Normas Laboratório de Gerenciamento de Resíduos

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Comissão de Gerenciamento de Resíduos Químicos
Faculdade de Ciências - Campus de Bauru
BAURU - 07/2009
1
Comissão de Gerenciamento de Resíduos Químicos
Faculdade de Ciências - Campus de Bauru
UNESP – Universidade Estadual Paulista
Reitor
Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald
Faculdade de Ciência – Campus de Bauru
Diretor
Prof. Dr. Luiz Henrique Monteiro
Comissão de Gerenciamento de Resíduos Químicos
Faculdade de Ciências - Campus de Bauru
Presidente
Prof. Dr. José Humberto Dias da Silva
Comissão de Gerenciamento de Resíduos Químicos
Departamento de Química
Membro
Antonio Carlos Feitoza
Comissão de Gerenciamento de Resíduos Químicos
Departamento de Ciências Biológicas
Presidente
Profª. Drª. Anne Ligia Dokkedal Bosqueiro
2
Introdução
A Comissão de Gerenciamento de Resíduos da Faculdade de Ciências
do Campus de Bauru está disponibilizando ainda em fase experimental para a
comunidade da UNESP- Campus de Bauru, o serviço de coleta de resíduos
químicos. A coleta deverá ser solicitada pelo interessado e será executada
durante os dias 03/08 à 12/08/2009,
que será da equipe da Comissão de
Gerenciamento de Resíduos Químicos, desde que o material a ser coletado
esteja de acordo com as "Normas para Coleta de Resíduos Químicos"
elaborada pelo Prof. Dr. Mário Sergio Galhiane e Sr. Antonio Carlos Feitoza.
Para solicitar a coleta de resíduos e caso necessitem de recipientes
vazios e/ou outros para o armazenamento correto dos resíduos para que seja
efetuado o transporte de seu laboratório, preencha e encaminhe o formulário
de solicitação de serviços para o endereço eletrônico ( [email protected] )
que lhe será enviado o rótulo/etiqueta padrão para serem imprimidos e
devidamente preenchidos de acordo com as normas e posteriormente colados
nos frascos contendo Resíduos Químicos e que também deverá ser usada
para rotulagem das caixas contendo os resíduos químicos.
Devido à tamanha diversidade de informações que temos que conhecer
para efetuarmos de maneira correta o preenchimento das fichas nós colocamos
ainda em fase experimental o link do site da ( CETESB – Companhia de
Tecnologia e Saneamento Ambiental) onde consta a lista com todos os
produtos químicos para auxiliar a todos os usuários de produtos químicos.
http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/produtos/produto_consulta.asp
Apesar das fichas do Manual de Produtos Químicos fornecerem
informações sobre diversos aspectos de vários produtos químicos, quanto à
segurança, saúde, proteção e meio ambiente, as mesmas não podem ser
consideradas FISPQ - Fichas de Informações de Segurança de Produtos
Químicos, uma vez que não foram elaboradas em conformidade com a Norma
Técnica NBR-14.725 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, de
julho de 2001, O manual surgiu da necessidade dos técnicos do Setor de
3
Operações de Emergência em acessar rapidamente uma única fonte
bibliográfica, onde as principais informações sobre substâncias químicas
necessárias ao atendimento emergencial estivessem disponíveis O manual
compõe-se de um Guia Técnico e 879 Fichas de Informação de Produto
Químico.Para a correta interpretação e utilização das informações disponíveis
nas fichas, recomenda-se a leitura do Guia Técnico onde são apresentadas as
definições de cada campo da ficha.
Para cada produto há uma ficha de informação bastante detalhada, com as
seguintes informações:
- identificação do produto;
- medidas de segurança;
- riscos ao fogo;
- propriedades fisico-químicas;
- informações ecotoxicológicas;
- dados gerais.
Além das informações usuais de uma ficha de segurança de produto químico,
estão também disponíveis: informações ecotoxicológicas, métodos de coleta,
neutralização e disposição final, potencial de concentração na cadeia alimentar,
demanda bioquímica de oxigênio, entre outras.
Coleta de Resíduo do Laboratório
O resíduo do laboratório pode ser coletado para descarte em recipientes
separados de acordo com o tipo de produto químico envolvido. Os recipientes
podem, por exemplo, ser rotulados de acordo com a programação descrita
abaixo e rotulados com as letras A – K. Ao fazer isso, precisa ser garantido que
os produtos químicos coletados em qualquer uma das categorias não têm
possibilidade de reagir uns com os outros. Pelo menos uma verificação deve
ser feita para conteúdos ácidos e básicos. Quaisquer empresas de descarte
requerem uma solução neutra para ser fornecida.
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Tabela de Código Resíduos
Solventes orgânicos livres de halogênios e substâncias orgânicas em
solução.
Solventes orgânicos contendo halogênio e substâncias orgânicas em
solução. Atenção: Não use recipientes de alumínio!
Resíduos sólidos de produtos químicos orgânicos do laboratório.
Sais em solução; os conteúdos de tais recipientes devem ser ajustados
para pH 6 - 8.
Resíduos inorgânicos tóxicos e sais de metais pesados e soluções.
Compostos inflamáveis tóxicos.
Mercúrio e resíduos de sais de mercúrio inorgânicos.
Resíduos de sal metálico; cada metal deve ser coletado separadamente.
Sólidos inorgânicos.
Coleta separada de materiais descartados de vidro, metal e plástico.
A
B
C
D
E
F
G
H
I
K
Os recipientes de coleta devem ser claramente etiquetados com os
conteúdos, e fornecidos com os símbolos de riscos e frases de segurança.
Favor observar que a rotulagem dupla pode ser necessária, por exemplo, se
líquidos inflamáveis são coletados em soluções aquosas da categoria D, se
soluções orgânicas reagem causticamente, se bases e ácidos são mantidos
sob controle ou se venenos são coletados nas categorias que não as E e F.
É claro que outras categorias podem ser designadas se:

For significativo

Espaço adequado estiver disponível

O volume total permitido para ser armazenado não for excedido.
Assim, é recomendado que aquelas substâncias que causem risco à saúde,
bem como substâncias irritantes e tóxicas, sejam coletadas juntas; entretanto,
dois recipientes – um para substâncias que causem risco à saúde e outro para
substâncias venenosas – podem ser usados.
Recipiente para solventes orgânicos:
Para possibilitar que o resíduo do laboratório seja disposto adequadamente
e para minimizar o efeito sobre as rotinas do laboratório, os recipientes de
coleta para materiais descartados precisam ser:
5

Aptos para suportar os produtos químicos envolvidos

Inquebráveis

Resistentes de vazamentos e de líquidos e gases

Na posse de um certificado das Nações Unidas para transporte se eles
forem transportados em rodovias públicas.
Além disso, os seguintes pontos devem ser levados em consideração:

Os recipientes devem ser alojados em um local bem ventilado

Os recipientes devem ser mantidos fechados para prevenir a
evaporação de vapores prejudiciais

Seleção de recipientes de um tamanho que prevenirá que o descarte
seja mantido por muito tempo no local de armazenamento. Isso também
diminui o risco de derramamento.
Uma seleção de recipientes aprovados pelas Nações Unidas, com base na
experiência das rotinas de muitos laboratórios, os seguintes recipientes podem
ser recomendados:

Recipiente para descarte de líquido orgânico, para descarte
contaminado e aquoso, ácidos e bases:

Combi-container, 10 l with PE inliner, Ord. No. 9.43442.1013 ou PE
container, Ord. No. 9.54528.1010 Ref. MERCK

Recipiente para descarte de produtos químicos sólidos:

