Título: O escravo em dois tempos: análises histórica e contemporânea sobre as práticas sociais de escravidão. Integrantes do grupo: Rodrigo da Costa Ittner (2INFO2), Gabrieli Juver Dick (2INFO2), Camila dos Santos (2INFO2), Esther da Silveira (2INFO2), Millena Francine Koslowski da Silva (2INFO2), Gabriel Gonçalves (2INFO2). Orientador: Marcelo Diana. Colaborador(es): Alessandro Eziquiel da Paixão, Edvanderson Ramalho dos Santos. Disciplinas integradas: Geografia, História, Sociologia. Resumo: O presente projeto tem como objetivo informar sobre a escravidão, trazendo seu contexto histórico e relacionando-o à atualidade. A ideia é mostrar como os escravos viviam antes de serem escravizados, como eram transportados até as colônias, suas condições de trabalho, métodos de fuga e como viviam nos quilombos; também haverá uma relação entre a escravidão dos tempos atuais com a de antigamente, mostrando que muitos aspectos do passado ainda estão presentes em nosso cotidiano. Com isso, serão apresentados princípios sociológicos em relação ao comportamento humano, fatores geográficos referentes ao mapeamento dos pontos de maior ocorrência de trabalho escravo, tanto na antiguidade como atualmente. O trabalho terá como início o tema histórico do tráfico negreiro de escravos a partir da sua ligação direta com os países europeus e americanos, além das próprias nações e tribos africanas que também participaram ativamente desta atividade. Também serão abordados os primeiros escravos africanos que chegaram ao Brasil em meados do século XVI, poucas décadas após a frota de Pedro Álvares Cabral aportar no novo continente. A partir desse primeiro momento da colonização do Novo Mundo, a mão de obra escrava se mostrou fundamental para as principais atividades econômicas desenvolvidas na América portuguesa. Já no que se refere ao trabalho escravo contemporâneo, no qual o sujeito do trabalho é compelido a situações de trabalho forçado, que variam desde a retenção dos seus documentos pessoais até o não recebimento de salários ou, quando menos, é forçado a trabalhar para quitar dívidas com o seu empregador sem um contrato legal adequado. Nas condições atuais de trabalho análogo ao de escravo, como por exemplo em algumas mineradoras e carvoarias no país, os trabalhadores, em geral, provêm de regiões mais empobrecidas, com pouco acesso à educação e saúde. São locais onde as leis de proteção ao trabalhador são fracas e a sua aplicação ainda é restrita. Existem, atualmente, mais de trezentos tratados internacionais pelo fim do trabalho escravo e comércio de pessoas e mais de doze convenções mundiais de combate à escravidão contemporânea. Entretanto, o problema persiste diante da condição de miséria em que vive grande parte da população mundial. Para a pesquisa, serão utilizadas fontes impressas e visuais, como reportagens, artigos acadêmicos, documentários, fotografias, mapas históricos e contemporâneos.