BU Loratadina 1mg 2076403 27.09.07 loratadina Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999. 1 mg/1 mL Xarope USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 2 anos) FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Xarope: 1 mg/ 1 mL; Frasco com 100 mL. 200 mm COMPOSIÇÃO Cada mL de xarope contém: loratadina......................................1 mg Excipientes: propilenoglicol, glicetanila, benzoato de sódio, sacarose, ácido cítrico, hidróxido de sódio, aroma de pêssego, aroma de cereja e água de osmose reversa. INFORMAÇÕES AO PACIENTE Page 1 e a duração do tratamento. Para medir o volume adequado utilize o copo medida graduado que acompanha a embalagem. Se esquecer de tomar uma dose, tome assim que possível. Caso esteja próximo do horário da dose seguinte, espere para tomar o medicamento no horário regular (não tome 2 doses ao mesmo tempo). Interrupção do tratamento Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas Podem ocorrer sintomas indesejáveis como dor de cabeça, cansaço, sonolência, boca seca e distúrbios gastrointestinais como náuseas e gastrite. Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: reações alérgicas (coceira ou formigamento, inchaço nas mãos ou rosto, sensação de aperto no peito, dificuldade respiratória), fraqueza excessiva, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, movimentos descontrolados da cabeça, pescoço, olhos ou língua. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão concomitante com outras substâncias Informe ao seu médico se estiver usando outro medicamento, inclusive os que não necessitem de prescrição médica como vitaminas e fitoterápicos. Informe seu médico caso esteja utilizando cetoconazol, eritromicina ou cimetidina. Contra indicações e precauções Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Este medicamento está contra-indicado em pacientes com alergia aos componentes de sua fórmula. A segurança e eficácia da loratadina em crianças menores de 2 anos de idade ainda não foram estabelecidas. Os pacientes diabéticos devem solicitar orientação médica, pois loratadina xarope contém açúcar. Informe seu médico caso apresente doenças no rim ou no fígado. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Atenção: este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE. INFORMAÇÕES TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS A estrutura química da loratadina é etil- 160 mm 4-(8-cloro-5,6-diidro-11H-benzo(5,6)ciclohepta(1,2-b)piridin-11-ilideno)-1piperidina carboxilato, sua fórmula estrutural é C22H23ClN2O2. Propriedades farmacológicas A loratadina é um anti-histamínico tricíclico potente, derivado da azatadina, não sedante e de ação prolongada, com atividade seletiva e antagônica nos receptores H1 periféricos. Propriedades farmacocinéticas A loratadina é rapidamente absorvida no tubo digestivo após a ingestão oral. As concentrações plasmáticas máximas são atingidas em 1 hora e sua meia vida é de 17 a 24 horas. Inicia sua ação em cerca de 1 a 3 horas, com duração de 24 até 48 horas. A loratadina é metabolizada, de forma intensa, no fígado, sendo transformada em descaboetoxiloratadina (metabólito ativo), seqüencialmente é conjugada para uma forma hidroxilada inativa, sendo então excretada pela urina. A metabolização hepática em descarboetoxiloratadina (seu metabólito ativo) ocorre pelo citocromo P450 (via CYP3A4), mas é também pela via CYP2D6 (na presença dos inibidores do CYP3A4). O fato de possuir 2 vias de metabolização torna a loratadina menos suscetível a interações medicamentosas que a terfenadina. Sua ligação a proteínas plasmáticas é de 97% a 99%, e a do metabólito ativo é de 73% a 76%. Em caso de insuficiência hepática, há modificação dos parâmetros farmacocinéticos, e a dose de loratadina deve ser diminuída. Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração de dose, pois os parâmetros farmacocinéticos não se modificam de maneira significativa. INDICAÇÕES A loratadina está indicada para o alívio dos sintomas associados com rinite alérgica como: coriza, espirros e prurido nasal, ardor e prurido ocular. Os sinais e sintomas oculares e nasais são rapidamente aliviados após a administração oral do medicamento. A loratadina também está indicada para alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras afecções dermatológicas alérgicas. CONTRA-INDICAÇÕES A loratadina está contra-indicada em pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade ou idiossincrasia a seus componentes. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS A segurança e eficácia da loratadina em crianças menores de 2 anos de idade ainda não foram estabelecidas. Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses PH 824 - BU_03 - CPD 2076404(A) 09/07 Ação esperada do medicamento A loratadina promove o alívio dos sintomas associados à rinite alérgica e ao resfriado comum. Promove também o alívio dos sinais e sintomas de urticária e de outras doenças alérgicas de pele. A ação terapêutica da loratadina tem início logo após a sua administração, sendo o seu pico máximo de ação de 1 a 3 horas após a administração, com duração de 24 até 48 horas. Cuidados de armazenamento O medicamento deve ser armazenado na embalagem original até sua total utilização. Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30° C). Proteger da luz. Prazo de validade Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação. Não devem ser utilizados medicamentos fora do prazo de validade, pois podem trazer prejuízos à saúde. Gravidez e lactação Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Não está estabelecido se o seu uso pode acarretar riscos durante a gravidez e lactação. A loratadina passa para o leite materno. Informe ao médico se estiver amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista. Cuidados de administração Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses 15:47 BU Loratadina 1mg 2076403 27.09.07 baixas de loratadina, uma vez que eles podem ter uma depuração reduzida de loratadina; uma dose inicial de 5 mg ou 5 mL diários ou de 10 mg ou 10 mL em dias alternados é recomendada. Pacientes diabéticos: este medicamento contém açúcar, deve ser utilizado com cautela em portadores de diabetes. Cada 1 mL de loratadina xarope contém 260 mg de sacarose. ATENÇÃO DIABÉTICOS: CONTÉM AÇÚCAR. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista. Não está estabelecido se o uso de loratadina pode acarretar riscos durante a gravidez ou lactação. Portanto, o medicamento só deve ser utilizado se os benefícios potenciais para a mãe justificarem o risco potencial para o feto. Considerando que a loratadina é excretada no leite materno e devido ao aumento do risco do uso de anti-histamínicos por crianças, particularmente por recém-nascidos e prematuros, deve-se optar ou pela descontinuação da lactação ou pela interrupção do uso do medicamento. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS A loratadina não apresenta propriedades sedativas clinicamente significativas quando utilizada na dose recomendada de 10 mg diários, assim como alterações nas funções psicomotoras e cognitiva. As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga, cefaléia, sonolência, boca seca, transtornos gastrintestinais como náuseas e gastrite, e também mani- Page 2 festações alérgicas cutâneas (exantema ou rash). Da mesma forma, a incidência de reações adversas com loratadina xarope tem sido comparável à do placebo. Em estudos clínicos pediátricos controlados, a incidência de cefaléia, sedação, nervosismo, relacionada ao tratamento, foi similar à do placebo, além do que tais eventos foram raramente relatados. O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer tipo de prova alérgica cutânea, já que os anti-histamínicos podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas, e portanto, indicativas de reatividade dérmica. POSOLOGIA Adultos e crianças acima de 12 anos 10 mL (10 mg) de loratadina xarope, uma vez ao dia. Crianças de 2 a 12 anos Peso corporal abaixo de 30 kg: 5 mL (5 mg) de loratadina xarope, uma vez ao dia. Peso corporal acima de 30 kg: 10 mL (10 mg) de loratadina xarope, uma vez ao dia. Grupos especiais Insuficiência hepática: a dose inicial de loratadina deve ser reduzida. Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de loratadina:10 mL (ou 10 mg) em dias alternados (com estômago vazio). Insuficiência renal: a dose inicial deve ser reduzida. Pacientes com clearance abaixo de 30 mL/min devem iniciar com 10 mL (10 mg) em dias alternados. SUPERDOSAGEM Sonolência, taquicardia e cefaléia têm sido relatadas com doses excessivas. Uma única ingestão de 160 mg de loratadina não produziu efeitos adversos. Em caso de superdose, o tratamento, que deverá ser imediatamente iniciado, é sintomático e coadjuvante. Tratamento: o paciente deverá ser induzido ao vômito, ainda que tenha ocorrido êmese espontânea. O vômito induzido farmacologicamente, através da administração de xarope de ipecacuanha, é o método preferido. Entretanto, não deverão ser induzidos ao vômito pacientes com diminuição do nível de consciência. A ação da ipecacuanha é facilitada com a atividade física e administração de 240 a 360 mL de água. Caso não ocorra êmese nos 15 minutos seguintes, a dose deverá ser repetida. Deverão ser tomadas precauções contra a aspiração, principalmente em crianças. Após êmese, pode-se tentar evitar a absorção do restante do fármaco que ainda estiver no estômago, com a ajuda de carvão ativado administrado sob a forma de suspensão em água. Caso o vômito não tenha sido obtido, ou esteja contra-indicado, deverá realizar-se lavagem gástrica. O agente preferido para a lavagem gástrica é a solução salina fisiológica. Em adultos, poderá ser usada água corrente, entretanto, antes de proceder-se à instilação seguinte, deverá ser retirado o maior volume possível do líquido já administrado. Os agentes catárticos salinos atraem água para os intestinos por osmose e, portanto, podem ser valiosos por sua ação diluente rápida do conteúdo intestinal. A loratadina não é significativamente depurada por hemodiálise. Após administrar-se tratamento de emergência, o paciente deverá permanecer sob observação clínica. PACIENTES IDOSOS Nos pacientes idosos, não há dados que indiquem a necessidade de alteração da dose. Os dados de parâmetros farmacocinéticos são extremamente variados e a população estudada foi pequena. Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos adultos. SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR, NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA. MS – 1.1213.0354 Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães CRF nº 12.449 BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA. Av. das Nações Unidas, 22.428 São Paulo - SP CNPJ 53.162.095/0001-06 Indústria Brasileira Fabricado por: Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Via Dutra, km 222,2 Guarulhos - SP CNPJ 60.659.463/0001-91 Indústria Brasileira N º do lote, data de fabricação e validade: vide cartucho PH 824 - BU_03 - CPD 2076404(A) 09/07 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Quando administrada concomitantemente com álcool, a loratadina não exerce efeitos potencializadores, como demonstrado através de estudos de desempenho psicomotor. Um aumento das concentrações plasmáticas de loratadina tem sido relatado em estudos clínicos controlados, após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém sem alterações clinicamente significativas (incluindo eletrocardiográficas). Outros medicamentos conhecidamente inibidores do metabolismo hepático devem ser co-administrados com cautela, até que estudos definitivos de interação possam ser completados. 15:47 IMPRESSÃO: PRETO Finalização: ABERTA