Tais descartes devem, quando possível, ser coletados em recipientes
feitos do mesmo material – vidro, metal, plástico - como o recipiente do
produto original.
RECOMENDAÇÕES PROVISÓRIAS PARA AS DEMAIS CATEGORIAS
DE RESÍDUOS
Os resíduos gerados são divididos em diferentes categorias e
apresentam diferentes graus de riscos. Aqui serão relacionadas normas e
recomendações de caráter geral para os resíduos que não os químicos a fim
de atender a comunidade universitária, até que normas específicas para cada
6
categoria de resíduo sejam elaboradas, podendo em caso de dúvida ser
consultada a Comissão de Gerenciamento de Resíduo.
Resíduos Biológicos:
Os resíduos biológicos, não apresentando nenhuma contaminação com
produtos químicos, podem ser recolhidos para incineração pela empresa
responsável pelo recolhimento pelo serviço municipal de coleta de resíduos
especiais.
Resíduos radioativos:
Serão seguidas as normas do CNEN. Para resíduos radioativos são
imprescindíveis o uso de EPIs, recipientes adequados para radioproteção e
detergentes descontaminantes. O acondicionamento dos resíduos deverá
respeitar seu estado físico, tipo de emissão, meia-vida de cada radionuclídeo e
características perigosas (químicas e biológicas). Este acondicionamento deve
ser feito em recipientes padronizados, identificados e estocados em local prédeterminado, segundo o tipo de rejeito. Os recipientes para acondicionamento
de resíduos radioativos, coleta, armazenamento provisório e transporte interno
devem obedecer às características descritas em Norma CNEN-NE-6.05 e
apresentar identificação de conteúdo. Os rejeitos radioativos com tempo de
meia-vida médio e longo devem ser enviados para armazenamento no
IPEM/SP.
RECIPIENTES PARA COLETA E ARMAZENAMENTO:
- recipientes de polipropileno (bombonas) de 10 litros.
- caixas de acrílico com 1 cm de espessura de tamanho padronizado para
resíduos contaminados com radionuclídeos emissores exclusivamente de
partículas beta.
- caixa acrílico com 1 cm espessura e ficar atrás de blindagem de chumbo com
espessura adequada para resíduos emissores de partículas gama ou RX
característico.
7
Resíduos do Serviço de Saúde (RSS):
São gerados nas unidades de atendimento médico e odontológico, na
UNAMOS no Campus de Bauru, são constituídos principalmente por curativos,
seringas, utensílios para exame descartáveis, restos de medicamentos etc.
Tais resíduos predominantemente de Classe I, deverão ser acondicionados em
embalagens identificadas para resíduo INFECTANTE, e armazenados nos
locais de origem de forma separada e coletados pelo serviço municipal de
coleta de resíduos do serviço de saúde, sendo levados por veículos
apropriados para o incinerador municipal.
Resíduos Comuns (inertes):
São divididos em duas categorias: os Resíduos Recicláveis Sólidos
(RRS) para coleta seletiva (é importante que todos os resíduos passíveis de
reciclagem, tais como: papéis, garrafas plásticas, metal e vidro sejam
encaminhados para reciclagem armazenados separadamente), e Resíduos
Recicláveis Úmidos (RRU) utilizados em compostagem ( exemplo nos
refeitórios e no restaurante do campus)
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: EVITAR SEMPRE MISTURAR UM RESÍDUO
COMCONTAMINAÇÃO AO LIXO COMUM A FIM DE NÃO GERAR UMA
QUANTIDADE MAIOR DE RESÍDUO CONTAMINADO.
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Informações de Risco (Termos R)
R 1 Explosivo quando seco.
R 2 Risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição.
Risco extremo de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de
R3
ignição.
R 4 Formas muito sensíveis de compostos metálicos explosivos.
R 5 Aquecimento pode causar explosão.
R 6 Explosivo com ou sem contato com o ar.
R 7 Pode causar incêndios.
R 8 Em contato com material combustível pode causar incêndio.
R 9 Explosivo quando misturado com material combustível.
R 10 Inflamável.
R 11 Altamente inflamável.
R 12 Extremamente inflamável.
R 14 Reage violentamente com água.
R 15 Em contato com a água libera gases tóxicos e extremamente inflamáveis.
R 16 Explosivo quando misturado a substâncias oxidantes.
R 17 Espontaneamente inflamável no ar.
R 18 Durante o uso, pode formar mistura de vapor-ar explosiva / inflamável.
R 19 Pode formar peróxidos explosivos.
R 20 Prejudicial por inalação.
R 21 Prejudicial em contato com a pele.
R 22 Prejudicial se ingerido.
R 23 Tóxico se inalado.
R 24 Tóxico em contato com a pele.
R 25 Tóxico se ingerido.
R 26 Muito tóxico se inalado.
R 27 Muito tóxico em contato com a pele.
R 28 Muito tóxico se ingerido.
R 29 Contato com a água libera gás tóxico.
R 30 Pode tornar-se altamente inflamável durante o uso.
R 31 Em contato com ácidos libera gases tóxicos.
R 32 Contato com ácido libera gases muito tóxicos.
R 33 Perigo de efeitos cumulativos.
R 34 Causa queimaduras.
R 35 Causa queimaduras severas.
R 36 Irritante para os olhos.
R 37 Causa irritação ao sistema respiratório.
R 38 Causa irritação à pele.
R 39 Risco de danos muitos sérios e irreversíveis.
R 40 Evidências limitadas de efeitos carcinogênicos.
R 41 Risco de dano sério aos olhos.
R 42 Por causar sensibilização ao ser inalado.
R 43 Por causar sensibilização em contato com a pele.
R 44 Risco de explosão se aquecido em ambiente fechado.
9
R 45 Pode causar câncer.
R 46 Pode causar danos à herança genética.
R 48 Risco de sérios danos à saúde em caso de exposição prolongada.
R 49 Pode causar câncer pela inalação.
R 50 Muito tóxico a organismos aquáticos.
R 51 Tóxico a organismos aquáticos.
R 52 Prejudicial a organismos aquáticos.
R 53 Pode causar efeitos adversos a longo prazo a ambientes aquáticos.
R 54 Tóxico à flora.
R 55 Tóxico à fauna.
R 56 Tóxico a organismos do solo.
R 57 Tóxico para abelhas.
R 58 Pode causar efeitos adversos a longo prazo ao meio-ambiente.
R 59 Perigoso para a camada de ozônio.
R 60 Pode prejudicar a fertilidade.
R 61 Pode causar danos ao feto.
R 62 Possível risco de prejuízo da fertilidade.
R 63 Possível risco de danos ao feto.
R 64 Pode causar danos a lactentes.
R 65 Nocivo: Pode causar danos ao pulmão se engolido.
R 66 Exposições repetidas podem causar ressecamento da pele ou rachaduras
R 67 Os vapores podem causar sonolência e tontura.
R 68 Possível risco de efeitos irreversíveis.
Combinação de Termos R
Reage violentamente com a água, liberando gases
R 14/15
extremamente inflamáveis.
R 15/29
O contato com água libera gás tóxico extremamente inflamável.
R 20/21
Prejudicial ao ser inalado ou em contato com a pele.
R 20/22
Prejudicial se inalado ou ingerido.
R 20/21/22
Prejudicial ao ser inalado, ingerido ou em contato com a pele.
R 21/22
Prejudicial em contato com a pele ou se ingerido.
R 23/24
Tóxico ao ser inalado ou em contato com a pele.
R 23/25
Tóxico se inalado ou ingerido.
R 23/24/25
Tóxico ao ser inalado, ingerido ou em contato com a pele.
R 24/25
Tóxico em contato com a pele ou se ingerido.
R 26/27
Muito tóxico ao ser inalado ou em contato com a pele.
R 26/28
Muito tóxico se inalado ou ingerido.
R 26/27/28
Muito tóxico ao ser inalado, ingerido ou em contato com a pele.
R 27/28
Muito tóxico em contato com a pele ou se ingerido.
R 36/37
Causa irritação nos olhos e sistema respiratório.
R 36/38
Causa irritação aos olhos e à pele.
R 36/37/38
Causa irritação nos olhos, sistema respiratório e pele.
R 37/38
Causa irritação ao sistema respiratório e à pele.
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R 39/23
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se inalado.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se em
R 39/24
contato com a pele.
R 39/25
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se ingerido.
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se inalado,
R 39/23/24
ou em contato com a pele.
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se inalado,
R 39/23/25
ingerido ou em contato com a pele.
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se ingerido
R 39/24/25
ou em contato com a pele.
Tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se inalado,
R 39/23/24/25
ingerido ou em contato com a pele.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se
R 39/26
inalado.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se em
R 39/27
contato com a pele.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se
R 39/28
ingerido.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis se
R 39/26/27
inalado ou em contato com a pele.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis por
R 39/26/28
inalação e se ingerido.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis em
R 39/27/28
contato com a pele e se ingerido.
Muito tóxico: risco de danos muitos sérios e irreversíveis por
R 39/26/27/28
inalação ou se ingerido.
Por causar sensibilização ao ser inalado ou em contato com a
R 42/43
pele.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/20
prolongada por meio de inalação.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/21
prolongada por meio de contato com a pele.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/22
prolongada por meio de ingestão.
Prejudicial: risco de sérios danos à saúde em caso de
R 48/20/21
exposição prolongada por meio de inalação e contato com a
pele.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/20/22
prolongada por meio de inalação ou ingestão.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/21/22
prolongada por meio de contato com a pele ou ingestão.
Perigo: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/20/21/22 prolongada por meio de inalação, contato com a pele ou
ingestão.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/23
prolongada por meio de inalação.
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Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
prolongada por meio de contato com a pele.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/25
prolongada por meio de ingestão.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/23/24
prolongada por meio de inalação e contato com a pele.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/23/25
prolongada por meio de inalação ou ingestão.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/24/25
prolongada por meio de contato com a pele ou ingestão.
Tóxico: risco de sérios danos à saúde em caso de exposição
R 48/23/24/25 prolongada por meio de inalação, contato com a pele ou
ingestão.
Muito tóxico a organismos aquáticos, pode causar efeitos
R 50/53
adversos a longo prazo a ambientes aquáticos.
Tóxico a organismos aquáticos, pode causar efeitos adversos a
R 51/53
longo prazo a ambientes aquáticos.
Prejudicial a organismos aquáticos, pode causar efeitos
R 52/53
adversos a longo prazo a ambientes aquáticos.
R 68/20
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se inalado.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se inalado e
R 68/20/21
em contato com a pele.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se inalado, em
R 68/20/21/22
contato com a pele ou ingerido.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se inalado ou
R 68/20/22
ingerido.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se em contato
R 68/21
com a pele.Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se
em contato com a pele.
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se em contato
R 68/21/22
com a pele ou ingerido.
R 68/22
Prejudicial: possível risco de danos irreversíveis se ingerido.
R 48/24
12
Informações de Segurança (Termos S)
S1
S2
S3
S4
Mantenha trancado.
Mantenha fora do alcance das crianças.
Mantenha em local fresco.
Mantenha longe de áreas residenciais.
Mantenha conteúdo sob... (líquido apropriado a ser especificado pelo
S5
fabricante).
S 5.1
Mantenha conteúdo sob água.
S 5.2
Mantenha conteúdo sob petróleo.
S 5.3
Mantenha conteúdo sob óleo de parafina.
S6
Mantenha sob (gás inerte a ser especificado pelo fabricante).
S 6.1
Mantenha sob nitrogênio.
s 6.2
Mantenha sob argônio.
S7
Mantenha o recipiente muito bem fechado.
S8
Mantenha o recipiente seco.
S9
Mantenha o recipiente em local bem-ventilado.
S 12
Não mantenha o recipiente vedado.
Mantenha longe de alimentos, bebidas, comedouros e bebedouros de
S 13
animais.
Mantenha longe de... (materiais incompatíveis a serem indicados pelo
S 14
fabricante).
Mantenha longe de agentes redutores, compostos de metais
S 14.1
pesados, ácidos e álcalis.
Mantenha longe de agentes oxidantes e substâncias ácidas, bem
S 14.2
como compostos de metais pesados.
S 14.3 Mantenha longe de ferro.
S 14.4 Mantenha longe de água e álcalis.
S 14.5 Mantenha longe de ácidos.
S 14.6 Mantenha longe de álcalis.
S 14.7 Mantenha longe de metais.
S 14.8 Mantenha longe de agentes oxidantes e substâncias ácidas.
S 14.9 Mantenha longe de substâncias orgânicas inflamáveis.
S 14.10 Mantenha longe de ácidos, reduzindo agentes e material inflamável.
S 14.11 Mantenha longe de material inflamável.
S 15
Mantenha longe do calor.
S 16
Mantenha longe de fontes de combustão – Proibido fumar.
S 17
Mantenha longe de materiais combustíveis.
S 18
Manipule e abra o recipiente com cuidado.
S 20
Quando em uso não coma e não beba.
S 21
Quando em uso, não fume.
S 22
Não inale o pó.
Não inale gás/ fumaça/ vapor/ spray (palavra apropriada a ser
S 23
especificada pelo fabricante).
S 23.1 Não inale o gás.
S 23.2 Não inale o vapor.
13
S 23.3
S 23.4
S 23.5
S 24
S 25
S 26
S 27
S 28
S 28.1
S 28.2
S 28.3
S 28.4
S 28.5
S 28.6
S 28.7
S 29
S 30
S 33
S 35
S 36
S 37
S 38
S 39
S 40
S 40.1
S 41
S 42
S 43
S 43.1
Não inale o spray.
Não inale os vapores.
Não inale vapor/ spray.
Evite contato com a pele.
Evite contato com os olhos.
Em caso de contato com os olhos, enxágüe-os imediatamente com
bastante água e procure ajuda médica.
Tire imediatamente todas as roupas contaminadas.
Após o contato com a pele, lave imediatamente com bastante... (a ser
especificado pelo fabricante)..
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante água.
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante água e
sabão.
Após o contato com a pele, lave imediatamente com bastante água e
sabão,
se possível também com polietileno glicol 400.
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante
polietileno glicol 300 e etanol (2:1),
seguido de bastante água e sabão.
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante
polietileno glicol 400.
Após contato com a pele, lave imediatamente com polietileno glicol
400 em abundância e enxágüe com bastante água.
