dinastia agricultura dos

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PF – 4o
H14/SP
Esta prova contém um total de
T
C
10
questões.
18/11/2010
PF - INSTRUÇÕES:
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Esta prova segue o Termo de Compromisso com a Integridade Acadêmica.
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Cartões com rasuras ou incompletos serão invalidados.
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Guarde esta prova, pois ela poderá ser utilizada como material de aula.
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Questões com crédito de vestibular podem ser sido alteradas em sua redação ou dados.
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Boa prova!
01) (FUVEST) Em 1694, uma expedição chefiada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho
foi encarregada pelo governo metropolitano de destruir o quilombo de Palmares. Isto se deu
porque:
a) os paulistas, excluídos do circuito da produção colonial centrada no Nordeste, queriam aí
estabelecer pontos de comércio, sendo impedidos pelos quilombos;
b) os paulistas tinham prática na perseguição de índios, os quais aliados aos negros de
Palmares ameaçavam o governo com movimentos milenaristas;
c) o quilombo desestabilizava o grande contingente escravo existente no Nordeste,
ameaçando a continuidade da produção açucareira e da dominação colonial;
d) os senhores de engenhos temiam que os quilombolas, que haviam atraídos brancos e
mestiços pobres, organizassem um movimento de independência da colônia;
e) os aldeamentos de escravos rebeldes incitavam os colonos à revolta contra a metrópole
visando trazer novamente o Nordeste para o domínio holandês;
02) (PUC-PR) A Conjuração Baiana (1798) diferenciou-se da Conjuração Mineira (1789),
entre outros aspectos, porque aquela:
a) envolveu a alta burguesia da sociedade do Nordeste;
b) pretendia a revogação da política fiscal do Marquês de Pombal;
c) aglutinou a oficialidade brasileira insatisfeita com seu soldo;
d) teve um caráter popular, com preocupações sobretudo sociais;
e) ficou também conhecida como “revolta dos marinheiros”;
03) (FUVEST) “(...) quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e
bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro.
Afinal era a própria encarnação do rei (...) que aqui desembarcava. D. João não precisou,
porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio
dos Vice-Reis.” (Lilia Schwarcz. As barbas do imperador)
O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como:
a) decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto
político europeu;
b) fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de
Napoleão Bonaparte;
c) inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passaria
do centro para a periferia;
d) alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar
o mando a partir das colônias;
e) imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para
conseguir isenções alfandegárias;
04) (UFMG-adaptada) A abertura dos portos do Brasil, logo após a chegada de Dom João
VI, foi responsável pela entrada no país de uma grande quantidade de mercadorias
inglesas, que passaram a dominar o mercado brasileiro.
Essa situação decorreu
a) da assinatura de tratados com a Inglaterra, que permitiram a importação desses produtos;
b) da estrutura industrial brasileira, que se baseava na produção de alimentos e tecidos;
c) da montagem de uma rede ferroviária, que facilitou a distribuição dos produtos ingleses
no mercado brasileiro;
d) do desenvolvimento urbano acentuado, que acarretou o aumento da demanda por
produtos sofisticados;
e) da clara estratégia da família real portuguesa em europeizar sua principal colônia;
05) Assinale a alternativa que apresenta APENAS estados europeus que aderiram ao
movimento protestante:
a) Espanha, França, Inglaterra, Holanda, Noruega;
b) Portugal, Sacro Império, Holanda, Inglaterra, Dinamarca;
c) Dinamarca, Noruega, Holanda, Áustria, Espanha;
d) França, Inglaterra, Dinamarca, Noruega, Holanda;
e) Suécia, Dinamarca, Holanda, Noruega, Inglaterra;
Utilize o texto abaixo para responder a questão 06:
Os decretos De reformatione proibiram a acumulação de vários benefícios
eclesiásticos nas mãos do mesmo clérigo; impuseram a residência aos bispos e condenaram a
simonia. O casamento dos sacerdotes, encarado favoravelmente pelos delegados franceses,
continuou a ser proibido, assim como a vida mundana dos eclesiásticos. Um decreto muito
importante confiou a seminários diocesanos a formação dos padres seculares, até então a
cargo das universidades, das escolas capitulares, dos conventos e de um ou outro eclesiástico.
O papa foi, por outro lado, encarregado de preparar a edição dos livros sagrados e do Index
dos livros proibidos.
Graças à reforma católica, a Igreja romana conseguiu quebrar o avanço protestante e
extirpar a heresia em certos países, designadamente na Polônia e na Alemanha meridional.
Mais segura de sua doutrina, expandiu-se também nos territórios recém-descobertos.
