural, mas como um ímpeto, como a pólvora que faz o trajeto da explosão: o rock, no decorrer dos anos, sempre esteve no estopim de grandes revoluções culturais que permearam o pensamento de gerações em diferentes épocas. Sem assumir uma posição específica, sem ter uma ideologia predominante, o Rock tende a estar presente em movimentos de contracultura visando a modificação de uma realidade, seja ela qual for. Desde os seus primórdios entre 1940-1950, com a cultura negra, ele teve seu viés revolucionário, visto que a cultura negra nos Estados Unidos da América sempre esteve marginalizada. Com o surgimento do Rock no Blues – antes triste, entoado em busca de uma liberdade e embasado em experiências da vida sofrida dos negros – Elvis Presley, se espelhando no posterior humor de cantores como Chuck Berry, levou o gênero ao sucesso comercial. Dessa forma, o Blues Rock, antes musicado apenas por negros que lutavam e enraizavam sua cultura, passou a ser a preferência midiática de grande parcela da população estadunidense, demonstrando assim, uma resistência da cultura negra disseminada por “brancos”, mas não sem a insatisfação das classes dominantes, que nomeavam músicos de rock como “delinquentes juvenis, preguiçosos e indolentes” (ROCHEDO, 2013), fazendo com que entre 1953 a 1955 o Rock perdesse sua força em prol da não aceitação racial. Mais tarde, nos anos 60, uma vertente de música popular negra, o “Soul” foi adotado pela comunidade negra como símbolo de resistência e como referência para a perpetuação de sua cultura e identificação. Um instrumento, uma bandeira, que consagra o orgulho racial. 1 No decorrer do texto, vamos expor exemplos que mostram o Rock atuando como música de resistência, como motivador da contracultura, como porto seguro de alguns entusiastas, como válvula de escape de fãs e de exteriorização intensa de sentimentos embasados na sociedade como movimento político. O Rock, em todas as suas vertentes, não nos traz somente a percepção poética guiada por letras bem formuladas ou pela sua característica intuitiva, mas nos motiva ao conhecimento da época, do artista em questão, visto que pode ser analisada de modo analítico. O ouvinte desempenha seu senso crítico e busca a compreensão dos inúmeros sentidos que a música pode desempenhar: o rock, em resgate histórico, é o mediador, o signo, de inúmeras bandeiras ideológicas que trouxeram mudanças significativas na nossa sociedade. Discussão “Blue, músicas são como tatuagens” dizia a cantora Folk de importância ímpar para a História do Rock e dos movimentos de Contracultura, Joni Mitchell. No blues, na música negra, o Rock teve sua origem. No Blues, a realidade do povo negro estadunidense foi evidenciada, e na livre tradução, ”Blue” não corresponde à cor azul, mas sim, ao estado de tristeza e de melancolia trazida no espírito e no som dos negros da época, que mais tarde foi incorporada pela mídia, com brancos que sentiam seu ritmo, mas não sem gerar preconceitos e, por conseguinte, revolta e fortalecimento do povo negro. Músicas são como marcas irreversíveis na alma, músicas demonstram um sentimento, mas deixam evidenciadas as cicatrizes de uma época: tempos de luta, de revolta, contestação e contracultura. Temos, como evidência histórica bastante delimitada, o advento de quatro principais estilos dentro do Rock: o Rock Clássico, a Invasão Inglesa, o Hard Rock e o Punk, onde esses tiveram um surgimento regional, com suas inovações embasadas em suas necessidades, para depois terem um reconhecimento de massa (FRIEDLANDER, 2006). Mas, cabe a minha ressalva por motivos de importância cultural, ou melhor, “contracultural”, a concepção de um estilo que está entre a Invasão Inglesa e o Hard Rock: a música que influenciou o movimento Hippie, além dos Beatles, com a Psicodelia e com a o 2 apego à liberdade e à cultura local: o Rock Progressivo1 e o Folk Rock2 respectivamente. Com bandas como Pink Floyd, Led Zeppelin, Jethro Tull, Mutantes e The Doors, o rock progressivo modelou as mentes para a busca de situações distintas que rompiam com a realidade, ocasionando uma fuga dos problemas cotidianos e um retorno para dentro de si mesmo e com isso a reflexão e crítica sobre o coletivo. E, músicos como Joni Mitchell e Bob Dylan foram de importância decisiva para a impulsão de movimentos de Contracultura, pois suas letras eram de protesto, continham histórias pessoais ligadas diretamente aos eventos (e mudanças) sociais que estavam ocorrendo na época. O Rock Clássico, então, como dito anteriormente, teve origem na musicalidade do povo negro norte-americano, formado basicamente pelo Blues, pelo Gospel, com evocações e interação com os ouvintes, originários dos cantos africanos, e pelo Jump Band Jazz, que emergiu no fim da Segunda Guerra Mundial (FRIEDLANDER, 2006). Dos alegres cantores do Rock Clássico, como Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Little Richard, Elvis Presley se apropriou e popularizou a música, ocasionando, mais tarde, uma queda da estima do gênero musical por parte da influência das classes dominantes e das gravadoras que tinham o Rock Clássico como música subalterna, por racismo. O Rock Clássico, então, perdeu sua força – que era embasada no orgulho do povo negro, porém apropriado por brancos – por um advento de repúdio a uma cultura que desde então, só esteve em ascensão dentro dos Estados Unidos da América. Logo, podemos dizer que o Rock Clássico impulsionou o crescimento e posterior reconhecimento da cultura do povo negro dentro do país, facilitando sua aceitação em meio ao povo racista e preconceituoso. Foi, naquele contexto histórico, portanto, uma bandeira em prol da aceitação racial. O movimento Beatnik, anterior ao movimento Hippie, surgiu nessa época e apoiavam de maneira decisiva o Rock Clássico e o Jazz. Segundo Kerouac, a conotação do movimento Beat era essencialmente espiritual, mas era um modo despojado e livre de se ver a vida. Eles 1 O Rock Progressivo pode ser entendido como um subgênero do Hard Rock, quis diferenciá-los pelas características peculiares do Rock Progressivo aliado à Psicodelia, visto que em suma, o Hard Rock evidencia um som mais pesado se comparado ao “Soft Rock” antes preconizado por bandas como Carpenters. Faço a ressalva, portanto, que as bandas de Rock Progressivo estão contidas no Gênero Hard Rock, surgido nos anos 60. Maiores discussões a respeito do gênero Hard Rock podem ser analisadas no livro “Rock and Roll: Uma História Social” (FRIEDLANDER, Paul 2006). 2 Músicos do Folk Rock tiveram papel fundamental no festival de Woodstock que foi o estopim dos Movimentos de Contracultura, em especial o Hippie. 3 eram “Vagabundo Iluminados”, libertos das amarras da sociedade comum e que realmente amavam os acordes e essa nova música que despontava. Nos livros de Jack Kerouac, inúmeras descrições a respeito de negros musicistas, jazzistas e o Blues são feitas de maneira transcendental. Uma fusão do Rock Clássico, do Blues, do Pop e do Rockabilly começava a ganhar força na Inglaterra. Com letras adolescentes que inspiravam os jovens da época, os cantores das até então letras simplistas de canções como “She Loves you”, The Beatles, revolucionaram a sua época, atravessando o Atlântico e deixando fãs enlouquecidos em todas as partes do mundo. Um tanto quanto mais explosivos, os Rolling Stones também compõe a chamada “Invasão Britânica”, sendo eles, a mais velha banda de Rock em atividade até os dias atuais. Essa vertente do Rock ganhou uma popularidade nunca antes vista, influenciando diretamente no comportamento, nas atitudes e sentimentos dos jovens da época. A mídia teve um papel fundamental para a legitimação da influência do Rock nas