Após contato com a pele, lave imediatamente com bastante água e
sabão ácido.
Não esvazie em ralos.
Nunca adicione água a este produto.
Tome medidas de precaução contra descargas estáticas.
Este material e seu recipiente precisam ser descartados de uma
forma segura.
Vista roupas protetoras apropriadas.
Vista luvas apropriadas.
Em caso de ventilação insuficiente, vista equipamento respiratório
apropriado.
Vista proteção para olhos/ rosto.
Para limpar o piso e todos os objetos contaminados por este material
use... (a ser especificado pelo fabricante).
Para limpar o piso e todos os objetos contaminados por este material
use bastante água.
Em caso de incêndio e/ ou explosão não inale a fumaça.
Durante a fumigação/ spray, vista equipamento respiratório
apropriado(os termos adequados serão especificados pelo
fabricante).
Em caso de incêndio, use... (indicar o tipo preciso de equipamento de
combate a incêndio).(Se água aumentar o risco, adicionar – ‘Nunca
use água').
Em caso de incêndio, utilizar água.
14
S 43.2
S 43.3
S 43.4
S 43.6
S 43.7
S 43.8
S 45
S 46
S 47
S 47.1
S 48
S 48.1
S 49
S 50
S 50.1
S 50.2
S 50.3
S 51
S 52
S 53
S 56
S 57
S 59
S 60
S 61
S 62
S 63
S 64
Em caso de incêndio, use água ou extintor de pó químico.
Em caso de incêndio, use extintor de pó químico – nunca use água.
Em caso de incêndio, use dióxido de carbono - nunca use água.
Em caso de incêndio, use areia - nunca use água.
Em caso de incêndio, use pó químico para incêndio de metais –
nunca use água.
Em caso de incêndio, use extintor de pó, dióxido de carbono ou areia
– nunca use água.
Em caso de acidente ou se você não se sentir bem, procure ajuda
médica imediatamente (mostre o rótulo, se possível).
Se ingerido, procure ajuda médica imediatamente e mostre este
recipiente ou rótulo.
Mantenha o recipiente sob temperatura de no máximo... °C (a ser
especificado pelo fabricante).
Mantenha o recipiente sob temperatura de no máximo 25°C
Manter umedecido com ... (material adequado a ser especificado pelo
fabricante).
Manter umedecido com água.
Mantenha apenas no recipiente original.
Não misture com... (a ser especificado pelo fabricante).
Não misture com ácidos.
Não misture com álcalis.
Não misture com ácidos fortes, bases fortes, metais não ferrosos ou
seus sais.
Use apenas em áreas bem ventiladas.
Não recomendado para uso sobre grandes áreas de superfície
internas.
Evite exposição – obtenha instruções especiais antes do uso. Restrito
a usuários profissionais.
Descarte este material e seu recipiente em ponto de coleta de
descarte especial ou para materiais perigosos.
Use recipiente apropriado para evitar contaminação ambiental.
Consulte o fabricante/ fornecedor para informação sobre reutilização/
reciclagem.
Este material e seu recipiente precisam ser descartados como lixo
perigoso.
Evite liberação no ambiente. Consulte as instruções especiais/ Safety
Data Sheets.
Se ingerido, não induza o vômito: procure ajuda médica
imediatamente e mostre este recipiente ou rótulo.
Em caso de acidente por inalação: remova a vítima para local com ar
fresco e mantenha-a em repouso.
Se ingerido, enxágüe a boca com água (somente se a pessoa estiver
consciente).
15
Combinação de Termos S
S 1/2
S 3/7
S 3/9/14
S 3/9/14.1
S 3/9/14.2
S 3/9/14.3
S 3/9/14.4
S 3/9/14.5
S 3/9/14.6
S 3/9/14.7
S 3/9/14.8
S 3/9/14/49
S 3/9/14.1/49
S 3/9/14.2/49
S 3/9/14.3/49
S 3/9/14.4/49
S 3/9/14.5/49
S 3/9/14.6/49
S 3/9/14.7/49
S 3/9/14.8/49
S 3/9/49
S 3/14
S 3/14.1
S 3/14.2
Mantenha trancado e fora do alcance das crianças.
Mantenha o recipiente muito bem fechado em local fresco.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de...
(materiais incompatíveis a serem indicados pelo fabricante).
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de agentes
redutores, compostos de metais pesados, ácidos e álcalis.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de agentes
oxidantes e substâncias ácidas, assim como de compostos de
metais pesados.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de ferro.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de água e
álcalis.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de ácidos.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de álcalis.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de metais.
Mantenha em local fresco, bem-ventilado e longe de
substâncias oxidantes e ácidas.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado
e longe de... (materiais incompatíveis a serem indicados pelo
fabricante).
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado
e longe de agentes redutores, compostos de metais pesados,
ácidos e álcalis.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado
e longe de substâncias oxidantes e ácidas, assim como
compostos de metais pesados.
Mantenha apenas no recipiente original, em local fresco, bemventilado e longe de ferro.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado
e longe água e álcalis.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado
e longe de ácidos.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado
e longe de álcalis.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado
e longe de metais.
Mantenha no recipiente original, em local fresco, bem-ventilado
e longe de substâncias oxidantes e ácidas.
Mantenha no recipiente original, em local fresco e bemventilado.
Mantenha em local fresco e longe de... (materiais incompatíveis
a serem indicados pelo fabricante).
Mantenha em local fresco longe de agentes redutores,
compostos de metais pesados, ácidos e álcalis.
Mantenha em local fresco, longe de substâncias oxidantes e
16
S 3/14.3
S 3/14.4
S 3/14.5
S 3/14.6
S 3/14.7
S 3/14.8
S 7/8
S 7/9
S 7/47
S 20/21
S 24/25
S 27/28
S 29/35
S 29/56
S 36/37
S 36/37/39
S 36/39
S 37/39
S 47/49
ácidas e de compostos de metais pesados.
Mantenha em local fresco e longe de ferro.
Mantenha em local fresco e longe de água e álcalis.
Mantenha em local fresco e longe de ácidos.
Mantenha em local fresco e longe de álcalis.
Mantenha em local fresco e longe de metais.
Mantenha em local fresco, longe de substâncias oxidantes e
ácidas.
Mantenha o recipiente muito bem fechado e seco.
Mantenha o recipiente muito bem fechado e em local bemventilado.
Mantenha o recipiente muito bem fechado e sob temperatura
de no máximo... °C (a ser especificado pelo fabricante).
Não coma, não beba nem fume durante a utilização.
Evite contato com a pele e os olhos.
Após contato com a pele, tire imediatamente toda a roupa
contaminada e lave o local imediatamente com bastante... (a
ser especificado pelo fabricante).
Não o esvazie em ralos, descarte o material e seu recipiente
em local seguro.
Não o esvazie em ralos, descarte este material e seu recipiente
em local para coleta de lixo perigoso ou especial.
Use roupas protetoras e luvas adequadas.
Use roupas protetoras adequadas, luvas e óculos de proteção
para os olhos/rosto.
Use roupas protetoras adequadas e óculos de proteção para os
olhos/rosto.
Use luvas adequadas e óculos de proteção para os olhos/rosto.
Manter apenas no recipiente original e em temperatura não
superior a... °C (a ser especificado pelo fabricante).
17
Classificação de Artigos Perigosos
As produtos perigosos são classificadas como a seguir, independente do
transportador:
Classe
Significado
1
Substâncias explosivas
2
Gases
3
Líquidos inflamáveis
4,1
Sólidos inflamáveis
4,2
Sólidos espontaneamente inflamáveis
Substâncias que formam gases inflamáveis quando em contato com
4,3
água
5,1
Substâncias que promovem combustão (oxidantes)
5,2
Peróxidos Orgânicos
6,1
Substâncias Tóxicas
6,2
Substâncias Infecciosas
7
Substâncias Radioativas
8
Substâncias corrosivas
9
Diversas substâncias perigosas
Classificação de Armazenamento Lista (Site do Exército)
Classe de
armazenamento
(LGK)
1
2A
2B
3A
3B
4.1 A
4.1 B
4,2
4,3
5.1 A
5.1 B
5.1 C
5,2
6.1 A
Designação
Material Explosivo (2ª Lei sobre Explosivos da Alemanha:
Grupos de armazenamento 1.1-1.4)
Gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos por pressão
Embalagens com gás pressurizado (recipientes aerossol)
Materiais líquidos inflamáveis (Ponto de inflamação abaixo de
55 °C)
Líquidos inflamáveis (Classe de líquidos VbF: A III)
Materiais sólidos inflamáveis (2ª Lei sobre Explosivos da
Alemanha: Grupos de armazenamento I-III)
Materiais sólidos inflamáveis (Método EC A 10)
Materiais combustíveis espontâneos
Materiais que produzem gases inflamáveis quando em
contato com água
Agentes oxidantes (TRGS 515 Grupo 1)
Agentes oxidantes (TRGS 515 Grupos 2+3)
Agentes oxidantes (TRGS 511 Grupos A-C)
Peróxidos orgânicos
Materiais tóxicos inflamáveis
18
6.1 B
6,2
7
8A
8B
10
11
12
13
Materiais tóxicos não-inflamáveis
Materiais infecciosos
Materiais radioativos
Materiais corrosivos inflamáveis
Materiais corrosivos não- inflamáveis
Líquidos inflamáveis fora da categoria LGK 3A ou 3B
Sólidos inflamáveis
Líquidos não-inflamáveis em embalagens não-inflamáveis
Sólidos não-inflamáveis em embalagens não-inflamáveis
Dicas de Coleta e Neutralização do Resíduo de Laboratório
Para facilitar o descarte de pequenas quantidades, cada número da
tabela abaixo inclui uma palavra chave "Descarte", seguida de um número de
código que se refere ao parágrafo respectivo proposto abaixo. Ao recipiente
estipulado para a coleta do produto químico em questão é dado uma letra de
código de A a K como descrito Tabela de Código de Resíduo.
Caso uma substância específica não seja fornecida com um rótulo
descritivo correspondente, vários tratamentos podem ter de ser cumpridos
consecutivamente, a tabela abaixo lista algumas soluções padrões do Catalogo
MERCK.
1. Solventes orgânicos livres de halogênio fortemente contaminados:
Recipiente A
2. Solventes halogenados orgânicos e soluções de substâncias orgânicas
contendo halogênio: Para solventes halogenados misturados ou
fortemente contaminados: recipiente B. Cuidado: Não use recipientes de
alumínio; além disso, no caso de materiais descartados clorinatados
contendo água não use recipientes de aço inoxidável (perigo de
vazamentos causados pela corrosão).
3. Reagentes orgânicos relativamente não reativos devem ser coletados no
recipiente A. Se halogenados, eles devem ser coletados no recipiente B.
Para resíduos sólidos use o recipiente C.
4. Ácidos ou soluções orgânicas líquidas devem ser diluídas, se
necessário, e cuidadosamente neutralizadas com bicarbonato de sódio
(Cat. Nº 106323) ou com hidróxido de sódio (Cat. Nº 106462). Antes de
preencher o recipiente D, verifique o pH com tiras indicadoras universal
de pH (Cat. Nº 109535).
5. (não está em uso)
19
6. Sulfidos e sulfitos, bem como outras substâncias redutoras, cianidos
inorgânicos e isonitrilas: Misturar em solução de hipoclorito de sódio
(Cat. Nº 105614) e, se necessário, deixe reagir por vários dias. Cuidado:
Algumas substâncias podem apresentar reação violenta! Retire
quaisquer gases tóxicos ou inflamáveis que possam ser formados.
Oxidante em excesso deve ser neutralizado com tiossulfato de sódio
(Cat. Nº 106513). Recipiente D ou E.
7. (não está em uso)
8. Compostos de organoelementos sensíveis a hidrólise e metais alcalinos,
que são habitualmente dissolvidos em solventes orgânicos devem ser
cuidadosamente misturados em gotas em 1-butanol (Cat. Nº 822262)
em uma capela de tela frontal fechada. Quaisquer gases inflamáveis
formados devem ser alimentados por meio de um tubo diretamente
ligado ao ducto extrator. Quando o desenvolvimento do gás tiver
cessado, continue misturando por uma hora e adicione água em
excesso. Recipiente A.
9. Compostos carcinogênicos e compostos inflamáveis rotulados como
"Altamente Tóxico" ou "Tóxico" (exceto solventes): Recipiente F.
Sulfatos de alquila são carcinogênicos; tome cuidado especial para
evitar inalação e contato com a pele. Para neutralizar os sulfatos de
alquila, adicione em gotas (em um funil de gotejamento) a solução de
amônia glacial concentrada (Cat. Nº 150426) com mistura vigorosa.
Antes de colocar no recipiente D, verifique o pH com tiras indicadoras
universal de pH (Cat. Nº 109535).
10. Peróxidos orgânicos podem ser detectados em soluções aquosas ou
solventes orgânicos usando o Perex-Test® (Cat. No. 116206). Peróxidos
puros são diluídos a um mínimo de 10% em um solvente confiável ou
com água e adicionado em pequenas porções, com temperatura
controlada, à solução de clorido de ferro (II) (Cat. Nº 103860). Teste
para a reação completa com o Perex-Test® (Cat. No. 116206).
Recipiente D. Substâncias explosivas (classe de armazenamento 4.1A)
devem ser embaladas separadamente e lacradas fortemente para
descarte. Assegure-se da fleumatização suficiente pela água ou o
estado do agente fleumatizante!
11. Halóides ácidos orgânicos, anidridos e isocianatos podem ser
adicionados por gotejamento a um excesso de metanol (Cat. Nº 822283)
para convertê-lo nos ésteres metil ou cabamatos metil correspondentes.
Se necessário, neutralize com solução de hidróxido de sódio (CAt. Nº
105587). Coloque no recipiente A.
12. Ácidos inorgânicos e anidridos deste devem primeiro ser diluídos ou
hidrolisados pela mistura cuidadosa em água com gelo e então
neutralizada (luvas de proteção, capela!) com solução de hidróxido de
sódio (Cat. Nº 105587). Antes de preencher o recipiente D, verifique o
pH com tiras indicadoras universal de pH (Cat. Nº 109535). Ácido
sulfúrico fumegante deve ser cuidadosamente misturado por
gotejamento em 40 % de ácido sulfúrico (Cat. Nº 109286). Garanta que
gelo em abundância esteja disponível para resfriamento! Quando
suficientemente frio, trate o ácido sulfúrico altamente concentrado como
20
descrito acima. De forma análoga a este procedimento, outros anidridos
podem ser convertidos em seus ácidos correspondentes.Gases ácidos
(por exemplo, halóide hidrogenado, clorina, fosgênio, dióxido sulfúrico)
podem ser introduzidos em solução de hidróxido de sódio diluída e, após
a neutralização, descartada no recipiente D.
13. Bases e alcoolatos devem ser diluídos, se necessário, misturando
cuidadosamente em água e então neutralizados (luvas protetoras,
capela!) com ácido clorídrico (Cat. Nº 100312). Antes de colocar no
recipiente D, verifique o pH com tiras indicadoras universal de pH (Cat.
Nº 109535).
14. Sais inorgânicos: Recipiente I. Soluções neutras destes sais: Recipiente
D. Antes de colocar no recipiente D, verifique o pH com tiras indicadoras
universal de pH (Cat. Nº 109535).
