FICHA DE ORTOGRAFIA 1. Ouve o texto com atenção e completa-o com as palavras em falta. Era uma vez um jardim ____________________ (1), cheio de grandes tílias, bétulas, carvalhos, magnólias e plátanos. Havia nele ____________________ (2), jardins de buxo e pomares. E ruas muito compridas, entre muros de ____________________ (3) ____________________ (4). E havia nele uma estufa cheia de avencas onde cresciam plantas ____________________ (5) que tinham, atada ao pé, uma placa de metal onde o seu nome estava escrito em latim. E havia um grande parque com plátanos ____________________ (6), lagos, grutas e morangos ____________________ (7). E havia um campo com ____________________ (8) e papoilas, e um ____________________ (9) onde entre mimosas e pinheiros cresciam urzes e fetos. Ora num dos jardins de buxo havia um ____________________ (10) com gladíolos. Os gladíolos são flores muito mundanas. E aqueles gladíolos achavam que o lugar mais ____________________ (11) do jardim era esse jardim de buxo onde eles moravam. – Os jardins ____________________ (12) – diziam eles – são sempre jardins de buxo. Perto dos gladíolos estava um caramanchão com glicínias e bancos de azulejos. – Nos jardins antigos – diziam os gladíolos – há sempre azulejos. Os buxos, quando ouviam isto, ____________________ (13) e ____________________ (14) com ____________________ (15) de buxo, que é uma voz pequenina, ____________________ (16) e verde. – Nos jardins antigos havia buxo e azulejos, mas não havia gladíolos. Pois a ____________________ (17) dos buxos é antiga, mas a dos gladíolos só começou a estar à moda nos últimos trinta anos. Mas os gladíolos gostavam muito de ser gladíolos e achavam-se ____________________ (18) a ____________________ (19) todas as outras flores. Diziam eles que as rosas eram flores _____________________ (20) e fora de moda e que os cravos cheiravam a dentista. ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. (1994). O rapaz de bronze. Lisboa, Edições Salamandra FICHA DE ORTOGRAFIA 1. Ouve o texto com atenção e completa-o com as palavras em falta. Era uma vez um jardim maravilhoso (1), cheio de grandes tílias, bétulas, carvalhos, magnólias e plátanos. Havia nele roseirais (2), jardins de buxo e pomares. E ruas muito compridas, entre muros de camélias (3) talhadas (4). E havia nele uma estufa cheia de avencas onde cresciam plantas extraordinárias (5) que tinham, atada ao pé, uma placa de metal onde o seu nome estava escrito em latim. E havia um grande parque com plátanos altíssimos (6), lagos, grutas e morangos selvagens (7). E havia um campo com trigo (8) e papoilas, e um pinhal (9) onde entre mimosas e pinheiros cresciam urzes e fetos. Ora num dos jardins de buxo havia um canteiro (10) com gladíolos. Os gladíolos são flores muito mundanas. E aqueles gladíolos achavam que o lugar mais chique (11) do jardim era esse jardim de buxo onde eles moravam. – Os jardins civilizados (12) – diziam eles – são sempre jardins de buxo. Perto dos gladíolos estava um caramanchão com glicínias e bancos de azulejos. – Nos jardins antigos – diziam os gladíolos – há sempre azulejos. Os buxos, quando ouviam isto, sorriam (13) e murmuravam (14) com voz (15) de buxo, que é uma voz pequenina, húmida (16) e verde. – Nos jardins antigos havia buxo e azulejos, mas não havia gladíolos. Pois a raça (17) dos buxos é antiga, mas a dos gladíolos só começou a estar à moda nos últimos trinta anos. Mas os gladíolos gostavam muito de ser gladíolos e achavam-se superiores (18) a quase (19) todas as outras flores. Diziam eles que as rosas eram flores sentimentais (20) e fora de moda e que os cravos cheiravam a dentista. ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. (1994). O rapaz de bronze. Lisboa, Edições Salamandra