Acompanhou passo a passo a descoberta dos novos territórios.
CARL GRIMBERG
História Universal
Santiago: Editora Azul, 1989 (volume IX)
06) Das iniciativas adotadas pela Igreja Católica na Contra-Reforma, estão indicadas no
texto (direta ou indiretamente):
a) a permanência do latim nas celebrações, a criação do Index, a formação de seminários;
b) a criação do Index, a preservação do celibato, a retomada da Inquisição;
c) a criação de seminários, a preservação do celibato, a defesa do culto aos santos;
d) a permanência do latim nas celebrações, a proibição da venda de indulgências e
relíquias, o fortalecimento da hierarquia eclesiástica;
e) a defesa do culto aos santos, a preservação do celibato, a retomada da Inquisição;
07) Sobre as Guerras de Religião na Europa (séculos XVI-XVII), podemos afirmar:
a) minorias católicas significativas estavam presentes em estados protestantes, como
Irlanda, Suécia, Boêmia e Rússia;
b) a Guerra dos Três Henriques na França teve motivações exclusivamente religiosas, uma
vez que a dinastia Valois foi deposta pelo papa por ter-se convertido ao protestantismo;
c) a Guerra dos Trinta Anos representou um misto de conflito religioso (lutas entre católicos
e protestantes) e político (aliança dos estados europeus contra a hegemonia Habsburgo);
d) apesar da resistência protestante, a vitória dos Stuart na guerra civil inglesa significou a
abolição da Igreja Anglicana e o restabelecimento do catolicismo;
e) levaram à intervenção do Império Otomano, que se aproveitou do conflito europeu para
conquistar as cidades italianas e toda a região dos Bálcãs e do Mediterrâneo;
08) (UFPR) O campo brasileiro passou por um processo denominado de
modernização conservadora. Assinale a alternativa que explicita uma característica
correta desse processo:
a) introduziu novas tecnologias sem alterar as relações de trabalho;
b) permitiu aos agricultores o acesso a sistemas de financiamento, o que permitiu fixar
população;
c) instalou um processo produtivo que teve como característica o aumento da produtividade
com manutenção dos sistemas naturais;
d) foi implementada de modo a manter equilibradas as relações entre a cidade e o campo;
e) aumentou a produtividade do campo através da mecanização e da implantação de
relações capitalistas de produção e manteve uma estrutura fundiária baseada no latifúndio;
09) (UFMG) [adaptada]. Leia este trecho:
“[As] camadas sociais elevadas, que se pretendem úteis às outras, são de fato úteis a si
mesmas, à custa das outras [...] Saiba ele [o jovem Emílio] que o homem é naturalmente
bom [...], mas veja ele como a sociedade deprava e perverte os homens, descubra no
preconceito a fonte de todos os vícios dos homens; seja levado a estimar cada indivíduo,
mas despreze a multidão; veja que todos os homens carregam mais ou menos a mesma
máscara, mas saiba também que existem rostos mais belos do que a máscara que os
cobre.” ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da educação. São Paulo: Martins Fontes,
1985. p. 311.
A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é
CORRETO afirmar que o autor:
a) compreende que os preconceitos do homem são inatos e responsáveis pelos infortúnios
sociais e pelas máscaras de que este se reveste;
b) considera a sociedade responsável pela corrupção do homem, pois cria uma ordem em
que uns vivem às custas dos outros e gera vícios;
c) deseja que seu discípulo seja como os homens do seu tempo e, abraçando as máscaras
e os preconceitos, contribua para a coesão da sociedade;
d) faz uma defesa do homem e da sociedade do seu tempo, em que, graças à Revolução
Francesa, se promoveu uma igualdade social ímpar;
e) faz uma crítica à Revolução Francesa, pois esta teria sido realizada tendo em vista
apenas os interesses da aristocracia da época;
10) (UFMG) [alterada]. A maioria dos historiadores atribui à Revolução Francesa uma
contribuição decisiva para a construção de novos valores políticos e sociais do
mundo contemporâneo.
Esse entendimento está baseado:
a) nas formulações políticas dos jacobinos, que permitiram a rápida implantação do sistema
capitalista na Europa;
b) no simbolismo da Revolução, que representou o rompimento com o absolutismo e a
ampliação da noção de cidadania;
c) na atuação dos girondinos, que defendiam a revolução como a única forma eficiente de
ação política;
d) no revigoramento dos laços de solidariedade das corporações de ofício, que preparou
terreno para a ação sindical dos trabalhadores;
e) na manutenção das estruturas políticas da nobreza;
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