APRESENTAÇÃO – CASTIDADE E CELIBATO A - Apresentando o tema – Castidade e Celibato (Francisco) B - Interlocutora (Gleice) “Eu não entendi bem. Poderia me explicar melhor sobre castidade? Dá para vivê-la no matrimônio?” – Resposta: (Thiago) Castidade no namoro juventude e no casamento. - Interlocutor (Fabrício) fundamentar resposta no Catecismo - THIAGO CONCLUI – CASTIDADE C - Interlocutor (Celso) – Mas e a castidade dos padres? - Resposta (Donizete) – Introdução ao tema do Celibato – com fundamento. - Interlocutor (Renato) – complementando o assunto no Documento dos presbíteros. - Fechando o tema: Francisco fecha explicando o tema e como foi a discussão e montagem da apresentação do trabalho. FIM O roteiro acima terá como referência o texto que segue recolhido pela Luciana e Flávio e que será entregue ao Padre Noel. CASTIDADE E CELIBATO (Flávio de Souza e Luciana Carvalho – Sta. Rita – Boa Esperança – MG) “Cristo é modelo da castidade.” (CIC 2394) Entende-se que a castidade é uma virtude para todas as pessoas (CIC 2348), porque todos têm necessidade de amar verdadeiramente, evitando que seus atos e comportamentos sejam uma falsificação do amor verdadeiro, do amor que é doado de forma gratuita. Já o celibato é como um estilo de vida, pedido apenas aos candidatos ao sacerdócio; é uma forma particular de castidade que favorece uma união mais profunda com Senhor e uma doação universal. É uma forma particular de ser casto; é um tipo de virgindade permanente, porque a pessoa não se casa e deixa do exercício da sexualidade. Outra diferença entre castidade e celibato, é que ela é a virtude que protege o amor do egoísmo e o ajuda a ser puro; para a Igreja, a castidade é sinônimo de pureza no amor. A castidade é aquela liberdade interior que permite a todos serem livres da escravidão da concupiscência (2 Jo 2, 16). Tudo isso comporta uma luta: a recusa de certos pensamentos, a superação da tentação de deixar-se levar pela pornografia, a remoção de ações que profanam o corpo humano e levam a desordens no mais profundo da pessoa. O Catecismo da Igreja Católica mostra: "A castidade implica uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana" (CIC 2339). Afirma também: "A alternativa é clara: ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa dominar por elas e torna-se infeliz" (CIC 2339). Daí até as pessoas casadas são chamadas a viver a pureza do amor, para defendê-lo das suas possíveis imitações. Neste sentido, a Igreja afirma que certas práticas dentro do matrimônio não são atos de amor, e sim perigosas para o próprio amor. A castidade pode ser exercida de diversas formas, conforme os estados da vida: uns na virgindade ou celibato consagrado, outros na vida de casados ou celibatários (CIC 2349). São três formas da virtude da castidade: a dos esposos; da viuvez; e da virgindade. São ofensas à castidade: luxúria, masturbação, fornicação, pornografia, prostituição, estupro (CIC 2351 a 2356) e práticas homossexuais (CIC 2357 a 2359; 2396). Quando a Igreja fala de celibato, refere-se ao celibato sacerdotal. Isso significa manter o próprio coração sem divisões para estar unido ao Senhor sem desatenções e para amar a todos com total dedicação. O sacerdote tem como tarefa estar unido a Deus para levar Deus aos homens e os homens a Deus. Dessa maneira, o celibato ajuda o sacerdote a ser amplamente um pai em Cristo. Se for tomado o sexto mandamento da Lei de Deus a ordem é a castidade nas palavras e nas obras e aí está incluído o celibato consagrado. É preciso lembrar que a vida cristã no celibato e as situações humanas de viver solteiro, por exemplo, têm diferentes estímulos, espírito e fim. São três formas de viver o celibato por parte dos fiéis cristãos: 1- Alguns homens e mulheres estão celibatários porque ainda não foram chamados ao matrimônio. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que essas pessoas passam a viver “a sua situação no espírito das bemaventuranças, servindo a Deus e ao próximo de modo exemplar” (nº 1658). Apesar de aceitar essa situação de livre vontade, a sua vida celibatária pode tornar-se vocação assumida ou a pessoa ser chamada ao matrimônio em qualquer idade. 2- Alguns assumem de forma definitiva do celibato pelo reino dos Céus; a motivação para o celibato é teológica e carismática; é uma graça divina, recusam-se a casar. 3- Outra forma é o celibato sacerdotal: a pessoa sente a vocação para o ministério sagrado; há uma entrega de si mesma para o serviço do Reino de Deus. A motivação é apostólica Diz o Catecismo: os ministros sagrados “chamados a consagrarem-se totalmente ao Senhor e às ‘suas coisas’, dão-se por inteiro a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta vida nova, para cujo serviço o ministro da Igreja é consagrado; aceito de coração alegre, anuncia de modo radioso o Reino de Deus” (nº. 1579; cf. 1599). A pessoa humana realiza a sua condição e dignidade de imagem e semelhança de Deus, que “é amor e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor” (CIC, 2331). A vida celibatária não significa desprezo ou visão negativa da sexualidade. Esta, como afirma o Catecismo, “afeta todos os aspectos da pessoa humana, na unidade do seu corpo e da sua alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar, e, de um modo mais geral, à aptidão para criar laços de comunhão com outrem” (CIC, 2332). A partir do celibato, a pessoa renuncia a uma forma de viver a sexualidade, para se entregar a Deus “com um coração indiviso” (CIC, 2349); assim, emprega o impulso e a energia sexual, dando-lhe outro significado e intenção, para uma fecundidade espiritual. Referências: AQUINO, Felipe. O que é castidade? Disponível em: <http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/07/24/o-que-e-a-castidade/>. BELLON, Angelo. Qual a diferença entre castidade e celibato? Disponível em: < http://pt.aleteia.org/2013/01/18/qual-e-a-diferenca-entre- castidade-e-celibato/>. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Deus nos abençoe e nos guarde. A Ele a honra, a glória e ou louvor eternamente.