massas, mas, cabe ressaltar que essa influência ocorre por interesse na imagem prodigiosa que esses músicos traziam, pois a partir do momento em que ocorre o envolvimento com drogas lícitas e ilícitas, o papel da mídia é o de julgamento das motivações morais dos envolvidos. Nesse contexto, temos o movimento Hippie em ascensão, posteriormente abraçado pelos Beatles, os quais modificam suas letras e acordes: não mais falam de superficialidades da vida juvenil. Cantam a Psicodelia, as ligações com o hinduísmo em busca de uma paz que faltava no mundo da Guerra Fria. Além dos Beatles temos nomes importantíssimos que, naquele momento, balançavam a bandeira da Paz Mundial e incluíam mais um gênero do Rock ao afeto público, o Hard Rock: Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Janis Joplin, Bob Dylan, The Animals, Jethro Tull, Joan Baez, Creedence, Jefferson Airplane, The Who, e tantos outros que procuravam também, acima de tudo, a liberdade, o amor, os primórdios do feminismo, a libertação sexual, em suma, a mudança de paradigmas. Essa revolução é grandiosa, pois através de seus reflexos se moldou a sociedade atual, que visa à liberdade, à procura pelos Direitos Humanos e a libertação sexual. Os Hippies hastearam a bandeira da paz e da revolução, da mudança definitiva dos antigos valores por uma nova concepção de 4 realidade, embalados pelo Rock Britânico “aperfeiçoado” juntamente com vertentes do Hard Rock guiado pela Psicodelia. A partir de 1970, o Rock, como música de massa, já estava consolidado. Não só a difusão do Rock de Contracultura, mas os demais estilos que derivaram do Rock, ou seja, de raiz negra, como no caso da Soul Music e do Funk, que trouxeram grande importância para o reconhecimento da cultura afro, deixando-os mais fortes, pois imersos em seu orgulho por ser negro. Essas vertentes valorizaram um povo, antes acometido por muito mais preconceito do que atualmente, e deram brio e ousadia ao seu estilo, tornando-os capazes de atuação frente à estrutura política. Nesse contexto, percebe-se o crescente descrédito ao Rock “massivo”, aquele tocado nas rádios e moldados pela mídia, pois como já estava consolidado, ocorreu uma situação onde não havia mais novidades, não estava ocorrendo àquela movimentação que é uma característica do Rock. As mesmas bandas e músicos famosos estavam sempre em voga, enquanto novos estilos eram ocultados e ficavam subalternos em relação à preferência midiática, ou seja, a comandada pelas pessoas economicamente influentes. Para que o Rock prosseguisse sendo um estilo de incorporação de sujeitos políticos, ou seja, que atuam na sociedade de forma a movimentá-la, não necessariamente para modifica-la, mas sim, de seres inquietos, que buscam novidades, que tenham a veia da explosão ou do raciocínio crítico perante adversidades, haveria de ser ter uma renovação no caráter intrínseco das canções. Ora, se não havia aceitação midiática, onde se manifestar? O rock nunca parou de ser tocado, pois espontaneamente é aperfeiçoado e se encaixa a pensamentos críticos e alternativos, mas estava sendo abafado pelos mesmos músicos de sempre, os que já estavam famosos e detinham o aval para compor e manifestar suas canções para o povo no geral. Então, a manifestação explosiva desse novo estilo de Rock estava sendo experimentado em garagens e em pequenos bares, pois sua característica era a de se estar marginalizado, novamente, ocasionando a necessidade da revolta contra a sociedade que dita regras, mas não explica seus motivos, revolta contras as opressões diárias, se utilizando ora de ironias e indiferenças, ora como militantes panfletários de posições políticas bem definidas. O Punk Rock vem com a bandeira da Cultura Punk, tal como o Hard Rock veio com a bandeira da Contracultura. A Cultura Punk abrange o princípio da autonomia, ou seja, a dissociação