15. Soluções e sólidos contendo metal pesado: Recipiente E.Misture níquel
Raney (também conhecido como níquel Urushibara) na forma de
suspensão aquosa em ácido clorídrico (Cat. Nº 100312) até dissolvê-lo
(recipiente E). Nem o próprio níquel Raney nem qualquer resíduo de
filtro deve ser permitido que resseque, senão eles se incendiarão
espontaneamente no ar. Neste contexto, metal pesado significa qualquer
composto de antimônio, arsênico, cádmio, cromo (IV), cobre, chumbo,
níquel, estanho, bem como estas substâncias na forma metálica, se elas
forem classificadas como perigosas (acc. to AbfallverzeichnisV - Waste
Catalogue Ordinance, Appendix 3). Outros metais pesados devem ser
coletados separadamente.
16. Sais de tálio altamente tóxicos e soluções aquosas deles devem ser
manipulados com extrema precaução: tome cuidado especial para evitar
contato com a pele. Recipiente E.Sais de tálio em solução aquosa
podem ser tratados com hidróxido de sódio (Cat. Nº 106462) para o
precipitado oxido de tálio (III) para reutilização.
17. Compostos de selênio inorgânico são tóxicos e precisam, portanto, ser
manipulados com cautela; recipiente E. Selênio elementar pode ser
recuperado pela primeira oxidação dos sais em solução aquosa com
ácido nítrico concentrado (Cat. Nº 100443). A adição de solução de
bissulfito de sódio (Cat. Nº 806356) então causa a precipitação do
selênio elementar. Fase aquosa: Recipiente D.
18. Berílio carcinogênico e seus sais precisam ser manipulados com cautela
especial. Tome cuidado especial para evitar inalação e contato com a
pele. Recipiente E.
19. (não está em uso)
20. Resíduos e sais de mercúrio. Mercúrio elementar precisa ser aceito com
Chemizorb® Hg (Cat. No. 112576): Recipiente G.
21. Azidos podem ser decompostos por iodina (Cat. Nº 104760) na
presença de tiossulfato de sódio (Cat. Nº 106513) com desenvolvimento
de nitrogênio: Recipiente D ou E.
22. Peróxidos inorgânicos e oxidantes, bem como bromina e iodina devem
ser tornados inofensivos pela redução com solução de tiossulfato acídico
21
de sódio (Cat. Nº 106513); recipiente D ou E. Oxidantes ligeiramente
solúveis devem ser coletados separadamente no recipiente E ou I.
23. Ácido fluorídrico e fluoridos inorgânicos, bem como as suas soluções,
precisam ser manipulados com extrema cautela. Não permita o contato,
em qualquer circunstância, e não deixe de trabalhar sob uma capela
eficiente com a tela frontal fechada. Os resíduos dissolvidos em água
podem ser precipitados como fluorido de cálcio. Sólidos ou precipitados:
Recipiente I; filtrado: Recipiente D ou E.
24. Hálidos inorgânicos líquidos e reagentes sensíveis a hidrólise podem ser
cuidadosamente misturados por gotejamento em solução de hidróxido
de sódio 10% glacial (Cat. Nº 105587) (aviso: gases cáusticos!);
recipiente D ou E.
25. O fósforo branco exposto ao ar é oxidado em uma reação exotérmica
em pentóxido de fósforo. Este é o motivo pelo qual ele é estocado
permanentemente submerso em água. O fósforo branco é
extremamente tóxico e precisa ser manipulado com muito cuidado. O
fósforo vermelho não é tóxico. Ele não pode entrar em contato com
substâncias oxidantes: Categoria I. Compostos de fósforo devem ser
oxidados sob um gás inerte em uma capela eficiente com a tela frontal
fechada. Para cada grama do composto de fósforo, meça uma alíquota
de 100 ml de solução a 5 % de hipoclorito de sódio (Cat. Nº 105614),
contendo 5 ml de solução de hidróxido de sódio a 50 % (Cat. Nº
106462), e adicione cuidadosamente a solução da substância a ser
inativada, uma gota por vez, em banho de gelo. Adicione hidróxido de
cálcio (Cat. Nº 102047) e filtre os fosfatos precipitados. Precipitado:
Categoria I. Soluções aquosas: Categoria D.
26. Álcalis e metais alcalinos terrosos devem ser transformados em solvente
inerte e neutralizados pela adição de 2- propanol (Cat. Nº 100995) por
gotejamento com mistura. Se a reação for mais violenta que o esperado,
a conversão deve ser alcançada com octanol ou 2-metil-2butanol.Cuidado: Esta reação produz hidrogênio, o que pode formar
misturas explosivas; tome as precauções necessárias. Quando a reação
tiver cessado, adicione água por gotejamento; neutralize; recipiente D.
No caso de álcali ou borohidridos de alcalinos terrosos, adicione metanol
(Cat. Nº 106008) com agitação; no caso de álcalis ou amidas alcalinos
terrosos e hidridos, hidridos de organotina e organoalumínio, adicione 2propanol (Cat Nº 100995) por gotejamento. As substâncias, que estão
geralmente na forma sólida, devem ser previamente suspensas em éter!
Quando a reação respectiva tiver cessado, hidrolise com água; então
neutralize.
27. Recipiente D ou E.Hidrido de alumínio de lítio também precisa ser
destruído por mistura em éter. Sob um gás inerte e com mistura,
adicione por gotejamento uma mistura 1:4 de acetato de etil (Cat. Nº
822277) e o éter usado para preparar a mistura. Sempre garanta a
mistura completa (agitação)! Recipiente A.
22
28. Resíduos contendo metais recuperáveis valiosos devem ser enviados
para reciclagem; recipiente H.
29. Soluções aquosas: Recipiente D.
30. (não está em uso)
31. Os agentes de limpeza de laboratório Extran® são biodegradáveis.Se
durante as operações de limpeza, materiais prejudiciais ao meio
ambiente tiverem sido coletados, o efluente deve ser coletado no
recipiente D.
32. (não está em uso)
33. Resíduos de cromatografia: Substâncias agressivas, explosivas (por
exemplo, peróxidos) ou tóxicas em camadas ou absorventes
cromatográficos precisam ser eliminadas usando métodos confiáveis
(lavagem, eluição) antes do descarte. Os solventes usados para eluição,
em muitos casos, podem ser reutilizados. Grandes quantidades de
absorventes (por exemplo, de colunas) devem ser livres de solventes
(filtração, secamento) e empacotado em saches de plástico resistente a
rasgos; recipiente I. Materiais do transportador TLC e as colunas devem
ser descartados juntos com os materiais descartados correspondentes
(alumínio, vidro, plástico); recipiente K.
23
Tabela de Incompatibilidade das principais substâncias
Substância
Incompatível com
Acetileno
Cloro, Bromo, Flúor , Cobre, Prata, Mercúrio
Ácido acético
Ácido crômico , Ácido perclórico , peróxidos,
permanganatos , Ácido nítrico, etilenoglicol
Acetona
Misturas de Ácidos sulfúrico e nítrico
concentrados, Peróxido de hidrogênio.
Ácido crômico
Ácido acético, naftaleno, cânfora, glicerol,
turpentine, álcool, outros líquidos inflamáveis
Ácido hidrociânico
Ácido nítrico, álcalis
Ácido fluorídrico anidro,
Amônia (aquosa ou anidra)
fluoreto de hidrogênio
Àcido nítrico concentrado
Ácido cianídrico, anilinas, Óxidos de cromo VI,
Sulfeto de hidrogênio, líquidos e gases
combustíveis, ácido acético, ácido crômico.
Ácido oxálico
Prata e Mercúrio
Ácido perclórico
Anidrido acético, álcoois, Bismuto e suas ligas,
papel, madeira
Ácido sulfúrico
Cloratos, percloratos, permanganatos e água
Alquil alumínio
Água
Amônia anidra
Mercúrio, Cloro, Hipoclorito de cálcio, Iodo,
Bromo, Ácido fluorídrico
Anidrido acético
Compostos contendo hidroxil tais como
etilenoglicol, Ácido perclórico
Anilina
Ácido nítrico, Peróxido de hidrogênio
24
Azida sódica
Chumbo, Cobre e outros metais
Bromo e Cloro
Benzeno, Hidróxido de amônio, benzina de
petróleo, Hidrogênio, acetileno, etano, propano,
butadienos, pós-metálicos.
Carvão ativo
Dicromatos, permanganatos, Ácido nítrico,
Ácido sulfúrico, Hipoclorito de sódio
Cloro
Amônia, acetileno, butadieno, butano, outros
gases de petróleo, Hidrogênio, Carbeto de
sódio, turpentine, benzeno, metais finamente
divididos, benzinas e outras frações do petróleo.
Cianetos
Ácidos e álcalis
Cloratos, percloratos, clorato
Sais de amônio, ácidos, metais em pó, matérias
de potássio
orgânicas particuladas, substâncias
combustíveis
Cobre metálico
Acetileno, Peróxido de hidrogênio, azidas
Dióxido de cloro
Amônia, metano, Fósforo, Sulfeto de hidrogênio
Flúor
Isolado de tudo
Fósforo
Enxofre, compostos oxigenados, cloratos,
percloratos, nitratos, permanganatos
Halogênios (Flúor, Cloro,
Amoníaco, acetileno e hidrocarbonetos
Bromo e Iodo)
Hidrazida
Peróxido de hidrogênio, ácido nítrico e outros
oxidantes
Hidrocarbonetos (butano,
Ácido crômico, flúor, cloro, bromo, peróxidos
propano, tolueno)
Iodo
Acetileno, Hidróxido de amônio, Hidrogênio
Líquidos inflamáveis
Ácido nítrico, Nitrato de amônio, Óxido de cromo
VI, peróxidos, Flúor, Cloro, Bromo, Hidrogênio ,
Mercúrio
Acetileno, Ácido fulmínico, amônia.
Metais alcalinos
Dióxido de carbono, Tetracloreto de carbono,
outros hidrocarbonetos clorados
Nitrato de amônio
Ácidos, pós-metálicos, líquidos inflamáveis,
25
cloretos, Enxofre, compostos orgânicos em pó.
Nitrato de sódio
Nitrato de amônio e outros sais de amônio
Óxido de cálcio
Água
Óxido de cromo VI
Ácido acético, glicerina, benzina de petróleo,
líquidos inflamáveis, naftaleno,
Oxigênio
Óleos, graxas, Hidrogênio, líquidos, sólidos e
gases inflamáveis
Perclorato de potássio
Ácidos
Permanganato de potássio
Glicerina, etilenoglicol, Ácido sulfúrico
Peróxido de hidrogênio
Cobre, Cromo, Ferro, álcoois, acetonas,
substâncias combustíveis
Peróxido de sódio
Ácido acético, Anidrido acético, benzaldeído,
etanol, metanol, etilenoglicol, Acetatos de metila
e etila, furfural
Prata e sais de Prata
Acetileno, Ácido tartárico, Ácido oxálico,
compostos de amônio.
Sódio
Dióxido de carbono, Tetracloreto de carbono,
outros hidrocarbonetos clorados
Sulfeto de hidrogênio
Ácido nítrico fumegante, gases oxidantes
26
TABELA DE INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA
Classe e
subclasse
E
F
A
F
B
F
F
F
C
D
F
F
F
F
E
F
F
B
F
F
F
C
F
F
F
F
A
F
E
A
A ou B
A
A
A
A ou C
F
F
A
F
F
F
A
E
B
F
F
X
C
D
F
F
F
B
B
A ou B
B
B
B
B
B
B ou C
B ou D
B
X
B
F
F
A
F
B
E
F
F
C
D
F
X
F
F
F
A
F
B
F
E
F
C
D
F
X
F
F
F
A
X
B
F
F
E
C
D
F
X
F
C
C
A ou C
C
B ou C
C
C
C
C
C ou D
C
X
C
D
F
F
D
B ou D
D
D
D
C ou D
E
F
D
F
F
F
F
F
B
F
F
F
C
F
E
F
F
F
F
A
F
X
X
X
X
X
D
F
E
F
F
F
F
F
B
F
F
F
C
F
F
F
E
27
X = Incompatível
A = Incompatível para produtos da subclasse 2.3 que apresentem toxicidade
por inalação LC50 < 1000 ppm
B = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 4.1 com os seguintes
números ONU: 3221, 3222, 3231 e 3232
C = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 5.2 com os seguintes
números ONU: 3101, 3102, 3111 e 3112
D = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 6.1 do grupo de
embalagem l
E = Em caso de incompatibilidade química dentro de uma mesma classe ou
subclasse de produtos perigosos, como exemplo a incompatibilidade entre
ácidos e bases (classe 8), o embarcador deve informar ao transportador por
escrito, podendo ser por meio da ficha de emergência, rótulo de segurança,
ficha de segurança (FISPQ) e/ou qualquer outro documento.
F = Em caso de incompatibilidades química entre estas classes/sub-classes o
embarcador deve informar ao transportador por escrito, podendo ser por meio
de ficha de emergência, rótulo de segurança, ficha de segurança (FISPQ) e/ou
qualquer outro documento.
NOTAS
1 Cianetos ou misturas de cianetos não devem ser transportados com ácidos.
2 No caso da subclasse 2.3, a toxicidade inalatória (LC50) deve estar indicada
na ficha de emergência do produto perigoso (ver 4.3.4 – c) da ABNT NBR
7503).
3 A incompatibilidade química é indicada pela letra X. No caso das letras A, B,
C e D, deve ser consultada a legenda acima.
28
GUIA DE NEUTRALIZAÇÃO E DESTINÇÃO DE ALGUNS RESÍDUOS
PERIGOSOS
No caso de descarte de vazamento/ derramamento
Use luvas de neoprene, avental e óculos de proteção. Cubra o líquido
derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de sódio ou
carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Coloque dentro
de um béquer ou balde. Na capela, adicione lentamente a mistura ácida a um
balde de água fria. Quando a reação cessar, neutralize com mais carbonato de
sódio se necessário. Quando as partículas sólidas se depositarem no fundo,
decante o líquido no ralo com 50 vezes seu volume de água. Descarte os
resíduos sólidos com o lixo normal. Ventile bem a área onde houve o
vazamento/derramamento para que haja a evaporação do líquido restante e a
dispersão do vapor.
Descarte de resíduos sólidos
Grandes quantidades. Rotule para reciclagem ou siga descarte de
pequenas quantidades.Pequenas quantidades. Use luvas de neoprene, avental
e óculos de proteção. Trabalhe na capela. Adicione vagarosamente a um
grande volume de água fria em um balde de plástico. Neutralize com solução
de hidróxido de sódio a 5% ou carbonato de sódio e despeje no ralo.
ACETONA - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Use luvas de borracha nitrílica, avental e aparelho de respiração
autônoma. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de
carbonato de sódio, areia de gato de argila (bentonita de cálcio) e areia.
Quando todo o líquido tiver sido absorvido, transfira a mistura para dentro de
um balde plástico ou outro recipiente de boca larga e coloque na capela. Se o
regulamento local permitir, deixe que os vapores de acetona evaporem durante
vários dias até que não haja nenhum cheiro restante. A mistura derramada
pode então ser descartada com o lixo normal.
Descarte de resíduos sólidos
SOLUÇÕES: ENCAMINHE PARA O LGRQ.
Ácido oxálico
Veneno – Corrosivo
Descarte de vazamento/derramamento
Use luvas de borracha nitrílica, avental, proteção ocular e protetor facial.
Cubra o vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de
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gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Deposite a
mistura num balde plástico e, na capela, adicione lentamente a mistura a um
balde de água fria. Deixe em repouso por 24 horas. Teste o pH da solução e
neutralize, se necessário, com carbonato de sódio. Escoe a solução no ralo.
Trate o resíduo sólido como resíduo comum.
Descarte de resíduos sólidos
Caixas. O ácido oxálico pode ser colocado num recipiente rotulado separado
para reciclagem ou incineração. Pequenas quantidades. O ácido oxálico é
decomposto em dióxido de carbono, monóxido de carbono e água pelo
aquecimento em ácido sulfúrico concentrado. Use luvas de borracha nitrílica,
avental e proteção ocular. Na capela, o ácido oxálico (5g) é adicionado a 25 ml
de ácido sulfúrico concentrado num frasco de 100 ml de fundo arredondado.
Usando-se manta de aquecimento, a mistura é mantida a 80-100º C durante 30
minutos. O ácido sulfúrico pode ser usado novamente para o mesmo
