Pithecolobium polycephalum Benth.

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Camunzé
1 – NOMENCLATURA:
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Nome científico: Pithecolobium polycephalum Benth. (91, 130, 167, 184, 200, 206,
303)
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Família: legumisosas-mimosoideas. (91)
Origem:
Sinônimos:
Nomes vulgares: Também conhecido como amargoso (184)
É também conhecida como Canzezé e Camondongo. (206)
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Origem/significado do nome:
2 – OCORRÊNCIA
Há nas serras frescas do Ceará, um pasto arbóreo muito conhecido e de grande valor
nutritivo. trata-se do camunzé. Alinha-se entre os melhores. Na serra da Meruoca,
município de Sobral. (130)
Somente encontrada nas serras frescas. (189)
3 – DESCRIÇÃO
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Informações ecológicas
De grande aproveitamento, cresce espontaneamente na montanha, em altitudes
variáveis, em regra acima dos 350 m sobre o nível do mar, embora possa ser encontrada em
menores altitudes. Pertence à flora das serras, cujo clima é mais fresco e mais úmido. O
camunzé é mais aclimatável aos planaltos do Sudeste (Guanabara, Rio de Janeiro, Espírito
Santo, Minas Gerais e São Paulo), ao Sul, do Centro-oeste (Distrito Federal, Goiás e Mato
Grosso) do que a canafístula. o camunzé deve aclimatar-se às zonas mais quentes do sul:
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os solos serranos onde cresce o camunzé, são
muitos semelhantes aos de alguns trechos de planaltos e serras do Sudeste, do Centro-oeste
e Sul. A profundidade é média ou grande, o solo é argilo-silicoso, é bastante fértil quando
não estragada por uma agricultura não rotineira, depredatória. O camunzé surge
espontaneamente nos solos bem drenados, não sendo encontrado nos vales muito úmidos,
às vezes pantanosos, que acompanham os riachos perenes das serras cearenses. (130)
Permanece verde durante o verão e inverno. Prefere solos de média a grande
profundidade, permeáveis, argilo-silicosos com textura boa, férteis e bem drenados. Nunca
é encontrada em vales úmidos. Pode ocorrer em algumas serras secas, mas geralmente
vegeta nas serras frescas. (167)
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Hábito de crescimento
Árvore alta. (91)
1
O Camunzé é árvore com 10 m de altura, de porte altaneiro bem engalhada. (130)
Medindo cerca de 10 a 12 m de altura. (167)
Árvore. (206)
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Caule
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Casca
De casca espessa, branco-acinzentada, quase lisa, variando de porte, desde altaneiro até
o pequeno ou mediano, sendo estes dois últimos os comuns ao Nordeste. (206)
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Folhas
Com folhas bipinadas e folíolos pequenos. (130)
Folhagem decídua. Folhas ferrugíneo-tomentosas, com 8-10 pares de pinas, tendo cada
uma 12-25 pares de folíolos pequenos, oblongos. (206)
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Flores
Flores miúdas, amarelo-pálidas, dispostas em capítulos. (130)
As flores são pequenas e de cor amarelo-pálido. (189)
Flores miúdas, pubescentes, amarelo-pálida, dispostas em capítulos ferrugíneotomentisos. (206)
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Fruto
Vagem reta ou plana, até 2 cm. de largura, um tanto ferrugínea-tomentosa. (206)
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Sementes
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Dispersão
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Madeira
Madeira de cerne avermelhado. (130)
O cerne de cor vermelho-carregado. (189)
Madeira de cerne avermelhados. (206)
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Características que pode diferenciar esta de outras espécies
São conhecidas duas variedades: branca e preta. (130) É considerado parecido com a
canafistula. (130)
É leguminosa muito parecida com a canafístula (pithecolobium multiplorum Benth.).
Existem 2 variações dessa espécie: branca e preta. (167)
Muito parecida com a canafístula (Cassia fistula L.). São conhecidas duas variedades:
branca e preta. (189)
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Outros
2
4 – USOS
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Madeira
Produtora de madeira para carpintaria e lenha. (91)
Madeira para lenha e pequenos trabalhos de carpintaria. (130)
Madeira para lenha e pequenos trabalhos de carpintaria. (206)
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Forragem
Ramos forraginosos. (91)
É um ótimo pasto arbóreo. Ramas forraginosas. (130)
É apontada como a forrageira que tem melhores qualidades para formar pastos arbóreos
nos planaltos e serras de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Na serra da Meruoca, No
Ceará. Nessa região, durante as secas, o gado é levado para as serras onde é tratado com
ramas de camunzé. (167)
Às vezes cultivada como pasto arbóreo, pelas ramas forraginosas. (206)
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Medicinal
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Ornamental
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Outros usos
Utilizada no sombreamento de cafezais na Serra da Ibiapaba, Meruoca, Umburetama,
Maranguape, Baturite e Aratanha. (91)
Aproveitada no sombreamento de cafezais. (130)
É utilizada, nas serras secas, no sombreamento dos cafezais. (167)
É aproveitada no sombreamento do cafeeiro nas serras frescas. (189)
Aproveitada no sombreamento dos cafezais, apesar da folhagem decídua. (206)
5 – MANEJO
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Obtenção de sementes
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Produção de mudas
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Plantio
Escolha da área
Preparo do terreno
Consórcios
Espaçamento
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Manutenção
Adubação
3
Poda
Pragas/doenças
Cuidados
Armazenamento
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Comercialização
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Produtividade
6 – ASPECTOS NEGATIVOS
7 – OUTRAS INFORMAÇÕES
4
Download