ALTA IDADE MÉDIA (Séc. VX)

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PROFESSOR: JOÃO ALEXANDRE C. L. LOPES
ISOLADA: HISTÓRIA
A SOCIEDADE MEDIEVAL
Formação da estrutura feudal
As estruturas feudais começaram a se delinear
no contexto da crise romana do século III. Suas
principais características são: o retomo ao campo e o
abandono do comércio como principal atividade
econômica; a concentração de terras, ou o predomínio
de grandes propriedades; e o predomínio do trabalho
servil. .
A estrutura política fundamentava-se na
relação de susserania e vassalagem, caracterizada
pela dependência e pelo compromisso de fidelidade
firmado entre dois senhores. Era um pacto militar no
qual o vassalo se colocava sob a dependência e
proteção do suserano, a quem jurava fidelidade
política e militar. O vassalo recebia um feudo sobre o
qual exercia autoridade exclusiva. A figura do rei,
também denominado suserano maior, não foi extinta,
mas o monarca deixou de exercer seu poder em várias esferas da vida do reino. A descentralização
política levou ao desaparecimento da moeda única
para todo o reino, à desarticulação do exército nacional e à formação de milícias particulares a serviço dos
senhores feudais.
A economia feudal baseava-se na atividade
agrícola e a terra era o principal fator de riqueza. Nas
vastas extensões de terra, denominadas feudos,
praticavam-se a agricultura, a caça e a criação de
animais. A propriedade era dividida em domínio ou
manso senhorial, que pertencia exclusivamente ao
senhor feudal; manso servil, onde os servos
praticavam a agricultura para sua subsistência; e
manso comunal, formado pelos bosques e pastagens.
A sociedade era composta por dois grupos: os
proprietários e os trabalhadores, que, em geral, eram
servos da gleba. Na classe dos proprietários estavam
os nobres e o clero; o restante da sociedade era
formada, basicamente, por servos. Cada um desses
grupos exercia uma função claramente definida na
sociedade feudal: "os que rezam (clero), os que
combatem (nobres), os que trabalham (servos)."
A sociedade era estamental, ou seja, nela não
havia mobilidade social. O senhor feudal era o único
proprietário do feudo e tinha o direito de controlar a
vida das pessoas que viviam em suas terras. O clero,
que era a outra parcela do estamento dominante,
tomou-se muito rico a partir do momento em que
passou a receber doações dos católicos. Dividia-se em
alto clero e baixo clero. Como a Igreja católica erá
uma grande proprietária de terras, muitos bispos e
cardeais exerciam as funções de senhores feudais.
Os servos realizavam o trabalho que
sustentava a estrutura feudal e estavam presos à
terra em que viviam. Pagavam diversos e pesados
impostos, como a corvéia (trabalho gratuito no manso
senhorial), talha (parcela da produção do manso servil
destinada ao senhor), tostão de Pedro (pagamento
feito à Igreja) e as banalidades (pagamento pelo uso
do moinho, do fomo e do celeiro). Submetidos a
tantos encargos, os servos viviam na miséria, e a
desnutrição permanente explica o grande número de
epidemias.
O catolicismo
No decorrer da Idade Média, o clero católico
alcançou grande prestígio social, e os padres exerciam
controle sobre o pensamento e o comportamento das
demais pessoas. Ao lado desse poder político, crescia
o poder econômico. As doações dos fiéis tornaram
possível a construção de uma imensa fortuna, que se
espalhava por várias regiões. O celibato clerical
(imposto no século XI, mas já praticado) acabou por
favorecer a garantia dos benefícios recebidos se
tornassem propriedade da instituição após a morte do
clérigo, que ele não teria herdeiros legítimos –
impedindo a reividicação de sua parte na herança.
Outro
fator
que
contribuiu
para
o
fortalecimento da Igreja foi o desaparecimento das
instituições de Estado que ordenavam a vida social e
civil. Com o fim do Império Romano, a Igreja assumiu
o papel das instituições públicas: eram os padres que
educavam,
arbitravam
as
questões
legais,
informavam,
orientavam
a
economia,
enfim,
conduziam a vida social.