procedimento desde que o único produto não volátil da decomposição seja uma
pequena quantidade de água. Do contrário, deixe a mistura da reação esfriar
em temperatura ambiente, então, lenta e cuidadosamente, despeje o ácido
sulfúrico num balde de água fria (ou água fria e gelo), neutralize com carbonato
de sódio e leve ao ralo.
Ácido fosfórico
Descarte de resíduos sólidos
Use protetor facial, óculos de proteção, avental, luvas de borracha
nitrílica. Cubra o vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio,
areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1.
Deposite o material em um recipiente e transporte para a capela. Lentamente
adicione a um balde de água gelada. Teste o pH e neutralize se necessário
com carbonato de sódio. Decante a solução no ralo. Trate os sólidos como
resíduo comum. Lave todo o local do vazamento com água.Use protetor facial,
óculos de proteção, avental e luvas de borracha nitrílica. Na capela, lentamente
adicione o ácido em um balde de água fria. Com cuidado, neutralize a solução
adicionando carbonato de sódio sólido enquanto estiver agitando. Escoe a
solução no ralo.
Ácido sulfúrico
Descarte dos líquidos
Use proteção ocular, avental, luvas de borracha de nitrilo. Cubra o
vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de
argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Deposite num balde
na capela. Lenta e cuidadosamente adicione esta mistura a uma grande
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quantidade de água num balde. Neutralize com carbonato de sódio, se preciso.
Deixe em repouso até que os sólidos assentem. Decante o líquido no ralo. O
resíduo sólido pode ser descartado como resíduo comum.
Descarte
Use proteção ocular, avental, luvas de borracha de nitrilo. Trabalhe na
capela. Cuidadosa e lentamente adicione a uma grande quantidade de água
gelada. Lenta e cuidadosamente adicione carbonato de sódio até que a
neutralização esteja completa. Escoe pelo ralo.
Ácido clorídrico
Descarte de vazamento/derramamento
Instrua as pessoas para que se mantenham a uma distância segura. Use
luvas de borracha nitrílica, avental, óculos de proteção e aparelho de
respiração se necessário. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1
por peso de carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila
(bentonita) e areia. Quando o ácido clorídrico tiver sido absorvido, transfira a
mistura para dentro de um recipiente e transporte para a capela. Bem
lentamente adicione a mistura a um balde de água fria. Neutralize se
necessário com carbonato de cálcio. Decante a solução no ralo. Trate o
resíduo sólido como lixo normal.
Descarte de resíduos sólidos
Use luvas de borracha nitrílica, avental, óculos de proteção e aparelho
de respiração autônoma caso necessário. Na capela, lentamente adicione o
ácido clorídrico a um balde de água fria (pelo menos diluição de 1:10 de ácido
para água é sugerido). Carbonato de sódio ou de cálcio é então adicionado
lentamente até a neutralização estar completa. Lave a solução resultante no
ralo. Qualquer resíduo sólido pode ser tratado como lixo normal.
Ácido nítrico
Descarte de líquidos
Use luvas de borracha nitrílica, avental, proteção ocular e protetor facial.
Dependendo do tamanho do vazamento, pode ser necessária a utilização de
aparelho de respiração autônomo. Cubra o vazamento com carbonato de sódio
ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção
de peso de 1:1:1. Quando o ácido nítrico tiver sido absorvido, deposite a
mistura num balde plástico e, na capela, lentamente, adicione à mistura um
balde de água fria. Teste o pH da solução e neutralize, se necessário, com
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carbonato de sódio. Decante a solução para o ralo. Trate o resíduo sólido como
resíduo comum.
Descarte de resíduos sólidos
Use luvas de borracha nitrílica, proteção ocular e avental. Tenha à mão
um protetor corporal. Trabalhe na capela. Adicione o ácido lentamente a um
balde de água fria. Neutralize a solução com carbonato de sódio e leve ao ralo.
Azida sódica
Descarte dos líquidos
Use óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica. Cubra o
vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de
argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Usando um recipiente
plástico, despeje a mistura num balde de água na capela (aproximadamente
100ml/g). Cuidadosamente adicione nitrato de amônio cérico 5,5% (pelo menos
quatro vezes o volume da solução de azida) e agite durante uma hora. Se a
solução permanecer na cor laranja de nitrato de amônio, um excesso está
presente e a azida foi completamente destruída. Decante a solução no ralo
com pelo menos 50 vezes seu volume de água. Manuseie o resíduo sólido
como resíduo comum. A seguir, um teste para verificar se a azida foi
completamente destruída: uma gota da solução de teste é colocada na
depressão de uma placa de observação e tratada com 1 ou 2 gotas de ácido
clorídrico diluído. Uma gota de solução de clorito de ferro é adicionada e a
placa de observação é levemente aquecida. A cor vermelha indica ácido
hidrazóico e decomposição incompleta. Cuidadosamente descontamine o local
do vazamento com uma solução de nitrato de amônio cérico 10%. Limpe com
esponja e água. Escoe pelo ralo.
Descarte dos resíduos sólidos
Use óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica. Na capela,
atrás de uma proteção, cuidadosa e lentamente adicione a azida numa
quantidade maior que a estequiométrica à uma solução fria da solução de
nitrato de amônio (153 ml/g) com agitação suficiente para manter a suspensão
de todas os sólidos. Resfrie a reação. Quando a reação estiver completa (veja
descarte dos líquidos para testar a completude da reação), escoe a mistura
num ralo.
Amônia (solução)
Descarte de vazamento/derramamento
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Use um aparelho de respiração autônoma, avental e luvas de borracha
nitrílica (e botas ou galochas se o vazamento/derramamento for grande). Cubra
o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de sódio ou
carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Coloque a
mistura dentro de um recipiente plástico e, na capela, adicione a um balde de
água fria. Neutralize a mistura com ácido clorídrico a 5%, deixe repousar
durante a noite, e então despeje o líquido no ralo. Descarte qualquer resíduo
sólido com o lixo normal. Lave a área do vazamento/derramamento com água
em abundância.
Descarte de resíduos sólidos
Pequenas quantidades. Use luvas de borracha nitrílica, óculos de
proteção, máscara de respiração normal ou especial (com canister) para
amônia e avental. Coloque em um grande recipiente com água e neutralize
com ácido clorídrico a 5%. Despeje no ralo.
Acil azidas
Descarte de resíduos sólidos
Azidos de metal podem ser oxidizados com solução de nitrato de amônio
cério. Os azidos orgânicos são facilmente reduzidos usando-se latão e ácido
clorídrico. Veja casos específicos para detalhamento dos métodos.
BENZIDINA E SAIS - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Use luvas de borracha nitrílica, avental, óculos de proteção e aparelho
de respiração autônoma. Em caso de contato com a pele e/ou roupas. Lave a
pele com detergente ou sabão imediatamente. Enxagüe com água em
abundância. Roupas contaminadas deverão ser removidas, secas e lavadas
com muito sabão ou incineradas. Pode ser necessário destruir os sapatos por
incineração.Pequenos vazamentos/derramamentos. Use aparelho de
respiração autônoma, óculos de proteção, avental e luvas de borracha nitrílica.
Remova os resíduos sólidos e embale para incineração. Lave o local com um
solução concentrada de sabão.
Descarte de resíduos sólidos
ENCAMINHE PARA O LGRQ
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Benzopireno
Descarte de vazamento/derramamento
Use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de proteção. Remova o
resíduo sólido e embale para incineração. Lave o local com solução
concentrada de sabão.
Descarte de resíduos sólidos
Grandes quantidades. Coloque em recipiente separado e rotulado.
ENCAMINHE PARA O LGRQ. Dissolva a benzopirena em um solvente
inflamável e lance em fornalha com pós-combustor.Pequenas quantidades.
Use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de proteção. Evite inspirar o
pó. Trabalhe na capela. Para cada 5 mg de benzopirena adicione 2 ml de
acetona e dissolva completamente, certificando-se de que nenhum sólido fique
aderido às paredes. Adicione 10 ml de solução recém-preparada de 0,3 M de
permanganato de potássio (2,35 g de permanganato de potássio/50 ml de
ácido) em 3 M de ácido sulfúrico (8 ml de ácido concentrado lenta e
cuidadosamente adicionado a 42 ml de água fria).Misture e deixe reagir por no
mínimo uma hora. Durante esse período, uma solução adicional de
permanganato de potássio pode ser adicionada, se necessário, para manter a
cor roxa. Depois de a cor ter sido mantida por 30 minutos, faça a
descolorização com metabissulfito de sódio. Neutralize a mistura de reação
adicionando cuidadosamente 5 M de solução de hidróxido de sódio (20 g de
pellets de hidróxido de sódio dissolvidos em 100 ml de água). Qualquer sólido
remanescente pode ser filtrado e descartado com o lixo normal. O filtrado deve
ser despejado pelo ralo.
Boroidrito de sódio
Descarte dos líquidos
Use óculos de proteção, luvas de borracha nitrílica, avental e, se
necessário, equipamento de respiração autônomo. Enxugue com um esfregão
cheio de água e escoe, diluindo com pelo menos 50 vezes seu volume de
água.
Descarte dos resíduos sólidos
Caixas. Coloque num recipiente rotulado separado para reciclagem ou
descarte. Pequenas quantidades. Use óculos de proteção, avental, luvas de
borracha nitrílica. Na capela, cuidadosamente adicione pequenas porções de
borohidrito de sódio a um a grande quantidade de água até que a concentração
de borohidrito seja menor de 3%. Sob uma atmosfera de nitrogênio, adicione
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ácido acético diluído, mexendo ao mesmo tempo. Quando a neutralização
estiver completa, escoe com pelo menos 50 vezes seu volume de água.
Brometo de etídio
Descarte de resíduos sólidos
Grandes quantidades. Coloque o composto em um recipiente separado
e rotulado para eliminação por incineração. Dissolva ou misture o material com
um solvente combustível e queime em uma fornalha equipada com póscombustor e purificador de gases.Pequenas quantidades:Soluções aquosas:
Se a concentração de BE for menor do que 10 microgramas/ml (10 mg/l),
descarte na rede. Se for maior, adsorva o BE com carvão ativado (1mg/ml) e
encaminhe o carvão contaminado para o LGRQ. No caso de géis, se a
concentração de BE for menor do que 10 microgramas/ml (10 mg/l), descarte
junto com o lixo biológico/hospitalar.Soluções NÂO AQUOSAS: encaminhe
para o Entreposto de Resíduos Químicos.Soluções aquosas com mais de 10
microgramas/ml (10 mg/l): adsorva com carvão ativado (1g/l) por filtração bem
lenta ou por agitação por várias horas, e encaminhe o carvão contaminado
para o Entreposto de Resíduos Químicos. O filtrado pode ser eliminado na
rede.
Cianeto (Sais): Procedimento da Univ. de Wisconsin
(Baseado em Armour, 1991)
Sais simples de Cianetos (por exemplo cianeto de Sódio NaCN) podem gerar
gás letal de cianeto de hidrogênio quando combinados com ácidos. Para
pequenas quantidades e/ou concentrações baixas, usar o método a seguir. Ele
descreve uma forma de oxidar os íons cianeto a cianato. A formação de um
composto de coordenação no passo 4 é necessário antes de descartar os
resíduos na rede sanitária. Para cada substância ou soluto, limite as descargas
diárias a 100 gramas por pesquisador principal.
Dilua a solução com água para atingir uma concentração de até 2 % m/v de
cianeto. Prepare um banho maria dentro de uma capela que funcione
adequadamente.
Para cada 50 ml de solução de cianeto adicione lentamente 5 ml de NaOH a
10% (2,5 M) e 70 ml de alvejante doméstico (pode não ser necessário adicionar
o NaOH). Misture muito bem.
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Teste a solução para cianeto residual como segue: (a) coloque 1 ml da mistura
em um tubo de ensaio. Adicione 2 gotas de solução a 5 % de sulfato ferroso.
Lembre, o excesso de alvejante pode oxidar a solução.
Coloque o tubo em um banho maria e deixe ferver por 30 segundos. A seguir
resfrie até atingir a temperatura ambiente.
Adicione 2 gotas de solução de cloreto férrico a 1 %. Adicione HCl 6 M até a
solução se tornar ácida (use papel indicador de pH).
Se houver cianeto residual, forma-se um precipitado azul intenso de
ferrocianeto férrico de sódio (NaFe[Fe(CN)6]).
Se houver cianeto remanescente, adicione mais alvejante à reação de mistura
e repita o teste para cianeto residual.
Se não se formar precipitado, jogue a solução no ralo com 20 volumes de água
para cada volume da mistura. O alvejante (hipoclorito de Sódio)pode perder
seu Cloro se CO2 do ar entrar no recipiente durante a estocagem. Cheque a
capacidade oxidante com solução de KI (OCl - + 2I- + H2O -> I2 + Cl- + 2OH-). O
mesmo pode ser feito para checar a mistura de reação. Se houver excesso de
OCl-, então todo o CN- que estiver em solução (não ligado) terá sido oxidado.
Cianeto de potássio
Descarte dos líquidos
Soluções de cianeto de potássio: Use aparelhos de respiração, proteção
ocular, avental e luvas de borracha butílica. Instrua outras pessoas a manterem
distância segura. Cubra o vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de
cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de
1:1:1. Deposite o material em um recipiente e transporte para a capela.
Lentamente, e agitando, adicione a pasta a um balde contendo alvejante
(aproximadamente 70 ml/g de cianureto). Teste a solução para verificar a
existência de cianureto usando o teste do azul da Prússia. Para 1 ml da
solução, adicione 2 gotas da solução recém preparada de sulfato ferroso
aquoso 5%. Ferva a mistura por pelo menos 60 segundos, resfrie a
temperatura ambiente e adicione a solução de clorito férrico 1%. Adicione ácido
clorídrico (preparado cuidadosamente adicionando o volume de ácido
concentrado para um igual volume de água fria) até que a mistura fique ácida
no tornassol.Se ainda houver cianeto na solução, um precipitado azul escuro
vai se formar. (Concentrações de cianeto maiores de 1 ppm podem ser
detectadas).Se o teste for positivo, mais alvejante é adicionado à solução de
