Ausência de limites em crianças: como intervir

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AUSÊNCIA DE LIMITES EM CRIANÇAS: COMO INTERVIR UTILIZANDO A TERAPIA COGNITIVOCOMPORTAMENTAL
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AUSÊNCIA DE LIMITES EM CRIANÇAS: COMO INTERVIR UTILIZANDO A
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Thaise Pinto Pascoal¹; Flávia Regina Martoni de Oliveira² ¹
¹ UNIME. Discente do Curso de Psicologia.
E-mail: [email protected]
² Psicóloga, Supervisora do Estágio Profissionalizante em Terapia Cognitivo- Comportamental
Docente do curso de Psicologia.
E mail: [email protected]
RESUMO
A Teoria cognitivo-comportamental originou-se de um conjunto de teorias. É uma prática
de intervenção breve, semi- estruturada e focal. Os princípios centrais da TCC afirmam que
nossas cognições influenciam nossas emoções e comportamentos, da mesma maneira que o
modo que nos comportamos pode comprometer nossos pensamentos e emoções. As crianças
são normalmente encaminhadas à terapia em função de suas emoções e/ou problemas de
comportamento. O presente artigo tem por objetivo descrever o que é a TCC e como esta
intervém em crianças com ausência de limites, além de definir o que é limite e de que forma
os pais podem colaborar com a correta educação da criança através de um estudo de caso
vivenciado no NPA ( Núcleo de Psicologia Aplicada) da Unime Itabuna.
Palavras- chave: Terapia Cognitivo-comportamental, limites, crianças.
ABSTRACT
The cognitive-behavioral theory grew out of a set of theories. It is a practice of brief
intervention, semi-structured and focus. The core principles of CBT argue that our
cognitions and emotions influence our behavior, just as the way we behave can affect our
thoughts and emotions. Children are usually referred to therapy because of their emotions
and / or behavior problems. This article aims to describe what is CBT and how it intervenes
in children with no limits, and set out what is and how parents can work with the proper
upbringing of the child through a case study experienced in the NPA (Center for Applied
Psychology) of UNIME Itabuna.
KEYWORDS: Cognitive-behavioral, limits, children.
ITABUNA – BA
Novembro 2012
Endereço:
Av. José Soares Pinheiro, 1600,
CEP. 45.600-013 – Itabuna-Bahia
Thaise Pinto Pascoal
www.unimeitb.com.br
[email protected]
Fone: (73) 2103-3000
Comunicar Psicologia 2013 Fev. - Mai; volume 1 (2ª Ed.)
AUSÊNCIA DE LIMITES EM CRIANÇAS: COMO INTERVIR UTILIZANDO A TERAPIA COGNITIVOCOMPORTAMENTAL
INTRODUÇÃO
A Terapia Cognitivo comportamental é uma terapia breve, semi estruturada e com foco no
problema. As cognições podem controlar emoções e comportamentos, assim como o modo
como agimos pode influenciar pensamentos e emoções.
A TCC ganhou abrangêcia e é utilizada por inúmeros terapeutas com foco em quase todos
os transtornos psicopatológicos.
As crianças são encaminhadas à terapia devido questões emocionais e comportamentais.
Durante os primeiros momentos com a criança deve-se focalizar o problema, logo após
identificar seus sintomas. A participação dos pais durante as sessões é de suma importância,
já que podem servir como colaboradores sinalizando características emocionais e
comportamentais muitas vezes ausentes durante os atendimentos.
A frequência com que as crianças são encaminhadas à terapia nos dias atuais, têm chamado
a atenção de psicólogos e educadores. São queixas associadas à desobediência, mau
comportamento, agressividade entre outros aspectos. Mas o que realmente têm sido motivo
de discussão é o fato de que geralmente tais queixas fundamentam-se na falta de diálogo e
ausência de limites dentro de casa. Antigamente enquanto os “pais” trabalhavam fora, as
“mães” tinham a responsabilidade de cuidar dos filhos, hoje com a independência adquirida
pela mulher, os filhos geralmente ficam sob os cuidados de babás e/ou familiares. Nem
sempre tais cuidadores conseguem impôr regras e estabelecer limites, funções que cabem
em primeira instância aos pais.
O termo “pai ausente” não se refere apenas aos pais que trabalham fora e que por vezes
deixam seus filhos sem cuidado e atenção necessária, mas também aos que mesmo
“presentes” tornam-se ausentes na vida de seus filhos, não educando de forma adequada, não
impondo limites, não mostrando seus direitos e deveres, não os instruindo para futuramente
poderem vir a serem cidadãos responsáveis e honestos.
