VIII Colóquio Internacional Marx e Engels GT 7 – Gênero, raça e sexualidade no capitalismo contemporâneo Relações de gênero e Patriarcado: uma contribuição crítica Leonardo Nogueira Alves1 RESUMO: Este artigo visa apresentar alguns pressupostos teóricos para uma compreensão materialista-ontológica das relações de gênero. Para isso, busca identificase a relação de dominação-exploração das mulheres sobre a égide da indissociabilidade das relações capitalistas-patriarcais. Palavras Chave: Relações de Gênero; Patriarcado; Capitalismo. 1. Introdução Este trabalho objetiva discutir as relações de gênero com base em um questionamento feito por Heleieth Saffioti em sua última obra “Gênero, Patriarcado e Violência”, no qual ela nos instiga: Como restabelecer a unidade do ser humano sem recorrer a uma abordagem ontológica? Para isso, propõe-se dialeticamente, perceber que as relações de gênero determinam o conjunto das relações sociais, assim como o conjunto das relações sociais determinam as relações de gênero, simultaneamente. Desse modo, será necessário explicitar o curso de desenvolvimento histórico em que homens e mulheres, protagonistas dessa trajetória, construíram relações desigual com base na relação de gênero. Por fim, busca validar a categoria patriarcado e demonstrar a sua relação indissociável com o modo de produção capitalista. 2. Pressupostos para uma análise materialista-ontológica das relações de gênero Para não isolarmos as relações de gênero em contextos abstratos, a-históricos e, mesmo “correndo o risco”, de a priori, incorrermos a homogeneização de categorias que necessariamente carecem de análise de suas particularidades, trilharemos um caminho com fundamentação ontológico-materialista com o intuito de compreender o 1 Assistente Social, mestrando no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. desenvolvimento histórico da sociabilidade humana, que proporcionou ao longo da história o surgimento de contradições e antagonismos que se apresentam no tempo presente. Partimos da premissa que, homens e mulheres são construídos socialmente, ou seja, são produtos das relações concretas que estes estabelecem em determinada sociedade e tempo histórico. Vazquez (2011, p. 409) aponta que “só as relações sociais que fazem dos indivíduos homens reais, concretos, podem nos dar sua essência concreta”, ou seja, a essência humana reside na sua própria existência enquanto seres sociais. O trabalho é elemento fundante na compreensão dos homens e mulheres enquanto seres sociais. De acordo com Marx (1988, p. 142), “[...] é um processo entre homem e natureza, um processo em que homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza”. O trabalho é uma atividade criadora, teleologicamente orientada e por isso, atividade exclusivamente humana. Para Lukács (S/d, p. 03), o trabalho constitui “a essência de tudo que é novo no ser social”. A divisão social do trabalho foi essencial para o processo em que o homem empreende um salto ontológico à medida que se recua das barreiras naturais de sua espécie. Lukács (1981, p. 04) afirma que, Originalmente a divisão do trabalho se baseia sobre a diferenciação biológica das pessoas que formam o grupo humano. O recuo da barreira natural como consequência do ser social se faz cada vez nítida e puramente social se revela, antes de tudo, no fato de que este princípio de diferenciação, originalmente biológico, assume em si momentos de sociabilidade cada vez mais numerosos, que terminam por conquistar um papel de primeiro plano na divisão do trabalho, rebaixando a fatos secundários os momentos biológicos. Desse modo, percebemos que inicialmente, a divisão do trabalho ocorria com base nos pressupostos da diferenciação biológica. Assim, Lukács explicita a existência de uma divisão sexual do trabalho, que ao longo da história possivelmente muda o seu caráter. Partindo do pressuposto que na constituição dos seres sociais não existia uma relação de dominação da mulher pelo homem, a divisão sexual do trabalho foi um mecanismo embrionário de organização do trabalho social. Contudo, se a história nos permite apreender o ser social como parte do processo de recuo das barreiras e determinantes biológicos, esta relação passa a ter outros significados na organização social do trabalho, assumindo um caráter de dominação-exploração. Lukács utiliza dois exemplos para demonstrar o processo em que a sociabilidade toma centralidade em detrimento ao ser natural. Para Lukács (2010, p. 42) “[...] aquelas funções do seu ser que permanecem sempre naturalmente fundadas, no curso do desenvolvimento da humanidade se socializam cada vez mais. Basta pensar na nutrição e na sexualidade, nas quais esse processo aparece de forma evidente”. Ou seja, há uma preocupação em compreender como o ser orgânico e inorgânico conformam a