cianeto e o teste repetido. Quando o teste for negativo, a solução é escoada no
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ralo com pelo menos 50 vezes do seu volume de água. Lave toda a área do
vazamento com água. O descarte do resíduo sólido pode ser feito juntamente
com o resíduo comum.
Cianeto de potássio sólido
Use luvas de borracha nitrílica, avental e proteção ocular. Deposite o
material em um recipiente e transporte para a capela. Adicione uma solução de
hidróxido de sódio 1% (aproximadamente 50 ml/g de cianureto). Enquanto
estiver agitando, adicione lentamente alvejante (aproximadamente 70 ml/g de
cianeto). Siga o mesmo procedimento utilizado para as soluções de cianureto
de potássio. Lave toda a área do vazamento com sabão e água.
Descarte de resíduos sólidos
Use luvas de borracha nitrílica, avental e proteção ocular. Na capela,
adicione a solução de hidróxido de sódio 1% (aproximadamente 50 ml/g de
cianeto). Enquanto estiver agitando, adicione lentamente alvejante
(aproximadamente 70 ml/g de cianeto). Siga o mesmo procedimento utilizado
para as soluções de cianeto de potássio.
Cianeto de sódio
Descarte dos líquidos
Use equipamento de respiração, proteção ocular, luva de borracha
nitrílica e avental. Instrua as pessoas a se manterem a uma distância segura.
Soluções de cianeto sólido. Cubra a solução de cianeto com carbonato de
sódio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de
1:1:1. Deposite essa mistura em um recipiente na capela. Lentamente adicione
essa pasta a um balde grande contendo alvejante doméstico
(aproximadamente 70ml/g de cianeto). Siga os mesmos procedimentos do
Descarte. Cianeto de sódio sólido. Varra o cianeto de sódio num recipiente e
leve à capela. Adicione a uma solução de hidróxido de sódio 1%
(aproximadamente 50 ml/g de cianido). Lentamente adicione o cianeto a
solução de alvejante. Siga os procedimentos de descarte. Lave todo o local do
vazamento com água.
Descarte
Caixas. Coloque num recipiente separado rotulado para descarte.
Pequenas quantidades ou soluções. Use óculos de proteção, avental e luvas
de borracha nitrílica. Na capela, adicione o cianeto de sódio a uma solução de
hidróxido de sódio 1% (aproximadamente 50 ml/g de cianeto). O alvejante
(cerca de 70 ml/g de cianido) é lentamente adicionado a solução de cianeto
básica, com agitação. Quando a adição do alvejante estiver completa, a
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solução pode ser testada para verificar a existência de cianeto, fazendo-se o
teste do azul da Prússia: para 1ml da solução a ser testada, adicione 2 gotas
de uma solução de sulfato ferroso 5% recém preparada. Esta mistura é fervida
por pelo menos 60 segundos, resfriada a temperatura ambiente, e então 2
gotas da solução de clorito férrico 1% são adicionadas. A mistura resultante é
ácida ao tornassol com 6M de ácido clorídrico (preparado por ácido
concentrado para um volume igual de água). Se o cianureto estiver presente,
um precipitado azul escuro vai se formar. (Concentrações de cianeto maiores
que 1 ppm podem ser detectadas). Se o teste for positivo, mais alvejante é
adicionado à solução de cianeto e repita o teste até que não haja a formação
do precipitado azul da Prússia. Escoe a solução num ralo.
CICLO-HEXANO - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Remova todas as fontes de ignição. Instrua as pessoas para que
permaneçam a uma distância segura. Use luvas de borracha nitrílica, avental e
aparelho de respiração autônoma. Cubra o líquido derramado com uma mistura
de 1:1:1 por peso de carbonato de sódio, areia de gato de argila (bentonita de
cálcio) e areia. Coloque em um recipiente apropriado e ENCAMINHE PARA O
LGRQ. A área do vazamento/derramamento deve ser lavada com água em
abundância.
Compostos de bário
Descarte de vazamento/derramamento
O sulfato pode ser escovado e tratado como resíduo normal. Sais de
bário solúveis devem ser removidos e tratados como resíduos sólidos. Lave a
área de vazamento/derramamento com água em abundância.
Descarte de resíduos sólidos
Grandes quantidades. Coloque em um recipiente rotulado separado para
encaminhar para o LGRQ.Pequenas quantidades. Use luvas de borracha
nitrílica, avental e óculos de proteção. Evite inspirar o pó. Dissolva o sal de
bário no mínimo volume de água. Para cada grama de sal de bário, adicione 15
ml de solução de sulfato de sódio a 10%. Deixe descansar por uma semana.
Faça um teste para verificar se a precipitação está completa adicionando
algumas gotas de solução de sulfato de sódio a 10%. Se necessário, adicione
mais solução de sulfato de sódio até não haver mais precipitação. Decante o
líquido sobrenadante ou filtre o sólido. Trate o sólido como lixo normal. Despeje
o líquido pelo ralo.
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CLOROFÓRMIO - Destino: LGRQ.
Descarte de vazamento/derramamento
Instrua as pessoas para que permaneçam a uma distância segura. Use
aparelho de respiração autônoma, óculos de proteção, avental e luvas de PVA
ou Viton®. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de
carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e
areia. Transfira para um recipiente apropriado e rotule para encaminhar ao
LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos
Use luvas de PVA ou Viton®, avental e óculos de proteção. Evite inspirar
o pó. Recicle por distilação (na capela) ou coloque o resíduo em recipiente para
descarte com solvente halogenado para eliminação por incineração.
ENCAMINHE PARA O LGRQ.
COMPOSTOS DE ARSÊNIO - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Use luvas de borracha nitrílica, óculos de proteção e avental. Evite
inspirar o pó. Com uma escova, transporte o líquido derramado para um
recipiente e leve para a capela. Siga os procedimentos para descarte de
resíduos sólidos.
Descarte de resíduos sólidos
Use luvas de borracha nitrílica, óculos de proteção e avental. Evite
inspirar o pó. Na capela, dissolva o composto arsênico em água acidificada
fervente (para 1 g de composto arsênico, use 100 ml de água contendo 6 gotas
de ácido clorídrico concentrado). Adicione uma solução de tioacetamida (para
cada 1 g de sal arsênico, use 0,2 g de tioacetamida em 20 ml de água). Ferva a
mistura por 20 minutos, então basifique 2 M de hidróxido de sódio (preparado
com 8 g de NaOH dissolvido em 100 ml de água). Filtre o precipitado, seque e
embale para eliminaçã;o devem contaminar o ar ou a água. Use óculos de
proteção, luvas de borracha nitrílica e avental. Trabalhe na capela. Dissolva os
resíduos de sais de mercúrio (10 g) da melhor forma possível em água (100
ml). Ajuste a solução para pH 10 com solução de hidróxido de sódio a 10%.
Adicione solução de sulfido de sódio a 20%, mexendo sempre, até não ocorrer
mais nenhuma precipitação. Retire uma pequena amostra do líquido
sobrenadante e adicione solução de sulfito de sódio para verificar se a
precipitação está completa. Deixe o precipitado depositar, e então decante o
líquido sobrenadante no ralo com no mínimo 50 vezes seu volume de água.
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Embale o sulfito de mercúrio seco para descarte em um aterro seguro
(ENCAMINHE PARA O LGRQ).
Descarte de resíduos sólidos
ENCAMINHE PARA O LGRQ.
DICROMATO DE POTÁSSIO - Destino: LGRQ
Descarte dos líquidos
Use óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica. Cubra o
vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de
argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Deposite o material
em um recipiente com água, na capela. Cuidadosamente acidifique esta
solução com 3M de ácido sulfúrico (preparado cuidadosamente pela adição de
9 ml de ácido concentrado para 46 ml de água fria) até que o pH 1 (no papel de
pH). Agitando lentamente, adicione tiossulfato de sódio sólido até que a
solução torne-se turva e azulada. Neutralize a solução usando carbonato de
sódio. Após alguns minutos, vai se formar um precipitado cinza-azulado. Deixe
a mistura em repouso durante uma semana ou filtre imediatamente pelo Celite.
Após o descanso, a maior parte do sobrenadante pode ser decantada. O
líquido restante pode ser evaporado ou o sólido ser filtrado. O líquido em
ambos os métodos pode ser escoado no ralo. O resíduo sólido deve ser lavado
com água quente para que o sulfato de sódio seja removido, secado,
embalado, rotulado e enviado a um aterro sanitário seguro. O local do
vazamento e as roupas contaminadas devem ser totalmente lavados com
sabão e água para remover o oxidante.
Descarte dos resíduos sólidos
Pequenas quantidades. Use proteção ocular, avental e luvas de
borracha nitrílica. Na capela, adicione dicromato de potássio sólido em um
recipiente com água (aproximadamente 100 ml/5 g). Acidifique com 3M de
ácido sulfúrico (35-55 ml - pH 1 no papel de pH). Enquanto estiver agitando,
lentamente adicione tiossulfato de sódio sólido (aproximadamente 13,5g) até
que a solução torne-se turva e azulada. Neutralize a solução com carbonato de
sódio. Após alguns minutos um precipitado cinza azulado vai se formar. Deixe
a mistura em repouso durante 1 semana ou filtre imediatamente pelo Celite.
Após uma semana, a maior parte do sobrenadante pode ser decantada. O
líquido restante pode ser evaporado ou o sólido filtrado. O líquido pode ser
escoado no ralo. O resíduo sólido deve ser lavado com água quente para
remoção sulfato de sódio e então secado, embalado, rotulado e enviado para o
LGRQ.
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DICROMATO DE SÓDIO - Destino: LGRQ
Descarte dos líquidos
Use proteção ocular, avental, luvas de borracha nitrílica. Cubra o
vazamento com carbonato de sódio, areia de gato de argila (bentonita) e areia,
na proporção de peso de 1:1:1. Deposite a mistura num recipiente com água na
capela (cerca de 100 ml/5g de dicromato). Cuidadosamente acidifique a
solução com 3 M de ácido sulfúrico (preparado pela adição de 9 ml de ácido
concentrado em 46 ml de água fria) até obter pH 1 (no papel de pH).
Lentamente e agitando, adicione tiosulfato de sódio sólido até que a solução
torne-se turva e azulada. Neutralize a solução com carbonato de sódio. Após
alguns minutos, forma-se um precipitado floculento azul-acinzentado. Filtre
imediatamente pelo Celite ou deixe em repouso por uma semana, quando a
maior parte do sobrenadante pode ser decantado. O líquido restante pode ser
evaporado ou filtrado. O líquido pode ser escoado no ralo. O resíduo sólido
deve ser lavado com água quente para remover o sulfato de sódio. Deve
também ser secado, embalado, rotulado, e enviado a um aterro sanitário
seguro. O local do vazamento e a roupa contaminada devem ser lavados
totalmente com água e sabão para a remoção dos oxidantes.
Descarte
Pequenas quantidades. Use proteção ocular, avental, e luvas de
borracha nitrílica. Na capela, adicione, dicromato sólido a um recipiente com
água (cerca de 100ml/5g). Acidifique com 3M de ácido sulfurico (cerca de 4060 ml). Lentamente, e agitando, adicione tiosulfato sólido (cerca de 15 g) até
que a solução fique turva e azulada. Neutralize a solução com carbonato de
sódio. Após alguns minutos, forma-se um precipitado floculento azulacinzentado. Filtre imediatamente pelo Celite ou deixe em repouso por uma
semana, quando a maior parte do sobrenadante pode ser decantada. O líquido
restante pode ser evaporado ou filtrado. O líquido pode ser escoado no ralo. O
resíduo sólido deve ser lavado com água quente para remover o sulfato de
sódio. Deve também ser secado, embalado, rotulado, e enviado para o LGRQ.
Éter dietílico
Descarte de vazamento/derramamento
Remova todas as fontes de ignição. Instrua as pessoas para que
permaneçam a uma distância segura. Use aparelho de respiração autônoma,
óculos de proteção, avental e luvas de PVA ou de borracha revestida de prata.
Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de
sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia.
Transfira para um recipiente apropriado e rotulado para incineração. Ventile
41
bem o local do vazamento/derramamento para que haja evaporação do líquido
remanescente e dispersão do vapor.
Descarte de resíduos sólidos
Recipientes com éter dietil, que tenham sido abertos e tenham mais de
um ano de idade, podem conter quantidades perigosas de peróxidos.
Especialmente se tiverem tampa de rosca não devem ser abertos, mas sim
descartados pelas autoridades apropriadas. Se o recipiente puder ser aberto
com segurança, verifique os peróxidos da seguinte maneira: use luvas de PVA
ou de borracha revestida de prata, avental e óculos de proteção. Trabalhe na
capela. Dissolva 100 mg de iodeto de potássio em 1 ml de ácido acético glacial.
Adicione a 1 ml de éter dietil. Uma cor amarela-clara indica uma baixa
concentração (0,001-0,005%) e uma cor amarela-viva ou marrom indica uma
alta concentração (>0,01% e perigosa) de peróxido na amostra. Para remover
os peróxidos, use luvas de PVA ou de borracha revestida de prata, avental e
óculos de proteção. Despeje o éter (100 ml) dentro de um funil separatório e
agite com uma solução aquosa recém-preparada de metabissulfito de sódio (20
ml) por três minutos. Solte a pressão no funil em intervalos de 10 segundos.
Separe a camada aquosa e lave o éter com água (3 x 10 ml).Faça um novo
teste no éter para verificar se ainda existem pequenas quantidades de
peróxidos dialquilos que não são reduzidos pelo tratamento com metabissulfito.
Se não existirem mais peróxidos, o éter pode ser seco para reutilização ou
embalado para eliminação por incineração. Se ainda existirem peróxidos, na
capela, coloque o éter em um frasco de fundo redondo com capacidade para
250 ml equipado com um condensador e adicione uma solução de 100 mg de
iodeto de potássio em 5 ml de ácido acético glacial e uma gota de ácido
clorídrico concentrado. Reflua cuidadosamente em banho de vapor durante
uma hora. Embale o éter para eliminação por incineração. ENCAMINHE PARA
O LGRQ.
Formol ou Formaldeído ou Formalina
Protocolo adaptado dos procedimentos do Center for Environmental
Science, Universidade de Maryland, EUA Este procedimento deve ser realizado
em capela com exaustão. Antes de começar, quem for fazer a neutralização
deve ter o seguinte equipamento pronto para um eventual derramamento:
material absorvente, aparelho de proteção respiratória adequado, avental ou
jaleco, óculos de segurança e luvas de neoprene. Também deverá ter um