ALTA IDADE MÉDIA (Séc. V-X)
Texto Reflexivo
As características típicas da Idade Média não
fizeram o homem desse período menos competente,
pois a cultura medieval, se comparada com a do
mundo greco-romano, foi redefinida: “A ciência
perdeu a vitalidade e a velha união com a filosofia se
dissolveu. [...] A filosofia contraiu nova aliança, dessa
vez com a teologia; durante séculos a vida
intelectual se processaria sob a orientação da Igreja.
[...] É cabível indagar da História se há alguma razão
válida para supor que o gênio humano chamejou com
menos brilho quando os homens, por boas razões
pessoais e da época, transferiram o pensamento
especulativo da ciência-filosofia para a teologiafilosofia. Presumivelmente, os homens do [...]
princípio da Idade Média nasceram com a mesma
capacidade
de
pensar,
inquirir
e
evoluir
intelectualmente que os homens de qualquer outra
época. A questão, então, não é se tinham capacidade,
mas se podiam ou desejavam usa-la, e como a
usavam”.
BARK, William Carroll. Origens da Idade Média. 3. ed.
Rio de Janeiro, Zahar, 1974. p. 102-3.
Os Impérios Medievais
Com o fim da autoridade romana sobre o
Império do Ocidente, os povos germânicos ocuparam
as terras que antes eram propriedade de Roma. A
entrada dos germânicos no território romano ocorreu
de duas formas:
. migrações, que foram incentivadas pelos romanos
porque os jovens germânicos auxiliavam o exército
no controle das fronteiras;
. invasões, feitas com violência e muita destruição,
com o objetivo de expulsar os romanos e ocupar as
terras.
Embora a política na Idade Média seja
identificada pela fragmentação do poder, naquele
período ocorreram, também, a formação de impérios,
como vamos analisar a seguir.
O Império Franco
A expansão dos francos começou durante a
dinastia merovíngia, a primeira a governar o reino;
mas foi sob o poder da dinastia carolíngia que o reino
tornou-se um império. Carlos Magno, que governou
de 768 a 814, por meio de um grande número de
guerras deconquista, ampliou ainda mais o território
sob o domínio franco e consolidou o poder de seu
reino. A fim de obter apoio político e militar, Carlos
Magno distribuía entre os nobres as terras
conquistadas nas guerras de expansão. As terras
eram cedidas em troca do compromisso de fidelidade
e apoio militar ao rei, prática que derivou no compromisso de suserania e vassalagem firmado entre os
senhores feudais.
Os reis francos eram aliados da Igreja
católica, fato que favoreceu as duas instituições: o
apoio do papa fortaleceu a autoridade do rei; o papa,
por sua vez, encontrou nos reis francos apoio político
e militar contra os imperadores bizantinos e, a partir
do século VII, contra os árabes que se expandiam
pelo mundo em uma cruzada de difusão do islamismo.
No ano 800, Carlos Magno recebeu do papa
Leão III a bandeira do Santo Sepulcro e foi aclamado
"Imperador do Romanos". O Império Franco tinha um
forte caráter de imperium christianum (império cristão) herdado dosDizanhnos. AcrecÍitava-se que o imperador era escolhido por Deus e sua missão era
propagar a fé cristã, governar como um rei e pregar
como um sacerdote.
A sociedade carolíngia apresentava muitos
traços da sociedade feudal: a terra era o grande fator
de riqueza e poder, os pequenos produtores
colocavam-se sob a proteção de um grande
proprietário e já predominava o trabalho servil.
Os Impérios Medievais
Com o fim da autoridade romana sobre o
Império do Ocidente, os povos germânicos ocuparam
as terras que antes eram propriedade de Roma. A
entrada dos germânicos no território romano ocorreu
de duas formas:
a) migrações, que foram incentivadas pelos
romanos porque os jovens germânicos auxiliavam o
exército no controle das fronteiras;
b) invasões, feitas com violência e muita
destruição, com o objetivo de expulsar os romanos e
ocupar as terras.
Embora a política na Idade Média seja
identificada pela fragmentação do poder, naquele
período ocorreram, também, a formação de impérios,
como vamos analisar a seguir.
Em meados do século IX houve uma guerra
entre os três netos de Carlos Magno, Luís, Carlos
e Lotário, que disputavam o trono. Em 843 d.C.,
foi assinado um acordo de paz, o Tratado de
Verdum, que dividiu o Império em três partes.
