UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC CNPq e PIBIC UFPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: agosto / 2014 a agosto / 2015 ( ) PARCIAL ( x ) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa: A resposta inflamatória microglial na ambliopia: estudo experimental em gatos. Nome do Orientador: Prof. Dra Luciana Negrão Frota de Almeida. Titulação do Orientador: Doutor Faculdade: Universidade Federal do Pará Unidade: Instituto de Ciências Biológicas Laboratório: Laboratório de Neurodegeneração e Infecção Título do Plano de Trabalho: Avaliação da resposta inflamatória microglial em gatos submetidos à ambliopia experimental criados em ambiente enriquecido e padrão. Nome do Bolsista: Sanaira Suyan Lima Soares Tipo de Bolsa : ( ) PIBIC/CNPq ( x ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/INTERIOR ( ) PARD ( ) PIBIC/CNPq – cota do pesquisador ( ) PIBIC/FAPESPA INTRODUÇÃO Interações competitivas entre as aferências dos dois olhos esculpem e consolidam circuitos corticais na vida adulta. A experiência visual se inicia quando os olhos abrem, mas as modificações plásticas do desenvolvimento têm que esperar pelo período crítico que começa seis a quatorze dias depois em modelos felinos. Entre a abertura dos olhos e o período crítico, muitas transformações acontecem, mas parecem independentes da experiência visual. Entretanto, a manutenção de tais transformações na vida adulta requer a estimulação com padrões espaciais durante o período crítico (Smith et al., 2007). Se um dos olhos é privado desses estímulos, instala-se a ambliopia, uma doença que se caracteriza pela diminuição da acuidade visual em olhos aparentemente saudáveis, afetando uma série de tarefas visuomotoras que dependem da integridade da visão binocular (VB). Sabe-se que o enriquecimento ambiental, devido à estimulação visual e física, induz uma melhoria na quantidade, distribuição e morfologia de células neuronais e gliais, assim como altera a matriz extracelular aumentando a plasticidade cerebral. Essa plasticidade está intimamente relacionada à recuperação de diversas patologias neurodegenerativas. Até o presente a maioria dos ensaios dedicados à compreensão das bases neuropatológicas da ambliopia se restringiu a investigar as alterações oculares, talâmicas e do córtex visual primário, não havendo esforço sistemático equivalente dedicado as áreas de maior hierarquia igualmente relevantes para o desempenho visuomotor e cognitivo que dependem de interação binocular. No presente projeto pretende-se investigar em modelo felino adulto as possíveis alterações neuropatológicas, com ênfase na resposta inflamatória tecidual subsequente a retração dos terminais axonais do olho amblíope, assim como a sua possível recuperação pela estimulação do ambiente enriquecido após a remoção da privação. Pretende-se analisar possíveis correlatos neuroinflamatórios em áreas corticais visuais associativas de alta hierarquia, correlacionando-as às performances visuomotoras dependentes de interação binocular assim como o seu possível impacto sobre funções cognitivas que requerem tais interações. JUSTIFICATIVA De importância epidemiológica, a ambliopia responde por cerca de 1% das perdas permanentes de visão encontradas na zona rural em países em desenvolvimento e por cerca de 50% dos casos de visão reduzida unilateral permanente e.g. (Saw et al., 2003; He et al., 2007; Maida et al., 2008). As causas mais frequentes de ambliopia são os erros de refração e o estrabismo. Sabe-se que a privação de um dos olhos induz expansão da coluna de dominância ocular do olho não privado na região de representação do campo binocular no córtex visual durante o desenvolvimento, mas não em adultos. Essa estabilidade estrutural e funcional na circuitaria cortical de adultos, por outro lado, restringe a recuperação de funções perdidas no início da vida. Na ambliopia, por exemplo, detectou-se que a probabilidade de recuperação da visão do olho privado é maior quando a retirada da privação monocular é feita no início do