da 5 sociedade organizada, como prega a Filosofia Política Anarquista, que por sua vez engloba ações, teorias e métodos que visam a eliminação das formas de governo exercidos pelo Estado, mas a Cultura Punk acata também formas simplistas de se analisar a vida, o Niilismo, a subversão cultural entre outras teorias que são musicadas pelo Rock. Dentro do Punk, existem outros estilos, como Hardcore que significa, basicamente, “casca grossa” demonstrando o caráter revolucionário e irredutível de suas músicas e personalidades. Dentro do Punk podemos dizer que a Contestação e Inquietação são palavras chaves. Como banda expoente, podemos citar Sex Pistols, e para ilustrar o espírito do Movimento, cito um trecho de “Revolution in the Classroom”: Adeus autoridades Aqueles que irão pensar que você sabe de tudo Apenas querem vocês ajoelhados Dentro da sala de aula Onde se desperdiçam as estações do ano Ensinam-lhe o certo e o errado Mas há um preço à pagar Um preço à pagar O Punk contesta a ordem vigente, tenta retirar o peso que as autoridades nos impõem, busca entender as individualidades, pois tem o senso crítico de compreender que existe uma manipulação por parte da classe dominante, e que a população é sempre subalterna a algum tipo de poder: dentro da sala de aula, desde a infância, por professores; dentro da Igreja pela autoridade dos padres, bispos, pastores; dentro de casa pelos pais que repetem a moral e os bons costumes muito bem esclarecidos pela “educação formal” e pela religião; na rua, pelos policiais que tem o poder do uso da força para conter qualquer motivação que seja distinta da considerada “normal”. A bandeira segurada pela vertente Punk não é a de uma ideologia propriamente dita, mas a de várias, é a da inquietação perante as normas, leis e atributos morais promulgados pela sociedade, que são como grilhões que acorrentam o pensamento do indivíduo, que lhes tolhe a liberdade. O Punk Rock vem como força motriz de um pensamento necessário para a sociedade: a do pensamento crítico, da reflexão, da não aceitação do que nos é imposto e de 6 promoção de movimentos partidários, militantes, Niilistas, Anarquistas, Comunistas e tantos outros modos de ver o mundo e de atuar em politicamente - ou não – dentro da sociedade. Ademais, temos outros subgêneros de vertentes anteriores do Rock, como o Grunge que provém do Hardcore Punk, do Heavy Metal e do Indie Rock, que por sua vez, são derivados de correntes como New Wave, Pós punk, ou simplesmente “Rock Alternativo”, com aspectos mais simplistas e som menos elaborado. Bandas como Nirvana, Alice in Chains e Pearl Jam, Hole, com temas como a alienação e angústia e como reação à não expressividade da cena musical de Seattle. O Grunge, carrega um signo do desleixo para com a aparência, mostrado pelas suas performances no palco e pelo som cru de seus acordes, demonstrando a insatisfação e indiferença para com aspectos morais da sociedade e também os de caráter midiático. Com o movimento Grunge, percebemos a ascensão dos Black Bloc que surgiu na Alemanha em 1980, mas que encontrou grande representatividade em Seattle em 1999 durante um congresso da OMC. Os Black Bloc destruíram restaurantes Mcdonalds, Starbucks dentre outras representações do capitalismo selvagem, guiados por John Zerzan, considerado o teórico dos grupos afins. As atuações dos Black Bloc são de ataque contra o capitalismo e suas instituições, se utilizam de atentados contra bens materiais e evitam a violência social e tem concepções de caráter Anarquista. Sua revolta é intensificada pelas letras de Rock, o qual, é utilizado como signo de algumas contestações. Atualmente, existe uma grande mescla de estilos e subdivisões do Rock, porém, com esse peso social que o estilo musical traz consigo as letras, som, musicalidade e performances das bandas, carregam uma responsabilidade de exercer a função de ser o signo de uma geração. O que afinal queremos demonstrar através da bandeira que o Rock movimenta? Quais são as nossas ideologias e qual a modificação que queremos trazer quando nos embasamos em nossas letras de música? Essa é uma resposta de caráter individual, pois através de gerações embaladas pelo Rock conquistamos uma autonomia nunca antes obtida. Várias vertentes de Rock ainda contestam a sociedade e demonstram as angústias vividas. Como por exemplo a banda “Pense HC” que nos traz uma reflexão. 