Luís herdou a Germânia, onde hoje existe a
Alemanha, e deu início à formação do Sacro
Império Romano Germânico. O império era
controlado
por
cinco
famílias
que
compartilhavam o poder e as terras. A Germânia
expandiu-se e conquistou o Reino da Itália, da
Sicília e parte da Pomerânia, da Silé$ia e da
Áustria. O império sobreviveu até O início do
Século XIX, quando foi destruído pelas guerras
napoleônicas.
O Império Romano do Oriente
Em 330 d.C., a cidade grega de Bizâncio
recebeu do imperador romano Constantino o nome de
Constantinopla. O Império Romano do Oriente é
chamado também de Império Bizantino em uma
referência a Bizâncio.
O governante bizantino (basileu) era chefe de
Estado (césar) e da Igreja (papa), por isso sua forma
de governo foi denominada cesaropapismo. O basileu
de maior destaque foi Justiniano, que governou de
527 a 565. Foi responsável pela elaboração do corpus
Juris Civilis (Corpo do Direito Civil), também chamado
de Código de Justiniano - uma compilação das leis
romanas que tinha como principal objetivo organizar
administrativamente o Estado e reforçar seu poder.
Justiniano governou a favor das classes ricas e
destinou à maioria da população, formada por empregados assalariados, servos e escravos, muito trabalho e o peso dos impostos. Após a sua morte, o
Império do Oriente seguiu um processo irreversível de
retorno à sua origem cultural grega. No século VII, o
grego substituiu o latim como idioma oficial e
Constantinopla voltou a ser chamada de Bizâncio.
A nova igreja foi denominada Igreja cristã
ortodoxa grega. Os cristãos do Oriente questionavam
alguns aspectos da doutrina romana, atitude
considerada heresia pelo papado. Duas questões
tornaram-se sérias: o monofisismo (sobre a natureza
humana ou divina de Jesus) e o iconoclastismo I
condenação do culto a imagens sacras). O choque
doutrinário provocou, em 1054, o Cisma do Oriente,
que foi a divisão da Igreja católica entre o papado de
Roma e o patriarcado de Constantinopla.
Em 1453, Constantinopla foi dominada pelos
turcos-otomanos, fato que marcou o fim do Império
do Oriente.
O Império Árabe
Na Arábia coexistiam duas civilizações: ao sul
viviam grupos sedentários, que se dedicavam à
agricultura e ao comércio; ao norte ficavam os
beduínos, nômades que viviam no deserto praticando
o pastoreio e, em épocas de crise, saqueando
populações sedentárias. O contato com hebreus e
cristãos fez com que os beduínos adotassem uma
divindade suprema, que eles chamavam de Alá, o
primeiro passo para a criação de uma nova religião
monoteísta - o islamismo.
Segundo a tradição islâmica, no século VII,
Maomé recebeu a missão de pregar a vontade de Alá,
afirmado como deus único, eterno, criador de tudo o
que existe. Mas a nova doutrina encontrou resistência
dos I sacerdotes de Meca, cidade de peregrinação,
onde está o templo da Caaba, que os árabes
visitavam para cultuar a Pedra Negra (considerada sagrada) e outros ídolos.
Em virtude dessa oposição, em 622 Maomé
transferiu-se para Yatrib, que passou a ser chamada
Medina. Esse fato é conhecido como hégira
(emigração), e 622 passou a ser considerado o
primeiro ano do calendário islâmico. Em 630, quando
já havia consolidado seu poder político e religioso,
Maomé formou um exército e invadiu Meca; destruiu
os ídolos que ficavam na Caaba, preservando apenas
a Pedra Negra.
O islamismo defende a tese da predestinação,
segundo a qual as pessoas ocupam no mundo um
lugar determinado por Alá, crença muito útil à elite
econômica que explora as classes pobres. A doutrina
islâmica está formulada no Corão, ou Alcorão, o livro
sagrado dos muçulmanos.