desenvolvimento, em comparação a estágios tardios da vida pós-natal (He et al., 2007). O ambiente enriquecido é uma condição caracterizada pela presença de estímulos multisensoriais adequados para realização de tarefas visuomotoras espontâneas que induzem o aumento do comportamento exploratório e da estimulação sensório-motora como estratégia para aumentar a plasticidade cerebral em adultos. Estudos recentes demonstraram que o enriquecimento ambiental promove uma total recuperação da acuidade visual e da dominância ocular em animais adultos com ambliopia (Sale et al., 2007) justificando o esforço dedicado à compreensão das bases celulares e moleculares que permitem tal recuperação. OBJETIVO GERAL Analisar a resposta inflamatória no córtex visual primário e em áreas associativas que exibem função binocular, após indução da ambliopia experimental e verificar o papel do ambiente enriquecido sobre a acuidade visual binocular em modelo felino jovem. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever a organização da matriz extracelular através da caracterização morfológica das redes perineurais das áreas corticais visuais do animal no ambiente padrão e ambiente enriquecido. Caracterizar a morfologia microglial e das redes perineuronais com auxílio de procedimentos morfométricos no córtex visual, comparando os animais do ambiente enriquecido e padrão com ou sem ambliopia experimental. Materiais e Métodos: Foram criados oito gatos (Felis catus), em duas ninhadas de quatro animais por fêmea, em ambiente padrão num espaço com aproximadamente 24m2, respeitando o ciclo claro-escuro, com água e ração ad libitum. No vigésimo terceiro dia (D23), cinco desses animais foram submetidos à indução de ambliopia através da utilização de colírio (sulfato de atropina 1%, 1 gota) em um dos olhos (esquerdo), uma vez ao dia. Quatro dos animais foram utilizado como controle recebendo 1 gota de colírio placebo (com o veículo) no lugar do colírio de atropina. (Figura 1) Olho esquerdo do animal sobe efeito do colírio de atropina a 1%. Antes da indução da ambliopia nesses animais, percebeu-se a necessidade de realizar a refração de todos os gatos para excluir possíveis fatores ambliogênicos que já existissem nos animais tais como: anisometropia, altas isometropias e opacidades dos meios visuais. Os resultados de todos os felinos demonstraram que o equivalente esférico variou de -1,50 a +1,50 dioptrias e nenhum dos gatos apresentava tais fatores. Diante disso, 4 gatos controles e 4 atropinizado foram perfundidos transcardiacamente com fixadores aldeídicos para em seguida ser realizado corte e histoquímica para Wisteria floribunda e contracoloração pelo violeta de cresila. Esses foram criados por três meses até terem sido realizadas suas respectivas perfusões. Perfusão e procedimentos histológicos Todos os gatos perfundidos foram pesados e sacrificados com overdose de cetamina (95mg/Kg) e xilazina (4mg/Kg) (Konig Laboratories). A perfusão foi realizada por via transcardíaca com salina heparinizada por 10 minutos, seguido por 2L de paraformaldeido a 4% em tampão fosfato, pH 7.2-7.4) e crioproteção de 10, 20 e 30% nos volumes de 1L, 500ml e 500ml, respectivamente. Seguiuse a craniotomia para retirada do encéfalo e seccionamento em criostato a 120µm de espessura, sendo os cortes coletados serialmente. Uma em cada nove secções foram utilizadas para histoquímica de receptores da lecitina Wisteria floribunda. ( A) (Figura 2) Perfusão e craniotomia. (A) encéfalo do felino retirado após perfusão. O protocolo utilizado é o que se segue: as secções selecionadas foram lavadas 3 vezes em tampão Tris-Triton 5% por 5 minutos. Logo após foram transferidas para solução de metanol com peróxido de hidrogênio 0,3% por mais 20 minutos e então lavadas 2 vezes em tampão Tris-Triton 5% por 5 minutos e incubadas por 20 minutos na mesma solução. Após lavagem em tampão TrisTriton 5%, as secções foram incubadas por 12 horas em solução de lectina diluída em Tris (10µg/ml). Em seguida, ficaram imersas em solução de complexo