língua portuguesa v

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LÍNGUA PORTUGUESA V
AULA 07: A LINGUAGEM DA MÚSICA –
A POÉTICA DE CHICO BUARQUE
ANUAL
VOLUME 2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. A impressão visual que o emaranhado de linhas da folha da árvore causa se assemelha a um mapa, demonstrando rotas,
cruzamentos e passagens. A relação com o “mapeamento lógico” está presente justamente nessa semelhança visual ao
mapa enquanto “caminho” pela remissão visual que as linhas intercruzadas fazem, lembrando-nos de caminhos presentes
em uma representação cartográfica.
O advérbio “aqui” se refere à expressão “mapeamento logístico” que, de acordo com a empresa, seria o responsável pela
competitividade da indústria. Além disso, pode-se entender o “aqui” como fazendo menção à imagem da folha da planta
amazônica e, por extensão, à floresta como um todo.
Resposta: D
02. No texto, observamos o emprego da metonímia, figura de linguagem que consiste em usar uma palavra no lugar de outra,
mantendo uma relação de implicação mútua, nesse caso, a substituição do produto pela marca.
Observe este outro exemplo de metonímia:
“Trabalhava ao piano, não só Chopin como ainda os estudos de Czerny”. (Murilo Mendes)
Nesse caso, uma relação de causa-efeito permitiu que o poeta usasse a palavra Chopin (compositor de uma partitura
musical) para designar a própria partitura (a obra “causada” pelo autor).
A metonímia ocorre quando empregamos:
1. o efeito pela causa ou vice-versa: “Conseguiu sucesso com determinação e suor” (trabalho).
2. o nome do autor pela obra: “Ler Guimarães Rosa é um projeto desafiador” (a obra).
3. o continente (o que está fora) pelo conteúdo (o que está dentro): “Bebeu só dois copos e já saiu cambaleando” (a bebida).
4. o substantivo concreto pelo abstrato: “Tratava-se de um papo-cabeça” (intelectual).
5. o abstrato pelo concreto: “Era difícil resistir aos encantos daquela doçura” (pessoa meiga, agradável).
6. a marca pelo produto: “Comprei uma caixa de Gilette” (lâmina de barbear).
7. o instrumento pela pessoa: “Quantos quilos ela come por dia?
Quilos? Não sei, mas ela é boa de garfo” (o instrumento utilizado para comer). (Luiz Vilela)
8. o lugar pelo produto: “Queria tomar um Porto fervido com maçãs” (o vinho).
9. o sinal pela coisa significada: “O trono inglês está abalado pelas recentes revelações sobre a família real” (o governo
exercido pela monarquia).
10. o singular pelo plural: “O brasileiro tenta encontrar uma saída para suportar a crise” (um indivíduo por todos).
11. a parte pelo todo: “Enormes chaminés dominam os bairros fabris da cidade inglesa”. (fábricas)
12. a classe pelo indivíduo: “Depois desse episódio, não acredito mais no Juizado brasileiro” (os juízes).
13. a matéria pelo objeto: “O jantar foi servido à base de porcelanas e cristais” (matéria de que é feito o objeto).
Resposta: D
03. Nascido em 8 de fevereiro de 1944, Sebastião Ribeiro Salgado é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade.
Mineiro, de Aimorés, Salgado graduou-se em economia concluindo mestrado e doutorado na mesma área (fez mestrado de
Economia no Brasil, na USP, em 1967, e doutorado, na França, na Escola Nacional de Estatísticas Econômicas, em 1971).
Sebastião Salgado procura fazer as pessoas refletirem sobre a situação econômica do local retratado, seja por meio do
choque, ou seja por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome. Uma vez questionado em uma de suas
exposições, disse: “Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair”. Através de suas lentes,
Salgado explora temas clássicos da Economia como desigualdade social e globalização. Sua intenção é gerar debate ao
redor dessas questões expondo-as da forma mais clara possível em suas imagens.
Resposta: E
04. A ambiguidade está presente na fala do morador do país que vive uma ditadura. A fala “Não posso me queixar” pode significar
tanto que ele não tem queixas (“não posso me queixar, pois não tenho reclamações”) ou que ele não tem a possibilidade de
reclamar, não possui liberdade de expressão (“não posso me queixar, pois não tenho liberdade de expressão”).
Resposta: B
05. A Bossa Nova começou a nascer nas reuniões de amigos na intimidade dos apartamentos da Zona Sul do Rio de Janeiro,
reduto da classe média. Estes músicos plantaram, nestes encontros, as sementes do que viria a ser conhecido como Bossa
Nova. Este movimento apareceu em um momento único da cultura brasileira, final dos anos 50 e princípio da década de 60,
contexto de euforia e muita esperança no futuro brasileiro – simbolizado pela construção de Brasília, a nova capital do país
no Planalto Central. O novo movimento irá se caracterizar por explorar temas prosaicos (praia, sol, garotas, mar),
afastando-se das operetas românticas que caracterizaram a música brasileira nas décadas anteriores. As canções de protesto,
que irão marcar o território musical brasileiro nos anos rebeldes, não encontrarão eco na musicalidade bossa novista.
Resposta: E
Aníbal – 28/9/2013 - Rev.: RR
7224313_fix_Aula07 - A Linguagem da Música: A Poética de Chico Buarque
OSG.: 72243/13
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