medidor de pH (pH-metro) ou papel indicador de pH.Um galão (3,785 litros) de
formalina a 10% (3,7% de formaldeído) tem aproximadamente 140 gramas de
formaldeído. Para neutralizar essa quantidade, são necessários 212 gramas de
hidróxido de amônio (chamada também solução de amônia) a 26%; se for um
galão de formalina a 5%, será necessário 106 gramas de amônia a 26%.A
42
reação é a seguinte:6 CH2O + 4 NH3 ------> C6H12N4 (Hexametilenotramina) +
6 H2O Misture lenta e adequadamente. A reação pode liberar calor. Deixe em
repouso por 12 horas com a capela ligada. A mistura resultante pode ser usada
como fertilizante.Inicialmente, o pH da solução de formaldeído será de
aproximadamente 6. Na medida em que a amônia é adicionada e misturada, é
produzido um precipitado branco. A adição de amônia suficiente vai elevar o pH
para ao redor de 8; a constatação de pH alcalino (básico) mostra que foi
adicionada amônia em excesso. CUIDADO: Não ultrapasse os 5 galões no
tratamento (1060 gramas para formalina a 10%, 530 gramas para formalina a
5%), e trabalhe seguindo as recomendações acima.Observação: pessoas que
manipulam formol costumam se referir à solução comercial como sendo 100%,
daí as expressões usadas no texto relativas às concentrações das
soluções.(Nota do tradutor)
Solução de formaldeído (formol)
Descarte de vazamento/derramamento
Remova todas as fontes de ignição. Use proteção facial e óculos,
avental e luvas de borracha butílica. Cubra o líquido derramado com uma
mistura 1:1:1 por peso de carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de
gato de argila (bentonita) e areia. Transfira para um recipiente e transporte para
a capela. Adicione a mistura à água fria (cerca de 10 ml para cada 1 ml de
solução de formaldeído). Lentamente adicione alvejante caseiro (25 ml de
alvejante para cada 1 ml de solução de formaldeído). Deixe descansar em
temperatura ambiente por 20 minutos. Decante o líquido no ralo. Descarte o
resíduo sólido como lixo normal.
Descarte de resíduos sólidos
Grandes quantidades. Coloque em um recipiente separado e rotulado
para reciclagem ou eliminação por incineração. Pequenas quantidades. Use
luvas de borracha butílica, avental e óculos de proteção. Na capela, mexendo
sempre, lentamente adicione formaldeído diluído (cerca de 10 ml de água para
cada ml de formaldeído) a um excesso de alvejante caseiro (25 ml de alvejante
para cada 1 ml de formaldeído). Misture por 20 minutos, e então lave a solução
no ralo.
Fosfina
Extremamente inflamável, Tóxico se ingerido.
Descarte de resíduos sólidos
A fosfina pode ser oxidada para ácido fosfórico pela circulação de gás
numa solução de 1M de sulfato de cobre (preparada pela dissolução de 127.7g
43
de CuSo4 ou 199.7g de CuSo4 . 5H20 em 800ml de água). Use luvas de
borracha butílica, avental e proteção ocular. Trabalhe na capela. Para evitar
reação violenta com o ar, a oxidação deve ser conduzida, com nitrogênio, mais
convenientemente num balão de três gargalos de fundo arredondado equipado
com um agitador mecânico, ligação de nitrogênio e tubulação de gás. Deixe a
mistura em repouso durante alguns dias. O precipitado é separado e enquanto
ainda está úmido, transferido para um béquer contendo alvejante
(aproximadamente 5% de hipoclorito de sódio) e agitado durante uma hora
para assegurar a oxidação do fosfeto de cobre em fosfato. A solução do sal de
cobre pode ser drenada no ralo.
HEXANO - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Remova todas as fontes de ignição. Evacue a área. Use aparelho de
respiração autônoma, luvas de borracha nitrílica e avental. Cubra o líquido
derramado com uma solução 1:1:1 por peso de carbonato de sódio, areia de
gato de argila (bentonita) e areia. Quando todo o líquido tiver sido absorvido,
transfira para dentro de um balde ou outro recipiente de boca larga e coloque
na capela. Se o regulamento local permitir, deixe repousar na capela por vários
dias até que todo o hexano tenha evaporado. Descarte o resíduo sólido com o
lixo normal. Senão, embale e rotule o resíduo sólido para encaminhar ao
LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos
Grandes quantidades. Destile para reutilização ou rotule para eliminação
por incineraçãoPequenas quantidades. Se o regulamento local permitir,
coloque em um prato ou béquer evaporador na capela e deixe que evapore.
Assegure-se de que não há nenhuma chama ou outra fonte de ignição
presente. Senão, embale e rotule para encaminhar ao LGRQ.
Hidróxido de potássio
Descarte dos líquidos
Use proteção ocular, avental e luvas de borracha nitrílica. Remova o
material com uma pá e coloque num balde. Adicione gradativamente e agitando
uma grande quantidade de água gelada. Neutralize com ácido clorídrico 5% e
escoe pelo ralo. O local do vazamento deve ser lavado totalmente com água.
44
Descarte dos resíduos sólidos
Use proteção ocular, avental e luvas de borracha nitrílica. Adicione
lentamente com um agitador mecânico a um grande volume de água gelada.
Neutralize com ácido clorídrico 5% e escoe pelo dreno.
Hidróxido de sódio
Descarte dos líquidos
Use proteção ocular, avental, e luvas de borracha nitrílica. Deposite num
balde e adicione, gradativamente e agitando, uma grande quantidade de água
gelada. Neutralize com ácido clorídrico 5% e escoe pelo ralo. Lave totalmente o
local com água.
Descarte
Use proteção ocular, avental, e luvas de borracha nitrílica. Adicione
lentamente, agitando, em uma grande quantidade de água. Neutralize com
ácido clorídrico 5% e escoe pelo ralo.
Iodo
Descarte de vazamento/derramamento
Use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de proteção. Se o
vazamento/derramamento for grande e dentro de uma área confinada, um
aparelho de respiração deve ser usado. Grandes quantidades são melhor
descartadas varrendo-se o líquido misturado com areia e enterrando-se os
resíduos em terreno baldio.Pequenas quantidades podem ser descartadas
dissolvendo-se em tiossulfato de sódio ou metabissulfito de sódio e lavando-se
a solução no ralo. Manchas de iodeto no chão podem ser removidas com o uso
de um pano embebido em uma solução de tiossulfato ou metabissulfito.
Descarte de resíduos sólidos
Grandes quantidades. Coloque em um recipiente separado e rotulado
para reciclagem ou reutilização.Pequenas quantidades. Use luvas de borracha
nitrílica, óculos de proteção e avental. Na capela, cautelosamente adicione
iodeto (5 g) a uma solução de tiossulfato de sódio (300 ml a 4%) contendo
carbonato de sódio (0,1 g). Mexa até todo o iodeto estar dissolvido (a solução é
incolor), e então neutralize com carbonato de sódio. Quando a redução estiver
completa, adicione carbonato de sódio ou ácido clorídrico diluído para
neutralizar a solução. Lave no ralo.
45
METANOL (álcool metílico) - Destino; LGRQ
Altamente inflamável. Alto risco de envenenamento por inalação ou ingestão.
Descarte de líquidos
Desligue todas as possíveis fontes de ignição. Instrua outras pessoas a
manterem uma distância segura. Se necessário, use aparelhos de respiração,
proteção ocular, avental e luvas de borracha butílica. Cubra o vazamento com
carbonato de sódio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de
peso de 1:1:1. Deposite o material em um recipiente. Se a regulação local
permitir, adicione o sólido a um balde de água. Deixe em repouso até que os
sólidos assentem, despeje o líquido no ralo e trate o sólido como resíduo
normal. Do contrário, embale o sólido e rotule-o para encaminhar ao LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos
Coloque o metanol em um recipiente com solvente não-halogenado para
encaminhar ao LGRQ.
MERCÚRIO - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Devido à alta toxicidade do vapor de mercúrio, é importante limpar o mercúrio
da melhor forma possível, especialmente em áreas confinadas. Use luvas de
borracha nitrílica, avental e óculos de proteção. Um aparelho de respiração
autônoma será necessário para grandes vazamentos/derramamentos. Um
aspirador pequeno com um tubo capilar conectado a uma bomba pode ser
usado para sugar gotas de mercúrio. Para gotas pequenas em lugares de difícil
acesso, trate com Merconvap ou use um kit desenvolvido para essa finalidade.
Combine gotas de mercúrio coletadas em uma garrafa de polietileno de alta
densidade, com paredes espessas e bem vedada e envie para o departamento
central para reclamação ou retorne ao fabricante, senão encaminhe ao LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos
CUIDADO: A toxicidade do mercúrio é tal que o elemento e seus componentes
não devem contaminar o ar ou a água. Use luvas de borracha nitrílica, aparelho
de respiração autônoma e avental. Colete todas as gotas e poças o mais rápido
possível utilizando uma bomba de sucção e uma garrafa aspiradora com um
longo tubo capilar. Cubra as gotas menores que estejam em lugares de difícil
acesso com Merconvap ou use um kit desenvolvido para essa finalidade.
Combine todo o mercúrio contaminado em uma garrafa bem vedada. Retorne
ao fabricante para reciclagem, senão encaminhe para o LGRQ.
Naftol
46
Sensível à luz e irritante
Descarte de líquidos
Use luvas de borracha nitrílica, óculos de proteção e avental. Despeje o líquido
num béquer e leve à capela. Estime o peso do naftol vazado e, para cada
grama, adicione 100 ml de 3M de ácido sulfúrico (17 ml de ácido sulfúrico
adicionados para 83 ml de água) e 6g de permanganato de potássio. Agite a
mistura durante 48 horas. Adicione bisulfito de sódio sólido até que a solução
torne-se incolor. Neutralize com hidróxido de sódio aquoso 5% e despeje no
ralo. Descarte pequenas quantidades do precipitado marrom (dióxido de
manganês) com o lixo comum.
Descarte de resíduos sólidos
Caixas. Rotule para reciclagem ou para incineração. Pequenas quantidades.
Siga o procedimento para o descarte de líquidos.
Pentóxido de fósforo
Descarte dos líquidos
Use luvas de borracha nitrílica, avental, proteção ocular e proteção facial e, se
necessário, aparelho de respiração autônomo. Cubra o vazamento com
carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e
areia, na proporção de peso de 1:1:1. Deposite a mistura num balde plástico e
na capela, lentamente adicione a mistura um balde de água fria. Deixe em
repouso por 24 horas. Teste o pH da solução e neutralize, se necessário, com
carbonato de sódio. Decante a solução no ralo. Trate o resíduo sólido como
resíduo comum.
Descarte de resíduos sólidos
Caixas. Coloque num recipiente rotulado separado para reciclagem ou
descarte. Pequenas quantidades. Use luvas de borracha nitrílica, avental e
proteção ocular. Na capela, coloque o pentóxido de fósforo numa cápsula de
evaporação e cubra com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio saturado.
Muito lentamente, adicione a mistura num balde de água fria. Deixe em
repouso durante 24 horas. Teste o pH da solução e neutralize com carbonato
de sódio ou com uma solução de hidróxido de sódio 5%, se necessário. Escoe
a solução no ralo.
Permanganato de potássio
Descarte dos líquidos
Use óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica. Cubra o
vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de
47
argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de 1:1:1. Adicione um béquer
de água (aproximadamente 20 ml/g de permanganato). Na capela, adicione
uma gota de ácido sulfúrico concentrado para cada 10 ml de solução.
Lentamente, e com agitação, adicione bissulfato de sódio 10% até que a cor do
permanganato fique mais clara e a cor inicial marrom do precipitado de dióxido
de manganês dissolva (aproximadamente 13 ml de solução de bissulfato/10 ml
da solução de permanganato). Neutralize com carbonato de sódio. Deixe em
repouso até assentar. Decante o líquido no ralo com pelo menos 50 vezes seu
volume de água. O resíduo sólido pode ser jogado fora como resíduo comum.
Descarte dos resíduos sólidos
Use óculos de proteção, avental, luvas de borracha nitrílica. Trabalhe na
capela. Prepare uma solução aquosa saturada da sobra do permanganato de
potássio (aproximadamente 5g de sal dissolvem-se em 100ml de água a 20º
C). Para cada 10 ml da solução, adicione uma gota de ácido sulfúrico
concentrado. Na capela, lentamente, e agitando, adicione solução de bissulfato
de sódio 10% até que a cor do permanganato fique mais clara e o precipitado
marrom inicial do dióxido de manganês dissolva-se. Aproximadamente 13 ml
da solução da solução de bissulfato são necessários para cada 10 ml da
solução de permanganato. Neutralize com carbonato de sódio, se preciso.
Escoe a solução resultante incolor no ralo com pelo menos 50 vezes seu
volume de água.
Peróxido de hidrogênio
Descarte de vazamento/derramamento
Use proteção facial e óculos, avental e luvas de borracha butílica. Cubra o
líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de carbonato de sódio ou
carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Usando uma
colher grande de plástico, transfira a mistura para um recipiente. Transporte
para a capela. Lentamente adicione a um balde de água fria. Gradualmente
adicione a um excesso de solução aquosa de metabissulfito de sódio. Decante
o líquido no ralo. Trate os resíduos sólidos como lixo normal.
Descarte de resíduos sólidos
Use luvas de borracha butílica, óculos de proteção e avental. Uma proteção
corporal deve ser providenciada. Na capela, prepare uma solução diluída (5%)
de peróxido através da adição cuidadosa a um grande volume de água.
Gradualmente, mexendo, adicione a um excesso aquoso de 50% de
metabissulfito de sódio em um frasco de fundo redondo equipado com um
termômetro. Um aumento na temperatura indica que a reação está
48
acontecendo. Acidifique a reação caso ela não aconteça espontaneamente.
Neutralize a mistura de reação e lave no ralo.
SAIS DE CHUMBO - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Soluções aquosas: use luvas de borracha nitrílica, avental e óculos de
proteção. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 de carbonato de
sódio, areia de gato de argila (bentonita) e areia. Remova a mistura para dentro
de um balde e adicione água para dissolver o carbonato de sódio. Deixe
repousar até que os sólidos se depositem. Decante o líquido para outro
recipiente e descarte os resíduos sólidos como lixo normal. Adicione uma
solução de metassilicato de sódio ao líquido seguindo o procedimento descrito