avidina-biotina-peroxidase (ABC, Vector Laboratories, USA, 1:200) por uma hora, com 3 subsequentes lavagens em tampão Tris 0,1M por 2 minutos cada. Após as lavagens as secções foram incubadas em tampão acetato 0,2M pH 6,0 por 5 minutos e processadas para a histoquímica de peroxidase com o método que utiliza a glicose oxidase e DAB-nickel A reação era interrompida depois que o objeto de interesse era detectado em microscópio em sua inteireza. As secções foram então lavadas 3 vezes, durante 2 minutos cada, em PB 0.1M pH 7.2-7.4, montadas em lâminas gelatinizadas, desidratadas em álcool e xileno e seladas com lamínula e meio de inclusão (entelan Merck). Em algumas lâminas foi realizado contra-coloração de nissl com violeta de cresila seguindo a sequência da tabela a seguir: SOLUÇÕES TEMPO (MINUTOS) ÁLCOOL 70% 1 ÁLCOOL 80% 1 ÁLCOOL 90% 1 ÁLCOOL 100% I 3 ÁLCOOL 100% II 5 ÁLCOOL 100% + CLOROFÓRMIO (1:1) 10 ÁLCOOL 95% 3 ÁLCOOL 75% 3 ÁGUA DESTILADA PARA LAVAGEM 0,15 CRESIL VIOLETA (40ºC) 1-4 ÁGUA DESTILADA PARA LAVAGEM 0,15 ÁLCOOL 80% 3 ÁLCOOL 90% 10 ÁLCOOL 100% + CLOROFÓRMIO (1:1) 3 ÁLCOOL 95% + ÁCIDO ACÉTICO (15 gts/100ml) 3 ÁLCOOL 95% 6 ÁLCOOL 100% + álcool butílico (1:1) 3 XILENO I 5 XILENO II 5 RESULTADOS Os resultados apresentados a seguir confirmam a eficácia do método utilizado para ambliopização dos felinos. Para isso, foram analisadas colunas de dominância na região binocular do córtex visual de um animal amblíope (atropinizado) e um animal não amblíope (controle). Inicialmente foi delimitada os limites lateral e medial da região de interesse a ser estudada. Nota-se que nesses locais de transição a marcação das redes perineuronias diminui de intensidade e as camadas supragranulares na vizinhança com a área 18 expandem, determinando assim o limite lateral da área de interesse (área 17 de Brodmann). Da mesma forma a densidade de marcação das redes diminui quando o limite medial é alcançado (Figure 3). (Figura 3) Painel de imagens dos limites medial e lateral da área 17 de Brodmann. (E) limite medial e (F) limite lateral. No que diz respeito às colunas de dominância ocular na região binocular (figura 4), ao se comparar as imagens do animal atropinizado e do controle, percebe-se um padrão diferente entre os dois, onde no animal atropinizado é nítida a alternâcia no que concerne a intensidade de marcações das redes perineuronais observadas principalmente a partir das camadas IV α e IVβ. Já no animal controle, as imagens das colunas de dominância na região binocular, apresentam uma continuidade ao longo de toda a camada IV α e VI. (Figura 4) Painel de imagens da área 17 de Brodmann destacando as colunas de dominância. Animal controle (A), colunas de dominânica indistinguíveis. Imagens da área 17 do animal atropinizado (B), existência de descontinuidade na matriz extracelular contendo as redes perineuronais na região de representação do olho atropinizado. (Figura 5) Foto do animal atropinizado (3,4), com destaque em vermelho (4) para os locais onde há descontinuidade intensa das redes perineurais. Para identificação mais precisa da localização dessa alternância de colunas em se tratando das camadas do córtex visual do gato atropinizado, foi feito a contracoloração de Nissl com violeta de cresila, para melhor visualização das camadas histológicas que compõem o córtex visual primário. (Figura 6) (figura 6) foto da área 17 de brodmann, hemisfério direito, gato atropinizado. Os númeors romanos (I, II, IIIa, IIIb, IIIc e IVα, IVβ, V e VI) representam as camadas histólogicas do córtex visual. PUBLICAÇÕES Ainda não há publicações. CONCLUSÃO O estudo ainda está em andamento, aguardamos a finalização do projeto para alcançarmos as respostas aos nossos objetivos. BIBLIOGRAFIA: Bonthiusa DJ, McKimd R, Koelea L, Harba H, Karacaya B, Mahoneya J, Pantazis NJ. Use of frozen sections to determine neuronal number in the murine hippocampus and neocortex using the optical disector and optical fractionator. Brain Research Protocols 14 (2004) 45–57. Bussey TJ, Muir JL, Aggleton JP. Functionally Dissociating Aspects