O Jíhad - ou Guerra Santa - foi usado como"
pretexto para o expansionismo árabe: a invasão de
outros países era justificada pelo dever de todo
muçulmano expandir a fé em Alá. Os árabes iam em
busca de terras férteis para onde pudessem exportar
seu excedente populacional e das quais pudessem
extrair' riquezas; também pretendiam controlar o
comércio feito através do Mar Mediterrâneo.
A BAIXA IDADE MÉDIA (Séc. XI-XV)
É o período da Idade Média que estende-se
do século XI ao século XV.
Esse período é caracterizado pelo momento
histórico de crise do modo de produção feudal e das
relações econômicas, sociais e culturais a
ele
relacionadas, isto é, a derrocada do mundo medieval.
A partir do século XI, a Europa passa por um
período de relativa paz, explicada pela diminuição ou
até mesmo pelo fim das invasões bárbaras. Nesse
contexto
de
estabilidade
a Europa assiste
um
verdadeiro
surto demográfico,
mediante
ao
crescimento populacional. Nesse panorama, podemos
destacar
dois
importantes
acontecimentos:
marginalização dos servos "excedentes" e de nobres
sem terra (vítimas do direito de primogenitura); e
diante da relativa paz do momento os feudos perdem,
em parte, a razão de sua existência, pois eles
(os feudos) foram criados a fim de garantir segurança
diante
das invasões
bárbaras no
período
de
desmembramento do Império Romano.
Em
1095,
o
papa Urbano
II clama
a cristandade para uma "guerra santa", regiões
sagradas
para
os cristãos como
o Santo
Sepulcro (em Jerusalém) estavam sob o domínio dos
"infiéis" muçulmanos. Esse fato aliado a outros
interesses, como a cobiça do Europeu de dominar
cidades estratégicas do oriente e produtos orientais
(especiarias), desencadearam um sangrento conflito
entre o ocidente e o oriente que durou 174 anos, as
chamadasCruzadas.
As
Cruzadas
promoveram
profundas mudanças, dentre elas destacamos o
impulsionamento do Renascimento comercial-urbano.
Sendo este acompanhado do fortalecimento de outras
cidades, nascimento da burguesia, fortalecimento do
poder real, mescla dos valores culturais ocidentais e
orientais, mudança na mentalidade (Renascimento
Cultural e Reforma Protestante) e tantas outras.
Está
montado
o
quadro
de
crise
do feudalismo, o processo está em curso, é o que
chamamos
de
transição.
Surge
o
nascente capitalismo, é "novo" tempo, mais uma
página da História.
HORA DE DIVERSÃO!
1. Os termos abaixo
feudalismo.
I
II
0 0 Vassalagem
1 1 Suserania
2 2 Colonato
3 3 Precarium
4 4 Gentium
estão
associados
2. (UFPE 2012 QUESTÃO 03).
Não existe dominação absoluta. Há, sempre,
espaços para dúvidas e transgressões. Na Idade
Média, por exemplo, houve protestos e formas
diferentes de pensar o mundo. Nesse período, a
Igreja Católica:
0-0) teve dificuldades de conviver politicamente com
a nobreza, pois estava afastada da distribuição
das riquezas territoriais da época.
1-1) manteve as crenças do Cristianismo romano,
dificultando a convivência do catolicismo com a
cultura das camadas mais pobres.
2-2) sofreu críticas de religiosos que queriam mais
simplicidade e coerência na prática social da
instituição, tão entusiasmada com as relações
de poder.
3-3) preocupou-se em firmar suas articulações
políticas, controlando as manifestações
culturais e interferindo na distribuição dos
feudos existentes.
4-4) consolidou tradições, disputou poder com a
nobreza e procurou censurar aqueles que
criticavam suas crenças.
ao
03. (UFPE 2011 QUESTÃO 03).
A religião muçulmana foi eixo da cultura de muitos
povos e estimulou conquistas importantes no campo
das vitórias imperialistas. Possui semelhanças com a
religião cristã, embora mantenha tradições vindas de
outros credos. A propósito, a religião muçulmana:
0-0) cultua um único Deus, além de, como os
cristãos, acreditar na existência do bem e do
mal.
1-1) ficou ausente dos feitos culturais da literatura
medieval, vinculando-se apenas às reflexões
filosóficas.
2-2) acredita nas revelações de Maomé, seu grande
profeta, que prometia o paraíso para seus
seguidores.