estrutura do ser social. O Ser social se caracteriza justamente pela condição em que, simultaneamente, o seu desenvolvimento significou o recuo às barreiras naturais, contudo, a dimensão orgânica/natural destes é ineliminável. Ressaltam-se estas considerações acerca da compreensão dos homens e mulheres como seres orgânicos, inorgânicos e sociais, pois esta afirmação nos possibilita compreender as determinações que conformam o debate das relações sociais de gênero e/ou de sexo. Ainda que as relações sociais entre homens e mulheres – que conformaram na história papéis sociais impostos ao feminino e ao masculino, que predominantemente diz respeito às formas históricas, sociais e culturais destas características, o dado orgânico/biológico também contribui como fator insuprimível. Saffioti (2004, p. 133) faz o seguinte esclarecimento a partir de sua inspiração na “Ontologia do Ser Social” de Lukács, À medida que a vida orgânica ia se tornando mais complexa, ia simultaneamente, surgindo à cultura. [...] É pertinente supor-se que, desde o inicio deste processo, foram sendo construídas representações do feminino e do masculino. Constitui-se assim o gênero: a diferença sexual, antes apenas existente na esfera ontológica orgânica, passa a ganhar um significado, passa a constituir uma importante referência para a articulação das relações de poder. Saffioti (2004) compreenderá gênero enquanto uma categoria ontológica, que se insere ao mesmo tempo na história e, à medida que não está separada do sexo, também está presente na natureza. Assim, gênero seria uma categoria ineliminável das relações sociais. Por isso, a autora defende o uso do conceito de gênero associado ao de patriarcado, pois gênero utilizado isoladamente não demarca relações de poder, ou seja, as relações de dominação/exploração. Para Saffioti (2004, p. 135) existe “um vínculo orgânico entre gênero e sexo, ou seja, o vínculo orgânico entre as três esferas ontológicas uma só unidade [...] o gênero não se reduz ao sexo, da mesma forma como é impensável o sexo como fenômeno puramente biológico”. Retomando o papel do trabalho no processo de objetivação do ser social, Lukács irá apontar duas formas, sob as quais, o por teleológico se objetiva – a posição teleológica primária e a posição teleológica secundária. Nogueira (2004, p. 124) sintetiza que é a “relação de transformação direta entre o ser social e a natureza que podemos atribuir o significado de posição teleológica primária”. Ainda aponta que com o avanço e a complexificação da humanidade, a práxis social mais desenvolvida demonstra uma posição teleológica secundária como uma “[...] práxis social interativa, que tem como objetivo o convencimento dos outros seres sociais a realizar determinado ato teleológico” (2006, p. 125). Por fim, reitera a necessidade de não estabelecer uma posição “binária e dual”, entre estas duas posições. Saffioti (2004) associa a consciência dominada das mulheres à posição teleológica secundária que Lukács desenvolveu. Para a autora neste aspecto reside tanto a dominação dos homens, quanto às possibilidades que tem as mulheres para transgredirem esta relação. Saffioti (2011, p. 85) inspirada em Marx, afirma que, “reificando a mulher, reifica-se também o homem, pois quem se satisfaz com um objeto, perdeu toda a humanidade. A verdadeira libertação da mulher é encarada por Marx, portanto, como o processo geral da humanização de todo o gênero humano”. Assim, a problemática da opressão feminina é algo que perpassa toda e qualquer perspectiva que visa o pleno desenvolvimento da humanidade e de suas potencialidades. Assim, deve-se apreender que o contexto histórico-social em que estes indivíduos – autocriativos e portadores de uma individualidade – se inserem, é marcado por uma série de tensões, contradições que na perspectiva de totalidade social, contribui para moldar a realidade. 3. A indissociabilidade das relações capitalistas-patriarcais O desenvolvimento histórico da humanidade, permeado por contradições, possibilitou a emergência de um “sistema” caracterizado como “Patriarcado”, sendo responsável por moldar e determinar, até os dias atuais, não só as relações de gênero, mas todas as formas de produção e reprodução da vida social. A posição teórica que compartilhamos e defendemos parte do pressuposto que a sociedade em que vivemos é determinada pela “consubstancialidade das relações de raça, classe e sexo” (CISNE, 2013). Dessa relação consubstancial, decorrem as mazelas que se expressam na vida social em práticas como o machismo, sexismo, homofobia, transfobia, lesbofobia, racismo, xenofobia etc. Nesta direção, busca-se compreender a dinâmica do patriarcado e como este se expressa no conjunto das relações sociais capitalistas. Em uma abordagem feminista, patriarcado significa “formação social em que