of Event Memory: the Effects of Combined Perirhinal and Postrhinal Cortex Lesions on Object and Place Memory in the Rat. The Journal of Neuroscience, 1999, 19(1):495–502. Cheng G, Mustari M, Khanna S, Porter J (2003) Comprehensive evaluation of the extraocular muscle critical period by expression profiling in the dark-reared rat and monocularly deprived monkey. IOVS 44(9). Chung STL, Li RW, Levi DM (2006) Identification of contrast-defined letters benefits from perceptual learning in adults with amblyopia. Vision Research 46:3853-3861. Dere E, Huston JP, Silva MAS (2005) Episodic-like memory in mice: Simultaneous assessment of object, place and temporal order memory. Brain Research Protocols 16:10-19. Erisir A, Harris JL (2003) Decline of the critical period of visual plasticity is concurrent with the reduction of NR2B subunit of the synaptic NMDA receptor in layer 4. The Journal of Neuroscience 23(12):5208-5218. Fagiolini M, Hensch TK (2000) Inhibitory threshold for critical-period activation in primary visual cortex. Nature 404. Fischer QS, Graves A, Evans S, Lickey ME, Pham TA (2007) Monocular deprivation in adult mice alters visual acuity and single-unit activity. Lern. Mem. 14:277-286. Galtrey CM, Fawcett JW (2007) The role of chondroitin sulfate proteoglycans in regeneration and plasticity in the central nervous system. Brain Research Reviews 54:1-18. Gingras G, Mitchell DE, Hess RF (2005) Haphazard neural connections underlie the visual deficits of cats with strabismic or deprivation amblyopia. European Journal of Neuroscience 22:119-124. Giovannelli A, Marco SD, Maccarone R, Bisti S (2008) Long-term dark rearing induces permanent reorganization in retinal circuitry. Biochemical and Biophysical Research Communications 365:349-354. He H, Ray B, Dennis K, Quinlan EM (2007) Experience-dependent recovery of vision following chronic deprivation ambliopya. Nature Neuroscience 10(9):1134-1136. He M, Huang W, Zheng Y, Huang L, Ellwein LB (2007) Refractive Error and Visual Impairment in School Children in Rural Southern China. Ophthalmology 114(2):374-382. Hensch TK, Fagiolini M, Mataga N, Stryker MP, Baekkeskov S, Kash SF (1998) Locam GABA circuit control of experience-dependent plasticity in developing visual cortex. Science 282:1504-1508. Huang J, Kirkwood A, Pizzorusso T, Porciatti V, Morales B, Bear MF, Maffei L, Tonegawa, S (1999) BDNF Regulates the Maturation of Inhibition and the Critical Period of Plasticity in Mouse Visual Cortex. Cell 98:739-755. Iny K, Heynen AJ, Sklar E, Bear MF (2006) Bidirectional modifications of visual acuity induced by monocular deprivation in juvenile and adult rats. J. Neurosci. 26(28):7368-7374. Iseri PK, Altinas O, Tokay T, Yuksel N (2006) Relationship between cognitive impairment and retinal morphological and visual functional abnormalities in Alzheimer disease. J Neuro-Ophthalmol 26:18-24. Ko TH, Fujimoto JG, Schuman JS, Paunescu LA, Kowalevicz AM, Hartl I, Drexler W, Wollstein G, Ishikawa H, Duker J (2005) Comparison of ultrahighand standard-resolution optical coherence tomography for imaging macular pathology. Ophthalmology 112(11):1922.e1-1922.15. Lehmann K, Lowel S (2008) Age-dependent ocular dominance plasticity in adult mice. PLoS ONE 3(9):e3120. Lempert P (2008) Retinal area and optic disc rim area in amblyopic, fellow, and normal hyperopic eyes: a hypothesis for decreased acuity in amblyopia. Ophthalmology. Levi DM (2008) Crowding-An essential bottleneck for object recognition: a minireview. Vision Research 48:635-654. Maida JM, Mathers K, Alley CL (2008) Pediatric ophthalmology in the developing world. Curr Opin Ophthalmol 19(5):403-8. Magnaghi V (2007) GABA and Neuroactive Steroid Interactions in Glia: New Roles for Old Players? Current Neuropharmacology 5:47-64. Morishita H, Hensch TK (2008) Critical period revisited: impact on vision. Current Opinion in Neurobiology 18:101-107. Paquet C, Boissonnot M, Roger F, Dighiero P, Gil R, Hugon J (2007) Abnormal retinal thickness in patients with mild cognitive impairment and