O presente artigo definirá a Terapia Cognitivo- Comportamental, como a TCC intervém com
crianças com ausência de limites e como os pais podem colaborar com o comportamento
adequado de seus filhos, através da análise de um caso clínico vivenciado no NPA (Núcleo
de Psicologia Aplicada) da Unime- Itabuna
Thaise Pinto Pascoal
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PSICOLOGIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL: DEFINIÇÃO
A Terapia Cognitivo- Comportamental baseia-se em conceitos e práticas de duas principais
abordagens. São elas: Cognitiva e Comportamental. A terapia Cognitiva focaliza os fatores
cognitivos da psicopatologia e tem como objeto de estudo a natureza e a função dos aspectos
cognitivos. Um dos primeiros pesquisadores desta abordagem foi Aaron Beck, em 1956. Já
a terapia comportamental embasa-se nas teorias de comportamento desenvolvidas a patir do
início do século XX e teve grande visibilidade através das obras de Skinner. (Bahls &
Navolar, 2004)
A terapia Cognitivo- Comportamental difere-se da Comportamental pela ênfase nas
experiências internas do cliente (Shinohara,2001).
A TCC foca nos problemas apresentados pelo paciente e tem por objetivo ajudá-lo a aprender
novas estratégias a fim de promover mudanças necessárias. (Bahls & Navolar 2004)
Na terapia deve-se focar no problema, no sofrimento trazido pelo paciente. Deve-se iniciar
a partir das distorções do sujeito em avaliar a si e ao mundo, e a essa base para avaliação das
experiências dá-se o nome de “esquemas”. Existem alguns conceitos básicos na TCC que
facilitam o entendimento de como as cognições e comportamentos estão associados e podem
definir o estado emocional do indivíduo.
ESQUEMAS
Esquemas são princípios duradouros de pensamento que surgem no início da infância e são
influenciados por experiências de vida, ensinamentos, etc; (Wright, Basco &Thase, 2008)
Os esquemas constituem crenças duradouras que as pessoas mantém sobre os outros e suas
relações. São estruturas cognitivas são estáveis e não passageiras (Dattilio, 2006).
Os seres humanos precisam desenvolver esquemas para lidar com a quantidade de
informações obtidas todos os dias. Os Esquemas organizam a entrada de informações em
nossa mente. São elas que direcionam outros níveis de cognição, tais como crenças,
pensamentos automáticos e distorções cognitivas.
CRENÇAS
As crenças podem ser de dois tipos: Crenças centrais ou nucleares e Crenças intermediárias.
As crenças nucleares sobre si mesmo são absolutas e generalizadas para interpretar
informações ambientais. (Wright, Basco & Thase, 2008). O sujeito acredita bastante naquilo,
de forma inconsciente, independente do momento ou do que aconteça. Ex: ““ eu não mereço
ser amada”, eu sou um fracasso”, ninguém gosta de mim”, “eu sou uma pessoa legal”.
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De acordo com (Wright, Basco & Thase, 2008) crenças intermediárias são condicionais, que
influenciam a regulação emocional. As crenças intermediárias não são tão rígidas como as
crenças centrais. Ex: “se eu não for ao evento, ninguém mais irá gostar de mim”, “se eu não
estudar, não vou conseguir tirar boas notas”, “ se eu não fizer o que pedem, eles me
rejeitarão”.
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
É o grande número de pensamentos que temos a cada dia. Esses pensamentos normalmente
são privativos ou não-declarados. Uma das demonstrações de que esses pensamentos estão
acontecendo é a ocorrência de emoções fortes (Wright, Basco & Thase, 2008).
Na maioria das vezes tais crenças centrais não são claras ou determinadas ao indivíduo, mas
de certa maneira influenciam a forma como percebe-se as coisas,elas expressam-se através
de pensamentos automáticos. Estes pensamentos derivam de erros cognitivos. (Silva &
Serra, 2004). Na maioria das vezes não é possível perceber esses pensamentos, a não ser que
haja um pouco de treino. Quando estes pensamentos relacionam-se às crenças centrais, podese compreender seu sentido e questionar seu funcionamento.
DISTORÇÕES COGNITIVAS
As Distorções Cognitivas são expressas através de Pensamentos Automáticos Disfuncionais.
De acordo com (Wright, Basco & Thase, 2008) pode-se citar alguns tipos de Erros
Cognitivos:
Inferência Arbitrária- Quando através da ausência de evidências, chega- se a conclusões. Ex:
Alguém que tenha medo de avião, ela afirma que o avião pode cair e que as chances são
poucas, mas pode acontecer. Todos tentam convencê-la de que as chances são desprezíveis.
