Análise semanal de mercado

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Análise semanal de Mercado
22-11-2016
Euro Stoxx 50: Riscos intensificam na Europa, mas investidores precisam de fazer render os seus activos
Fonte: BiGlobal Trade (parceiro Saxo Bank); Research BiG
Numa altura em que os riscos políticos se intensificam de forma séria na Europa, os investidores questionam-se acerca de onde alocar o seu capital.
Brexit, Referendo italiano, Le Penn, reestruturação da dívida grega, são alguns dos cabeçalhos que têm vindo a gerar receios no seio da Europa, e com
razão. A eleição de Trump mostrou mais uma vez que o improvável já não o é, e isso faz ponderar acerca da cadeia de consequências que eventos já
passados (Brexit, Trump), e que poderão vir a acontecer (Referendo italiano, Le Penn), podem gerar.
Apesar disso, os investidores têm sempre de alocar pelo menos parte do seu capital, e as acções continuam a parecer a melhor opção. Um EURUSD
em baixa vai suportar as exportações, e Mario Draghi deverá implementar medidas suficientes para manter as taxas de juro baixas durante mais
tempo. Dois factores que pensamos que vão suportar os índices accionistas europeus durante os próximos meses.
Análise semanal de Mercado
22-11-2016
Vanguard Consumer Staples Index Fund (VDC US): Rotação sectorial despoleta oportunidade
Fonte: BiGlobal Trade (parceiro Saxo Bank); Research BiG
Um dos sectores que mais sofreu com a rotação sectorial causada pela mudança de expectativas face à eleição de Trump, foi o sector de bens de
consumo. Não havendo um impacto específico que Trump tenha para sector dos bens de consumo, o facto dos investidores terem ido atrás de
sectores que deverão beneficiar com Trump, fez com que outros fossem penalizados.
O sector de bens de consumo é, historicamente, o sector que mais retorno trás aos seus investidores, e o preferido de investidores fundamentais como
Warren Buffett. Um dos motivos desta preferência é a possibilidade que as empresas que produzem bens que são vendidos ao consumidor, têm de
gerar valor de marca. As marcas dão uma vantagem competitiva muito forte às empresas que as construíram durante décadas, o que se traduz em
lucros acima do normal.
Tecnicamente, o ETF do índice sectorial recuou para uma zona perto da base de um canal ascendente de longo prazo, o que deverá conceder algum
suporte no curto-prazo.
Análise semanal de Mercado
22-11-2016
SPDR Gold Trust (GLD US): Quando irá o ouro brilhar?
Fonte: BiGlobal Trade (parceiro Saxo Bank); Research BiG
O principal factor que torna o ouro um activo atractivo é a inflação. A inflação deprecia o valor das divisas, e o ouro, que é considerado o mais próximo
de uma divisa global de oferta estável, tende a ser o refúgio de eleição. O ouro também tende a subir em alturas de incerteza, mas normalmente
porque alturas de incerteza levam a expectativas de mais estímulos económicos ou monetários, que por sua vez tendem a gerar inflação.
Se há coisa que não existe nos dias que correm nos mercados desenvolvidos, é inflação. Não só não existe, como os bancos centrais estão desejosos
de ter pretexto para subir as taxas de juro (nos EUA principalmente), e desafogar o sector financeiro de taxas que diminuem as suas margens. Por isso,
não só existe pouca inflação nos dias que correm, como não temos expectativas que comece a existir demasiada inflação.
No curto-prazo, de um ponto de vista técnico, o ouro encontra-se numa zona de suporte, que lhe pode dar algum alento nas próximas semanas. Mas
numa perspectiva de longo-prazo, não consideramos o ouro como sendo um activo atractivo.
Análise semanal de Mercado
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