trabalho_de_sociologia_referente_a_tutoria_19053

Propaganda
UCB
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
MATÉRIA: SOCIOLOGIA GERAL
ALUNO: MARCELO MANOEL P. DA SILVA
MATRÍCULA: 2007014085
TURMA: 1º MATEMÁTICA B DISTÂNCIA
TAREFA: TRABALHO REFERENTE À TUTORIA
UCB
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
CURSO DE MATEMÁTICA
TURMA 1º B À DISTÂNCIA 2008
SOCIALIZAÇÃO
A humanidade se encontra em constante evolução, sendo sua tendência natural
abandonar a ideologia do egocentrismo (aquele que considera seu próprio “eu” como o
centro de tudo). Os seres humanos, por mais que se acham auto-suficientes, necessitam
de seus semelhantes para sobreviver, criar formas de expressão cultural, comunicar-se,
perpetuar a espécie e obter realização plena como indivíduos. O que forma o caráter
humano nos indivíduos da espécie humana é a convivência em grupo. A convivência
social desde o surgimento da humanidade possui em seu contexto a competição pelos
bens, competição essa que jamais terá fim, unicamente pelo fato de cada pessoa
constituir um universo próprio de desejos maternais, cuja necessidade de regras gerais é
a de definir limites que proporcionem a invasão dos direitos de cada indivíduo. E é a
sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade,
desenvolvendo-se pelo meio da socialização.
É por meio da socialização que a espécie humana se integra entre si ao grupo em que
nasceu, absorvendo o conjunto de hábitos, costumes e regras característicos de seu
grupo. Nossa socialização acontece quando participamos da vida em sociedade,
assimilando todas as suas principais características. Tendo por definição que quanto
mais coerente for a socialização, mais sociável ele tenderá a ser. Com a constante
evolução humana, a forma atual de sociabilidade absorve características diferentes da
sociedade antes do século XXI. O tribalismo é uma das formas de expressão dos novos
tipos de sociabilidade. Exemplos de tribos são os punks, os surfistas, os skinheads, as
torcidas organizadas de futebol, gangues da periferia urbana, ente outros. São as
afinidades ou interesses momentâneos em comum que fazem com que se reúnam. São
diversas as tribos que estão surgindo conforme a evolução da sociedade e as tecnologias
do século XXI, uma das mais polêmicas é a das comunidades virtuais que habitam o
ciberespaço, dando origem a um novo tipo de sociabilidade. Enfim, tudo o que envolve
a sociabilidade e a socialização depende da identificação e da predisposição de cada
indivíduo, sendo da natureza humana a necessidade de estar e participar de um grupo
social.
COMUNIDADE E SOCIEDADE
Comunidade e sociedade são as uniões de grupos sociais mais comuns dentro da
Sociologia. Sabemos que ninguém consegue viver sozinho e que todas as pessoas
precisam umas das outras para viver. Essa convivência caracteriza os grupos sociais, e
dependendo do tipo de relações estabelecidas entre as pessoas, esses grupos poderão se
distinguir.
A comunidade é a forma de viver junto, de modo íntimo, privado e exclusivo. É a forma
de se estabelecer relações de troca, necessárias para o ser humano, de uma maneira mais
íntima e marcada por contatos primários. Sociedade é uma grande união de grupos
sociais marcada pelas relações de troca, porém de forma não-pessoal, racional e com
contatos sociais secundários e impessoais.
As comunidades geralmente são grupos formados por familiares, amigos e vizinhos que
possuem um elevado grau de proximidade uns com os outros. Na sociedade esse contato
não existe, prevalecendo os acordos racionais de interesses. Uma diferenciação clara
entre comunidade e sociedade é quando uma pessoa negocia a venda de uma casa, por
exemplo, com um familiar (comunidade) e com um desconhecido (sociedade).