os homens detêm o poder, ou ainda, mais simplesmente, o poder é dos homens” (DELPHY, 2009, p. 173). De acordo com Cisne (2013) o patriarcado se configura com bases materiais e simbólicas, como um sistema de apropriação das mulheres. O conceito de patriarcado é “rapidamente adotado pelo conjunto dos movimentos feministas militantes nos anos 70 como o termo que designa o conjunto do sistema a ser combatido” (DELPHY, p. 175). Enquanto um sistema de dominação/exploração, o patriarcado pressupõe a subordinação, em todas as esferas, das mulheres em relação aos homens. Este modelo também é heterossexista, à medida que pressupõe o papel da mulher na reprodução da espécie humana, do mesmo modo que é responsável por hierarquizar expressões sexuais que não se igualam ao padrão heterossexual dominante. Saffioti (1987) caracteriza o patriarcado como o sistema de dominaçãoexploração mais antigo do mundo. O surgimento da propriedade privada pode ser considerado o ponto de partida para compreender em que medida o desenvolvimento histórico da humanidade gestou as condições necessárias para instauração da ordem patriarcal. Cisne (2013) ressalta que com a emergência da propriedade privada a subordinação feminina “ganha uma base estruturante”. A base material e estruturante de nossa sociedade é o trabalho, conforme discutimos no item anterior. O surgimento da propriedade privada e do excedente (SAFFIOTI, 2004) implica a existência de uma divisão social do trabalho. Essa repartição do trabalho é notoriamente uma divisão sexual do trabalho. Sendo a divisão sexual do trabalho uma das bases estruturais do patriarcado, percebemos de fato, o papel crucial que teve o surgimento do excedente, e com isso, do processo de apropriação pelo homem da riqueza gerada. Estes são elementos importantes para a compreensão da generalização do patriarcado enquanto um modo de organização da vida dominado pelos homens. Evidentemente que esta relação de dominação-exploração não se esgota no sexo, mas requer conjuntamente a consubstancialidade das relações de classe e raça, afinal o poder é macho, branco, rico e heterossexual (SAFFIOTI, 2004). Saffioti (1988, p. 144) afirma que “a divisão sexual do trabalho está na base da subordinação da mulher ao homem, relação de dominação que coloca o fenômeno da reprodução como subordinado da produção”. Para Cisne (2012), a divisão sexual do trabalho é responsável por conformar um modo de exploração do capital sob o trabalho, à medida que hierarquiza trabalhos femininos e masculinos, conferindo às mulheres trabalhos precários e subalternos. Dessa forma, a autora ressalta a necessidade de particularizar, no campo de análise da divisão do trabalho, a exploração do trabalho feminino. Na contemporaneidade a divisão sexual do trabalho é aliada prioritária da manutenção da mulher no espaço privado. Essa relação é legitimada pelo modo de produção capitalista vigente, que se apropria do trabalho não pago as mulheres, no âmbito do trabalho doméstico. Ou seja, não remunerar o trabalho doméstico é subtrair seu custo na reprodução da vida do trabalhador. Para Saffioti (2004, p. 105) “há, sem dúvida, uma economia doméstica, ou domesticamente organizada, que sustenta a ordem patriarcal”. Cabe salientar que a divisão sexual do trabalho não é algo estático e homogêneo, ela se transforma e se adequa as necessidades do modo de produção dominante na sociedade, neste caso, ela é inteiramente funcional ao sistema capitalista de produção da vida social em sua totalidade. Cláudia Nogueira (2004, p. 24) ressalta que “a divisão sexual do trabalho é um fenômeno histórico e social, pois se transforma e se reestrutura de acordo com a sociedade da qual faz parte em um determinado período”. Destaca-se que a divisão sexual do trabalho é parte constitutiva do patriarcado, que se expressa não só materialmente (produção da riqueza, divisão do trabalho), mas também no campo da consciência, dos valores e da subjetividade, pois conforma papeis sociais, naturaliza estereótipos etc. Saffioti (1987; 1988) chama atenção para o reconhecimento do racismo e do capitalismo e a “simbiose” que se manifesta na articulação do patriarcado-racismocapitalismo. Tendo em vista que o patriarcado e o racismo são experiências anteriores ao capitalismo, Saffioti (2004, p. 125) faz a seguinte afirmação: O importante é analisar estas contradições na condição de fundidas ou enoveladas ou enlaçadas em um nó. Não se trata da figura de um nó górdio nem apertado, mas do nó frouxo, deixando mobilidade para cada uma de suas componentes. Não que cada uma dessas contradições atue livre e isoladamente. No nó, elas passam a apresentar uma dinâmica especial, própria do nó. Ou seja, a dinâmica de cada uma condiciona-se à nova realidade, presidida por uma lógica contraditória. [...] novelo - patriarcado-racismo-capitalismo – historicamente constituída. É necessário destacar que para Saffioti (1987) esta “simbiose”, ou este “nó”, não é pacífico, nem harmônico, pelo contrário é um processo contraditório, que cria um sujeito oprimido que tem em si o potencial coletivo de subversão. Para a autora, as classes dominantes tem total interesse na manutenção das relações capitalistapatriarcais-racistas, na obtenção da riqueza, na consolidação do poder macho, branco e rico (adulto, heterossexual). Por fim, Saffioti (1987, p.67) faz o seguinte destaque “esses três sistemas de dominação-exploração fundiram-se de tal maneira, que será impossível transformar um deles, deixando intactos os demais”. Ou seja, a autora oferece insumos às lutas sociais que visam à emancipação da humanidade: sem reconhecer o caráter desse nó, é impossível derrotar este sistema de dominação-exploração, pois “a concepção da simbiose patriarcado-racismo-capitalismo muda inteiramente a estratégia de luta das classes trabalhadoras” (SAFFIOTI, 1987, p. 94). Assim, Saffioti (2004, p. 57) reafirma a necessidade e a validade do uso da categoria patriarcado expondo seis argumentos, 1- não se trata de uma relação privada, mas civil; 2- dá direitos sexuais aos homens sobre as mulheres [...]; 3- configura um tipo hierárquico de relação, que invade todos os espaços da sociedade; 4- tem uma base material; 5- corporifica-se; 6representa uma estrutura de poder baseada tanto na ideologia quanto na violência. O debate exposto ao longo deste item nos permite compreender que o patriarcado é um modo específico das relações sociais de gênero. Ou seja, ele é histórico e socialmente construído por homens e mulheres. Por isso, Saffioti (2004) recomenda o uso simultâneo das categorias gênero e patriarcado, de forma que remeter as relações de gênero sem o contributo do patriarcado pode tornar a interpretação excessivamente genérica. Validar a categoria patriarcado e reconhecer a simbiose do patriarcado-racismocapitalismo é condição necessária para a luta das mulheres, e, sobretudo, para a luta geral da classe trabalhadora. Como observou Zetkin (2010, p. 169), “[...] Como a “questão da mulher” é só uma parte da questão social, e só pode ser resolvida com ela, ou seja, através da superação do capitalismo e da emancipação do proletariado”. Assim, percebe-se a importância da abordagem ontológico-materialista, pois esta nos possibilita compreender que as relações de gênero são constituídas de uma base ontológica, precedem as relações de opressão, advindas do patriarcado e foram construídas materialmente ao longo da história, como forma específica de dominação/exploração das mulheres. Esse reconhecimento não é exclusivamente teórico, ao contrário, é uma validação política da possibilidade histórica de ruptura com a “ordem patriarcal de gênero”. 4. Considerações finais A história da humanidade mostra que homens e mulheres, enquanto seres sociais vivenciaram histórias distintas. Apesar de este fato ter sido ignorado, pelo menos até a modernidade, homens e mulheres protagonizaram a história da dominação/exploração de um sexo pelo outro. Instigado especialmente pelas contribuições de Saffioti (2004) procura-se indicar alguns pressupostos materialistas-ontológicos para compreender as relações de gênero. Ao vincular o debate das relações sociais de gênero ao desenvolvimento histórico do ser social estamos querendo demonstrar que o caráter social e histórico das relações de dominação/exploração, assim como explicitar que o grau de desenvolvimento da humanidade está umbilicalmente vinculado à busca da igualdade entre homens e mulheres. Assim, foi possível demarcar a existência do patriarcado e da necessidade desta categoria para compreender a historicidade da opressão das mulheres. Aponta-se, de acordo com Saffioti (1987; 2004) a existência das relações de um “nó ontológico” das relações de sexo, raça e classe. Noutras palavras, percebe-se que a “simbiose” patriarcado-racismo-capitalismo é indissociável e se manifesta na vida social, ou seja, na estrutura de nossa sociedade, no cotidiano, na subjetividade etc. 5. Referências CASTRO, Mary Garcia. Marxismo, Feminismos e feminismo marxista. Revista Critica Marxista, São Paulo, v. 11, p. 98-108, 2001. CISNE, Mirla. Feminismo, luta de classes e consciência militante feminista no Brasil. 409 f. Tese (Doutorado em Serviço Social) - Faculdade de Serviço Social. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. __________________. Gênero, divisão sexual do trabalho e serviço social. São Paulo: Outras Expressões, 2012. DELPHY, Cristine. Patriarcado (teorias do). In: HIRATA, Helena [et al.] (orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: Editora UNESP, 2009. LUKÁCS, Georg. Ontologia do Ser Social. 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