COLÉGIO PÊRO VAZ DE CAMINHA TESTE DE AVALIAÇÃO – 11º ANO ANO LECTIVO 2008/2009 PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA A VERSÃO 1 Na tua folha de respostas, indica claramente a versão da prova. A ausência dessa indicação implica a anulação de todos os itens de escolha múltipla. Nos grupos I, II, II e IV, em cada um dos itens, SELECCIONA a alternativa mais CORRECTA. Na tua folha de respostas, indica claramente o NÚMERO do item e a LETRA da alternativa pela qual optaste. Inês Silva I “O espaço agrário tem no nosso país diferentes utilizações, sendo o reflexo de factores naturais, humanos e históricos.” Mota, R.; Atanásio, J.- Geografia 11º Ano 1. A superfície agrícola útil compreende… A. apenas as culturas permanentes e as pastagens permanentes. B. as terras aráveis, as hortas familiares, as culturas permanentes e as pastagens permanentes. C. as terras aráveis, as hortas familiares, e engloba os elementos directamente relacionados com a actividade agrícola. D. as culturas permanentes e as pastagens permanentes, e engloba os elementos directamente relacionados com a actividade agrícola. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 2. A nossa S.A.U. caracteriza-se, fundamentalmente por…. A. culturas temporárias e culturas permanentes. B. hortas familiares e culturas temporárias. C. pastagens permanentes e culturas temporárias. D. pastagens permanentes e culturas permanentes. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 3. As duas regiões agrárias, cujas S.A.U., são maioritariamente ocupadas por pastagens permanentes são…. A. Açores e Alentejo. B. Beira Interior e Alentejo. C. Açores e Beira Interior. D. Alentejo e Trás-os-montes. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 4. Sem dúvida que a repartição da S.A.U. por região é muito desigual, sendo as regiões A. da Beira Litoral, Açores e Algarve, as que registam menor superfície agrícola útil. B. da Madeira, Açores e Beira Interior, as que registam menor superfície agrícola útil. C. da Beira Interior, Açores e Algarve, as que registam menor superfície agrícola útil. D. da Madeira, Açores e Algarve, as que registam menor superfície agrícola útil. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 5. Entende-se por culturas permanentes… A. as que ocupam a terra mais do que um ano, fornecendo várias colheitas, como, por exemplo o trigo e a aveia. B. as que ocupam a terra durante um longo período de tempo, fornecendo várias colheitas, como, por exemplo o trigo e a aveia. C. as que ocupam a terra durante um longo período de tempo, fornecendo várias colheitas, como, por exemplo a vinha e a oliveira. D. as que ocupam a terra mais do que um ano, fornecendo várias colheitas, como, por exemplo a vinha e a aveia. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos Inês Silva II “A dimensão e a forma das explorações agrícolas são os aspectos mais relevantes para caracterizarmos a estrutura fundiária.” Mota, R.; Atanásio, J.- Geografia 11º Ano 1. Grandes contrastes existem em Portugal relativamente ao número de explorações por classes de S.A.U. e área ocupada: A. predominam as explorações de média dimensão (entre 5 e 10 ha) e as de grande dimensão representam apenas 2% do total, mas ocupam 60% da S.A.U. B. predominam as explorações de reduzida dimensão (menos de 5 ha) e as de grande dimensão representam apenas 2% do total, mas ocupam 60% da S.A.U. C. predominam as explorações de reduzida dimensão (menos de 5 ha) e as de grande dimensão representam apenas 2% do total, ocupam quase metade da S.A.U. D. predominam as explorações de média dimensão (entre 5 e 10 ha) e as de grande dimensão representam apenas 10% do total, mas ocupam 60% da S.A.U. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 2. A dimensão e a dispersão da maioria das explorações agrícolas portuguesas são um entrave à modernização da actividade agrícola. Esta afirmação é… A. falsa, porque a prática de um sistema extensivo com afolhamento, rotação e pousio de cereais de sequeiro não é compatível com a mecanização da agricultura. B. verdadeira, porque a prática de um sistema intensivo tradicional, associada a elevadas densidades populacionais, tem permitido o emparcelamento. C. verdadeira, porque as novas tecnologias, nomeadamente a mecanização, não são rentáveis em explorações agrícolas constituídas por vários blocos e parcelas pequenas. D. falsa, porque o elevado número de blocos e de minifúndios não permite a utilização de produtos químicos como os herbicidas ou os pesticidas. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 3. O número médio de blocos por exploração evidencia os contrastes entre as regiões agrárias do norte e o sul. A. A média nacional é de 5,8 blocos, embora o Alentejo apresente 2,6 e o valor mais elevado seja de 10 em Trás-os-Montes. B. A média nacional é de 8,5 blocos, embora o Ribatejo e Oeste apresente 2,6 e o valor mais elevado seja de 10 em Trás-os-Montes. C. A média nacional é de 8,5 blocos, embora o Alentejo apresente 2,6 e o valor mais elevado seja de 10 na Beira interior. D. A média nacional é de 5,8 blocos, embora o Alentejo apresente 2,6 e o valor mais elevado seja de 10 em Entre Douro e Minho. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos Inês Silva 4. Em Portugal 80% dos agricultores são proprietários das terras que exploram. A. Nas regiões agrárias portuguesas, apenas nos Açores e na Madeira a prática do arrendamento tem alguma expressão. B. Nas regiões agrárias portuguesas, apenas nos Açores e no Ribatejo e Oeste a prática do arrendamento tem alguma expressão. C. Nas regiões agrárias portuguesas, apenas na Madeira e no Alentejo a prática do arrendamento tem alguma expressão. D. Nas regiões agrárias portuguesas, apenas nos Açores e no Alentejo a prática do arrendamento tem alguma expressão. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 5. O afolhamento bienal ou trienal, pratica-se… A. no Algarve, mas também em Trás-os-Montes e na Beira Interior. B. no Alentejo, mas também em Trás-os-Montes e na Beira Interior. C. em Trás-os-Montes, mas também na Beira Litoral e na Beira Interior. D. no Alentejo, mas também em Entre Douro e Minho e na Beira Interior. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos III “A população activa ocupada na agricultura portuguesa não tem parado de diminuir.” Mota, R.; Atanásio, J.- Geografia 11º Ano O Quadro I - Representa a população agrícola pluriactiva, por escalões etários (%, em 1999). Idade (anos) < 45 45-54 55-64 > 65 Homens 60,8 20,3 15,3 3,6 Mulheres 72,7 15,7 9,2 2,4 1. Pluriactividade é a situação… A. em que o produtor agrícola exerce mais uma actividade não remunerada. B. em que o produtor agrícola exerce uma actividade remunerada. C. em que o produtor agrícola exerce várias actividades não remuneradas. D. em que o produtor agrícola exerce várias actividades remuneradas. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 2. A pluriactividade é praticada tanto por homens como mulheres, sobretudo… A. até aos 54 anos de idade. B. até aos 45 anos de idade. C. até aos 64 anos de idade. D. depois dos 65 anos de idade. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos Inês Silva 3. A origem dos rendimentos das famílias agrícolas, em Portugal, em 1999, era…. A. 69% exterior à exploração, 23% principalmente da exploração e apenas 8% exclusivamente da exploração. B. 80% exterior à exploração, 15% principalmente da exploração e apenas 5% exclusivamente da exploração. C. 69% exterior à exploração, 8% principalmente da exploração e apenas 23% exclusivamente da exploração. D. 80% exterior à exploração, 5% principalmente da exploração e apenas 15% exclusivamente da exploração. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 4. A Taxa de analfabetismo no sector agrícola era de… A. 21%, em 1999, e apenas 2% dos produtores tinham qualificação politécnica/superior. B. 21%, em 1999, e 70% dos produtores analfabetos têm mais de 65 anos. C. 17%, em 1999, e apenas 4% dos produtores tinham qualificação politécnica/superior. D. 17%, em 1999, e 50% dos produtores analfabetos têm mais de 65 anos. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 5. Alguns produtores agrícolas ainda dedicam o seu tempo integralmente à agricultura. A. Destacam-se os agricultores das Regiões Agrárias de Trás-os-Montes, Beira Litoral e Alentejo. B. Destacam-se os agricultores das Regiões Agrárias de Entre Douro e Minho, Beira Litoral e Algarve. C. Destacam-se os agricultores das Regiões Agrárias de Entre Douro e Minho, Beira Interior e Alentejo. D. Destacam-se os agricultores das Regiões Agrárias de Entre Douro e Minho, Beira Litoral e Alentejo. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos IV “A agricultura é uma actividade que depende de um conjunto de factores naturais e humanos. Estes factores estão interligados e explicam a produtividade e o rendimento da nossa agricultura.” Mota, R.; Atanásio, J.- Geografia 11º Ano 1. A agricultura depende de factores físicos, tais como: A. Os solos e a natureza a rocha-mãe; os climas e o seu regime pluviométrico; o relevo, altitude e declive. B. Os solos e a natureza a rocha-mãe; os climas; o relevo, latitude e declive. C. Os solos; os climas e o seu regime pluviométrico; o fraco cooperativismo, altitude e declive. D. Os solos; os climas e o seu regime pluviométrico; o relevo, a dimensão da propriedade, altitude e declive. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos Inês Silva 2. Os aspectos estruturais da agricultura resultam da acção humana. Sendo assim, neste momento, dependemos de… A. dimensões médias de propriedades, população agrícola quase envelhecida, sistemas de culturas sem inovações e falta de mecanização. B. dimensões de propriedades reduzidas, população agrícola envelhecida, sistemas de culturas sem inovações e falta de mecanização. C. dimensões de propriedades reduzidas, população agrícola jovem, sistemas de culturas sem inovações e falta de mecanização. D. grandes dimensões de propriedades, população agrícola envelhecida, sistemas de culturas sem inovações e de mecanização. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 3. O cereal que ocupava, em 1999, maior superfície no nosso país, era …. A. o milho. B. o trigo. C. a aveia. D. o centeio. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 4. O cereal mais cultivado em Trás-os-Montes, que é praticado em sistema extensivo, com afolhamento e destina-se mais para auto-consumo é …. A. o milho. B. o trigo. C. a aveia. D. o centeio. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos 5. As culturas industriais que se destacam no Alentejo, Ribatejo e Oeste e na Beira Interior, são… A. o tomate, o girassol e o tabaco, respectivamente. B. o girassol, o tabaco e o tomate, respectivamente. C. o girassol, o tomate e o tabaco, respectivamente. D. o tabaco, o tomate e o girassol, respectivamente. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..5 pontos Inês Silva V ”Em Portugal continental regista-se uma grande desigualdade no uso do espaço agrário, resultado essencialmente das condições naturais e históricas.” Observa atentamente o mapa da figura 1, que representa a distribuição das regiões agrárias em Portugal, e as figuras 2 A e B que representam duas paisagens características de regiões agrárias de Portugal. Figura 2 A Figura 2 B Figura 1. 1. Elabora a legenda correcta do mapa da figura 1 e identifica a região agrária a que corresponde cada uma das paisagens A e B da figura 2. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….10 pontos 2. Estabelece três diferenças encontradas entre as duas paisagens. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….15 pontos 3. Refere qual das paisagens pode constituir um obstáculo ao desenvolvimento da agricultura, justificando. ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………15 pontos 4. Apresenta uma solução que permita ultrapassar os obstáculos do desenvolvimento da agricultura associados a essa paisagem, justificando a tua resposta. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….10 pontos Inês Silva VI A figura 3 representa, por classe de área, a expressão territorial das explorações agrícolas, no distrito de Évora. FIGURA 3. 1. Refere, recorrendo à leitura da figura 3, o valor aproximado da percentagem do número de explorações até 5 ha no distrito de Évora. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….10 pontos 2. Menciona três características do sistema de cultura cerealífero mais comum nas grandes explorações do distrito de Évora, explicando-as. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….30 pontos 3. Explica a relação existente, em Portugal continental, entre a distribuição das culturas do trigo e do milho e as condições naturais. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….10 pontos FIM Inês Silva TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO TESTE DE GEOGRAFIA A – 11º ANO AS FRAGILIDADES DOS SISTEMAS AGRÁRIOS VERSÃO 1 I 1 B 2 C 3 A 4 D 5 C II 1 B 2 C 3 A 4 D 5 B III 1 D 2 B 3 A 4 C 5 D IV 1 A 2 B 3 B 4 D 5 C III 1 C 2 C 3 B 4 A 5 D IV 1 C 2 D 3 A 4 B 5 B VERSÃO 2 I 1 C 2 B 3 B 4 A 5 D II 1 C 2 B 3 A 4 C 5 C VERSÕES 1 e 2 V 1. Figura 1 – 1 – Entre Douro e Minho; 2 – Trás-os-Montes; 3 – Beira Litoral; 4 – Beira Interior; 5 – Ribatejo e Oeste; 6 – Alentejo; 7 – Algarve. Figura 2 A - Alentejo; Figura 2 B – Entre Douro e Minho. 2. Figura A = Parcelas abertas ou openfield; povoamento concentrado; sistema de cultura monocultural; regime extensivo…; Figura B = Parcelas fechadas ou Bocage; povoamento disperso; sistema de cultura policultural; regime intensivo… 3. A figura 2B, pois os campos fechados / minifúndios, apoiados num sistema intensivo de policultura, funcionam como entrave ao uso de maquinaria e à prática de uma agricultura virada para o mercado. 4. Uma das seguintes soluções: Emparcelamento - que seria uma solução mais difícil, pois consiste na troca ou venda definitiva das propriedades com vista a conseguir uma parcela maior e contígua. Esta solução é menos aceite pois os agricultores, sobretudo os mais idosos, têm um grande apego à sua Terra impedindo as trocas ou vendas; Associativismo ou Cooperativismo – consiste na criação de uma associação ou cooperativa, não perdendo o direito à Terra. Esta associação, com estatutos próprios e regras bem definidas tem os custos e os lucros distribuídos por todos. É também uma forma de os agricultores estarem protegidos e de se imporem no mercado nacional e até no internacional. IV 1. Cerca de 65%. 2. A resposta deve conter a explicação das seguintes características: prática extensiva, com pousio e/ou rotação de culturas, sendo normalmente de sequeiro. 3. TRIGO – cereal produzido por excelência no Alentejo, de sequeiro, por isso menos exigente em água. MILHO – cereal produzido no litoral norte, desde a Região do Ribatejo e Oeste, passando pela Beira Litoral até Entre Douro e Minho, de regadio pois é uma cultura mais exigente em água. Inês Silva