em descarte de resíduos sólidos para soluções diluídas.
Grandes quantidades. Coloque em um recipiente separado e rotulado para
reciclagem ou descarte de sais insolúveis. ENCAMINHE PARA O LGRQ.
Solução de hipoclorito de sódio (contendo mais de 5% de cloro ativo)
Descarte de vazamento/derramamento
Use proteção ocular, avental, e luvas de borracha nitrílica. Passe um esfregão
com bastante água e escoe pelo ralo com pelo 50 vezes seu volume de água.
Descarte
Caixas. Coloque num recipiente separado rotulado para reciclagem ou
descarte. Pequenas quantidades. Use proteção ocular, avental, e luvas de
borracha nitrílica. Na capela, adicione em um balde de água. Escoe pelo ralo.
TETRACLORETO DE CARBONO - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Instrua as pessoas para que permaneçam a uma distância segura. Use
aparelho de respiração autônoma, óculos de proteção, avental e luvas de PVA
ou Viton®. Cubra o líquido derramado com uma mistura 1:1:1 por peso de
carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e
areia. Transfira para um recipiente apropriado e rotule para encaminhamento
ao LGRQ.
Descarte de resíduos sólidos
Use luvas de PVA ou Viton®, avental e óculos de proteção. Evite inspirar o pó.
Recicle por distilação (na capela) ou coloque o resíduo em recipiente e
ENCAMINHE PARA O LGRQ.
49
TETRÓXIDO DE ÓSMIO - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Use protetor facial e óculos de proteção, avental e luvas de borracha nitrílica.
Siga os procedimentos para o descarte de resíduos sólidos.
Descarte de resíduos sólidos
Caixas. Coloque num recipiente rotulado separado para reciclagem ou para o
descarte. Mistura das reações. O tetróxido de ósmio pode ser reduzido para
dióxido pela reação com a olefina. Forma-se o osmato de éster. Forma-se
bolhas de sulfito de hidrogênio na solução. O precipitado preto do dióxido de
ósmio é removido pela filtragem. Embale o OsO2 para o descarte ou para
reciclagem, ENCAMINHANDO-O PARA O LGRQ.
TOLUENO - Destino: LGRQ
Descarte de vazamento/derramamento
Desligue todas as possíveis fontes de ignição. Use proteção ocular, avental e
luvas Viton. Cubra o vazamento com carbonato de sódio ou carbonato de
cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e areia, na proporção de peso de
1:1:1. Leve à capela para evaporação. Ventile bem o local do vazamento para
evaporar o líquido restante e dispersar os gases.
Descarte
Coloque num recipiente de descarte com solvente não-halogenado para
incineração, reciclagem ou incineração. A incineração será mais fácil pela
mistura de um solvente mais inflamável. NÃO ESQUEÇA DE ENCAMINHAR
PARA O LGRQ.
XILENO - Destino: LGRQ
Descarte de líquidos (derramamento)
Desligue todas as possíveis fontes de ignição. Use proteção facial, óculos de
proteção, avental e luvas de borracha nitrílica. Cubra o vazamento com
carbonato de sódio ou carbonato de cálcio, areia de gato de argila (bentonita) e
areia, na proporção de peso de 1:1:1. Coloque num balde e leve até a capela
para evaporação atmosférica. Ventile bem o local do vazamento para evaporar
o líquido restante e dispersar os gases.
50
Orientações gerais
Reagentes no frasco original
Exemplos: Reagentes com prazo de validade vencido, reagentes com
composição alterada devido ao armazenamento inadequado ou por longo
tempo, reagentes sem previsão de uso pelo laboratório etc.
1.Reagentes que não mais serão utilizados em seu laboratório e que se
encontrarem no frasco original devem ser encaminhados à LGRQ.
2.Não retire o rótulo original. Apenas coloque outro rótulo caso o rótulo original
esteja ilegível. Neste caso, rotule o frasco com o rótulo padronizado do LGRQ.
3.Informe em cada frasco o nome do laboratório que está descartando o
reagente e a pessoa responsável por aquele laboratório.
4.Feche os frascos adequadamente com a tampa original.
5.Coloque os recipientes em caixas de papelão.
6.Caso haja recipientes de vidro coloque divisórias de papelão ou outro tipo
de separação entre os frascos.
7.Lacre a caixa de papelão com fita adesiva assim que atingir a capacidade de
armazenamento da caixa.
51
8.Rotule a caixa com o rótulo externo padronizado do LGRQ para caixas.
9.Quando houver uma quantidade razoável de caixas, solicite a coleta à equipe
do LGRQ
10.Sempre que necessário, solicite orientação a um membro da Comissão de
Gerenciamento de Resíduos Químicos.
52
Considerações Finais
Você é responsável por um laboratório; se for, você é também responsável
pela segurança e bem-estar de todas as pessoas que trabalham com voce,
assim como pelo meio ambiente.
Suas funções incluem estar consciente do que possa acontecer, estabelecendo
o que não pode acontecer e implementando medidas para evitar acidentes.
Ao planejar um experimento, decida se as substâncias perigosas são de fato
necessárias ou se uma substância menos perigosa não poderia ser usada em
seu lugar.
Além dos riscos que as próprias substâncias trazem, você deve estabelecer se
existem quaisquer riscos específicos para seu experimento. Descubra se
quaisquer reações químicas perigosas podem ocorrer de modo concebível e
decida como isso pode ser evitado.
Especifique todas as medidas necessárias para assegurar saúde e segurança
pessoal, de acordo com a classificação técnica – organizacional – pessoal, e
verifique se estão sendo utilizadas antes de substâncias perigosas serem
manuseadas.
Certifique-se de que as substâncias perigosas são guardadas e armazenadas
de uma forma que elas não possam apresentar risco para a saúde humana e
ao meio ambiente. Limite a quantidade de substâncias combustíveis usadas no
laboratório ao mínimo necessário.
Distribua para os funcionários roupas e equipamentos de proteção individual
(EPI) eficazes e adequados. Certifique-se de mantê-los limpos e em boas
condições.
Componha um conjunto de regras laboratoriais que abrangem todos os
possíveis riscos de saúde e ambientais que podem ser encontrados no
laboratório, e também especifique medidas preventivas gerais e regras de
conduta.
Reúna procedimentos operacionais específicos para atividades que envolvem o
uso de substâncias perigosas. Mostre esses procedimentos operacionais de
forma destacada no laboratório, e use-os para instruir os funcionários, pelo
menos uma vez ao ano, sobre o manuseio de substâncias perigosas e sobre o
possível perigo de trabalhar com elas.
Sempre se esforce para melhorar a segurança e bem-estar pessoal na área
pela qual você é responsável.
Antonio Carlos Feitoza
53
Qualquer dúvida para completar a legenda entrar em contato com algum
membro da Comissão de Gerenciamento de Resíduos Químicos.
ANEXO 1
Volume peso Total: (ml, L, g ou Kg)
Composição do Resíduo
---------------------------------------------Quantidade
( ml, L, g ou Kg)
% aproximada
1
2
3
4
Observações:
Símbolo de Risco
Data:
Responsável:
Sala:
Laboratório:
Código R:
Código S:
Telefone:
00
54
Imprimir para Rotulagem
55
DECLARAÇÃO
1. FACULDADE DE
GERADORA DO RESÍDUO
1.1.
RAZÃO SOCIAL: Universidade Estadual Paulista – UNESP
1.2.
CÓDIGO DO GERADOR:
1.3.
ENDEREÇO DO LABORATÓRIO:
1.4.
BAIRRO: Vargem Limpa
1.5.
MUNICÍPIO:Bauru
1.6.
ESTADO: SP
1.7.
TELEFONE DO LABORATÓRIO: 3103-6000 R
1.8.
CGC DA UNESP:
1.9.
IE: Isento
1.10. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO RESÍDUO:
1.11. CONSELHO DE CLASSE: nº do CRQ, CRBM, CRBio, CRF, CRM, etc
Declara que os resíduos descritos em anexo estão classificados,
acondicionados, embalados e rotulados segundo as normas vigentes, estando
em condições adequadas para suportar os impactos normais de carga,
descarga, transbordo e transporte, conforme regulamentação em vigor.
Carimbo e Assinatura do Responsável
56
Tabela – Teste preliminar para caracterização/segregação de resíduos químicos
Tipo de teste
Procedimento
Conclusão
0 – 6 ácido
pH
Usar papel indicador ou pHmetro
6 – 8 neutro
8 – 14 básico
Inflamabilidade
Com cuidado enfiar um palito de
cerâmica no resíduo
Deixar escorrer o excesso e
coloque-o na chama
Reatividade com
ar
Na capela colocar de 3 a 5 gotas de
resíduo não identificado em um vidro de
relógio e deixar exposto ao ar.
Verificar se há alguma evidência
de reação química.
Reatividade com
água
Com cuidado, sempre em uma capela,
com um conta gotas adicione uma gota
de água.
Observar se há a formação de
chama, geração de gás, ou
qualquer outra reação violenta.
Solubilidade em
água
Adicionar água somente após o ensaio
de reatividade.
Resíduos solúveis em água
apresentam apenas uma fase
Presença de
cianetos
Adicione 1 gota de cloroamina-T e uma
gota de ácido barbitúrico/piridina em
aproximadamente de 3 a 5 gotas de
resíduo.
A cor vermelha indica teste
positivo
Presença de
sulfetos
Acidifique a amostra com HCl e faça o
teste com um papel embebido em
acetato de chumbo
Na presença de sulfetos o papel
deve ficar enegrecido/escuro
Resíduo
oxidante
Adicionar 2 gotas da amostra à 3 gotas
de uma solução 0,5 mol L-1 de MnCl2
A oxidação de sal de Mn2+ (rosa
claro) para coloração rosa escura
indica resíduo oxidante.
Observar se
descoloração
Resíduo redutor
Umedecer um pedaço de papel de filtro
em 2,6-dicloro-indofenol ou azul de
metileno
Coloque um fio de cobre limpo e
previamente aquecido ao rubro no
resíduo e leve à chama.
Observar se há coloração: o
verde indica a presença de
halogênios.
Presença de
halogênios
ocorre
a
sua
57
Tabela - Limites permitidos para descarte em
corpos d’água sem tratamento prévio
Composto
Limites
Arsênico
0,2 mg/L
Bário
5,0 mg/L
Boro
5,0 mg/L
Cádmio
0,2 mg/L
Chumbo
0,5 mg/L
Cianeto
0,2 mg/L
Cobre
1,0 mg/L
Cromo hexavalente
0,1 mg/L
Cromo total
5,0 mg/L
Estanho
4,0 mg/L
Fenol
0,5 mg/L
Ferro Solúvel (Fe²+)
15,0 mg/L
Fluoretos
10,0 mg/L
Manganês solúvel (Mn²)
1,0 mg/L
Mercúrio
0,01 mg/L
Níquel
2,0 mg/L
Prata
0,02 mg/L
Selênio
0,02 mg/L
Zinco
5,0 mg/L
58
Tabela – Intervalo de pH para precipitação dos cátions na forma de hidróxido
Metal
Alumínio - Al(III)
Inter. de pH
7-8
Metal
Molibidênio-Mo(VI)
Inter. de pH
Prec. como sal de cálcio
Arsênio - As(III )
Prec. como sulfeto
Nióbio - Nb(V)
1-10
Arsênio - As(V)
Prec. como sulfeto
Níquel - Ni(II)
8-14
Berílio - Be(II)
7-8
Ósmio - Os(IV)
7-8
Antimônio - Sb(II)
7-8
Ouro - Au(III)
7-8
Antimônio Sb(IV)
7-8
Paládio - Pd(II)
7-8
Bismuto - Bi(III)
7-14
Paládio - Pd(IV)
7-8
Cádmio - Cd(II)
7-14
Platina - Pt(II)
7-8
Chumbo - Pb(II)
7-8
Prata - Ag(I)
9-14
Cobalto - Co(II)
8-14
Rênio - Re(III )
6-14
Cobre - Cu(I)
9-14
Rênio - Re(VII)
Prec. como sulfeto
Cobre - Cu(II)
7-14
Ródio - Rh(III)
7-8
Cromo - Cr(III)
7-14
Rutênio - Ru(III)
7-14
Escândio - Sc(III)
8-14
Selênio - Se(IV)
Prec. como sulfeto
Estanho - Sn(II)
7-8
Selênio - Se(VI)
Prec. como sulfeto
Estanho - Sn(IV)
7-8
Tálio - Tl(III)
9-14
Ferro - Fe(II)
7-14
Tantálio - Ta(V)
1-10
Ferro - Fe(III)
7-14
Terlúrio - Te(IV)
Prec. como sulfeto
Gálio - Ga(III)
7-8
Terlúrio - Te(VI)
Prec. como sulfeto
Germânio - Ge(IV)
6-8
Titânio - Ti(III)
8-14
Háfnio - Hf(IV)
6-7
Titânio - Ti(IV)
8-14
Índio - In(III)
6-13
Tório - Th(VI)
6-14
Irídio - Ir(IV)
6-8
Tungstênio - W(IV)
Magnésio - Mg(II)
9-14
Vanádio - V(IV)
7-8
Manganês - Mn(II)
8-14
Vanádio - V(V)
7-8
Manganês - Mn(IV)
7-14
Zinco - Zn(II)
7-8
Mercúrio - Hg(I)
8-14
Zircônio - Zr(IV)
6-7
Mercúrio - Hg(II)
8-14
Prec. como sal de cálcio
59
Tabela – Classes de Substâncias Peroxidáveis
Substâncias que podem se auto polimerizar quando houver formação de peróxido
Ácido acrílico
Vinilpiridina
Tetrafluoretileno
Cloreto de vinila
Acrilonitrila
Vinilacetileno
Acetaldeído de vinila
Estireno
Acetato de vinila
Butadieno
Cloropreno
Butadieno
Clorotrifluoretileno
Metilmetacrilato
Substâncias que em concentrações formam peróxidos em níveis explosivos
Acetaldeído
Ciclohexanol
2-Hexanol
Dietileno glicol
2-feniletanol
Dioxano
Acetal diacetylene
Tetrahidronaftaleno
Dicloropentadieno
4-heptanol
Metilacetileno
Metil isobutil cetone
2-Propanol
1-feniletanol
Alcool benzilico
2-butanol
Éter dieílico
Decahidronaftaleno
Éter dimetílico
Metilciclopentano
3-metil-1-butanol
Cumeno
Tetrahidroforano
Substâncias que em baixas concentrações formam peróxidos em níveis explosivos
Butadieno
Divinilacetileno
Tetrafluoretileno
Dicloroetano
Cloropreno
Éter isopropílico
60
Tabela - Destinação das embalagens de produtos químicos.
Embalagens
Categorias
primária
Segregação e
Descarte
acondicionamento
Frascos de
Produtos vazios
de substâncias
não tóxicas
Frascos que contenham
cloretos de (sódio,
potássio cálcio),
carbonatos e
bicarbonatos de (sódio,
potássio cálcio) e
fosfatos de (sódio,
potássio),
Deverão ser lavados
com água ou etanol
Descartados como
resíduo comum
após remoção do
rótulo.
Frascos vazios
de solventes
orgânicos
Frascos que contenham
por exemplo, éter,
metanol, benzeno,
tolueno, xileno,
clorofórmio,
diclorometano, hexano e
heptano.
Deverão ser feita
uma tríplice lavagem
com +/- 20 ml de
etanol (recolher o
solvente em
bombona para
descarte de
solvente), depois
com água e
detergente.
Descartados como
resíduo comum
após remoção do
rótulo.
Frascos vazios
de ácidos ou
base
Frascos que contenham
ácido clorídrico, ácido
sulfúrico, ácido nítrico,
ácido fosfórico, ácido
acético, hidróxido de
sódio, hidróxido de
potássio, carbonato de
sódio, bicarbonato de
potássio, bicarbonato de
sódio, carbonato de
potássio.
Deverão ser lavados
exaustivamente com
água.
Descartados como
resíduo comum
após remoção do
rótulo.
Frascos vazios
de substâncias
perigosas.
Substâncias que
ofereçam riscos mesmo
em pequenas
concentrações, como
brometo de etídio,
diaminobenzidina
(DAB), forbol, fenolclorofórmio, cianetos e
compostos de arsênio.
Embalagens
As embalagens secundárias não contaminadas por reagentes químicos
perigosos deverão ser rasgadas e acondicionadas como resíduo
comum.
secundárias
Deverão ser
descartados como
resíduo químico
sólido.
61
Referências Bibliográficas
MERCK S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS. Procedimentos e embalagens
disponível em <http://www.merck-chemical.com> acesso em: 02 de novembro
de 2010.
JARDIM, Wilson de Figueiredo. Gerenciamento de resíduos químicos em
laboratórios de ensino e pesquisa. Química Nova, São Paulo, v. 21, n.
5, Outubro, 1998
Feitoza A.C., Ferraz. Flávio Cesar; Segurança em Laboratórios Regras e
Práticas, Hemus, 2001.
Fonseca, J. C. L.; Manual para gerenciamento de resíduos perigosos- São
Paulo : Cultura Acadêmica, 2009.
Gerbase, A. E.; Coelho, F. S.; Machado, P. F. L.; Ferreira, V. F.; Química. Nova
2005, 28, 3
62
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