Alzheimer’s disease. Neuroscience Letters 420:97-99. Parisi V, Restuccia R, Fattapposta F, Mina C, Bucci MG, Pierelli F (2001) Morphological and functional retinal impairment in Alzheimer’s disease patients. Clinical Neurophysiology 112:1860-1867. Pham TA, Impey S, Storm DR, Stryker MP (1999) CRE-Mediated gene transcription in neocortical neuronal plasticity during the developmental critical period. Neuron 22(1):63-72. Pizzorusso T, Medini P, Berardi N, Chierzi S, Fawcett JW, Maffei L (2002) Reactivation of ocular dominance plasticity in the adult visual córtex. Science 298:1248-1251. Porciatti V, Pizzorusso T, Maffey L (1999) Vision in mice with neuronal redundancy due to inhibition of developmental cell death. Visual Neuroscience 16:721-726. Prusky GT, West PWR, Douglas RM (2000) Behavioral assessment of visual acuity in mice and rats. Vision Research 40:2201-2209. Robaei D, Huynh SC, Kifley A, Mitchell P (2006) Correctable and noncorrectable visual impairment in a population-based sample of 12-year-old Australian children. American Journal of Ophthalmology 142(1):112-118. Roux N, Amar M, Moreau A, Baux G, Fossier P (2008) Impaired GABAergic transmission disrupts normal homeostatic plasticity in rat cortical networks. European Journal of Neuroscience 27:3244-3256. Sale S, Vetencourt M, Medini P, Cenni MC, Bsroncelli L, Pasquale R, Maffei L (2007) Environmental enrichment in adulthood promotes ambliopya recovery through a reduction of intracortical inhibition. Nature Neuroscience 10(6):679681. Saw S-M, Husain R, Gazzard GM, Koh D, Widjaja D, Tan DTH (2003) Causes of low vision and blindness in rural Indonesia. Br. J. Ophthalmol. 83:1075-1078. Shu SY, Ju G, Fan LZ. The glucose oxidase-DAB-nickel method in peroxidase histochemistry of the nervous system. Neurosci Lett. 1988, (2):169-71. Smith SL, Trachtenberg JT (2007) Experience-dependent binocular competition in the visual cortex begins at eye opening. Nature Neuroscience 10(3):370-375. Wilson IA, Gallagher M, Eichnbaum H, Tanila H (2006) Neurocognitive aging: prior memories hinder new hippocampal encoding. Trends in Neurosciences 29(12):662-670. Wong A, Brown RE (2007) Age-related changes in visual acuity, learning and memory in C57BL/6J and DBA/2J mice. Neurobiology of Aging 28:1577-1593. Zhou Y, Huang C, Xu P, Tao L, Qiu Z, Li X, Lu Z-L (2006) Perceptual learning improves contrast sensitivity and visual acuity in adults with anisometropic amblyopia. Vision Research 46:739-750. DIFICULDADES Obtenção dos felinos para a pesquisa, o que levou a dificuldade na obtenção de resultados mais rápido. PARECER DO ORIENTADOR: Manifestação do orientador sobre o desenvolvimento das atividades do aluno e justificativa do pedido de renovação, se for o caso. DATA : ______/_________/________ ASSINATURA DO ORIENTADOR ASSINATURA DO ALUNO FICHA DE AVALIAÇÃO DE RELATÓRIO DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA O AVALIADOR DEVE COMENTAR, DE FORMA RESUMIDA, OS SEGUINTES ASPECTOS DO RELATÓRIO: 1. O projeto vem se desenvolvendo segundo a proposta aprovada? Se ocorreram mudanças significativas, elas foram justificadas? 2. A metodologia está de acordo com o Plano de Trabalho ? 3. Os resultados obtidos até o presente são relevantes e estão de acordo com os objetivos propostos? 4. O plano de atividades originou publicações com a participação do bolsista? Comentar sobre a qualidade e a quantidade da publicação. Caso não tenha sido gerada nenhuma, os resultados obtidos são recomendados para publicação? Em que tipo de veículo? 5. Comente outros aspectos que considera relevantes no relatório 6. Parecer Final: Aprovado ( ) 7. Aprovado com restrições ( recomendações) 8. Reprovado ( ) ) especificar se são mandatórias ou 9. Qualidade do relatório apresentado: (nota 0 a 5) _____________ Atribuir conceito ao relatório do bolsista considerando a proposta de plano, o desenvolvimento das atividades, os resultados obtidos e a apresentação do relatório. Data : _____/____/_____. ________________________________________________ Assinatura do(a) Avaliador(a)