Pensamento Dicotômico- Tem pensamentos absolutistas sobre si e sobre os outros, divididos
em duas categorias: Ou é totalmente bom, ou totalmente mau. Ex: “Só acontecem coisas
boas pra ele, pra mim nada dá certo”. Maximização e Minimização- A relevância atribuída
a algum acontecimento é exagerada ou minimizada. Ex: “Estou com dor de barriga, deve ser
algo grave, acho que vou morrer.”
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL COM CRIANÇAS
A TCC tem sido a primeira opção no tratamento de muitos tipos de psicopatologias. As
crianças são geralmente encaminhadas à terapia em função de problemas de comportamento
e emoções. Primeiro, há uma necessidade em identificar o problema da criança, logo após
seus sintomas (Petersen & Wainer, 2011).
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O objetivo da psicoterapia em crianças e adultos é basicamente o mesmo: ajudar o paciente
a desenvolver habilidades que lhe permita alterar pensamentos, emoções e comportamentos
insatisfatórios. No entanto, diferentemente da psicoterapia com adultos, na terapia com
crianças há uma intervenção direta com pais e/ou familiares.
As consultas têm uma estrutura básica e a participação dos pais deve ser regular
(semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente). (Petersen & Wainer, 2011)
A participação desses cuidadores durante as sessões é de extrema relevância, já que a criança
nem sempre conseguirá falar dos acontecimentos “problema”. Os pais poderão participar
levando às sessões aspectos importantes a serem trabalhados na terapia, como
comportamentos indesejados, emoções, etc;
Para trabalhar com a criança, o ambiente deve ser agradável e divertido. É interessante tomar
nota durante a sessão a fim de preservar avanços terapêuticos. A atividade conclui-se com
tarefas para casa (Petersen& Wainer, 2011). A TCC geralmente é aplicada em sessões de 45
a 50 minutos. É importante considerar o desenvolvimento na primera infância, histórico
familiar, traumas, etc; (Wright, Basco & Thase, 2008)
AUSÊNCIA DE LIMITES: COMO LIDAR?
Segundo (La Taille, 1999) limite está associado à retidão moral, obediência, respeito e
cidadania. Deve-se considerar que a imposição de limites faz toda a diferença na vida de
uma criança. É sinônimo de cuidado, de amor. É uma forma de os pais demonstrarem que se
importam com seus filhos.
Até as décadas de 40 e 50, os pais exerciam sua autoridade sem maiores questionamentos.
A geração seguinte, incomodada com o autoritarismo dos pais começou a agir de forma
diferente, optando pela permissividade. A falta de limites tem consequências negativas para
o desenvolvimento da criança. Ela cresce com dificuldades em aceitar regras e em manter
bons relacionamentos (Siqueira Neto, 2004).
A falta de imposição de limites em crianças pode gerar desinteresse pelos estudos,
descontrole emocional, mau comportamento em casa e na escola e agressividade.
A falta de limites também está associada à superproteção, supercontrole. A criança precisa
de autonomia e independência. O subcontrole também é prejudicial, o equilíbrio garante a
boa educação.
O supercontrole impede que as crianças encontrem padrões de comportamento próprios.
Quando os pais controlam a vida das crianças, elas não conseguem tomar decisões sozinhas
e o subcontrole prejudica por não ensinar-lhes os padrões de comportamento cultural. Os
pais devem estabelecer aos filhos padrões de comportamento e estes padrões devem ser
reforçados a todo instante (Kail, 2004).
Eles devem explicar aos filhos a importância de tal comportamento, seus benefícios e/ou
malefícios, o diálogo faz toda a diferença.
Thaise Pinto Pascoal
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Alguns pais impôem regras e desejam que seus filhos cumpram sem maiores
questionamentos. A relação entre pais e filhos acaba cheia de frustrações, pois o
autoritarismo impede que sejam consideradas as necessidades e os desejos da criança. Os
pais corajosos explicam as regras e conversam com seus filhos (Kail, 2004).
A educação permissiva oferece afeto, mas baixo controle. Os pais aceitam o comportamento
dos filhos e dificilmente os punem. Já a educação indiferente nem oferece afeto, nem pune.
Nesse caso os pais procuram se envolver emocionalmente muito pouco com os filhos. Para
as crianças o melhor seria a combinação de afeto e controle. As crianças que tem pais
competentes nesse sentido tendem a ser mais responsáveis, independentes e amistosas
(Kail,2004).
METODOLOGIA
Refere-se a um estudo de caso atendido no NPA (Núcleo de Psicologia Aplicada) da UNIME
Itabuna, cidade localizada no interior da Bahia. Foram realizadas cinco sessões até o presente
momento com duração de 50 minutos cada. Nos primeiros instantes dos atendimentos
aconteciam conversas com a responsável (mãe), logo após a criança entrava sozinha e
partcipava de diálogos intercalados com ludoterapia.