3-3) se rege pelo Livro do Alcorão, onde se pode
encontrar os princípios que definem suas
crenças e suas relações com o judaísmo.
4-4) desconfia das promessas de um juízo final,
embora acredite na existência do inferno e do
paraíso.
04. (UFPE 2011 QUESTÃO 04).
O Feudalismo não foi uniforme em toda a Europa,
mas, na administração de todas as suas
propriedades, contou com a participação da Igreja
Católica. Apesar dos princípios cristãos de amor e de
generosidade, os trabalhadores, reconhecidos como
servos, no feudalismo, eram:
0-0) tratados como escravos, inclusivamente no
tempo da colonização portuguesa, embora
tivessem certos direitos mantidos pela tradição
da época.
1-1) assalariados, como pequenos proprietários de
terra, conseguindo viver com certa dignidade e
benevolência por parte dos senhores
dominantes.
2-2) moradores entre os feudos com ampla garantia
de proteção no caso de guerras, embora
fossem proibidos de cultivar sua própria
agricultura.
3-3) bastante explorados pelos senhores feudais,
dispondo apenas de um tempo bastante restrito
para cuidar das suas próprias vidas.
4-4) considerados importantes para o cultivo da terra
e limpeza dos canais; pagavam impostos aos
senhores feudais.
05. (UFPE 2010 QUESTÃO 03).
Os bizantinos conseguiram construir um grande
império na Idade Média, com importantes feitos que
influenciaram, em muitos aspectos, a cultura
ocidental. A organização econômica das sociedades
bizantinas:
0-0) fazia prevalecer a utilização da propriedade
agrícola, pois o Estado era centralizador e
autoritário.
1-1) teve em Constantinopla seu centro de
atividades comerciais, graças à venda das
especiarias da época.
2-2) repetia o modelo da Europa Ocidental, com a
mão de obra escrava e controlada pela
nobreza.
3-3) prescindia de banqueiros poderosos, pois o
básico era o comércio e o latifúndio pertencente
ao Estado.
4-4) conseguia realizar transações comerciais com
as cidades italianas, promovendo atividades
agrícolas que lembravam o feudalismo.
06. (UFPE 2010 QUESTÃO 04). O domínio da Igreja
Católica foi um traço histórico do
mundo medieval europeu. Ela se articulou na cultura,
na economia, na política, com a defesa de um
teocentrismo exaltado. Sobre sua atuação na cultura,
ressalta-se:
0-0) a presença dos mosteiros, centro de formação
do pensamento católico e de preservação dos
manuscritos de valor cultural.
1-1) a rica reflexão de santo Agostinho, de grande
repercussão no mundo ocidental e na
organização do pensamento religioso na
Europa Ocidental.
2-2) a obediência da população às ordens dos
religiosos, inexistindo adversários ao
catolicismo dominante e a seus seguidores.
3-3) a construção de obras arquitetônicas, que
mostravam a criatividade dos estilos românico e
gótico da época.
4-4) a tese de Tomás de Aquino contra as obras de
Aristóteles, que defendia crenças mais místicas
e menos racionais.
(UFPE 2009).
Não há questão, mas citação ao poder da Igreja
07. (UFPE 2008 QUESTÃO 03).
O predomínio do catolicismo foi significativo no mundo
ocidental. Na Idade Média, teve um lugar de destaque
na organização social. Nesse contexto, o pensamento
católico teve apoio na releitura de filósofos como
Aristóteles, que:
0-0) firmou os princípios básicos do que seria a ética
cristã; princípios solidários, na época, à doutrina
de santo Agostinho.
1-1) contribuiu para as formulações de Tomás de
Aquino, repensando certos princípios existentes
na época.
2-2) foi aceito sem problemas, pelo clero oficial da
Igreja, como o grande pensador do mundo
ocidental.
3-3) teve penetração nas idéias da época, sem deixar
de causar polêmicas e ser criticado por alguns
grupos.
4-4) trouxe contribuições para pensar a ética e a
política; Platão também contribuiu, sobretudo, em
relação à obra de santo Agostinho.
RESPOSTA:
1-VVVVF 2- FFVVV 3- VFVVF 4-FFFVV 5- FVFFV
6- VVFVF 7-FVFFV
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