Rio tem a 7ª morte por febre amarela

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Infoglobo ­ O Globo ­ 25 mai 2017 ­ Rio tem a 7ª morte por febre amarela
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25 mai 2017
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O Globo
Rio tem a 7ª morte por febre amarela
Óbito foi na cidade de Porciúncula. Estado já registrou 16 casos da doença
A Secretaria estadual de Saúde confirmou, ontem, a sétima morte por febre amarela no Rio, desta vez no
município de Porciúncula, no Noroeste Fluminense. Com este caso, já são dois os óbitos registrados na cidade em
decorrência da doença, que já atingiu, desde janeiro, 16 pessoas em todo o estado. De acordo com o informe
epidemiológico divulgado pela subsecretaria estadual de Vigilância em Saúde, as autoridades ainda estão
investigando onde o morador de Porciúncula, cujo nome e data de morte não foram informados, teria sido picado
pelo mosquito transmissor da febre amarela.
As autoridades informaram que a primeira morte ocorrida em Porciúncula foi a de um agricultor que vivia na
área rural do município com o filho de 7 anos. A vítima, Alan Ferreira, de 33 anos, foi internada no Hospital São
José do Avaí, em Itaperuna, e faleceu no dia 26 de fevereiro. Mas somente no dia 3 de abril o óbito foi confirmado
por exames realizados no Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, no Rio.
O primeiro caso da doença no estado ocorreu em Casimiro de Abreu. Um morador da região rural contraiu o
vírus e morreu. Parentes da vítima, que vivia em um sítio, também adoeceram. O caso acendeu o sinal de alerta
nas autoridades de saúde do Rio, que intensificaram a campanha de vacinação na cidade, que registrou, ao todo,
sete casos de febre amarela.
Municípios vizinhos a Casimiro de Abreu passaram a fazer parte de um cerco para que a doença não se
alastrasse, como ocorreu em Minas e São Paulo. Em todo o estado, 65 dos 92 municípios foram considerados
prioritários para receber as doses da proteção. Desses, 55 tiveram disponibilizadas vacinas em quantidade
suficiente para atingir toda a população­alvo, que exclui, entre outros grupos, gestantes e idosos. Segundo a
Secretaria de Saúde, 4.975.425 doses foram distribuídas em todo o estado.
Além dos sete casos de Casimiro e os dois de Porciúncula, também tiveram registro da doença Macaé, com
duas mortes, Maricá, Silva Jardim e Santa Maria Madalena (cada um com uma morte), São Fidélis e São Pedro da
Aldeia.
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