Logicamente, as relações irão ser bastante distintas entre os dois negócios: no negócio
com um familiar irá prevalecer as relações emotivas e de exclusividade; enquanto que
na negociação com um desconhecido, o que irá valer é o uso da razão.
Nas comunidades, as normas de convivência e de conduta de seus membros estão
interligadas à tradição, religião, consenso e respeito mútuo. Na sociedade, é totalmente
diferente. Não há o estabelecimento de relações pessoais e na maioria das vezes, não há
tamanha preocupação com o outro indivíduo, fato que marca a comunidade. Por isso, é
fundamental haver um aparato de leis e normas para regular a conduta dos indivíduos
que vivem em sociedade, tendo no Estado, um forte aparato burocrático, decisor e
central nesse sentido.
INSTITUIÇÕES SOCIAIS
As instituições sociais dizem respeito a práticas sociais que perduram através do tempo
pela adesão que encontram na maioria dos membros da sociedade. Os modos de
comportamento institucionalizados são salvaguardados por normas e sanções. À
semelhança dos papéis sociais, as instituições sociais estabelecem padrões de
comportamento, mas fazem-no a um nível mais geral, que incorpora uma pluralidade de
papéis. As instituições sociais são relativamente constantes, mas não são entidades
imutáveis; mudanças nas práticas sociais acarretam mudanças nas instituições sociais
existentes e podem dar origem a novas instituições. Chama-se institucionalização ao
processo pelo qual os modos de comportamento se tipificam e se tornam
suficientemente regulares e contínuos para constituírem instituições.
Convencionalmente, identificam-se cinco tipos de instituições sociais: as econômicas,
que dizem respeito à produção e distribuição de bens e serviços; as políticas, que
regulam o uso e o acesso ao poder; as de parentesco, que dizem respeito ao casamento, à
família e à socialização; e as culturais, que dizem respeito, genericamente, às religiões e
às atividades artísticas e científicas.
O conceito tem sido largamente utilizado em Sociologia, com contornos diferentes
conforme as escolas sociológicas. A título de exemplo, diga-se que o funcionalismo tem
visto as instituições como respostas às necessidades dos indivíduos ou das sociedades,
enquanto a fenomenologia salienta o modo como os indivíduos criam ou adaptam as
instituições.
A VIDA EM SOCIEDADE
A sociedade humana é formada de pessoas que têm necessidade umas das outras
para continuar a espécie, buscar seus objetivos e realizar sonhos.
Sem as comunidades o homem não se organizaria e não sobreviveria. É o outro que
ajuda na busca por alimento e abrigo. Seja da forma mais simples, quando o pequeno
agricultor planta e colhe. Seja através do que constrói, do que cuida de doenças, do
que educa. Enfim, uma imensa corrente permite que o ser humano nasça, cresça e
viva. O mundo moderno exige cada vez mais que essa ajuda seja diária, porém ela é
imperceptível para muitos.
Seres humanos têm necessidades materiais e espirituais. Cada um precisa de afeto,
atenção, carinho, respeito. Todos têm uma fé e esperança que o ajudam no dia-a-dia.
Com isso adquirem forças, muitas vezes, até sobrenaturais. E conseguem transpor
montanhas.
Viver em sociedade é uma necessidade vital para o ser humano. Uma pessoa rica que
se isola em uma ilha, porque lá tem alimentos suficientes para seu sustento, não
estará bem. Ela sentirá falta de alguém para lhe fazer companhia. Será triste e
sozinha, necessitará de alguém. Ninguém é uma ilha.
Precisamos, porém, de uma sociedade organizada, para que todos vivam
satisfatoriamente. Uma sociedade justa, onde todas as pessoas possam ter
oportunidades e aproveitá-las. Benefícios e encargos distribuídos. Direitos respeitados
e deveres assumidos. Responsabilidades e limites, na medida certa.
Tenhamos sempre a esperança que estamos aprendendo a viver em sociedade.
Afinal, cumprimos o nosso papel a cada amanhecer. Assim caminha a humanidade...
Download