7 Aqui, onde tudo é fugaz, inconstante e insuficiente, Muitos matam, roubam, morrem, ou acabam se acomodando, Pensando que a vida é isso mesmo, E que a felicidade é um privilégio para poucos. O conceito de felicidade para muitos É de que ela é algo a ser atingido, Quando de fato, ela não é uma meta, mas sim um caminho. O que poucos sabem, é que existem vários outros caminhos Que não estão vinculados à cultura de massa e à moral tradicional. Caminhos que libertam e nos tiram do senso comum." As canções tocam as pessoas de diferentes modos: seja pela melodia, pela letra que as motivam a crescer, por um simples acorde, pela tom da voz ou pela poesia inerente. “Músicas são como tatuagem”, pois ficam gravadas na alma, e carregam a importância de gerações que pensaram, amaram, contestaram e acima de tudo hastearam, rasgaram, queimaram as tantas bandeiras de inúmeras ideias movidas pelo Rock. Conclusão Vários são os exemplos que demonstram que o Rock atua como bandeira de ideologias e transformações sociais. Tal música impulsionou e impulsiona ideias que movimentam a Sociedade, aquelas que contestaram os ditames vigentes e que anulavam o pensamento crítico. O Rock atuou de forma decisiva para a manutenção e composição do Orgulho Negro nos Estado Unidos. Identificou e participou da formação crítica e espiritual desleixada do Movimento Beat, moldando suas concepções transcendentais. Trouxe à tona a alegria e jovialidade do Rock Britânico, dando autonomia aos jovens para terem seus gostos explícitos, suas vontades, mesmo que superficiais. Esteve presente no evento mais importante da música, o Woodstock, que elevou ao Rock a um patamar de modificador cultural de modo concreto, onde as ideologias dos jovens da época foram de vital importância para a remodelação social, motivando nossas ideias atuais, como a libertação social, tentativa de descriminalização de drogas, liberdade, em suma. O Rock embalou revoltas contra as opressões da Sociedade no Movimento Punk e em suas derivações, como no Grunge, do qual sentimos suas interferências bem pontuais até hoje com os Black Bloc que atuaram no Brasil nas Manifestações de Junho de 2014. Em suma, o Rock atua como bandeira que movimenta inúmeras temáticas e ideologias de caráter crítico e participativo. É música que proporciona mais do que a transcendência e a 8 apreciação. É música de protesto e configura também, revolta, movimentação com concepção política e, por conseguinte, atuante. O Rock, sem dúvidas, pode ser considerado um signo da agitação social. BIBLIOGRAFIA FRIEDLANDER, Paul; Rock and Roll: Uma História Social. Tradução de A. Costa. 4º ed, RJ: Record, 2006. KEROUAC, Jack, 1922-1969 On the Road (Pé na Estrada)/ Jack Kerouac; tradução, introdução e posfácio de Eduardo Bueno. – Porto Alegre: L&PM, 2007. KEROUAC, Jack, 1922-1969 Viajante Solitário/ Jack Kerouac; tradução de Eduardo Bueno. – Porto Alegre: L&PM, 2005. ROCHEDO, Aline; “Um olhar sobre o livro, Rock and Roll: Uma História Social”. Cadernos do Tempo Presente, nº 13. Jul/Set 2013, p. 71-75 (www.getempo.org). Discografia MITCHELL, Joni. “Blue”; In Blue 22 de junho de 1971. “Contra Cultura” – Pense HC, 2007. “Revolution in the Classroom” – Sex Pistols. In Never Mind the Bollock 27 de outubro de 1977. Filmografia “Surplus” de Erick Gandini, 2003. 9