CASO CLÍNICO
L, sete anos compareceu à clínica acompanhado pela mãe R.C. A queixa principal trazida
pela responsável era desobediência, ou seja, a criança não acatava suas ordens. Além disso,
para ela o mau comportamento estava associado à morte do pai, que faleceu quando o garoto
tinha apenas 2 anos de idade. A mãe também trouxe queixas como: dificuldades de
relacionamento e apego emocional.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Logo no primeiro atendimento durante uma breve conversa com L. ficou perceptível que o
“apego” citado durante as conversas era apenas por parte da mãe que durante um instante foi
suscinta ao relatar que dava ao filho todo amor do mundo, pois precisava suprir a falta do
pai. A partir da segunda sessão R.C contou que o repreendia bastante e que não entendia o
porquê de L. ser tão desobediente e mal educado. Ela ainda sinalizou que L. dormia em sua
cama, pois o quarto dele estava em reforma. As conversas com L. eram sempre muito
rápidas, pois ele apenas respondia o que era perguntado.
A queixa inicial de desobediência associada à morte do pai desapareceu logo na segunda
sessão, restando apenas a queixa de desobediência. R.C, responsável, foi orientada a anotar
todos os comportamentos de L. considerados adequados e/ou inadequados. Com L., foi
realizada uma técnica simples denominada de “cartograma”, que consiste em fazer com que
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o paciente demonstre seus interesses, pensamentos, sentimentos e comportamentos através
de frases do tipo: gosto/não gosto. R.C mostrou- se bastante afetuosa e em demasia
autoritária. Segundo (Kail, 2004) o supercontrole é ruim, pois priva as crianças de
encontrarem padrões de comportamento próprios e o subcontrole prejudica as crianças, pois
não lhes ensina o padrão de comportamento cultural. Nas últimas sessões R.C foi orientada
a trabalhar o equílibrio.
Ao avaliar o caso pôde–se perceber que educar não está relacionado ao cuidado excessivo
ou à imposição frequente de regras, mas sim ao equilíbrio, à dosagem correta. A terapia
ainda não chegou ao fim, mas já foi levantada uma hipótese diagnóstica.
Observou-se que a desobediência da criança não está associada à morte do pai, mas sim à
falta de limites.
A mãe expôs um relevante extremismo durante o processo terapêutico, protegendo e
cobrando responsabilidades da criança de forma desequilibrada. L. não ouvia elogios e
quando fazia algo bom, sua mãe lhe dizia: “não fez mais que sua obrigação”. A criança não
era estimulada aos bons comportamentos, ouvia apenas reclamações e nunca palavras
motivadoras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no presente artigo pôde-se perceber a necessidade de impôr limites logo cedo às
crianças. A Terapia Cognitivo- Comportamental auxilia os responsáveis na perspectiva de
que haja uma mudança satisfatória na educação desses indivíduos. Além disso, procura
entender os sentimentos da criança, o porquê de tais comportamentos, pois esta também é
portadora de vontades e particularidades que devem ser respeitadas.
Uma criança que não aceita as regras impostas, pode na fase adulta, conviver com desafios
e frustrações com as quais provavelmente não saberá lidar.
A educação da criança não depende apenas da escola, como pensam alguns pais. É necessário
também que haja imposição de limite. Colocar limites não significa privar os filhos da
liberdade, é preciso que os pais saibam estabelecer regras com afeto explicando o porquê e
as consequências daquele mau comportamento. Colocar limites não é ser autoritário, mas
sim ter autoridade.
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REFERÊNCIAS
Bahls, S.C., & Navolar, A.B. B (2004). Terapia cognitivo comportamentais. Conceitos e
pressupostos teóricos. Curitiba.
Balieiro júnior, A.P. (2007). Terapia comportamental com crianças. São Paulo.
Dattilio, F.M. (2006). Reestruturação de esquemas familiares. Rio de Janeiro.
Kail, R.V. (2004). A criança. Prentice- Hall.
La taille, Y. (1999). Limites: três dimensões educacionais. São Paulo: Ática.
Petersen, C.S., & WAINER, R. (2011). Terapias cognitivo- comportamentais para
crianças e adolescentes: São Paulo: artmed
Shinohara. H.O. (2001). Sobre comportamento e cognição. Aspectos teóricos,
metodológicos e de formação em análise do comportamento e terapia
cognitivista: Esetec editores associados.
Silva, C.J., & Serra, A.M. (2004). Terapias cognitiva e cognitivo- comportamental em
dependência química. São Paulo.
Siqueira Neto,A.C. (2004). Educação sem limites. Portal da família.
Whrigt, J.H., Basco, M.R., & Thase, M.E. (2008). Aprendendo a terapia cognitivocomportamental. São Paulo: artmed.
Thaise Pinto Pascoal
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